10Âº Ano Recursos Do Subsolo

Geografia 10 ano
Data: ___/___/_______
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Resumos de Geografia
Os recursos do subsolo
Os recursos do subsolo, pela sua diversidade, assumem-se como indispensveis ao funcionamento da economia mundial e no so de menosprezar na economia nacional, mesmo que esta seja altamente dependente de importaes neste domnio. Solo 1 camada (fininha); Subsolo onde comea a aparecer rocha. constitudo essencialmente por rochas (como granito e calcrio, por exemplo), por gases (por exemplo, gs natural) e por fluidos (guas e petrleo); Jazida concentrao significativa no subsolo de uma substncia mineral til que pode ser explorada economicamente; Recursos matrias naturais reconhecidas como teis para a Humanidade; Reservas poro dos recursos identificados em que a sua explorao economicamente vivel com a tecnologia existente.
(ver ficha Tipos de Recursos entregue no dia 14/09/2010.) As unidades geomorfolgicas do territrio continental
Eras Durao (milhes de anos) Principais acontecimentos geolgicos
Quaternria ou 2 Antropozica Terciria Cenozica Secundria Mesozica Primria Paleozica ou 63 ou 160
Alteraes do nvel do mar comandam o sistema erosivo. Aparecimento do ser humano. Movimentos orognicos orogenia alpina do origem a grandes cadeias montanhosas (Alpes, Himalaias, Andes). Nova instabilidade. Incio da fragmentao da massa continental; intensa eroso (Macio Antigo) e sedimentao calma orognica. Acumulao de sedimentos. Movimentos orognicos (movimentos de placas e formao de montanhas) principalmente os da orogenia hercnica deram origem a cadeias montanhosas. Instabilidade.
ou 345
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Pr-Cmbrico ou 4030 (?) Criptozica
Formao da Terra, seu arrefecimento, diferenciao da crusta grantica e basltica, formao de rios e mares.
As Bacias do Tejo e do Sado so as mais recente alterao.
A indstria extractiva
Ramo da actividade do sector secundrio que se dedica extraco de produtos no estado bruto, directamente da Natureza. Estes produtos destinam-se a: Produo industrial; Construo civil; Produo de energia.
Apesar de possuirmos um solo relativamente rico em recursos, a indstria extractiva no ocupa um papel de relevo no pas, contudo: A nvel regional assume uma elevada importncia, pois por vezes a nica geradora de emprego e dinamismo; A maior parte das jazidas localiza-se em reas deprimidas, com fraco dinamismo socioeconmico, logo o sector torna-se vital para a economia dessas regies, atraindo tambm alguns investimentos e criando dinamismo regional. Nos ltimos anos tem vindo a perder importncia, facto que se deve a: Aparecimento de novos pases produtores com mo-de-obra mais barata e, por isso, com preos muito competitivos; Descida da cotao dos minerais devido reduo da procura, o que se deve a:
Jogo das substituies o fabrico de inmeros produtos sintticos que cada vez mais substituem os que eram fabricados base destes recursos naturais provocam a sua menor procura e consequentemente, a descida brusca dos preos que, por sua vez, torna economicamente inviveis muitas empresas extractivas com situao mais frgil. (ver ficha com o ttulo a indstria extractiva entregue no dia 17/09/2010.)
Problemas ambientais e sociais inerentes indstria extractiva
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1. Impacte ambiental: Destruio de ecossistemas; acumulao de lixo (lixeiras) abertura de crateras e, posteriormente, a sociedade toma atitudes menos correctas e deposita l lixo; contaminao das guas; rebentamentos de explosivos muito violentos (poluio sonora), que formam nuvens de poeira que, posteriormente, podero causar e originar problemas de sade pblica e ainda podero destruir infra-estruturas prximas. 2. Impacte social: Perda de dinamismo socioeconmico aps o encerramento (desemprego), libertao de radioactividade e outras poeiras txicas e at mesmo cancergenas, doenas respiratrias.
O subsector das guas

