Seguros - Susep
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de Danos Seguro de Transportes Seguro de Crdito Interno Microsseguros Seguros de automveis Informaes teis Tabela FIPE
Apresentao A SUSEP o rgo responsvel pelo controle e fiscalizao dos mercados de seguro, previdncia privada aberta, capitalizao e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministrio da Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei n 73, de 21 de novembro de 1966, que tambm instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, o IRB Brasil Resseguros S.A. - IRB Brasil Re, as sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalizao, as entidades de previdncia privada aberta e os corretores habilitados. Com a edio da Medida Provisria n 1940-17, de 06.01.2000, o CNSP teve sua composio alterada. Misso " Atuar na regulao, superviso, fiscalizao e incentivo das atividades de seguros, previdncia complementar aberta e capitalizao, de forma gil, eficiente, tica e transparente, protegendo os direitos dos consumidores e os interesses da sociedade em geral. " Composio Atual do CNSP
MINISTRO DA FAZENDA - Presidente SUPERINTENDENTE DA SUSEP - Presidente Substituto Representante do Ministrio da Justia Representante do Ministrio da Previdncia e Assistncia Social Representante do Banco Central do Brasil Representante da Comisso de Valores Mobilirios
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Atribuies do CNSP 1. Fixar diretrizes e normas da poltica de seguros privados; 2. Regular a constituio, organizao, funcionamento e fiscalizao dos que exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicao das penalidades previstas; 3. Fixar as caractersticas gerais dos contratos de seguro, previdncia privada aberta, capitalizao e resseguro; 4. Estabelecer as diretrizes gerais das operaes de resseguro; 5. Conhecer dos recursos de deciso da SUSEP e do IRB; 6. Prescrever os critrios de constituio das Sociedades Seguradoras, de Capitalizao, Entidades de Previdncia Privada Aberta e Resseguradores, com fixao dos limites legais e tcnicos das respectivas operaes; 7. Disciplinar a corretagem profisso de corretor. do mercado e a
Atribuies da SUSEP
1. Fiscalizar a constituio, organizao, funcionamento e operao das Sociedades Seguradoras, de Capitalizao, Entidades de Previdncia Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da poltica traada pelo CNSP; 2. Atuar no sentido de proteger a captao de poupana popular que se efetua atravs das operaes de seguro, previdncia privada aberta, de capitalizao e resseguro; 3. Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados; 4. Promover o aperfeioamento das instituies e dos instrumentos operacionais a eles vinculados, com vistas maior eficincia do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalizao; 5. Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdio, assegurando sua expanso e o funcionamento das entidades que neles operem; 6. Zelar pela liquidez e solvncia das sociedades que integram o mercado; 7. Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provises tcnicas; 8. Cumprir e fazer cumprir as deliberaes do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas; 9. Prover os servios de Secretaria Executiva do CNSP.
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Estrutura A SUSEP administrada por um Conselho Diretor, composto pelo Superintendente e por quatro Diretores. Tambm integram o Colegiado, sem direito a voto, o Secretrio-Geral e ProcuradorGeral. Compete ao Colegiado fixar as polticas gerais da Autarquia, com vistas ordenao das atividades do mercado, cumprir e fazer cumprir as deliberaes do CNSP e aprovar instrues, circulares e pareceres de orientao em matrias de sua competncia. A presidncia do Colegiado cabe ao Superintendente que tem, ainda, como atribuies, promover os atos de gesto da Autarquia e sua representao perante o Governo e sociedade. Clique no Organograma para visualizao da composio.
A atividade seguradora no Brasil teve incio com a abertura dos portos ao comrcio internacional, em 1808. A primeira sociedade de seguros a funcionar no pas foi a "Companhia de Seguros BOA-F", em 24 de fevereiro daquele ano, que tinha por objetivo operar no seguro martimo. Neste perodo, a atividade seguradora era regulada pelas leis portuguesas. Somente em 1850, com a promulgao do "Cdigo Comercial Brasileiro" (Lei n 556, de 25 de junho de 1850) que o seguro martimo foi pela primeira vez estudado e regulado em todos os seus aspectos. O advento do "Cdigo Comercial Brasileiro" foi de fundamental importncia para o desenvolvimento do seguro no Brasil, incentivando o aparecimento de inmeras seguradoras, que passaram a operar no s com o seguro martimo, expressamente previsto na legislao, mas, tambm, com o seguro terrestre. At mesmo a explorao do seguro de vida, proibido expressamente pelo Cdigo Comercial, foi autorizada em 1855, sob o fundamento de que o Cdigo Comercial s proibia o seguro de vida quando feito juntamente com o seguro martimo. Com a expanso do setor, as empresas de seguros estrangeiras comearam a se interessar pelo mercado brasileiro, surgindo, por volta de 1862, as primeiras sucursais de seguradoras sediadas no exterior.
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Estas sucursais transferiam para suas matrizes os recursos financeiros obtidos pelos prmios cobrados, provocando uma significativa evaso de divisas. Assim, visando proteger os interesses econmicos do Pas, foi promulgada, em 5 de setembro de 1895, a Lei n 294, dispondo exclusivamente sobre as companhias estrangeiras de seguros de vida, determinando que suas reservas tcnicas fossem constitudas e tivessem seus recursos aplicados no Brasil, para fazer frente aos riscos aqui assumidos. Algumas empresas estrangeiras mostraram-se discordantes das disposies contidas no referido diploma legal e fecharam suas sucursais. O mercado segurador brasileiro j havia alcanado desenvolvimento satisfatrio no final do sculo XIX. Concorreram para isso, em primeiro lugar, o Cdigo Comercial, estabelecendo as regras necessrias sobre seguros maritimos, aplicadas tambm para os seguros terrestres e, em segundo lugar, a instalao no Brasil de seguradoras estrangeiras, com vasta experincia em seguros terrestres. SURGIMENTO DA PREVIDNCIA PRIVADA O sculo XIX tambm foi marcado pelo surgimento da "previdncia privada" brasileira, pode-se dizer que inaugurada em 10 de janeiro de 1835, com a criao do MONGERAL - Montepio Geral de Economia dos Servidores do Estado -proposto pelo ento Ministro da Justia, Baro de Sepetiba, que, pela primeira vez, oferecia planos com caractersticas de facultatividade e mutualismo. A
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Previdncia Social s viria a ser instituda atravs da Lei n 4.682 (Lei Eli Chaves), de 24/01/1923. A CRIAO DA SUPERINTENDNCIA GERAL DE SEGUROS O Decreto n 4.270, de 10/12/1901, e seu regulamento anexo, conhecido como "Regulamento Murtinho", regulamentaram o funcionamento das companhias de seguros de vida, martimos e terrestres, nacionais e estrangeiras, j existentes ou que viessem a se organizar no territrio nacional. Alm de estender as normas de fiscalizao a todas as seguradoras que operavam no Pas, o Regulamento Murtinho criou a "Superintendncia Geral de Seguros", subordinada diretamente ao Ministrio da Fazenda. Com a criao da Superintendncia, foram concentradas, numa nica repartio especializada, todas as questes atinentes fiscalizao de seguros, antes distribudas entre diferentes rgos. Sua jurisdio alcanava todo o territrio nacional e, de sua competncia, constavam as fiscalizaes preventiva, exercida por ocasio do exame da documentao da sociedade que requeria autorizao para funcionar, e repressiva, sob a forma de inspeo direta, peridica, das sociedades. Posteriormente, em 12 de dezembro de 1906, atravs do Decreto n 5.072, a Superintendncia Geral de Seguros foi substituda por uma Inspetoria de Seguros, tambm subordinada ao Ministrio da Fazenda.
O CONTRATO DE SEGURO NO CDIGO CIVIL BRASILEIRO Foi em 1 de janeiro de 1916 que se deu o maior avano de ordem jurdica no campo do contrato de seguro, ao ser sancionada a Lei n 3.071, que promulgou o "Cdigo Civil Brasileiro", com um captulo especfico dedicado ao "contrato de seguro". Os preceitos formulados pelo Cdigo Civil e pelo Cdigo Comercial passaram a compor, em conjunto, o que se chama Direito Privado do Seguro. Esses preceitos fixaram os princpios essenciais do contrato e disciplinaram os direitos e obrigaes das partes, de modo a evitar e dirimir conflitos entre os interessados. Foram esses princpios fundamentais que garantiram o desenvolvimento da instituio do seguro. SURGIMENTO DA CAPITALIZAO PRIMEIRA EMPRESA DE
A primeira empresa de capitalizao do Brasil foi fundada em 1929, chamada de "Sul Amrica Capitalizao S.A". Entretanto, somente 3 anos mais tarde, em 10 de maro de 1932, que foi oficializada a autorizao para funcionamento das sociedades de capitalizao atravs do Decreto n 21.143, posteriormente regulamentado pelo Decreto n 22.456, de 10 de fevereiro de 1933, tambm sob o controle da Inspetoria de Seguros. O pargrafo nico do artigo 1 o do referido Decreto definia: "As nicas sociedades que podero usar o nome de "capitalizao" sero as que, autorizadas pelo Governo, tiverem por objetivo oferecer ao pblico, de acordo com planos aprovados pela Inspetoria de Seguros, a constituio de um capital minimo
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perfeitamente determinado em cada plano e pago em moeda corrente, em um prazo mximo indicado no dito plano, pessoa que subscrever ou possuir um titulo, segundo clusulas e regras aprovadas e mencionadas no mesmo titulo". CRIAO DO DNSPC Em 28 de junho de 1933, o Decreto n 22.865 transferiu a "Inspetoria de Seguros" do Ministrio da Fazenda para o Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio. No ano seguinte, atravs do Decreto n 24.782, de 14/07/1934, foi extinta a Inspetoria de Seguros e criado o Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalizao -DNSPC, tambm subordinado quele Ministrio. PRINCPIO DE NACIONALIZAO DO SEGURO Com a promulgao da Constituio de 1937 (Estado Novo), foi estabelecido o "Princpio de Nacionalizao do Seguro", j preconizado na Constituio de 1934. Em conseqncia, foi promulgado o Decreto n 5.901, de 20 de junho de 1940, criando os seguros obrigatrios para comerciantes, industriais e concessionrios de servios pblicos, pessoas fisicas ou jurdicas, contra os riscos de incndios e transportes (ferrovirio, rodovirio, areo, martimo, fluvial ou lacustre), nas condies estabelecidas no mencionado regulamento.
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CRIAO DO INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL - IRB Nesse mesmo perodo foi criado, em 1939, o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), atravs do Decreto-lei n 1.186, de 3 de abril de 1939. As sociedades seguradoras ficaram obrigadas, desde ento, a ressegurar no IRB as responsabilidades que excedessem sua capacidade de reteno prpria, que, atravs da retrocesso, passou a compartilhar o risco com as sociedades seguradoras em operao no Brasil. Com esta medida, o Governo Federal procurou evitar que grande parte das divisas fosse consumida com a remessa, para o exterior, de importncias vultosas relativas a prmios de resseguros em companhias estrangeiras. importante reconhecer o saldo positivo da atuao do IRB, propiciando a criao efetiva e a consolidao de um mercado segurador nacional, ou seja, preponderantemente ocupado por empresas nacionais, sendo que as empresas com participao estrangeira deixaram de se comportar como meras agncias de captao de seguros para suas respectivas matrizes, sendo induzidas a se organizar como empresas brasileiras, constituindo e aplicando suas reservas no Pas. O IRB adotou, desde o incio de suas operaes, duas providncias eficazes visando criar condies de competitividade para o aparecimento e o desenvolvimento de seguradoras de capital brasileiro: o estabelecimento de baixos limites de reteno e a criao do chamado excedente nico. Atravs da adoo de baixos limites de reteno e
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do mecanismo do excedente nico, empresas pouco capitalizadas e menos instrumentadas tecnicamente -como era o caso das empresas de capital nacional passaram a ter condies de concorrer com as seguradoras estrangeiras, uma vez que tinham assegurada a automaticidade da cobertura de resseguro. CRIAO DA SUSEP Em 1966, atravs do Decreto-lei n 73, de 21 de 'novembro de 1966, foram reguladas todas as operaes de seguros e resseguros e institudo o Sistema Nacional de Seguros Privados, constitudo pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP); Instituto de Resseguros do Brasil (IRB); sociedades autorizadas a operar em seguros privados; e corretores habilitados. O Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalizao - DNSPC -foi substitudo pela Superintendncia de Seguros Privados - SUSEP entidade autrquica, dotada de personalidade jurdica de Direito Pblico, com autonomia administrativa e financeira, jurisdicionada ao Ministrio da Indstria e do Comrcio at 1979, quando passou a estar vinculada ao Ministrio da Fazenda. Em 28 de fevereiro de 1967, o Decreto n 22.456/33, que regulamentava as operaes das sociedades de capitalizao, foi revogado pelo Decreto-lei n 261, passando a atividade de capitalizao a subordinar-se, tambm, a numerosos dispositivos do Decreto-lei n 73/66.
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Adicionalmente, foi institudo o Sistema Nacional de Capitalizao, constitudo pelo CNSP, SUSEP e pelas sociedades autorizadas a operar em capitalizao.
Fonte: Anurio Estatstico da SUSEP 1997
SEGURO DPEM
I - O que DPEM? II - O que cobre e o que no cobre o Seguro DPEM? III - Quanto vou receber se for vtima de acidente coberto pelo seguro? IV - possvel receber mais de uma indenizao em decorrncia de um mesmo acidente em coberturas diferentes? V - Quem tem direito de receber a indenizao? VI - Quem so os beneficirios do seguro? VII - Quem contrata este seguro? VIII - Como contratar? IX - Qual a vigncia do Seguro? X - Posso transferir meu bilhete de seguro de uma embarcao para outra? XI - Pode uma embarcao ter mais de dois bilhetes de seguro DPEM? XII - O que acontece se o proprietrio deixar de pagar o DPEM? XIII - Quais as embarcaes abrangidas pelo DPEM? XIV - Quanto custa o Seguro? XV - De quem a responsabilidade pelo pagamento da indenizao? XVI - Quais so os documentos necessrios para obter a indenizao? XVII - Existe necessidade de nomear procurador para recebimento da indenizao? XVIII - Qual o prazo para o recebimento da indenizao? XIX - Quais so as normas que regem o DPEM?
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XX - Quem procurar em caso de dvidas? XXI - Como fazer uma reclamao contra uma Seguradora junto SUSEP?
O que DPEM? O seguro DPEM foi institudo pela Lei n 8.374, de 30/12/91, que em seu artigo 1 alterou a alnea "l" do artigo 20 do Decreto-lei n 73, de 21/11/66. Tem por finalidade dar cobertura aos danos pessoais causados por embarcaes ou por sua carga s pessoas embarcadas, transportadas ou no transportadas, inclusive aos proprietrios, tripulantes e condutores das embarcaes, independentemente da embarcao estar ou no em operao. Entretanto, no caso de acidente ocorrido fora do territrio nacional, somente tero cobertura as pessoas embarcadas ou transportadas em embarcaes de bandeira brasileira. O que cobre e o que no cobre o Seguro DPEM? Os danos pessoais cobertos pelo referido seguro compreendem as indenizaes por morte, invalidez permanente e despesas de assistncia mdica e suplementares, mediante simples prova do acidente e do dano decorrente, independente da existncia de culpa. A cobertura do seguro no abrange:
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a) danos pessoais decorrentes de radiaes ionizantes ou de contaminao pela radioatividade de qualquer combustvel nuclear ou de qualquer resduo de combusto de matria nuclear; e b) multas e fianas impostas aos condutores ou proprietrios das embarcaes. Quanto vou receber se for vtima de acidente coberto pelo seguro? As indenizaes sero pagas diretamente ao beneficirio, por pessoa vitimada, em qualquer caso, com base nas importncias seguradas vigentes na data do sinistro, independentemente da data de emisso do bilhete de seguro, observados os valores fixados na tabela abaixo: Morte Invalidez Permanente Despesas de Assistncia Mdica e Suplementares R$ 13.500,00 at R$ 13.500,00 at R$ 2.700,00
O valor da indenizao por invalidez permanente ser determinado aplicando-se sobre o valor da tabela anterior o percentual estabelecido de conformidade com as normas para o seguro de acidentes pessoais. O pagamento da indenizao poder ser feito em cheque nominal ao beneficirio, ainda que haja representao, ou, tambm, poder ser realizado atravs de depsito ou transferncia eletrnica de
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dados (TED) para a conta corrente do beneficirio, observada a legislao do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
possvel receber mais de uma indenizao em decorrncia de um mesmo acidente em coberturas diferentes? As indenizaes por morte e invalidez permanente no so cumulativas; se, depois de paga uma indenizao por invalidez permanente, verifica-se a morte em conseqncia do mesmo acidente, a sociedade seguradora pagar a indenizao por morte, deduzida a indenizao j paga por invalidez permanente. No caso de ter sido efetuado reembolso das despesas de assistncia mdica e suplementares, este valor no poder ser descontado da indenizao por morte ou invalidez permanente. Quem tem direito de receber a indenizao? Todas as pessoas embarcadas, transportadas ou no, inclusive proprietrios, tripulantes e condutores de embarcaes, que foram vtimas de acidentes envolvendo embarcaes ou as cargas por elas transportadas, em operao ou no. Quem so os beneficirios do seguro?
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A indenizao no caso de morte ser paga, na constncia do casamento ao cnjuge sobrevivente ou pessoa a este equiparada. Na falta do beneficirio descrito anteriormente, os beneficirios sero os herdeiros legais. Nos casos de invalidez permanente e despesas de assistncia mdica e suplementares, a indenizao ser paga prpria vtima. Quem contrata este seguro? Esto obrigados a contratar este seguro todos os proprietrios, ou armadores em geral, de embarcaes nacionais ou estrangeiras sujeitas inscrio nas Capitanias dos Portos ou Reparties a estas subordinadas. A contratao do Seguro Obrigatrio DPEM obrigatria para todas as embarcaes, qualquer que seja a sua propulso e seu uso, tais como: esporte ou recreio, embarcaes de passageiros, de carga, de pesca e qualquer outra atividade. O no pagamento do seguro caracteriza que a embarcao no est devidamente licenciada. Como contratar? O prmio do Seguro Obrigatrio DPEM dever ser recolhido obrigatoriamente atravs de bilhete de seguro, emitido por embarcao, bastando o proprietrio da embarcao entrar em contato com um corretor de seguros habilitado ou uma seguradora.
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O pagamento do prmio de seguro relativo s embarcaes que forem submetidas ao processo de inscrio dever anteceder expedio do Ttulo de Inscrio ou Documento Provisrio de Propriedade.
Qual a vigncia do Seguro? O bilhete de seguro ter vigncia de um ano, a contar: a) Em caso de bilhete novo, das 24 (vinte e quatro) horas do dia do pagamento do prmio na rede bancria, carto de crdito ou outra forma admitida em lei; e b) Em caso de renovao, das 24 (vinte e quatro) horas do dia do vencimento do bilhete anterior, desde que o prmio do bilhete da renovao tenha sido pago at aquela data. Posso transferir meu bilhete de seguro de uma embarcao para outra? vedado o endosso transferindo o bilhete de seguro de uma embarcao para outra. Em caso de transferncia de proprietrio da embarcao, o bilhete de seguro se transfere automaticamente para o novo proprietrio, independentemente de endosso. Pode uma embarcao ter mais de um bilhete de seguro DPEM? vedada a emisso de mais de um bilhete de seguro para a mesma embarcao. Na hiptese de
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ocorrer duplicidade de seguro, prevalecer sempre o seguro mais antigo e o prmio do bilhete a ser inutilizado ser integralmente restitudo.
O que acontece se o proprietrio deixar de pagar o DPEM? Todos os proprietrios ou armadores em geral, de embarcaes nacionais ou estrangeiras que deixarem de contratar o seguro ficaro sujeitos multa de valor igual ao dobro do prmio anual, por ano ou frao de ano. Para efeito de aplicao da multa considerar-se- o valor do prmio na data de seu pagamento. Alm disso, no se proceder a inscrio, nem se expedir proviso de registro, termo de vistoria ou certificado de regularizao de embarcao, sem a comprovao da existncia do seguro, em vigor. As multas sero aplicadas pela Capitania dos Portos ou por Reparties a elas subordinadas, na forma estabelecida pela Diretoria de Portos e Costas do Ministrio da Marinha. Para fim de controle e de acordo com os artigos 2 e 14 da Lei n 8.374, de 31/12/91, sempre que solicitado pela autoridade competente, o responsvel pela embarcao dever exibir, alm do Termo de Vistoria ou do Certificado de Regularizao de Embarcao, o bilhete de seguro devidamente quitado.
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Quais as embarcaes abrangidas pelo DPEM? Consideram-se embarcaes os veculos destinados ao trfego martimo, fluvial ou lacustre, dotados ou no de propulso prpria. A obrigatoriedade do seguro DPEM se aplica exclusivamente s embarcaes sujeitas inscrio nas Capitanias dos Portos ou Reparties a estas subordinadas. Para efeito do seguro, as embarcaes so divididas em 3 classes tarifrias: Classificao das Embarcaes rea de Uso / Tipo Navegao Atividade ou Servio Ramo MAR (LON, CAR / PES / PAS / CAB e APM) PAC / REB / OUT PES / OUT INT PAS / PAC / CAR / REB Comercial PAS / PAC / PES / OUT APP REB CAR Esporte e/ou MAR/INT ESP Recreio Embarcaes Midas (exceto MAR / INT / PAS / PAC / CAR / Jet-Ski / Moto APP ESP / PES / OUT Aqutica) Jet Ski / Moto INT ESP Aqutica
Classe Tarifria 3 2 3 1 2 3 1
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Descrio da codificao da rea de navegao e da atividade ou servio utilizado na tabela de Classificao das Embarcaes: rea de Navegao LON Longo curso CAB Cabotagem MAR Mar aberto INT Interior APM Apoio Martimo APP Apoio Porturio
Atividade ou Servio PAS Passageiro PAC Passageiro e Carga CAR Carga Rebocador / REB Empurrador Outra Atividade ou OUT Servio ESP Esporte e/ou Recreio PES Pesca Quanto custa o Seguro? Valores dos prmios tarifrios (sem a incidncia de IOF*), por classe, no seguro DPEM: Classe Tarifria 1
2 3 (*) IOF:
33,61 93,23
- O Imposto sobre Operaes Financeiras (IOF) incide sobre os prmios tarifrios, na forma da legislao especfica. Exemplo: Prmio bruto = Prmio tarifrio x (1 + alquota do IOF), o prmio bruto o efetivamente cobrado ao segurado. - A alquota do IOF no seguro DPEM, atualmente, de 0,38%, de acordo com o disposto no Decreto 6.306/07, redao dada pelo Decreto 6.339/08, de 03/01/2008. De quem a responsabilidade pelo pagamento da indenizao? Em geral, na eventualidade de beneficirios devem dirigir-se contratada. sinistro os seguradora
Na ocorrncia de acidente do qual participem duas ou mais embarcaes, a indenizao ser paga pelo segurador da embarcao em que a pessoa vitimada era transportada. Quando, entretanto, as vtimas no estiverem sendo transportadas, ou no sendo possvel identificar em qual embarcao a pessoa vitimada era transportada, as indenizaes a elas correspondentes sero pagas, em partes iguais, pelos seguradores das embarcaes envolvidas. Na hiptese de haver embarcaes no identificadas e identificadas, a indenizao ser paga pelos seguradores destas ltimas.
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Para o caso de morte ou invalidez permanente causadas exclusivamente por embarcaes noidentificadas, a indenizao, de 100% do valor previsto nas normas vigentes, ser paga pelo IRB Brasil Resseguros (IRB) e rateada atravs de consrcio especfico, entre as sociedades seguradoras que operam o DPEM. Assim, a vtima ou seus herdeiros podero solicitar o pagamento da indenizao, dirigindo-se qualquer seguradora que opere o seguro em referncia. Comprovado o pagamento, a Seguradora que houver pago a indenizao poder, mediante ao prpria, haver do responsvel pelo acidente a importncia efetivamente indenizada, salvo se, na data da ocorrncia do evento a embarcao causadora do dano estiver com o bilhete de Seguro DPEM em vigor. Se constatada alguma irregularidade na utilizao da embarcao, a seguradora poder, se comprovar o pagamento da indenizao, haver do segurado a importncia excedente indenizada. Quais so os documentos necessrios para obter a indenizao? So os seguintes documentos necessrios para o recebimento da indenizao: - No Caso de Morte: documento de ocorrncia, expedido pela autoridade competente (Capitania dos Portos, suas Delegacias e Agncias); certido de bito, ou sentena judicial que
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produza os mesmos efeitos; documento comprobatrio da qualidade de beneficirio; laudo cadavrico comprovando a causa da morte, no caso de morte causada por embarcao no identificada. - No Caso de Invalidez Permanente: documento de ocorrncia, expedido pela autoridade competente (Capitania dos Portos, suas Delegacias e Agncia); prova de atendimento por hospital, ambulatrio ou mdico-assistente; e relatrio do mdico-assistente, atestando o grau de invalidez do rgo ou membro atingido. - No caso de reembolso de "despesas mdicohospitalares" s vtimas: documento de ocorrncia, expedido pela autoridade competente (Capitania dos Portos, suas Delegacias e Agncias); prova de atendimento da vtima por hospital, ambulatrio ou mdico-assistente; comprovante das despesas efetuadas. Observao Importante: Caso seja detectada falha, de ordem formal, em um dos documentos mencionados acima, ou a existncia de indcios de fraude, dever a sociedade seguradora, no prazo mximo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da documentao, notificar o interessado, com AR (aviso de recebimento), solicitando os documentos ou esclarecimentos necessrios elucidao dos fatos.
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A sociedade seguradora fica isenta do pagamento de qualquer indenizao se constatado que houve fraude ou tentativa de fraude, simulao do acontecimento ou agravamento das suas conseqncias para obter ou aumentar a indenizao. Existe necessidade de nomear procurador para recebimento da indenizao? No h necessidade de nomear procurador para recebimento de indenizao de seguro DPEM, que poder ser requerida pela prpria vtima do acidente ou por seus beneficirios. Caso seja nomeado procurador, faz-se necessrio apresentar a procurao. Qual o prazo indenizao? para o recebimento da
As indenizaes por morte, invalidez permanente e despesas de assistncia mdica e suplementares sero pagas no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da entrega dos documentos completos sociedade seguradora. Havendo pendncias ou falhas de ordem formal nos documentos, o prazo de 15 dias ser suspenso, reiniciando sua contagem a partir do dia til subseqente quele em que as mesmas forem completamente solucionadas. Quais so as normas que regem o DPEM?
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Lei N. 8.374, de 30 de dezembro de 1991, dispe sobre Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais causados por embarcaes, ou por sua carga DPEM. Resoluo CNSP N 128, de 5 de maio de 2005, dispe sobre as Normas Disciplinadoras e os Elementos Mnimos que, obrigatoriamente, devem constar do bilhete do Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Embarcaes ou por sua Carga Seguro DPEM. Resoluo CNSP N. 152, de 29 de novembro de 2006, altera os valores de indenizao para as coberturas do Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Embarcaes ou por sua Carga Seguro DPEM. Circular SUSEP N. 304, de 19 de outubro de 2005, dispe sobre as condies tarifrias do seguro obrigatrio de danos pessoais causados por embarcaes ou por sua carga seguro DPEM. Circular SUSEP N. 332, de 4 de dezembro de 2006, altera os valores de prmio tarifrio, por classe, do Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Embarcaes ou por sua Carga Seguro DPEM. As Leis e o Decreto podem ser encontrados no stio www.presidencia.gov.br e os demais normativos neste stio. Quem procurar em caso de dvidas? Atravs do DISQUE SUSEP - 0800 021 8484 Pela internet, no site www.susep.gov.br link
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contra
uma da
Quando o cliente no se sente satisfeito, ento, deve dirigir-se SUSEP com os documentos comprobatrios para a formalizao do Procedimento de Atendimento ao Consumidor PAC. Para instruir corretamente um processo de reclamao junto SUSEP, agilizando inclusive sua concluso, o interessado dever encaminhar os documentos discriminados abaixo: a) requerimento SUSEP, devidamente datado e assinado pelo interessado, incluindo a narrao dos fatos e com indicao da divergncia ou dvida; b) interessado pessoa fsica qualificao, cpia do documento de identidade, CPF e informaes para contato; c) interessado pessoa jurdica qualificao, estatuto ou contrato social e informaes para contato;
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d) representante legal de pessoa fsica ou jurdica qualificao, procurao ou instrumento que comprove seus poderes de representao, documento de identidade, CPF e informaes para contato; e) resposta final da ouvidoria ou do setor de atendimento da empresa reclamada ou comprovante de que o pleito apresentado SUSEP foi encaminhado empresa, aps transcorrido o prazo estabelecido em norma. f) documentos especficos do ramo, conforme indicado a seguir: Bilhete de seguro DPEM; Aviso de sinistro; Documento de registro da ocorrncia; Recibo de pagamento da indenizao, em caso de divergncia de valores pagos; Comprovante de entrega dos documentos exigidos, pela seguradora, para regulao do sinistro (recomendvel). Em caso de morte: a. documento de ocorrncia, expedido pela autoridade competente (Capitania dos Portos, suas Delegacias e Agncias); b. certido de bito, ou sentena judicial que produza os mesmos efeitos; c. comprovante da qualidade de beneficirio; e
d. laudo cadavrico comprovando a causa da morte, no caso de morte causada por embarcao no identificada.
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Em caso de Invalidez Permanente: a. documento de ocorrncia, expedido pela autoridade competente (Capitania dos Portos, suas Delegacias e Agncias); b. prova de atendimento por ambulatrio ou mdico-assistente; e hospital,
c. relatrio do mdico assistente, atestando o grau de invalidez do rgo ou membro atingido. Em caso de reembolso de despesas de assistncia mdicas e suplementares: a. Documento de ocorrncia, expedido pela autoridade competente (Capitania dos Portos, suas Delegacias e Agncias); b. Prova de atendimento da vtima por hospital, ambulatrio ou mdico-assistente; e c. Comprovante das despesas efetuadas.
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V, APP e o DPVAT? XXIII - Existe a possibilidade de isentar do pagamento do seguro obrigatrio os proprietrios de veculos que possuam aplices de seguros com empresas privadas? XXIV - Quem procurar em caso de dvidas? XXV - Quais so as normas que regem o DPVAT? XXVI - Como fazer uma reclamao contra uma Seguradora junto SUSEP?
I - O que DPVAT? o Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Veculos Automotores de Vias Terrestres, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou No (Seguro DPVAT), criado pela Lei n 6.194/74, alterada pela Lei 8.441/92, 11.482/07 e 11.945/09, com a finalidade de amparar as vtimas de acidentes de trnsito em todo o territrio nacional, no importando de quem seja a culpa dos acidentes. II - O que cobre e o que no cobre o Seguro DPVAT? A seguradora efetuar o pagamento das indenizaes a seguir especificadas, por pessoa vitimada: 1. Morte: Caso a vtima venha a falecer em virtude do acidente de trnsito, seus beneficirios tero direito ao recebimento de uma indenizao correspondente importncia segurada vigente na poca da ocorrncia do sinistro. 2. Invalidez acidente de Permanente: Caso a vtima de trnsito venha a se invalidar
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permanentemente em virtude do acidente, ou seja, desde que esteja terminado o tratamento e seja definitivo o carter da invalidez, a quantia que se apurar, tomando-se por base o percentual da incapacidade de que for portadora a vtima, de acordo com a tabela de Danos Corporais Totais, constante do anexo Lei n. 6.194/74, com a alterao dada pela Lei n 11.945/09, tendo como indenizao mxima a importncia segurada vigente na poca da ocorrncia do sinistro. 3. Despesas de Assistncia Mdica e Suplementares (DAMS): Caso a vtima de acidente de trnsito venha a efetuar, para seu tratamento, sob orientao mdica, despesas com assistncia mdica e suplementares, a prpria vtima ter direito ao recebimento de uma indenizao, a ttulo de reembolso, correspondente ao valor das respectivas despesas, at o limite definido em tabela de ampla aceitao no mercado, tendo como teto mximo o valor vigente na poca da ocorrncia do sinistro. Os valores correspondentes s indenizaes, na hiptese de no cumprimento do prazo para o pagamento da respectiva obrigao pecuniria, sujeitam-se correo monetria segundo ndice oficial regularmente estabelecido e juros moratrios com base em critrios fixados na regulamentao especfica de seguro privado. No esto cobertos pelo DPVAT: 1. Danos materiais (roubo, coliso ou incndio de veculos);
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3. Multas e fianas impostas ao condutor ou proprietrio do veculo e quaisquer despesas decorrentes de aes ou processos criminais; e 4. Danos pessoais resultantes de radiaes ionizantes ou contaminaes por radioatividade de qualquer tipo de combustvel nuclear, ou de qualquer resduo de combusto de matria nuclear. III - Quais so os atuais valores indenizao do DPVAT no caso envolvimento em acidente de trnsito? de de
Os valores de indenizao por cobertura so os constantes da tabela abaixo, valores estes fixados na Lei 6.194/74, por meio da Lei 11.482, de 31/05/2007: Morte Invalidez Permanente (1) Reembolso de Despesas Hospitalares (DAMS) (2) R$ 13.500,00 at R$ 13.500,00 Mdicas e at R$ 2.700,00
(1) A quantia que se apurar, tomar por base o percentual da incapacidade de que for portadora a vtima, de acordo com os critrios estabelecidos no 1, e seus incisos, do art. 3 da Lei n. 6.194/74, com as alteraes dadas pelas Leis n11.482/07 e n 11.945/09, e com a tabela de Danos Corporais Totais, constante do anexo daquela Lei, tendo como indenizao mxima a importncia segurada vigente na poca da ocorrncia do sinistro.
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(2) Os valores de indenizao de DAMS sero pagos at o limite definido em tabela de ampla aceitao no mercado, tendo como teto mximo o valor vigente na data de ocorrncia do sinistro. Os valores de indenizao de tal tabela devero ter, como limite mnimo, os valores constantes da Tabela do Sistema nico de Sade (SUS). O Seguro DPVAT assegura vtima o reembolso de despesas mdicohospitalares, desde que devidamente comprovadas, efetuadas pela rede credenciada junto ao Sistema nico de Sade, quando em carter privado, vedada a cesso de direitos, bem como veda o reembolso quando o atendimento for realizado pelo SUS, sob pena de descredenciamento do estabelecimento de sade do SUS, sem prejuzo das demais penalidades previstas em lei. OBSERVAES: 1. Qualquer indenizao ser paga com base no valor vigente na data da ocorrncia do sinistro, em cheque nominal aos beneficirios, descontvel no dia e na praa da sucursal que fizer a liquidao, no prazo de trinta dias da entrega dos documentos. O pagamento tambm poder ser realizado atravs de depsito ou transferncia eletrnica de dados (TED) para a conta corrente ou conta poupana do beneficirio, observada a legislao do Sistema de Pagamentos Brasileiro. 2. O valor da indenizao do DPVAT no tem relao com o valor salrio mnimo vigente no pas. Os valores de indenizao do seguro DPVAT so os fixados pela Lei 11.482/07.
