Este manual técnico fornece instruções sobre a operação, manutenção e armazenamento de baterias seladas de chumbo-ácido reguladas por válvula. Ele discute procedimentos de segurança, parâmetros de carga e descarga, inspeções periódicas, testes de capacidade e solução de problemas. O manual visa garantir o desempenho confiável e valor efetivo do serviço das baterias.
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MANUAL TCNICO
BATERIAS SELADAS ESTACIONRIAS
CHUMBO-CIDO REGULADAS POR VLVULA (VRLA)
NDICE
1.0 Regras gerais de segurana para operao e manuteno...................................... 1 2.0 Informao sobre utilizao ...................................................................................... 2 2.1 Perfil cclico .................................................................................................... 2 2.2 Durao da bateria com uso em flutuao ..................................................... 3 2.3 Requisitos de oscilao do carregador de bateria ......................................... 3 2.4 Altas correntes de descarga ........................................................................... 3 2.5 Resistncia da bateria..................................................................................... 4 2.6 Configuraes srie/paralelo .......................................................................... 4 2.7 Sulfatao ...................................................................................................... 5 2.8 Especificaes fsicas da bateria ................................................................... 6 2.9 Especificaes gerais da bateria..................................................................... 7 2.10 Tipos de Terminais ...................................................................................... 8 3.0 Temperatura e tenso de flutuao ........................................................................ 10 3.1 Temperatura da bateria ................................................................................ 10 3.1.1 Posio do banco da bateria ........................................................... 10 3.1.2 Capacidade de descarga de um banco de baterias ....................... 10 3.1.3 Vida til em flutuao projetada ...................................................... 11 3.2 Tenso de carga em flutuao ..................................................................... 11 4.0 Parmetros para estocagem ................................................................................... 12 4.1 Parmetros para armazenamento ................................................................ 12 4.2 Tenso da bateria em circuito aberto ........................................................... 13 4.3 Codificao da bateria e designao do modelo .......................................... 14 4.4 Bateria fora de operao e em armazenamento .................................... 14 5.0 Procedimentos para carregamento e equalizao da bateria.................................. 14 5.1 Operao de carregamento normal pleno em flutuao .............................. 15 5.2 Procedimentos para equalizao ................................................................. 15 5.3 Procedimentos especiais de carregamento ................................................. 16 6.0Procedimentos para por as baterias em uso ........................................................... 17 7.0 Procedimentos para manuteno preventiva do sistema ....................................... 19 7.1 Inspeo geral da bateria.............................................................................. 19 7.1.1 Sistema de carregamento ............................................................... 19 7.1.2 Ambiente da bateria......................................................................... 20 7.2 Inspeo mensal do sistema ........................................................................ 20 7.2.1 Tenso de flutuao do sistema ..................................................... 20 7.2.2 Temperatura ambiente do sistema ................................................. 20 7.2.3 Corrente de flutuao do sistema ................................................... 20 7.3 Inspeo semi-anual .................................................................................... 21 7.3.1 Temperatura no terminal da bateria individual ................................ 21 7.3.2 Tenses de flutuao da bateria individual ..................................... 21 7.4 Procedimentos para manuteno anual da bateria ..................................... 22 7.4.1 Inspees da bateria ...................................................................... 22 7.4.2 Manuteno da conexo ................................................................ 22 7.4.3 Manuteno do sistema geral ......................................................... 22
7.4.4 Manuteno da bandeja e prateleira ............................................... 22 7.5 Teste de capacidade bi-anual do sistema .................................................... 22 7.6 Relao de equipamentos necessrios para manuteno ........................... 22 7.7 Banco de dados ........................................................................................... 23 7.8 Instrues para testes de capacidade da bateria.......................................... 24 7.8.1 Instrues gerais ............................................................................. 24 7.8.2 Teste de descarga total - capacidade avaliada do sistema ............ 24 7.8.3 Teste de descarga total - capacidade nominal da bateria .............. 25 7.8.4 Teste de alta corrente de descarga - condio geral da bateria .... 25 8.0 Procedimentos para eliminao de problemas no sistema ................................. 26 8.1 Dados de servio de manuteno preventiva .............................................. 26 8.1.1 Leituras mensais ............................................................................. 26 8.1.2 Leituras semi-anuais ....................................................................... 27 8.1.3 Leituras anuais ................................................................................ 27 8.1.4 Leituras bi-anuais ............................................................................ 28 8.2 Solicitaes de servio no programados .................................................... 28 8.3 Procedimentos para substituio de bateria ................................................. 29 9.0 Contatando a assistncia tcnica RTA 0-XX-11-2171-3244 ............................... 30 10.0 Ilustrao ............................................................................................................. 31
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BATERIAS DE CHUMBO-CIDO REGULADAS POR VLVULA (VRLA)
Este manual foi planejado para fornecer ao usurio alguma informao sobre aplicao especfica da bateria e seu campo de utilizao. Ele foi dividido em nove sees, por assunto, para facilitar o uso. Seguindo este manual, pode-se contar com segurana, confiana, valor efetivo do servio das baterias RTA.
A garantia das baterias so estipuladas em cada contrato de venda. As informaes aqui apresentadas no devem ser consideradas como uma garantia adicional ou implcita.
1.0 REGRAS GERAIS DE SEGURANA PARA OPERAO E MANUTENO Utilizar apenas pessoal qualificado para a manuteno da bateria. Seguir todas as instrues de manuteno da RTA. Estar seguro de que todo circuito de carga/descarga est completamente desconectado do sistema de bateria, antes de colocar ou retirar quaisquer conexes. Consultar a RTA antes de fazer qualquer mudana das caractersticas originais de projeto (tenso, carga, tempo de descarga, etc...) do banco de baterias. Utilizar tcnicas adequadas de levantamento quando operar com baterias grandes. No levantar baterias pelos terminais. No deixar ferramentas ou cabos desconectados sobre as baterias. No utilizar ferramentas eltricas (Parafusadeiras de impacto, etc...) que possam desenvolver mais que o torque especificado para as conexes. No usar nenhum produto de limpeza (amnia, alvejante, etc.) para limpar baterias. No remover as vlvulas de segurana, nem adicionar nada s baterias seladas, livres de manuteno. No fumar nem utilizar fogo perto de qualquer banco de baterias. No se aproximar de nenhum banco de baterias energizado que mostre sinais de severa sobrecarga ou descarga excessiva (grande inchao, deformao da cobertura, vlvulas de segurana alteradas). Desconectar e isolar o banco de baterias de todo circuito de carga/descarga antes de se aproximar do banco. No neutralizar nenhum dispositivo instalado pela RTA ou pela fabricante do carregador das baterias, com o objetivo de proteger o banco de baterias. Esses dispositivos compreedem: Fusveis e interruptores, Disjuntores, Chaves, etc...
2 2.0 INFORMAO SOBRE A UTILIZAO DA BATERIA
Esta seo foi planejada para tratar de algumas das questes mais comuns, levantadas a respeito da aplicao e uso das baterias RTA. O assunto aqui foi agregado para cobrir um largo espectro de informaes sobre o produto. Muitos outros tpicos, como estocagem de baterias, cargas e requisitos para manuteno preventiva sero cobertos individualmente nas sees subsequentes desse manual.
2.1 PERFIL CCLICO
A capacidade de ciclos de carga/descarga de qualquer bateria determinada por muitas variveis, tais como : a) Projeto da Grade (isto : tipo da liga, espessura, configurao da malha). b) Formulaes da pasta ou material ativo (isto ; densidade, tipo de xidos, processo de mistura) c) Processo de Tratamento da Placa d) Tipos de Separador (isto , tamanho do poro, resistncia interna, tipo de material). e) Processo de Formao da Placa
Ainda que a maioria dos projetos das baterias sejam totalmente similares, sua capacidade cclica pode variar. A quantidade de ciclos que elas iro fornecer est diretamente relacionada com a profundidade da descarga. Essa profundidade de descarga funo da efetiva amper- hora removida e da capacidade nominal em amper-hora de um determinado tipo de bateria. A seguinte frmula pode ser usada para determinar a profundidade da descarga:
Profundidade de Descarga = Descarga(Ampere) x Tempo (hrs) , Capac. Nom. da Bateria (Ah) x o n de redes paralelas (n de redes paralelas, se aplicvel)
As baterias da RTA tem sido submetidas a testes de ciclos, de acordo com os seguintes parmetros:
Temperatura Nominal (68F - 77F)(20C a 25C) Tenso de carga 2.5 vpc mximo Tenso Final 1.75 vpc Percentual de recarga 120% de Ah removido
Os resultados desses testes de ciclos esto relacionados na tabela abaixo:
Nmero de Ciclos Profundidade de Descarga 150 - 200 100% 450 - 600 50% 1250 - 1500 25%
A RTA verificou que os requisitos de descarga caractersticos para aplicao em No-Breaks (5, 10, 15 min. de autonomia) poderiam consistir em 20% a 40% de profundidade do nvel de descarga.
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Naturalmente, o desempenho da vida de ciclos tambm depende de outros fatores, inclusive temperatura da bateria, regimes de recarga, tempo de durao entre ciclos, etc...