O sector das guas em Portugal possui um importante destaque ao representar cerca de 23% do total de produo por subsectores da indstria extractiva. Os recursos hidrominerais integram as guas minerais naturais e as minero-industriais. As guas minerais naturais so consideradas prprias para consumo. As guas mineroindustriais so guas naturais subterrneas que permitem a extraco econmica de substncias nela contidas. Existem ainda as guas de nascente mas estas no integram o conceito de recursos hidrominerais. A produo de guas minerais naturais muito superior das guas de nascente, 78% e 22%, respectivamente. As guas engarrafadas podem assumir 3 tipos: 1. Lisas as que so engarrafadas, tal como so captadas; 2. Gasocarbnicas guas naturalmente gasosas; 3. Gaseificadas guas que levam adio de gs carbnico industrial.
A ENERGIA A dependncia energtica portuguesa

Portugal o pas da unio europeia em que a dependncia energtica mais elevada. Unio Europeia -------------- 56,2% Alemanha---------------------65,1% Frana--------------------------54,5% Reino Unido---------- --------13,0%
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Portugal------------------------99,4% Taxa de dependncia energtica obtm-se dividindo as importaes lquidas pelo consumo A dependncia energtica est ineficincia bruto de energia. (99,4% da energia consumida emassociada Portugal importada.)
energtica.
Portugal um dos pases onde: para se produzir 1000 euros de riqueza (PIB) se gasta mais energia REDUZIDA EFECINCIA ENERGTICA. Ao contrrio do que tem acontecido na Unio Europeia, em Portugal, esta ineficincia tem aumentado. 1994 Unio Europeia -------------------------- 231,34% Alemanha----------------------------------177,23% Portugal------------------------------------234,54% 2005 209,84% 157,02% 241,43%
O sector dos transportes o principal consumidor de petrleo
Sectores
Agricultura, pesca e indstria extractiva Indstria transformadora TRANSPORTES Construo e obras pblicas Sector domstico Servios Total
% do Total
4% 14% 60% 7% 7% 8% 100%
A distoro nos sistemas de transportes agrava a ineficincia e a dependncia energtica.
Transporte rodovirio no total do transporte Unio Europeia ------------------77,0% Portugal----------------------------94,9%
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Importaes de petrleo para Portugal Origem: Mdio Oriente (Iraque e Arbia Saudita); frica (Nigria, Egipto e Angola).
OCDE Organizao e Cooperao para o Desenvolvimento Econmico (Noruega, Mxico, Reino Unido e Dinamarca).
Vantagens do gs natural
Energia limpa, no poluente; Energia alternativa que vai substituir os combustveis fsseis, o que vai originar uma menor dependncia energtica e ineficincia energtica; O seu transporte muito mais seguro que o transporte do petrleo, por exemplo. O seu transporte tambm muito mais econmico
Dificuldades na explorao dos recursos do subsolo portugus

Ausncia de cartografia adequada, o que dificulta o conhecimento das jazidas e suas reais dimenses; Reduzida acessibilidade a algumas jazidas existentes no Norte Interior e no centro do pas, facto que se prende com o relevo acidentado do territrio; Elevados custos de transportes (de produo); Elevados custos para o cumprimento das normas de segurana e preveno de acidentes de trabalho cada vez mais rigorosos; Reduzida dimenso das empresas (financeiro, tecnolgico) o que as torna muito vulnerveis s oscilaes dos mercados; Forte concorrncia de pases com mo-de-obra mais barata e com recursos em grande quantidade e qualidade (China, ndia); Fraca capacidade competitiva no mercado internacional; Encerramento de muitas exploraes impactes sociais: desemprego, quebra de rendimentos, aumento da desertificao do interior.
Como potencializar o sector
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Reconverter as infra-estruturas e os espaos, depois do encerramento, em unidade com fins tursticos e pedaggicos; Melhorar a acessibilidade s zonas das jazidas; Redimensionamento das empresas; Investir cientificamente no conhecimento do solo portugus.
Importncia das energias renovveis

