O Simbolismo Dos N Meros Na Realidade Celeste de Apocalipse 4 e 5
O Simbolismo Dos N Meros Na Realidade Celeste de Apocalipse 4 e 5
O Simbolismo Dos N Meros Na Realidade Celeste de Apocalipse 4 e 5
INTRODUO Qualquer pessoa no pode deixar de ficar fascinada ao ler ou ouvir o livro de Apocalipse, seja ela crente ou no. As vises que Joo teve, as personagens fantsticas que aparecem, suas aparncias aterradoras e as suas atuaes so coisas que com certeza prendem a ateno de qualquer um. Alm disso, o nmero das diferentes personagens, ou ento aqueles atribudos a eventos (por exemplo os 144.000 selados) mexem com a imaginao. Este ensaio busca entender um pouco melhor os nmeros que aparecem no Apocalipse, com relao s personagens e aos eventos que esto conectados. Para tanto, este trabalho se concentrar na importncia e no significado de tais nmeros nos captulos 4 e 5 do livro. Embora o ltimo livro da Bblia fascine qualquer um que o leia, no qualquer um que pode l-lo e entend-lo. Isso o prprio apstolo Joo assinala no incio do livro: Feliz aquele que l as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela est escrito, porque o tempo est prximo. Com isso, ele pressupe que o livro para ser utilizado numa realidade litrgica pela Igreja. S a mesma pode entender esta revelao de Jesus Cristo (1.1). Alm disso, nmeros seriam poderosos auxlios mnemnicos para gravar a mensagem do livro na mente dos ouvintes. O Apocalipse est inserido num contexto literrio maior, o da literatura apocalptica. Brighton assinala algumas caractersticas de tal gnero:
It deals mostly with eschatology, the end times. It often uses a symbolic language to convey its message. Its view of life in this world (under Gods ultimate sovereignty) is dualistic in nature and character, that is, it pictures the human race and its history in a warfare between good and evil in which there is no neutrality. And most often the message is received by the author through angelic, heavenly figures who appeared in visions.1
Contudo, Apocalipse apresenta algumas caractersticas peculiares: no pseudnimo, cristocntrico e ressalta o papel dos cristos na terra como representantes de Deus e Cristo.2 Poderamos dividir a obra, a grosso modo, em trs partes: 1.1-3.22 (Introduo), 4.2-22.5 (mensagem proftica) e 22.6-21 (Eplogo). Ainda seguindo Brighton, aqui assumimos uma leitura recapitulatria do Apocalipse, ou ento cclica, no entendendo as profecias de forma linear, mas entendendo que elas, de maneira diferente, narram um nico evento, que engloba: o retorno de Cristo, o castigo dos mpios, o resgate dos crentes e o novo mundo criado por Deus3. O nosso texto de interesse neste ensaio, captulos 4 e 5, acha-se bem no nicio da segunda parte, a que traz a mensagem proftica. Ele tem uma importncia fundamental nesta mensagem, na verdade. Ele no somente introduz todas as profecias com respeito ao fim, mas d o pano de fundo sobre o qual todas elas vo acontecer, a saber, que Deus, o Criador, tem todo o controle sobre o mundo e que ele compartilha o mesmo com o Cordeiro, o Redentor. Assim, This vision of Gods
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BRIGHTON, Louis A.. Revelation. Saint Louis: Concordia Publishing House, 1999. p. 4. (Itlicos do autor) Ibidem, p. 5-6. 3 Ibidem, p. 9.
