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Normas para Acólitos Do Rito Gregoriano

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Normas para aclitos do rito gregoriano (tridentino)

(So Tarcsio, padroeiro dos aclitos)



Introduo

A parquia ou comunidade em que a Santa Missa celebrada no rito gregoriano deve ter um grupo bem
formado de aclitos. A funo de servir ao sacerdote no altar era antes reservada exclusivamente aos
clrigos, que para isso recebiam uma ordem menor. Porm, com a escassez do clero, esta funo passou a
ser permitida a leigos, em geral meninos ou rapazes (notem que, por manter a simbologia de que os que
servem ao altar possuem algo do ministrio sacerdotal, nas missas tridentinas apenas homens podem
cumprir a funo de aclito), que so assim admitidos a uma das funes mais dignas da Igreja. Servir ao
celebrante no altar servir ao prprio Jesus, Sacerdote que se oferece em Sacrifcio ao Pai na Divina
Liturgia. Podemos, desse modo, dizer que o aclito o pajem do Divino Rei.

O grande destaque que o aclito tem entre os fiis e sua grande proximidade do altar vo exigir dele um
timo comportamento e disciplina. Vamos ver aqui algumas normas e conselhos para sua atuao na Missa,
mas, antes, gostaria de pedir que os leitores brasileiros que cumprem essa nobre funo se cadastrem no
site Missa Tridentina, mantido pelo nosso confrade Paulo:

http://www.missatridentina.com.br/index.php?option=com_ckforms&view=ckforms&id=6&Itemid=58

OBS 1: Eu prefiro explicar o fundamento das coisas, mas como nos dias atuais, frente a onda de
desobedincia que h dentro da Igreja, sempre bom falar em normas, aqui vai uma declarao recente da
Ecclesia Dei sobre o uso de meninas como aclitas em missas no rito gregoriano
(http://fratresinunum.com/2011/06/08/ecclesia-dei-esclarece-nao-as-acolitas-na-missa-tradicional/ ):

Depois de uma denncia e conseqente comoo veiculada no famoso blog do padre Zuhlsdorf
(WDTPRS) sobre a deciso do capelo da Universidade de Cambridge de utilizar meninas aclitas em sua
missa no rito tradicional, eis que chega a resposta da PECD:

Prot. N. 092/2010

Cidade do Vaticano, 19 de maio de 2011.

Caro X,

Esta Comisso Pontifcia gostaria de lhe agradecer por sua gentil carta na qual o senhor
essencialmente questiona o uso de servas do altar (sexo feminino) na Forma Extraordinria da Missa.

Esta Comisso, em sua Instruo aprovada pelo Santo Padre em audncia concedida ao Presidente
desta Pontifcia Comisso, est apta a especificar sua posio citando o n. 28 da mesma Instruo:

Outrossim, por fora do seu carter de lei especial, no seu prprio mbito, o Motu Proprio
Summorum Pontificum derroga os textos legislativos inerentes aos sagrados Ritos promulgados a
partir de 1962 e incompatveis com as rubricas dos livros litrgicos em vigor em 1962.

A esse respeito, a carta Circular da Congregao para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos
de 1994 (cf. Notitiae 30 [1994] 333-335) que permite servas do altar no se aplica Forma
Extraordinria.
Contudo, como sempre requerida uma pessoa para responder Missa, caso s exista uma mulher para isso,
ela que responder, s no subir ao altar (nesse caso o padre faz tudo).

OBS 2: As normas que vou postar aqui devem ser vistas como um instrumento, ou seja, ningum deve
"morrer" pelo fato de ter falhado em algum detalhe, at por que s se aprende de fato depois de "se jogar",
isto , depois de errar algumas vezes. Caso o sacerdote seja neurtico em relao a esse tipo de coisa, bom
pensar duas vezes se se vai acolitar ou no (infelizmente tenho de dar esse conselho, pois nem todo mundo
tem esprito para aguentar certas coisas).

1) Normas gerais de conduta

a) Considerar grande honra ser aclito: procure valorizar este nome e ser fiel a esta graa.

b) Fazer bem feita cada tarefa, lembrando que est trabalhando para Deus.

c) Piedade: grande amor a Jesus na Eucaristia. Procurar visitar sempre o Santssimo. Comunho freqente
com ao de graas bem feita.

d) Viver no estado de graa, lembrando que ajudar na Missa um ofcio mais dos anjos que dos homens.

e) Seriedade e responsabilidade: levar a srio sua funo; no faltar para no deixar o padre sozinho no altar.

f) Silncio: na igreja e na sacristia. Na igreja no falar, rir, nem fazer sinais.

g) Respeito e obedincia ao padre, ao cerimonirio, aos mais velhos e encarregados de cada setor.

h) Bom exemplo: no catecismo, em casa, na escola, na rua. Ter assiduidade, piedade, zelo e dedicao a seus
deveres de estado.

OBS: evidente que algumas dessas regras so mais voltadas para aclitos mais novos, de modo que os
adultos devem fazer as devidas adaptaes.



2) Normas gerais de postura litrgica

a) Ajoelhado: ereto, sem cruzar ou balanar os ps.

b) De p: sobre as duas pernas, ps direitos, cabea erguida.

c) Sentado: corpo ereto, joelhos unidos, mos sobre as pernas.

d) Andando: devagar. De olhos baixos. Nunca andar de costas ou de lado: sempre de frente.

e) Genuflexo: com o joelho direito (este deve ficar do lado do calcanhar esquerdo), corpo ereto, mos
postas. Na genuflexo dupla: dois joelhos, mos postas, inclinao mdia.

f) Mos: esto sempre postas, ou seja, as duas palmas abertas e unidas altura do peito, com o polegar
direito em cima do esquerdo. Se uma das mos est ocupada, a outra ficar sobre o peito. Nunca andar com
as mos balanando.

g) Olhos: sempre baixos. Nunca olhar para o povo, muito menos olhar para trs.

h) Palavras: pronunciar bem as respostas em latim.

