Regimes Totalitários

Regimes Totalitrios
Definio e Historia
Totalitarismo um sistema de governo em que todos os poderes ficam concentrados nas mos do governante. Desta forma, no regime totalitrio no h espao para a prtica da democracia, nem mesmo a garantia aos direitos individuais. No regime totalitrio, o lder decreta leis e toma decises polticas e econmicas de acordo com suas vontades. Embora possa haver sistema judicirio e legislativo em pases de sistema totalitrio, eles acabam ficam s margens do poder. Com o fim da Primeira Guerra Mundial, a Europa teve de enfrentar uma de suas piores crises econmicas. O uso do territrio europeu como principal palco de batalha acarretou na reduo dos setores produtivos e inseriu a populao de todo continente em um delicado perodo de pobreza e misria. Alm dos problemas de ordem material, os efeitos da Grande Guerra tambm incidiram de forma direta nos movimentos polticos e ideologias daquela poca. Como seria possvel retirar a Europa daquela crise? Essa era uma questo que preocupava a populao como um todo e, com isso, diversas respostas comearam a surgir. Em um primeiro momento, a ajuda financeira concedida pelos Estados Unidos seria uma das solues para aquela imensa crise. No entanto, as esperanas de renovao sustentadas pelo desenvolvimento do capitalismo norte-americano foram completamente frustradas com a crise de 1929. Dessa maneira, a sociedade europeia se mostrava completamente desamparada com relao ao seu futuro. As doutrinas liberais e capitalistas haviam entrado em total descrdito mediante sucessivos episdios de fracasso e indefinio. Paralelamente, socialistas e comunistas principalmente aps a Revoluo Russa de 1917 tentavam mobilizar a classe trabalhadora em diversos pases para que novos levantes populares viessem a tomar o poder. A crise, somada s possibilidades de novas revolues populares, fez com que muitos vislumbrassem uma nova onda de instabilidade. Foi nesse momento em que novos partidos afastados do iderio liberal e contrrios aos ideais de esquerda comearam a ganhar fora poltica. De forma geral, tais partidos tentavam solucionar a crise com a instalao de um governo forte, centralizado e apoiado por um sentimento nacionalista exacerbado. Apresentando essa perspectiva com ares de renovao, tais partidos conseguiram se aproximar dos trabalhadores, profissionais liberais e integrantes da burguesia. A partir de ento, alguns governos comearam a presenciar a ascenso de regimes totalitrios que, por meio de golpe ou do apoio de setores influentes, passaram a controlar o Estado. Observamos dessa forma o abandono s liberdades polticas, e as ideologias sendo enfraquecidas por um governo de carter autoritrio. Na Itlia e na Alemanha, pases profundamente afetados pela crise, o nazismo e o fascismo ascenderam ao poder sob a liderana de Benito Mussolini e Adolf Hitler, respectivamente. Na Pennsula Ibrica, golpes polticos engendrados por setores militares e apoiados pela burguesia deram incio ao franquismo, na Espanha, e ao salazarismo, em Portugal. Em outras regies da Europa a experincia totalitria tambm chegou ao poder pregando
o fim das liberdades civis e a constituio de governos autoritrios. Na grande maioria dos casos, a derrocada do nazi-fascismo aps a Segunda Guerra Mundial, serviu para que esses grupos extremistas fossem banidos do poder com o amplo apoio dos grupos simpticos reconstruo da democracia e dos direitos civis.
Outras caractersticas dos regimes totalitrios:

- Uso excessivo de fora militar como forma de reprimir qualquer tipo de oposio ao governo; - Falta de eleies ou, quando ocorrem, so manipuladas; - Censura e controle dos meios de comunicao (revistas, jornais, rdio); - Propaganda governamental como forma de exaltar a figura do lderes.
Exemplos
Como exemplos de totalitarismo, podemos citar os regimes fascistas que vigoraram em alguns pases da Europa (Itlia, Alemanha, Espanha e Portugal) durante as dcadas de 1930 a 1940.
* Bibliografia
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/totalitarismo.htm http://www.brasilescola.com/historiag/regime-totalitario.htm
Democracia
Embora existam pequenas diferenas nas vrias democracias, certos princpios e prticas distinguem o governo democrtico de outras formas de governo.
cidados, diretamente ou atravs dos seus representantes livremente eleitos.
institucionalizao da liberdade. -se nos princpios do governo da maioria associados aos direitos individuais e das minorias. Todas as democracias, embora respeitem a vontade da maioria, protegem escrupulosamente os direitos fundamentais dos indivduos e das minorias. s e fazem a descentralizao do governo a nvel regional e local, entendendo que o governo local deve ser to acessvel e receptivo s pessoas quanto possvel.
fundamentais como a liberdade de expresso e de religio; o direito a proteo legal igual; e a oportunidade de organizar e participar plenamente na vida poltica, econmica e cultural da sociedade. as, abertas a todos os cidados. As eleies numa democracia no podem ser fachadas atrs das quais se escondem ditadores ou um partido nico, mas verdadeiras competies pelo apoio do povo. ra que todos os cidados recebam a mesma proteo legal e que os seus direitos sejam protegidos pelo sistema judicirio.
democracias baseiam-se em princpios fundamentais e no em prticas uniformes.
que, por seu lado, protege os seus direitos e as suas liberdades. das nos valores da tolerncia, da cooperao e do compromisso. As democracias reconhecem que chegar a um consenso requer compromisso e que isto nem sempre realizvel. Nas palavras de Mahatma Gandhi, a intolerncia em si uma forma de violncia e um obstculo ao desenvolvimento do verdadeiro esprito democrtico.
Bibliografia: http://www.embaixada-americana.org.br/democracia/what.htm
Anarquismo
Quando falamos em anarquia, muitos acreditam que a expresso tem a ver com qualquer evento ou lugar carente de organizao. Contudo, essa apropriao contempornea est bem distante das teorias que integram o chamado pensamento anarquista, estabelecido logo depois que as contradies e injustias do sistema capitalista j se mostravam visveis no sculo XVIII. Um dos precursores do anarquismo foi William Godwin (1756 - 1836) que, j naquela poca, propunha um novo tipo de arranjo social em que as pessoas no estivessem subordinadas fora dos governos e leis. Em sua perspectiva, acreditava ser possvel que em um contexto dominado por princpios racionais e equilibrado entre as necessidades e vontades, seria possvel conduzir a vida em sociedade. Alm disso, tambm defendia o fim da propriedade privada. J no sculo XIX, notamos que outros pensadores passam a aprofundar as discusses de natureza anrquica. Entre essa nova leva de tericos podemos citar as contribuies dadas por Mikhail Bakunin, Joseph Proudhon, Enrico Malatesta, Leon Tolstoi, Max Stirner e Peter Kropotkin. Em geral, todos eles tentaram trilhar caminhos que pudessem conceber uma sociedade plenamente libertria. Conforme j salientado, os anarquistas concordavam que toda instituio dotada de poderes impedia o alcance da liberdade. Dessa forma, o Estado, a Igreja e muitos costumes so criticados na condio de verdadeiros entraves para o alcance de um mundo regido por pessoas livres. Paralelamente, as diferenas que identificam as classes sociais tambm seriam combatidas por meio da extino das propriedades privadas. Em uma sociedade desprovida de Estado, a produo e o gerenciamento das riquezas seriam estipulados por meio de aes cooperativistas. Nesse contexto, todos alcanariam condies de possurem uma vida minimamente confortvel e ningum teria sua fora de trabalho explorada em benefcio de um terceiro. Logo, a violncia e a misria dariam lugar para um novo mundo regido pela felicidade da ampla maioria. Assim como os socialistas, os anarquistas acreditavam na expressa necessidade de se realizar um movimento revolucionrio que combatesse as autoridades vigentes. Apesar de tal concordncia, os anarquistas no acreditavam que uma ditadura do proletariado fosse realmente necessria para que a sociedade comunista fosse alcanada. Em sua viso, a substituio de um governo por outro somente fortaleceria novas formas de represso e desigualdade.
Bibliografia : http://www.brasilescola.com/sociologia/anarquismo.htm

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cidados, diretamente ou atravs dos seus representantes livremente eleitos.

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