2.2 DURAO DA BATERIA COM USO EM FLUTUAO
As baterias RTA so projetadas para uma vida til de at 10 anos em utilizao em flutuao a 77F (25C) com tenso de carga de flutuao de 2,25 a 2,3 vpc com compensao de temperatura. Durante sua vida til, a capacidade da bateria sofre variaes. Outros fatores, tais como o nvel de oscilao do carregador e programas de manuteno preventiva iro tambm influenciar a efetiva durao da bateria com o uso em flutuao. Estes itens so tratados individualmente ao longo desse manual.
2.3 REQUISITOS DE OSCILAO DO CARREGADOR DE BATERIA.
Recomenda-se que o ripple AC do carregador no seja maior que 1,5% da oscilao contnua pico a pico, da tenso de flutuao de 2,25 a 2,30 vpc. Um ripple de 4% pico a pico pode tambm ser tolerado desde que ocorra de forma intermitente (isto , picos, situao transitria). Para ripples com caractersticas irregulares, um limite mximo de 0,5 volt RMS (tenso efetiva) deve ser adotado.
As oscilaes de tenso alm desses limites causam o aquecimento interno da bateria e aceleram o processo de envelhecimento da bateria, reduzindo, consequentemente, a vida da bateria. A efetiva quantidade de vida til perdida de uma bateria , devido a teores de oscilao maiores que o recomendado, est sendo continuamente estudada. Informao adicional referente a alguns desenvolvimentos posteriores nessa rea ser divulgada em bases contnuas. Recomenda-se tambm que os componentes eletrnicos no circuito filtrante, em particular os capacitores, sejam submetidos a um plano de manuteno programado regularmente. Isso vai ser til como um mtodo de monitorar a eficcia do componente desses circuitos, evitando que o envelhecimento dos componentes contribua para qualquer rudo indesejado no banco de baterias.
2.4 ALTAS CORRENTES DE DESCARGA
A tabela abaixo descreve os valores de correntes de altas taxas de descarga das baterias.
*Nota:- 1) As correntes de curto circuito abaixaro a tenso da bateria a 0 vpc. Se aps isto o curto circuito for mantido (> 1minuto) poder ocorrer uma falha mecnica em um componente estrutural interno da bateria. 2) Essas correntes podem ser tomadas como valores absolutos quando calculadas a uma tenso de carga de flutuao de 2,25vpc e a 77F (25C) de temperatura.
4 2.5 RESISTNCIA DA BATERIA
A resistncia interna (impedncia) da RTA mais baixa quando a bateria est totalmente carregada. Quando utilizada em operao a plena carga de flutuao, as baterias esto constantemente sendo mantidas a plena carga. Consequentemente, os valores de resistncia fornecidos abaixo foram tomados de uma bateria totalmente carregada a 25C.
Uma bateria em condio descarregada normal ter uma resistncia cinco (5) vezes maior que a em plena carga. Uma bateria excessivamente descarregada (bastante sulfatada) pode ter uma resistncia significativamente maior que aquela de uma bateria em condio descarregada normal. Baterias excessivamente descarregadas com resistncia muito alta podem no aceitar a recarga habitual e iro necessitar de procedimentos especiais de carregamento como descrito na seo de carregamento (5.0) deste manual.
2.6 CONFIGURAES SRIE/PARALELO
As baterias da RTA podem ser usadas em configurao srie/paralelo para obter maior capacidade do banco de baterias. Em teoria, uma quantidade ilimitada de redes paralelas podem ser usadas, mas para aplicaes prticas isso no se verifica. Alm disso, as pesquisas esto prosseguindo, de modo a podermos trazer as limitaes prticas para mais perto do terico.
At que essas pesquisas estejam completadas, as diretrizes abaixo devem ser seguidas quando se dispuser bancos de baterias em circuitos paralelos.
Modelo da bateria Mximo n de circuitos paralelos DJW 12-7.2 5 DJM 1218 5 DJM 1265 5 DJM 12100 5 DJM 12150 5 Uma das maiores preocupaes que impem tais limitaes est na operao de carga e descarga da bateria. No processo de descarga, se um circuito de um banco de baterias em paralelo tiver uma capacidade muito baixa (devido a uma clula em curto circuito, etc..), os circuitos de capacidade maior teriam a tendncia de descarregar no circuito de capacidade menor. Essa pode ser a causa de alguma futura falha prematura da bateria.
Utilizando a mesma situao descrita acima no processo de carregamento, o circuito com a clula em curto circuito ou fraca, vai receber a maior parte da corrente fornecida pelo carregador, impedindo que outros circuitos paralelos sejam carregados totalmente. A
5 probabilidade da ocorrncia de uma ou outra situao aumenta com o aumento da quantidade de circuitos.
Outro aspecto que justifica limitaes quantidade de circuitos seria a capacidade do terminal da bateria em ampres. O terminal da bateria um embuchamento de chumbo inserido e moldado diretamente na cobertura da bateria. A integridade do conjunto que compe o terminal depende do aumento de sua temperatura.
Na descarga de um banco de baterias simples, a mxima corrente verificada em cada terminal, pode ser equivalente mxima carga aplicada pelo sistema. Estas correntes e a elevao de temperatura correspondente esto, satisfatoriamente, dentro dos parmetros de segurana de temperatura para uma operao segura, para a integridade dos terminais.
Na configurao de mltiplos bancos, uma possvel falha em um ou mais bancos de baterias, pode submeter um terminal a correntes muito mais elevadas do que a desejada. Por exemplo: se a configurao srie/paralelo, utilizando trs bancos de baterias, estivesse descarregada e dois bancos falhassem (curto circuito, por exemplo), a srie remanescente seria agora requisitada para suprir toda a carga. Essa corrente adicional, embora mais curta em durao pode levar a correspondentes aumentos de temperatura, alm dos limites operacionais de segurana. Podem ocorrer danos ao terminal.
Sempre tem sido o objetivo da RTA, garantir bateria um desempenho seguro e livre de problemas. Esses assuntos tm induzido limitao do uso de ligao em paralelo, conforme demonstrado.
2.7 SULFATAO
A palavra SULFATAO pode ser usada de diversas maneiras e merece algum esclarecimento. Em geral, significa a formao ou deposio de sulfato de chumbo na superfcie e nos poros do material ativo das placas.
Sulfato de chumbo se forma como uma parte natural do processo de descarga e, nesse sentido, uma parte necessria do funcionamento da bateria. Esse sulfato tem estrutura finamente cristalina e facilmente reduzido por uma corrente de carga.
Sulfato de chumbo tambm formado como resultado de ao local ou auto descarga das placas. Isso provocado pela ao da soluo cida nos materiais das placas. O sulfato de chumbo formado como resultado dessa ao tambm facilmente reduzido pela corrente de carregamento, a no ser que a bateria esteja mal cuidada.
A terceira e talvez a mais usual utilizao da palavra SULFATAO aplica-se aos grandes cristais ou sulfato de chumbo duro que podem se formar nas placas, como resultado de uso incorreto ou negligente. A sulfatao excessiva dessa terceira espcie difcil de se reduzir e pode causar dano permanente s placas. Sulfatao, por esta definio, o resultado de um processo de envelhecimento sob temperatura prolongada e/ou alta (recristalizao) e causada pelo seguinte:
1. Deixar baterias sem recarregar por longos perodos aps a descarga. 2. Armazenamento contnuo da bateria sob temperaturas excessivas.
6 3. Prolongados perodos a baixa carga. 4. Longo perodo sem recargas peridicas (auto-descarga). 5. Permitir descargas da bateria a tenses abaixo da baixa tenso de corte recomendada.
O sulfato de chumbo nessa ltima forma difcil e s vezes impossvel de reduzir pelos mtodos convencionais de carga. Detalhes de como tais baterias podem ser recuperadas por mtodos alternativos de carga esto apontados na seo (5.0) deste manual.
2.8 ESPECFICAES FSICAS DA BATERIA
A informaes seguintes listam as especificaes dimensionais e nominais da bateria. Dados adicionais sero fornecidos mediante solicitaes feitas a RTA.