3) Regras para ajudar a Missa rezada com 1 aclito



3.1) Regras detalhadas

1. O aclito da Missa, sempre que possvel, deve apresentar-se vestido de batina e sobrepeliz. O religioso
pode vestir a sobrepeliz por cima de seu hbito. Uma tnica branca tambm aceitvel (eu particularmente
prefiro as tnicas). Em ltimo caso, mesmo com uma roupa civil, desde que digna, pode-se acolitar.

Vou postar fotos de aclitos de batina preta, vermelha, de tnica e com uma roupa civil (no caso, um
palet, mas podia ser outra), para ver se os tradicionalistas da "pastoral do pano" param com suas
donzelisses nesse assunto.

2. Na sacristia, quando o sacerdote comea a paramentar-se, deve colocar-se sua esquerda e oferecer-lhe
sucessivamente o amito, a alva, o cngulo, a estola e a casula. Depois que o sacerdote pe o cngulo, ajusta a
alva de maneira que as suas extremidades fiquem igualmente elevadas do cho e as pregas igualmente
distribudas.

3. Uma vez paramentado o sacerdote, tomar o missal segurando-o com ambas as mos, por baixo, tendo-o
diante do peito e com a abertura para o lado esquerdo.

4. Ao partir da sacristia, far reverncia cruz, juntamente com o sacerdote, e lhe oferecer gua benta,
seguindo na sua frente. Se a Missa no for no altar-mor ou no altar do Santssimo, passando por estes far
genuflexo simples, e, se o Santssimo estiver exposto, far genuflexo dupla, juntamente com o sacerdote.

5. Chegando ao altar, receber com a mo direita o barrete, beijando-o, depois de ter beijado tambm a mo
do sacerdote; far genuflexo junto com o sacerdote, colocando em seguida o Missal no altar sobre a estante
(ou almofada), e o barrete na credncia do lado da Epstola.

Note-se que o aclito sempre faz genuflexo durante a Missa, desde a chegada at a sada, mesmo se no
h Santssimo no sacrrio.



6. De volta da credncia, passar para o lado do Evangelho, fazendo genuflexo no meio, ficando de p,
mos postas e virado para o altar. Nas missas com o povo, antes de ir para o seu lugar ao lado do Evangelho,
o aclito tocar a campainha, na credncia, assim que o celebrante, aps abrir o missal, se dirigir para o
meio do altar.

7. Quando o sacerdote desce o degrau para comear a Missa, se ajoelhar no cho (e no no degrau) e
benzendo-se com ele, responder com voz clara e compassada, conservando sempre as mos postas e a
cabea virada para o altar (evidente que se o aclito no sabe as respostas decoradas, ter um missal ou
livreto nas mos).

Sempre que o sacerdote se benze ou bate no peito, o aclito far o mesmo (exceto no Confiteor que o
aclito tambm reza depois do sacerdote e durante o Cnon).

8. O Confiteor deve ser rezado com inclinao profunda (s ao Indulgentiam que cessa a inclinao); s
palavras tibi pater e te pater o aclito deve virar-se para o sacerdote.

9. Quando o sacerdote subir ao altar, o aclito levantar com a mo direita a extremidade dianteira da alva
para no ser pisada e passar a ajoelhar-se sobre o degrau, a ficando de joelhos at o fim da Epstola.

10. Terminada a Epstola, responder Deo gratias e, levantando-se, ir buscar o missal para pass-lo ao
lado do Evangelho, esperando, porm, ao lado do sacerdote, at que este se dirija para o meio do altar.



11. No princpio do Evangelho far o sinal da cruz juntamente com o celebrante, estando virado para ele e
ao seu lado esquerdo, e, ao ouvir a palavra Jesus far reverncia e voltar para o lado da Epstola onde
ficar at o fim do Evangelho, de p e mos postas.

12. Senta-se durante a homilia.

13. Durante o Credo se conservar de joelhos.

14. Terminado o Credo e dito o Oremus, subir ao altar para dobrar o vu do clice, colocando-o dobrado
sobre o altar (com a cruz para cima), e se dirigir para a credncia, trazendo as galhetas para o lado do altar,
tomando a do vinho na mo direita e a da gua na mo esquerda. Oferecer ao sacerdote primeiro a do
vinho, beijando-a na ala antes de dar e depois de receber, e depois a da gua, com a colherinha (se houver).

15. Logo em seguida levar as galhetas para a credncia e voltar para o Lavabo com a galheta de gua na
mo direita e o pratinho do Lavabo na mo esquerda, colocar no brao direito o manustrgio, ou colocar
sobre o altar ou debaixo do pratinho, pendente na direo do sacerdote. No Lavabo, quando o sacerdote se
aproxima, o aclito lhe far reverncia antes de derramar a gua, como tambm depois, antes de voltar para
a credncia. Terminado o Lavabo tomar a campainha da credncia e ir se ajoelhar do lado da Epstola.

16. Ao Orate frates esperar que o sacerdote termine de dar a volta, para comear a responder o
Suscipiat.



17. Ao Sanctus tocar trs vezes a campainha e o Benedictus se benzer com o sacerdote.

18. Antes da elevao, quando o sacerdote estender as duas mos sobre o clice, dar um toque de
campainha, levantar-se- e levando a campainha ir se ajoelhar bem perto do celebrante, mas atrs e para o
lado. Durante a elevao (tanto da hstia como do clice) tocar trs vezes a campainha, bem
espaadamente, sustentando com a mo esquerda a ponta da casula, e inclinando-se, dando um toque na
campainha, quando o sacerdote faz a genuflexo.

19. Terminada a elevao, voltar a ajoelhar-se onde estava. Ao Per ipsum (pequena elevao), tocar a
campainha; ao Agnus Dei bater trs vezes no peito como o sacerdote, e ao Domine non sum dignus
tocar trs vezes a campainha.

20. Quando o sacerdote faz a genuflexo aps ter tomado a Hstia, o aclito levanta-se e vai credncia
buscar a patena. Ajoelha-se no seu lugar e, enquanto o sacerdote toma o clice, reza o Confiteor e
responde Amen ao Misereatur e ao Indulgentiam. Toca a campainha quando o sacerdote abre o
sacrrio (naturalmente, se na Missa foram consagradas partculas suficientes para o povo em alguma mbula
isso no ocorrer). Toca a campainha trs vezes quando o padre diz Domine non sum dignus (melhor, toca
uma vez no primeiro Domine non sum dignus, duas no segundo e trs no terceiro).