Em Portugal, a energia elctrica produzida a partir de fontes renovveis cerca de 42%.
Uma aposta urgente para:

Assegurar a diversidade de fontes energticas; Garantir a segurana dos abastecimentos; Reduzir as emisses de CO2 proteco ambiental; Reduzir a dependncia externa; Valorizar os recursos endgenos; Incentivar o desenvolvimento tecnolgico associado; Obrigar formao qualificada dos recursos humanos; Dinamizao regional do pas.
As potencialidades do pas encontram-se ainda subaproveitadas:

800 km de linha de relevo; Riqueza hdrica e relevo favorvel construo de barragens; Vulcanismo nas RA e nascentes termais no continente; A maior insolao da Europa (Alentejo); Elevada intensidade do vento nas reas montanhosas e litoral em geral.
MOTIVOS Exigem grandes investimentos em instalaes, equipamentos, etc; So altamente baseadas em conhecimentos cientficos e tecnolgicos, nos quais, por vezes, falhamos; Exigem modificaes estruturais importantes em todos os equipamentos que funcionam a energias convencionais; Promoo tardia por parte das entidades governamentais;
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Reduzido nvel de informao e consciencializao por parte da populao em geral, reduzindo o mercado consumidor.
As reas rurais em mudana

Actividades caractersticas do mundo rural silvicultura, agricultura, pecuria, caa, apicultura, etc. Caractersticas do espao rural Fraca densidade populacional, em aglomerados de pequena dimenso que podem ser concentrados ou dispersos; Populao maioritariamente idosa e autctone; Elevado ndice de analfabetismo; Predomnio de espaos verdes; Baixa ocupao de terrenos para a construo. Por que razo o contraste entre o rural e o urbano tende cada vez mais a esbater-se? Expanso urbana que absorve cada vez mais reas que antes eram reas rurais; Desenvolvimento dos transportes e acessibilidades que proporcionam maior mobilidade geogrfica populao; Maior dinmica de reas rurais; Desenvolvimento dos principais modos de comunicao; Difuso da cultura, da informao comunicao desenvolvida pelas melhorias das tecnologias; Actividades tursticas e de lazer; Importncia agrcola em Portugal, ao longo dos ltimos tempos No ano de 1955 a agricultura ainda possua um lugar de importncia no panorama da economia portuguesa; Desenvolvimento industrial xodo rural (dcadas de 60 e 70) incio das discrepncias entre o litoral e o interior do pas, fenmeno que ainda hoje se verifica; Indstria desenvolveu-se muito com capitais provenientes da agricultura. Porm, a actividade agrcola no se desenvolve nem industrializada; Pas essencialmente terciarizado (servios e comrcio).
A superfcie total das exploraes agrcolas constituda por: Superfcie agrcola utilizada (SAU) terras arveis, culturas permanentes, pastagens permanentes e horta familiar;
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Superfcie florestal; Superfcie agrcola no utilizada (SANU) anteriormente utilizada como superfcie agrcola mas que actualmente j no ; Outras superfcies edifcios, ptios, caminhos, eiras, jardins, albufeiras, etc. 7 Regies agrrias Entre Douro e Minho; Trs-os-Montes; Beira Litoral; Beira Interior; Ribatejo e Oeste; Alentejo; Algarve; Aores; Madeira
Para relembrar NUTs: Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins estatsticos. Determinado pela UE (1986) NUT I Continentes + Regies Autnomas N UT II Regies Norte/Centro/Lisboa/Alentejo/Algarve/Aores e Madeira. NUT III sub-regies cerca de 31.

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A ENERGIA A dependncia energtica portuguesa

O sector dos transportes o principal consumidor de petrleo

A distoro nos sistemas de transportes agrava a ineficincia e a dependncia energtica.

Transporte rodovirio no total do transporte Unio Europeia ------------------77,0% Portugal----------------------------94,9%

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Como potencializar o sector

Importncia das energias renovveis

Uma aposta urgente para:

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