DIMENSES NOMINAIS DA BATERIA (incluindo o terminal)
2+1,00 PESO (APROX.) (KG) 2,6 6,0 22 32 +8,2 CAPAC!DADE NON!NAL (AH) EN REG!NE DE 20H A 77F (25C) 7,2 18 65 100 150 v!DA UT!L PROJETADA at 10(DEZ) ANOS A 77F (25C) NODELO DA BATER!A SELADA, RECONB!NANTE, ELETROL!TO ABSORv!DO T!PO DE GRADE L!GA DE CHUNBO-CALC!O, PLACA ENPASTADA ELETROL!TO AC!DO SULFUR!CO vALvULAS (TESTADAS Pf UL 92+) vALvULA DE SEGUR. L!BERA PRESSO PERNAN. SELADA LATO LAN!N. Cf ESTANHO-CHUNBO . T!PO DE TERN!NAL T1 T3 T7 T8A T8 TORQUE !N!C!AL - !N*LB f KG*cm f N.m 70 f 81 f 8,05 TORQUE ANUAL - !N*LB f KG*cm f N.m 65 f 75 f 7,37 L!N!TES DE TENPERATURA DE OPERAO TANTO PARA CARGA QUANTO PARA DESCARGA [-10+F(-+0C) A 1+0F(60C)| RES!ST. !NTERNA EN mOHN a 77F (25C a PLENA CARGA) 23 8 5,7 +,3 3 NAX. CORRENTE DE DESCARGA (1N!N. A 1,50 vOLT POR CELULA) 112,90 2+2,00 315 600 853,5 CORRENTE DE CURTO C!RCU!TO (ANPER) 1513 158+ 2197 3167 +696 CORRENTE !N!C!AL (AH) 2,16 6 19,5 30 +5 CCL!CO TENSO 2,+ a 2,5v TENSO DE CARREGANENTO CONSTANTE A 77F (25C) FLUTUAO TENSO 2,25 a 2,30v FATOR DE CORREO DA TENSO DE CARREGANENTO EN FUNO DA TENPERATURA O FATOR DE CORREO DA TENSO DE FLUTUAO DEv!DO A TENPERATURA DE +0.0028vPC PARA CADA F ABA!XO DE 77F (25C) E -0,0028vPC PARA CADA F AC!NA DE 77F (25C) PADRO DE AUTO-DESCARGA A 77F (25C) 3 DA CAPAC!D. NON!NAL POR NS EN C!RCU!TO ABERTO
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2.10 TIPOS DE TERMINAIS
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3.0 - TEMPERATURA E TENSO DE FLUTUAO (RECOMENDAES PARA ATINGIR A MXIMA VIDA TIL DA BATERIA)
Junto com as recomendaes sobre manuteno de bateria, os seguintes parmetros so discutidos como pertinentes vida til da bateria.
3.1 - TEMPERATURA DA BATERIA
Calor o pior inimigo de qualquer bateria. Seus efeitos devem ser levados seriamente em conta e medidas devem ser tomadas para minimizar esses efeitos. Os parmetros de aplicao para se fazer isso so mostrados abaixo.
3.1.1 - POSIO DO BANCO DE BATERIA
A posio do banco de bateria a primeira parte dos detalhes da utilizao necessrios para se arranjar e usar adequadamente qualquer bateria. Recomenda-se que a temperatura mdia do banco de baterias seja mantida entre 68F e 77F (20C a 25C). Uma variao de clula para clula de 5F (2,8C), no mximo, tambm altamente desejvel.
Quando a posio do banco atingir temperaturas fora desses parmetros, os tcnicos podem usar um dos seguintes mtodos. Projetar o sistema com controles adicionais de temperatura no ambiente (ex.: mudana de posio do banco, ventilao forada e/ou resfriamento, etc.) ou usar um coeficiente de compensao de temperatura pela variao da tenso de flutuao, de 0,0017 vpc para cada F (0,0028 vpc para cada C). Para temperaturas acima de 77F (25C), subtrair da tenso de flutuao, o produto desse coeficiente pela variao da temperatura em relao a 25C. Para temperaturas abaixo de 77F , adicionar esse produto tenso de flutuao.
3.1.2 - CAPACIDADE DE DESCARGA DE UM BANCO DE BATERIAS
A capacidade de descarga de um banco de baterias est diretamente relacionada com a temperatura da bateria. As baterias da srie DJM RTA tem especificada uma capacidade de 100% a 77F (25C). A porcentagem da capacidade disponvel a um regime de descarga especfico, pode ser tomada diretamente da curva. Para utiliz-la, deve-se primeiro selecionar o regime de descarga mais prximo do regime efetivo que a utilizao demandar, ento percorrer a curva at a temperatura operacional exigida, no eixo horizontal.
Depois, encontrar o ponto no eixo vertical que corresponda temperatura e curva do regime selecionadas. Multiplicar esse percentual de capacidade pelo regime em ampre ou watt nas curvas de descarga publicadas, para se chegar temperatura do regime de descarga adequado.
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3.1.3 - VIDA TIL EM FLUTUAO PROJETADA
A vida til em flutuao para as baterias RTA de at 10 anos a 77F, utilizando tenso de carga de flutuao com compensao de temperatura de 2,25 a 2,30 vpc. A vida til em flutuao est diretamente relacionada temperatura operacional da utilizao. Para temperaturas acima do padro de 77F (25C), o desenvolvimento da placa (corroso) acelerado e a vida da bateria encurtada.
Esse artigo entitulado Teste Acelerado de Vida das Baterias Estacionrias, descreve os mtodos de teste executados para obter os dados experimentais sobre a vida til da bateria em flutuao. Esse mtodo o mais amplamente aceito dos mtodos de testes acelerados usados atualmente, porque a causa primria da falha em bateria, o desenvolvimento da placa (corroso), tem encontrado correspondncia com o mecanismo de falha em testes de campo reais.
Uma nota final com relao ao uso das baterias de chumbo cido reguladas por vlvula da RTA que os sistemas mais imobilizados, de eletrlitos, so menos generosos que os tradicionais sistemas de baterias a soluo. Esses projetos so tais que muitas vantagens para utilizao so inerentes, mas uma ateno mais cuidadosa deve ser dada para todos os parmetros do ambiente da utilizao. Como discutido, com manuteno adequada e monitorando esses parmetros, as baterias vo desempenhar e proporcionar o nvel de servio para o qual elas foram projetadas.
3.2 TENSO DE CARGA EM FLUTUAO
A seleo e manuteno de uma tenso especfica de carga em flutuao essencial para alcanar a vida til e a capacidade padro projetada da bateria. Se a tenso de carga em flutuao for muito alta, mais corrente de carga de flutuao vai circular atravs da bateria causando acelerado crescimento da placa (corroso), reduzindo, consequentemente, a vida til da bateria. Se a tenso de carga de flutuao for muito baixa, a bateria no ser mantida a plena carga. Isso causar o acmulo de sulfato de chumbo, resultando em degradao da capacidade, seguida da reduo da vida til.
As temperaturas da bateria desempenham um importante papel na escolha da tenso de carga de flutuao usada em qualquer aplicao estacionria.
As baterias RTA so projetadas para 10 anos para operao em flutuao a plena carga, a 77F e 2,25 a 2,30 v.p.c..Quando o ambiente da aplicao tal que a temperatura da bateria varia do padro de 77F, ocorrem mudanas nas necessidades de tenso de carga de flutuao.
Essas mudanas so devidas a variaes no regime de auto-descarga da bateria, resistncia interna, corrente admitida e viscosidade do eletrlito.Portanto, recomenda- se que a tenso de carga de flutuao considere a compensao de temperatura para acomodar as variaes.
12 Se a utilizao requerer uma bateria a temperatura e variaes desconhecidas (ex.: dia/noite, inverno/vero, etc...) o projeto do carregador pode ser modificado para se compensar automaticamente, conforme essas variaes.
Essa modificao relativamente simples de se executar, j que o fator de compensao linear na natureza, alm do amplo limite de temperaturas.
4.0 PARMETROS PARA ESTOCAGEM DE BATERIAS
O que se segue um roteiro com procedimentos de cuidados a serem tomados na estocagem das baterias RTA. A obedincia a esses procedimentos vai maximizar a vida til da bateria e cumprir os requisitos da garantia.
Todas as baterias de chumbo-acido sofrero auto-descarga quando permanecerem em circuito aberto. Essa auto-descarga devida ao local causada por diferentes metais (placas positivas e negativas) usadas no interior da clula. O resultado da auto-descarga a perda da tenso da clula, em circuito aberto, consequetemente, perda da capacidade. Se for permitida a progresso da auto-descarga alm dos limites normais, a sulfatao excessiva na placa pode ocorrer, causando perda permanente da capacidade e colapso prematuro da bateria. As baterias RTA foram projetadas para minimizar esses efeitos, com a utilizao na placa dos mais puros materiais disponveis. Isso resulta na reduo do padro de auto-descarga, a aproximadamente um quinto da bateria de chumbo-cido convencional.
O nvel de auto-descarga tambm vai depender da temperatura de armazenamento da bateria. Temperaturas de armazenamento mais baixas iro reduzir o nvel de auto- descarga, temperaturas mais altas iro aumentar esse nvel. Um local fresco e seco um ambiente recomendado, no qual as baterias devem ser armazenadas. Elas devem tambm ser colocadas longe de qualquer fonte de calor, incluindo aquecedores, fornalhas, equipamentos ou incidncia direta de luz solar. A tabela abaixo representa o tempo mximo permitido de armazenagem, a diferentes temperaturas de armazenagens da bateria.