Quando o sacerdote vai se dirigir para a mesa da comunho, o aclito se levanta, afasta-se para a esquerda
sem voltar as costas para o Santssimo, deixa o padre passar e o acompanha pelo lado direito, colocando bem
a patena sob o queixo dos comungantes, acompanhando o movimento da mo do sacerdote.

O aclito deve segurar a patena sem tocar no centro dela, sempre em posio horizontal.

No final entrega a patena ao sacerdote. Bate a campainha ao fechar-se o sacrrio.



21. Ablues: o aclito vai credncia e traz para o altar as duas galhetas de vinho e gua, uma em cada
mo. Fica atento aguardando que o padre incline o clice para a abluo. Ento por vinho no clice e,
pouco depois, vinho e gua, devagar e aos poucos, parando quando o celebrante erguer o clice ou os dedos
(hoje em dia, alguns padres, acostumados com o rito paulino, evitam o uso de vinho nas ablues o aclito
deve ser maduro o bastante para perceber essas coisas).

22. Voltar em seguida para a credncia onde deixa as galhetas, cobrindo-as, e, vindo novamente para o
altar, levar o vu dobrado, segurando-o com ambas as mos, para o lado do Evangelho e de l passar o
missal para o lado da Epstola, fazendo genuflexo ao passar pelo meio do altar.

23. Posto o missal no altar (reto, no em diagonal), voltar para o lado do Evangelho para entregar ao
sacerdote a bolsa e o vu; depois se ajoelhar no degrau do lado do Evangelho.

24. Dada a bno pelo sacerdote, levantar-se- indo imediatamente para perto do altar do lado do
Evangelho e a far o sinal da cruz, respondendo ao sacerdote. Ao Et Verbum caro factum est far
genuflexo.
25. Em seguida, feita reverncia ao celebrante, passar para o lado da Epstola, indo buscar na credncia a
folha com as oraes finais (se for preciso). Ajoelhar-se- no cho para responder s oraes finais.
Terminadas as oraes, levar a folha para a credncia, trar o barrete, apanhar o missal, farpa genuflexo
com o sacerdote, dar-lhe- o barrete, beijando-o primeiro e depois a mo do sacerdote, e voltar para a
sacristia, na frente, da mesma forma que veio para o princpio da Missa.

26. Chegando sacristia far reverncia cruz com o sacerdote, receber o barrete e se ajoelhar para
receber a bno do sacerdote. Depois, colocar o barrete juntamente com o missal sobre a messa; passando
depois para a esquerda do sacerdote, o ajudar a desvestir-se, recebendo os paramentos e colocando-os em
ordem sobre a mesa.

27. Terminado tudo, far uma reverncia ao sacerdote e lhe pedir a bno, retirando-se da sacristia.

Se comungou, dever ir para a igreja para fazer a ao de graas. Depois (caso sejam da igreja), guardar
no seu lugar a batina e o sobrepeliz ou tnica. Se for encarregado, dever arrumar o altar, apagar as velas e
guardar os paramentos.

3.2) Regras simplificadas

No se pretende dar aqui um cerimonial completo, mas apenas as indicaes mais necessrias que possam
servir de guia a qualquer pessoa que benevolentemente se apresente ou seja solicitada para ajudar Missa:

1) chegada ao altar: o aclito faz genuflexo no plano, esquerda do celebrante; est de p at este descer
do altar.

2) Oraes ao p do altar: de joelhos esquerda do celebrante. Benze-se ao mesmo tempo que ele. Depois
de este ter recitado o Confiteor, volta-se para ele, com a cabea ligeiramente inclinada, e diz Misereatur;
inclina-se, e recita o Confiteor, conservando-se inclinado ate o Amen depois do Misereatur dito pelo
celebrante. Quando o celebrante sobe ao altar, ajoelha-se no primeiro degrau.

3) Depois da Epstola: responde Deo gratias; vai direita do celebrante, espera que ele termine o Gradual,
etc., pega no missal, passa-o para o lado esquerdo do altar (lado do Evangelho), fazendo genuflexo ao
passar pelo meio. Depois de responder Gloria tibi Domine, passa para o lado direito (lado da Epstola)
fazendo genuflexo.

4) Durante o Evangelho: de p no plano, voltado para o celebrante.

5) Homilia: senta-se.

6) Credo: de joelhos, no primeiro degrau.



7) Ofertrio: de p no ltimo degrau, do lado da Epstola, apresenta as galhetas (primeiro a do vinho, depois
a da gua); depois ministra ao Lavabo, deitando gua nas mos do celebrante e apresentando-lhe o
manustrgio.

8) At consagrao: de joelhos no primeiro degrau, do lado direito. Ao Sanctus, toca por trs vezes a
campainha. Quando o celebrante estende as mos sobre o clice, d um sinal de campainha, sobe e ajoelha-
se na borda do ltimo degrau, direita; levanta a casula e toca trs vezes a campainha a cada uma das duas
elevaes, e uma a cada genuflexo do sacerdote (uma antes e uma depois de cada elevao).

9) Depois da consagrao at a comunho: de joelhos no primeiro degrau, do lado direito. Toca trs vezes a
campainha ao Domine non sum dignus.

10) Comunho: se houver fiis para comungar, enquanto o celebrante toma o Preciosssimo Sangue, recita
o Confiteor, inclinando-se profundamente; comunga, se houver de comungar, antes dos outros fiis,
ajoelhado na borda do ltimo degral. Se tiver patena, leva-a para a comunho dos fiis, segurando-a abaixo
do pescoo deles.