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IV - possvel receber mais de uma indenizao em decorrncia de um mesmo acidente em coberturas diferentes? As indenizaes por morte e invalidez permanente no so cumulativas. No caso de ocorrncia da morte da vtima em decorrncia do mesmo acidente que j havia propiciado o pagamento de indenizao por invalidez permanente, a sociedade seguradora pagar a indenizao por morte, deduzida a importncia j paga por invalidez permanente. J no caso de ter sido efetuado algum reembolso de despesas de assistncia mdica e suplementares (DAMS) este no poder ser descontado de qualquer pagamento por morte ou invalidez permanente que venha a ser pago em decorrncia de um mesmo acidente. V - Quem tem direito a receber a indenizao? Qualquer vtima de acidente envolvendo veculo, inclusive motoristas e passageiros, ou seus beneficirios, podem requerer a indenizao do DPVAT. As indenizaes so pagas individualmente, no importando quantas vtimas o acidente tenha causado. O pagamento independe da apurao de culpados. Alm disso, mesmo que o veculo no esteja em dia com o DPVAT ou no possa ser identificado, as vtimas ou seus beneficirios tm direito cobertura.
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Se, por exemplo, em uma batida, h dois carros envolvidos, cada um com quatro ocupantes, e tambm um pedestre, e se as nove pessoas forem atingidas, todas tero direito a receber indenizaes do DPVAT separadamente. VI - Quem so os beneficirios do seguro? 1. Em caso de Morte:
Na ocorrncia de morte, a indenizao ser paga de acordo com o disposto no art. 792 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Cdigo Civil. 2. Em caso de Invalidez Permanente:
A prpria vtima. 3. Em caso de Reembolso de Despesas de Assistncia Mdica e Suplementares (DAMS): A prpria vtima. Observao 1: O Seguro DPVAT assegura vtima o reembolso de despesas mdico-hospitalares, desde que devidamente comprovadas, efetuadas pela rede credenciada junto ao Sistema nico de Sade, quando em carter privado, vedada a cesso de direitos, bem como veda o reembolso quando o atendimento for realizado pelo SUS, sob pena de descredenciamento do estabelecimento de sade do SUS, sem prejuzo das demais penalidades previstas em lei. Observao 2: Em caso de morte, deixando a vtima beneficirios incapazes, a indenizao ser liberada em nome de quem detiver o encargo de sua guarda,
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sustento ou despesas, conforme dispuser alvar judicial. VII - Quais as categorias de veculos automotores abrangidas pelo DPVAT? Categoria 1 - Automveis particulares; Categoria 2 - Txis e carros de aluguel; Categoria 3 - nibus, micronibus e lotao com cobrana de frete (urbanos, interurbanos, rurais e interestaduais); Categoria 4 - Micronibus com cobrana de frete mas com lotao no superior a 10 passageiros e nibus, micronibus e lotaes sem cobrana de frete (Urbanos, Interurbanos, Rurais e Interestaduais); Categoria 9 - Motocicletas, motonetas, ciclomotores e similares; e Categoria 10 - Mquinas de terraplanagem e equipamentos mveis em geral, quando licenciados, camionetas tipo "pick-up" de at 1.500 Kg de carga, caminhes e outros veculos. Esta categoria inclui tambm: I Veculos que utilizem "chapas de experincia" e "chapas de fabricante", para trafegarem em vias pblicas, dispensando-se, nos respectivos bilhetes de seguro, o preenchimento de caractersticas de identificao dos veculos, salvo a espcie e o nmero de chapa;
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II Tratores de pneus, com reboques acoplados sua traseira destinados especificamente a conduzir passageiros a passeio, mediante cobrana de passagem, considerando-se cada unidade da composio como um veculo distinto para fim de tarifao; III Veculos enviados por fabricantes a concessionrios e distribuidores, que trafegam por suas prprias rodas, para diversos pontos do Pas, nas chamadas "viagens de entrega", desde que regularmente licenciados, tero cobertura por meio de bilhete nico emitido exclusivamente a favor de fabricantes e concessionrios, cuja cobertura viger por um ano; IV Caminhes ou veculos "pick-up" adaptados ou no, com banco sobre a carroceria para o transporte de operrios, lavradores ou trabalhadores rurais aos locais de trabalho; e V Reboques e semi-reboques destinados ao transporte de passageiros e de carga. VIII - O que o Consrcio DPVAT? Para operar no seguro DPVAT, as sociedades seguradoras devero aderir, simultaneamente, aos dois consrcios especficos, um englobando as categorias 1, 2, 9 e 10 e o outro, as categorias 3 e 4. Cada um dos consrcios ter como entidade lder uma seguradora especializada no seguro DPVAT, podendo a mesma seguradora ser a entidade lder dos dois consrcios.
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Qualquer uma das sociedades seguradoras pertencentes aos consrcios se obriga a receber as solicitaes de indenizao e reclamaes que lhes forem apresentadas pelos segurados ou beneficirios. Os pagamentos de indenizaes sero realizados pelos consrcios, representados por seus respectivos lderes. Ficam excludos dos consrcios: I - os seguros de veculos pertencentes aos rgos da Administrao Pblica Direta, Indireta, Autrquica e Fundacional dos Governos Estaduais que, por fora de legislao estadual, estejam obrigados a contratar seguros em sociedade seguradora sob controle acionrio de qualquer dos referidos rgos pblicos e a canalizar recursos para programas de seguro rural, respeitadas as normas tarifrias e condies aprovadas pelo CNSP; e II veculos enviados por fabricantes a concessionrios e distribuidores, que trafegam por suas prprias rodas, para diversos pontos do Pas, nas chamadas "viagens de entrega", desde que regularmente licenciados, tero cobertura por meio de bilhete nico emitido exclusivamente a favor de fabricantes e concessionrios, cuja cobertura viger por um ano. Para os veculos excludos dos consrcios, o seguro DPVAT ser operado de forma independente por sociedade seguradora.
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Observao: A partir de 1 de janeiro de 2008, consrcios foram criados em substituio aos convnios ora existentes. IX - Como contratar? Para as categorias pertencentes aos Consrcios DPVAT, a contratao do seguro obedecer aos seguintes procedimentos: 1 - No caso de veculos sujeitos ao Imposto sobre Propriedade de Veculos Automotores IPVA, o bilhete de seguro ser emitido, exclusivamente, com o Certificado de Registro e Licenciamento Anual. a) Para o Consrcio que inclui as categorias 1, 2, 9 e 10, o prmio de seguro ser pago conjuntamente com a cota nica ou com a primeira parcela do IPVA. b) Para o Consrcio que inclui as categorias 3 e 4, ser permitido o pagamento do prmio do seguro em nmero de parcelas no superior ao do parcelamento do Imposto sobre Propriedade de Veculos Automotores IPVA, conforme disposto na Resoluo CNSP 154/06, ou, exclusivamente no ano de 2009, em parcela nica que dever ter vencimento at a data do emplacamento ou licenciamento anual do respectivo veculo, conforme definido na Resoluo CNSP N192/08 e na Resoluo CNSP N207/09. A forma de cobrana do prmio para esse Consrcio em 2009 deve ser definida em funo de acordos operacionais entre o DETRAN de cada Estado e o Consrcio DPVAT.
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c) No primeiro licenciamento do veculo, o valor do prmio ser calculado de forma proporcional, considerando-se o nmero de meses entre o ms de licenciamento, inclusive, e dezembro do mesmo ano. d) Nas categorias 1, 2, 9 e 10, a data de vencimento para pagamento do prmio do Seguro DPVAT coincidir com a data de vencimento para recolhimento da quota nica ou da primeira prestao do IPVA. e) Nas categorias 3 e 4, a data de vencimento para pagamento do prmio do Seguro DPVAT coincidir com a data de vencimento para o recolhimento da quota nica ou das prestaes do IPVA, se for utilizado a primeiro opo de pagamento do prmio disposta na alnea "b". 2 - No caso de veculos isentos do Imposto sobre Propriedade de Veculos Automotores IPVA, a contratao do Seguro DPVAT ser efetuada juntamente com o emplacamento ou no licenciamento anual. 3 - Na primeira contratao, o valor do prmio ser calculado de forma proporcional, considerando-se o nmero de meses entre o ms de contratao, inclusive, e dezembro do mesmo ano. 4 - O pagamento do prmio dever ser efetuado somente na rede bancria. 5 - Para os veculos excludos dos Consrcios, o Seguro DPVAT ser operado de forma independente por cada sociedade seguradora.
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X - Qual a vigncia do Seguro? Corresponder ao ano civil. Os veculos novos esto sujeitos aplicao de "pro-rata". Um veculo adquirido no ms de julho, por exemplo, deve pagar apenas 6/12 do prmio, pois estar coberto durante 6 meses no seu primeiro ano de circulao. XI - Posso transferir meu bilhete de seguro de um veculo para outro? No. Em caso de transferncia de propriedade do veculo, o bilhete de seguro se transfere automaticamente para o novo proprietrio, independentemente de endosso. XII - Pode um veculo ter mais de dois bilhetes de seguro DPVAT? vedada a emisso de mais de um bilhete de seguro para o mesmo veculo. Na hiptese de ocorrer duplicidade de seguro, prevalecer sempre o seguro mais antigo. XIII - O que acontece se o proprietrio deixar de pagar o DPVAT? Todo proprietrio de veculo deve manter o Seguro Obrigatrio DPVAT em dia, conforme determina as normas em vigor. O no pagamento do seguro acarreta a seguinte implicao: o veculo no considerado devidamente licenciado para efeitos de
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sujeito
Alm disso, em atendimento ao disposto no art. 112 do Decreto-lei n 73/66, com redao dada pela Lei Complementar 126/07, as pessoas que deixarem de contratar os seguros legalmente obrigatrios, sem prejuzo de outras sanes legais, ser aplicada multa de o dobro do valor do prmio. XIV - O pagamento parcelado? do DPVAT pode ser
Para o Consrcio que inclui as categorias 1, 2, 9 e 10 no permitido o parcelamento do pagamento dos prmios do Seguro DPVAT. Para o Consrcio que inclui as categorias 3 e 4, o pagamento do prmio do seguro DPVAT poder ser realizado de forma parcelada, sendo que, o nmero de parcelas no poder ser superior ao do parcelamento do Imposto sobre Propriedade de Veculos Automotores IPVA, observado o disposto no item IX. XV - Quem est coberto pelo Seguro? Todas as pessoas, transportadas ou no, que foram vtimas de acidentes de trnsito causados por veculos automotores de vias terrestres, ou por sua carga. A cobertura abranger, inclusive, danos pessoais causados aos proprietrios e motoristas dos veculos, seus beneficirios e dependentes.
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XVI - Todas as Seguradoras participam dos Consrcios DPVAT? Para operar o seguro DPVAT, as sociedades seguradoras devero aderir, simultaneamente, aos dois Consrcios especficos, um englobando as categorias 1, 2, 9 e 10 e o outro as categorias 3 e 4. O contrato de constituio do Consrcio dever conter as regras de adeso e retirada das seguradoras e suas alteraes devero ser previamente aprovadas pela SUSEP. XVII - Quanto custa o Seguro? Os prmios tarifrios (sem a incidncia de IOF*), por categoria, so estabelecidos atravs da Resoluo do Conselho Nacional de Seguros Privados n 192/2008 (alterada pela Resoluo CNSP n 215/2010), em: Categoria 1 2 3 4 9 10 (*) IOF: Prmio Tarifrio (R$) 96,63 96,63 390,84 242,33 274,06 101,13
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- O Imposto sobre Operaes Financeiras (IOF) incide sobre os prmios tarifrios, na forma da legislao especfica. Exemplo: Prmio bruto = Prmio tarifrio x (1 + alquota do IOF), o prmio bruto o efetivamente cobrado ao segurado. - A alquota do IOF no seguro DPVAT, atualmente, de 0,38%, de acordo com o disposto no Decreto 6.306/07, redao dada pelo Decreto 6.339/08, de 03/01/2008. Observao: Adicionalmente ao prmio tarifrio do seguro, ser cobrado o valor de R$ 4,15 (quatro reais e quinze centavos), a ttulo de custo da emisso e da cobrana da aplice ou do bilhete do Seguro DPVAT, em atendimento ao disposto nos 3 e 4 do art. 12 da Lei N 6.194, de 19 de dezembro de 1974, includos pelo artigo 30 da Lei N 11.945, de 4 de junho de 2009. XVIII - Como obter a indenizao no caso de acidentes? O procedimento para receber a indenizao do Seguro Obrigatrio DPVAT simples e dispensa a ajuda de intermedirios. O interessado deve ter cuidado ao aceitar a ajuda de terceiros, pois so muitos os casos de fraudes e de pagamentos de honorrios desnecessrios. Os pedidos de indenizao do DPVAT devem ser feitos atravs de quaisquer seguradoras consorciadas. Basta que o interessado escolha a
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apresente
Em caso de dvida, o beneficirio deve ligar para a Central de Atendimento dos Consrcios DPVAT: 0800-0221204, ou consultar o site dos Consrcios na internet www.dpvatseguro.com.br, ou, ainda, ligar para a central de atendimento da SUSEP: 0800-0218484. XIX - Quais so os documentos necessrios para obter a indenizao? A vtima, ou seu beneficirio, deve dirigir-se seguradora apresentando os seguintes documentos: a) Indenizao por morte: certido de bito;
b) registro de ocorrncia expedido pela autoridade policial competente; e c) prova da qualidade de beneficirio. Indenizao por invalidez permanente:
a) laudo do Instituto Mdico Legal da jurisdio do acidente ou da residncia da vtima, com verificao da existncia e quantificao das leses permanentes, totais ou parciais, de acordo com os percentuais da tabela constante do anexo Lei 6.194/74, alterado pela Lei N 11.945, de 4 de junho de 2009; b) registro da ocorrncia expedido pela autoridade policial competente.
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Indenizao de despesas de assistncia mdica e suplementares: a) prova das despesas mdicas efetuadas;
b) prova de que as despesas referidas na alnea "a" decorrem de atendimento vtima de danos pessoais decorrentes de acidente envolvendo veculo automotor de via terrestre; c) registro de ocorrncia expedido pela autoridade policial competente, da qual dever constar, obrigatoriamente, o nome do hospital, ambulatrio, ou mdico assistente que tiver prestado o primeiro atendimento vtima. Caso seja detectada falha, de ordem formal, em um dos documentos ou a existncia de indcios de fraude, dever a sociedade seguradora, no prazo mximo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da documentao, notificar o interessado, com "aviso de recebimento", solicitando os documentos ou esclarecimentos necessrios elucidao dos fatos. Quando as declaraes contidas em documento apresentado no caracterizarem a ocorrncia de sinistro coberto, por no comprovarem a existncia de acidente com veculo automotor de via terrestre, a produo de dano pessoal ou o nexo causal entre esses fatos, dever a sociedade seguradora: a) notificar a vtima ou, em caso de morte, seu herdeiro legal ou mandatrio devidamente
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constitudo, da falha encontrada, por meio de correspondncia com "aviso de recebimento", a ser expedida no prazo mximo de quinze dias contados da data de entrega da documentao; e b) na data de expedio da notificao, encaminhar SUSEP cpia do inteiro teor da correspondncia enviada. Uma vez esclarecidos os fatos ou sanada, pelo interessado, a falha indicada na notificao expedida pela sociedade seguradora, esta dever pagar a indenizao no prazo mximo de 30 (trinta), a contar da data do recebimento da resposta. XX - Existe necessidade de nomear procurador para recebimento da indenizao? No h necessidade de nomear procurador para recebimento de indenizao de seguro DPVAT, que poder ser requerida pela prpria vtima do acidente ou por seus beneficirios. Caso seja nomeado procurador, faz-se necessrio apresentar a procurao. XXI - Qual o prazo para o recebimento da indenizao? O prazo para liberao do pagamento de 30 (trinta) dias, nos casos em que a documentao apresentada encontra-se completa e regular. Havendo pendncias na documentao, o prazo de 30 (trinta) dias suspenso e reiniciado a partir da data em que as mesmas forem solucionadas.
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Seguro
A Lei 6.194/74 introduziu como obrigatrio o Seguro de DPVAT com a finalidade de amparar as vtimas de acidentes de trnsito em todo territrio nacional, independente de apurao de culpa. Esto cobertas todas as pessoas, transportadas ou no, que forem vtimas de acidentes de trnsito causados por veculos automotores de vias terrestres, ou por sua carga. Neste ramo no se consideram como vtimas apenas os terceiros envolvidos. Qualquer pessoa, mesmo o filho do motorista, pode receber a indenizao se estiver no interior do veculo acidentado. No esto cobertos os danos materiais causados a terceiros. Para complementar a cobertura do seguro DPVAT poderamos contemplar os seguintes seguros, oferecidos de forma facultativa pelo mercado segurador: RCF- V: Responsabilidade Civil Facultativa Veculos. Existem duas coberturas: de
- Danos Materiais: por esta cobertura, caso o segurado seja o responsvel, a seguradora reembolsa os prejuzos materiais de terceiros. - Danos Corporais: por esta cobertura, caso o segurado seja o responsvel, a seguradora reembolsa os prejuzos relacionados a danos
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corporais (ferimentos, leses ou morte) causados a terceiros. APP: Acidentes Pessoais de Passageiros. Esta cobertura visa indenizar os passageiros ou seus beneficirios, transportado pelo veculo segurado por leses ou morte que venham a sofrer. Nestes casos, as garantias ficam limitadas ao valor da importncia segurada contratada. Os contratos prevem importncias seguradas distintas, por veculo, para as garantias de danos materiais, de danos corporais e de APP. Observamos ainda que, de acordo com as normas vigentes, a garantia de danos corporais concedida pelo seguro de RCF-V somente deve responder, em cada reclamao, pela parte da indenizao que exceder os limites vigentes na data do sinistro para as coberturas do seguro obrigatrio de DPVAT. Este dispositivo evita que haja duplicidade de cobertura, nos casos em que ambos os seguros estejam cobrindo o mesmo risco. XXIII - Existe a possibilidade de isentar do pagamento do seguro obrigatrio os proprietrios de veculos que possuam aplices de seguros com empresas privadas? No. O Seguro DPVAT possui sua contratao obrigatria por Lei. Destaca-se ainda que o objetivo do seguro DPVAT de indenizar a vtima ou a seu beneficirio em decorrncia de morte, invalidez permanente ou despesas de assistncia mdica e suplementar em acidente de trnsito. O mesmo no indeniza os
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danos materiais causados ao proprietrio do veculo que tenha se envolvido em acidente ou roubo. XXIV - Quem procurar em caso de dvidas? Seguradora Lder dos Consrcios do Seguro DPVAT: Central gratuitas) DPVAT: 0800-0221204 (ligaes DPVAT
Atendimento presencial DPVAT: Seguradora Lder Dos Consrcios do Seguro DPVAT: Rua Senador Dantas, 76 - 3 andar Centro Rio de Janeiro. Outros pontos de atendimento presencial: Listagem disponvel atravs do link www.dpvatseguro.com.br/ptatendimento/main. asp Central de atendimento da SUSEP: 08000218484 (ligaes gratuitas) XXV - Quais so as normas que regem o DPVAT? 1. Lei N. 6.194, de 19 de dezembro de 1974, dispe sobre Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais causados por veculos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou no - DPVAT. 2. Lei N. 8.441, de 13 de julho de 1992, altera dispositivos da Lei n. 6.194 de 19 de dezembro de 1974.
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3. Lei N. 11.482, de 31 de maio de 2007, que altera dispositivos da Lei n. 6.194 de 19 de dezembro de 1974. 4. Lei N. 11.945, de 4 de junho de 2009, que altera dispositivos da Lei n. 6.194 de 19 de dezembro de 1974. 5. Decreto N. 2.867, de 8 de dezembro de 1998, dispe sobre a repartio de recursos provenientes do Seguro DPVAT. 6. Portaria Interministerial 4.044/98. 7. Resoluo CNSP N. 192, de 16 de dezembro de 2008, dispe sobre as condies tarifrias do Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Veculos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou no Seguro DPVAT, e d outras providncias. 8. Resoluo CNSP N. 153, de 8 de dezembro de 2006, dispe sobre a Constituio das Provises Tcnicas do Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Veculos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou no - Seguro DPVAT. 9. Resoluo CNSP N. 154, de 8 de dezembro de 2006, altera e consolida as Normas Disciplinadoras do Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Veculos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou no - Seguro DPVAT. 10. Resoluo CNSP N. 192, de 16 de dezembro de 2008, que dispe sobre as condies tarifrias do Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Veculos Automotores de Via Terrestre, ou por sua
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Carga, a Pessoas Transportadas ou no Seguro DPVAT. 11. Resoluo CNSP N. 196, de 16 de dezembro de 2008, que altera o art. 11 do anexo a Resoluo CNSP n. 154, de 8 de dezembro de 2006. 12. Circular SUSEP N. 393, de 16 de outubro de 2009, que altera e consolida as instrues complementares para a operao do Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Veculos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou No Seguro DPVAT. 13. Resoluo CNSP N. 207, de 27 de novembro de 2009, que dispe sobre o prazo para pagamento do prmio do Consrcio que inclui as categorias 3 e 4 do Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Veculos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou No Seguro DPVAT. 14. Resoluo CNSP N. 215, de 6 de dezembro de 2010, que altera dispositivos da Resoluo CNSP n 192, de 30 de dezembro de 2008. 15. Resoluo CNSP N. 230, de 28 de dezembro de 2010, que dispe sobre o prazo de vencimento para o pagamento do prmio do Consrcio que inclui as categorias 3 e 4 do Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Veculos Automotores de Via Terrestre, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou no - Seguro DPVAT.
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Obs.: As Leis e o Decreto podem ser encontrados no site www.presidencia.gov.br e os demais normativos neste Stio. XXVI - Como fazer uma reclamao contra uma Seguradora junto SUSEP? As reclamaes SUSEP podem ser formuladas pelos seguintes canais: 1. Pessoal (Sede, ou Regionais DF, MG, PA, RS e SP) 2. Telefone (Disque SUSEP 0800 021 8484) 3. Internet CONOSCO) (site ww.susep.gov.br link FALE
4. Carta (para qualquer de nossos endereos) Inicialmente a SUSEP, por intermdio do Atendimento ao Pblico, contata com a Ouvidoria da empresa, com a finalidade de sanar imediatamente o problema. Cientificando o cliente que, no caso da no soluo, dever retornar encaminhando os documentos comprobatrios, necessrios instruo de processo, os quais esto relacionados na Circular SUSEP n 292/05. Com relao aos documentos necessrios instruo dos processos relativos s reclamaes do seguro DPVAT, adaptamos a circular 292 as alteraes da Lei n 11.482/2007, que altera a Lei n 6.194/2004. Para instruir corretamente um processo de reclamao junto SUSEP, agilizando inclusive sua
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concluso, o interessado dever encaminhar as informaes e cpias de documentos a seguir discriminados: a) Em caso de Morte: - Requerimento SUSEP, devidamente datado e assinado pelo interessado, incluindo a narrao dos fatos e com indicao da divergncia ou dvida; - Interessado pessoa fsica - qualificao, cpia do documento de identidade, CPF e informaes para contato; - Interessado pessoa jurdica - qualificao, cpia do documento de identidade, CPF e informaes para contato; - Representante legal de pessoa fsica ou jurdica qualificao, procurao ou instrumento que comprove seus poderes de representao, documento de identidade, CPF e informaes para contato; - Resposta final da ouvidoria ou do setor de atendimento da empresa reclamada; - Bilhete de seguro (DPVAT categorias 3 e 4 - at dez/2004); - Aviso de sinistro; - Registro da ocorrncia expedido por autoridade policial competente; - Certido de bito; - Comprovante da qualidade de beneficirio;
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- Comprovante de entrega dos documentos exigidos, pela seguradora, para regulao do sinistro (recomendvel). b) Em caso de Invalidez Permanente: - Requerimento SUSEP, devidamente datado e assinado pelo interessado, incluindo a narrao dos fatos e com indicao da divergncia ou dvida; - Interessado pessoa fsica - qualificao, cpia do documento de identidade, CPF e informaes para contato; - Interessado pessoa jurdica - qualificao, cpia do documento de identidade, CPF e informaes para contato; - Representante legal de pessoa fsica ou jurdica qualificao, procurao ou instrumento que comprove seus poderes de representao, documento de identidade, CPF e informaes para contato; - Resposta final da ouvidoria ou do setor de atendimento da empresa reclamada; - Bilhete de seguro (DPVAT categorias 3 e 4 - at dez/2004); - Aviso de sinistro; - Registro da ocorrncia expedido por autoridade policial competente; - Laudo do Instituto Mdico Legal da jurisdio do acidente ou da residncia da vtima, com verificao da existncia e quantificao das leses
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permanentes, totais ou parciais de acordo com os percentuais da tabela constante do anexo Lei 6.194/74; - Comprovante de entrega dos documentos exigidos, pela seguradora, para regulao do sinistro (recomendvel). c) Em caso de Reembolso de DAMS: - Requerimento SUSEP, devidamente datado e assinado pelo interessado, incluindo a narrao dos fatos e com indicao da divergncia ou dvida; - Interessado pessoa fsica - qualificao, cpia do documento de identidade, CPF e informaes para contato; - Interessado pessoa jurdica - qualificao, cpia do documento de identidade, CPF e informaes para contato; - Representante legal de pessoa fsica ou jurdica qualificao, procurao ou instrumento que comprove seus poderes de representao, documento de identidade, CPF e informaes para contato; - Resposta final da ouvidoria ou do setor de atendimento da empresa reclamada; - Bilhete de seguro (DPVAT categorias 3 e 4 - at dez/2004); - Aviso de sinistro; - Registro de ocorrncia expedido pela autoridade policial competente, do qual dever constar, obrigatoriamente, o nome do hospital, ambulatrio,
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ou mdico assistente que tiver prestado o primeiro atendimento vtima; - Comprovantes medicas; de pagamento das despesas
- Prova de que as despesas decorrem do atendimento vtima de acidente envolvendo veculo automotor de via terrestre; - Recibo de pagamento de indenizao (em caso de divergncia de valores pagos); - Comprovante de entrega dos documentos exigidos, pela seguradora, para regulao do sinistro (recomendvel).
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SEGURO RURAL
O Que o Seguro Rural? Quais So as Modalidades do Seguro Rural? O Que Cobre Cada Uma das Modalidades do Seguro Rural? Qual o Prazo para o Recebimento da Indenizao em Cada Uma das Modalidades do Seguro Rural? Qual a Diferena Entre Seguro Pecurio e Seguro de Animais? Qual a Diferena Entre Seguro de Benfeitorias e Produtos Agropecurios e Penhor Rural? O Que CPR? O Que o FESR? Quem Pode Ter a Garantia do FESR? De Onde Vm as Receitas do FESR? O Que Fazer para Obter a Garantia do FESR? O que Subveno Econmica ao Prmio do Seguro Rural? Quais So as Normas (SUSEP/CNSP) que Regem o Seguro Rural? Quem Procurar em Caso de Dvidas?
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O Seguro Rural um dos mais importantes instrumentos de poltica agrcola, por permitir ao produtor proteger-se contra perdas decorrentes principalmente de fenmenos climticos adversos. Contudo, atividade pecuria, produtos, produtos, mais abrangente, cobrindo no s a agrcola, mas tambm a atividade o patrimnio do produtor rural, seus o crdito para comercializao desses alm do seguro de vida dos produtores.
O objetivo maior do Seguro Rural oferecer coberturas que, ao mesmo tempo, atendam ao produtor e sua produo, sua famlia, gerao de garantias a seus financiadores, investidores, parceiros de negcios, todos interessados na maior diluio possvel dos riscos, pela combinao dos diversos ramos de seguro. Quais So as Modalidades do Seguro Rural? 1. Seguro Agrcola 1. Ramo 01: Seguro do FESR 2. Ramo 02: Seguro do FESR 2. Seguro Pecurio 1. Ramo 03: Seguro do FESR 2. Ramo 04: Seguro do FESR 3. Seguro Aqcola 1. Ramo 05: Seguro do FESR 2. Ramo 06: Seguro do FESR Agrcola Sem Cobertura Agrcola Com Cobertura Pecurio Sem Cobertura Pecurio Com Cobertura Aqcola Sem Cobertura Aqcola Com Cobertura
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4. Seguro de Benfeitorias e Produtos Agropecurios (Ramo 30) 5. Seguro de Penhor Rural 1. Ramo 62: Seguro de Penhor Rural Instituio Financeira Privada 2. Ramo 63: Seguro de Penhor Rural Instituio Financeira Pblica 6. Seguro de Florestas 1. Ramo 07: Seguro de Florestas Sem Cobertura do FESR 2. Ramo 08: Seguro de Florestas Com Cobertura do FESR 7. Seguro de Vida do Produtor Rural (Ramo 98) 8. Seguro de Cdula do Produto Rural (Ramo 09) O Que Cobre Cada Uma das Modalidades do Seguro Rural? Seguro Agrcola: Este seguro cobre as exploraes agrcolas contra perdas decorrentes principalmente de fenmenos meteorolgicos. Cobre basicamente a vida da planta, desde sua emergncia at a colheita, contra a maioria dos riscos de origem externa, tais como, incndio e raio, tromba d'gua, ventos fortes, granizo, geada, chuvas excessivas, seca e variao excessiva de temperatura. Seguro Pecurio: Este seguro tem por objetivo garantir o pagamento de indenizao em caso de morte de animal destinado, exclusivamente, ao consumo, produo, cria, recria, engorda ou trabalho por trao. Os animais destinados reproduo por monta natural, coleta de smen ou transferncia de embries, cuja finalidade seja, exclusivamente, o
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incremento e/ou melhoria de plantis daqueles animais mencionados no pargrafo anterior, esto tambm enquadrados na modalidade de seguro pecurio. Seguro Aqcola: Este seguro garante indenizao por morte e/ou outros riscos inerentes animais aquticos (peixes, crustceos, ...) em conseqncia de acidentes e doenas. Seguro de Benfeitorias e Produtos Agropecurios: Este seguro tem por objetivo cobrir perdas e/ou danos causados aos bens, diretamente relacionados s atividades agrcola, pecuria, aqcola ou florestal, que no tenham sido oferecidos em garantia de operaes de crdito rural. Seguro de Penhor Rural: O Seguro de Penhor Rural tem por objetivo cobrir perdas e/ou danos causados aos bens, diretamente relacionados s atividades agrcola, pecuria, aqcola ou florestal, que tenham sido oferecidos em garantia de operaes de crdito rural. Observada a natureza da instituio financeira, o Seguro de Penhor Rural se divide em dois ramos distintos: Penhor Rural Instituies Financeiras Pblicas e Penhor Rural Instituies Financeiras Privadas. OBS.: Todas as operaes dos seguros de bens diretamente relacionados s atividades agrcola, pecuria, aqcola ou florestal devem ser comercializadas e contabilizadas nos ramos Penhor Rural (ramos 62 e 63) e Benfeitorias e Produtos
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Agropecurios (ramo 30), observadas as respectivas definies, sob pena de aplicao de penalidade, nos termos da legislao vigente. Seguro de Florestas: Este seguro tem o objetivo de garantir pagamento de indenizao pelos prejuzos causados nas florestas seguradas, identificadas e caracterizadas na aplice, desde que tenham decorrido diretamente de um ou mais riscos cobertos. Seguro de Vida: Este seguro destinado ao produtor rural, devedor de crdito rural, e ter sua vigncia limitada ao perodo de financiamento, sendo que o beneficirio ser o agente financiador. Seguro de Cdula do Produto Rural - CPR: O seguro de CPR tem por objetivo garantir ao segurado o pagamento de indenizao, na hiptese de comprovada falta de cumprimento, por parte do tomador, de obrigaes estabelecidas na CPR. Qual o Prazo para o Recebimento da Indenizao em Cada Uma das Modalidades do Seguro Rural? O prazo para recebimento da indenizao est limitado a no mximo 30 dias, contados a partir do cumprimento de todas as exigncias por parte do Segurado, de acordo com a norma em vigor e observado o que dispuser nas condies contratuais do seguro contrato. Qual a Diferena Entre Seguro Pecurio e Seguro de Animais?
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O Seguro Pecurio, definido como modalidade de Seguro Rural, tem por objetivo garantir o pagamento de indenizao, em caso de morte de animal destinado, exclusivamente, ao consumo, produo, cria, recria, engorda ou trabalho por trao. Os animais destinados reproduo por monta natural, coleta de smen ou transferncia de embries, cuja finalidade seja, exclusivamente, o incremento e/ou melhoria de plantis daqueles animais mencionados no pargrafo anterior, esto tambm enquadrados na modalidade de seguro pecurio. O Seguro de Animais tem por objetivo garantir o pagamento de indenizao, em caso de morte de animais classificados como de elite ou domsticos e no est enquadrado como Seguro Rural. Entendem-se como animais de elite os destinados ao lazer ou participao em torneios/provas esportivas, bem como aqueles utilizados, exclusivamente, na coleta de smen e transferncia de embries para fins distintos dos estabelecidos para o Seguro Pecurio. Entendem-se como animais domsticos aqueles adaptados ao convvio familiar e destinados, exclusivamente, companhia de pessoas ou guarda residencial. Vale lembrar que, por estar enquadrado como uma modalidade de seguro rural, o Seguro Pecurio goza de iseno tributria irrestrita de quaisquer impostos ou tributos federais, nos termos do art. 19
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do Decreto-Lei 73/66, o que no ocorre com o Seguro de Animais. O Seguro de Animais no est enquadrado como uma modalidade de Seguro Rural. Qual a Diferena Entre Seguro de Benfeitorias e Produtos Agropecurios e Penhor Rural? Os Seguros de Benfeitorias e Produtos Agropecurios tm por objetivo cobrir perdas e/ou danos causados aos bens, diretamente relacionados s atividades agrcola, pecuria, aqcola ou florestal, que no tenham sido oferecidos em garantia de operaes de crdito rural. O Seguro de Penhor Rural tem por objetivo cobrir perdas e/ou danos causados aos bens, diretamente relacionados s atividades agrcola, pecuria, aqcola ou florestal, que tenham sido oferecidos em garantia de operaes de crdito rural. O Que CPR? um ttulo emitido por produtor rural ou suas associaes, inclusive cooperativas, criado pela Lei n 8.929, de 22/08/94. O produtor rural, atravs da CPR, vende a termo sua produo agropecuria, recebe o valor da venda no ato da formalizao do negcio e se compromete a entregar o produto vendido na quantidade, qualidade e em local e data estipulados no ttulo. Atravs da Lei n 10.200, de 2001, fica permitida a liquidao financeira da CPR. O Que o FESR?