4.1 PARMETROS PARA ARMAZENAMENTO
Temperatura Ambiente Tempo de Armazenagem Caracterstico 0F a 32F (-18C a 0C) 12 meses 33F a 65F ( 1C a 18C) 9 meses 66F a 90F ( 19C a 32C) 6 meses 91F a 105F (33C a 40C) 3 meses 106F a 120F ( 4lC a 49C) 1,5 ms
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4.2 TENSO DA BATERIA EM CIRCUITO ABERTO
Uma ferramenta til para determinar a condio de carga da bateria, enquanto estiver em armazenamento, a tenso de circuito aberto (OCV - open circuit voltage). A OCV a medida relativa da concentrao do eletrlito (densidade) contida dentro da bateria. A densidade do eletrlito a medida direta da condio de carga da bateria e pode determinar o percentual da capacidade da bateria remanescente em um dado ponto.
Dessa curva, pode-se ver que uma bateria com tenso de 1,98v.p.c. (11,88 para 12 volts, 5 ,94 para 6 volts) ou menos, ter zero por cento de capacidade remanescente. A fim de prevenir qualquer possvel dano permanente placa, devido auto- descarga, recomenda-se que, quando qualquer bateria em armazenamento tiver um OCV correspondente a um nvel de capacidade de 50% (12,40 para 12 Volts, 6,20 para 6 Volts), ela seja prontamente recarregada.
Usando esses parmetros, pode-se tirar vantagem da armazenagem de maior durao possvel sem submeter a bateria a qualquer dano em potencial causado pelos efeitos excessvos da prolongada auto-descarga.
A tenso de circuito aberto (OCV) tambm pode ser til para avaliar o tempo de armazenamento disponvel antes que as baterias atinjam o mnimo OCV (12,40v para 12v, ou 6,20v para 6v), antes da recarga.
Para utilizar esse grfico, tome o OCV da bateria e coloque o ponto na curva que cruza com percentual remanescente do tempo de armazenamento. Este percentual ento multiplicado pelos parmetros de tempo de armazenamento e temperatura fornecidos anteriormente, para calcular o tempo remanescente aproximado de armazenagem antes da recarga necessria.
Deve-se notar que a OCV da bateria tem alguma limitaes em sua preciso. O percentual da capacidade remanescente est dentro de +/- 10% se a bateria esteve em carga ou descarga nas ltimas 24 horas. Aps a bateria ter permanecido em circuito aberto por um mnimo de 72 horas, a preciso aumenta para +/- 2,5%.
NOTA: A OCV da bateria tambm pode ser usada para avaliar a condio de carga aps uma descarga, usando os mesmos parmetros como descritos acima. De qualquer maneira, deve-se notar que isso no se aplica s curvas de percentual de tempo de armazenamento remanescente, se bem que todas as baterias devam ser recarregadas imediatamente aps a descarga. Todas as baterias RTA devem ser recarregadas utilizando uma tenso constante de 2,25 a 2,37vpc, a 77F (25C), por um perodo mnimo de 24 horas ou at que as correntes de flutuao se estabilizem por 3 leituras horrias consecutivas.
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4.3 CODIFICAO DA BATERIA E DESIGNAO DO MODELO
1- Modelo da bateria gravado na mesma. 2- Etiqueta com nmero de srie RTA, indicando que foi fornecida pela mesma, que mantem em seu banco de dados todas as informaes sobre esta unidade.
4.4 BATERIA FORA DE OPERAO E EM ARMAZENAMENTO
Devido auto-descarga natural das baterias RTA, muitos dos parmetros discutidos anteriormente, poderiam se aplicar, quando as baterias estiverem estocadas ou fora de utilizao. Como dito anteriormente, a OCV da bateria uma ferramenta til para se determinar quando uma recarga poderia ser necessria. Todas as baterias colocadas em armazenamento devem ser totalmente carregadas antes de serem guardadas e desligadas do banco. As baterias tambm podem precisar ser reposicionadas, se o ambiente no for adequado para armazenamento (recorrer aos parmetros de armazenagem).
Quando se interromper a utilizao de um banco de baterias que estava em uso, algumas consideraes devem ser feitas. Antes de tudo, as baterias devem estar totalmente carregadas antes que o equipamento seja desligado.
Segundo, a bateria deve ser desconectada (via desligamento, disjuntor, etc..) completamente do circuito do equipamento. Deve-se assegurar que todas as cargas possveis estejam tambm desconectadas, de modo que as baterias no estejam se descarregando, sem que se perceba, durante o perodo de interrupo. Exemplos de outras pequenas cargas que podem ser desviadas: dispositivos ou outras pequenas cargas resistivas ligadas ao circuito. Como medida adicional de segurana, um dos cabos da bateria ou as conexes inter-clulas podem ser removidas.
CUIDADO: Esteja seguro que o banco de baterias esteja desconectado do circuito, antes de remover quaisquer conectores inter-clula.
Finalmente, grave a data quando o sistema foi desligado e inclua nos registros de manuteno programada regularmente para utilizao futura. tambm recomendvel se colocar a data da recarga diretamente na bateria, como um auxlio visual adicional para indicar quando a recarga seria necessria.
5.0 - PROCEDIMENTOS PARA CARREGAMENTO E EQUALIZAO DA BATERIA
As baterias RTA tem alguns requisitos de carga muito especficos. Neste procedimento, ns tentaremos abranger muitos requisitos para carregamento, que devem ser seguidos para maximizar a vida til da bateria em operaes plenas em flutuao. Alm disso, procedimentos especiais de carregamento para uso em baterias excessivamente descarregadas, sero abordados.
15
5.1 OPERAO DE CARREGAMENTO NORMAL PLENO EM FLUTUAO
As baterias RTA so projetadas para aplicaes de carregamento normal pleno em flutuao, com o uso de uma tenso de flutuao constante. A tenso de flutuao recomendada de 2,25 a 2,30vpc a 77F (25C). Se as temperaturas operacionais estiverem sujeitas a variaes, a tenso de flutuao deve levar em conta a compensao de temperatura para evitar que a bateria seja sobrecarregada ou pouco carregada. O coeficiente de compensao de temperatura utilizado de +/- 0,0028vpc para cada F (+/- 0,0027 vpc para cada C). A aplicao e o uso desse coeficiente abordado em detalhes na seo 3.0 Temperatura e tenso de flutuaodeste manual.
Em operao de carregamento normal pleno de flutuao, a corrente de carga no precisa ser limitada. Quando uma tenso constante aplicada sobre a bateria, o fluxo de corrente limitado pela condio de carga da bateria (resistncia interna). Se a bateria est abaixo da condio de plena carga, a resistncia da bateria limitar o fluxo da corrente, proporcionalmente, at que a tenso de flutuao potencial seja atingida. Nesse ponto, a tenso de flutuao e a condio de carga da bateria combinam para promover a reduo da corrente de carga at que esta se estabilize a uma situao de plena carga. Isso se aplica apenas em utilizao onde a tenso de carregamento em flutuao regulada a um valor fixo. No se recomenda carregar as baterias RTA com a utilizao de carregamento a corrente constante, sem uma tenso limitada ou fixada. Uma bateria em um carregamento a uma tenso fixa considerada totalmente carregada quando as correntes de carregamento param de diminuir e se estabilizam aps trs leituras horrias consecutivas. A tabela abaixo indica o limite das correntes de carregamento de flutuao esperadas a plena carga.
MODELO DE BATERIA CORRENTE DE FLUTUAO NORMAL EM mA A PLENA CARGA A 2,25 - 2,30VPC DE FLUTUAO A 77F
Devido ao seu projeto, selado e livre de manuteno, as baterias RTA normalmente no necessitam cargas para equalizao. De qualquer modo, condies ambientais ou variaes no carregador podem causar desequilbrios no banco de baterias. Esses desequilbrios podem ser resolvidos por um perodo de carga para equalizao.
Uma carga para equalizao acompanhada pela elevao da tenso de carregamento por um certo espao de tempo. O fabricante do carregador deve ser
16 contatado para determinar a tenso mxima que o carregador pode desenvolver. Para as baterias RTA, a tabela seguinte deve ser utilizada para carga de equalizao.
NOTA: NO exceder a 2,37 volts por clula (vpc), visto que o dispositivo de segurana pode liberar gases para a atmosfera.
Uma carga para equalizao considerada completa quando a mais baixa tenso da bateria no se elevou por um perodo de mais de trs horas e as correntes de carga pararam de diminuir, estabilizando por mais de trs leituras horrias consecutivas. O sistema deve retornar tenso normal de carregamento de flutuao, a partir da concluso da carga para equalizao.
NOTA: Uma carga para equalizao tambm pode ser usada para preparar baterias para teste. No se recomenda utilizar uma carga para equalizao de forma regular.
5.3 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE CARREGAMENTO (Recuperando baterias profundamente descarregadas)
Embora as baterias RTA tenham sido projetadas para resistir a uma ocasional descarga excessiva, h algumas ocasies em que a bateria pode no aceitar um regime de carregamento normal. Essas ocasies incluem:
A. Baterias sendo descarregadas a uma tenso abaixo das tenses de corte recomendadas.
B. Baterias deixadas em circuito aberto por perodos alm dos parmetros de armazenamento recomendados (auto-descarga).
C. Baterias deixadas em circuito aberto sem terem sido recarregadas imediatamente, aps a descarga.
NOTA: Como prtica comum, todas as baterias devem ser imediatamente recarregadas depois da descarga. As baterias RTA devem se recuperar totalmente, em termos de capacidade e vida til, se recarregadas dentro de 72 horas depois da descarga, se for utilizada uma baixa tenso de corte no circuito. Nenhuma bateria deve, jamais, ficar abaixo de 1,0vpc em descarga.