11) Depois da comunho: vai credncia e traz para o altar as duas galhetas de vinho e gua, uma em cada
mo. Fica atento aguardando que o padre incline o clice para a abluo. Ento por vinho no clice e,
pouco depois, vinho e gua, devagar e aos poucos, parando quando o celebrante erguer o clice ou os dedos
(hoje em dia, alguns padres, acostumados com o rito paulino, evitam o uso de vinho nas ablues o aclito
deve ser maduro o bastante para perceber essas coisas). Pousa as galhetas na credncia, e vai buscar o missal
para o lado da Epstola; apresenta ao celebrante o vu do clice. Depois, vai ajoelhar-se no primeiro degrau
do lado esquerdo, como no princpio da Missa.

12) ltimo Evangelho: de p; depois de responder Gloria tibi Domine, passa para o lado direito; genuflecte
s palavras Et Verbum caro factum est. Havendo um ltimo Evangelho especial (neste caso o celebrante
deixar o missal aberto), passa o missal para o lado do Evangelho.

13) ltimas oraes: de joelhos, direita do celebrante.

14) Ao retirar-se: fazer genuflexo diante do altar.

3.3) Regras "vapt-vupt"

Para quem participou de poucas missas no rito gregoriano ou mesmo de nenhuma e chamado a acolitar:

1. Fica do lado oposto ao do missal.

2. Responde com o que est em negrito no missal dos fiis (+ Gloria, Credo e Sanctus).

3. Sempre genuflecte ao passar pelo meio.

4. Depois da Epstola move o missal para o lado esquerdo do altar e fica de p, voltado para o celebrante, do
lado direito.

5) Se o padre fizer homilia, senta-se.

6. No Ofertrio leva ao padre as galhetas e depois o lavabo.

7. No Cnon ajoelha-se no ltimo degrau, prximo do celebrante. Toca a campainha a cada genuflexo dele
(antes e depois da consagrao de cada um dos elementos) e trs vezes compassadas a cada elevao.

8) Volta ao primeiro degrau e responde tudo at a Comunho.

9) Aps o sacerdote consumir o Preciosssimo Sangue diz o Confiteor e as demais respostas.

10) Segura a patena para a comunho dos fiis.

11) Vai credncia e traz para o altar as duas galhetas de vinho e gua, uma em cada mo. Fica atento
aguardando que o padre incline o clice para a abluo. Ento por vinho no clice e, pouco depois, vinho e
gua, devagar e aos poucos, parando quando o celebrante erguer o clice ou os dedos (hoje em dia, alguns
padres, acostumados com o rito paulino, evitam o uso de vinho nas ablues o aclito deve ser maduro o
bastante para perceber essas coisas). Pousa as galhetas na credncia, e vai buscar o missal para o lado da
Epstola; apresenta ao celebrante o vu do clice. Depois, vai ajoelhar-se no primeiro degrau do lado
esquerdo, como no princpio da Missa.

12) Depois da bno, sobe ao ltimo degrau e segura a sacra com o ltimo Evangelho para o padre ler.

13) Reza com o celebrante as ltimas oraes, ajoelhado no plano, direita dele.

4) Particularidades da Missa rezada com 2 aclitos



1. Princpios gerais:

Eles se colocam ao p do altar; no plano, de cada lado: o primeiro do lado da Epstola e o segundo do
lado do Evangelho.

Antes e depois dos diversos deslocamentos, eles vm juntos fazer a genuflexo no meio do altar, no
plano.

sempre o primeiro aclito que toca a campainha.

2. Na sada da sacristia: o segundo vai frente, toca o sino da entrada e, chegando ao altar, deixa o
primeiro, que leva o missal, e o celebrante passarem diante dele.

3. Depois da Epstola: o primeiro aclito transporta sozinho o missal; o segundo aclito se levanta para
ouvir o Evangelho, ou transporta o pedestal do microfone, se for o caso.

4. Ao Ofertrio: aps a genuflexo, o segundo sobre ao altar para dobrar o vu do clice, enquanto o
primeiro vai credncia apanhar as galhetas, toma a do vinho e d a de gua, com a colherinha (se houver),
para o segundo aclito; e ambos vo at o lado direito do altar.

5. No Lavabo: o primeiro derrama gua sobre os dedos do padre e, ao mesmo tempo, segura o pratinho. O
segundo apresenta o manustrgio.



6. Na elevao: sobem ambos para os lados do padre, um pouco atrs, e levantam um pouquinho a casula s
na elevao.

7. Depois da comunho dos fiis: o primeiro aclito serve o padre nas ablues e guarda a patena enquanto o
segundo aguarda de joelhos. A seguir, o segundo sobe e transporta o missal ao mesmo tempo em que o
primeiro toma e transporta o vu do clice; o primeiro deixa o segundo passar diante dele, por respeito pelo
missal que ele transporta. O primeiro apresenta ao padre a bolsa aberta, o vu e de novo a bolsa fechada,
enquanto o segundo o aguarda no plano do lado da Epstola. Ambos fazem a vnia ao altar e vm juntos ao
meio, onde genuflectem, vo o primeiro para a esquerda e o segundo para a direita. Destrocam os lugares
quando o primeiro voltar da resposta ao ltimo Evangelho.

5) Modo de ajudar na Missa rezada de um bispo



1. Arrumao:

a) Do altar:

Arrumar o paramento no meio do altar, com o manpulo ao lado.

No precisa colocar sacra se tiver o "cnon".

O missal j deve estar aberto na Missa do dia.

Acende-se quatro velas.

Coloca-se uma candela ao lado do Missal (a candela deve estar sempre junto ao Missal).

b) Da credncia: arruma-se para a Missa como de costume acrescentando o lavabo do bispo (jarro, bacia e
toalha) e um pratinho para colocar a cruz e o solidu. O clice deve ser colocado na credncia da Missa.

2. Para a Missa rezada de um bispo, sempre se requerem dois aclitos. Chegando igreja, o bispo far as
oraes preparatrias no genuflexrio: os aclitos ficaro de joelhos a seus lados. Depois que o bispo fizer
as oraes preparatrias, faz-se o Lavabo no meio do altar (o primeiro aclito leva o jarro e a bacia; o
segundo aclito a toalha e o sabonete se houver), o segundo aclito tira o genuflexrio e coloca o cnon
em frente ao sacrrio (no lugar da sacra maior), o primeiro aclito traz o pratinho para o bispo colocar a cruz
peitoral e o solidu, e depois os aclitos ajudam o bispo a se paramentar. Os aclitos devem levar os
paramentos ao bispo, um de cada vez. Depois que o bispo se paramentar, o primeiro aclito traz o pratinho e
coloca o solidu no bispo; o segundo aclito vai ajoelhar-se com o manpulo nas mos.