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O Fundo de Estabilidade do Seguro Rural FESR foi criado pelo Decreto-lei n 73, de 21.11.66, tendo como gestor a IRB Brasil Re. Sua finalidade manter e garantir o equilbrio das operaes agrcolas no pas, bem como atender cobertura suplementar dos riscos de catstrofe, inerentes atividade rural. O exerccio do FESR de 1 de julho a 30 de junho do ano seguinte. As Sociedades Seguradoras e a IRB recuperam do FESR a parcela de seus sinistros retidos quando esta se situar entre 100% e 150% dos prmios puros ou for superior a 250% dos prmios puros. A faixa de 150% a 250% pode ser amparada por um contrato de resseguro uma vez que no coberta pelo FESR. Quem Pode ter a Garantia do FESR? As Sociedades Seguradoras seguintes modalidades: que operam Res. nas CNSP
1. Seguro Agrcola (Custeio, pela 50/01) 2. Seguro Pecurio 3. Seguro Aqcola 4. Seguro de Florestas 5. Seguro de Penhor Rural financeiras pblicas 6. Seguro de Penhor Rural financeiras privadas De Onde Vm as Receitas do FESR?
instituies instituies
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As receitas do fundo tm as seguintes origens: 1. excedentes do mximo admissvel tecnicamente como lucro nas operaes de seguros: agrcola, pecurio, aqcola, de florestas e penhor rural. 2. crdito especial da Unio, quando necessrio, para cobertura de deficincia operacional verificada no exerccio anterior. O Que Fazer Para Obter a Garantia do FESR? As Sociedades Seguradoras que operem com o FESR devem apresentar ao Gestor do FESR, com antecedncia mnima de 90 dias do incio do exerccio, plano de operaes com as seguintes informaes mnimas: 1. relao das regies e culturas que pretendam atuar em cada exerccio do Fundo, observando, obrigatoriamente, as orientaes do zoneamento agrcola do Ministrio da Agricultura e Abastecimento ou instituies oficiais de pesquisa, caso as operaes incluam o seguro agrcola; 2. programa de resseguro relacionado a cada uma das modalidades selecionadas para atuao.
A garantia do FESR est condicionada aprovao pela SUSEP das Condies contratuais e Nota Tcnica Atuarial (NTA), para cada exerccio. O material dever ser encaminhado com antecedncia mnima de 90 dias do incio do exerccio. A aprovao da NTA fica condicionada apresentao da cobertura de resseguro.
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Para fins de custeio das despesas administrativas deve ser considerado na NTA o percentual de 10% dos prmios emitidos, ou at 20%, desde que devidamente justificado. O que Subveno Econmica ao Prmio do Seguro Rural? o pagamento pelo Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento (MAPA) de parte do prmio de seguro rural devido pelo produtor. Essa subveno tem o objetivo de tornar o seguro rural mais acessvel para todos os produtores rurais. Quais So as Normas Regem o Seguro Rural? (SUSEP/CNSP) que
Resoluo CNSP 46/2001 Dispe sobre o Seguro Rural e o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural - FESR, de sua administrao e controle por seu Gestor, e d outras providncias. Resoluo CNSP 50/2001 Dispe sobre a participao da IRB-Brasil Resseguros S.A. na garantia de que trata o Captulo IV da Resoluo CNSP n 46, de 12 de fevereiro de 2001, e d outras providncias. Resoluo CNSP n 95/2002 - Altera RESOLUO CNSP No 46, de 2002 para incluir o Seguro de Vida do produtor rural, quando este estiver vinculado crdito rural, e o Seguro de CPR como modalidades do seguro rural, portanto com iseno de IOF. Circular SUSEP n 261/04 Dispe sobre o seguro CPR e d outras providncias.
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Circular SUSEP n 268/2004 Disponibiliza no site da SUSEP as novas condies contratuais do plano padronizado do seguro de florestas e d outras providncias Circular SUSEP n 308/2005 Dispe sobre o seguro de Penhor Rural e d outras providncias. Circular SUSEP n 305/2005 Dispe sobre o seguro de Benfeitorias e d outras providncias. Circular SUSEP n 286/05 Dispe sobre o seguro pecurio e o seguro de animais. Circular SUSEP n 360/08 - (Seguro Rural Anexo VII) Dispe sobre o envio de dados pelas Sociedades Seguradoras, Entidades Abertas de Previdncia Complementar e Caixa Econmica Federal (CAIXA). Lei n 10.823/03 Dispe sobre a subveno econmica ao prmio do Seguro Rural e d outras providncias. Decreto n 5.121/04 Regulamenta a Lei n 10.823/03, que dispe sobre a subveno econmica ao prmio do Seguro Rural e d outras providncias.
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SEGURO-GARANTIA
01-O que seguro-garantia? 02-Quais so as partes envolvidas no seguro-garantia? 03-Como se relacionam as partes em uma operao de segurogarantia? 04-Quem contrata este seguro? 05-O que um contrato de contragarantia? 06-Quais so as modalidades do seguro-garantia? 07-Qual os normativos em vigor da SUSEP que tratam do segurogarantia? 08-O que ocorre na falta de pagamento do prmio do seguro? 09-Quais so os casos de iseno de responsabilidade da seguradora? 10-Qual o valor da garantia? 11-Como a vigncia do seguro-garantia? 12-Como so definidas as taxas e os prmios praticados? 13-Quais so os detalhes para a regulao e liquidao de um sinistro?
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01 - O que seguro-garantia? um seguro que tem a finalidade de garantir o fiel cumprimento das obrigaes contradas pelo tomador junto ao segurado em contratos privados ou pblicos, bem como em licitaes. 02 - Quais so as partes envolvidas no seguro-garantia? Tomador: pessoa jurdica ou pessoa fsica que assume a tarefa de construir, fornecer bens ou prestar servios, por meio de um contrato contendo as obrigaes estabelecidas. Ao mesmo tempo, torna-se cliente e parceiro da seguradora, que passa a garantir seus servios. O Tomador o risco; o interessado em cumprir o contrato. ele quem paga o prmio do seguro. Segurado: pessoa fsica ou obrigao junto ao tomador. jurdica contratante da
03 - Como se relacionam as partes em uma operao de seguro-garantia? O segurado recebe uma aplice emitida pela seguradora, garantindo as obrigaes do tomador contradas no contrato principal. Para que se conclua a operao, a seguradora e o tomador assinam o contrato de
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contragarantia, garantindo o direito de regresso da seguradora contra o tomador em um eventual sinistro. 04 - Quem contrata o seguro-garantia? Geralmente este seguro utilizado na construo civil, porm pode ser aplicado em contratos de prestao de servios, fornecimento e obrigaes aduaneiras. 05 - O que um contrato de contragarantia? um instrumento legal que permite obter ressarcimento junto ao tomador dos valores pagos pela seguradora ao segurado. Este contrato no interfere no direito do segurado. 06 - Quais so as modalidades do seguro-garantia?
Seguro-garantia do Concorrente
O objetivo garantir a indenizao, at o valor fixado na aplice, se o tomador, aps vencer a concorrncia prevista em edital, deixar de assinar o contrato de execuo ou de fornecimento previsto no edital ou convite. Exemplo: publicado um edital de concorrncia pblica para construo de um hospital. Um dos requisitos estabelecidos pelo edital a apresentao de uma aplice de garantia que cubra a obrigao de assinar o contrato, nos termos propostos, caso seja vencedor.
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O objetivo garantir a indenizao, at o valor fixado na aplice, dos prejuzos decorrentes do inadimplemento do tomador em relao s obrigaes assumidas em contratos de construo, fornecimento ou prestao de servios, firmado entre ele e o segurado e coberto pela aplice. Exemplo: Uma vez vencida a concorrncia pblica para a construo do hospital, o tomador, no ato de assinatura do contrato, apresenta uma garantia de execuo, garantindo que o hospital ficar pronto.
O objetivo garantir a indenizao, at o valor fixado na aplice, dos prejuzos decorrentes do inadimplemento do tomador, em relao aos adiantamentos de pagamentos concedidos contratualmente pelo segurado e que no tenham sido liquidados na forma prevista, conforme o contrato de execuo. Exemplo: O segurado acordou contratualmente que, para incio das obras do hospital, seria adiantada uma parcela de pagamento para fins de aquisio de materiais. Desta forma, o dinheiro s ser liberado antecipadamente mediante a apresentao de uma aplice de segurogarantia.
O objetivo garantir a indenizao, at o valor fixado na aplice, dos prejuzos decorrentes da inadequao de qualidade da construo, bens fornecidos ou servios prestados, conforme contrato assinado entre as partes.
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Exemplo: Uma empresa encomenda uma bomba hidrulica com determinada capacidade. Aps o recebimento, constata-se que o equipamento no atingiu as especificaes anteriormente acordadas.
Seguro-garantia Imobilirio
Este seguro tambm conhecido como seguro-garantia de Concluso de Obra ou seguro-garantia para licenciamento das construes de prdios residenciais multifamiliares e comerciais. O objetivo assegurar que o construtor executar a obra nas condies fixadas no memorial de incorporao, garantindo a entrega do imvel naquelas condies ou, eventualmente aps acordo, a devoluo das importncias recebidas. O principal objetivo desta modalidade garantir a concluso da obra e no a devoluo de recursos. Exemplo: Esta modalidade de seguro poder ser utilizada nas vendas de unidades na planta. O segurado o adquirente do imvel e o tomador o incorporador.
Seguro-garantia Aduaneiro
O objetivo garantir a indenizao Receita Federal, em suas diversas Secretarias, correspondentes ao pagamento de tributos suspensos por regulamento aduaneiro especfico, nas situaes em que o tomador no cumpra suas obrigaes. O seguro utilizado como garantia para
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viabilizar a obteno de regimes aduaneiros, como por exemplo, o regime de admisso temporria. O risco envolvido que, ao final do contrato, os equipamentos devem retornar ao exterior ou que seja comprovada sua destruio; caso contrrio, os tributos so devidos e se o tomador no recolh-los, o seguro ser acionado. Outros tipos de garantias aduaneiras podem ser: drawback, trnsito temporrio e valorao aduaneira. Exemplo: Uma empresa petroleira necessita trazer para a Petrobrs, durante um ano, equipamentos para prospeco de petrleo em guas profundas. Para que estes equipamentos possam entrar no Brasil sem pagamento de tributos, a empresa petroleira solicita Receita Federal um regime especial de importao (admisso temporria) com suspenso de tributos, mediante a apresentao de um Seguro Aduaneiro.
A concesso um instrumento utilizado pelo governo a fim de transferir para iniciativa privada um servio ou um bem do prprio governo. Esta transferncia feita por um perodo de aproximadamente 20 anos, podendo ser estendido ou reduzido conforme o caso. A iniciativa privada assume os investimentos em manuteno e melhorias, remunerando-se atravs da cobrana de uma tarifa. O seguro-garantia para concesses feito mediante aplices anuais renovveis uma vez que a seguradora no poderia assumir um risco por todo o prazo de concesso. O objetivo da aplice garantir a indenizao ao rgo do governo que est realizando a concesso de um servio ou
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de um bem pblico, quando ocorrer o descumprimento das obrigaes relativas ao contrato de concesso. Exemplo: concesso de rodovias, concesso de gua e esgoto, etc.
07 - Qual os normativos em vigor da SUSEP que tratam do seguro-garantia? Circular SUSEP 232 de 03/06/2003 - Divulga as informaes mnimas que devero estar contidas na aplice, nas condies gerais e nas condies especiais para os contratos de seguro-garantia e d outras disposies. 08 - O que ocorre na falta de pagamento do prmio do seguro? Cabe ao tomador o pagamento do prmio do seguro enquanto houver risco, no sendo permitido, com tudo, o cancelamento da aplice por falta de pagamento do prmio total ou parcial. 09 - Quais so os casos de iseno de responsabilidade da seguradora? A seguradora ficar isenta de responsabilidade em relao aplice nas seguintes hipteses: 1. Caso fortuito ou de fora maior; 2. Descumprimento das obrigaes do tomador, decorrente de atos ou fatos de responsabilidade do segurado; 3. Alterao das obrigaes contratuais, garantidas pela aplice, acordadas entre segurado e tomador, sem prvia anuncia da seguradora.
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4. No caso de existirem duas ou mais garantias, cobrindo cada uma delas, de forma parcial, o objeto exigido pelo segurado, a seguradora responder proporcionalmente, com os demais participantes, de acordo com as responsabilidades assumidas.
10 - Qual o valor da garantia? O valor da garantia pela aplice dever ser como valor mximo de indenizao. Dever equivaler perda mxima fixada ou provvel a que o segurado estar sujeito, no podendo ser superior ao valor do contrato segurado. Normalmente, em contratos pblicos, este valor equivale a 1% do valor do contrato, para garantias de ocorrncia, e 5% do valor do contrato, no caso de garantias de execuo. 11 - Como a vigncia do seguro-garantia? Independente do prazo de vigncia estabelecido na aplice, a condio assumida pela seguradora, de fiadora e principal pagadora das obrigaes contratualmente acordadas pelo tomador perante o segurado, s se extingue com a devoluo da aplice pelo segurado, ou com a declarao, por escrito, deste, do cumprimento integral das obrigaes do tomador no contrato afianado. 12 - Como so definidas as taxas e os prmios praticados? uma prtica comum classificar os tomadores em classes A, B, C e D, a partir de uma anlise cadastral sobre sua situao econmico-financeira, sendo A e B conceitos considerados segurveis de imediato e C e D dependentes de uma anlise mais profunda, podendo resultar em garantias adicionais (notas promissrias, hipotecas, etc).
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No entanto, cada seguradora tem liberdade de adotar os critrios que considerar mais adequados. 13 - Quais so os detalhes para a regulao e liquidao de um sinistro? Confirmado o descumprimento, pelo tomador, das obrigaes do contrato afianado pela aplice, o segurado ter direito de exigir da seguradora a indenizao devida, quando resultar infrutfera a intimao extrajudicial de pagamento feita ao tomador. Tomada pelo segurado a medida extrajudicial (aquela formalizada sem que se utilize procedimento legal de juzo, como por exemplo, uma notificao por escrito) de intimao do tomador, comprovando que este descumpriu sua obrigao contratual, e este no a atendendo, a seguradora assume a responsabilidade total pela execuo do contrato ou paga a indenizao ao segurado. Caracterizado o sinistro e paga a indenizao, a seguradora sub-rogar-se- nos direitos e aes do segurado contra o tomador ou terceiros, cujo atos ou fatos tenham dado causa ao pagamento. Esta sub-rogao inclui o direito execuo das contragarantias oferecidas pelo tomador quando da contratao do seguro. normalmente conhecida no seguro-garantia a possibilidade da seguradora, ao invs de simplesmente pagar uma perda financeira, substituir o tomador por outra empresa que tenha capacidade de concluir o contrato objeto do seguro, porm, todos estes trmites de liquidao dependem da concordncia do segurado.
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SEGUROS DE PESSOAS Estes seguros tm por objetivo garantir o pagamento de uma indenizao ao segurado e aos seus beneficirios, observadas as condies contratuais e as garantias contratadas. Como exemplo de seguros de pessoas, temos o seguro de vida, seguro funeral, seguro de acidentes pessoais, seguro educacional, seguro viagem, seguro prestamista, seguro de diria por internao hospitalar, seguro desemprego (perda de renda), seguro de diria de incapacidade temporria, seguro de perda de certificado de habilitao de vo. Os seguros de pessoas podem ser contratados de forma individual ou coletiva. Nos seguros coletivos, os segurados aderem a uma aplice contratada pelo estipulante, que tem poderes de representao dos segurados perante a seguradora, nos termos da regulamentao vigente.
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Normas especficas de Seguros de Pessoas Coberturas de Risco: Resoluo CNSP 117/2004, Circular SUSEP 302/2005 e Circular SUSEP 317/2006
Cobertura por Sobrevivncia: Resoluo CNSP 140/2005, (com redao alterada pela Resoluo CNSP 148/2006) e Circular SUSEP 339/2007
nova pelo
Principais pontos a serem observados consumidor em relao ao seguro contratado Principais Dvidas Reclamaes/Denncias contra seguradoras
Inicialmente, esclarecemos que a operao de planos com cobertura por sobrevivncia regulada, basicamente, pela Resoluo CNSP 140/2005 (com redao alterada pela Resoluo CNSP 148/2006), que altera e consolida as regras de funcionamento e os critrios para operao da cobertura por sobrevivncia oferecida em plano de seguro de vida e d outras providncias, e pela Circular SUSEP 339/2007. Existem 8 (oito) tipos de planos com cobertura por sobrevivncia. Os fundos para aplicao dos recursos variam dos mais agressivos, que investem em renda varivel (aes), aos mais conservadores, que aplicam apenas em ttulos pblicos e/ou ttulos privados. Portanto, haver opes para diferentes tipos de investidores, dependendo do seu perfil de investimento. O segurado dever estar atento para as polticas de investimentos dos fundos, em especial para os percentuais mnimo e mximo de investimentos em renda varivel. Vida Gerador de Benefcio Livre (VGBL): quando, durante o perodo de diferimento, a remunerao da proviso matemtica de benefcios a conceder for baseada na rentabilidade da(s) carteira(s) de investimentos de FIE(s), no(s) qual(is) esteja(m) aplicada(s) a totalidade dos respectivos recursos, sem garantia de remunerao mnima e de atualizao de valores e sempre estruturados na modalidade de contribuio varivel.
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Os recursos vertidos ao plano por meio do pagamento de prmios, depois de descontado, quando for o caso, o carregamento, ou de portabilidades, sero apropriados proviso matemtica de benefcios a conceder e aplicados pela sociedade seguradora, de acordo com os percentuais previamente estabelecidos pelo segurado na proposta, em quotas de FIEs vinculados ao plano, at o segundo dia til subseqente ao da efetiva disponibilidade dos recursos, tendo como base os valores das quotas em vigor na data da aplicao. No caso de planos coletivos, os recursos dos prmios pagos pelo estipulante-instituidor sero aplicados pela sociedade seguradora em FIEs vinculados ao plano, de acordo com os percentuais previamente estabelecidos, pelo estipulanteinstituidor, na proposta de contratao. Os percentuais mencionados acima podero ser alterados por solicitao expressa do segurado e, no caso de planos coletivos, pelo estipulanteinstituidor, no que se refere aos recursos por ele aportados para o plano. Vida com Remunerao Garantida e "Performance" (VRGP): quando garantir aos segurados, durante o perodo de diferimento, remunerao por meio da contratao de ndice de atualizao de valores e de taxa de juros e a reverso, parcial ou total, de resultados financeiros.
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Vida com Remunerao Garantida e "Performance" sem Atualizao (VRSA): quando garantir aos segurados, durante o perodo de diferimento, remunerao por meio da contratao de taxa de juros e a reverso, parcial ou total, de resultados financeiros e sempre estruturados na modalidade de contribuio varivel. Vida com Atualizao Garantida e "Performance" (VAGP): quando garantir aos segurados, durante o perodo de diferimento, por meio da contratao de ndice de preos, apenas a atualizao de valores e a reverso, parcial ou total, de resultados financeiros. Vida com Renda Imediata (VRI): quando, mediante prmio nico, garantir o pagamento do capital segurado, sob a forma de renda imediata. Dotal Puro: quando garantir aos segurados, durante o perodo de diferimento, remunerao por meio da contratao de ndice de atualizao de valores, taxa de juros e, opcionalmente, tbua biomtrica, sem reverso de resultados financeiros, sendo o capital segurado pago ao segurado sobrevivente ao trmino do perodo de diferimento. Esses planos so sempre estruturados na modalidade de benefcio definido. Dotal Misto: quando garantir aos segurados, durante o perodo de diferimento, remunerao por meio da contratao de ndice de atualizao de valores, taxa de juros e, opcionalmente, tbua
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biomtrica, sem reverso de resultados financeiros, sendo o capital segurado pago em funo da sobrevivncia do segurado ao perodo de diferimento ou de sua morte ocorrida durante aquele perodo. Esses planos so sempre estruturados na modalidade de benefcio definido. Dotal Misto com Performance : quando garantir aos segurados, durante o perodo de diferimento, remunerao por meio da contratao de ndice de atualizao de valores, taxa de juros e, opcionalmente, tbua biomtrica, com reverso, parcial ou total, de resultados financeiros, sendo o capital segurado pago em funo da sobrevivncia do segurado ao perodo de diferimento ou de sua morte ocorrida durante aquele perodo. Esses planos so sempre estruturados na modalidade de benefcio definido.
No Aplicvel
Tipos
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De Taxa de Juros Plano ndice (iii) VGBL VRGP VRSA VAGP VRI Dotal Puro Dotal Misto Dotal Misto com Performance
i) Para planos que prevejam capitalizao atuarial durante o perodo de diferimento ou pagamento da indenizao. ii) A taxa de juros diferente de 0 (zero) iii) A taxa de juros deve ser fixada entre 0% e 6% ao ano iv) A reverso de resultados financeiros facultativa, e poder ser total ou parcial. Durante o perodo de diferimento o segurado poder solicitar, independentemente do nmero de prmios pagos, resgate ou portabilidade, parcial ou total, de recursos do saldo da Proviso Matemtica de Benefcios a Conceder, aps o cumprimento do prazo de carncia estabelecido no regulamento. As portabilidades sero feitas entre planos de seguro de vida com cobertura por sobrevivncia. A contratao pode ocorrer da forma individual ou coletiva. PRINCIPAIS PONTOS A SEREM OBSERVADOS PELO CONSUMIDOR EM RELAO AO SEGURO CONTRATADO:
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1. Faa uma pesquisa de preos antes de contratar qualquer plano. Mas ateno: faa a comparao sempre considerando o mesmo tipo de cobertura e o mesmo valor de capital segurado, avaliando, tambm, a existncia de perodo de carncia. 2. Leia atentamente a proposta e condies gerais do seguro, em especial as clusulas referentes s garantias e aos respectivos riscos excludos. 3. No efetue pagamentos em dinheiro ou com cheques ao portador, nem fornea dados pessoais ou efetue pagamentos queles que recorrem pessoalmente ou por telefone alegando necessidade prvia para liberao de valores de indenizaes ou benefcios. 4. Cada plano comercializado pelas seguradoras deve ser submetido para anlise e arquivamento pela SUSEP, recebendo um nmero identificador, denominado nmero do processo SUSEP, que deve constar de todo o material do plano, como por exemplo: material de divulgao, proposta de contratao ou adeso, condies gerais, certificado individual, extratos, etc. Mas ateno: o registro do plano na SUSEP no implica, por parte da Autarquia, incentivo ou recomendao a sua comercializao. 5. A proposta de contratao ou de adeso dever ser totalmente preenchida e assinada. Caso haja declarao pessoal de sade, questionrio de perfil ou de avaliao de risco, deve-se responder a todas as perguntas com respostas corretas e completas, pois isto poder acarretar na negativa de
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caso
haja
alguma
6. Verifique se a proposta contm os valores iniciais do prmio e dos capitais segurados discriminados por cada tipo de cobertura contratada. 7. As condies gerais contm uma srie de informaes importantes, como por exemplo: glossrio, contendo as principais definies, o perodo de carncia, riscos excludos, o critrio de atualizao de valores, os documentos necessrios no caso de pagamento da indenizao e etc. As condies do plano de seguro devem estar disposio do proponente previamente assinatura da respectiva proposta. 8. Verifique se os seus direitos esto sendo cumpridos pelas empresas, como por exemplo, o recebimento da aplice (seguros individuais) ou do certificado individual (seguros coletivos) e, se for o caso, de extratos peridicos. 9. Ao formular reclamao SUSEP, apresente documentao que comprove seu vnculo com a empresa, tais como: cpia da aplice, certificado de seguro, contracheque ou outro documento que comprove o pagamento do prmio, contrato etc. Para maiores esclarecimentos consulte a Circular SUSEP 292/2005 ou o item RECLAMAOES CONTRA SEGURADORAS ao final desta pgina. 10. A reclamao dever ser feita pelo segurado / beneficirio ou por procurador, atravs de documento contendo endereo completo para correspondncia.
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11. O processo instaurado na SUSEP, baseado nas informaes constantes da denncia, constitui procedimento administrativo para apurao de irregularidade cometida pela empresa. Ressaltamos, que no mbito de competncia da SUSEP, a empresa reclamada estar sujeita aplicao de sanes administrativas, caso fiquem comprovadas irregularidades. Assim, para fins de recebimento de valores considerados devidos dever ser acionado o Poder Judicirio. 12. O ingresso de ao junto ao Poder Judicirio no suspende o curso do processo administrativo na esfera da SUSEP. A instaurao de processo administrativo junto a SUSEP no suspende ou interrompe o prazo prescricional da respectiva ao judicial. 13. Consulte o Novo Cdigo Civil ( 10.406/02) sobre os prazos prescricionais. Lei n
Obs. Importante: vedado ao estipulante recolher dos segurados, a ttulo de prmio de seguro, qualquer valor que exceda o calculado pela sociedade seguradora, destinado ao custeio do plano; quando houver recolhimento, juntamente com o prmio, de outros valores devidos ao estipulante ou sociedade seguradora, a qualquer ttulo, obrigatrio o destaque no documento utilizado na cobrana do valor do prmio do seguro (art.34 da Resoluo CNSP 117/2004). PRINCIPAIS DVIDAS
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As condies contratuais podem restringir coberturas ou direitos do segurado? Sim. Dessa forma, importante que o segurado tenha conhecimento de seu contedo antes mesmo de "fechar" o seguro. Porm, tais restries devero ser apresentadas com destaque para facilitar a sua identificao. O que se entende por perda de direito? Por perda de direito entende-se a ocorrncia de um fato que provoca a perda do direito do segurado indenizao ainda que, a princpio, o sinistro seja oriundo de um risco coberto, ficando, ento, a seguradora isenta de qualquer obrigao decorrente do contrato. Ocorre a perda de direito se: - o sinistro ocorrer por culpa grave ou dolo do segurado ou beneficirio do seguro; - a reclamao de indenizao por sinistro for fraudulenta ou de m-f; - o segurado, corretor, beneficirios ou ainda seus representantes e prepostos fizerem declaraes falsas ou, por qualquer meio, tentarem obter benefcios ilcitos do seguro. - O segurado agravar intencionalmente o risco. O que prmio do seguro? o valor que o segurado paga seguradora pelo seguro, para que ele transfira a esta o risco. Pagar
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o prmio uma das principais obrigaes do segurado. Como determinado o valor do prmio de seguro? O valor do prmio ser fixado pela seguradora a partir das informaes que lhe foram enviadas pelo segurado. Ressaltamos que a SUSEP no tem o poder legal de impor ou controlar os preos cobrados pelas empresas, e sim as taxas mnimas para constituio de provises tcnicas visando a manuteno da solvncia da seguradora. Sendo assim, desde que a seguradora respeite a taxa mnima e os limites mximos de carregamento estabelecidos no produto encaminhado SUSEP, ela tem a liberdade de estabelecer seus preos, cabendo ao estipulante/segurado buscar o contrato que lhe satisfaa em termos de preo/garantias ofertadas, como em qualquer mercado de livre concorrncia. O que acontece se houver pagamentos dos prmios? atraso nos
O no pagamento do prmio nas datas previstas poder acarretar a suspenso ou at mesmo o cancelamento do seguro, prejudicando o direito indenizao, caso o sinistro ocorra aps a data de suspenso ou cancelamento. As condies gerais, na clusula "pagamento de prmio", devero informar em que hipteses ocorrero a suspenso e/ou o cancelamento do contrato em razo da falta de pagamento de prmio.
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extremamente importante manter todos os comprovantes de pagamento do prmio para eventual reclamao de indenizao. No caso de no ocorrer o cancelamento imediato da aplice ou do certificado individual por inadimplncia do segurado ou do estipulante, a seguradora adotar uma das seguintes hipteses, conforme definido nas condies gerais do seguro: I cobertura dos sinistros ocorridos durante o perodo de inadimplncia, com a conseqente cobrana do prmio devido ou, quando for o caso, seu abatimento da indenizao paga ao(s) beneficirio(s); ou II no cobertura dos sinistros ocorridos durante o perodo de inadimplncia, sendo vedada a cobrana dos prmios referentes a este perodo. O prazo de tolerncia e/ou suspenso de que tratam, respectivamente, os incisos I e II estaro especificados nas condies gerais. Qual o incio de vigncia do seguro? No caso de seguro em que a proposta foi recepcionada na seguradora sem pagamento de prmio, o incio de vigncia da cobertura ser a data de aceitao da proposta ou outra se expressamente acordarem segurado e seguradora. No caso de seguro de proposta recepcionadas pela seguradora com adiantamento para futuro pagamento de prmio, o contrato ter incio de vigncia a partir da data da recepo da proposta pela seguradora.
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A seguradora poder recusar a proposta? Sim. A sociedade seguradora tem o prazo de 15 (quinze) dias para se pronunciar quanto proposta de seguro apresentada pelo segurado ou seu corretor. Encerrado este prazo, no tendo havido a recusa da seguradora, o seguro passa a ser considerado como aceito. A solicitao de documentos complementares, para anlise e aceitao do risco ou da alterao proposta, poder ser feita apenas uma vez, durante este prazo. Neste caso, o prazo de 15 (quinze) ficar suspenso, voltando a correr a partir da data em que se der a entrega da documentao. No caso de recusa, a seguradora dever comunicar formalmente ao segurado a no aceitao do seguro, justificando a recusa. Posso cancelar a minha aplice durante a vigncia do seguro? Sim. O contrato poder ser rescindido com a concordncia de ambas as partes. Alm disso, poder ocorrer o cancelamento automtico do seguro nos seguintes casos: 1. Por falta do pagamento nico ou da primeira parcela do prmio; 2. Quando ocorrer a indenizao integral; 3. Por inadimplncia de prmio parcelado, nos prazos previstos nas condies gerais. Como devo proceder em caso de sinistro?
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O segurado dever avisar imediatamente a seguradora, preencher o formulrio de aviso de sinistro e apresentar a documentao bsica necessria, conforme definida nas condies gerais do seguro. Qual o prazo para receber a indenizao? A liquidao dos sinistros dever ser feita num prazo no superior a trinta dias, contados a partir do cumprimento de todas as exigncias contratuais feitas ao segurado. Os procedimentos para a liquidao de sinistros devem ser claramente informados na aplice, com especificao dos documentos bsicos necessrios a serem apresentados para cada tipo de cobertura. A contagem do prazo poder ser suspensa quando, no caso de dvida fundada e justificvel, forem solicitados novos documentos, sendo reiniciada, de quando havia parado, a partir do cumprimento das exigncias pelo segurado. A seguradora poder pagar a indenizao na forma de bens ou servios? Sim. Na clusula correspondente liquidao de sinistros, o plano de seguro poder admitir as hipteses de substituio do pagamento do capital segurado em dinheiro por pagamento em bens ou servios (por exemplo, servio de funeral e entrega de cestas bsicas), desde que expressamente solicitada pelo segurado ou beneficirios. Quem pode ser estipulante de uma aplice coletiva de seguros de pessoas?
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ou
jurdica
pode
ser
1. Corretoras de seguros, seus scios, dirigentes, administradores, empregados, prepostos ou representantes; 2. Corretores; e 3. Sociedades seguradoras, seus dirigentes, administradores, empregados, prepostos ou representantes; Quais as coberturas que podem ser oferecidas nos seguros de pessoas? Os planos de seguros podem oferecer, juntos ou separadamente, os seguintes tipos de coberturas 1. 2. 3. Morte (natural ou acidental); Morte acidental; Invalidez Permanente Total ou Parcial por Acidente: pagamento de indenizao em caso de perda, reduo ou impotncia funcional definitiva, total ou parcial, de membro ou rgo decorrente de acidente pessoal. Dever ser observada atentamente a tabela para o calculo da indenizao prevista no plano de seguro; Invalidez Laborativa Permanente Total por Doena: pagamento de indenizao em caso de invalidez para a qual no se pode esperar recuperao ou reabilitao, com os recursos teraputicos disponveis no momento de sua constatao, para a atividade laborativa principal do segurado; Invalidez Funcional Permanente Total por Doena: pagamento de indenizao em caso de invalidez conseqente de doena que cause a
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perda da existncia independente do segurado, na forma estabelecida no plano de seguro; 6. Dirias por Incapacidade: pagamento de dirias em caso de impossibilidade continua e ininterrupta do segurado exercer a sua profisso ou ocupao, durante o perodo em que se encontrar sob tratamento mdico; 7. Despesas Mdicas, Hospitalares e Odontolgicas em caso de acidente pessoal: garante o reembolso, limitado ao capital segurado, de despesas mdicas, hospitalares e odontolgicas efetuadas pelo segurado para seu tratamento, sob orientao mdica, iniciado nos 30 (trinta) primeiros dias contados da data do acidente pessoal coberto; 8. Diria por Internao Hospitalar: pagamento de indenizao proporcional ao perodo de internao do segurado, observados o perodo de franquia e o limite contratual mximo por evento fixado no plano de seguro; 9. Doenas Graves: pagamento de indenizao em decorrncia de diagnstico de doenas devidamente especificadas e caracterizadas no plano de seguro; 10. Perda de Renda: pagamento de indenizao em caso de perda de emprego. Devero ser observados os critrios estabelecidos no plano de seguro, como tempo mnimo de carteira profissional assinada, tempo mnimo no ultimo emprego, motivos de demisso, entre outros; 11. Auxlio Funeral: reembolso das despesas com o funeral at o limite do capital segurado. Ainda que a seguradora oferea a alternativa de prestao de servios, garantida a livre escolha dos prestadores de servio pelos
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beneficirios com o respectivo reembolso das despesas efetuadas; 12. Cobertura para segurados dependentes (cnjuges, companheiros, filhos); 13. Sobrevivncia: pagamento de indenizao, sob a forma de pagamento nico ou de renda, caso o segurado sobreviva ao perodo estipulado no plano de seguro; 14. Outras coberturas relacionadas a seguros de pessoas. A SUSEP proibiu a venda da cobertura de invalidez por doena? A cobertura de Invalidez Permanente por Doena IPD tem trazido diversos problemas aos consumidores que tm seus sinistros negados, e suas expectativas frustradas, em virtude da abrangncia do conceito de invalidez e divergncias na sua caracterizao. Com vistas a resolver esta questo, a SUSEP vedou a comercializao de cobertura em que o pagamento da indenizao esteja condicionado impossibilidade do exerccio, pelo segurado, de toda e qualquer atividade laborativa. Adicionalmente, a nova regulamentao criou duas novas conceituaes para a invalidez por doena: laborativa ou funcional. Na primeira, no se espera recuperao ou reabilitao com os recursos teraputicos disponveis no momento da sua constatao para a atividade que o segurado obteve a maior renda, dentro de exerccio anual definido nas condies contratuais.
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J a invalidez funcional decorre da ocorrncia de quadro clnico incapacitante que inviabilize de forma irreversvel o pleno exerccio das relaes autonmicas do segurado (perda da existncia independente do segurado), comprovada na forma definida nas condies do contrato de seguro. Ressaltamos que a SUSEP no proibiu a comercializao de invalidez por doena, mas apenas determinou que o seu conceito seja bem especificado e transparente para os consumidores. A seguradora pode comercializar outros tipos de coberturas de invalidez relacionada doena, que tenham sua caracterizao bem definida, como, por exemplo, a Invalidez Funcional Permanente Total por Doena e a Invalidez Laborativa Permanente Total por Doena, previstas na Circular SUSEP 302/2005, alm de outros tipos elaborados pela seguradora. O que seguro viagem? O seguro de viagem tem por objetivo garantir aos segurados, durante perodo de viagem previamente determinado, o pagamento de indenizao quando da ocorrncia de riscos previstos e cobertos, nos termos das condies gerais e especiais contratadas. Este seguro deve oferecer, no mnimo, as coberturas bsicas de morte acidental e/ou invalidez permanente total ou parcial por acidente, podendo ser oferecidas outras coberturas, desde que as mesmas estejam relacionadas com viagem, como, por exemplo, cobertura por perda ou roubo de bagagem. O que seguro educacional?