Os exemplos acima so consequncias de vrias situaes, mas tm o mesmo efeito isolado nas baterias, as placas esto altamente sulfatadas. Esta severa sulfatao causa um aumento anormal da resistncia interna da bateria, , fazendo com que a
17 recarga, via procedimentos normais de carregamento, seja virtualmente impossvel. Recomenda-se, por essa razo, que os seguintes procedimentos sejam utilizados, em uma tentativa de recuperar as baterias profundamente descarregadas.
A severidade da auto-descarga e seus possveis efeitos podem ser medidos, medindo-se a tenso em circuito aberto da bateria. Para uma bateria com uma tenso em circuito aberto maior que 1,80vpc, a bateria deve aceitar corrente via mtodos de carregamento normal e proporcionar uma vida til normal. Se a tenso em circuito aberto for menor que 1,8vpc, mas maior que 1,0vpc, algum dano permanente pode j ter ocorrido. Tenha em mente que uma bateria em situao de descarga excessiva tem uma resistncia interna muito maior que a normal e pode necessitar de uma tenso de carregamento mais alta, para permitir que a corrente flua. Os componentes do carregador tambm devem ser protegidos das elevadas oscilaes de corrente que podero ocorrer ao se carregar uma bateria com uma Fora Eletromotriz praticamente nula.
NOTA: No se deve tentar recarregar uma bateria com uma OCV menor que 1,0vpc, visto que curtos circuitos por hidratao possam estar presentes, considerando que a bateria no seja recupervel.
O que se segue um mtodo de recargas para baterias nesta categoria. A recarga de uma bateria pode ser realizada, elevando-se a tenso de carga a 2,6 - 3,0vpc por um perodo mnimo de 30 minutos. O fluxo da corrente e a temperatura da bateria devem ser monitorados o tempo todo. A temperatura mxima de 130F (54C) no deve ser ultrapassada. Se a corrente comear a fluir (1 a 2 amp), prosseguir carregando a 2,55 - 2,60vpc, at que a corrente comece a diminuir. Aps a diminuio da corrente ser verificada, abaixar a tenso de carregamento para 2,35 - 2,37vpc e manter em carga por 48 - 72 horas.
Novamente, a temperatura da bateria deve ser monitorada continuamente. Se a temperatura aumentar at 130F (54.4C), o carregamento deve ser encerrado., Aps 72 horas, reduzir a tenso de carregamento de flutuao a 2,25 - 2,27vpc, para um mnimo de 72 horas. Retirar a carga e deixar permanecer por 24 horas em circuito aberto. Medir as tenses de cada bateria. Elas devem ter uma mdia de 2,15vpc +/- 2% em circuito aberto. Se menos de 10% das baterias no se enquadrarem nesses padres, ento, retirar as baterias desse grupo. Se mais de 10% das baterias estiverem fora desses padres, as baterias devem ser colocadas de volta em recarga, e o procedimento deve ser repetido, a partir de 2,35 - 2,37vpc, valor de flutuao. Um teste a plena carga tambm recomendado para estabelecer o efetivo nvel da capacidade retida.
NOTA: As baterias podem no se recuperar totalmente das severas condies da descarga excessiva e podem sofrer alguma perda de capacidade e de vida til.
6.0 PROCEDIMENTOS PARA POR AS BATERIAS EM USO
Os procedimentos que seguem foram planejados para auxiliar no preparo e colocao em uso das baterias RTA. Com o propsito de utilizar esse procedimento,
18 assume-se que as instrues de recebimento, armazenamento e instalao foram previamente recapituladas. O foco desse procedimento ser colocado na preparao da bateria, para alcanar a mxima capacidade inicial, que pode ser exigida para um teste de avaliao in-loco.
As baterias da RTA so geralmente despachadas da fbrica, recm-produzidas, mas pode haver alguma perda de carga em armazenamento ou em trnsito. Recomenda- se, portanto, que seja dada bateria uma carga inicial ou complementar, se um teste de avaliao in loco for exigido antes de ser posto em servio. Caractersticamente, uma bateria da RTA totalmente carregada da fbrica capaz de liberar 95% de sua capacidade declarada, a partir de seu envio, isto , principalmente, devido qumica interna das placas (ou eletrodos) dentro da bateria.
Durante a fabricao, regularmente, grandes cristais de chumbo se formam nas superfcies da placa e em torno dela. Esses cristais bloqueiam alguns dos poros das placas da bateria, e reduzem a superfcie de reas ativas disponveis durante a reao de descarga. Em uma operao normal da bateria, esses cristais se tornam mais finamente divididos, abrindo sucessivamente os poros das placas da bateria, criando mais reas ativas para reao, aumentando, consequentemente, a capacidade da bateria. A capacidade da bateria pode alcanar 100% da capacidade nominal aps um mnimo de 6 meses em atividade.
Muitas das instalaes atuais podem apresentar uma capacidade de carga superior s necessidades do sistema. Isto ocorre, geralmente, porque as baterias so fabricadas para valores pr-definidos de capacidade de carga.
Desta forma, no dimensionamento de um banco de baterias, quando os levantamentos indicarem um valor intermedirio, entre dois modelos de bateria, deve- se, naturalmente, optar por aquela de capacidade maior. Essas baterias devem ser colocadas sob tenso de carregamento de flutuao normal de 2,25 - 2,30vpc a 77F por um mnimo de 72 horas, ou at que a corrente de carregamento medida tenha se estabilizado por mais de 3 leituras horrias consecutivas.
Se a instalao for tal que as necessidades da aplicao demandarem uma capacidade de bateria a 100% de sua capacidade declarada para um teste de avaliao in loco, os seguintes passos podem se tornar necessrios se seguir:
A. Coloque a bateria sob tenso de carregamento de flutuao normal de 2,25 - 2.30 vpc a 77F por um mnimo de 24 horas. B. Descarregue a bateria a uma carga padro ou algum percentual dessa carga a uma especificada baixa tenso de corte (isto , 1,75, 1,67vpc, etc..). Registre o tempo, carga, tenso de descarga, temperaturas, etc.. C. Coloque a bateria em um dos dois regimes de recarga indicados abaixo: 1. 2,27 a 2,3vpc a 77F por um mnimo(*) de 72 horas. 2. 2,35 a 2,37vpc a 77F por 24 horas; em seguida, 2,27 a 2,3vpc a 77F por um mnimo(*) de 24 horas. (*) A confirmao da condio de plena carga da bateria pode ser feita, medindo- se a corrente de carga at que ela tenha se estabilizado aps 3 leituras horrias consecutivas.
19 D. Se a capacidade no for aceitvel, repetir os tens B e C por um mximo de 2 ciclos adicionais. A capacidade plena padro deve ser atingida aps um mximo de 3 ciclos de carga/descarga. Se a capacidade ainda no for aceitvel, contatar o Departamento Tcnico da RTA, para informaes adicionais.
7.0 PROCEDIMENTOS PARA MANUTENO PREVENTIVA DO SISTEMA
O que se segue so prticas recomendadas para inspeo e manuteno dos sistemas de bateria da RTA. Esse programa de inspeo e manuteno foi planejado para garantir a mxima vida til para as baterias da RTA e para satisfazer a todos os requisitos de manuteno do Certificado de Garantia.
INTRODUO Um programa amplo de inspeo e manuteno essencial para a utilizao segura e confivel de qualquer sistema de bateria. A RTA Baterias vrla desenvolveu o seguinte programa de inspeo para as baterias de chumbo cido reguladas por vlvulas da RTA, a fim de proporcionar o mximo em operao do sistema de baterias de confiana. O propsito do plano duplo: prevenir falha prematura da bateria devida a cargas anormais, descargas, condies de temperatura, etc.. localizar e isolar baterias deficientes antes que uma carga crtica seja aplicada ao sistema.
O programa dividido em oito sees, cada uma tratando de um procedimento individual. As sees so: 7.1 Inspeo Geral da Bateria 7.1 Inspeo Mensal do Sistema de Bateria 7.3 Inspeo Semi-Anual da Bateria 7.4 Manuteno Anual do Sistema de Bateria 7.5 Teste Bi-Anual de Capacidade 7.6 Perda de Equipamento 7.7 Manuteno de Dados 7.8 Instrues para Teste de Capacidade das Baterias
7.1 INSPEO GERALDA BATERIA
Os seguintes tens devem ser verificados sempre que um pessoal estiver na rea ou compartimento da bateria.
7.1.1 SISTEMA DE CARREGAMENTO Tenha certeza que o sistema de carregamento esteja operando adequadamente. A tenso de flutuao recomendada para o sistema deve ser aplicada perto da medida do painel do carregador. (A tenso de flutuao recomendada, 2,25 a 2,30 vpc a 77F mostrada na etiqueta da baterias). A tenso no medidor do painel deve ser comparado com a tenso aplicada, e aes corretivas devem ser tomadas, se necessrio.