3. Depois da absolvio para o povo, na orao aos ps do altar, o segundo aclito entrega ao bispo o
manpulo (o lado aberto deve estar virado para a direita).

4. Depois da Epstola, o primeiro aclito passa o missal e o segundo aclito passa a candela.

5. O Ofertrio: o primeiro aclito coloca o clice no meio do altar. Tudo segue normal, sendo que o Lavabo
se faz de joelhos: o primeiro aclito segura o jarro e a bacia, e o segundo a toalha.

Depois da Secreta, o primeiro aclito pega o pratinho na credncia, tira o solidu do bispo e o coloca no
pratinho. O segundo aclito tira o missal da estante e coloca em seu lugar o cnon (o missal vai para a
credncia). Se no houver cnon, nada do que foi dito ser feito.

6. Na hora da comunho dos fiis, o primeiro aclito vai com a patena e o segundo aclito vai com a
candela, de modo que o primeiro fica direita do bispo e o segundo sua esquerda. Depois da comunho, o
segundo aclito j pode deixar a candela do lado da Epstola.

7. Depois que o primeiro aclito fizer ablues, coloca o solidu no bispo. Aps o clice ser arrumado, o
primeiro aclito leva-o novamente para a credncia. O segundo aclito faz o Lavabo do bispo como j foi
mostrado acima (se o primeiro aclito chegar a tempo deve ajudar, e para no complicar muito, pode, dessa
vez, segurar a toalha).

8. Antes da bno final mais respostas: V: Sit nomen Domini benedictum. R: Ex hoc nunc et usque in
saeculum / V: Adjutorium nostrum in nomine Domini. R: Qui fecit caelum et terram.

9. Se tiver cnon o segundo aclito segur-lo- para o bispo; se no, segurar a sacra.

10. Depois de acabar a Missa, os aclitos ajudaro o bispo a tirar os paramentos. Depois o primeiro aclito
pegar o pratinho para entregar a cruz peitoral; e o segundo aclito colocar o genuflexrio para o bispo (se
o bispo for fazer as oraes finais, o genuflexrio deve ser colocado antes) os aclitos devem permanecer
junto ao bispo.

6) Missa cantada com cerimonirio e turiferrio



1. Turiferrio frente da procisso, com turbulo na mo direita, os dois aclitos com as mos postas, o clero
presente, o cerimonirio e, por fim, o celebrante. Chegando ao altar o turiferrio faz genuflexo e se dirige
para o lado da Epstola. O cerimonirio fica direita do celebrante e os aclitos um de cada lado. O
cerimonirio recebe o barrete e passa-o ao primeiro aclito, fazem todos a genuflexo, se ajoelham,
enquanto o primeiro aclito vai at a credncia ou cadeira para deixar o barrete (ao voltar se ajoelha do lado
da Epstola direita do cerimonirio).

2. Se houver Asperges, entram os aclitos, em seguida o clero presente. Atrs entra o cerimonirio (direita) e
o turiferrio (esquerda), segurando a capa do celebrante. Chegando ao altar os aclitos se colocam um de
cada lado; o turiferrio permanece do lado esquerdo e o cerimonirio direita do celebrante. O cerimonirio
apresenta a gua benta. Todos se ajoelham e o celebrante entoa o Asperges. Depois que o celebrante se
aspergir, como tambm os ministros ao seu lado, todos se levantam. O celebrante tendo o cerimonirio sua
direita faz com este a genuflexo e asperge o clero e depois o povo. Se houver espao o turiferrio
acompanha o celebrante segurando a capa do lado esquerdo.

3. Chegando ao altar de volta todos permanecem de p at o final da orao. Finda a orao todos
genuflectem e vo aos bancos. O cerimonirio recebe a capa do celebrante e passa ao turiferrio que a leva
para a sacristia. Depois de colocar o manpulo e a casula o celebrante vai ao meio do altar acompanhado dos
aclitos e do cerimonirio para o incio da Missa.

4. Terminadas as oraes ao p do altar, quando o celebrante subir ao altar, o cerimonirio suspende a alva
do celebrante e d um sinal para que todos se levantem; chama o turiferrio, recebe a naveta e ambos se
dirigem ao centro do altar para benzer o incenso. O cerimonirio oferece ao celebrante a colherinha, beija
primeiro a colherinha e depois a mo do padre (na ordem inversa ao receb-la). Depois que entregou a
colherinha diz: Benedicite pater reverende, inclinando a cabea.

5. Depois de bento o incenso, o cerimonirio recebe o turbulo do turiferrio e lhe entrega a naveta,
passando, em seguida, o turbulo ao celebrante. Beija a parte superior do turbulo e depois a mo do
celebrante. O turiferrio deixa a naveta na credncia, faz genuflexo no centro, e se coloca esquerda do
celebrante.

6. Enquanto o celebrante incensa a cruz, o primeiro aclito, sem genuflexo, pega o missal e fica de p do
lado da Epstola, virado para o altar. Ele fica com o missal, enquanto o celebrante incensa este lado do altar,
voltando para seu lugar sem genuflexo. O cerimonirio e o turiferrio acompanham o celebrante fazendo as
genuflexes e sustentando-o com as mos sob o cotovelo (mas no seguram a parte posterior da casula).

Aps a incensao do altar, o cerimonirio recebe o turbulo do celebrante (beijando a mo do sacerdote e
depois o turbulo), o turiferrio desce com ele para o lado da Epstola e se coloca sua esquerda. O
cerimonirio, diante do celebrante, o incensa com trs ductus de dois ictus, fazendo com o turiferrio
reverncia profunda antes e depois. Em seguida o cerimonirio entrega o turbulo ao turiferrio, que volta ao
seu lugar.