glory and of the exaltation of the Lamb not only introduces the prophetic message of Revelation but also dominates and controls it.4 interessante que Joo o nico evangelista que no traz um relato da Transfigurao e da Ascenso de Jesus. Brighton advoga uma posio de que isso assim porque Joo escreveu seu evangelho aps o Apocalipse, como uma introduo ao mesmo. Assim, Joo no deixa de falar do Cristo glorioso, muito pelo contrrio, nos captulos 4 e 5 ele descreve sua Ascenso do ponto de vista celeste!5 Hendricksen vai ainda mais longe ao dizer que They describe the entire universe from the aspect of heaven.6
A ENTRONIZAO DO CORDEIRO: NMEROS EM APOCALIPSE 4 E 5 Joo, aps ter a viso destinada s sete igrejas da sia (2.1-3.21), v uma porta aberta no cu e ele convidado a entrar por ela para vislumbrar as ltimas coisas que esto para acontecer neste mundo (Ap. 4.1). L ele tem duas vises: daquele que entronizado eternamente, o Criador, e daquele que est sendo entronizado, o Cordeiro, assumindo a mesma autoridade do primeiro. O captulo quarto narra sobre o primeiro, o quinto sobre o segundo. Joo no foi o primeiro a ter uma viso de Deus entronizado em sua glria celeste. No Antigo Testamento, Isaas, Ezequiel e Daniel tiveram viso similar (Is 6.1-8; Ez 1.4-28; Dn 7.910). O que diferencia a viso de Apocalipse que aqui ela explicitly Christological, while those of the OT center on God the Father.7 Em redor ao trono de Deus esto vinte e quatro tronos onde assentam-se vinte e quatro ancios. O nmero vinte e quatro aparece no Antigo Testamento em poucos momentos: havia vinte e quatro ordens de sacerdotes no tempo de Davi (1 Cr 24.7-19); este tambm foi o nmero de bois sacrificados na dedicao do tabernculo e seus utenslios por Moiss e os israelitas (Nm 7.88). No Novo Testamento tal nmero no aparece em nenhum outro momento a no ser em Apocalipse (4.4, 10; 5. 8, 11; 19.4). Quem poderiam ser estes 24 ancios? As hipteses mais aceitas so: 1) uma exaltada ordem de anjos; 2) santos do Antigo Testamento; 3) os doze patriarcas do Antigo Testamento e os 12 apstolos do Novo. Destas hipteses, a mais provvel a ltima. Doze era um nmero simblico para o povo de Israel no Antigo Testamento: doze filhos de Israel doze tribos (Gn 35.22-26); doze espias (Nm 13.1-16); doze pedras no peitoral do Sumo Sacerdote (Ex 28.21; 39.14); doze pes (Lv 24.5); doze lderes (Nm 1. 1-16; Js 4.1-3). J no Novo Testamento o mesmo simbolismo est presente: os discpulos vo sentar em doze tronos (Mt 19.28); a Nova Jerusalm tem doze portes com os nomes dos doze filhos de Israel escritos nela e com doze pedras fundamentais nas quais esto escritos os nomes dos doze apstolos (Ap. 21.12-14). Diante disso, Brighton conclui que these twenty-four elders thus pictorially represent the heavenly Jerusalem, ou seja, representam a totalidade dos crentes.8 Rottmann entende estes vinte e quatro ancios da mesma forma. a duplicao do nmero doze e aponta para os doze patriarcas e os doze apstolos, a Antiga e a Nova alianas.9 Gruell entendendo de maneira semelhante ainda assinala que eles representam o ministrio da Palavra.10
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BRIGHTON, op. cit., p. 9. Ibidem, p. 22-3. 6 HENDRICKSEN, W. More than Conquerors: An Interpretation of the Book of Revelation. Grand Rapids: Baker Book, 1967. p. 101. 7 BRIGHTON, op. cit., p. 108. 8 Ibidem, op. cit., p. 120. 9 ROTTMANN, Johannes H. Vem, Senhor Jesus: Apocalipse de So Joo. Porto Alegre: Concrdia, 1993. p. 142. 10 GRUELL, Eugene. Exposicin del Apocalipsis de San Juan el Telogo. Guatemala: Noticiero de la Fe, 1966. p. 44.