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O seguro educacional visa auxiliar o custeio das despesas com educao do beneficirio, em razo da ocorrncia dos eventos cobertos. Considerando que existe a possibilidade de diferenciao nos critrios de atualizao das mensalidades escolares e do capital segurado, dever ser observado que o capital segurado pode no ser suficiente para quitar integralmente as mensalidades. No se incluem na modalidade educacional os seguros de acidentes pessoais que visem, exclusivamente, cobertura de acidentes dos educandos durante a permanncia no estabelecimento de ensino ou em seu trajeto. O que seguro prestamista? O seguro prestamista aquele no qual os segurados convencionam pagar prestaes ao estipulante para amortizar dvida contrada ou para atender a compromisso assumido. O primeiro beneficirio o prprio estipulante pelo valor do saldo da dvida ou do compromisso. A diferena que ultrapassar o saldo ser paga ao segundo beneficirio, indicado pelo segurado. O seguro prestamista, geralmente, apresenta as coberturas de morte, invalidez e desemprego. Qual a diferena entre o Seguro Auxlio Funeral e a Assistncia Funeral? Quais seguradoras esto autorizadas a comercializar esta modalidade? O Seguro Auxlio Funeral uma modalidade do Seguro de Pessoas. Portanto, todas as seguradoras autorizadas a operar no ramo vida podem comercializar esta cobertura, desde que includa em
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devidamente
protocolado
nesta
Esta cobertura, geralmente com capital segurado de baixo valor, tem por objetivo reembolsar os gastos referentes ao funeral no caso de morte do segurado. A sua caracterizao como seguro est condicionada livre escolha dos prestadores de servios, com cobrana de prmio e constituio de proviso. De forma distinta, a Assistncia Funeral tratada como um servio complementar ao contrato de seguro, no havendo direito livre escolha, ou seja, o segurado fica limitado aos prestadores de servio indicados pela seguradora. Neste caso, deve ser observado que: - os servios no podem ser prestados diretamente pela seguradora; - os servios tero seus regulamentos previstos em documento prprio apartado das condies contratuais do seguro; - quando cobrado do segurado, o pagamento dos servios dever estar discriminado do premio de seguro; - o regulamento no poder prever o pagamento em espcie ou reembolso ao segurado; Qual o prazo de vigncia dos seguros de pessoas?
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Os seguros de pessoas podem ser estabelecidos por prazo determinado (um ano, dois anos...) ou por toda a vida do segurado (seguro vitalcio). A aplice de seguro e o certificado individual devero especificar o inicio e o fim de vigncia do seguro. A aplice com prazo determinado poder ser renovada automaticamente uma nica vez, pelo mesmo prazo contratado anteriormente. As renovaes posteriores devero ser feitas, obrigatoriamente, de forma expressa. Nos seguros coletivos, a renovao que no implicar em alterao da aplice com nus ou deveres adicionais para os segurados ou a reduo de seus direitos, poder ser feita pelo estipulante. A seguradora obrigada a renovar o meu seguro? No. A seguradora, assim como os segurados, no est obrigada a renovar aplices aps o final de vigncia, devendo comunicar sua deciso de no renovao com a antecedncia prevista nas normas. importante destacar que a no renovao de uma aplice na data de seu vencimento, nos termos do que dispe o Cdigo Civil, no caracteriza o cancelamento unilateral de um contrato durante sua vigncia Alm disso, o fato de uma aplice ter sido renovada anualmente ao longo de vrios anos, no implica, necessariamente, na obrigatoriedade de novas renovaes.
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Ressaltamos, ainda, que em geral, em casos de no renovao, oferecida a possibilidade de contratao de uma nova aplice, a qual, entretanto, no necessariamente contm as mesmas coberturas, mesmas condies contratuais ou mesmas taxas de seguro. Isso ocorre at pela necessidade de que os novos contratos estejam adequados aos nveis de transparncia e de respeito ao consumidor exigidos pela legislao atual, tanto a editada pela SUSEP e CNSP como o prprio Cdigo do Consumidor e o Cdigo Civil. As aplices de seguros de pessoas podem ser alteradas durante a sua vigncia? Sim. Entretanto, qualquer alterao nas condies contratuais em vigor dever ser realizada por aditivo aplice, com a concordncia expressa e escrita do segurado ou de seu representante, ratificada pelo correspondente endosso. Com relao aos seguros coletivos, qualquer modificao da aplice que implique em nus, dever ou reduo de direitos para os segurados depender da anuncia expressa de segurados que representem, no mnimo, trs quartos do grupo segurado. Todo plano de seguros de pessoas permite resgate? No. O resgate consiste na restituio do montante acumulado na proviso constituda, devendo ser observado o regime financeiro (repartio / capitalizao) adotado na estruturao do plano de seguro.
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A maioria dos planos de seguros de pessoas com coberturas de risco (morte, invalidez, doenas graves, etc) so estruturados em regime financeiro de repartio, no qual todos os prmios pagos pelos segurados de um mesmo plano, em um determinado perodo, destinam-se ao custeio das despesas de administrao e das indenizaes a serem pagas no prprio perodo. Em outras palavras, os valores arrecadados ao longo dos perodos so destinados aos pagamentos de indenizaes referentes a eventos que ocorram no mbito do grupo segurado e no acumulao individual de cada segurado. Isso explica o fato de que prmios de valor inferior, muitas vezes, a R$ 20,00, do direito a indenizaes, no caso de morte, acidente ou invalidez, de valores superiores a R$ 10.000,00, independentemente de ter o segurado, por exemplo, assinado a proposta no ms anterior (ou seja, tendo pago somente um prmio de menos de R$ 20,00). Dessa forma, as coberturas estruturadas no regime financeiro de repartio no do direito a resgate ou devoluo de quaisquer prmios pagos, e os segurados ou beneficirios s tero direito a alguma indenizao em caso de sinistro. Nos seguros de pessoas com coberturas de risco, estruturados no regime financeiro de capitalizao, haver a constituio da proviso matemtica de benefcios a conceder com base nos prmios pagos mensalmente, capitalizados atuarialmente, aps o desconto das importncias relativas s despesas de corretagem, colocao e administrao do plano, e parcela do prmio destinada cobertura de risco que o segurado est exposto. Dessa forma, estes
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seguros podem prever nas suas condies gerais o direito ao resgate. Entretanto, deve ficar claro para os segurados que o resgate, nestes casos, corresponder a um valor calculado atuarialmente que no representar o somatrio dos prmios pagos. Somente os prmios destinados cobertura por sobrevivncia do direito, obrigatoriamente, a resgate. O segurado pode contratar simultaneamente mais de um seguro de pessoas? Sim. No h limite para o valor da indenizao, podendo o segurado contratar quantos seguros quiser. Cada seguradora efetivar a indenizao de acordo com o valor do capital segurado constante de cada contrato. Entretanto, facultado sociedade seguradora solicitar, quando da assinatura da proposta ou da solicitao de aumento do valor do capital segurado, para efeito de subscrio, informao ao proponente ou ao segurado quanto contratao de outros seguros de pessoas com coberturas concomitantes. Os menores de 14 anos podem fazer seguro de vida? Para os menores de 14 (catorze) anos permitido, exclusivamente, o oferecimento e a contratao de coberturas por sobrevivncia ou coberturas de riscos relacionadas ao reembolso de despesas como, por exemplo, as despesas com o funeral ou
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despesas mdicas, hospitalares e odontolgicas decorrentes de acidente pessoal. No havendo nomeao de beneficirio na aplice de seguro, qual o procedimento a ser seguido poca do pagamento da indenizao? Na falta de indicao da pessoa ou beneficirio, ou se por qualquer motivo no prevalecer a que for feita, o capital segurado ser pago por metade ao cnjuge no separado judicialmente, e o restante aos herdeiros do segurado, obedecida a ordem da vocao hereditria. Na falta destes, sero beneficirios os que provarem que a morte do segurado os privou dos meios necessrios subsistncia. Importante mencionar que se o segurado no renunciar a faculdade, ou se o seguro no tiver como causa declarada a garantia de alguma obrigao, lcita a substituio do beneficirio, por ato entre vivos ou de ltima vontade. A seguradora, que no for cientificada oportunamente da substituio, desobrigar-se- pagando o capital segurado ao antigo beneficirio. Existe algum tipo de atualizao do capital segurado e do prmio (contribuio) ao longo da vigncia do seguro? Sim. Os seguros de pessoas com vigncia superior a um ano devero conter clusula de atualizao anual de valores (prmio e capital segurado), com base em ndice geral de preos estabelecido nas condies gerais. Dessa forma, anualmente, os
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valores dos prmios e dos capitais segurados devem ser atualizados pela variao do ndice pactuado. Para as coberturas de risco custeadas mediante pagamento nico ou anual do prmio, o capital segurado (benefcio) dever ser atualizado, com base no ndice de preos pactuado, at a data do evento gerador. Alternativamente ao critrio de atualizao de valores por ndice de preos, nos planos coletivos estruturados no regime financeiro de repartio, facultada a adoo de clusula de reclculo do capital segurado, segundo fatores objetivos (por exemplo: variao salarial, mensalidade escolar) expressos nas condies gerais, na aplice, no certificado, nas propostas e no contrato. O valor do prmio de seguro deve aumentar sempre na mesma proporo do valor do capital segurado? No. Para o clculo do prmio de seguro adotada a seguinte frmula: Prmio = Capital Segurado (valor da indenizao) x Taxa (expressa a probabilidade de ocorrncia do evento coberto na aplice). Destaca-se que, no caso dos seguros de vida, a probabilidade de ocorrncia de morte aumenta com o aumento da idade dos segurados. Da anlise da frmula acima, podemos observar que o prmio sofre acrscimo de valor sempre que existe aumento do capital segurado e/ou da taxa. Portanto, o aumento do capital segurado no ocorre
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na
Sendo assim, alm da atualizao monetria (aumento proporcional de valores de prmio e de capital segurado), dependendo da estrutura do plano, o valor do prmio pode ser recalculado em decorrncia da mudana de idade do segurado. Nos planos individuais, a forma como os prmios sero alterados de acordo com a faixa etria do segurado, incluindo os valores ou percentuais constar das Condies Gerais do seguro. Nos planos coletivos, a forma como os prmios sero alterados de acordo com a faixa etria do segurado, incluindo os valores ou percentuais, devero constar das condies contratuais e ser disponibilizados aos proponentes quando da adeso ao seguro. A concesso de aposentadoria por invalidez por instituies oficiais de previdncia significa que tenho direito indenizao por invalidez no seguro de pessoas? No. A aposentadoria por invalidez concedida por instituies oficiais de previdncia, ou assemelhadas, no caracteriza por si s o estado de invalidez nos seguros de pessoas, que deve ser comprovado atravs de declarao mdica. No caso de divergncias sobre a causa, natureza ou extenso de leses, bem como a avaliao da incapacidade relacionadas ao segurado, o que deve ser feito?
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No caso de divergncia sobre a causa, natureza ou extenso de leses, bem como avaliao da incapacidade relacionada ao segurado, a sociedade seguradora dever propor ao segurado, por meio de correspondncia escrita, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data da contestao, a constituio de junta mdica. A junta mdica ser constituda por 3 (trs) membros, sendo um nomeado pela sociedade seguradora, outro pelo segurado e um terceiro, desempatador, escolhido pelos dois nomeados, cabendo a cada uma das partes pagar os honorrios do mdico que tiver designado, sendo que os honorrios do terceiro sero pagos, em partes iguais, pelo segurado e pela sociedade seguradora. O prazo para constituio da junta mdica ser de, no mximo, 15 (quinze) dias a contar da data da indicao do membro nomeado pelo segurado. O que o VGBL? O VGBL Vida Gerador de Benefcios Livre um plano de seguro de pessoas com cobertura por sobrevivncia, cuja principal caracterstica a ausncia de rentabilidade mnima garantida durante a fase de acumulao dos recursos, sendo a rentabilidade da proviso idntica rentabilidade do fundo onde os recursos esto aplicados. Os fundos para aplicao dos recursos variam dos mais agressivos, que investem em renda varivel (aes), aos mais conservadores, que aplicam apenas em ttulos pblicos e/ou ttulos privados. Portanto, haver opes para diferentes tipos de
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investidores, dependendo do seu perfil de investimento. O segurado dever estar atento para as polticas de investimentos dos fundos, em especial para os percentuais mnimo e mximo de investimentos em renda varivel. O segurado pode acompanhar diariamente, por meio de divulgao em peridico de grande circulao definido no regulamento, as seguintes informaes sobre os fundos: taxa de administrao praticada, valor do patrimnio lquido, valor da quota e rentabilidades acumuladas no ms e no ano civil a que se referirem. Nos planos de seguros com cobertura por sobrevivncia, deve-se ter especial ateno para os custos envolvidos na operao (carregamento e taxa de administrao). Quanto maiores esses custos menos recursos ficaro na proviso. A proviso matemtica de benefcios a conceder pode ser considerada como sendo a conta onde so colocadas todos os prmios (pagamentos) efetuados pelo segurado. J a proviso matemtica de benefcios concedidos pode ser considerada como a conta para onde transferido todo o dinheiro da proviso matemtica de benefcios a conceder, quando o segurado entra em gozo do benefcio (comea a receber a renda). Para clculo do valor da indenizao a ser paga sob a forma de renda, a empresa considerar o montante acumulado na proviso ao trmino do perodo de acumulao, as tbuas biomtricas de sobrevivncia e a taxa de juros. O segurado poder verificar se seu plano VGBL foi aprovado pela
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SUSEP, simular o valor da renda a ser recebida ou verificar informaes fornecidas pela seguradora acessando o site: www.susep.gov.br. O valor do benefcio pago sob a forma de renda ser atualizado anualmente, pelo indexador adotado no regulamento do plano, podendo haver, durante o perodo de pagamento da indenizao sob a forma de renda, o repasse de excedentes financeiros. O plano VGBL permite resgate ou portabilidade dos recursos acumulados? Sim. Durante o perodo de acumulao, o segurado tem o direito de solicitar, independentemente do nmero de prmios pagos, o resgate ou portabilidade, parcial ou total, dos recursos acumulados na sua proviso, observados os prazos de carncia e os intervalos previstos no regulamento. Destaca-se que as portabilidades s podero ser feitas entre planos de seguro de vida com cobertura por sobrevivncia. No que se refere ao resgate e a portabilidade, o segurado deve ficar atento para que as seguradoras cumpram os prazos estabelecidos no regulamento para o pagamento do resgate e/ou efetivao da portabilidade. No caso de no cumprimento dos prazos, deve o segurado denunciar o fato SUSEP. Qual a diferena entre o VGBL e o PGBL? O VGBL um plano de seguro de pessoas com cobertura por sobrevivncia destinado parcela de consumidores que no usufruem o benefcio de diferimento do imposto de renda previsto no modelo
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completo da declarao de ajuste anual do imposto de renda para pessoas fsicas (I.R.P.F.). Dessa forma, quando do recebimento de resgate ou indenizao sob a forma de renda ou pagamento nico, a alquota do I.R incidir sobre a diferena positiva entre esse valor e o somatrio dos respectivos prmios pagos. Em contrapartida, no PGBL, as pessoas usufruem o diferimento fiscal previsto no modelo completo da declarao de ajuste anual do I.R.P.F, e a alquota do I.R. incidir sobre o valor a ser resgatado ou recebido sob a forma de renda.
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Seguro de Danos A Estrutura dos Planos de Seguros de Danos As aplices (contratos de seguro) contm um conjunto de clusulas contratuais, chamadas, em conjunto, Condies Contratuais, que estabelecem as obrigaes e direitos do Segurado e do Segurador. As condies contratuais podem agregar: Condies Gerais: nome dado, nos contratos de seguro, s condies comuns a todas as modalidades e/ou coberturas de um plano de seguro, que estabelecem as obrigaes e os direitos das partes contratantes. Por exemplo, esto entre as clusulas obrigatoriamente presentes, nas condies gerais, aquelas que estabelecem o objeto do seguro, o foro, as obrigaes do segurado, etc.; Condies Especiais ou Acessrias: especificam as diferentes modalidades de cobertura que possam existir dentro de um mesmo plano de seguro. So disposies anexadas aplice, que modificam as condies gerais, ampliando ou restringindo as suas disposies;
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Condies Particulares: conjunto de clusulas que alteram as Condies Gerais e/ou Especiais de um plano de seguro, modificando ou cancelando disposies j existentes, ou, ainda, introduzindo novas disposies e eventualmente ampliando ou restringindo a cobertura; so especificadas para cada contrato, pois individualizam determinados tpicos ou coberturas de um contrato em particular. OBSERVAES: J na apresentao da proposta de seguro, as Condies Contratuais completas devem estar disposio do Segurado. Qualquer alterao restritiva ou que implique em nus para o Segurado, em quaisquer das Condies do contrato, dever ser realizada por endosso ou aditivo ao contrato, com a concordncia expressa e escrita do segurado. Devero ser apresentadas com destaque as obrigaes e/ou restries de direito do segurado A definio dos termos tcnicos utilizados no contrato dever constar das Condies Gerais. O termo Limite Mximo de Garantia utilizado ao longo deste texto, comumente assume outras denominaes nos contratos de seguro, dentre elas importncia segurada. Condies Gerais As Condies Gerais contemplam, normalmente, as seguintes partes:
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Objetivo do Seguro
O objetivo do seguro de danos garantir ao segurado, at o limite mximo de garantia e de acordo com as condies do contrato, o pagamento de indenizao por prejuzos, devidamente comprovados, diretamente decorrentes de perdas e/ou danos causados aos bens segurados, ocorridos no local segurado, em conseqncia de risco coberto. Aceitao e Renovao do Seguro
A seguradora ter o prazo de quinze dias corridos, contados a partir do recebimento e imediato protocolo da proposta de seguro, para manifestarse sobre a proposta. O prazo ser de quarenta de cinco dias no caso de seguros rurais com subveno econmica dos prmios nos termos da Lei No 10.823, de 19 de dezembro de 2003. A recusa da proposta de seguro ser comunicada pela seguradora por escrito ao proponente, com as devidas justificativas. No caso de no aceitao da proposta de seguro por parte da Sociedade Seguradora, em que j tenha havido pagamento de prmio, os valores pagos devero ser devolvidos, atualizados de acordo com as normas em vigor, da data do pagamento pelo segurado at a data da efetiva restituio. A cobertura perdurar por mais dois dias teis, contados a partir da data que o proponente, seu representante ou corretor de seguros tiver conhecimento formal da recusa.
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A renovao poder ser feita de dois modos: de forma tcita (automtica) ou expressa. Vigncia e Cancelamento
Normalmente, o prazo de vigncia do seguro de danos de um ano. E, entra em vigor a partir das vinte e quatro horas do incio de vigncia especificado na proposta. Nada impede, entretanto, que sejam contratados seguros com prazos inferiores ou superiores a um ano. O custo do seguro calculado em funo desse prazo. Seguro a Prazo Curto o seguro contratado por prazo inferior a um ano. O prmio calculado em funo de uma tabela de prazo curto que majora, em termos relativos, o valor dos prmios em relao ao prmio anual. Seguro a Prazo Longo (plurianual) o seguro contratado por prazo superior a um ano. Nesse seguro utiliza-se uma tabela de prazo longo que diminui, em termos relativos, o valor do prmio em relao ao prmio anual. O Seguro a Prazo Longo s poder ser contratado pelo prazo mximo de cinco anos. O contrato poder ser rescindido, parcialmente por acordo entre as partes. total ou
No caso de resciso por iniciativa da Seguradora ser restitudo ao Segurado a parte do prmio recebido proporcionalmente, ou seja, na base prorata temporis pelo tempo a decorrer. Por exemplo: se j decorreu 60% do prazo de vigncia do seguro,
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prmio,
Se a iniciativa tiver sido do Segurado, a Seguradora reter a parte do prmio recebido com base na tabela prazo curto pelo tempo decorrido. Por exemplo: decorridos cento e vinte dias da vigncia do contrato, com base na tabela prazo curto, a seguradora poder reter 50% do prmio. mbito Geogrfico
Define onde o seguro se aplica e usualmente somente no Brasil. Entretanto, no caso de existir cobertura internacional, em que haja o reembolso de despesas efetuadas no exterior, os eventuais encargos de traduo ficaro totalmente a cargo da Sociedade Seguradora. Garantias ou Riscos Cobertos
So os riscos previstos e descritos em cada uma das coberturas, a bsica e as agregadas. Os riscos excludos pertinentes a cada uma das coberturas devero ser inseridos aps a descrio dos seus respectivos riscos cobertos. Dever ser especificado o limite mximo de garantia. Caso o seguro conjugue mais de uma cobertura devero ser especificados, tambm, os limites mximos de indenizao (de cada cobertura). Para as coberturas adicionais o limite mximo de garantia de cada uma delas poder ser
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fixado como porcentagem ou frao do limite mximo de garantia para a cobertura bsica.
Forma de Contratao
A forma de contratao do limite mximo de garantia dever ser estabelecida nas Condies Gerais do seguro. O limite mximo de garantia pode ser contratado sob trs formas: Risco Absoluto; Risco Relativo; Risco Total;
Para entendermos os possveis modos de contratao dos limites mximos de garantia de cada uma das coberturas, daremos a seguir algumas informaes: Limite Mximo de Garantia (LMG): livremente estipulado, pelo prprio segurado, para cada uma das coberturas contratadas, e representa o limite mximo de responsabilidade que a seguradora dever pagar (indenizao); Clusula de Rateio: condio contratual que prev a possibilidade do segurado assumir uma proporo da indenizao do seguro
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quando o valor em risco declarado for inferior ao valor em risco apurado no momento do sinistro; Valor em Risco (VR): o valor total de reposio dos bens segurados imediatamente antes da ocorrncia do sinistro;
OBSERVAES: A nomenclatura de Primeiro Risco Absoluto e Primeiro Risco Relativo justifica-se por existir a possibilidade tcnica de contratao de seguro a Segundo Risco, Terceiro Risco, embora raramente utilizada; Nos sinistros em que haja franquia e rateio, simultaneamente, calculam-se os prejuzos indenizveis, aplicando-se as regras da franquia e depois as regras do rateio; Risco Absoluto Nessa forma de contratao, o segurador responde pelos prejuzos, integralmente, at o montante do limite mximo de garantia, deduzidas eventuais franquias. No haver, em hiptese alguma, aplicao de clusula de rateio. Risco Relativo Sempre que houver a probabilidade de qualquer bem do segurado, num determinado local, ser atingido por um mesmo evento, sem que o dano seja total, , normalmente, utilizada a forma de contratao a risco relativo.
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O seguro a primeiro risco relativo bastante comum nos ramos Compreensivos e Riscos Nomeados e Operacionais. Nesse tipo de contratao o segurado declara, no momento da contratao, o valor em risco dos bens (valor em risco declarado VRD). No momento do sinistro, apurado o valor em risco dos bens (VRA). Se esse valor for superior ao valor em risco declarado, haver aplicao da clusula de rateio e a indenizao ser reduzida na proporo da diferena entre o prmio pago e aquele que seria efetivamente devido, conforme frmula abaixo:
Exemplo: Suponha que o segurado contratou um seguro e declarou o valor em risco (VRD) como sendo igual a R$ 40.000,00. Ocorrido o sinistro, o perito (regulador de sinistro) apurou o valor em risco e esse valor foi igual a R$ 50.000,00. O prejuzo foi igual a R$ 2.000,00. Como h insuficincia, ou seja, VRD < VRA ser aplicada a clusula de rateio e o valor da indenizao ser:
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Risco Total No momento da contratao do seguro, possvel conhecer o valor dos bens expostos ao risco, estabelecendo-se esse valor como montante do limite mximo de garantia, que fixado pelo segurado. Assim, esse montante ser igual ao valor atual do bem, ou mltiplo deste (LMG = k*VA). Na ocorrncia do sinistro, quando esse LMG compatvel com o valor apurado naquele momento, a seguradora arca sozinha com o prejuzo at o limite mximo de indenizao, ou seja, no ser aplicada clusula de rateio. Porm, se, na data do sinistro, for constatado que o valor do objeto superior ao valor segurado (LMG < VRA) haver rateio da seguinte forma:
Exemplo: Suponha que o segurado contratou um seguro com limite mximo de garantia igual a R$ 3.200.000,00. Ocorrido o sinistro, o perito (regulador de sinistro) apurou o valor em risco e esse valor foi igual a R$ 6.400.000,00. O prejuzo foi igual a R$ 500.000,00. Como h insuficincia, ou seja, LMG < VRA, ser aplicada a clusula de rateio, e o valor da indenizao ser:
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Clusula de Rateio Parcial Em algumas situaes acordadas entre o segurado e a seguradora, o rateio pode ser parcial. Esse tipo de rateio pode ser adotado tanto para seguros a risco relativo quanto para seguros a risco total. O rateio parcial a clusula constante das condies da aplice, que objetiva diminuir a participao do segurado nos prejuzos parciais quando ocorre rateio por insuficincia de seguro. Para que isso seja possvel, definido um percentual de reduo (k) que utilizado na frmula de clculo da indenizao com rateio como redutor do valor em risco apurado. Assim, tal percentual servir para diminuir o valor do denominador da frao LMG/VRA. Logo, o valor da indenizao aumentar. A frmula da indenizao ficar da seguinte forma:
A clusula de rateio parcial ser aplicada caso o VRD < K x VRA. E, ainda, para a contratao desse
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tipo de rateio, por conta do aumento do valor da indenizao, a seguradora cobra um prmio adicional. Exemplo: Suponha que o segurado contratou um seguro com limite mximo de garantia igual a R$ 100.000,00 e percentual de reduo K = 70%. Ocorrido o sinistro, o perito (regulador de sinistro) apurou o valor em risco e esse valor foi igual a R$ 200.000,00. O prejuzo foi igual a R$ 50.000,00. Verificao de insuficincia:
Pagamento do Prmio
Os seguros podem ser pagos em parcela nica ou de forma fracionada. Quando o vencimento cair em dia em que no haja expediente bancrio, o pagamento do prmio poder ser efetuado no primeiro dia til seguinte em que houver expediente bancrio.
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O no pagamento do prmio, nos seguros com pagamento nico, ou o no pagamento da primeira parcela, nos casos dos seguros com prmio fracionado, nas datas previstas, implicar o cancelamento automtico do contrato, desde o seu incio de vigncia. Nos seguros contratados com fracionamento do pagamento do prmio, na hiptese de no pagamento de uma das parcelas subseqentes a primeira, a cobertura permanece vlida e o prazo de vigncia da cobertura ser ajustado em funo do prmio efetivamente pago, observada, no mnimo, a frao prevista na tabela de prazo curto. Exemplo: Cobertura contratada por R$ 1.800,00, pagveis em seis parcelas iguais e sucessivas de R$ 300,00. Foram pagas trs parcelas. Por quantos dias a cobertura teria validade? Ento temos: Prmio efetivamente pago: R$ 300,00 x 3 = 900,00 Prmio devido: R$ 1.800,00 Razo: 900,00/1.800,00 = 0,50 = 50%. Assim, o segurado pagou 50% do prmio devido. Consultando a tabela, verificamos que COBERTURA vlida por cento e vinte dias.
Tabela de Prazo Curto % do prmio anual 13 20 27 30 % do prmio anual 56 60 66 70 % do prmio anual 83 85 88 90
Prazo dias 15 30 45 60
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75 90 105 120
37 40 46 50
73 75 78 80
93 95 98 100
Para percentuais no previstos na tabela, devero ser aplicados os percentuais imediatamente superiores. O segurado poder restabelecer a vigncia, pelo perodo inicialmente contratado, desde que retome o pagamento do prmio devido, dentro do prazo estabelecido conforme a tabela, sendo facultado Seguradora, unicamente, a cobrana de juros legais equivalentes aos praticados no mercado financeiro. Ao trmino do prazo estabelecido, sem que haja o restabelecimento,operar de pleno direito o cancelamento do contrato de seguro, desde que haja expressa previso contratual neste sentido.
Ocorrendo qualquer um dos eventos garantidos pelas coberturas contratadas, o segurado, por meio de aviso de sinistro, dever comunicar o sinistro seguradora, to logo dele tenha conhecimento. A liquidao dos sinistros ser feita num prazo no superior a trinta dias, contados a partir do cumprimento de todas as exigncias feitas ao segurado. A contagem do prazo suspensa quando, no caso de dvida fundada e justificvel, forem solicitados
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partir
do
Os procedimentos para a liquidao de sinistros devem ser claramente informados na aplice, com especificao dos documentos bsicos necessrios a serem apresentados para cada tipo de cobertura.
Franquias
A franquia o valor previsto na aplice pelo qual o segurado fica responsvel em cada sinistro, tornando-se at esse valor segurador de si prprio. Existem dois tipos de franquia: simples, em que o segurador responde pela totalidade dos prejuzos sempre que estes ultrapassarem a franquia estabelecida; ou dedutvel, onde o segurador s paga os prejuzos que ultrapassarem a franquia. As franquias podem ser fixadas em valor absoluto ou como percentual do limite mximo de garantia. Se for estabelecida como percentual dos prejuzos indenizveis, comumente recebe o nome de Participao Obrigatria do Segurado (POS). E sua contratao resulta, naturalmente, em reduo de prmio, j que os sinistros a cargo do segurador diminuem.
Sub-rogao de Direitos
Pelo pagamento da indenizao, cujo recibo vale como instrumento de cesso, a Seguradora fica sub-rogada em todos os direitos do segurado contra
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aqueles que por ato, fato ou omisso tenham causado os prejuzos indenizados ou que para eles tenham concorrido. Ou seja, caso o prejuzo sofrido pelo segurado tenha sido decorrente de ato doloso (intencional) ou culposo (involuntrio, caracterizado pela negligncia, imprudncia ou impercia) de um terceiro, a seguradora, aps pagamento da indenizao, sub-roga-se (toma o lugar) no direito dele (segurado), podendo ingressar na justia com uma ao de regresso, ou seja, pleitear na justia, contra o causador do prejuzo (terceiro), o ressarcimento da indenizao paga ao segurado.
Foro
Perda de Direito
A seguradora ficar isenta de qualquer obrigao decorrente do contrato se: O segurado agravar intencionalmente o risco;
O sinistro ocorrer por culpa grave ou dolo do Segurado ou Beneficirio do seguro; A reclamao de indenizao por sinistro for fraudulenta ou de m-f;
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O segurado ou beneficirio ou ainda seus representantes e prepostos fizerem declaraes falsas ou, por qualquer meio, tentarem obter benefcios ilcitos do seguro; O segurado no participar o sinistro sociedade seguradora, to logo tome conhecimento, e no adotar as providncias imediatas para minorar suas conseqncias;
Concorrncia de Aplices
O segurado que, na vigncia do contrato, pretender obter novo seguro sobre os mesmos bens e contra os mesmos riscos dever comunicar sua inteno, previamente, por escrito, a todas as sociedades seguradoras envolvidas, sob pena de perda de direito. Na ocorrncia de sinistro contemplado por coberturas concorrentes, ou seja, que garantam os mesmos interesses contra os mesmos riscos, em aplices distintas, a distribuio de responsabilidade entre as sociedades seguradoras envolvidas dever obedecer s seguintes disposies: I ser calculada a indenizao individual de cada cobertura como se o respectivo contrato fosse o nico vigente, considerando-se, quando for o caso, franquias, participaes obrigatrias do segurado, limite mximo de indenizao da cobertura e clusulas de rateio; Exemplo: ocorrncia de sinistro abrangendo as Coberturas 1, 2 e 3. Necessidade de se recalcular as
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indenizaes individuais provisrias em razo da extrapolao do LMG da aplice. A cobertura 1 comum s aplices (Concorrncia).
70.000,00
Franquia 3.000,00
II ser calculada a "indenizao individual ajustada" de cada cobertura, na forma abaixo indicada: a) se, para uma determinada aplice, for verificado que a soma das indenizaes correspondentes s diversas coberturas abrangidas pelo sinistro maior que seu respectivo limite mximo de garantia, a indenizao individual de cada cobertura ser recalculada, determinando-se, assim, a respectiva indenizao individual ajustada. Para efeito deste reclculo, as indenizaes individuais ajustadas relativas s coberturas que no apresentem concorrncia com outras aplices sero as maiores possveis, observados os respectivos prejuzos e limites mximos de indenizao. O valor restante do limite mximo de garantia da aplice ser distribudo entre as coberturas concorrentes, observados os prejuzos e os limites mximos de indenizao destas coberturas. b) caso contrrio, a "indenizao individual ajustada" ser a indenizao individual, calculada de acordo com o inciso I deste item.
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Indenizao Indenizao Provisria Aplice A Provisria Aplice B = 55.000 - 5.000 = 30.000 Cobertura 1 55.000,00 50.000 = 28.000 - 3.000 = Cobertura 2 28.000,00 25.000 = 8.000 - 2.000 = Cobertura 3 8.000,00 6.000 Indenizao Provisria 75.000 36.000 Total 70.000 30.000 LMG da Ap. Prejuzo Indenizao Individual Ajustada Aplice B Cobertura 1 Cobertura 2 Cobertura 3 (Max possvel) Soma das Ind. Indiv. Ajust. 6.000 30.000 = 30.000 6.000 = 24.000
Indenizao Individual Ajustada Aplice A Cobertura 1 Cobertura 2 (Max possvel) Cobertura 3 Soma das Ind. Indiv. Ajust. 70.000 = 70.000 25.000 = 45.000 25.000
III ser definida a soma das indenizaes individuais ajustadas das coberturas concorrentes de diferentes aplices, relativas aos prejuzos comuns, calculadas de acordo com o inciso II deste item;
Concorrente? Cobertura 1 Cobertura 2 Cobertura 3 Sim No No IIA Aplice IIA Aplice Soma Prejuzo A B 45.000 25.000 6.000 24.000 69.000 55.000 28.000 8.000
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IV se a quantia a que se refere o inciso III deste item for igual ou inferior ao prejuzo vinculado cobertura concorrente, cada sociedade seguradora envolvida participar com a respectiva indenizao individual ajustada, assumindo o segurado a responsabilidade pela diferena, se houver; V se a quantia estabelecida no inciso III for maior que o prejuzo vinculado cobertura concorrente, cada sociedade seguradora envolvida participar com percentual do prejuzo correspondente razo entre a respectiva indenizao individual ajustada e a quantia estabelecida naquele inciso.
Indenizao Concorrente Indenizao Concorrente Total Aplice A Aplice B Indenizado = 45.000*55.000/69.000 = = 24.000*55.000/69.000 = Cobertura 55.000 55.000 35.869,57 19.130,43 1 Cobertura 28.000 25.000 25.000 2 Cobertura 8.000 6.000 6.000 3 86.000 Prejuzo
Prescrio
Define o tempo permitido para reclamaes. Quando inserido no contrato de seguro dever ser definido conforme dispe o Cdigo Civil Brasileiro. Glossrio
Define todos os termos tcnicos utilizados no contrato (aplice), objetivando facilitar a interpretao do mesmo pelo segurado.