7. O cerimonirio mantm-se direita do celebrante e lhe indica o Introito. Em seguida o celebrante recita o
Kyrie alternando com o cerimonirio e os aclitos (que esto de p). Se houver tempo, o celebrante faz vnia
cruz e vai se sentar; os aclitos fazem genuflexo no meio do altar e vo se sentar junto credncia, o
cerimonirio permanece de p direita do celebrante, voltado para a nave.

8. Ao cantar-se o ltimo Kyrie, o celebrante, ao convite do cerimonirio, se dirige ao centro do altar, onde,
entre os dois aclitos e estando o cerimonirio direita do primeiro aclito, faz, juntamente com eles, a
genuflexo. O celebrante sobe ao altar para entoar o Gloria (se houver). Depois de recitado, o celebrante
genuflecte no supedneo; o cerimonirio e os aclitos acompanham a genuflexo e todos se dirigem para as
cadeiras. Ao canto do Cum Sanctu Spiritu, todos voltam para o altar.

9. Depois do canto do Kyrie ou do Gloria, o celebrante canta o Dominus vobiscum e se dirige para o lado da
Epstola para cantar a orao. O cerimonirio, estando do lado do missal, vira a pgina e indica as oraes;
os aclitos permanecem de p.

10. Se o celebrante for sentar para o canto da Epstola, quando um cantor for cant-la, o movimento
idntico ao do Kyrie.

Terminado o canto da Epstola, o celebrante e o cerimonirio dirigem-se para o altar para rezar Gradual,
Alleluia ou Tractus, e em seguida, regressam s cadeiras se o canto for longo. Se o celebrante no se sentar
para o canto da Epstola todos permanecem no mesmo lugar, e vo se sentar s depois de rezado o Gradual,
Alleluia ou Tractus.



11. No versculo que segue ao Alelluia, ou na ltima estrofe da prosa, ou no ltimo versculo do Tractus, ao
sinal do cerimonirio, todos se levantam e voltam para o altar para a beno do incenso, que se procede
como no incio. Terminada a imposio do incenso, enquanto o celebrante reza o Munda Cor Meum, o
cerimonirio toma o missal e, com o turiferrio, desce ao meio do altar; ento os aclitos se juntam aos dois
e todos fazem a genuflexo. O cerimonirio sobe para deixar o missal no altar, descendo em seguida para
colocar-se direita do turiferrio; o turiferrio vai para o lado do Evangelho e fica em baixo, de frente para o
altar. Os aclitos se colocam juntos de p no plano, na lateral do altar. Depois que o celebrante cantou
Sequentia ou Initium, com o sinal da cruz, o turiferrio passa o turbulo ao cerimonirio, e este
apresenta ao celebrante beijando o turbulo e em seguida a mo do mesmo; o cerimonirio acompanha o
celebrante nas reverncias. Terminada a incensao do livro, o cerimonirio recebe de volta o turbulo,
beijando a mo do celebrante e o turbulo, e o entrega ao turiferrio. Terminado o canto do Evangelho, se o
celebrante for pregar, os quatro ministros fazem juntos a genuflexo; o turiferrio vai alimentar o turbulo;
os aclitos e o cerimonirio vo se sentar. Se outro sacerdote for pregar, o movimento feito com o
celebrante: cerimonirio direita e turiferrio esquerda do celebrante, um aclito em cada ponta.

12. Terminado o sermo, os aclitos dirigem-se para o altar, fazem genuflexo com o celebrante ao sinal do
cerimonirio; se o celebrante tiver pregado fazem genuflexo no centro, com o cerimonirio direita do
primeiro aclito; depois os aclitos abrem espao e o cerimonirio vai para o lado da Epstola, todos
permanecem de p; todos os ministros genuflectem ao Et incarnatus est; tendo o celebrante recitado o
Credo ele desce os degraus do altar para ajoelhar-se juntamente com os ministros ao canto do Et
incarnatus. Se ainda faltar muito para o canto destas palavras, todos se dirigem para as cadeiras
procedendo-se como no Glria. Ento ao canto do Et Incarnatus o celebrante tira o barrete e se inclina
assim como os aclitos, enquanto o cerimonirio se pe de joelhos. No Crucifixus, o cerimonirio, se for
clrigo, vai levar o clice para o altar, se o cerimonirio no for clrigo, um dos clrigos que estiverem no
coro, dando preferncia ao mais digno, vai levar o clice ao altar depois do Et homo factus est do Credo,
desdobra o corporal e coloca sobre ele o clice coberto com o vu. Se no houver Credo, faz-se o mesmo
logo depois do Evangelho. Ao canto do Et vitam, ao sinal do cerimonirio, todos voltam para o altar. Os
ministros esperam, de p, em seus devidos lugares o Oremus do Ofertrio para fazerem a vnia.

13. Depois que fizeram a reverncia no Oremus do Ofertrio, os aclitos fazem ao meio a genuflexo; o
segundo aclito vai dobrar o vu no clice, e o primeiro aclito vai credncia para pegar as galhetas;
depois de dobrar o vu o segundo aclito se coloca esquerda do primeiro aclito e recebe deste a galheta
com gua. Fazem a reverncia ao celebrante ao apresentar-lhe as galhetas beijando-as antes e depois (exceto
na Missa de rquiem), e o sadam novamente com uma inclinao de cabea, antes de se retirarem. Em
seguida voltam aos seus lugares e permanecem de p.

14. No oferecimento do clice, quando o celebrante estiver rezando o Veni sanctificator spiritus, o
cerimonirio chama o turiferrio e ambos sobem ao altar para a beno do incenso. Quando o celebrante
estiver incensando a cruz o segundo aclito tira o missal, esperando do lado do Evangelho, e o pe de volta
depois que o celebrante incensou este lado do altar. Desce em seguida, fazendo a genuflexo com o primeiro
aclito no centro, e se dirigem para a credncia, para preparar o Lavabo.