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7.1.2 AMBIENTE DA BATERIA Verifique o aspecto geral da bateria e do local. Qualquer mudana na temperatura ou aparncia da bateria deve ser verificada. O sistema de baterias deve se manter limpo e seco o tempo todo.
7.2 INSPEO MENSAL DO SISTEMA
Os seguintes dados devem ser medidos e anotados a intervalos mensais.
7.2.1. TENSO DE FLUTUAO DO SISTEMA A tenso on line de todo um sistema de bateria deve ser medido em um ponto terminal da bateria (terminal ou fusvel, caixa de passagem, desconexo da bateria, etc..). O resultado deve ser anotado e comparado aos dois padres recomendados de 2,25 - 2,30vpc a 77F e a medio do painel do carregador. Se a tenso no cair dentro da faixa de tenso de flutuao recomendada, contatar o fabricante do carregador para instruo de ajuste. Se o medidor do painel do carregador no se igualar tenso do sistema de bateria, o medidor do painel deve ser checado e/ou calibrado.
7.2.2. TEMPERATURA AMBIENTE DO SISTEMA A temperatura ambiente do compartimento ou rea da bateria deve ser medida no(s) mesmo(s) ponto(s), todo ms. O(s) ponto(s) deve(m) ser locado(s) em todo o sistema de bateria, para representar a temperatura mdia ambiente do sistema.
NOTA: Se o sistema de bateria estiver distribudo em uma grande rea ou em compartimentos separados, mais pontos de medio de temperatura devem ser escolhidos.
Se a temperatura do sistema de bateria for maior que 77F (25C) ou menor que 68F (20C), ou se a temperatura variar mais que 5F (3C), um controle ambiental deve ser utilizado para controlar a temperatura.
NOTA: Por convenincia, um termmetro barato indicando mximo/mnimo pode ser instalado no(s) ponto(s) para registro de temperatura. Alm de fornecer a presente temperatura, esse tipo de termmetro poder indicar problemas no controle de temperatura.
7.2.3 CORRENTE DE FLUTUAO DO SISTEMA
A corrente de flutuao do sistema deve ser checado e registrado.
NOTA: O sistema de baterias deve estar em carga de flutuao por pelo menos sete dias, e a corrente de flutuao deve estar estvel antes dessa medio. Falsas indicaes podem ocorrer se a corrente de flutuao for medida aps a descarga ou outras pertubaes no sistema.
21 A corrente de flutuao indicada no medidor do painel do carregador deve ser dividido pelo nmero de circuitos paralelos e o resultado comparado com os dados abaixo. Se a corrente no cair dentro dos limites fornecidos, proceder de acordo com os procedimentos de inspeo semi-anual para encontrar sua causa.
MODELO DE BATERIA CORRENTE DE FLUTUAO NORMALEM mA A PLENA CARGA A 2,25 - 2,27 VPC DE FLUTUAO A 77F
Em complementao inspeo mensal do sistema de baterias, os tens seguintes devem ser medidos e anotados as intervalos de 6 meses.
NOTA: O sistema de baterias deve estar em carga de flutuao e a corrente de flutuao deve estar estvel por sete dias antes dessa inspeo.
7.3.1 TEMPERATURA NO TERMINAL DA BATERIA INDIVIDUAL A temperatura do terminal negativo de toda a quarta bateria deve ser medida usando um termmetro de contato ou sem contado (infravermelho). (Embora a temperatura do terminal no seja uma real indicao da temperatura do eletrlito da bateria, ela fornece uma boa base para comparao entre baterias). Se a variao mxima da temperatura da bateria for maior que 5F (2.8C), a causa deve ser encontrada e eliminada. (Algumas causas de variaes de temperatura so: ventilao ineficiente, radiao solar direta ou outras fontes de radiao, proximidade de dispositivos eltricos, etc. ). Falha no equilbrio das temperaturas no sistema de baterias pode diminuir dramaticamente a capacidade da bateria e sua vida til.
7.3.2 TENSES DE FLUTUAO DA BATERIA INDIVIDUAL As tenses de flutuao on-line para cada bateria devem ser medidas nos terminais das baterias. A mxima variao entre tenses de flutuao da bateria deve ser +/- 0,05vpc da mdia da tenso de flutuao do sistema. Se a tenso de flutuao da bateria estiver fora dos limites permitidos, checar primeiro a temperatura da bateria de acordo com o procedimento listado acima. Temperaturas mais altas resultaro em tenses de flutuao mais baixas, temperaturas mais baixas resultaro em tenso de flutuao mais altas. Se no existir variao de temperatura ou se a variao de tenso persistir aps a correo de temperatura, uma equalizao de carga se far necessria. Um procedimento de equalizao pode ser encontada na seo 5.2 deste manual. Se a variao persistir aps a carga de equalizao, continuar com a manuteno anual e, se necessrio, com o teste de capacidade bi-anual. Se o problema contate RTA.
22 7.4 PROCEDIMENTOS PARA MANUTENO ANUAL DA BATERIA
Em complementao s inspees mensal e semi-anual, a seguinte manuteno deve ser efetuada anualmente.
7.4.1 INSPEES DA BATERIA Uma inspeo visual detalhada de cada bateria deve ser realizada. Os tens a serem checados so: sinais de danos ao monobloco, cobertura ou terminais, manchas na caixa, terminais ou reas circundantes, dilatao excessiva, evidncia de derretimento ou dano trmico na cobertura ou no terminal selado. Complementando a inspeo bateria, o suporte, a bandeja ou a prateleira devem ser verificados, para detectar sinais de danos fsicos, corroso, etc..
7.4.2 MANUTENO DA CONEXO Todas as conexes devem ser reapertadas anualmente a um valor de 5 in.lb (5,76 kg.cm ou 0,56 N.m) menor que o valor especificado na etiqueta da bateria. O reaperto necessrio para assegurar uma boa conexo de baixa resistncia, semelhante distribuio de tenso de flutuao da bateria, etc... Conexes frouxas podem resultar em elevadas perdas de carga e elevadas temperaturas no terminal em descarga, resultando emreduo de capacidade, possveis prejuzos pessoais e danos no equipamento. As conexes devem ser reapertadas com duas chaves inglesas; uma chave aperta e a outra segura o parafuso do conector. Utilizando apenas uma chave, causar um esforo no terminal e no interior das conexes da bateria, resultando em permanente dano bateria. Leituras com ohmmetro no conector da bateria devem ser tomadas para verificar a integridade das conexes.
CUIDADO: No aperte em excesso as conexes do terminal. Presso excessiva no terminal pode deformar o chumbo, resultando em presso de mau contato, perda de conexes e possvel dano permanente aos terminais.
7.4.3 MANUTENO DO SISTEMA GERAL Toda poeira e sujeira devem ser removidas da rea da bateria. Particular ateno deve ser dada rea ao redor das vlvulas de segurana e reas do terminal da bateria. Qualquer depsito nos terminais ou conexes deve ser removido com uma escova de cerda plstica.
7.4.4 MANUTENO DA BANDEJA E PRATELEIRA Todas as bandejas e prateleiras devem ser reapertadas a 30 in.lb (34.56kg.cm ou 3,4 N.m) anualmente. Todos os elementos suportes devem ser verificados para detectar corroso, deformidade, dano fsico e, reparos adequados devem ser efetuados. Qualquer poeira ou sujeira acumulada deve ser removida do recinto das baterias.
7.5 TESTE DE CAPACIDADE BI-ANUAL DO SISTEMA
Recomenda-se que todo sistema de baterias tenha sua capacidade testada, pelo menos, a cada dois anos, ou at que as baterias atinjam 85% da capacidade. Testes anuais devem ser realizados, depois disso, at que as capacidades atinjam 80% da capacidade.Um procedimento para testar sistemas de baterias pode ser encontrado na seo 7.8 intitulada Instrues para teste de capacidade da bateria.
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7.6 RELAO DE EQUIPAMENTOS NECESSRIOS PARA MANUTENO
Voltmetro Digital - 3 digital mnimo, 0,25% de preciso, escala mnima 600 vdc. Devido s estreitas tolerncias necessrias para a manuteno da bateria (caractersticamente 20 - 40 mV em uma escala de 20V), os voltmetros analgicos no so recomendados, O voltmetro deve ser checado e calibrado a intervalos anuais.
Termmetro - tipo pilha termoeltrica de contato, preciso de 1F (0.56C). Termmetro de vidro com mercrio pode ser usado em medidas de temperatura de ar ambiente. Entretanto, um tipo de termmetro de contato com a superfcie necessrio para temperaturas individuais da bateria. Termmetros ticos com sensores infravermelhos tambm podem ser usados para essa finalidade.
Verificador de capacidade: Ver Instrues para Testes de Capacidadena seo 7.8 e Procedimentos para Eliminar Dificuldadesna seo 8.0.
Ohmmetro - para medir resistncia hmica de baixos valores.