Diante do trono encontravam-se sete lmpadas, as quais so os sete espritos de Deus. Brighton defende que o nmero sete simboliza o Deus da Criao: o nmero 3 o prprio Deus (Gn 18.1-2; Is 6.3) o nmero quatro a criao (Ez 37.9; 1 Cr 9.24). Alm disso, por Deus ter descansado no stimo dia, este nmero traz a idia de santidade, perfeio e de algo completo nas atividades e obras criativas de Deus.11 Rottmann vai mais alm e diz que sete o nmero simblico da aliana de Deus com o seu povo (o prprio Deus: 3 + a sua criao: 4).12 No captulo 5, versculo 6, de Apocalipse, o Cordeiro apresenta 7 olhos, que so os sete espritos tambm. Tudo isso ecoa o que Zacarias viu em suas vises (Zc 3.9 - 4.10). Deus est presente com sua criao, ele a v, especialmente atravs de Jesus Cristo, que est indissociavelmente ligado ao seu Esprito, o qual cria a f no corao dos homens por meio da palavra proclamada. Ao redor do trono estavam quatro seres viventes, proclamando sem cessar o trplice Sanctus quele assentado no trono. Em suas vises da glria celestial, Isaas e Ezequiel tambm viram quatro seres celestiais, aos quais chamaram, respectivamente, Serafins (Is 6.2) e Querubins (Ez 1.4-28 e 10.1-15). Se entendidos como tais, so uma ordem de anjos especiais, no sendo mensageiros com especiais revelaes aos homens, mas encarregados de cantar louvores a Deus. Houve na histria vrias interpretaes para tais seres: 1) os quatro evangelistas; 2) os quatro aspectos da obra de Cristo; 3) o quatro elementos; gua, ar, fogo e terra; 4) os quatro estgios da vida de Cristo.13 Enfim, quatro parece sugerir a totalidade da criao (Ap 7.1 e 20.8: os quatro cantos da Terra) de Deus: The winged creatures are, properly, representative of Gods total creation in worship before his heavenly throne.14 Contudo, Hendricksen defende veementemente que tais seres no representam a criao de Deus, mas que so simplesmente anjos que incessantemente esto diante da presena de Deus. Os paralelos entre a viso de Apocalipse e as vises de Ezequiel so prova disso: esses seres so querubins.15 Esses seres clamam Santo, Santo, Santo incessantemente a Deus e iniciam o grande Te Deum que constantemente repetido no livro de Apocalipse por diferentes personagens.16 Alm disso, so trs santos, referindo-se ao Deus uno e trino, o nico Deus, que fez tudo o que existe e o preserva sua criao.17 O captulo cinco introduzido pela forte cena na qual o anjo pergunta quem digno de abrir o rolo selado com sete selos (5.1-2). Franzmann assinala que 7 seals mark the document as official, perhaps as a last will or testament.18 Esta era a prtica legal romana quanto a testamentos.19 Para Gruell, como o nmero sete simboliza a especial relao entre Deus (3) e a humanidade (4), abrir os selos significa lanar a humanidade para o futuro.20 Ningum pode saber o que tem dentro do livro se os selos no forem rompidos. Ningum digno de fazer isso. Mas eis que surge o Cordeiro que recebe o rolo da mo daquele assentado no trono (5.6). Ele tambm est cercado pelos quatro seres viventes e pelos vinte e quatro ancios e ele tem sete chifres e sete olhos, que so os sete espritos de Deus, enviados a toda a terra (5.6). Em todo o Antigo Testamento, o chifre um smbolo para fora, poder.21 Ter sete chifres significa que ele no s poderoso, mas todo-poderoso: seven, the number of the Lambs horns here, points to his exercise of supreme power over all life, human and spiritual22. As sete lmpadas que
BRIGHTON, op. cit., p. 41-2. ROTTMANN, op. cit., p. 153. 13 BRIGHTON, op. cit. P. 127. 14 Ibidem, p. 127. 15 HENDRICKSEN, op. cit., p. 106-8. 16 BRIGHTON, op. cit., p. 128. 17 GRUELL, op. cit., p. 47. 18 FRANZMANN, Martin H. The Revelation to John: a Commentary. Saint Louis:Concordia Publishing House, 1968. p. 56. 19 BRIGHTON, op. cit., p. 134. 20 GRUELL, op. cit., p. 50. 21 A palavra hebraica para chifre r,q, e tambm significa poder, fora. 22 BRIGHTON, op. cit., 138.
