Seminário Biofísica Da Visão
Seminário Biofísica Da Visão
Seminário Biofísica Da Visão
Um pouco da histria...
Primeiros estudos Teorias propostas
Teoria de Kepler
Teoria de Kepler
Qual foi a importncia de Johannes Kepler para o entendimento dos fenmenos pticos?
Qual era a concepo de luz e de viso de Johannes Kepler? Com relao viso, quais conceitos de Kepler so adotados ainda hoje?
Emisso de luz
Ondas eletromagnticas
http://www.cena.usp.br/irradiacao/principios_files/espectrodeondas.jpg
curiosidade
Por que no enxergamos no escuro?
A evoluo do olho
Origem no Cambriano
Durante a exploso cambriana surgiram basicamente dois tipos de olhos: Composto- maioria dos artrpodes (aracndeos, insetos, crustceos) - Unidades de gerao de imagem - amplo ngulo de viso Cmera
A origem do olho
Caractersticas dos olhos dos vertebrados compartilhadas Vertebrados mandibulados herdaram as caractersticas de um ancestral comum Vertebrados sem mandbulaancestral comum compartilhado h cerca de 500 milhes de anos
Ancestral comum
Lampreia
-msculos oculares
- retina em trs camadas - fotorreceptores semelhantes a bastonetes Muitas semelhanas sugerem um ancestral comum
Desenvolvimento embrionrio
e origem evolutiva
Circuitos da retina de mamferos semelhantes aos do peixe-bruxa- fotorreceptores conectando-se diretamente com os neurnios de sada - resqucio de um perodo de evoluo anterior ao circuito de clulas bipolares.
Cicatrizes da evoluo
ANATOMIA COMPARADA
Membrana Nictitante
Membrana conjuntiva, localizada sob as plpebras, tem funo protetora e lubrificante.
Tapetum Lucidum
Membrana localizada atrs da retina que tem a funo de refletir a luz para que ela seja reabsorvida, aumentando a capacidade visual, principalmente em ambientes escuros.
Comparao
OLHOS COMPOSTOS
Insetos e alguns animais marinhos Omatdeos Sistema tico Rabdoma Rodopsina
Esquema geral
TIPOS:
Aposio: Cada
omatdio uma unidade independente
(A) Olho Composto de Aposio: a luz atinge os fotorreceptores exclusivamente atravs da pequena lente corneal localizada directamente acima. (B) Olho Composto de Sobreposio: vrias centenas de facetas da crnea e de cones cristalinos recolhem e focalizam a luz atravs de toda a zona clara do olho (cz) num fotorreceptor nico.
Sobreposio:
Omatdios atuam mas em conjunto
COMPARANDO
Diferente nmero de pixels Liblula - 28 mil omatdeos Olho humano maior distncia entre as lentes e os fotorreceptores IMAGEM GLOBAL
Odontodactylus scyllarus
(Camaro Mantis)
Austrlia 16 tipos de fotorreceptores 12 cores primarias 6 tipos de polarizao de luz
Esquema do olho do camaro mantis, mostrando as clulas R8, que superam qualquer equipamento j feito pelo homem com a mesma finalidade. [Imagem: Robert et al.]
PARTES DO OLHO
GLOBO OCULAR - uma esfera com cerca de 2,5 cm de dimetro e 7 g de peso. Fica alojado nas rbitas (cavidade ssea).
CONJUNTIVA membrana mucosa que reveste crnea, esclertica e superfcie interna das plpebras.
ESCLERTICA - camada externa do globo ocular (parte branca do olho). semi-rgida, o que d ao globo ocular seu formato e protege as camadas internas mais delicadas.
CORIDE camada rica em vasos sanguneos e melanina, responsvel pela nutrio da retina. Reduz a reflexo da luz no interior do globo ocular.
RETINA onde esto os fotorreceptores, que so clulas nervosas responsveis pela deteco da luz.
RIS membrana mvel que controla quantidade de luz que chega retina. Sua cor determina a colorao do olho, por meio da quantidade de melancitos.
PUPILA abertura da ris por onde passa a luz. Dilata-se em ambiente pouca iluminado e estreita-se em ambiente com maior iluminao.
HUMOR VTRIO fludo gelatinoso muito transparente, com composio semelhante ao lquido extracelular. rico em fibras colgenas e cido hialurnico.
DISCO PTICO - tambm chamado de ponto cego a regio da retina onde emerge o nervo ptico. No h fotorreceptores.
FVEA somente existem cones, clulas fotorreceptoras que operam sob condies de grande intensidade luminosa. (mcula ltea)
RETINA - sua funo receber ondas de luz e convert-las em impulsos nervosos, que so transformados em percepes visuais.
Para isso, a retina conta com dois tipos de receptores visuais: CONES e BASTONETES.
Camadas da Retina
As clulas amcrinas e as horizontais estabelecem sinapses com bipolares e com os fotorreceptores Regulam a passagem de informao, inibindo ou
Fotorreceptores
Convergncia na Retina
Bastonetes: 120 milhes Cones: 6 milhes Clulas Ganglionares: 1,2 milhes
Fototransduo
Discos Membranares: local onde se encontram os pigmentos fotossintticos Pigmento caracterstico dos bastonetes a Rodopsina. Rodopsina constituda por uma parte proteica (opsina) e por um derivado da vitamina A (retinal).
Fotoisomerizao da Rodopsina
Fototransduo
Todas as cores que podem ser vistas pelo olho humano so ento uma combinao de R, G e B em diferentes propores
Cones
Existem 3 tipos de cones:
Vermelhos (R) Verdes (G) Azuis (B)
Daltonismo
Teste de Ishihara
Teoria Corpuscular
Teoria Ondulatria
Dois Tipos:
Fibras pticas
Trajetria da luz
No entanto , a luz que parte do objeto no precisa, necessariamente ir diretamente aos olhos . Ela pode ser refletida ou sofrer refrao por lentes ou espelhos no caminho.