15. Terminada a incensao do altar, o cerimonirio incensa o celebrante, como no Introito; o segundo
aclito pega com as duas mos o manustrgio desdobrado, o primeiro aclito pega com a mo esquerda o
pratinho, e com a direita a galheta de gua, e se coloca esquerda do segundo aclito. Os aclitos se
aproximam do celebrante e fazem uma inclinao; o primeiro aclito derrama a gua e o segundo aclito
apresenta o manustrgio. Quando o celebrante devolve o manustrgio, os aclitos fazem a inclinao,
voltam credncia e deixam a galheta, o manustrgio e o pratinho, pegando em seguida a campainha; depois
vo ao meio do altar, genuflectem e ficam de p, nos seus lugares, at serem incensados, em seguida
ajoelham.

Depois de incensado o celebrante, o turiferrio recebe o turbulo do cerimonirio, fazem juntos a genuflexo
diante do altar; o cerimonirio vai para o lado do Evangelho para indicar as oraes ao celebrante; o
turiferrio vai incensar, primeiro o clero, um sacerdote de cada vez com um golpe duplo; em seguida o coro,
primeiro o lado do Evangelho depois do da Epstola, com trs golpes duplos de cada lado: um para o centro
outro para a sua esquerda e outro para a sua direita.

16. O turiferrio, depois que incensou o coro, vai diante do altar e faz a genuflexo e incensa de um ducto e
um ictus a cada um, ao cerimonirio, ao primeiro aclito e ao segundo aclito. Em seguida faz a genuflexo,
vai at a entrada do coro, e incensa o povo com 3 ductus e um ictus (no meio, sua esquerda e sua direita);
depois, volta diante do altar faz a genuflexo e vai alimentar o turbulo, para entrar na hora do Sanctus. Se
no houver clero, o turiferrio espera o fim do Lavabo para incensar os ministros.

17. O cerimonirio deve estar atento para indicar as oraes ao celebrante e virar as pginas do missal.
Pouco antes da consagrao, o turiferrio se coloca ao lado da Epstola; o primeiro aclito, pe o incenso no
turbulo. O turiferrio se ajoelha no degrau central mais baixo, ao mesmo tempo que o cerimonirio se
ajoelha do lado esquerdo do celebrante, ou seja, quando tiver virado a folha do missal que corresponde
Consagrao, e incensa o Santssimo com 3 ductos de 2 ictus a cada elevao, fazendo uma inclinao
mediana, antes e depois. O cerimonirio, de joelhos esquerda do celebrante, levanta a casula durante a
elevao. O primeiro aclito toca a campainha, ou os dois, se houver duas campainhas.

Depois da consagrao, o cerimonirio e o turiferrio se levantam; o cerimonirio continua a virar as folhas
do missal. O turiferrio depois de fazer uma genuflexo no centro vai deixar o turbulo na sacristia. Em
seguida volta e se ajoelha ao lado direito do primeiro aclito. Os aclitos permanecem de joelhos at o
Domine non sum dignus.



18. Quando o cerimonirio virou a folha do missal onde esteja o Domine non sum dignus, ele desce os
degraus e se ajoelha ao lado esquerdo do segundo aclito. Terminado o terceiro Domine non sum dignus,
os quatro se levantam; o primeiro aclito vai credncia deixar a campainha e pegar a patena. Quando o
primeiro aclito chegar, fazem todos a genuflexo e sobem ao supedneo para comungar. Quando o
sacerdote estiver comungando o Preciosssimo Sangue, o cerimonirio reza o Confiteor, que todos
acompanham. Depois que comungaram, os aclitos voltam para seus lugares ao p do altar e se ajoelham; o
turiferrio volta a se ajoelhar ao lado do primeiro aclito; e o cerimonirio acompanha o celebrante com a
patena. Ao voltar da comunho, o cerimonirio se coloca de joelhos no degrau inferior do altar, do lado da
Epstola.

19. Depois da comunho, quando o celebrante fechar o sacrrio, todos se levantam; o primeiro aclito vai
pegar as galhetas que apresenta ao celebrante como na Missa rezada. Aps deixar as galhetas na credncia
vai ao meio do altar e faz genuflexo com o segundo aclito; em seguida o primeiro aclito transporta o
missal enquanto que o segundo aclito transporta o vu do clice. Depois que o celebrante cobriu o clice,
descem e se colocam cada qual no seu lugar. O turiferrio vai sacristia buscar o turbulo e se coloca junto
credncia, onde permanece at a procisso de sada. Durante o ltimo Evangelho, o prprio turiferrio
coloca incenso no turbulo.

20. O cerimonirio, quando o celebrante fechou o sacrrio, se levanta e permanece no mesmo lugar, do lado
da Epstola; quando o primeiro aclito deixar o missal sobre o altar ele sobe e se coloca do lado do missal,
no lado da Epstola, marca o missal para a antfona de comunho e assiste durante as oraes. Depois da
ltima orao, ele fecha o missal, pega e mostra ao celebrante um livro com o Ite Missa est. Quando o
celebrante terminou de cantar o It Missa est, o cerimonirio desce, faz genuflexo no meio e se coloca do
lado do Evangelho, de p; quando o coro terminar de cantar o Deo gratias, ao sinal do cerimonirio, todos
se ajoelham para a bno; terminada a bno todos se levantam e o cerimonirio vai segurar a sacra para o
sacerdote; se houver um Evangelho prprio ele deixa o missal aberto e o leva para o lado do Evangelho,
assim que o celebrante cantar o It Missa est. Durante o Evangelho os aclitos esto de p virados para o
celebrante; no Et Verbum eles fazem a genuflexo.

OBS 1: Coloca-se uma candela ao lado do missal (a candela deve estar sempre junto do missal).

OBS 2: Coloca-se um genuflexrio aos ps do altar para o bispo com o cnon.

21. Depois do ltimo Evangelho, o cerimonirio vai pegar o barrete do celebrante; quando este desce, todos
fazem a genuflexo, depois o cerimonirio entrega o barrete ao celebrante beijando primeiro o barrete e
depois a mo do celebrante. Voltam para a sacristia na mesma ordem de entrada. Chegando sacristia o
celebrante tira o barrete e todos fazem vnia cruz como antes da Missa; o celebrante tira os paramentos,
ajudado pelo cerimonirio.

Fontes:

1) Uma apostila do Pe. Claudiomar, liturgista da Administrao Apostlica de Campos.