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Seguro de Transportes
1. O que o seguro de transportes? 2. Quais so as coberturas do seguro de transportes? 3. Quem pode contratar o seguro de transportes? 4. Qual a diferena entre seguro de transportes e seguro de responsabilidade civil do transportador? 5. Qual o prazo para o recebimento da indenizao do seguro de transportes? 6. Quais so as normas (SUSEP/CNSP) que regem o seguro de transportes? 7. Quem procurar em caso de dvidas?
O que o seguro de transportes? O seguro de transportes garante ao segurado uma indenizao pelos prejuzos causados aos bens segurados durante o seu transporte em viagens aquavirias, terrestres e areas, em percursos nacionais e internacionais. A cobertura pode ser estendida durante permanncia das mercadorias em armazns. a
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Quais so as transportes?
coberturas
do
seguro
de
O seguro de transportes composto por uma cobertura bsica, de contratao automtica, e pelas coberturas adicionais, que cobrem riscos que no so cobertos pela cobertura bsica, e contra os quais o segurado opcionalmente pode se garantir, mediante o pagamento de prmio adicional. Existem algumas opes de contratao cobertura bsica, dentre elas destacamos: da
N 1 - Cobertura Bsica Restrita (C) - garante ao segurado os prejuzos que venha a sofrer em consequncia de perdas e danos materiais causados ao objeto segurado exclusivamente por: a) Incndio, raio ou exploso; b) encalhe, naufrgio ou soobramento do navio ou embarcao; c) capotagem, coliso, tombamento ou descarrilamento de veculo terrestre; d) abalroamento, coliso ou contato do navio ou embarcao com qualquer objeto externo que no seja gua; e) coliso, queda e/ou aterrissagem forada da aeronave, devidamente comprovada; f) descarga da carga em porto de arribada; g) carga lanada ao mar; h) perda total de qualquer volume, durante as operaes de carga e descarga do navio; e i) perda total decorrente de fortuna do mar e/ou de arrebatamento pelo mar.
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N 2 - Cobertura Bsica Restrita (B) - garante ao segurado os prejuzos que venha a sofrer em consequncia de perdas e danos materiais causados ao objeto segurado pelos riscos citados na cobertura anterior e tambm por: a) inundao, transbordamento de cursos dgua, represas, lagos ou lagoas, durante a viagem terrestre; b) desmoronamento ou queda de pedras, terras, obras de arte de qualquer natureza ou outros objetos, durante a viagem terrestre; c) terremoto ou erupo vulcnica; e d) entrada de gua do mar, lago ou rio, na embarcao ou no navio, veculo, container, furgo (liftvan) ou local de armazenagem. N 3 - Cobertura Bsica Ampla (A) - garante ao segurado os prejuzos que venha a sofrer em consequncia de todos os riscos de perda ou dano material sofridos pelo objeto segurado, em consequncia de quaisquer causas externas, exceto as previstas na clusula de prejuzos no indenizveis. Existem ainda coberturas bsicas que visam cobrir mercadorias e/ou situaes especficas, como o caso das seguintes coberturas: N4 - Cobertura Bsica Restrita para Embarques de Mercadorias/Bens Acondicionados em Ambientes Refrigerados;
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N5 - Cobertura Bsica Ampla para Embarques de Mercadorias/Bens Acondicionados em Ambientes Refrigerados; N6 Cobertura Bsica Mercadorias/Bens Congelados; Restrita para
N 7 - Cobertura Bsica Ampla para Mercadorias/ Bens Congelados; N 9 - Cobertura Bsica Ampla para Animais Vivos (Exceto Embarques Areos de Aves Vivas); N 10 - Cobertura Bsica Ampla para Seguros de Transportes Areos de Aves Vivas; N 20 - Cobertura Bagagem; e Bsica para Seguros de de
Quem pode contratar o seguro de transportes? A pessoa que tem o interesse em preservar o patrimnio contra os riscos inerentes viagem, ou seja, qualquer pessoa que tenha o interesse segurvel na carga a ser transportada. No contrato de compra e venda, fica estabelecido a partir de que momento o interesse segurvel passa do vendedor ao comprador da mercadoria. Qual a diferena entre seguro de transportes e seguro de responsabilidade civil do transportador?
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O seguro de transportes contratado pelo dono da carga, e de contratao obrigatria para pessoas jurdicas, exceo de rgos pblicos. J o seguro de responsabilidade civil do transportador deve obrigatoriamente ser contratado pela empresa de transporte, mas cobre apenas prejuzos pelos quais o prprio transportador seja responsvel, como coliso, capotagem, abalroamento, incndio ou exploso do veculo transportador. Qual o prazo para o recebimento indenizao do seguro de transportes? da
Uma vez entregue pelo segurado toda a documentao exigvel, que deve constar das condies da aplice, a seguradora efetuar o pagamento da indenizao no prazo mximo de 30 dias. No caso de solicitao de outros documentos alm daqueles considerados bsicos para a liquidao de sinistros, este prazo ser suspenso, e ter a sua contagem reiniciada a partir do dia til subseqente quele em que forem completamente atendidas as exigncias. Quais so as normas (SUSEP/CNSP) regem o seguro de transportes? que
Resoluo CNSP N 17/1968 - Estabelece que os seguros obrigatrios de transporte, no Pas, de bens pertencentes a pessoas jurdicas e de riscos de incndio de bens pertencentes a pessoas jurdicas, situados no pas, reger-se-o pelas normas, condies e tarifas vigentes para esses ramos. Circular SUSEP N 354/2007 - Disponibiliza no sitio da SUSEP as condies contratuais do plano
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padronizado para o seguro de transportes estabelece as regras mnimas para comercializao deste seguro.
e a
1 O que operao de crdito? 2 O que seguro de crdito interno? 3 O que Perda Lquida Definitiva? 4 Como se caracteriza a insolvncia? 5 Como se caracteriza o sinistro? 6 Quem contrata este seguro? 7 Quais so as principais caractersticas do seguro de crdito? 8 Qual a legislao em vigor? 9 Quais as modalidades e suas caractersticas? 10 Quais as principais coberturas? 11 Como se relacionam a vigncia da aplice e o prazo das operaes de crdito?
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Todo ato de vontade ou disposio de algum de destacar ou ceder, temporariamente parte de seu patrimnio a um terceiro, com a expectativa de que esta parcela volte sua posse integralmente, aps decorrer o tempo estipulado.
2 O que seguro de crdito interno? uma modalidade de seguro que tem por objetivo ressarcir o SEGURADO (credor), nas operaes de crdito realizadas com clientes domiciliados no pas, das Perdas Lquidas Definitivas causadas por devedor insolvente. 3 O que Perda Lquida Definitiva? Corresponde ao total do crdito sinistrado acrescido das despesas de sua recuperao e deduzido das quantias efetivamente recebidas, relativas a esse crdito. 4 Como se caracteriza a insolvncia? a) Quando for declarada judicialmente a falncia do devedor, tambm denominado GARANTIDO; b) Quando for processamento da GARANTIDO; deferido judicialmente concordata preventiva o do
c) Quando for concludo um acordo particular do GARANTIDO com a totalidade dos seus credores, com a intervenincia da SEGURADORA, para pagamento de todas as dvidas com reduo dos dbitos;
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Na modalidade Quebra de Garantia, a insolvncia tambm se caracteriza quando, na cobrana judicial ou extrajudicial da dvida, os bens dados em garantia ou os bens do GARANTIDO revelem-se insuficientes ou fique evidenciada a impossibilidade de busca e apreenso, reintegrao, arresto ou penhora desses bens. 5 Como se caracteriza o sinistro? Quando ocorre a insolvncia do devedor reconhecida atravs de medidas judiciais ou extrajudiciais realizadas para o pagamento da dvida. 6 Quem contrata este seguro? Este seguro geralmente contratado por empresas que realizam operaes de crdito em suas vendas, tanto para pessoa fsica como para pessoa jurdica, ou intermedirios de operaes de crdito, financiamento e investimento; consrcios, empresas de factoring, etc. caracterizados desta forma como SEGURADOS das operaes de crdito. Os SEGURADOS tambm so os responsveis pelo pagamento do prmio de seguro. Os contratantes da operao de crdito, ou seja, os devedores so denominados GARANTIDOS, e sobre eles que incide o risco de inadimplncia. 7 Quais so as principais caractersticas do seguro de crdito? a) participao obrigatria do SEGURADO
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Esta clusula visa a manter o interesse do SEGURADO na seleo dos riscos, assim como no resultado das aes judiciais e extrajudiciais. b) globalidade das operaes Tem por objetivo evitar que a entidade de crdito somente inclua na aplice os riscos de maior vulto e probabilidade. c) limite de crdito Estabelece um limite mximo de crdito, evitando assim as fraudes e o excesso de exposio do SEGURADO. 8 Qual a legislao em vigor? CIRCULAR SUSEP N21/89, de 23/08/1989 CIRCULAR SUSEP N53/80, de 22/09/1980 CIRCULAR SUSEP N73/79, de 31/10/1979 CIRCULAR SUSEP N34/76, de 14/06/1976 CIRCULAR SUSEP N30/76, de 04/06/1976 CIRCULAR SUSEP N41/72, de 03/10/1972 9 Quais as modalidades e suas caractersticas? Riscos Comerciais uma modalidade do Seguro de Crdito que tem por objetivo cobrir as operaes de crdito realizadas pelo SEGURADO, somente com pessoas jurdicas domiciliadas no pas.
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Quebra de Garantia esta modalidade do Seguro de Crdito tem por objetivo cobrir as operaes de crdito realizadas pelo SEGURADO, especialmente aquelas relativas venda de bens de consumo, para pessoas fsicas ou jurdicas domiciliadas no pas. A principal caracterstica desta modalidade a existncia de garantias reais, em que os bens envolvidos na operao so utilizados como garantia ao SEGURADO e Seguradora. 10 Quais as principais coberturas? Cobertura de Operaes de Consrcio - garante ao SEGURADO (no caso, o grupo de consrcio) as Perdas Lquidas Definitivas em conseqncia da insolvncia do GARANTIDO (cada um dos consorciados contemplados) depois que este tiver tomado posse do bem consorciado, deixando de pagar as prestaes mensais. Cobertura de Operaes de Emprstimo Hipotecrio - tem por objetivo cobrir as Perdas Lquidas Definitivas que o SEGURADO venha a sofrer em conseqncia da insolvncia de seus devedores pessoas fsicas, nos contratos de emprstimo com garantia hipotecria, no abrangidos pelo Sistema Financeiro de Habitao (SFH). Esta cobertura ter incio no momento em que o devedor, satisfeitas todas as exigncias estabelecidas no Contrato de Emprstimo Hipotecrio e na aplice, inscreva a hipoteca no registro competente. Cobertura de Operaes de Arrendamento Mercantil ("Leasing") - nesta cobertura a SEGURADORA se obriga a indenizar o SEGURADO pelas perdas lquidas definitivas que o mesmo possa sofrer em
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do as de
11 Como se relacionam a vigncia da aplice e o prazo das operaes de crdito? No existe vinculao entre o prazo de vigncia da aplice e as coberturas de crdito. Por exemplo: foi feita a compra a prazo de um veculo em 48 meses em 01/02/2008, supondo que a financeira tivesse uma aplice com vigncia de um ano a partir de 01/01/2008. Caso ocorresse a insolvncia do comprador em 05/05/2010, a SEGURADORA teria a obrigao de indenizar o SEGURADO se este pagou prmio integral ou se a aplice fosse renovada at a extino das obrigaes j assumidas. Em caso de cancelamento da aplice todos os contratos que j foram averbados permanecem garantidos, sendo encerradas somente as coberturas para as novas contrataes de crdito.
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Introduo A preocupao com a situao das populaes menos favorecidas hoje uma tendncia mundial, no apenas pelas questes humanitrias envolvidas, mas pelas consequncias sociais, econmicas, polticas e, at mesmo, ecolgicas geradas pela desigualdade e pela misria. O tema tem sido recorrente nos mais importantes fruns de discusso internacionais, mobilizando os melhores especialistas de todas as reas na busca de solues que promovam a diminuio da pobreza e a incluso social. O fato ganha vieses mais graves com os efeitos das mudanas climticas em funo do aquecimento global, cujos impactos nas populaes carentes costumam ser ainda mais devastadores. De acordo com pesquisas realizadas por conceituadas instituies internacionais, enquanto nos pases desenvolvidos a maior parte da
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populao est coberta por algum tipo de seguro, nos 100 pases mais pobres do mundo pouco menos de 3% da populao possui algum tipo de cobertura. Porm, so as famlias pobres que esto especialmente vulnerveis aos riscos, tanto aqueles causados pela natureza, quanto aos causados por ocorrncias do cotidiano. No Brasil a situao no diferente, pois as classes menos favorecidas esto mais frequentemente expostas s doenas, acidentes, mortes e a uma srie de danos e perdas relacionadas aos bens e a propriedade em funo da natureza de suas atividades e do ambiente em que vivem. Estas ocorrncias, alm dos impactos sociais e econmicos causados aos mais carentes, geram a cada perodo uma srie de gastos extraordinrios para o Governo, cujos recursos poderiam ser mais bem empregados caso houvesse algum tipo de mecanismo que oferecesse uma proteo adequada para os segmentos mais pobres da populao. Neste contexto, o microsseguro surge como uma alternativa para beneficiar o crescimento econmico e o desenvolvimento humano, desempenhando um papel fundamental, j que se encontra na fronteira entre os servios financeiros e a proteo social, incorporando elementos de ambos. Por essas razes, o microsseguro vem se constituindo como parte da estratgia dos governos de muitos pases para diminuir a pobreza, ao tornar os sistemas financeiros mais inclusivos por meio da promoo do acesso a servios como poupana, crdito e seguros para a populao de baixa renda.
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Primeiras aes da SUSEP voltadas para o Segmento de Baixa Renda A Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP), na qualidade de rgo responsvel pelo controle e fiscalizao dos mercados de seguro, previdncia complementar aberta, capitalizao e resseguro, atendendo s diretrizes governamentais para incentivar a criao de produtos e servios financeiros adaptados realidade da populao de baixa renda e dos microempreendedores formais e informais, no final de 2003 iniciou discusses internas com o objetivo de implementar aes para incentivar a comercializao de seguros simplificados e de baixo custo. Como resultado, em 21/09/2004 foi editada a Circular SUSEP 267/2004, a primeira norma sobre seguro de vida em grupo popular, estabelecendo Condies Gerais padronizadas e seus respectivos parmetros. Outro fato relevante ocorrido na mesma poca foi a edio do Decreto 5.172/2004 que reduziu o IOF (Imposto Sobre Operaes Financeiras) para o Ramo Vida, de 7% para 2%, chegando a alquota zero em 2006. Esta mudana tem tido repercusso positiva na comercializao dos produtos do Ramo Vida em geral. poca da elaborao da norma, constitua-se em uma das principais reivindicaes do mercado segurador 1. Alm disso, a edio da Resoluo CNSP 110/2004, de 7/5/2004, que resultou na criao de ouvidorias na quase totalidade das seguradoras,
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estabeleceu importantes mecanismos para salvaguardar os direitos dos consumidores, principalmente daqueles menos favorecidos. Na seqncia, em 17/11/2005, foi editada a Circular SUSEP 306/2005 sobre seguro popular de automvel, estabelecendo Condies Gerais padronizadas para o ramo. Embora no tenham sido elaboradas normas especficas de seguro popular para outros ramos pela SUSEP, as normas para os Ramos Vida e Auto acabaram por estimular o provimento de seguros para o segmento de baixa renda, inspirados no desempenho positivo das aplices comercializadas, despertando assim o mercado brasileiro para este segmento. Microsseguro x Seguro Popular No Brasil, o termo seguro popular usado para designar produtos massificados com importncias seguradas e prmios de pequeno valor. Mas, seguro popular no o mesmo que microsseguro, uma vez que este est direcionado para as necessidades especficas das famlias de baixa renda, enquanto que o seguro popular para todos os tipos de consumidores e apenas significa seguro de pequenos valores. Ramos sob a responsabilidade supervisores no Brasil de outros
O Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP o rgo deliberativo do sistema e a Superintendncia de Seguros Privados SUSEP o
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rgo executor das polticas delineadas pelo CNSP e tambm a autoridade responsvel pela superviso e controle dos mercados de seguros. Porm, a autoridade da SUSEP no cobre todos os segmentos de seguro. Seguro Sade: A ANS Agncia Nacional de Sade, vinculada ao Ministrio da Sade e criada pela Lei 9.961/00, de 2000, a autoridade supervisora de seguros de sade, responsvel pela regulao, controle e superviso das atividades de assistncia sade suplementar. A Lei 9.656/98, de 1998, estabeleceu as regras para os planos e seguros privados de assistncia sade e, em 2001, a Lei 10.185/01 transferiu para a ANS a competncia para supervisionar o seguro sade no Brasil que, at ento, era da SUSEP. A classificao das companhias que operam planos de sade est definida pela RDC 39/00, enquanto a RDC 65/01 estabelece as regras a serem adotadas pelas sociedades seguradoras especializadas em seguros sade. De acordo com a informao fornecida pela ANS 2, no Brasil h outras formas de provedores que fornecem seguro sade para os segmentos de baixa renda 3, alm das companhias de seguros especializadas em seguro sade. As formas legais destas entidades so:
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a) Cooperativa mdica - sociedades de pessoas, sem fins lucrativos, constitudas conforme o disposto na Lei n. 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que operam Planos Privados de Assistncia Sade; b) Cooperativa odontolgica - sociedades de pessoas, sem fins lucrativos, constitudas conforme o disposto na Lei n. 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que operam exclusivamente Planos Odontolgicos; c) Autogesto - entidades de autogesto que operam servios de assistncia sade ou empresas que, por intermdio de seu departamento de recursos humanos ou rgo assemelhado, responsabilizam-se pelo Plano Privado de Assistncia Sade destinado, exclusivamente, a oferecer cobertura aos empregados ativos, aposentados, pensionistas ou ex-empregados, bem como a seus respectivos grupos familiares definidos, limitado ao terceiro grau de parentesco consangneo ou afim, de uma ou mais empresas, ou ainda a participantes e dependentes de associaes de pessoas fsicas ou jurdicas, fundaes, sindicatos, entidades de classes profissionais ou assemelhados. d) Filantropia - entidades sem fins lucrativos que operam Planos Privados de Assistncia Sade, que tenham obtido certificado de entidade filantrpica junto ao Conselho Nacional de Assistncia Social CNAS e declarao de utilidade pblica federal junto ao Ministrio da Justia ou declarao de utilidade pblica estadual ou municipal junto aos rgos dos Governos Estaduais e Municipais.
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e) Odontologia de grupo - empresas ou entidades que operam exclusivamente Planos Odontolgicos, excetuando-se quelas classificadas na modalidade de cooperativa odontolgica. f) Medicina de grupo - empresas ou entidades que operam Planos Privados de Assistncia Sade, excetuando-se quelas classificadas nas modalidades de cooperativa mdica, autogesto e filantropia. Seguro Rural: No que diz respeito ao Seguro Rural, a SUSEP s responsvel pela normatizao e fiscalizao dos seguros operados por seguradoras. Estes seguros normalmente esto voltados para mdios e grandes produtores rurais. Os seguros voltados para os segmentos de baixa-renda so providos por programas governamentais. O Decreto-Lei n. 73/66 (art. 24) tambm permite que cooperativas de seguro comercializem seguros agrcolas. Neste caso, as atividades de seguros so supervisionadas por outros setores do Governo. Programa de (PROAGRO) Garantia da Atividade Rural
um programa criado em 1973 (Lei n. 5.969, de 12/12/1973), gerenciado e subsidiado pelo Governo Federal, atravs do Ministrio da Agricultura e do Banco Central (BACEN), com foco nos agricultores e suas cooperativas. O Ministrio da Agricultura responsvel pela gesto tcnica do seguro e o BACEN pela administrao dos seus recursos.
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O programa um instrumento de poltica agrcola institudo para que o produtor rural tenha garantido um valor complementar para pagamento do seu custeio agrcola em casos de ocorrncia de fenmenos naturais, pragas e doenas, que atinjam bens, rebanhos e plantaes. O programa, porm, no est especialmente focado em agricultores de baixa renda. Programa de Garantia da Atividade Agropecuria MAIS (PROAGRO MAIS) O PROAGRO MAIS um programa institudo em 2004 e inserido no mbito do PROAGRO para atender aos pequenos produtores de baixa renda, vinculados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) nas operaes de custeio agrcola (adeso obrigatria). Esse programa gerido pelo BACEN e pelo Ministrio do Desenvolvimento Agrrio (MDA). As taxas nicas de 2% so pagas pelos produtores rurais. Comisso CNSP Consultiva de Microsseguros do
Em 15/04/2008, o Conselho Nacional de Seguros Privados, por meio do Ato CNSP 10/2008, criou a Comisso Consultiva de Microsseguros, presidida pelo Superintendente da SUSEP e composta por: - dois representantes do Ministrio da Fazenda; dois representantes da SUSEP; - um representante do Banco Central do Brasil; - um representante do Ministrio da Previdncia
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Social; - dois representantes da Federao Nacional de Empresas de Seguros Privados e Capitalizao FENASEG; - dois representantes da Federao Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalizao, de Previdncia Privada, e das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros FENACOR; e - dois representantes da Escola Nacional de Seguros FUNENSEG. A Comisso tem por objetivo promover estudos sobre microsseguros e assessorar o CNSP no que se refere aos seus aspectos tcnicos e operacionais. Foi ao longo do tempo agregando mais partes interessadas no processo de implementao de uma estrutura regulatria adequada ao desenvolvimento dos microsseguros no Pas, o que vem possibilitando o aumento da conscincia das autoridades responsveis pela definio das polticas do setor uma recomendao bsica para a obteno do alinhamento de prticas de regulao e superviso voltadas para as caractersticas particulares dos microsseguros, alm de facilitar o dilogo, especialmente sobre as questes fiscais, sociais e operacionais. Grupo de Trabalho de Microsseguros da SUSEP Em 12 de junho de 2008, a SUSEP instituiu, por meio da Portaria SUSEP no 2.960, o Grupo de Trabalho de Microsseguros (GT SUSEP), com a finalidade de apresentar estudos e assessorar a Comisso Consultiva de Microsseguros, em relao
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aos aspectos tcnicos, legais e operacionais do microsseguro. O GT SUSEP, diretamente subordinado ao Superintendente da SUSEP, foi composto por representantes de todos os departamentos 4 da Autarquia , possibilitando, em maior ou menor grau, o envolvimento de todos as reas com as questes que envolvem os microsseguros. Vale ressaltar que esta composio tem sido fundamental para a quebra de barreiras internas, permitindo a sensibilizao dos diferentes setores sobre o tema. Em sua segunda reunio, o GT SUSEP, entre outras decises, aprovou um cronograma de atividades que estabeleceu a apresentao de Relatrios Parciais ao superintendente da SUSEP, os quais esto disponveis nos links abaixo: Relatrio I - Definio do conceito de microsseguro, identificao do pblico-alvo e definio do conceito de populao de baixa-renda para fins de microsseguro, de agosto de 2008; Relatrio II - Identificao das Barreiras Regulatrias para o microsseguro no Brasil, de outubro de 2008; Relatrio III Partes Interessadas em Microsseguros e Respectivos Papis, de maio de 2009; e Relatrio IV Principais Parmetros para Produtos de Microsseguros, de agosto de 2009.
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Os contedos desses relatrios foram fundamentais para a tomada de decises no mbito da Comisso. Vale ressaltar ainda que, no decorrer dos trabalhos e ao longo de todo o processo, os membros do GT, pelo conhecimento tcnico especfico dentro de sua especialidade e rea de atuao, desempenharam importante papel de apoio, compondo todos os Subgrupos de Trabalhos especficos criados pela Comisso Consultiva. Dinmica dos Trabalhos da Comisso Consultiva de Microsseguros Desde a sua instituio at a realizao do I Workshop de Microsseguros, a Comisso Consultiva se reuniu nove (9) vezes para deliberar sobre suas estratgias de atuao, definir conceitos, aprovar temas para pesquisas e promover debates sobre assuntos de interesse comum. O ponto de partida dos trabalhos realizados pela Comisso Consultiva foi a aprovao de um cronograma para nortear suas atividades, cujas datas-limite para cada uma de suas quatro etapas foram sendo ajustadas no decorrer do tempo, j que o prazo estabelecido inicialmente, na maioria das vezes, se mostrava insuficiente em funo da complexidade dos temas abordados e da necessidade de se obter consenso. As agendas para cada reunio da Comisso Consultiva eram preparadas com base nos objetivos pretendidos em cada etapa do cronograma. Por sua vez, o registro das principais concluses e decises de cada reunio foi devidamente documentado por meio de memrias, elaboradas pelos membros do
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GT SUSEP e aprovadas por todos os participantes ao final de cada rodada. Das reunies participaram, alm dos representantes dos diversos rgos e entidades dos setores pblico e privado que compunham a Comisso, os membros do GT SUSEP e convidados especiais, geralmente especialistas nos temas que se pretendia desenvolver, os quais apresentavam os resultados de seus estudos. Tambm compareciam s reunies os responsveis por programas de seguros voltados para segmentos mais carentes da populao, descrevendo suas experincias prticas e tcnicas para atingir o pblico-alvo pretendido. No raro, verificava-se que alguns assuntos especficos demandariam discusses mais detalhadas, exigindo mais tempo para estudo e debates e, em muitos casos, diversas reunies. Por isso, na medida em que se fazia necessrio, eram criados subgrupos de trabalho 5, compostos por membros da Comisso e do GT SUSEP e por convidados especialistas e servidores da SUSEP com reconhecido conhecimento nos assuntos a serem abordados com mais profundidade. O resultado das concluses consensuadas na esfera dos subgrupos na forma de relatrios e atas era apresentado Comisso Consultiva durante suas reunies, quando ento eram novamente discutidas, podendo ser referendadas ou emendadas. Contudo, o processo de discusso e anlise prvias no mbito dos subgrupos, embasava, facilitava e agilizava o processo de tomada de decises pela Comisso.
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Entre os diversos subgrupos formados pela Comisso Consultiva, merece destaque o trabalho realizado pelo Subgrupo de Pesquisas coordenado pela Escola Nacional de Seguros (FUNENSEG) que, com base na definio de populao de baixa renda estabelecida pela Comisso para propsitos de estudos e pesquisas de microsseguro, elaborou um completo Programa, cujos principais resultados esto disponveis no link Programa de Pesquisas de Microsseguros. Boa parte dos especialistas que realizaram estes estudos, assim como muitos convidados, acabaram por se incorporar definitivamente Comisso Consultiva, colaborando de forma decisiva para os resultados positivos obtidos e, principalmente, para o alinhamento de entendimentos entre os setores pblico e privado. Este processo agregador acabou por transformar a Comisso Consultiva em um grande frum de debates sobre microsseguros, cujo resumo dos resultados e principais propostas foi apresentado no Relatrio Final ao Conselho Nacional de Seguros Privados. Workshops de Microsseguros Para apresentar os resultados dos trabalhos realizados no seu mbito de atuao desde a sua criao, a Comisso promoveu nos dias 10 e 11 de setembro de 2009, no Rio de Janeiro, o I Workshop de Microsseguros, que contou com a participao de cerca de 150 pessoas dos mais diversos segmentos da sociedade, permitindo uma discusso ampla e aberta com as diversas partes interessadas.
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O I Workshop contou com a participao de especialistas do Centro para Regulao e Incluso Financeira (CENFRI) da frica do Sul que, com o aval da Comisso, desenvolveu um estudo e diagnstico sobre os microsseguros em nosso pas e, ainda, com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que publicar compndio, em espanhol e portugus, sobre o workshop, incluindo as melhores pesquisas realizadas, para divulgao s partes interessadas na Amrica Latina. Em seguida, em 7 de dezembro, foi realizado em Braslia o II Workshop de Microsseguros, especialmente voltado para os principais responsveis pelo estabelecimento de polticas no pas vinculadas ao setor. Participao da SUSEP no IAIS-Microinsurance Network Joint Working Group No cenrio internacional, a SUSEP iniciou sua participao em fruns de discusso sobre o assunto no incio de 2006, por ocasio da formao do IAIS-CGAP Joint Working Group on Microinsurance (em portugus, Grupo de Trabalho Conjunto IAIS-CGAP sobre Microsseguros), atualmente denominado IAIS-Microinsurance Network Joint Working Group (IAIS-MI JWG), grupo de trabalho formado por membros e observadores da International Association of Insurance 6 Supervisors IAIS e por representantes do Microinsurance Network (ex-CGAP Working Group on Microinsurance).
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A International Association of Insurance Supervisors, da qual a SUSEP membro, elabora princpios, padres e documentos-guia sobre a regulao e a superviso de seguros, aceitos mundialmente, constituindo-se como o principal frum internacional nos assuntos ligados superviso de seguros. Dela so membros efetivos mais de 190 supervisores e reguladores, de mais de 140 pases, alm de observadores, representados por grupos seguradores, grandes consultorias e outras entidades internacionais afins 7. O Microinsurance Network foi criado em 2002 ( poca, CGAP Working Group on Microinsurance) e seus mais de 80 membros so representantes de organizaes doadoras, agncias internacionais de desenvolvimento, especialistas em desenvolvimento de sistemas financeiros, companhias de seguro privadas e outras partes interessadas que esto envolvidas na promoo e suporte dos microsseguros nos pases em desenvolvimento, atravs da promoo do desenvolvimento e proliferao dos servios de seguros para pessoas de baixa-renda. O grupo auxilia no desenvolvimento do microsseguro atravs de pesquisas, instrumentos de ao, coordenao e conscientizao. Em maio de 2007, durante reunio realizada no Rio de Janeiro, o IAIS-MIN JWG finalizou o documento intitulado Issues in Regulation and Supervision of Microinsurance (ou, em portugus, Questes de Regulao e Superviso de Microsseguros), cujo objetivo estimular e proporcionar embasamento para discusses sobre a regulao e a superviso do microsseguro, entre reguladores,
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supervisores, provedores e outras partes interessadas, contando com uma estrutura integrada para o seu desenvolvimento, por intermdio de polticas favorveis, adaptaes legais e regulatrias e construo da capacidade institucional do setor, consistente com os princpios e prticas internacionalmente aceitos notadamente, os Princpios Bsicos de Seguros da IAIS - com foco em questes operacionais, prudenciais, de governana e conduta de mercado. O documento tambm discute outros temas relevantes, identificando tipos de produtos, consumidores e provedores, destacando o papel dos supervisores e reguladores de seguros, na qualidade de responsveis pelo provimento de mecanismos capazes, agindo como facilitadores no que se refere a esta tendncia mundial. Em reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela Autarquia, desde outubro de 2007, o IAIS-MIN JWG presidido pela SUSEP, assim como o Subgrupo de Trabalho de Microsseguro da IAIS, sendo esta a primeira vez que o Brasil preside um grupo de trabalho no mbito da mais prestigiada e reconhecida associao internacional do gnero. A participao da SUSEP no IAIS-MIN JWG tem sido decisiva para o processo do estabelecimento de uma estrutura regulatria facilitadora aos microsseguros no pas. Os documentos produzidos no mbito daquele grupo de trabalho, alm de fonte de inspirao, vm norteando o rumo dos trabalhos da Comisso Consultiva. O contato constante com seus membros, reconhecidos especialistas internacionais no tema dos microsseguros, tem
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1 - O Decreto 6.306, de 14/12/2007, alterado pelo Decreto 6.339, de 3/1/2008, alterou a alquota para 0,38%. 2 - Pesquisa realizada pelo IAIS-CGAP Joint Working Group Survey sobre o papel das mtuas, cooperativas e organizaes de comunidades de base no Microsseguro. 3 - Baixa renda quando comparada a renda do pblico-alvo das seguradoras. 4 - Integram o GT SUSEP representantes do Departamento de Controle Econmico (DECON), Departamento de Fiscalizao (DEFIS), Departamento Tcnico-Atuarial (DETEC), Departamento de Administrao e Finanas (DEAFI) e Secretaria-Geral (SEGER). 5- Foram os seguintes subgrupos de trabalho criados: Subgrupo para Definio do Conceito de Microsseguros; Subgrupo de Corretores; Subgrupo de Pesquisas; Subgrupo de Produtos e Pblico-alvo; Subgrupo de Anlise do Projeto de Lei NO 3.266/2008; e Subgrupo para Organizao de Workshop. 6- www.iaisweb.org 7No Brasil, so membros da IAIS: a
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Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP) e a Agncia Nacional de Sade Suplementar (ANS); e observadores: Federao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizao (FENASEG), Bradesco Seguros e Escola Nacional de Seguros (FUNENSEG).
Seguros de automveis
Informaes teis Tabela FIPE
DVIDAS DOS SEGURADOS SOBRE SEGURO DE AUTOMVEIS
1) Qual a legislao vigente para o Seguro de Automveis? 2) Existem quantas modalidades de Seguro de Automvel? 3) Quais so as principais garantias oferecidas? 4) Como calculado o prmio de seguro? 5) No caso de indenizao integral do veculo por acidente ou roubo, como ser a indenizao pela modalidade de Valor Determinado(VD) e Valor de Mercado Referenciado(VMR)? 6) O que significa Indenizao Integral? 7) O que Questionrio de Avaliao do Risco? 8) Quais os procedimentos no caso de sinistro? 9) Quais os documentos necessrios para a comprovao do sinistro? A seguradora pode exigir testemunhas? 10) No caso de indenizao integral do veculo, o segurado ter direito a algum tipo de restituio de prmio?
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11) No caso de cancelamento do seguro, como ser a restituio do prmio? 12) Em que casos vedada a aplicao de franquia? 13) As avarias constatadas por ocasio da vistoria podem ser deduzidas da indenizao? 14) Qual o destino do veculo sinistrado com indenizao integral? 15) Quando o Seguro de Automvel comea a ter incio? 16) A seguradora pode se recusar a fazer o seguro? 17) O que so oficinas credenciadas? Quais as vantagens oferecidas por elas? 18) O que o Seguro de Responsabilidade Civil Facultativa de Veculos (RCF-V)? 19) Quais as Normas que regulam o seguro de RCF-V? 20) Quais as principais garantias oferecidas pelo seguro de RCF-V? 21) O que o Seguro de Acidentes Pessoais de Passageiros (APP)? 22) Quais as principais garantias oferecidas pelo seguro de APP? 23) Quais as Normas que regulam o Seguro de APP? 24) Como calculada a indenizao no caso de Seguros de APP?
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1) Qual a legislao vigente para o Seguro de Automveis? R. a Circular SUSEP N 269/2004, publicada em 04 de outubro de 2004. Ela estabelece, altera e consolida as regras e critrios complementares de funcionamento e de operao dos contratos de seguros de automveis, com incluso ou no, de forma conjugada, da cobertura de responsabilidade civil facultativa de veculos e/ou acidentes pessoais de passageiros. Esta Circular, alm de definir regras especficas para o seguro de automvel, estabelece que aplicam-se tambm a tais seguros todas as disposies da Circular SUSEP N 256, de 16 de junho de 2004, a qual dispe sobre a estruturao mnima das Condies Contratuais e das Notas Tcnicas Atuariais dos Contratos de Seguros de Danos em geral.