Imagem
Sendo assim, conforme a trajetria que os raios luminosos percorrem passando por lentes, espelhos ou no, temos diferentes tipos de imagem.
Imagem virtual
Formada pelo cruzamento dos prolongamentos dos raios luminosos refletidos.
Imagem real
Formada pelo cruzamento dos prprios raios luminosos emergentes da lente ou refletidos pelo espelho .
Lentes
Lente um corpo transparente com duas superfcies. As lentes podem ser convergentes ou divergentes.
D=1/F
Olho Reduzido
Para facilitar o estudo do olho humano existe o conceito de olho reduzido . Admite-se as substncias presentes dentro do globo ocular como transparentes , homogneas e com ndice de refrao igual ao da gua . Alm de considerar todo o poder convergente na interface arcrnea .
Crnea e Cristalino funcionam como lentes convergentes A profundidade total do olho de 20mm Se raios luminosos partissem do olho para o exterior , a distncia focal anterior , para onde convergiriam os raios de 15 mm a frente da retina. Quociente da distncia focal pelo ndice de refrao do meio no qual est o foco igual para ambos os lados da crnea Todos os meios refringentes do olho contribuem para a formao dos objetos sobre a retina A imagem real , menor e invertida.
Defeitos da Viso
Um olho normal , conhecido como OLHO EMTROPE, aquele capaz de projetar sobre a retina uma imagem ntida tanto para objetos prximos como para objetos distantes. Um olho que no obedea a estes critrios chamado de OLHO AMTROPE.
ABERRAES PTICAS
Aberrao ptica refere- se a um defeito pelo qual o sistema ptico forma uma imagem imperfeita de um objeto, ou, uma imagem com colorao diferente da cor da imagem real.
ABERRAO ESFRICA
Se deve a defeitos de esfericidade, ocorrendo quando raios luminosos incidem afastados do eixo principal de lentes muito curvas. Esses raios convergem para focos distantes do foco que a lente apresenta aos raios que esto prximos ao eixo principal.
ABERRAO CROMTICA
a disperso produzida por lentes que possuem diferentes ndices de refrao para diversos comprimentos de ondas luminosas, portanto, resultante da disperso causada pela curvatura da lente.
miopia
Consiste em uma condio na qual os olhos so capazes de focar objetos que se encontram perto, mas no conseguem visualizar, com clareza, objetos situados mais distantes.
HIPERMETROPIA
uma anomalia refracional, ocorre quando os raios luminosos so interceptados pela retina, antes de se formar a imagem. Pode ser classificada como axial ou refrativa.
Hipermetropia Axial
Eixo do globo ocular mais curto que o normal, causando assim, dificuldades em ver de perto, sendo muito comum em crianas, uma vez que os seus olhos normalmente so menores do que o que deveriam ser, porem normal o grau de hipermetropia diminuir na adolescncia. Aumento do raio de curvatura; Diminuio da curvatura das faces do cristalino;
HIPERMETROPIA REFRATIVA
Diminuio do ndice de refrao do cristalino e humor aquoso; Aumento do ndice de refrao do vtreo; Falta do cristalino (afasia).
Viso Normal
ASTIGMATISMO
Pessoas com astigmatismo apresentam formato irregular da crnea ou do cristalino, gerando no olho vrios focos em diferentes eixos, tornando a viso desfocada e distorcida. Pode ser baseado em trs aspectos: Estrutura assimtrica Meridianos principais Foco dos meridianos principais
COMPARAO
PRESBIOPIA
Tambm conhecida como vista cansada. Ocorre por uma ineficincia do sistema de acomodao da viso para perto, levada pela perda da elasticidade do cristalino
ILUSES DE TICA
So imagens que enganam o nosso crebro, fazendo com que ele as interprete de maneira errada.
Atualmente:
Teste de Daltonismo
( Ishihara)
Referncias
Biofsica Eduardo A. C. Garcia http://www.opticatradicional.com.br/OlhoHumano.aspx http://forum.inforpascoa.com/duvidas_de_fotografia/1936algum as_pessoas_piscam_olhos_com_flash_de_cameras.html http://ciencia.hsw.uol.com.br/questao51.htm Imagens www.google.com.br Fox, S.I. (1999) Human Physiology (6ed) McGraw-Hill. http://fisicaemevolucao.blogspot.com.br/2011/08/daltonismo-oque-e-e-uma-alteracao-da.html http://www.cambridgeincolour.com/pt-br/tutorials/colorperception.htm http://www.nature.com/nature/journal/v183/n4666/abs/183985a0 .html http://biociencia.org/index.php?option=com_content&task=view &id=106&Itemid=83 - http://curiosidadeterra.blogspot.com.br/2013/10/veja-diferencaentre-visao-humana-e-dos.html http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/23765/siste ma-nervoso-e-orgaos-dos-sentidos-dos-repteis
- http://www.brasilescola.com/fisica/ilusao-optica.htm www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Instrumentosoticos/ilus aodeoptica.php http://www.brasilescola.com/fisica/luz.htm http://www.fisica.ufmg.br/~labexp/roteirosPDF/Polarizacao_d a_luz.pdf http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Ondas/di fracao.php http://www.aulas-fisica-quimica.com/8f_15.html http://efisica.if.usp.br/otica/basico/refracao/reflaxao_total/ http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_fascinante_ev olucao_do_olho.html http://www.mundoeducacao.com/fisica/o-que-sao-ondaseletromagneticas.htm