2) Minha experincia como aclito no rito gregoriano.

3) Uma apostila do Sr. Francisco Alberto.

4) Missal D. Gaspar Lefebvre.

Em relao ao ponto 6, o confrade Karlos Andr fez as seguintes observaes no Orkut:

1. Turiferrio frente da procisso, com turbulo na mo direita, os dois aclitos com as mos postas,
o clero presente, o cerimonirio e, por fim, o celebrante.

O turbulo fica na mo esquerda e a naveta na direita (sempre dada ao cerimonirio quando usada). Isso no
significa que na abundncia de ajudantes um no fique nesta funo.

Outra variao ter a cruz de procisso e as velas (neste caso levadas pelos aclitos -sempre). Entretanto
isso no tpico da Missa cantada, mas da Missa solene.

Aqui, fazemos como a norma no pede. Entretanto, embora a norma no pea, a FSSPX e a FSSP fazem
desta maneira que descrevi. Em Campos, fiquei confuso, pois uma Missa celebrada por um padre de l foi
do jeito que a norma no previa, mas ele me disse que estava errado. Enfim, bom lembrar que isso no
uma regra certa, at onde sei. Todos os livros preceituam as aes do celebrante e seus ministros (quando
h); at no novo rito bem aberto as posies dos ajudantes, ficando normatizado a funo do cerimonirio.

Por fim, se houver Asperges, o celebrante entra de pluvial e no de casula. Na abundncia de ajudantes, dois
podem segurar o pluvial de cada lado. Pelo que vi em Campos, neste caso, no se entra com o turbulo, e o
que faria a vez do turiferrio, junto com o cerimonirio, segura o pluvial do celebrante.

O cerimonirio fica direita do celebrante e os aclitos um de cada lado. O cerimonirio recebe o
barrete e passa-o ao primeiro aclito, fazem todos a genuflexo.

Aqui fazemos como a FSSPX. Como h cadeiras para os aclitos, eles no genufletem com o celebrante,
apenas o cerimonirio faz isso.

2. Se houver Asperges, entram os aclitos, em seguida o clero presente. Atrs entra o cerimonirio
(direita) e o turiferrio (esquerda), segurando a capa do celebrante.

Tambm pode-se optar por no segurar a capa do celebrante.

7. O cerimonirio mantm-se direita do celebrante e lhe indica o Introito. Em seguida o celebrante
recita o Kyrie alternando com o cerimonirio e os aclitos (que esto de p). Se houver tempo, o
celebrante faz vnia cruz e vai se sentar; os aclitos fazem genuflexo no meio do altar e vo se
sentar junto credncia, o cerimonirio permanece de p direita do celebrante, voltado para a nave.

Claro que na condio de j ter a cadeira, os aclitos podem ficar l o tempo todo (como naMissa de
Chardonnet ). bom lembrar que neste caso as cadeiras dos aclitos e demais ajudantes NUNCA devem
ficar no mesmo alinhamento que a do celebrante, mas sempre atrs, pois apenas os ministros - dicono e
subdicono tm esse privilgio (nem o presbtero assistente na Missa pontifical o tem).

Essa posio do cerimonirio meio estranha. Uma vez que o lado do padre o direito (Epstola), se ele
ficar sua direita e voltado para o povo, dar as costas ao celebrante...

8. Ao cantar-se o ltimo Kyrie, o celebrante, ao convite do cerimonirio, se dirige ao centro do altar,
onde, entre os dois aclitos e estando o cerimonirio direita do primeiro aclito, faz, juntamente com
eles, a genuflexo.

Este movimento (dos aclitos) no necessrio se os aclitos ficarem em suas cadeiras.

Uma coisa que me fez estranhar o cerimonirio no ficar ao lado do celebrante, coisa que no pode
ocorrer.

10. Se o celebrante for sentar para o canto da Epstola, quando um cantor for cant-la, o movimento
idntico ao do Kyrie.

Claro que este cantor tem que ter recebido ao menos a ordem menor (ou ministrio, como de diz hoje) de
leitorato.

Terminada a imposio do incenso, enquanto o celebrante reza o Munda Cor Meum, o cerimonirio
toma o missal e, com o turiferrio, desce ao meio do altar; ento os aclitos se juntam aos dois e todos
fazem a genuflexo.

Isso se no houve o assento dos aclitos. Caso haja, ele no se juntam e o movimento feito com o
cerimonirio e o turiferrio somente.

Os aclitos se colocam juntos de p no plano, na lateral do altar.

Se eles tiverem assento, como eu disse, nada fazem.

No Crucifixus, o cerimonirio, se for clrigo, vai levar o clice para o altar, se o cerimonirio no
for clrigo, um dos clrigos que estiverem no coro, dando preferncia ao mais digno, vai levar o clice
ao altar depois do Et homo factus est do Credo, desdobra o corporal e coloca sobre ele o clice
coberto com o vu.

Parece haver um relaxamento da exigncia clerical para se proceder a arrumao do clice.

Quando o celebrante estiver incensando a cruz o segundo aclito tira o missal, esperando do lado do
Evangelho, e o pe de volta depois que o celebrante incensou este lado do altar.

D-se preferncia ao primeiro, por ser mais digno.

19. Depois da comunho, quando o celebrante fechar o sacrrio, todos se levantam; o primeiro aclito
vai pegar as galhetas que apresenta ao celebrante como na Missa rezada.

Nada impede que os dois aclitos ajudem na abluo (como fazemos aqui e faz a FSSPX e a FSSP).

em seguida o primeiro aclito transporta o missal enquanto que o segundo aclito
transporta o vu do clice.

Aqui fazemos o contrrio e esqueci como feito na FSSPX.

Para enriquecer, as funes em ordem de dignidade da Missa cantada so:

1. Cruciferrio.
2. Cerimonirio.
3. Turiferrio.
4. Naveteiro (se houver; se no houver o cruciferrio pode assumir essa funo).
5. Aclito 1
6. Aclito 2

Algumas fotos ilustrando isso (Missa de Nossa Senhora da Conceio/2011 em Recife):

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