2) Existem quantas modalidades de Seguro de Automvel? R. H duas modalidades no Seguro de Automveis: Valor Determinado e Valor de Mercado Referenciado. As Seguradoras podem oferecer a contratao apenas na modalidade Valor Determinado, apenas na modalidade Valor de Mercado Referenciado, ou em ambas. O segurado dever contratar o seguro na modalidade que mais lhe convier, dentre as oferecidas pela Seguradora de sua escolha.
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3) Quais so as principais garantias oferecidas? R. Em geral, verifica-se que as Garantias Principais so: Compreensiva (coliso, incndio e roubo); Incndio e Roubo; Coliso e Incndio; Responsabilidade Civil Facultativa de Veculos (RCF-V - Ver Pergunta 18); Acidentes Pessoais de Passageiros (APP - Ver Pergunta 21). Mas h ainda outras garantias que podero ser contratadas mediante cobrana de prmio respectivo, como por exemplo: Acessrios: Garante a indenizao dos prejuzos causados aos acessrios do veculo pelos mesmos riscos previstos na aplice contratada. Entende-se como acessrio, original de fbrica ou no, rdio e toca-fitas, Cd players, televisores, etc, desde que fixados em carter permanente no veculo segurado. Blindagem: Est coberta por esta garantia, a blindagem do veculo segurado, contra eventos cobertos pela aplice. Carroceria: Garante indenizao, no caso de danos causados carroceria do veculo segurado, desde que o sinistro seja decorrente de um dos riscos cobertos na aplice. Cobertura de Assistncia 24 Horas: Tem como objetivo indenizar ao segurado por prejuzos oriundos de assistncia ao veculo segurado e a seus ocupantes, em caso de acidente ou pane mecnica e/ou eltrica.
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Danos Morais: Garante ao Segurado o reembolso da indenizao por danos morais causados a terceiros, pela qual vier a ser responsvel civilmente em sentena judicial transitada em julgado, ou em acordo judicial ou extrajudicial autorizado de modo expresso pela seguradora. Em geral, somente pode ser contratada em conjunto com a cobertura de RCF-V. Despesas Extraordinrias: Garante ao segurado, em caso de indenizao integral, uma quantia estipulada no contrato de seguro, para o pagamento de despesas extras relativas a documentao do veculo, etc. Equipamentos: Garante a indenizao dos prejuzos causados aos equipamentos do veculo pelos mesmos riscos previstos na aplice contratada. Entende-se como equipamento, qualquer pea ou aparelho fixado em carter permanente no veculo segurado, exceto udio e vdeo. Extenso de Permetro para os Pases da Amrica do Sul: Atravs desta garantia, o Segurado poder ampliar a rea de abrangncia do seguro do seu veculo para os pases da Amrica do Sul. Valor de Novo (aplicvel modalidade de valor de mercado referenciado): Garante ao Segurado, no caso de indenizao integral, a indenizao referente a Cobertura de Casco pelo Valor de Novo do veculo, nos casos em que o sinistro ocorra dentro do prazo definido na aplice e superior ao prazo mnimo j previsto na norma ( que de 90 dias), contados da entrega do veculo ao segurado.
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Obs.: Valor de Novo o valor do veculo zero km na data de ocorrncia do sinistro constante na tabela de referncia definida nas condies contratuais do seguro. Nas aplices celebradas com a garantia de Valor de Mercado Referenciado para veculo zero km, obrigatria a fixao contratual do perodo de tempo, no inferior a noventa dias, em que o veculo sinistrado com indenizao integral ser indenizado pelo Valor de Novo, contado a partir da data de entrega do veculo ao segurado, devendo a Sociedade Seguradora definir expressamente as condies necessrias para que seja aceita a cobertura como Valor de Novo.
4) Como calculado o prmio de seguro? R. Existem diversas tcnicas para o clculo de prmio de seguro, envolvendo vrios parmetros estatsticos. A SUSEP no define forma para a elaborao. Assim, as Seguradoras possuem liberdade de estabelecer a forma de fixao do prmio, a qual dever ser enviada SUSEP por meio da Nota Tcnica Atuarial. De uma forma bastante simplificada, os pr mios podem ser calculados conforme demonstrado nos exemplos abaixo: Exemplos de Clculo do Prmio de Seguro: Carteira: 1.000 veculos segurados
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Importncia Segurada = R$ 10.000,00 cada veculo, no ato da contratao Despesas Administrativas = 10%, Comisso de Corretagem = 15%, Margem de Segurana = 3%, Lucro = 5% 1 Hiptese Sinistros de Indenizao Integral pagos pelo VMR (os valores de indenizao so diferenciados porque so estabelecidos na data do pagamento da indenizao com base na tabela de referncia) 1 indenizao de R$ 10.000,00 + 2 indenizaes de R$ 9.000,00 + 2 indenizaes de R$ 8.000,00 = R$ 44.000,00 Taxa de Risco = 44.000/(1.000 x 10.000) x 100 = 0,44 % Prmio de Risco = 0,44% x 10.000 = R$ 44,00 Prmio Puro = 44 x (1 + 0,03) = R$ 45,32 Prmio Comercial = 45,32 / (1 0,10 0,15 0,05) = R$ 64,74 2 Hiptese Sinistros de Indenizao Integral pagos pelo VD (os valores de indenizao so fixos) 5 indenizaes de R$ 10.000,00 = R$ 50.000,00 Taxa de Risco = 50.000/(1.000 x 1 0.000) x 100 = 0,50 % Prmio de Risco = 0,50% x 10.000 = R$ 50,00
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Prmio Puro = 50 x (1 + 0,03) = R$ 51,50 Prmio Comercial = 51,50 / (1 0,10 0,15 0,05) = R$ 73,57 Note que, o Prmio pago na modalidade VD maior que o Prmio pago na modalidade VMR.
5) No caso de indenizao integral do veculo por acidente ou roubo, como ser a indenizao pela modalidade de Valor Determinado (VD) e Valor de Mercado Referenciado (VMR)? R. Se havia cobertura para tais riscos, na modalidade Valor Determinado, a indenizao ser a quantia fixada na aplice. Se a contratao ocorreu na modalidade Valor de Mercado Referenciado, a indenizao ser determinada de acordo com o valor constante da tabela de referncia de cotao para o veculo na data da liquidao do sinistro (data em que o valor da indenizao est disponvel para o segurado), conjugado ainda com o fator de ajuste, que um percentual a ser aplicado sobre essa tabela e que deve estar definido na aplice e na proposta do seguro. Esse fator de ajuste dever levar em considerao as caractersticas particulares e o estado de conservao do veculo. A aplicao do fator de ajuste tornar a indenizao maior ( se superior a 100%) ou menor (se inferior a 100%) em relao cotao do veculo na tabela de referncia.
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Ao segurado cabe propor o valor da Importncia Segurada do veculo (na modalidade VD) e o fator de ajuste (na modalidade VMR). Mas a Seguradora poder ou no aceitar a realizao do seguro. 6) O que significa Indenizao Integral? R. A Indenizao Integral do veculo fica caracterizada quando os prejuzos, resultantes de um mesmo sinistro, atingirem ou ultrapassarem o valor apurado a partir da aplicao de determinado percentual sobre o valor contratado. Este percentual dever constar das Condies Contratuais do seguro, sendo fixado com observncia dos seguintes limites mximos : I) Na contratao de seguro de veculo na modalidade Valor Determinado At 75% do valor determinado na aplice. II) Na contratao de seguro de veculo na modalidade Valor de Mercado Referenciado At 75% do valor do veculo, apurado pela aplicao do fator de ajuste contratado, sobre o valor do veculo segurado na tabela de referncia estabelecida no contrato, em vigor na data do aviso de sinistro. Exemplo: 1 Hiptese Valor Determinado Valor Determinado na Aplice: R$ 10.000,00 Percentual contratado para caracterizao de indenizao integral: 75%, que o valor mximo possvel.
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Desse modo, qualquer sinistro com valor igual ou superior a R$ 7.500,00 (75% de R$ 10.000,00) ir caracterizar a indenizao integral do veculo. Se o percentual contratado fosse de 65%, qualquer sinistro com valor igual ou superior a R$ 6.500,00 (65% de R$ 10.000,00) que caracterizaria a indenizao integral do veculo. 2 Hiptese Valor de Mercado Referenciado Valor Apurado na Tabela na data de aviso do sinistro, considerando-se o ano de fabricao, marca e modelo: R$ 10.000,00 Fator de Ajuste contratado: 1,10 Valor do Veculo: R$ 10.000,00 x (1,10) = R$ 11.000,00 Percentual contratado para caracterizao de indenizao integral: 75%, que o valor mximo possvel. Desse modo, qualquer sinistro com valor igual ou superior a R$ 8.250,00 (75% de R$ 11.000,00) ir caracterizar a indenizao integral do veculo. Se o percentual contratado fosse de 65%, qualquer sinistro com valor igual ou superior a R$ 7.150,00 (65% de R$ 11.000,00) que caracterizaria a indenizao integral do veculo.
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R. O Questionrio de Avaliao do Risco uma srie de perguntas que a seguradora faz para definir o perfil do segurado e desta forma, poder avaliar melhor o risco que ela ir assumir. Algumas Seguradoras concedem descontos ou agravam (aumentam) o valor do prmio de seguro de acordo com as respostas fornecidas pelo segurado. Dentre as perguntas mais comuns esto: Idade do principal condutor do veculo. Tempo de habilitao do principal condutor do veculo. Sexo do principal condutor do veculo. Regio de Circulao do Veculo Se possui garagem ou estacionamento fechado para o veculo segurado. Qual a utilizao do locomoo diria ou lazer). veculo (profissional, (
No caso de perguntas subjetivas feitas no questionrio de avaliao do risco, a seguradora no poder negar a indenizao caso o segurado preste declaraes incorretas. ATENO: Veja o que estabelece o art. 766 do Cdigo Civil:
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Art. 766. Se o segurado, por si ou por seu representante, fizer declaraes inexatas ou omitir circunstncias que possam influir na aceitao da proposta ou na taxa do prmio, perder o direito garantia, alm de ficar obrigado ao prmio vencido. Pargrafo nico. Se a inexatido ou omisso nas declaraes no resultar de m-f do segurado, o segurador ter direito a resolver o contrato, ou a cobrar, mesmo aps o sinistro, a diferena do prmio. Desta forma, mentir intencionalmente no questionrio para se pagar prmio menor poder acarretar a perda do direito indenizao! A seguradora poder estabelecer como critrio de aceitao que o segurado possua algum dispositivo de segurana. Entretanto, no poder impor que este seja adquirido em empresa conveniada. Porm, poder fornec-lo gratuitamente ou orientar o segurado na aquisio.
8) Quais os procedimentos no caso de sinistro?. R. O segurado dever contatar o policial mais prximo e solicitar que seja lavrada a ocorrncia com a emisso do respectivo Boletim de Ocorrncias (BO) ou BRAT, comunicando o sinistro, o mais breve possvel, Seguradora. Dever tambm preencher o Aviso de Sinistro e juntar os documentos necessrios, conforme relao constante das Condies Contratuais para a liquidao do sinistro, para ter direito indenizao.
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9) Quais os documentos necessrios para a comprovao do sinistro? A seguradora pode exigir testemunhas? R. A documentao bsica exigida encontra-se discriminada nas Condies Contratuais, que so entregues ao segurado pela seguradora. Aps a entrega de todos os documentos solicitados pela seguradora, esta ter um prazo mximo de 30 dias para efetuar o pagamento da indenizao. No caso de dvida fundada e justificvel, a seguradora poder solicitar novos documentos, e nesta situao a contagem de tempo ser suspensa e reiniciada aps a entrega dos novos documentos solicitados.
10) No caso de indenizao integral do veculo, o segurado ter direito a algum tipo de restituio de prmio? R. Depende. facultado seguradora a no restituio do prmio na hiptese de ter sido estabelecido nas Condies Contratuais a concesso de descontos no valor prmio em funo da contratao simultnea de mais de uma cobertura. Porm, no dispondo as Condies Contratuais sobre o tema, o segurado tem direito de receber o prmio proporcionalmente ao nmero de dias que faltam para se encerrar o seguro, mas somente em relao as coberturas que no foram utilizadas.
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Exemplo: Aplice de Automvel contratada em 2007 Vigncia: 01/01/2007 a 31/12/2007 12 meses Prmio Casco: R$ 1200,00 Prmio RCF-V: R$ 120,00 Prmio APP: R$ 12,00 Cancelamento: Sinistro de Roubo em 30/04/2002 (4 meses de utilizao do seguro). No utilizou as coberturas de RCF-V e APP 1 Hiptese: No h previso de desconto pela contratao de mais de uma cobertura) Prmio de Restituio = (120,00 + 12,00) x (8/12) = R$ 88,00 2 Hiptese: A seguradora concede um desconto de 10% pela contratao simultnea de mais de uma cobertura nesse caso, no haver devoluo de prmio referente s coberturas contratadas e no utilizadas.
11) No caso de cancelamento do seguro sem que tenha havido a indenizao integral, como ser a restituio do prmio?
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R. Primeiramente, esta resciso dever ter a concordncia de ambas as partes: segurado e seguradora. Caso a resciso seja a pedido da seguradora, esta reter, do prmio recebido, alm dos emolumentos (Custo de Aplice e IOF), a parte proporcional ao tempo decorrido. Caso a resciso seja a pedido do segurado, a seguradora poder reter, no mximo , alm dos emolumentos, o prmio calculado de acordo com a Tabela de Prazo Curto, constante nas Condies Contratuais entregues ao segurado. A forma de reteno tem de estar definida nas condies contratuais. Exemplos: Contrato de seguro com vigncia: 01/01/2007 31/12/2007 (365 dias) Prmio Anual com emolumentos: R$ 1160,00 Emolumentos: R$ 60,00 Prmio Lquido de emolumentos: R$1100,00 Pedido de Cancelamento: 90 dias aps o incio da vigncia 1 Hiptese Cancelamento a pedido do segurado e aceito pela seguradora, sendo previsto nas condies contratuais a reteno mxima Valor apurado na Tabela de Prazo Curto: 90 dias - a seguradora pode reter 40% do prmio anual, alm dos emolumentos
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Prmio Retido = R$ 60,00 + (R$ 1100,00 x 40%) = R$ 500,00 Valor a ser restitudo ao segurado = R$1160,00 R$500,00 = R$ 660,00 2 Hiptese Cancelamento seguradora e aceito pelo segurado a pedido da
Parte Proporcional do Tempo Decorrido: (90 dias / 365 dias) = 24,66% Prmio Retido = R$ 60,00 + (R$ 1100,00 x 24,66%) = R$ 331,26 Valor a ser restitudo ao segurado = R$ 1160,00 R$ 331,26 = R$ 828,74
12) Em que casos vedada a aplicao de franquia? R. Nos casos de danos causados aos veculo por incndio, queda de raio e/ou exploso e nos casos de indenizao integral do veculo.
13) As avarias constatadas por ocasio da vistoria podem ser deduzidas da indenizao? R. Nos casos de sinistros com indenizao integral vedada a deduo de valores referentes s avarias previamente constatadas.
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14) Qual o destino do veculo sinistrado com indenizao integral? R. Aps o pagamento da indenizao, o veculo (salvado) passa a pertencer seguradora, que passa a ser responsvel por ele. A seguradora dever observar as normas do CONTRAN com relao circulao desses veculos.
15) Quando o seguro de Automvel comea a ter incio? R. As aplices, os certificados e os endossos tero incio e trmino s 24 (vinte e quatro) horas das datas neles indicadas, observado o que se segue: Se no houver pagamento de prmio quando do protocolo da proposta: o incio de vigncia da cobertura dever coincidir com a data da aceitao da proposta ou em data distinta, desde que expressamente acordada entre as partes. Se houve adiantamento para pagamento do prmio: o incio de vigncia ser a partir da realizao da vistoria, exceto para veculos zero quilmetro ou quando se tratar de renovao do seguro na mesma sociedade seguradora. Nesses casos, o incio de vigncia ser a partir da data de recepo da proposta pela seguradora.
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R. Sim. Entretanto, dever ser especificado, na proposta do seguro, o prazo para aceitao, bem como qualquer procedimento para comunicao da aceitao ou recusa da proposta, especificando os motivos da recusa e observando-se o perodo mximo de quinze dias, contado da data de recebimento da proposta. A seguradora poder solicitar, porm apenas uma vez para segurado pessoa fsica, documentos complementares para melhor anlise do risco. Neste caso, o prazo de quinze dias ser suspenso, voltando a correr a partir da data em que se der a entrega da documentao solicitada. Caso a seguradora, mesmo aps a vistoria, recusese a fazer o seguro dentro do prazo de 15 (quinze) dias, os valores pagos pelo segurado devero ser devolvidos pela seguradora no prazo mximo de 10 (dez) dias. A seguradora poder deduzir do valor pago pelo segurado, a parcela correspondente ao perodo em que houve a cobertura, ou, a seu critrio, poder devolver integralmente esse valor. Devem as condies contratuais dispor sobre esta regra. Caso a seguradora no restitua o valor no perodo de 10 (dez) dias, este dever ser atualizado, de acordo com as normas vigentes, alm da aplicao de juros de mora. Os principais motivos de recusa da proposta pela seguradora so: Veculos com parecer recusvel na vistoria prvia
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Veculos com chassi remarcados Veculos com mais de 10 anos Veculos fora de fabricao Veculos com modelos especiais (ex.: carros de fibra ou modificados) Veculos que emplacamento apresentem irregularidade de
No h norma que estabelea em que casos a seguradora deve aceitar ou recusar um seguro.
17) O que so oficinas credenciadas? Quais as vantagens oferecidas por elas? R. Oficinas Credenciadas so uma rede de oficinas, previamente definidas pela seguradora, que visam conceder ao segurado alguns benefcios, como por exemplo: desconto ou parcelamento da franquia, atendimento diferenciado, com maior rapidez na execuo do servio, sistema de leva-e-traz, garantia da seguradora na qualidade dos servios realizados. Para a seguradora, as oficinas credenciadas constituem fator redutor no preo de peas e mode-obra, reduzindo consequentemente o custo mdio de seus sinistros, alm de agilizarem o processo de regulao/ajuste do oramento e liberao do veculo. No entanto, a seguradora no pode exigir que o segurado repare seu veculo em uma oficina
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apenas
estabelecer
18) O que o Seguro de Responsabilidade Civil Facultativa de Veculos (RCF-V)? R. Este seguro visa reembolsar ao segurado a indenizao qual esteja obrigado, judicial ou extrajudicialmente, a pagar em conseqncia de danos corporais e/ou materiais involuntrios causados a terceiros. Existem seguros obrigatrios, como por exemplo o DPVAT, e desta forma o seguro de RCF-V dever ser contratado a 2 Risco destes seguros, isto , s ser acionado no que exceder ao prejuzo que for coberto pelo seguro obrigatrio. Dentre eles, esto: * Carta Verde: Trata-se de seguro obrigatrio dos veculos brasileiros, de passeio ou aluguel, quando em viagem aos pases do Mercosul. Assim, este seguro destina-se, respeitadas suas condies contratuais, a indenizar diretamente ao terceiros ou reembolsar o segurado das despesas pelas quais seja civilmente responsvel, em sentena judicial transitada em julgado ou em acordo autorizado de modo expresso pela seguradora., abrangendo: Danos Corporais e Materiais Causados a Terceiros
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Pagamento de honorrios de advogado de defesa do segurado, bem como custas judiciais. * DPVAT Este seguro tem a finalidade de amparar as vtimas de acidentes de trnsito em todo o territrio nacional, no importando de quem seja a culpa dos acidentes. Este seguro possui cobertura de: Morte Invalidez Permanente Despesas de Assistncia Suplementares (DAMS) Mdica e Despesas
* RCTR-VI (Danos a Terceiros) Este seguro tem a finalidade de indenizar ou reembolsar ao segurado as quantias pelas quais seja civilmente responsvel, em sentena judicial transitada em julgado, ou por acordo autorizado de modo expresso pela seguradora, por eventos ocorridos durante a vigncia do seguro e relativas a: Morte, danos pessoais e/ou materiais causados a passageiros Morte, danos pessoais e/ou materiais causados a terceiros no transportados, exceo da carga. Pagamento de honorrios de advogado de defesa do segurado, bem como custas judiciais.
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19) Quais as Normas que regulam o seguro de RCFV? R. As Circulares SUSEP 27/84 e 106/99 estabelecem as condies padronizadas para este seguro. No entanto, sejam condies padronizadas ou condies elaboradas pela prpria seguradora, este seguro tem que atender as demais disposies normativas aplicveis a seguros de danos. 20) Quais as principais garantias oferecidas pelo seguro de RCF-V? R. As principais garantias so: Danos Materiais e Danos Corporais. Outras garantias: Danos Morais, Carga e Descarga, Contaminao e/ou Poluio, Veculos Rebocadores, Reboques ou Semi-Reboques desatrelados de rebocadores, Extenso de Cobertura para Pases da Amrica do Sul, entre outras.
21) O que o Seguro de Acidentes Pessoais de Passageiros? R. O objetivo deste Seguro a indenizao por danos decorrentes de acidentes pessoais ocorridos aos passageiros, quando transportados em veculos de uso particular ou pblico e destinados a este fim. Considera-se acidente pessoal o evento com data caracterizada, de origem externa, sbito, involuntrio e violento, causador de leso fsica que,
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por si s e independente de toda e qualquer outra causa, tenha como conseqncia direta a morte ou invalidez permanente total ou parcial dos passageiros ou torne necessrio o tratamento mdico.
22) Quais as principais garantias oferecidas pelo seguro de APP? R. As principais garantias so: Morte e Invalidez Permanente Outras garantias Despesas Mdico Hospitalares, Extenso para os pases da Amrica do Sul, entre outras.
23) Quais as Normas que regulam o Seguro de APP? R. So as Circulares SUSEP 302/2005 e 316/2006.
24) Como calculada a indenizao no caso de Seguros de APP? R. As indenizaes por morte e invalidez permanente no caso dos seguros de APP no se acumulam. Se, depois de paga uma indenizao por invalidez permanente, verificar-se a morte do segurado em conseqncia do mesmo acidente, da
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indenizao por morte deve ser deduzida importncia j paga por invalidez permanente.
No caso de indenizaes por invalidez permanente, estas, em geral, so calculadas de acordo com a tabela constante na Circular SUSEP 29/91. No ficando abolidas por completo as funes do membro ou rgo lesado, a indenizao por perda parcial calculada pela aplicao, percentagem prevista na tabela para a perda total do rgo, do grau de reduo funcional apresentado. Nos casos no especificados na tabela a indenizao estabelecida tomando-se por base a diminuio permanente da capacidade fsica do segurado, independente de sua profisso. Quando do mesmo acidente resultar invalidez de mais de um membro ou rgo, a indenizao deve ser calculada somando-se as percentagens respectivas, cujo total no poder exceder a 100%. * Exemplo: Importncia Segurada Para Invalidez Permanente: R$ 10.000,00 Importncia Segurada Para Morte: R$ 10.000,00 1 Ocorrncia: Fratura no consolidada do maxilar inferior Percentagem apurada na tabela: 20% Valor da Indenizao: R$ 10.000,00 x 20% = R$ 2.000,00 2 Ocorrncia: Morte posterior decorrente do mesmo acidente do Segurado
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15 - O ttulo pode ser resgatado a qualquer momento? 16 - Ao se resgatar o ttulo, ao final do prazo de vigncia, no se recebe tudo o que foi pago? 17 - O resgate sempre inferior ao valor total que foi pago? 18 - Aplicar em ttulo de capitalizao o mesmo que aplicar em poupana? Formaro, em situaes semelhantes, o mesmo capital? 19 - Os ttulos que, ao final do prazo de vigncia, estabelecem capital de resgate de 100% (ou mais) em relao aos pagamentos efetuados, alm de atualizao monetria pela TR, no formaro no ttulo de capitalizao o mesmo capital comparado com a caderneta de poupana? 20 - Como se faz para acompanhar a evoluo do capital constitudo? 21 - vantagem adquirir um ttulo de capitalizao? 22 - O que significa o nmero Processo SUSEP XXXXX que aparece no ttulo? 23 - Como posso saber se o ttulo que estou comprando foi registrado na SUSEP? 24 - a SUSEP que aprova as promoes comerciais envolvendo ttulos de capitalizao onde os consumidores ganham o direito participao em sorteios?
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01 - O que um ttulo de capitalizao? um produto em que parte dos pagamentos realizados pelo subscritor usado para formar um capital, segundo clusulas e regras aprovadas e mencionadas no prprio ttulo (Condies Gerais do Ttulo) e que ser pago em moeda corrente num prazo mximo estabelecido. O restante dos valores dos pagamentos usado para custear os sorteios, quase sempre previstos neste tipo de produto e as despesas administrativas das sociedades de capitalizao. 02 - Qual a legislao aplicvel? Na esfera legal, o Decreto-lei n 261, de 28 de fevereiro de 1967, dispe sobre as operaes das Sociedades de Capitalizao, mencionando no seu texto artigos do Decreto-lei n 73, de 21 de novembro de 1966. Na esfera infra-legal, a Resoluo CNSP n 015, de 12/05/92, e alteraes (Res. CNSP 23/2002 e Res. CNSP 101/2004) estabelecem as normas reguladoras das operaes de capitalizao no pas e a Circular SUSEP n 365, de 27 de maio de 2008, e alteraes (Circular SUSEP 378/2008, Circular SUSEP 396/2009 e Circular SUSEP 416/2010) dispem sobre as operaes, as Condies Gerais e
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a Nota Tcnica Atuarial dos ttulos de capitalizao. Tambm, a Circular SUSEP n 376 dispe sobre operacionalizao, a emisso de autorizaes e a fiscalizao das operaes de distribuio gratuita de prmios mediante sorteio. O ttulo de capitalizao s pode ser comercializado pelas Sociedades de Capitalizao devidamente autorizadas a funcionar. 03 - Quais as informaes que devem constar nas Condies Gerais de um ttulo de capitalizao? As Condies Gerais, alm de determinarem os direitos e as obrigaes do Subscritor/Titular e da Sociedade de Capitalizao, estabelecem tambm todas as normas referentes ao ttulo de capitalizao. Abaixo apresentamos vrios itens que devero constar das Condies Gerais e entre parntesis os nmeros das perguntas que se relacionam com o item apresentado, explicando-o melhor: A) Glossrio:
Definio dos termos mais importantes para a compreenso das Condies Gerais; B) Objetivo:
Define a finalidade do ttulo, que a formao de um capital (13) no prazo e condies estabelecidos nas Condies Gerais. C) Natureza do Ttulo:
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Informa sobre a sua indivisibilidade em relao Sociedade de Capitalizao, sendo facultada a transferncia de titularidade (5);
D)
Prazo em que se dar o incio do contrato, isto , define a data em que a Sociedade assume a administrao do ttulo; E) Pagamentos:
Traz informaes sobre o nmero de pagamentos (8, 9 e 10), a vigncia (7), atraso de pagamento (11), entre outros; F) Cancelamento dos Ttulos (11): (S nos ttulos PM ou PP) Informa as condies nas quais a Sociedade de Capitalizao poder cancelar o ttulo, porm ela no poder, em nenhum caso, se apossar do capital constitudo; G) Ordenao e Identificao de Ttulos:
Informa o tamanho da srie (nmero de ttulos emitidos numa mesma srie). Em geral, quanto maior a srie menor a chance de ser sorteado; H) Sorteios (12):
Define de que forma so realizados os sorteios e os valores dos prmios. Tais valores so sempre definidos como mltiplos do ltimo pagamento efetuado;
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I)
Informa sobre o Resgate do ttulo de capitalizao, definindo o prazo de carncia e a taxa de juros de capitalizao do ttulo. Traz tambm uma tabela que, em funo do nmero de pagamentos realizados, fornece o percentual em relao soma dos pagamentos efetuados que o titular tem direito em caso de resgate, isto , qual o percentual do valor efetivamente pago a que o subscritor tem direito em caso de resgate. J) Atualizao de Valores (13 e 18):
Informa como realizada a atualizao mensal da proviso matemtica, devendo-se utilizar a taxa de remunerao bsica aplicada caderneta de poupana (TR). Esta taxa no inclui a taxa de juros de 0,5% ao ms aplicada caderneta de poupana. K) Impostos e Taxas (12):
Informa os Impostos e as taxas incidentes, ou que venham a incidir, sobre os valores do ttulo. L) Informaes (19):
Apresenta como o titular receber informaes sobre o seu ttulo, acompanhando, assim, a evoluo do capital constitudo; M) Foro:
Dever prever que o foro ser o do domiclio do titular. 04 - Como feita a contratao de um ttulo?
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obrigatoriedade normativa de e assinatura dea proposta de a aquisio do ttulo. A aquisio diretamente com os canais de disponibilizados pela sociedade de
No caso de existncia de proposta, o envio (a entrega) da proposta devidamente assinada representa a concretizao da subscrio do Ttulo, sendo proibida a cobrana de qualquer taxa a ttulo de inscrio. importante destacar que as Condies Gerais do ttulo devem estar disponveis ao subscritor no ato da contratao. A disponibilizao das Condies Gerais em momento posterior ao da contratao constitui violao s normas, sendo a Sociedade, portanto, passvel de penalidade. 05 - Pode-se adquirir um ttulo para outra pessoa? Sim, alis, o subscritor, que a pessoa que adquire o ttulo e assume o dever de efetuar os pagamentos, pode desde que comunique por escrito Sociedade, a qualquer momento, e no somente no ato da contratao, definir quem ser o titular, isto , quem assumir os direitos relativos ao ttulo, tais como o resgate e o sorteio. claro que subscritor e titular podem ser a mesma pessoa, isto , a pessoa que paga o ttulo a que detm os direitos inerentes a ele.
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Tambm possvel a cesso parcial do ttulo, ou seja, o subscritor pode ceder o resgate do ttulo para uma associao, para um clube de futebol e outros. Quando essa cesso feita automaticamente, isto , no ato da compra j est pr-definido que ocorrer a cesso do direito de resgate para alguma instituio, obrigatrio que esta informao esteja claramente disponvel para o subscritor. Em outras palavras, o subscritor tem que ser obrigatoriamente informado de que ao comprar o ttulo est cedendo o direito de resgate instituio identificada no material de comercializao. 06 - Quais os tipos de ttulo disponveis no mercado? Os ttulos so estruturados, quanto a sua forma de pagamento, em PM, PP e PU. PM um ttulo que prev um pagamento a cada ms de vigncia do ttulo. PP um ttulo em que no h correspondncia entre o nmero de pagamentos e o nmero de meses de vigncia do ttulo. PU um ttulo em que o pagamento nico (realizado uma nica vez), tendo sua vigncia estipulada na proposta.
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07 - Quais as modalidades dos ttulos de capitalizao? Modalidade Tradicional: Define-se como Modalidade Tradicional o Ttulo de Capitalizao que tem por objetivo restituir ao titular, ao final do prazo de vigncia, no mnimo, o valor total dos pagamentos efetuados pelo subscritor, desde que todos os pagamentos previstos tenham sido realizados nas datas programadas. Modalidade Compra-Programada: Define-se como Modalidade Compra-Programada o Ttulo de Capitalizao em que a sociedade de capitalizao garante ao titular, ao final da vigncia, o recebimento do valor de resgate em moeda corrente nacional, sendo disponibilizada ao titular a faculdade de optar, se este assim desejar e sem qualquer outro custo, pelo recebimento do bem ou servio referenciado na ficha de cadastro, subsidiado por acordos comerciais celebrados com indstrias, atacadistas ou empresas comerciais. Modalidade Popular: Define-se como Modalidade Popular o Ttulo de Capitalizao que tem por objetivo propiciar a participao do titular em sorteios, sem que haja devoluo integral dos valores pagos.
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Modalidade Incentivo: Entende-se por Modalidade Incentivo o Ttulo de Capitalizao que est vinculado a um evento promocional de carter comercial institudo pelo Subscritor. O subscritor neste caso a empresa que compra o ttulo e o cede total ou parcialmente (somente o direito ao sorteio) aos clientes consumidores do produto utilizado no evento promocional. 08 - Prazo de Vigncia o mesmo que Prazo de Pagamento? No, Prazo de Pagamento o perodo durante o qual o Subscritor compromete-se a efetuar os pagamentos que, em geral, so mensais e sucessivos. Outra possibilidade, como colocada acima, a de o ttulo ser de Pagamento Peridico (PP) ou de Pagamento nico (P.U.). J Prazo de Vigncia o perodo durante o qual o Ttulo de Capitalizao est sendo administrado pela Sociedade de Capitalizao, sendo o capital relativo ao ttulo, em geral, atualizado monetariamente pela TR e capitalizado pela taxa de juros informada nas Condies Gerais. Tal perodo dever ser igual ou superior ao perodo de pagamento. 09 - Como capitalizao? estruturado um ttulo de
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Os ttulos de capitalizao so estruturados com prazo de vigncia igual ou superior a 12 meses e em sries cujo tamanho deve ser informado no prprio ttulo, sendo no mnimo de 10.000 ttulos. Por exemplo, uma srie de 100.000 ttulos poder ser adquirida por at 100.000 clientes diferentes, que so regidos pelas mesmas condies gerais e, se for o caso, concorrero ao mesmo tipo de sorteio. O ttulo prev pagamentos a serem realizados pelo subscritor. Cada pagamento apresenta, em geral, trs componentes: Cota de Capitalizao, Cota de sorteio e Cota de Carregamento. 10 - O que representam compem um Ttulo? as Cotas que
As Cotas de Capitalizao representam o percentual de cada pagamento que ser destinado constituio do Capital, conforme definido na pergunta n 1. Em geral, no representam a totalidade do pagamento, pois, como foi dito anteriormente, h tambm uma parcela destinada a custear os sorteios e outra destinada aos Carregamentos da Sociedade de Capitalizao. Este capital tambm matemtica para resgate. chamado de proviso
Nos ttulos com Pagamento nico (PU) em que haja sorteio, a Cota de Capitalizao mnima dever ser 70% do valor do pagamento. Porm para ttulos pertencentes s modalidades incentivo e popular com 12 meses de vigncia este percentual dever ser, no mnimo, 50% do valor do pagamento.
