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Penal II Prova 2

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1) Quais as espcies de penas previstas no Cdigo Penal e as vedadas constitucionalmente?

(1,0) 2) ANDR, sabendo que um casal de vizinhos seus saram em viagem, forneceu a ANJINHO uma chave falsa da casa deles, objetivando o furto de alguns objetos especialmente ambicionados por ANDR, colecionador de raridades que sabia l existirem. Ocorre que, no momento em que ANJINHO penetrou na residncia, deparou-se com IVO, vigia da casa, tendo ANJINHO, para conseguir concretizar a subtrao, praticado violncia contra IVO, que resultou levemente ferido. O M.P. denunciou ambos, ANDR e ANJINHO, como tendo cometido o crime de roubo (art. 157, CP), com a majorante do 2 do mesmo dispositivo em razo do concurso de agentes. A defesa de ANDR argumentou que ele teria, quando muito, cometido o crime de furto qualificado pelo emprego de chave falsa (art. 155, 4, III, CP). Voc, como juiz da causa, como decidiria, fundamentadamente, a situao de ANDR, luz da melhor doutrina e da jurisprudncia dominante, e tendo em vista a lei penal vigente? Indique o(s) dispositivo(s) pena(l)(ais) em que se baseou. (2,0) QUESTES DE MLTIPLA ESCOLHA: ASSINALE, AQUI, AS RESPOSTAS ESCOLHIDAS 3) Em relao s causas de excluso da culpabilidade, considere as assertivas abaixo. (1,0) I O desconhecimento da lei inescusvel. II O erro sobre a ilicitude do fato, se evitvel, isenta o autor de pena; se inevitvel, poder diminu-la de um tero a dois teros. III Reconhecida a excludente da obedincia hierrquica, responde pelo crime apenas o superior de quem emanou a ordem, ainda que manifestamente ilegal. IV Para que se configure a coao moral irresistvel, indispensvel se torna a presena de trs elementos: o coator, o coagido e a vtima. V irresistvel a coao quando no pode ser superada seno com uma energia extraordinria e, portanto, juridicamente inexigvel. correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I, IV e V. c) II, III e V. d) III e IV. e) III, IV e V. 4) Luquinha Visconti, homem simples da periferia de So Paulo, adquiriu carteira de habilitao acreditando na desnecessidade da realizao de exames de habilitao. Est sendo processado por falsidade ideolgica e uso de documento falso. Em sua defesa dever ser argido: (1,0) a) erro sobre o elemento constitutivo do tipo penal, que exclui o dolo. b) erro sobre o elemento constitutivo do tipo penal, porm vencvel, sendo punvel pela culpa. c) estado de necessidade exculpante. d) erro sobre a ilicitude do fato, excluindo-se a culpabilidade pela exigibilidade de conduta diversa. e) erro sobre a ilicitude do fato, excluindo-se a culpabilidade pela falta desta conscincia.

5) A doena mental, a perturbao de sade mental e o desenvolvimento mental incompleto ou retardado (1,0) a) refletem na culpabilidade, de modo a exclu-la ou a atenu-la. b) excluem a ilicitude da conduta. c) isentam sempre de pena. d) exigem a punibilidade. e) excluem a tipicidade. 6) Maria, enfermeira, por ordem do mdico Joo, ministrou veneno ao paciente, supondo tratar-se de um medicamento, ocasionando-lhe a morte. Nesse caso, (1,0) a) no h concurso de agentes, mas apenas um autor mediato, pela realizao indireta do fato tpico. b) h concurso de agentes, sendo Joo autor principal e Maria coautora. c) h concurso de agentes, sendo Joo autor principal e Maria partcipe. d) h concurso de agentes, figurando tanto Joo como Maria na condio de autores. e) h concurso de agentes, figurando Maria como autora e Joo como coautor. 7) Paulo contratou pistoleiros profissionais para matarem ascendente seu. Nesse caso, (1,0) a) os coautores e partcipes s respondero pena agravada pelo parentesco se sabiam que a vtima era ascendente de Paulo. b) todos tero a pena agravada pelo fato de ser a vtima ascendente de Paulo, porque as condies de carter pessoal comunicam-se aos coautores e partcipes. c) todos tero a pena agravada, pois o parentesco condio real e objetiva e comunica-se aos coautores e partcipes. d) apenas Paulo ter a pena agravada por ser descendente da vtima, porque as condies de carter pessoal no se comunicam aos coautores e partcipes. e) todos tero a pena agravada pelo parentesco, porque se trata de circunstncia elementar do delito e, por isso, se comunica aos coautores e partcipes. 8) Pedro, estudante da UCAM, viu quando seus amigos Gilberto e Mrio iniciavam a prtica de atos de vandalismo tpicos do crime de dano (art. 163, parg. n., inciso IV, segunda parte, CP) em relao ao automvel de seu vizinho. Em parte por considerao aos amigos, em parte por no querer se envolver no caso, Pedro se afastou do local, quando poderia, com um simples grito, ter evitado o considervel prejuzo sofrido pelo vizinho. Alm disso, deixou de comunicar o fato polcia para que o resultado tivesse sido impedido a tempo. Nesse caso, apenas no que se refere a Pedro, (1,0) a) ele no responder por crime algum, pois sua conduta omissiva no implica em participao. b) ele no responder por crime algum, pois nenhum dano causou, pessoalmente, ao veculo. c) ele dever responder pelo crime de dano, em concurso de agentes com Gilberto e Mrio. d) ele dever responder pelo crime de omisso de socorro (art. 135, caput, CP). e) ele dever responder, em razo da teoria unitria, pela omisso de socorro (art. 135, caput, CP) e pelo dano causado (art. 163, parg. n., IV, 2 parte, CP).

9) Joo ingeriu bebidas alcolicas numa festa sem a inteno de embriagar-se. Todavia, ficou completamente embriagado e, nesse estado, tornou-se violento e ficou totalmente incapaz de entender o carter criminoso do fato, situao em que agrediu e feriu vrias pessoas. Nesse caso, certo afirmar que (1,0) a) Joo no isento de pena porque a embriaguez foi dolosa. b) Joo isento de pena porque a embriaguez foi proveniente de caso fortuito. c) Joo isento de pena porque a embriaguez foi proveniente de fora maior. d) Joo no isento de pena, pois a embriaguez jamais exclui a imputabilidade penal. e) todas as concluses acima so falsas.

GABARITO SUCINTO (NO S ISSO QUE EU ESPERARIA NA RESPOSTA DISSERTATIVA!! 2) CORRETA A DEFESA: COOPERAO DOLOSAMENTE DISTINTA (art. 29, 2, CP) 3) b 4) e 5) a 6) a 7) d 8) a 9) e

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