Chave de Aperto - 0 - 120 in.lb (138.26kg.cm ou 13,82N.m) - graduao de 5 in.lb (5.76kg.cm ou 0,58N.m). A chave e todos os outros equipamentos usados na manuteno da bateria devem ser isolados para evitar curto circuito.
Outros - Chaves de boca, escovas plsticas e de arame, equipamentos de limpeza.
Equipamento de Segurana - culos de segurana ou mscaras de proteo, ferramentas isoladas, luvas.
7.7 BANCO DE DADOS
Um completo banco de dados sobre inspeo e manuteno de um sistema de baterias essencial para anlise da capacidade e expectativa de vida da bateria. Certos dados so necessrios para o cumprimento da garantia. So eles: - tenso de flutuao do sistema (mensal) - temperatura ambiente do sistema (mensal) - corrente de flutuao do sistema (mensal) - temperaturas individuais da bateria (semi-anual) - tenses de flutuao individuais das baterias (semi-anual) - manuteno do conector (anual) - teste de capacidade do sistema de bateria (bi-anual)
Complementando a informao necessria, alguns passos adicionais devem ser mantidos em ordem para fornecer um completo histrico do sistema de bateria. So eles: - Data e durao das descargas - Calibragens do medidor do carregador - Arrumao do sistema, etc.. - data e natureza de qualquer mudana de projeto no sistema.
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7.8 INSTRUES PARA TESTES DE CAPACIDADE DA BATERIA
A RTA recomenda um teste de descarga bi-anual como forma de monitorar as condies do sistema de baterias. Esse tipo de teste de capacidade da bateria pode tambm ser recomendada em outras situaes. Quando possvel, o sistema de baterias deve ser testado como parte de todo um sistema de energia de prontido. Nesse casos, seguir as recomendaes do fabricante do sistema de energia de prontido (standby). Essas instrues abrangem testes do sistema de baterias como uma unidade isolada. Essas instrues so planejadas como normas gerais e no podem explicitamente cobrir todas as configuraes potenciais do sistema. Recomenda-se que o usurio se familiarize com IEEE Standard 450 - IEEE Recommended Practice for Maintenance, Testing and Replacement of Large Lead Storage Batteries for Generating Stations and Substations. No caso de questes ou formulaes no tratadas nessas instrues, favor contatar a RTA.
7.8.1 INSTRUES GERAIS 1. Sistemas de bateria so sistemas de corrente contnua (CC). Todo o equipamento deve ser apropriado para medir as tenses necessrias em CC. Equipamentos de medio de corrente alternada (CA) no so aplicveis. 2. Todos os procedimentos de segurana recomendados devem ser seguidos. 3. Todos os testes e manuteno devem ser feitos por pessoal qualificado. 4. O sistema de bateria deve ser isolado de todos os outros sistemas. 5. Os testes de descarga somente devem ser feitos em sistemas totalmente carregados, aps a manuteno ter sido efetuada. 6. Os testes devem incluir monitoramento da tenso do sistema, tenses, temperatura e tempo individuais da bateria. Leituras iniciais devem ser registrados antes de se iniciar os testes. 7. Durante os testes, complementando o monitoramento da tenso do sistema, as baterias devem ser monitoradas individualmente quanto a tenso e temperatura. Isto feito para ajudar no posicionamento das baterias que podem necessitar de uma inspeo mais minuciosa. 8. Para a determinao de desempenho aceitvel, ns devemos considerar as condies do teste. Por exemplo: se o teste foi executado a uma temperatura diferente de 77F, devem ser feitas correes apropriadas nos dados. 9. Quando se analisar os dados, as seguintes correes devem ser usadas. - Capacidade x Temperatura - referncia IEEE Standard 450. 10. Aps os testes, deve-se estar seguro de que o sistema de bateria esteja apropriadamente recarregada e colocada em flutuao.
7.8.2 TESTE DE DESCARGA TOTAL - CAPACIDADE AVALIADA DO SISTEMA Se possvel, o sistema de bateria deve ser testado para a efetiva carga para o qual foi dimensionado. A avaliao desse sistema de baterias anotada em caderneta de inspeo ou de servio fornecido com o sistema. Em complementao s instrues gerais, os seguintes tens devem ser anotados:
25 - assegurar que a carga de teste esteja adequadamente conectada, antes de se iniciar o teste. A carga de teste deve ser aplicada no lado certo dos terminais do sistema. - o sistema deve atingir o valor dado na caderneta de inspeo aps todos os fatores de correo terem sido levados em considerao.
7.8.3 TESTE DE DESCARGA TOTAL - CAPACIDADE NOMINAL DA BATERIA Se o teste de descarga total para a capacidade do sistema avaliado no for possvel, recomenda-se um teste baseado na capacidade nominal da bateria. Este teste dar uma excelente indicao da condio da bateria, mas no um controle do sistema e no se pode contar como tal. O teste de capacidade nominal da bateria deve ser baseado em uma carga de teste disponvel e nas capacidades da bateria publicados, de fato, quando o sistema foi entregue. As capacidades individuais da bateria so anotados em cadernetas de dados fornecidos com o sistema. Em complementao s instrues gerais, os seguintes tens devem ser observados: O teste deve ser projetado para igualar a carga de teste carga do setor do sistema de baterias em teste. Assegurar que nem a corrente, nem a tenso em avaliao, da carga de teste, tenham sido ultrapassadas. O circuito de bateria em avaliao deve atingir seus nveis de avaliaes publicadas, aps todos os fatores de correo terem sido levados em conta. Quando se testar circuitos de bateria individual que so parte de um sistema maior, extremos cuidados devem ser tomados para garantir resultados significativos e a segurana do pessoal e equipamento, em particular, quando o sistema contm circuitos em paralelo. Um circuito em paralelo deve ser isolado de outro, antes do teste. Circuitos de teste que so sub-circuitos de um circuito em srie maior no necessariamente precisam ser desconectados um do outro.
O exemplo seguinte apenas para auxiliar a planejar os testes de capacidade nominal da bateria. No se pretende passar por um efetivo projeto de teste.
Teste de capacidade nominal da bateria (Exemplo) Sistema: Modelo - 2CR4-6080-360 Avaliao - 86kw por 10 min a 1,67vpc
Equipamento disponvel para teste Descarregador a corrente constante Mxima amperagem - 100A CC Mxima tenso - 120 VCC
Capacidade nominal da bateria - Liberao 77,9 amp por 30 min a 1,67vpc 1. Sistema testado em 6 circuitos de 10 baterias 2. Cada circuito testado a 77,9 amp por 30 min. 3. Tenso final do teste deve ser -100,2 VCC
7.8.4 TESTE DE ALTA CORRENTE DE DESCARGA - CONDIO GERAL Se os testes de descarga total anteriormente descritos no tiverem condies de ser realizados, um teste de carga com uma carga nominal de 100A pode ser aplicado, utilizando as tenses de corte fornecidas pela tabela abaixo. Este teste fornece a
26 indicao mais geral da condio de uma bateria. Ele mostra a condio relativa de baterias com respeito a uma outra, e fornece uma informao limitada sobre a condio geral da bateria. No pode substituir o teste de descarga total. Por condio relativa, deve-se entender que, as quedas de tenso individual da bateria devem ser comparadas a de uma outra e no serem tratadas como valores absolutos. As recomendaes dadas na tabela abaixo so um roteiro e devem ser usadas com cuidado. As tenses efetivas para 30 segundos devem ser comparadas entre baterias. Se as tenses para 30 segundos forem extemamente baixas, recomendada uma investigao adicional. As tenses de corte fornecidas na tabela anexa so para baterias isoladas. Se elas so testadas em circuitos, multiplicar essas tenses pelo nmero de baterias no circuito, para se chegar tenso de corte do circuito. Observar, entretanto, que nesse caso, ajustes devem ser feitos para tambm monitorar as quedas de tenso individual da bateria. Em complementao, os circuitos em srie devem ser isolados de quaisquer circuitos em paralelo. Observar a informao dada na seo anterior 7.8.3 Teste de descarga total - Capacidade nominal da bateria.
Modelo da bateria Carga em Amp Tenso de corte a 30segundos
8.0 PROCEDIMENTOS PARA ELIMINAO DE PROBLEMAS NO SISTEMA
A eliminao de problemas da bateria pode ser vista por diferentes perspectivas, incluindo incio brusco, servio programado regularmente, solicitao de servio no programado, etc.. Muitas das tcnicas utilizadas so comuns para todos os tipos de exigncias para eliminao de problemas das baterias. Nesse procedimento, iremos concentrar na interpretao dos dados de servio, de duas maiores reas, como segue: 8.1 Servio de manuteno preventiva regularmente programada 8.2 Solicitao de servio no programado devido a desempenho questionvel do sistema. O texto adiante vai tratar dessas reas especficas em detalhes.