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PU com Sorteios Prazo de vigncia Percentual mnimo destinado (meses) capitalizao Acima de 12 12 70% 70% 50%
J nos ttulos com pagamentos mensais (PM) ou pagamentos peridicos (PP), os percentuais destinados formao da proviso matemtica devero respeitar os seguintes valores mnimos:
Prazo de Vigncia ( meses ) Acima de 12 1 10% 2 10% Ms de Vigncia 3 4 10% 70% at o final
Porm, ainda devero satisfazer a seguinte condio: a mdia aritmtica do percentual de capitalizao at o final da vigncia, dever corresponder a, no mnimo, 70% (setenta por cento) dos pagamentos realizados. Para finalizar cabe destacar que nos ttulos em que no haja sorteio, os percentuais destinados formao da proviso matemtica devero corresponder, no mnimo, a 98% (noventa e oito por cento) de cada pagamento. As Cotas de Sorteio tem como finalidade custear os prmios que so distribudos em cada srie. Por exemplo, se numa srie de 100.000 ttulos com Pagamento nico os prmios de sorteios totalizarem 10.000 vezes o valor deste pagamento, a cota de sorteio ser de 10% (10.000/100.000), isto , cada
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ttulo colabora com 10% de seu pagamento para custear os sorteios. A cota de sorteio dever ser informada nas Condies Gerais do ttulo. As Cotas de carregamento devero cobrir os custos de despesas com corretagem, colocao e administrao do ttulo de capitalizao, emisso, atendimento ao cliente, desenvolvimento de sistemas, lucro da sociedade de capitalizao e cota de contingncia, quando for o caso, conforme definido na Nota Tcnica Atuarial e nas Condies Gerais do ttulo. A cota de carregamento, tambm, dever ser informada nas Condies Gerais do ttulo. Para encerrar, daremos um exemplo. Suponha que, num ttulo com pagamentos mensais no valor de R$100,00 cada um, o quarto pagamento apresente as seguintes cotas: Cota de Capitalizao: 75% Cota de Sorteio: 15% Cota de Carregamento: 10%
Ento, R$75,00 sero destinados para compor o capital, R$15,00 sero destinados para o custeio dos sorteios e R$10,00 sero destinados Sociedade de Capitalizao. 11 - Os valores dos pagamentos so fixos? Nos ttulos com vigncia igual a 12 meses, os pagamentos so obrigatoriamente fixos. J nos ttulos com vigncia superior, facultada a atualizao dos pagamentos, a cada perodo de 12
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um
ndice
oficial
12 - O que acontece se houver atraso nos pagamentos? Cada ttulo define o procedimento em relao aos pagamentos em atraso. Alguns estipulam multa moratria, atualizao monetria e juros para pagamentos aps a data de vencimento. Outros somente atualizao monetria e juros. J alguns simplesmente prorrogam a vigncia em razo de atrasos. Porm, em qualquer hiptese anteriormente citada, os ttulos que esto em atraso so suspensos, no possuindo direito aos sorteios durante o prazo de suspenso. Alm disso, na ocorrncia de um determinado nmero consecutivo (definido em cada ttulo) de pagamentos em atraso, o ttulo ser automaticamente cancelado. Porm, mesmo assim, o titular ter direito ao capital formado para resgate, aps encerrado o prazo de carncia. 13 - Como so realizados os sorteios? A Sociedade de Capitalizao pode utilizar-se dos resultados de loterias oficiais para a gerao dos seus nmeros sorteados. Caso a sociedade opte por no utiliz-los, ou se as loterias oficiais no se realizarem, a Sociedade de Capitalizao se obriga a realizar sorteios prprios com ampla e prvia divulgao aos titulares, prevendo, inclusive, livre acesso aos participantes e a presena obrigatria de auditores independentes.
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As Condies Gerais do ttulo devem informar o critrio de apurao dos nmeros sorteados, alm de definir os mltiplos dos prmios dos sorteios. Tais mltiplos se referem ao valor do pagamento, ou seja, se no exemplo dado na pergunta n 10, o prmio do sorteio for de 40 vezes o pagamento, ao ttulo sorteado caber R$4.000,00 (40 x R$100,00). Porm, dever ser informado se este valor bruto (sobre o qual incidir imposto de renda) ou se j lquido de imposto. O ttulo sorteado poder permanecer em vigor ou no, segundo o que estiver disposto nas condies gerais, porm o fato de um ttulo ser ou no sorteado em nada alterar o seu capital para resgate. Finalizando, um ttulo de capitalizao no obrigatoriamente dever prever sorteios, mas como os prmios do sorteio so custeados pelos prprios ttulos, em geral, quanto maiores forem os prmios, menores sero as cotas de capitalizao, isto , menor ser a parcela do pagamento destinada a compor o capital de resgate do ttulo. 14 - Como resgatado? formado o capital a ser
O capital a ser resgatado origina-se do valor que constitudo pelo ttulo com o decorrer do tempo a partir dos percentuais dos pagamentos efetuados, com base nos parmetros estabelecidos nas Condies Gerais. Este montante que vai sendo formado denomina-se Proviso Matemtica e , portanto, a base de clculo para o valor a que o subscritor ter direito ao efetuar o resgate do seu
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ttulo. Ele, mensal e obrigatoriamente, atualizado, em geral, pela TR, que a mesma taxa utilizada para atualizar as contas de caderneta de poupana, e sofre a aplicao da taxa de juros definida nas condies gerais, que pode inclusive ser varivel, porm limitada ao mnimo de 20% da taxa de juros mensal aplicada caderneta de poupana (atualmente, ento, a taxa mnima de juros seria de 0,1% ao ms). A Sociedade de Capitalizao em hiptese alguma poder se apossar do capital, podendo apenas estabelecer um percentual de desconto (penalidade), no superior a 10%, nos casos de resgate antecipado, isto , quando o resgate for solicitado pelo titular antes de concludo o perodo de vigncia. Na hiptese de resgate o ttulo aps o prazo de vigncia, ou quando o ttulo for sorteado, no poder haver aplicao de penalidade - o capital resgatado corresponder a 100% da proviso matemtica. 15 - O ttulo pode ser resgatado a qualquer momento? No, alguns ttulos prevem prazo de carncia, isto , um perodo inicial em que o capital fica indisponvel ao titular. Se o titular solicitar o resgate durante o perodo de carncia ou se o ttulo for cancelado, o resgate s poder acontecer efetivamente (receber o dinheiro) aps o encerramento do perodo de carncia. Conforme j explicado acima, em casos de resgate antecipado, faculta-se a Sociedade de Capitalizao estipular uma penalidade de at 10% do capital constitudo.
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Outra possibilidade, tambm, a de o ttulo prever Resgate Parcial, isto , resgata-se uma parte do capital constitudo, valendo inclusive a aplicao de penalidade limitada novamente a 10%. O ttulo de capitalizao dever informar nas suas Condies Gerais, em geral na forma de uma tabela, os percentuais do capital constitudo a que o titular ter direito em funo do nmero de pagamentos realizados. Vejamos abaixo um exemplo de um ttulo de pagamentos mensais da modalidade popular com 12 meses de prazo de vigncia e com prazo de pagamento igual a 9 meses, sendo cada pagamento no valor de R$10,00.
% DE RESGATE SOBRE A SOMA DOS PAGAMENTOS EFETUADOS 1 9,05% 2 27,16% 3 42,32% 4 49,99% 5 54,66% 6 57,84% 7 66,84% 8 68,83% 9 70,42% 10 (**) 70,78% 11(**) 71,13% 12(**) 71,48% (*) Esta tabela foi elaborada considerando as seguintes cotas de capitalizao: ms 1: 10% , ms 2: 50%, meses 3 a 9: 80% . Alm disso, considerou-se a taxa de juros igual a 0,5% ao ms e um fator de reduo (penalidade) igual a 10% at o sexto ms. PAGAMENTOS EFETUADOS (**) 10, 11 e 12 representam na verdade apenas os meses de vigncia, j que o ttulo s prev 09 pagamentos.
Se, por exemplo, o titular solicitar o resgate aps ter efetuado 2 pagamentos (2 x R$10,00 = R$20,00), ele ter direito a 27,16% do valor que pagou, resultado, ento, em R$5,43 (27,16% de R$20,00).
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J se o titular permanecer at o final do ttulo, tendo, portanto, realizado 09 pagamentos (9 x R$10,00 = R$90,00), ele ter direito a 71,48% do que pagou, ou seja, a R$ 64,33 (71,48% de R$90,00). Em ambos os casos acima, sobre os valores, ainda, incidir a atualizao monetria. 16 - Ao se resgatar o ttulo, ao final do prazo de vigncia, no se recebe tudo o que foi pago? A resposta ir variar de ttulo para ttulo. Nas Modalidades Tradicional e Compra-Programada h obrigao prevista em Norma para que o resgate seja, no mnimo, igual ao montante pago. Cada empresa define no seu ttulo o percentual, em relao aos pagamentos realizados, que ser restitudo ao titular quando do resgate. O consumidor, antes de assinar a proposta, dever observar nas Condies Gerais do ttulo tabela semelhante a que foi mostrada na pergunta anterior, verificando, assim, o percentual a que ter direito. Se o ttulo fosse da modalidade tradicional e o titular ficasse at o final do prazo de vigncia, receberia, no mnimo, R$ 90,00. 17 - O resgate sempre inferior ao valor total que foi pago? No, alguns ttulos possuem ao final do prazo de vigncia um percentual de resgate igual ou at mesmo superior a 100%, isto , se fosse, por
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exemplo, 100% significaria que o titular receberia, ao final do prazo de vigncia, tudo o que pagou, alm da atualizao monetria. 18 - Aplicar em ttulo de capitalizao o mesmo que aplicar em poupana? Formaro, em situaes semelhantes, o mesmo capital? Ttulo de capitalizao no a mesma coisa que caderneta de poupana. O ttulo de capitalizao um produto comercializado somente pelas Sociedades de Capitalizao atravs de ttulos que so previamente aprovados pela SUSEP. Seu capital de resgate ser sempre inferior ao capital constitudo por aplicaes idnticas na caderneta de poupana, j que, dos pagamentos efetuados num ttulo, desconta-se uma parte para custear as despesas administrativas das Sociedades de Capitalizao e, quando h sorteios, uma parcela para custear as premiaes. 19 - Os ttulos que, ao final do prazo de vigncia, estabelecem capital de resgate de 100% (ou mais) em relao aos pagamentos efetuados, alm de atualizao monetria pela TR, no formaro no ttulo de capitalizao o mesmo capital comparado com a caderneta de poupana? No, o capital formado na caderneta de poupana calculado sobre a totalidade dos depsitos e incluem a variao da TR, alm de juros de 0,5% ao ms. No caso dos ttulos de capitalizao, h tambm atualizao monetria, em geral, pela TR e juros mensais, mas estes no incidem sobre a totalidade dos pagamentos. Ao prever um resgate de 100%
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(ou mais), estes j incluem a taxa de juros nos percentuais da tabela citada anteriormente, restando apenas a atualizao monetria. Dizer que h atualizao pela TR no significa dizer que o capital formado ser igual ao que seria constitudo por meio da caderneta de poupana. 20 - Como se faz para acompanhar a evoluo do capital constitudo? As Sociedades de capitalizao so obrigadas a prestar informaes sempre que solicitadas pelo subscritor. Independentemente deste fato, as informaes podero ser disponibilizadas por meio de mdia impressa ou eletrnica, ou ainda, por meio de extratos. No caso de extratos, a periodicidade mxima para sua emisso ou de seis meses, para ttulos com Pagamentos Mensais (PM ou PP) e vigncia igual a 12 meses, ou de um ano, se a vigncia for superior a 12 meses ou para qualquer perodo de vigncia se o ttulo for de Pagamento nico (PU). Neste caso, a periodicidade do extrato dever estar nas condies gerais do ttulo. 21 - vantagem capitalizao? adquirir um ttulo de
A resposta para esta pergunta depende de cada pessoa. O consumidor dever avaliar as diferenas entre o ttulo de capitalizao e a poupana, por exemplo. O ttulo de capitalizao permite a participao em sorteios e a obrigao de poupar para no atrasar os pagamentos, uma vez que os ttulos com pagamento em atraso no concorrem aos sorteios. Entretanto, o capital formado inferior se comparado ao que seria obtido com a caderneta
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de poupana, naturalmente com os mesmos valores e nmero de depsitos, pode haver prazo de carncia, os valores de depsitos esto prdefinidos, ou seja, obriga o subscritor a efetuar o depsito daquele valor e ainda pode haver a aplicao de penalidade em caso de resgate antecipado, isto , antes de encerrado o prazo de vigncia. 22 - O que significa o nmero Processo SUSEP XXXXX que aparece no ttulo? Quando a sociedade submete o material referente a um produto para anlise na SUSEP recebe um nmero de processo Processo SUSEP XXXXX. Deste modo, o nmero que aparece no ttulo e no material de comercializao o nmero de identidade do produto da empresa que est registrado na SUSEP. 23 - Como posso saber se o ttulo que estou comprando foi registrado na SUSEP? Basta verificar se consta o nmero do processo administrativo do produto na SUSEP esse nmero deve constar obrigatoriamente nas condies gerais do ttulo. Todo ttulo de capitalizao, antes de comear a ser comercializado deve, obrigatoriamente, ter seus critrios tcnicos analisados e aprovados pela SUSEP. 24 - a SUSEP que aprova as promoes comerciais envolvendo ttulos de capitalizao
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onde os consumidores ganham o direito participao em sorteios? No. A SUSEP aprova os ttulos que podem ser utilizados nestas promoes. Esta aprovao do ttulo capitalizao na Modalidade Incentivo representa uma autorizao prvia por parte da SUSEP para sua utilizao em promoes comerciais. Quando uma empresa quer aumentar as vendas de um determinado produto, pode fazer promoes onde o consumidor ao adquirir aquele produto recebe, gratuitamente, um nmero para participar de um sorteio (pode receber tambm o ttulo na ntegra) e esse nmero est ligado a um ttulo de capitalizao, sempre da modalidade incentivo. A SUSEP, embora no aprove cada promoo individualmente, determina, por meio da Circular SUSEP 376/2008, as regras que as sociedades de capitalizao devem seguir para vender estes ttulos para as empresas utilizarem nestas promoes comerciais.
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DEFINIES BSICAS - GLOSSRIO TIPOS DE PLANOS / BENEFCIOS PLANOS PADRES - BENEFCIOS DE RISCOS PGBL- PLANO GERADOR DE BENEFCIO LIVRE PRGP - PLANO COM REMUNERAO GARANTIDA E PERFORMANCE PAGP - PLANO COM ATUALIZAO GARANTIDA E PERFORMANCE PRSA - PLANO COM REMUNERAO GARANTIDA E PERFORMANCE SEM ATUALIZAO PRI - PLANO DE RENDA IMEDIATA CONTRATAO DE PLANO PRINCIPAIS DVIDAS / PERGUNTAS E RESPOSTAS DVIDAS GERAIS DVIDAS ESPECFICAS INERENTES AOS PLANOS PGBL / PAGP / PRGP / PRSA ASSISTNCIA FINANCEIRA
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DEFINIES BSICAS - GLOSSRIO Acidente Pessoal: o evento, com data caracterizada e perfeitamente conhecida, externo, sbito, involuntrio e violento, causador de leso fsica, que, por si s, independente de toda e qualquer outra causa, tenha como conseqncia direta a morte ou a invalidez total e permanente do participante, observando-se que se inclui nesse conceito o suicdio, ou sua tentativa, que ser equiparada, para fins de pagamento de benefcio, ao acidente pessoal; Assistido: pessoa fsica em gozo do benefcio sob a forma de renda; Averbadora: pessoa jurdica que prope a contratao de plano coletivo, ficando investida de poderes de representao, exclusivamente para contrat-lo com a EAPC, sem participar do custeio; Base de clculo da performance financeira: a diferena, ao final do ltimo dia til do ms, entre a parcela do patrimnio lquido do FIE correspondente proviso matemtica de benefcios a conceder (no perodo de diferimento) ou benefcios concedidos (no perodo de pagamento de benefcio), conforme o caso, e o valor da remunerao pela gesto financeira acumulado do ms;
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Beneficirios: as pessoas indicadas na proposta de inscrio ou em documento especfico, para receber o pagamento relativo ao benefcio contratado, no caso dos planos cujo evento gerador do benefcio seja a morte do participante, ou o prprio participante no caso dos planos cujo evento gerador seja a sobrevivncia ou a invalidez. Caso esteja previsto em regulamento e, a estrutura tcnica do plano o permita, a proviso matemtica de benefcios a conceder ser disponibilizada aos beneficirios em caso de bito do participante durante o perodo de diferimento; Benefcio: o pagamento que os beneficirios recebem em funo da ocorrncia do evento gerador durante o perodo de cobertura; Benefcio Definido: a modalidade de plano segundo a qual o valor do benefcio contratado previamente estabelecido na proposta de inscrio; Benefcio Prolongado: interrupo definitiva do pagamento das contribuies, mantendo-se o direito percepo, de forma temporria, do mesmo valor do benefcio originalmente contratado; Carregamento: o percentual incidente sobre as contribuies pagas pelo participante, para fazer face s despesas administrativas, s de corretagem e s de colocao do Plano. O percentual mximo de carregamento permitido pela legislao vigente de 10% para os planos estruturados na modalidade de contribuio varivel e de 30% para aqueles
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estruturados definido.
na
modalidade
de
benefcio
Certificado de Participante: o documento emitido pela EAPC que caracteriza a aceitao do interessado no plano subscrito; Cobertura de Risco: a que garante o pagamento de benefcio aos beneficirios indicados, em caso de morte do participante, ou ao prprio participante, no caso da sua invalidez total e permanente; Cobertura por Sobrevivncia: a que garante o pagamento de benefcio pela sobrevivncia do participante ao perodo de diferimento contratado; Comunicabilidade: instituto que, na forma regulamentada, permite a utilizao de recursos da proviso matemtica de benefcios a conceder, referente cobertura por sobrevivncia, para o custeio de cobertura (ou coberturas) de risco, inclusive valor de impostos e do carregamento, quando for o caso; Consignante: pessoa jurdica responsvel, exclusivamente, pela efetivao de descontos em folha de pagamento, em favor da EAPC, correspondentes s contribuies dos participantes; Contrato: instrumento jurdico que tem por objetivo estabelecer as condies particulares da contratao do plano coletivo e fixar os direitos e as obrigaes entre averbadora/instituidora, EAPC e participantes; Contribuio: o valor pago EAPC para o custeio do plano contratado;
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Critrio de Atualizao: os contratos firmados a partir de 01/01/1997 tero os valores de benefcio e contribuio atualizados anualmente de acordo com um dos ndices de preos previstos na Circular SUSEP n 11/96 e Circular SUSEP n 255/2004 IGP-M/FGV; IGP-DI/FGV; INPC/IBGE; IPCA/IBGE; IPC/FGV e IPC/FIPE, previamente pactuados na contratao do plano. Para os contratos firmados antes desta data o ndice utilizado era a TR (taxa referencial aplicada s cadernetas de poupana), sendo sua periodicidade prevista em contrato. Data de Registro: a data de recebimento, pela EAPC, da proposta de inscrio do interessado em participar do plano; Doenas, Leses e Sequelas Preexistentes: so aquelas que o participante ou seu responsvel saiba ser portador ou sofredor na data da assinatura da proposta de inscrio; EAPC: a Entidade Aberta de Previdncia Complementar ou Sociedade Seguradora autorizada a instituir planos de previdncia complementar aberta; Evento Gerador: a morte, a invalidez total e permanente ou a sobrevivncia do participante ocorrida durante o perodo de cobertura do plano; Excedente Financeiro: o valor positivo correspondente, ao final do ltimo dia til do ms, diferena entre o valor da base de clculo da performance financeira e o saldo da proviso
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matemtica de benefcios a conceder (no perodo de diferimento) ou benefcios concedidos (no perodo de pagamento de benefcio), conforme o caso; Extratos para fins de Repactuao: tratando-se de benefcio por sobrevivncia (aposentadoria), estruturados na modalidade de benefcio definido, contratado aps 01/01/1997, a Entidade enviar anualmente ao participanteextrato para fins de repactuao das contribuies, no prazo mximo de 60 dias, a contar da data de aniversrio do plano. Entende-se, neste caso, por repactuao o reajuste efetuado na contribuio necessrio recomposio do benefcio inicialmente contratado. Extratos Previdencirios: ao participante receber, no mximo, anualmente extrato do plano previdencirio, contendo, no mnimo, o valor dos benefcios contratados e/ou o saldo atualizado de sua proviso matemtica de benefcios a conceder, se for o caso. Independente da emisso do extrato, a Entidade dever prestar informaes sempre que solicitadas pelo participante e/ou beneficirios. FIE: fundo de investimento especialmente constitudo ou o fundo de investimento em quotas de fundos de investimento especialmente constitudos, cujos nicos quotistas sejam, direta ou indiretamente, sociedades seguradoras e entidades abertas de previdncia complementar, cuja carteira seja composta em conformidade com as diretrizes
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estabelecidas pelo Conselho Monetrio Nacional (CMN) na regulamentao que disciplina a aplicao dos recursos das reservas, das provises e dos fundos das sociedades seguradoras, das sociedades de capitalizao e das entidades abertas de previdncia complementar, bem como a aceitao dos ativos correspondentes como garantidores dos respectivos recursos; Indexador: o ndice contratado para atualizao monetria dos valores relativos ao plano, na forma estabelecida por este regulamento; Incio de Vigncia do Plano: a data de aceitao da proposta de inscrio pela EAPC; Instituidora: pessoa jurdica que prope a contratao de plano coletivo, ficando investida de poderes de representao, exclusivamente para contrat-lo com a EAPC, e que participa, total ou parcialmente, do custeio; Invalidez Total e Permanente: aquela para a qual no se pode esperar recuperao ou reabilitao com os recursos teraputicos disponveis no momento de sua constatao; Limite de Comercializao: valor mximo estabelecido pela EAPC para cada cobertura assumida/oferecida; Nota Tcnica Atuarial: o documento que contm a descrio e as bases tcnicas do plano a que se refere o respectivo regulamento; Participante: a pessoa fsica que contrata o plano;
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Perodo de Carncia: ao perodo de tempo, contado a partir do incio de vigncia do plano, durante o qual, na ocorrncia do evento gerador, os beneficirios no tero direito ao recebimento do benefcio. O perodo de carncia para os Benefcios de Risco (Peclio, Penso e Invalidez), desde que previsto em regulamento, dever ser de no mximo 24 meses, a contar da data de incio de vigncia do plano, durante o qual no devido o pagamento do benefcio. EM CASO DE MORTE OU INVALIDEZ ACIDENTAL NO H CARNCIA PARA PAGAMENTO DO BENEFCIO. O pagamento do benefcio por MORTE ACIDENTAL, quando decorrente de suicdio ou sua tentativa, somente ser devido caso ocorra aps o prazo de 24 meses, a contar da data de incio de vigncia do plano. Perodo de Cobertura: o prazo durante o qual na ocorrncia do evento gerador os beneficirios ou assistidos faro jus ao benefcio contratado; Plano: o conjunto de direitos e obrigaes, conforme descrito no regulamento e na respectiva Nota Tcnica Atuarial (NTA); Plano Conjugado: aquele que, no momento da contratao, preveja cobertura por sobrevivncia e cobertura (ou coberturas) de risco, com o instituto da comunicabilidade, respeitadas a regulamentao
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especfica e as demais normas complementares a serem editadas pela SUSEP; Portabilidade: instituto que, durante o perodo de diferimento, e na forma regulamentada, permite a movimentao de recursos da proviso matemtica de benefcios a conceder; Prazo de diferimento: perodo de tempo compreendido entre a data da contratao do plano pelo participante e a data escolhida por ele para o incio da concesso do benefcio, podendo coincidir com o prazo de pagamento das contribuies; Proponente: o interessado em contratar a cobertura, no caso de contratao individual ou aderir ao contrato, no caso de contratao sob a forma coletiva; Proposta de Inscrio: o documento mediante o qual o interessado expressa a inteno de aderir ao plano, concordando com as condies estabelecidas no regulamento e no contrato, no caso dos planos coletivos. Dever ser preenchida e assinada pelo participante, sendo disponibilizada uma cpia ao mesmo observando-se que nela devero constar:
os valores dos benefcios contratados e suas respectivas contribuies (planos na modalidade BENEFCIO DEFINIDO); perodo de carncia, quando houver; ndice e periodicidade de atualizao das contribuies e/ou benefcios; percentual de carregamento;
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Proviso Matemtica de Benefcios a Conceder: corresponde aos compromissos da EAPC para com os seus participantes dos respectivos planos, relativamente aos benefcios a conceder por rendas e peclios sob o regime financeiro de capitalizao; Proviso Matemtica de Benefcios Concedidos: constituda pela EAPC, a partir da ocorrncia do evento gerador, destinada a garantir o pagamento ao beneficirio da renda contratada; Regime Financeiro de Capitalizao: a estrutura tcnica em que as contribuies so determinadas de modo a gerar receitas capazes de, capitalizadas durante o perodo de cobertura, produzir montantes equivalentes aos valores atuais dos benefcios a serem pagos aos beneficirios no respectivo perodo; Regime Financeiro de Repartio de Capitais de Cobertura: a estrutura tcnica em que as contribuies pagas por todos os participantes do plano, em um determinado perodo, devero ser suficientes para constituir as provises matemticas de benefcios concedidos, decorrentes dos eventos ocorridos neste perodo; Regime Financeiro de Repartio Simples: a estrutura tcnica em que as contribuies pagas por todos os participantes do plano, em um determinado perodo, devero ser suficientes para
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dos
eventos
A tabela abaixo apresenta, de forma resumida, o regime financeiro aplicvel para cada tipo de benefcio existente:
REGIMES FINANCEIROS REPARTIO SIMPLES SIM SIM NO NO NO REPARTIO DE CAPITAIS DE COBERTURA NO NO NO SIM SIM
BENEFCIOS Peclio por Morte Peclio por Invalidez Renda de Aposentadoria Renda de Penso Renda por Invalidez
Regulamento: o instrumento jurdico que disciplina os direitos e as obrigaes da EAPC, do participante e dos beneficirios, bem como as caractersticas gerais do Plano, sendo obrigatoriamente entregue ao participante no ato da inscrio, como parte integrante da proposta de inscrio. IMPORTANTE QUE O PARTICIPANTE LEIA ATENTAMENTE O REGULAMENTO DO PLANO E A PROPOSTA DE INSCRIO, tomando cincia dos benefcios oferecidos no plano, suas principais caractersticas, e das clusulas restritivas de direito, que devero vir sempre em destaque no Regulamento, conforme determina o Cdigo de Defesa do Consumidor (CDC). Remunerao pela gesto financeira: o resultado da aplicao do percentual de gesto financeira sobre o valor da parcela do patrimnio
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Proviso
Renda: o benefcio representado por uma srie de pagamentos mensais ao beneficirio; Resgate: a restituio ao participante do montante acumulado na proviso matemtica de benefcios a conceder relativa ao seu benefcio. O Resgate obrigatrio nos planos de benefcio por sobrevivncia (aposentadoria), sendo concedido ao participante que desistir do plano, no valor correspondente ao montante acumulado em sua proviso matemtica de benefcios a conceder. Nos demais planos, dever ser observado o contrato (regulamento). OS PLANOS ESTRUTURADOS NO REGIME FINANCEIRO DE REPARTIO, DEVIDO A NATUREZA DO REGIME, NO PERMITEM CONCESSO DE RESGATE, DE SALDAMENTO OU DEVOLUO DE QUAISQUER CONTRIBUIES PAGAS, UMA VEZ QUE CADA CONTRIBUIO DESTINADA A CUSTEAR O RISCO DE PAGAMENTO DE BENEFCIO NO PERODO. PARA PLANOS DE BENEFCIO POR SOBREVIVNCIA (APOSENTADORIA) COM CAPITALIZAO FINANCEIRA DURANTE O PERODO DE DIFERIMENTO, NO CASO DE MORTE DO PARTICIPANTE, SER DEVIDO O RESGATE AOS BENEFICIRIOS INDICADOS. Saldamento: a interrupo definitiva do pagamento das contribuies ao plano, mantendo215
se o direito percepo proporcional do benefcio originalmente contratado; Transferncia: a movimentao, na forma regulamentada, de plano ou conjunto de planos de previdncia complementar aberta em comercializao ou com comercializao interrompida, incluindo os titulares e assistidos, quando for o caso, assim como as reservas, provises e fundos, os ativos garantidores correspondentes, representados em moeda corrente nacional ou nas modalidades previstas na regulamentao; Valores Garantidos: so os valores correspondentes ao resgate, ao saldamento e ao benefcio prolongado; Vesting: conjunto de clusulas, constante do Contrato entre a EAPC e a instituidora, que o participante, tendo expresso e prvio conhecimento, obrigado a cumprir para que lhe possam ser oferecidos e postos a sua disposio os recursos da proviso (ou provises) decorrente das contribuies pagas pela instituidora.
TIPOS DE PLANOS / BENEFCIOS Os planos previdencirios podem ser contratados forma individual ou coletiva (averbados institudos); e podem oferecer, juntos separadamente, os seguintes tipos bsicos benefcio: de ou ou de
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RENDA POR SOBREVIVNCIA: renda a ser paga ao participante do plano que sobreviver ao prazo de diferimento contratado, geralmente denominada de aposentadoria. RENDA POR INVALIDEZ: renda a ser paga ao participante em decorrncia de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o perodo de cobertura e depois de cumprido o perodo de carncia estabelecido no plano. PENSO POR MORTE: renda a ser paga ao(s) beneficirio(s) indicado(s) na proposta de inscrio em decorrncia da morte do participante ocorrida durante o perodo de cobertura e depois de cumprido o perodo de carncia estabelecido no plano. PECLIO POR MORTE: importncia em dinheiro, pagvel de uma s vez ao(s) beneficirio(s) indicado(s) na proposta de inscrio, em decorrncia da morte do participante ocorrida durante o perodo de cobertura e depois de cumprido o perodo de carncia estabelecido no plano. PECLIO POR INVALIDEZ: importncia em dinheiro, pagvel de uma s vez ao prprio participante, em decorrncia de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o perodo de cobertura e depois de cumprido o perodo de carncia estabelecido no plano.
A SUSEP e as Entidades criaram os seguintes planos padres que atualmente so comercializados pelo mercado de previdncia complementar aberta (para acessar os planos padres consultar nesta home page o tpico MERCADO).
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TIPOS DE PLANOS / BENEFCIOS PLANOS PADRES - BENEFCIOS DE RISCOS So os planos que podem oferecer os seguintes tipos de benefcios: Peclio por Morte, Peclio por Invalidez, Penso por Morte e Renda por Invalidez.
TIPOS DE PLANOS / BENEFCIOS PGBL - PLANO GERADOR DE BENEFCIO LIVRE Os planos denominados (sob a sigla) PGBL, durante o perodo de diferimento, tero como critrio de remunerao da proviso matemtica de benefcios a conceder, a rentabilidade da carteira de investimentos do FIE institudo para o plano, ou seja, DURANTE O PERODO DE DIFERIMENTO NO H GARANTIA DE REMUNERAO MNIMA. O Plano PGBL poder ter sua carteira de investimentos estruturada sob as seguintes MODALIDADES: SOBERANO, RENDA FIXA OU COMPOSTO (ver definies bsicas). O objetivo do plano a concesso de benefcios de previdncia aberta complementar (no confundir com fundos de investimento de mercado financeiro). A proposta de inscrio indicar a data de concesso de benefcios escolhida pelo participante.
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O valor do benefcio ser calculado em funo proviso matemtica de benefcios a conceder data da concesso do benefcio e do tipo benefcio contratado, de acordo com os fatores renda apresentados na proposta de inscrio.
da na de de
PGBL - PLANOS PADRES PLANOS PADRES PGBL APROVADOS PELA SUSEP ANTES DE 26/08/2002 O participante contratar um dos seguintes tipos de renda mensal:
RENDA MENSAL VITALCIA: consiste em uma renda paga vitalcia e exclusivamente ao participante a partir da data de concesso do benefcio. O benefcio cessa com o falecimento do participante. RENDA MENSAL TEMPORRIA: consiste em uma renda paga temporria e exclusivamente ao participante. O benefcio cessa com o falecimento do participante ou o fim da temporariedade contratada, o que ocorrer primeiro. RENDA MENSAL VITALCIA COM PRAZO MNIMO GARANTIDO: consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data da concesso do benefcio, sendo garantida aos beneficirios da seguinte forma: No momento da inscrio, o participante escolher um prazo mnimo de garantia que ser indicado na proposta de inscrio.
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O prazo mnimo da garantia contado a partir da data do incio do recebimento do benefcio pelo participante. Se durante o perodo de percepo do benefcio ocorrer o falecimento do participante, antes de ter completado o prazo mnimo de garantia escolhido, o benefcio ser pago aos beneficirios conforme os percentuais indicados na proposta de inscrio, pelo perodo restante do prazo mnimo de garantia. No caso de falecimento do participante, aps o prazo mnimo garantido escolhido, o benefcio ficar automaticamente cancelado sem que seja devida qualquer devoluo, indenizao ou compensao de qualquer espcie ou natureza aos beneficirios. No caso de um dos beneficirios falecer antes de ter sido completado o prazo mnimo de garantia, o valor da renda ser rateado entre os beneficirios remanescentes at o vencimento do prazo mnimo garantido. No havendo qualquer beneficirio remanescente, a renda ser paga aos sucessores legtimos do participante, pelo prazo restante da garantia.
RENDA MENSAL VITALCIA REVERSVEL AO BENEFICIRIO INDICADO: consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concesso do benefcio escolhida.
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Ocorrendo o falecimento do participante, durante a percepo desta renda, o percentual do seu valor estabelecido na proposta de inscrio ser revertido vitaliciamente ao beneficirio indicado. Na hiptese de falecimento do beneficirio, antes do participante e durante o perodo de percepo da renda, a reversibilidade do benefcio estar extinta sem direito a compensaes ou devolues dos valores pagos. No caso do beneficirio falecer, aps j ter iniciado o recebimento da renda, o benefcio estar extinto.
PGBL - PLANOS PADRES PLANOS PADRES PGBL APROVADOS PELA SUSEP APS 26/08/2002 Alm das modalidades de Rendas mencionadas no item anterior, teremos:
RENDA MENSAL VITALCIA REVERSVEL AO CNJUGE COM CONTINUIDADE AOS MENORES: consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante a partir da data de concesso do benefcio escolhida. Ocorrendo o falecimento do participante, durante a percepo desta renda, o percentual do seu valor estabelecido na proposta de inscrio ser revertido vitaliciamente ao
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cnjuge e na falta deste, reversvel temporariamente ao(s) menor(es) at que complete(m) a idade para maioridade (18, 21 ou 24) estabelecida no regulamento e conforme o percentual de reverso estabelecido.
PGBL - PLANOS PADRES PLANOS PADRES PGBL (MODALIDADE INDIVIDUAL) APROVADOS PELA SUSEP APS 02/2008 E PARA OS PLANOS COLETIVOS APROVADOS APS 01/2009 Alm das modalidades de Rendas mencionadas no item anterior, teremos:
PAGAMENTO NICO: No primeiro dia til seguinte data prevista para o trmino do perodo de diferimento, ser concedido ao participante benefcio sob a forma de pagamento nico, calculado com base no saldo de proviso matemtica de benefcios a conceder verificado ao trmino daquele perodo. RENDA MENSAL POR PRAZO CERTO: consiste em uma renda mensal a ser paga por um prazo pr-estabelecido ao participante/assistido.