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estavam diante do trono, que so os sete espritos de Deus (4.5), agora aparecem como sete olhos no Cordeiro (5.6), sobre os quais dito que so enviados por toda a terra. Da mesma forma que ele tem todo o poder, o Cordeiro v e sabe todas as coisas, ou seja, onisciente. Aps o cntico dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro ancios, os anjos entoam o seu cntico. O seu nmero milhares de milhares e milhes de milhes (5.11). At aqui tudo havia sido numerado na narrativa: seres viventes, ancios, espritos, chifres, olhos, selos. Mas os anjos so simplesmente inumerveis.23 Mais adiante tal inumerabilidade continua ao ponto de chegar a totalidade da criao louvando a Deus e ao Cordeiro (5.13). Interessante que todas as criaturas existentes os louvam, ecoando de certa forma Fp. 2. 8-11, mas somente os seres viventes dizem o Amm e os vinte e quatro ancios prostram-se e o adoram. Isto parece dar a entender que embora todos tenham que reconhecer a soberania e o completo domnio de Deus e do Cordeiro sobre o universo, somente os seres viventes e os ancios, ou seja, representantes dos cus e os redimidos, que podem de fato confirmar tal cntico de louvor, visto compartilharem com Deus da eterna bem-aventurana. O cntico dos anjos evoca o nmero sete, visto sete palavras serem usadas para o louvor do Cordeiro: poder, riqueza, sabedoria, fora, honra, glria e louvor (5.12). Comparando este cntico dos anjos com aquele dos vinte e quatro ancios, percebemos que glria, honra e poder tambm esto l e, por isso, so atribudos tanto a Deus quanto ao Cordeiro. So caractersticas atribudas a Deus por sua criao, realizada atravs de Cristo (Jo 1.1-3); o louvor ao Criador. J as outras quatro (riqueza, sabedoria, fora e louvor) so atribudos ao Cordeiro, pois foram conquistadas atravs de seu ministrio terreno. So caractersticas atribudas ao Cordeiro pela redeno, o louvor ao Redentor. Porm, Brighton assinala que aquelas trs caractersticas do Criador s podem ser reconhecidas atravs destas quatro do Cordeiro, visto no haver conhecimento natural de Deus, por causa do pecado, mas somente atravs de Jesus Cristo podemos de fato conhecer a Deus (cf. Jo 14.5-10).24 Porm no ltimo cntico (5.13), de toda a criao, ambos Pai e Filho so louvados. Somente riqueza e sabedoria so somente dados a Cristo. Poder (kravto~) aqui combina poder (duvnami~) e fora (ijscuv~). Paulo j chamara Cristo de sabedoria de Deus (1 Co 1.21) e aqui adicionado que riqueza pertence a ele. Segundo Brighton porque somente em Cristo se pode receber a riqueza da graa de Deus, bem como receber e reconhecer a sabedoria de Deus que leva o ser humano ao arrependimento e f.25 Assim, a descrio celeste altamente numrica encerrada com a completa incapacidade humana de contar o nmero daqueles que louvam o Criador e o Redentor. Como Franzmann assinala:
none is excluded from His victory; man and mans world will be saved together (Rm 8.19-21; Cl 1.20). And so it is no wonder that the song of victory is concluded by the cosmic chorus of every creature in all creation, who bless and glorify the Enthroned Creator, who made them, and the Lamb, his Servant, who died for the sin that marred them.26
CONCLUSO Por mais fascinante que sejam os smbolos do Apocalipse, o cristo no pode se deixar levar por eles, mas deve procurar entend-los dentro do contexto maior da revelao divina, isto , dentro do contexto do Antigo e Novo Testamentos. Dentro desses smbolos os nmeros tm lugar
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ROTTMANN, op. cit., p. 157. BRIGHTON, op. cit., p. 143. 25 Ibidem, p. 143-4. 26 FRANZMANN, op. cit., p. 59.