8.1 DADOS DE SERVIO DE MANUTENO PREVENTIVA
Na seo precedente, ns esboamos alguns procedimentos para manuteno muito especficos. Esses procedimentos, quando executados conforme o descrito, nos d dados de servio que so registrados. Esses dados sero interpretados de acordo com o que segue:
8.1.1 LEITURAS MENSAIS Corrente de flutuao do sistema - As correntes de flutuao de baterias normalmente a plena carga esto listadas na tabela da seo 5.1 desse manual. As correntes que excederem esses valores indicam que a bateria no est totalmente
27 carregada ou pode estar havendo algum problema. As baterias no totalmente carregadas continuaro a mostrar uma corrente de flutuao decrescente e pode no se estabilizar at 168 horas aps a recarga ter sido iniciada. Se depois, a corrente se estabilizar por 3 leituras horrias consecutivas, uma interpretao posterior da condio ser feita via leituras semi-anuais. Tenso de flutuao do Sistema - A variao da tenso de flutuao recomendada de 2,25 a 2,30vpc a 77F. Nveis de tenso de flutuao mais alto ou mais baixo, causaro a perda da capacidade da bateria e/ou diminuio da vida til. Essas tenses devem ser ajustadas conforme for necessrio, de acordo com a seo 5.0 desse manual.
8.1.2 LEITURAS SEMI-ANUAIS
Temperaturas individuais da bateria - Quaisquer leituras de temperatura de bateria que variarem mais de 5F devem ser investigadas por causa dessa variao. Variaes devidas s condies do ambiente (isto , fontes de calor) devem ser anotadas e devem ser tomadas medidas para reduzir essa variao. Outras variaes de temperatura podem ocorrer devido s conexes ineficientes nos terminais (proceder manuteno das conexes e depois rechec-las) ou problemas de potncia da bateria. Se depois de rechecadas, as temperaturas ainda variarem, observar como o problema pode existir. Dispositivos, sensores de temperatura (isto , pistolas de infravermelho) podem ser usados para localizar pontos de calor no circuito e variaes extremas (mais de 20F = 11C) devem mostrar como uma unidade abaixo do padro em combinao com a tenso individual da bateria subsequente, estanca.
Tenses de flutuao individuais da bateria - Variaes de tenso de flutuao maiores que +/- 0,5vpc devem ser anotadas e depois investigadas. As variaes de temperatura podem causar alguns desvios.Se for constatado que as condies ambientais no so adequadas, deve-se utilizar os procedimentos de equalizao descritos na seo 5.2 desse manual. Se as variaes de tenso ainda persistirem, procedimentos de teste de carga subsequentes sero necessrios para determinar a causa das variaes. Tenses de flutuao extremamente altas (>2,90vpc) indicam um problema definitivo da bateria.
8.1.3 LEITURAS ANUAIS
Inspees na bateria - Inspees visuais nos desvios verificados podem indicar uma fonte de problemas. Danos trmicos (isto : derretimento dos terminais) podem indicar problemas no conector. Dilatao no monobloco em combinao com tenses e temperaturas podem tambm indicar problemas na bateria ou no funcionamento.
Manuteno do Conector - Variaes em valores micromtricos maiores que 20% do contorno da base indicam conexes abaixo de padro. Todas as conexes, cuja resistncia no estiver dentro desses limites, devem ser reapertados ou refeitos, conforme necessrio. Os valores da resistncia da base esto estabelecidos pelo tempo de instalao do sistema. Todas as leituras de resistncia devem ser tomadas a partir do dorso de uma conexo do terminal, de lado a lado das ferragens at o
28 outro lado da ala do cabo. Garantir o uso de locais comuns para todos os terminais, para leituras corretas e consistentes.
8.1.4 LEITURAS BI-ANUAIS Testes de capacidade podem ser realizados por vrias tcnicas, descritas na seo 7.8 desse manual. O desempenho questionvel da bateria pode ser investigado mais tarde por procedimentos descritos na seo 8.2, a seguir.
8.2 SOLICITAES DE SERVIO NO PROGRAMADOS
Quando se verificar um desempenho questionvel do sistema de bateria, o servio de execuo estanca, conforme esboado na seo 8.1 (Servio de manuteno regularmente programada) descrito em pginas anteriores desse procedimento. Uma combinao de temperatura, tenso de flutuao, irregularidades visuais e desempenho fraco do sistema indica que baterias individuais podem ter enfraquecido prematuramente. Muitos procedimentos para teste de capacidade tambm tm sido previamente descritos para seu uso. A validade dos resultados desses testes de capacidade so baseados na suposio de que todos os outros dados e tcnica de servio tenham sido executados. As tenses individuais da bateria quando submetidas a uma carga a fonte final de dados para deteco de falhas. Para simplificao, a recomendao de equipamentos para teste de carga dada abaixo: Carga - 200 Amp. Nominal Durao do teste - 10 segundos Modelo - testador de carga Milton (para baterias de 6 ou 12 volts) Utilizando esses parmetros, fazer o teste de carga para cada bateria e anotar os valores.
NOTA: Assegurar-se de recapitular os procedimentos gerais para teste de capacidade, na seo 7.8. Deve-se estar certo de que o sistema tenha sido desenergizado e que qualquer circuito paralelo tenha sido isolado. Anotar as tenses de circuito aberto das baterias individuais.
Aps esses valores terem sido anotados, deve-se rev-los em conjunto com outros dados de servio previamente obtidos, incluindo tenses de flutuao, temperaturas, defeitos visuais, tenses de circuito aberto e tenses de carga de 10 seg. da bateria individual. Se todas as condies seguintes forem verificadas, as baterias individuais devem ser removidas e recolocadas.
A. Tenses de flutuao baixa ou alta (+/- 0,5vpc) B. Variao da temperatura (>20F = 11C) C. Defeitos visuais (Dilatao ) D. Baixa tenso de circuito aberto (<3% da mdia) E. Baixas tenses de carga de 10 seg. (<10% da mdia)
Os procedimentos para substituio de baterias estos descritos na seo 8.3 deste manual.
29 Depois de as baterias terem sido substitudas, uma carga no sistema ir verificar que todo produto suspeito foi removido. Em situaes onde as falhas prematuras da bateria se verificarem de forma bastante difundida, deve-se contatar o departamento de Assistncia da RTA para instrues posteriores. As anlises dos produtos retornados devem ser feitas para determinar se algumas condies de uso anormais podem ter havido que possam ser a causa de posteriores problemas no futuro. A assistncia da RTA colocar disposio de todos essas descobertas.
8.3 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIO DE BATERIA
Usar sempre ferramentas isoladas quando operar em sistemas de bateria. ter sempre extremo cuidado quando for conectar terminais. ter sempre certeza que o sistema de No-Break est desligado e as baterias desenergizadas, antes de tocar em quaisquer conexes.
Ao remover baterias de um sistema, comear desconectando um cabo entre baterias que formam cada circuito de baterias. Em seguida, dessconecte todas as conexes positivas para carga, o bloco principal ou a caixa de entrada (a que for mais aplicvel). Fazer isso, desligando a conexo do terminal da bateria e imediatamente isol-la com fita isolante. Remover todas as conexes necessrias entre baterias, fixaes, baterias e suportes, onde aplicvel. Tomar cuidado ao levantar baterias; elas podem pesar 100 lb (45,9 kg ou 0,46N.m) cada. Ao instalar baterias em um sistema, preparar a superfcie de contato dos terminais para uma limpeza,. um acabamento nos metais. Utilizar uma escova de ao para limpar os terminais da bateria e uma de cerdas plsticas para limpar os terminais do cabo. Instalar baterias, utilizando desenhos de lay-out do sistema de baterias (fornecido) para arranjo apropriado da posio dos terminais da bateria. Aplicar uma fina demo de um composto anti-corrosivo aprovado, em todas as superfcies de contato dos terminais da bateria. Pr-dobrar todos os cabos antes de instalar, a fim de eliminar um esforo excessivo nos terminais da bateria, quando as ferragens estiverem contradas. Pr-dobrar o cabo de modo que o lado liso do terminal do cabo se alinhe com o largo lado plano da base do terminal. Apertar os parafusos com uma chave at os valores recomendados.
Reapertar as conexes a valores iniciais menos 5 in.lb (5.76kg.cm ou 0,58N.m)
30 Finalmente, prender as conexes positivas carga, ao bloco terminal ou caixa de ligao (a que for mais aplicvel) ao sistema, removendo a fita isolante e imediatamente fazer as conexes das baterias.
NOTA: Recorrer s instrues para instalao do sistema da RTA fornecidos no ato da compra.
9.0 CONTATANDO A ASSISTNCIA TCNICA RTA - 0-XX-11-2171-3244
1. Notificar imediatamente o Departamento de Assistncia da RTA de qualquer problema. Tenha em mos todas as informaes da bateria, modelo, valores medidos, etc.
2. O Departamento de Assistncia da RTA seguir os procedimentos conforme esboado abaixo:
A. Pode requerer uma verificao adicional de dados no local. B. Pode indicar a substituio de uma ou mltiplas baterias no local, com suspeita de ser(em) defeituosa(s) para ser(em) enviada(s) de volta, para anlise. C. Pode indicar a substituio de uma ou mltiplas baterias no local, sem retorno da bateria com suspeita de defeitos. D. Pode recomendar um perodo de monitoramento com dados adicionais, para serem agrupados e reavaliados em determinados intervalos.