Na proposta de inscrio, o participante indicar o prazo mximo, em meses, contado a partir da data de concesso do benefcio, em que ser efetuado o pagamento da renda. Se, durante o perodo de pagamento do benefcio, ocorrer o falecimento do participante/assistido antes
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da concluso do prazo indicado, o benefcio ser pago ao beneficirio (ou beneficirios), na proporo de rateio estabelecida, pelo perodo restante do prazo determinado. O PAGAMENTO DA RENDA CESSAR TRMINO DO PRAZO ESTABELECIDO. COM O
Na hiptese de um dos beneficirios falecer, a parte a ele destinada ser paga aos sucessores legtimos, observada a legislao vigente. Na falta de beneficirio nomeado, a renda ser paga aos sucessores legtimos do participante-assistido, observada a legislao vigente. No havendo beneficirio nomeado ou, ainda, em caso de falecimento de beneficirio, a renda ser provisionada mensalmente, durante o decorrer do restante do prazo determinado, sendo o saldo corrigido pelo ndice de atualizao de valores previsto no regulamento do plano contratado, at que identificados os sucessores legtimos a quem devero ser pagos o saldo provisionado e, se for o caso, os remanescentes pagamentos mensais. TIPOS DE PLANOS / BENEFCIOS PRGP PLANO COM GARANTIDA E PERFORMANCE REMUNERAO
Os planos denominados (sob a sigla) PRGP garantiro, durante o perodo de diferimento, remunerao dos recursos da proviso matemtica de benefcios a conceder, POR TAXA DE JUROS EFETIVA ANUAL E NDICE DE ATUALIZAO
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DE VALORES, os quais devero estar previstos em seu regulamento. DURANTE O PERODO DE DIFERIMENTO, HAVER APURAO DE RESULTADOS FINANCEIROS. O PERCENTUAL DE REVERSO DE RESULTADOS FINANCEIROS ESTAR PREVISTO NO REGULAMENTO. A apurao de resultados financeiros poca de concesso do benefcio facultativa, podendo ser utilizado o mesmo FIE do perodo de diferimento. O percentual de reverso de resultados financeiros estar previsto no regulamento. O objetivo do plano a concesso de benefcios de previdncia complementar aberta (no confundir com fundos de investimento de mercado financeiro). A proposta de inscrio indicar a data de concesso de benefcios escolhida pelo participante. O valor do benefcio ser calculado em funo proviso matemtica de benefcios a conceder data da concesso do benefcio e do tipo benefcio contratado, de acordo com os fatores renda apresentados na proposta de inscrio. TIPOS DE PLANOS / BENEFCIOS PAGP - PLANO COM ATUALIZAO GARANTIDA E PERFORMANCE Os planos denominados (sob a sigla) PAGP garantiro, durante o perodo de diferimento, atualizao dos recursos da proviso matemtica de benefcios a conceder, POR NDICE DE
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da na de de
ATUALIZAO DE VALORES, o qual estar previsto em Regulamento. DURANTE O PERODO DE DIFERIMENTO, HAVER APURAO DE RESULTADOS FINANCEIROS. O PERCENTUAL DE REVERSO DE RESULTADOS FINANCEIROS ESTAR PREVISTO EM REGULAMENTO. A apurao de resultados financeiros poca de concesso do benefcio facultativa, podendo ser utilizado o mesmo FIE do perodo de diferimento. O percentual de reverso de resultados financeiros estar previsto em regulamento. O objetivo do plano a concesso de benefcios de previdncia complementar aberta (no confundir com fundos de investimento de mercado financeiro). A proposta de inscrio indicar a data de concesso de benefcios escolhida pelo participante. O valor do benefcio ser calculado em funo proviso matemtica de benefcios a conceder data da concesso do benefcio e do tipo benefcio contratado, de acordo com os fatores renda apresentados na proposta de inscrio. TIPOS DE PLANOS / BENEFCIOS PRSA PLANO GARANTIDA E ATUALIZAO COM REMUNERAO PERFORMANCE SEM da na de de
Os planos denominados (sob a sigla) PRSA garantiro, durante o perodo de diferimento, remunerao dos recursos da proviso matemtica
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de benefcios a conceder, POR NDICE DE JUROS, o qual estar previsto em Regulamento. DURANTE O PERODO DE DIFERIMENTO, HAVER APURAO DE RESULTADOS FINANCEIROS. O PERCENTUAL DE REVERSO DE RESULTADOS FINANCEIROS ESTAR PREVISTO EM REGULAMENTO E NO PODER SER INFERIOR A 95%. A apurao de resultados financeiros poca de concesso do benefcio facultativa, podendo ser utilizado o mesmo FIE do perodo de diferimento. O percentual de reverso de resultados financeiros estar previsto em regulamento. O objetivo do plano a concesso de benefcios de previdncia complementar aberta (no confundir com fundos de investimento de mercado financeiro). A proposta de inscrio indicar a data de concesso de benefcios escolhida pelo participante. O valor do benefcio ser calculado em funo proviso matemtica de benefcios a conceder data da concesso do benefcio e do tipo benefcio contratado, de acordo com os fatores renda apresentados na proposta de inscrio. TIPOS DE PLANOS / BENEFCIOS PRI - PLANO DE RENDA IMEDIATA Os planos denominados (sob a sigla) PRI garantiro, mediante contribuio nica, o pagamento de benefcio por sobrevivncia sob a forma de renda imediata.
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da na de de
A apurao de resultados financeiros facultativa. O percentual de reverso de resultados financeiros estar previsto em regulamento. O objetivo do plano a concesso de benefcios de previdncia complementar aberta (no confundir com fundos de investimento de mercado financeiro). O valor do benefcio ser calculado em funo da contribuio nica na data de subscrio do plano e do tipo de benefcio contratado, de acordo com os fatores de renda apresentados na proposta de inscrio. CONTRATAO DE PLANO DICAS SOBRE COMO ESCOLHER O MELHOR PLANO: Preliminarmente, o consumidor ter que ter em mente o tipo de cobertura que deseja contratar, ou seja, cobertura por morte, invalidez ou sobrevivncia. Para identificar qual o tipo de plano/benefcio que se deseja contratar convm proceder uma leitura atenta nos TIPOS DE PLANOS / BENEFCIOS. Assim sendo, teremos em funo da modalidade de plano contratado as seguintes recomendaes: Planos de Risco (Peclio por Morte, Peclio por Invalidez, Penso por Morte e Renda por Invalidez) * Devero ser observados no regulamento: o perodo de carncia para o benefcio; quais so as coberturas oferecidas e se estas possuem seus valores iniciais de benefcio e contribuio
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discriminados na proposta de inscrio. Compare tambm o percentual de carregamento utilizado, que dever constar da proposta de inscrio, alm do ndice de atualizao de benefcios e contribuio, bem como sobre sua periodicidade de aplicao. Importante, antes de efetuar a compra de seu plano, faa um comparativo de custos do mercado considerando os produtos com as mesmas coberturas. Quando da assinatura da proposta de inscrio, preencha de prprio punho a declarao pessoal de sade com respostas corretas e completas, pois isto poder acarretar na negativa de seu benefcio caso haja alguma declarao falsa. ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE INSCRIO. Planos de Aposentadoria / PGBL Plano Gerador de Benefcios Livre * Devero ser observados os parmetros a serem adotados no plano, em especial: Durante o perodo de pagamento das contribuies (perodo de diferimento): a Rentabilidade do FIE e o carregamento. Durante a fase de pagamento dos benefcios: a tbua biomtrica, a taxa de juros, se o plano oferece ou no reverso de excedentes financeiros e qual o percentual de reverso adotado. ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE INSCRIO.
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Planos de Aposentadoria / PRGP Plano com Remunerao Garantida e Performance * Devero ser observados os parmetros a serem adotados no plano, em especial: Durante o perodo de pagamento das contribuies (perodo de diferimento): a taxa de juros, a tbua biomtrica (se for o caso), o indexador, o carregamento, o percentual de reverso financeira e a rentabilidade do FIE. Durante a fase de pagamento dos benefcios: a tbua biomtrica, o indexador, a taxa de juros, se o plano oferece ou no reverso de excedentes financeiros e qual o percentual de reverso adotado. ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE INSCRIO. Planos de Aposentadoria / PAGP Plano com Atualizao Garantida e Performance * Devero ser observados os parmetros a serem adotados no plano, em especial: Durante o perodo de pagamento das contribuies (perodo de diferimento): a tbua biomtrica (se for o caso), o indexador, o carregamento, o percentual de reverso financeira e a rentabilidade do FIE. Durante a fase de pagamento dos benefcios: a tbua biomtrica, o indexador, a taxa de juros, se o plano oferece ou no reverso de excedentes financeiros e qual o percentual de reverso adotado.
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ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE INSCRIO. Planos de Aposentadoria / PRSA Plano com Remunerao Garantida e Performance sem Atualizao * Devero ser observados os parmetros a serem adotados no plano, em especial: Durante o perodo de pagamento das contribuies (perodo de diferimento): a taxa de juros, o carregamento, o percentual de reverso financeira e a rentabilidade do FIE. Durante a fase de pagamento dos benefcios: a tbua biomtrica, o indexador, a taxa de juros, se o plano oferece ou no reverso de excedentes financeiros e qual o percentual de reverso adotado. ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE INSCRIO. Planos de Aposentadoria / PRI Plano de Renda Imediata * Devero ser observados os parmetros a serem adotados no plano, em especial: Durante a fase de pagamento dos benefcios: a tbua biomtrica, o indexador, a taxa de juros, se o plano oferece ou no reverso de excedentes financeiros e qual o percentual de reverso adotado. ESSENCIAL A LEITURA ATENTA DE TODO O REGULAMENTO E DA PROPOSTA DE INSCRIO.
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PRINCPAIS RESPOSTAS
DVIDAS
PERGUNTAS
DVIDAS GERAIS * Minha contribuio aumentou excessivamente no ms anterior. Este procedimento correto? R. Nos planos de previdncia complementar aberta prevista clusula de atualizao monetria, sendo o indexador e a periodicidade previstos no regulamento. Alm da atualizao, no regulamento dos planos por idade ou faixa etria contratados est previsto o reajuste tcnico em decorrncia da mudana da idade (planos de peclio, penso e invalidez estruturados no regime financeiro de repartio). Para os planos de renda por sobrevivncia estruturados na modalidade de benefcio definido, o aumento da contribuio acima do indexador previsto no plano ser em decorrncia da repactuao (consultar a definio de extratos para fins de repactuao). * Todos os planos de previdncia complementar aberta do direito ao Resgate? R. No. Se o plano for estruturado no regime financeiro de repartio (maior parte dos planos de peclio, penso e invalidez), no h o direito ao resgate. Entretanto, se o plano for estruturado no regime financeiro de capitalizao, o resgate ser devido ,obrigatoriamente, nos planos de renda por sobrevivncia (aposentadoria) e, desde que previsto no regulamento, ser devido nos planos de peclio, penso e invalidez.
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Concluindo: REPARTIO SIMPLES REPARTIO DE CAPITAIS DE COBERTURA Direito a Resgate? NO NO NO EXISTE NO EXISTE NO EXISTE Direito a Resgate? NO EXISTE NO EXISTE NO EXISTE NO NO CAPITALIZAO Direito a Resgate? FACULTATIVO FACULTATIVO OBRIGATRIO FACULTATIVO FACULTATIVO
BENEFCIOS Peclio por Morte Peclio por Invalidez Renda de Aposentadoria Renda de Penso Renda por Invalidez
FACULTATIVO => consultar o regulamento do plano contratado. * Resgatei um valor inferior a soma de minhas contribuies. O clculo est correto? R. O valor de resgate corresponde ao montante da proviso matemtica de benefcios a conceder que, no caso dos planos de renda por sobrevivncia (aposentadoria), calculada com base nas contribuies puras destinadas ao referido benefcio (descontado o carregamento) acrescida de capitalizao financeira ou atuarial e atualizao monetria conforme previstos no plano. Nos planos de risco (peclio, penso e invalidez), o resgate no corresponde devoluo das contribuies puras j que uma parte desta contribuio destinada a cobrir o risco. O participante deve ter o conhecimento da contribuio paga para cada tipo de benefcio contratado, bem como do percentual de carregamento (informado na proposta de inscrio, no certificado de participante e no regulamento). * Sou beneficirio de um plano de previdncia complementar aberta e a Entidade negou o pagamento de benefcio por inadimplncia no
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pagamento das contribuies. Tenho direito a algo? R. No caso dos planos individuais ou coletivos institudos, o no pagamento das contribuies pelo participante ou instituidora, respectivamente, at o vencimento acordado acarretar a automtica suspenso da cobertura, ficando a Entidade isenta de qualquer obrigao decorrente de evento gerador ocorrido durante o perodo de suspenso. J no caso da pessoa jurdica (consignante / averbadora) ser responsvel pelo repasse das contribuies Entidade e deixar de faz-lo no constituir motivo para o cancelamento do contrato, uma vez que no caracteriza o no pagamento por parte do participante, ficando a pessoa jurdica sujeita s cominaes legais. Vale lembrar que, desde que previsto no regulamento do plano contratado, o participante ter direito ao resgate da proviso matemtica de benefcios a conceder constituda pelas contribuies efetivamente pagas. * Solicitei a portabilidade de minha proviso matemtica de benefcios a conceder para outra Entidade. Quando ser efetivada esta portabilidade? R. A portabilidade se dar mediante solicitao do participante, devidamente registrada na Entidade, informando:
O plano previdencirio e respectiva Entidade, quando a portabilidade for para outra Entidade; Respectivo valor ou percentual do saldo da proviso matemtica de benefcios a conceder; Respectivas datas.
A Entidade cedente dos recursos dever efetivar a portabilidade at o quarto (quinto - para planos aprovados a partir de 30/01/2007) dia til subsequente s respectivas datas determinadas pelo participante. OS RECURSOS FINANCEIROS SERO PORTADOS DIRETAMENTE ENTRE AS ENTIDADES, FICANDO VEDADO QUE TRANSITEM, SOB QUALQUER FORMA, PELO PARTICIPANTE. O participante dever receber documento fornecido pela Entidade:
cedente dos recursos, no prazo mximo de sete dias teis a contar da respectiva data determinada pelo participante para a portabilidade, atestando a data de sua efetivao, o respectivo valor e a Entidade cessionria. cessionria dos recursos, no prazo mximo de sete dias teis a contar das respectivas datas de recepo dos recursos, atestando a data de recebimento, o respectivo valor e o plano. do
R. Se o participante omitir uma doena que saiba ser portador antes da contratao do plano de
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previdncia e no tenha mencionado na proposta de inscrio ou na declarao pessoal de sade fornecida Entidade, esta poder negar o pagamento do benefcio contratado sem a devoluo das contribuies j pagas, conforme estabelece o art. 766 do Cdigo Civil Brasileiro (Lei n. 10.406/2002). * O que um plano bloqueado? R. Alguns planos foram bloqueados comercializao por serem inadaptveis s diretrizes constantes da Lei n 6435/77. O bloqueio dos planos resultou, no entanto, no distanciamento entre os valores dos benefcios e das contribuies e a realidade econmica do pas em virtude de no existir nesses planos uma correo monetria com base nos indexadores vigentes, ou quando existia, a periodicidade de atualizao no acompanhava o crescimento inflacionrio. Para estes planos no existe nenhuma norma que os regulamente, valendo o contrato (regulamento) subscrito poca. Em muitos casos os valores de contribuio e benefcio no possuem mais expresso monetria. * Quais os planos de previdncia complementar aberta que posso utilizar para reduo da base de clculo do meu imposto de Renda? R. Os planos de renda por sobrevivncia, de penso por morte e de renda por invalidez, mas lembre-se que a deduo das contribuies relativas ao respectivo exerccio est limitada a 12% de sua renda bruta anual.
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* Qual o tempo mximo para pagamento do benefcio de um plano de previdncia complementar aberta? R. Trinta dias, aps o recebimento de todos os documentos solicitados pela Entidade (geralmente previstos no regulamento do plano) para a regulao do benefcio. * Como feito o reajuste das rendas aps serem concedidas? R. Para os contratos firmados aps 01/01/1997, o reajuste calculado anualmente de acordo com o indexador estabelecido no regulamento, acrescido da diferena proveniente da atualizao mensal da proviso matemtica de benefcios concedidos e anual dos benefcios. Para os contratos firmados antes de 01/01/1997, vale o previsto no regulamento do plano aprovado pela SUSEP. * A SUSEP pode obrigar uma entidade a efetuar o pagamento do benefcio? R. A SUSEP detm, entre outras, a atribuio para fiscalizar as Entidades Abertas de Previdncia Complementar, as Sociedades Seguradoras e as Sociedades de Capitalizao autorizadas a operar, podendo aplicar penalidade s empresas que se encontram sob o seu poder de polcia. Entretanto, no possui poderes para determinar pagamento de benefcios decorrente de planos de previdncia firmados por empresas fiscalizadas, detendo, assim, a atribuio para instaurar o procedimento administrativo, cujo fim poder redundar na aplicao da penalidade cabvel, conforme o caso
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em questo. DESSA FORMA, SOMENTE A JUSTIA POSSUI COMPETNCIA PARA DETERMINAR/OBRIGAR O PAGAMENTO DE CONTRATOS DAS EMPRESAS FISCALIZADAS PELA SUSEP. * O que tbua biomtrica? R. o instrumento que mede a durao da vida humana (tambm conhecida como tbua de mortalidade) ou a probabilidade de entrada em invalidez (pode ser de dois tipos: tbua de entrada em invalidez e tbua mortalidade de invlidos) e um parmetro utilizado para tarifar os planos de previdncia complementar aberta. * Incide Imposto de Renda no resgate de Planos de Previdncia Aberta Complementar? R. Incide na fonte sobre o valor total do resgate. facultativo aos participantes que ingressarem a partir de 1 de janeiro de 2005, em planos de aposentadoria estruturados na modalidade contribuio varivel, a opo por regime de tributao no qual os valores pagos aos prprios participantes ou aos assistidos, a ttulo de benefcios ou resgates de valores acumulados, sujeitam-se incidncia de imposto de renda na fonte s alquotas de 35% a 10% de acordo com os prazos de acumulao dos recursos. A referida opo tambm facultada aos participantes que ingressaram no plano at 1 de janeiro de 2005, devendo o participante ter formalizado respectiva entidade at o dia 1 de julho de 2005.
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(Lei n 11.053/2004 - Alterada pela Lei n 11.196, de 21 de novembro de 2005; IN SRF 497 Revogada pela IN SRF n 588, de 21 de dezembro de 2005; IN SRF 524 - Alterada pela IN Conjunta SRF, SPC e SUSEP n 589, de 21 de dezembro de 2005) * Incide Imposto de Renda no benefcio de aposentadoria? R. Incide sobre quaisquer benefcios pagveis sob a forma de renda, bem como os resgates, desde que estes ultrapassem o teto mximo definido pela Receita Federal (consultar legislao da Receita Federal para saber sobre as alquotas e o teto mximo). * Quais parmetros e condies devo observar quando da contratao de um Plano de Risco (Peclio por Morte, Peclio por Invalidez, Penso por Morte e Renda por Invalidez)? R. Devem ser observados no regulamento: o perodo de carncia para benefcio; as coberturas oferecidas e se estas possuem seus valores iniciais de benefcio e de contribuio discriminados na proposta de inscrio. Compare tambm o percentual de carregamento utilizado, que dever constar da proposta de inscrio, alm do ndice de atualizao de benefcios e de contribuio, bem como sobre sua periodicidade de aplicao. Importante, antes de efetuar a compra de seu plano, faa um comparativo de custos do mercado. Quando da assinatura da proposta de inscrio, preencha de prprio punho a declarao pessoal de
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sade com respostas corretas e completas, pois isto poder acarretar na negativa de seu benefcio caso haja alguma declarao falsa (ver comentrio acima a respeito da negativa de pagamento). * Os benefcios devidos pela Entidade so atualizados at a data do efetivo pagamento? R. Nos planos de benefcios de risco (Peclio, Penso e Invalidez), os regulamentos dos planos devero estabelecer o critrio que ser adotado para a atualizao das obrigaes pecunirias, conforme Resoluo CNSP N 103/2004 e Circular SUSEP N 255/2004. Desta forma, para os contratos firmados a partir de 01/10/2004, existem os seguintes critrios: A EAPC poder adotar o critrio de atualizao monetria a partir da data de exigibilidade da obrigao pecuniria at a data de seu efetivo pagamento, somente na hiptese de no cumprimento do prazo para o pagamento da respectiva obrigao pecuniria de 30 dias, contados a partir da data da habilitao. Neste caso, os benefcios vencidos desde a data da ocorrncia do evento gerador at a data do efetivo pagamento, no sero atualizados na hiptese da EAPC cumprir o prazo de 30 dias. Considerando o disposto acima, importante que o assistido agilize sua habilitao ao benefcio junto EAPC, apresentando os documentos necessrios imediatamente aps a ocorrncia do evento gerador (morte ou invalidez do participante).
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A EAPC poder adotar o critrio de atualizao monetria a partir da data de exigibilidade da obrigao pecuniria at a data de seu efetivo pagamento. Neste caso, os benefcios devidos e no pagos sero atualizados monetariamente da data de seu vencimento at a data do efetivo pagamento pelo ndice estabelecido no plano. Considerando o disposto no pargrafo anterior, a atualizao ser efetuada com base na variao apurada entre o ltimo ndice publicado antes da data de cada vencimento da renda e aquele publicado imediatamente anterior data de sua efetiva liquidao, estando ainda sujeito aplicao de mora e/ou multa conforme previsto no regulamento do plano. DVIDAS ESPECFICAS INERENTES PLANOS PGBL / PAGP / PRGP / PRSA AOS
* H alguma garantia de remunerao na fase de pagamento das contribuies (perodo de diferimento) do Plano PGBL? R. No existe garantia de remunerao durante o perodo de pagamento das contribuies, podendo at mesmo a rentabilidade ser negativa, diferentemente do Plano PRGP, que garante taxa de juros e atualizao monetria; do plano PAGP, que garante somente atualizao monetria e do plano PRSA, que garante somente taxa de juros. * Qual a diferena existente entre os planos PGBL, PAGP, PRGP e PRSA?
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R. a) O plano PGBL, durante o perodo de diferimento, ter como critrio de remunerao da proviso matemtica de benefcios a conceder, a rentabilidade da carteira de investimentos do FIE institudo para o plano, ou seja, DURANTE O PERODO DE DIFERIMENTO NO H GARANTIA DE REMUNERAO MNIMA. O plano PGBL poder ter sua carteira de investimentos estruturada sob as seguintes MODALIDADES: SOBERANO, RENDA FIXA OU COMPOSTO. b) O plano denominado PRGP garante, durante o perodo de diferimento, remunerao dos recursos da proviso matemtica de benefcios a conceder POR TAXA DE JUROS EFETIVA ANUAL E NDICE DE ATUALIZAO DE VALORES, os quais esto previstos nos respectivos regulamentos. Durante o perodo de diferimento, haver apurao de resultados financeiros. O percentual de reverso de resultados financeiros tambm consta do regulamento. c) O plano denominado PAGP garante, durante o perodo de diferimento, atualizao dos recursos da proviso matemtica de benefcios a conceder POR NDICE DE ATUALIZAO DE VALORES, o qual est previsto nos respectivos regulamentos. Durante o perodo de diferimento, haver apurao de resultados financeiros. O percentual de reverso
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de resultados regulamento.
financeiros
tambm
consta
do
A diferena bsica entre o PRGP e o PAGP que o PAGP no garante remunerao dos recursos da proviso matemtica de benefcios a conceder POR TAXA DE JUROS EFETIVA ANUAL. d) O plano denominado PRSA garante, durante o perodo de diferimento, atualizao dos recursos da proviso matemtica de benefcios a conceder POR TAXA DE JUROS EFETIVA ANUAL, a qual est prevista nos respectivos regulamentos. Durante o perodo de diferimento, haver apurao de resultados financeiros. O percentual de reverso de resultados financeiros tambm consta do regulamento e dever ser de no mnimo 95%. A diferena bsica entre o PRGP e o PRSA que o PRSA no garante remunerao dos recursos da proviso matemtica de benefcios a conceder POR NDICE DE ATUALIZAO DE VALORES. * Posso descontar as contribuies que efetuo para estes planos da base de clculo do Imposto de Renda? R. Sim, mas o valor total descontado, relativo s contribuies do respectivo exerccio, dever corresponder, no mximo, a 12% de sua renda bruta anual. * H alguma garantia nestes planos na fase de pagamento de benefcio?
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R. Sim, atualizao monetria e taxa de juros, a qual pode variar de 0 a 6%, de acordo com o regulamento. * H repasse de excedentes pagamento de benefcio? na fase de
R. Pode haver, desde que previsto em Regulamento. Lembre-se, caso o plano preveja a reverso dos resultados financeiros, a EAPC dever informar o fundo no qual est aplicada sua proviso matemtica de benefcios concedidos. * Quais encargos esto atrelados ao plano? R. Carregamento (mximo de 10%), o qual pode ser cobrado quando do pagamento das contribuies e/ou das portabilidades e resgates; Percentual de gesto financeira, incidente sobre o patrimnio lquido do fundo no qual est aplicada sua proviso; (obs.: Para planos comercializados a partir de 1 de janeiro de 2006 este percentual de 0%) Encargo de sada, aplicado sobre os resgates, sendo o percentual mximo determinado pela SUSEP. (obs.: Para planos aprovados a partir de 30 de janeiro de 2007 e propostas subscritas a partir de 1 de julho de 2007, de planos aprovados antes de 30/01/2007, este percentual de 0%)
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receber
meu
benefcio
de
R. Poder ser sob a forma de pagamento nico ou sob a forma de renda, conforme modalidades de pagamento de benefcio previstas em Regulamento. * Quais tipos de renda posso escolher? R. Desde que previstas no regulamento, podero ser as seguintes, dentre outras: renda mensal por prazo certo, renda mensal vitalcia, renda mensal temporria, renda mensal vitalcia com prazo mnimo garantido, renda mensal vitalcia reversvel ao beneficirio indicado e renda mensal vitalcia reversvel ao cnjuge com continuidade aos menores. * Quais os tipos de aplicao existentes para o PGBL? R. Plano do Tipo Soberano Ttulos de emisso do Tesouro Nacional e/ou do BACEN e crditos securitizados do Tesouro Nacional. Plano do Tipo de Renda Fixa A mesma aplicao do plano soberano mais investimentos de renda fixa. Plano do Tipo Composto Demais modalidades, limitando os investimentos em renda varivel a 49% do patrimnio lquido do FIE. Verificar as Entidade. modalidades oferecidas por cada
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R. Para o resgate total, o prazo de carncia estar compreendido entre 60 (sessenta) dias e 24 (vinte e quatro) meses, de acordo com o estabelecido no Regulamento. Para os resgates parciais, o prazo de carncia estar compreendido entre 60 (sessenta) dias e 6 (seis) meses, de acordo com o estabelecido no regulamento. A portabilidade ser pela totalidade dos recursos e o prazo mximo de carncia ser de 60 (sessenta) dias, de acordo com o estabelecido no regulamento. * Qual o tempo mximo para efetivao da portabilidade para outra Entidade? R. A portabilidade se dar mediante solicitao do participante, devidamente registrada na Entidade, informando:
O plano previdencirio, quando da mesma Entidade; ou O plano previdencirio e a respectiva Entidade, quando a portabilidade for para outra Entidade; O respectivo valor ou percentual do saldo da proviso matemtica de benefcios a conceder; Respectivas datas.
A Entidade cedente dos recursos dever efetivar a portabilidade at o quarto (quinto - para planos aprovados a partir de 30/01/2007) dia til subsequente s respectivas datas determinadas pelo participante.
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Os recursos financeiros sero portados diretamente entre as Entidades, ficando vedado que transitem, sob qualquer forma, pelo participante. O participante dever receber documento fornecido pela Entidade:
cedente dos recursos, no prazo mximo de sete dias teis, a contar da respectiva data determinada pelo participante para a portabilidade, atestando a data de sua efetivao, o respectivo valor e a Entidade cessionria. cessionria dos recursos, no prazo mximo de sete dias teis, a contar das respectivas datas de recepo dos recursos, atestando a data de recebimento, o respectivo valor e o plano.
* Quais os principais parmetros que devo observar para a contratao de um PGBL? R. Durante o perodo de pagamento das contribuies dever ser observada a rentabilidade do FIE e o carregamento. Durante a fase de pagamento dos benefcios dever ser observada a tbua biomtrica, a taxa de juros e, quando previsto, o percentual de reverso de excedentes financeiros adotados no plano. * possvel a portabilidade entre planos do tipo VGBL (Vida Gerador de Benefcio Livre) e PGBL (Plano Gerador de Benefcio Livre)? R. No, a portabilidade s permitida entre planos do mesmo segmento, isto , entre planos de
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previdncia complementar aberta ou entre planos de seguro de vida com cobertura por sobrevivncia. * possvel a portabilidade entre pessoas diferentes? R. No, segundo o inciso II do pargrafo 2 do art. 27 da Lei Complementar N 109/2001, vedada a transferncia (portabilidade) de recursos entre participantes. * O que so Tbuas biomtricas BR-EMSsb e BR-EMSmt e as demais? R. As referidas tbuas foram desenvolvidas a partir da experincia do mercado segurador brasileiro e sero atualizadas a cada 5 (cinco) anos de forma a refletir a realidade de sobrevivncia (sb) ou de mortalidade (mt) da populao feminina e masculina poca da concesso do benefcio contratado. As primeiras tbuas biomtricas BREMS tiveram incio de vigncia em 1 de abril de 2010 e tero como final de vigncia a data de 31 de maro de 2015. * O que diferencia um Plano PGBL que tem como parmetro a tbua biomtrica BR-EMSsb dos demais PGBLs? R. O valor do benefcio pago sob a forma da renda ser calculado pela aplicao, sobre o saldo da Proviso Matemtica de Benefcios a Conceder, de Fator de Clculo do Benefcio, que considerar taxa de juros efetiva anual e a tbua biomtrica BREMSsb na sua verso vigente na data de encerramento do perodo de diferimento, pois
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se trata de tbua com atualizao a cada 5 (cinco) anos. * Meu plano utiliza a tbua biomtrica BREMSsb no clculo do benefcio. Pode ocorrer variao do valor do benefcio entre o perodo de solicitao da aposentadoria e a data do efetivo incio do recebimento da renda? R. Sim. Isto pode ocorrer se, no intervalo entre o recebimento do ltimo extrato encaminhado pela entidade e o efetivo recebimento da primeira renda, houver divulgao de nova verso da tbua BREMSsb, em funo do trmino do prazo de vigncia de utilizao da mesma. ASSISTNCIA FINANCEIRA - CIRCULAR SUSEP N 320/2006 A referida Circular no estabelece limites para a taxa de juros a ser adotada na assistncia financeira. Desta forma, no se pode antever que as entidades de previdncia complementar aberta ou sociedades seguradoras iro adotar taxas mais baixas ou mais altas que as aplicadas pelo mercado financeiro. Contudo, em funo da necessidade de preservao da carteira de segurados e participantes, bem como considerando o nvel das garantias oferecidas para os emprstimos (vnculos s reservas por sobrevivncia), possvel que de fato haja uma diferena entre as taxas praticadas. ESCLARECIMENTOS GERAIS: Essa Circular se aplica s seguintes operadoras Sociedades Seguradoras e Entidades Abertas de
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Previdncia Complementar com e sem fins lucrativos. Vale lembrar que a Resoluo CNSP N 11/80, que tratava da matria exclusivamente para as Entidades Abertas de Previdncia Complementar Sem Fins Lucrativos, j havia sido revogada tacitamente com a revogao da Lei N 6.435/77 pela Lei Complementar N 109/2001. A assistncia financeira poder ser oferecida pelas operadoras aos: PARTICIPANTES DE PLANOS COMPLEMENTAR ABERTA:
DE
PREVIDNCIA
cujo evento gerador do benefcio seja a morte ou invalidez do prprio participante. Incluem-se nessa modalidade os planos de peclio por morte, penso por morte, peclio por invalidez ou renda por invalidez; cujo evento gerador do benefcio seja a sobrevivncia do participante ao perodo de diferimento e que possuam estrutura puramente financeira nesse perodo. Incluemse nessa modalidade, entre outros, os Planos PGBLs, PAGPs com estrutura financeira no perodo de diferimento, PRGPs com estrutura financeira no perodo de diferimento e PRSAs.
cujo evento gerador da indenizao seja a morte ou invalidez do prprio segurado. cujo evento gerador da indenizao seja a sobrevivncia do segurado ao perodo de diferimento e possuam estrutura puramente financeira nesse perodo. Incluem-se nessa
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modalidade, os Planos VGBLs, VAGPs com estrutura financeira no perodo de diferimento, VRGPs com estrutura financeira no perodo de diferimento e VRSAs. As operadoras no podero conceder assistncia financeira com recursos das provises matemticas, reservas tcnicas ou fundos. A assistncia dever ser oferecida atravs da utilizao de recursos livres da prpria Companhia. A Circular no limita a taxa de juros, devendo a mesma constar do contrato formalizado com o titular (participante ou segurado). Em relao assistncia financeira, para o pagamento das contraprestaes, no quitadas nas respectivas datas de vencimento, ou para a quitao do saldo devedor, as EAPCs devero adotar os procedimentos de resgate automtico conforme estabelecem os artigos 6 e 7 da referida Circular. Vale lembrar que este dispositivo se aplica exclusivamente aos planos de previdncia complementar aberta que possuam estrutura puramente financeira no perodo de diferimento e cujo respectivo evento gerador do benefcio seja a sobrevivncia do titular ao perodo de diferimento. Para os contratos de assistncia financeira em planos de previdncia ou de seguro, cujo evento gerador do benefcio ou indenizao seja a morte ou a invalidez do titular, devero ser estabelecidos prazos de amortizao limitados a trinta e seis meses, salvo quando ocorrer reduo da capacidade de pagamento do titular devidamente comprovada perante a EAPC ou a Sociedade Seguradora.
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As contraprestaes da assistncia financeira decorrentes desses contratos devero ser consignadas por meio de cdigos especficos na folha de pagamentos, de modo que fiquem segregados os dbitos correspondentes ao pagamento das contribuies ou prmios dos planos de previdncia e seguro, por morte ou invalidez. A partir de 02/07/2011, durante o perodo de vigncia da assistncia financeira, a EAPC ou a sociedade seguradora:
devero fornecer a cada segurado/participante, pelo menos anualmente, informao sobre o saldo devedor atualizado, bem como informao sobre os procedimentos a serem observados pelo mesmo, caso deseje liquidar antecipadamente o valor da dvida assumida no contrato de assistncia financeira. sempre que solicitado, a EAPC ou a sociedade seguradora fornecero ou colocaro a disposio do segurado/participante a informao de que trata o pargrafo anterior, ou quaisquer outras relacionadas ao contrato de assistncia financeira, no prazo mximo de 10 (dez) dias a partir da data de seu protocolo junto EAPC ou sociedade seguradora. no caso de liquidao antecipada do contrato de assistncia financeira pelo segurado/participante, devem ser observados obrigatoriamente pela EAPC ou pela sociedade seguradora os seguintes procedimentos: a. o documento de cobrana gerado pela EAPC ou pela sociedade seguradora dever apresentar data de vencimento com pelo
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menos 10 (dez) dias de antecedncia, contado da data de sua postagem, ou de pelo menos 5 (cinco) dias, contado da data de sua efetiva entrega ao segurado/participante, nos casos de recebimento do documento de cobrana nas instalaes ou representaes da prpria EAPC ou sociedade seguradora; e b. vedado EAPC ou sociedade seguradora solicitar quaisquer outros documentos do segurado/participante, que no queles relacionados sua identificao.
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