proeminente. Os nmeros so simblicos, representando conceitos (Ap 5.6).27 Neste trabalho pde-se ver que vrios conceitos so representados por nmeros nos captulos 4 e 5 de Apocalipse. Estes dois captulos, alm disso, dominam e controlam toda a revelao proftica do livro e como tudo ir terminar.28 Os nmeros nestes captulos, bem como em todo o livro, podem servir de auxlios mnemnicos para se gravar na mente daqueles que ouvem a mensagem do mesmo (Ap 1.3). Alm disso, a maneira ordenada e numrica desta revelao apresentada num crescendo at terminar no auge, onde no mais possvel numerar, pois toda a criao rende glrias a Deus e ao Cordeiro. Assim, Deus e o Cordeiro esto no centro de toda a revelao do ltimo livro da Bblia e todos os nmeros e simbolismos destes dois captulos aqui estudados apontam para a soberania deles e ressaltam o fato de que est com Deus o controle do universo. Nos nmeros e simbolismos destes dois captulos todos os crentes podem encontrar conforto: sabendo que fazem parte dos vinte e quatro ancios, isto , da comunidade dos crentes; os 7 espritos de Deus agem em conjunto com Cristo para criar a f nos seres humanos; os 4 seres viventes, a criao, louvam a Deus incessantemente (Sl 19.1ss); os sete selos mostram que a vontade de Deus s pode ser aberta e realizada por aquele que digno, isto , o Cordeiro; os sete chifres e sete olhos ressaltam a onipotncia e onipresena do Cordeiro; por fim, os cus (milhares e milhes de anjos) e a terra ( todas as criaturas existentes) se rendem em louvores ao Criador e ao Cordeiro. Cabe a ns, sejamos ns um, mil, duzentos e vinte mil, ou milhes, nos juntarmos a este grande Te Deum, que j tem ressoado desde o comeo do mundo e que ressoar pelos sculos dos sculos. Estes dois captulos de Apocalipse com seus nmeros e simbolismos nos revelam que no possvel no se juntar a esse cro. Aquele que nos criou e redimiu tem tudo sob seu controle. Louvado seja Deus!
OBRAS CONSULTADAS BRIGHTON, Louis A.. Revelation. Saint Louis: Concordia Publishing House, 1999. FRANZMANN, Martin H. The Revelation to John: a Commentary. Saint Louis:Concordia Publishing House, 1968. GRUELL, Eugene. Exposicin del Apocalipsis de San Juan el Telogo. Guatemala: Noticiero de la Fe, 1966. HENDRICKSEN, W. More than Conquerors: An Interpretation of the Book of Revelation. Grand Rapids: Baker Book, 1967. OS TEMPOS DO FIM: um Estudo sobre Escatologia e Milenarismo. Srie Teologia para Hoje, n. 1. Documento elaborado pela Comisso de Teologia e Relaes Eclesiais da Igreja Luterana Snodo de Missouri (EUA). Porto Alegre: Concrdia, 2003 ROTTMANN, Johannes H. Vem, Senhor Jesus: Apocalipse de So Joo. Porto Alegre: Concrdia, 1993.
OS TEMPOS DO FIM: um Estudo sobre Escatologia e Milenarismo. Srie Teologia para Hoje, n. 1. Documento elaborado pela Comisso de Teologia e Relaes Eclesiais da Igreja Luterana Snodo de Missouri (EUA). Porto Alegre: Concrdia, 2003. p. 43. 28 BRIGHTON, op. cit., p. 146.
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