Este documento fornece normas e instruções para acólitos que servem na Missa no rito gregoriano (tridentino), incluindo regras sobre vestimenta, postura, funções durante a liturgia e comportamento apropriado. É enfatizado que servir no altar é uma grande honra que requer piedade, respeito e obediência. Meninas não podem servir como acólitas nestas missas de acordo com a Ecclesia Dei.
Este documento fornece normas e instruções para acólitos que servem na Missa no rito gregoriano (tridentino), incluindo regras sobre vestimenta, postura, funções durante a liturgia e comportamento apropriado. É enfatizado que servir no altar é uma grande honra que requer piedade, respeito e obediência. Meninas não podem servir como acólitas nestas missas de acordo com a Ecclesia Dei.
Este documento fornece normas e instruções para acólitos que servem na Missa no rito gregoriano (tridentino), incluindo regras sobre vestimenta, postura, funções durante a liturgia e comportamento apropriado. É enfatizado que servir no altar é uma grande honra que requer piedade, respeito e obediência. Meninas não podem servir como acólitas nestas missas de acordo com a Ecclesia Dei.
Este documento fornece normas e instruções para acólitos que servem na Missa no rito gregoriano (tridentino), incluindo regras sobre vestimenta, postura, funções durante a liturgia e comportamento apropriado. É enfatizado que servir no altar é uma grande honra que requer piedade, respeito e obediência. Meninas não podem servir como acólitas nestas missas de acordo com a Ecclesia Dei.
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Normas para aclitos do rito gregoriano (tridentino)
(So Tarcsio, padroeiro dos aclitos)
Introduo
A parquia ou comunidade em que a Santa Missa celebrada no rito gregoriano deve ter um grupo bem formado de aclitos. A funo de servir ao sacerdote no altar era antes reservada exclusivamente aos clrigos, que para isso recebiam uma ordem menor. Porm, com a escassez do clero, esta funo passou a ser permitida a leigos, em geral meninos ou rapazes (notem que, por manter a simbologia de que os que servem ao altar possuem algo do ministrio sacerdotal, nas missas tridentinas apenas homens podem cumprir a funo de aclito), que so assim admitidos a uma das funes mais dignas da Igreja. Servir ao celebrante no altar servir ao prprio Jesus, Sacerdote que se oferece em Sacrifcio ao Pai na Divina Liturgia. Podemos, desse modo, dizer que o aclito o pajem do Divino Rei.
O grande destaque que o aclito tem entre os fiis e sua grande proximidade do altar vo exigir dele um timo comportamento e disciplina. Vamos ver aqui algumas normas e conselhos para sua atuao na Missa, mas, antes, gostaria de pedir que os leitores brasileiros que cumprem essa nobre funo se cadastrem no site Missa Tridentina, mantido pelo nosso confrade Paulo:
OBS 1: Eu prefiro explicar o fundamento das coisas, mas como nos dias atuais, frente a onda de desobedincia que h dentro da Igreja, sempre bom falar em normas, aqui vai uma declarao recente da Ecclesia Dei sobre o uso de meninas como aclitas em missas no rito gregoriano (http://fratresinunum.com/2011/06/08/ecclesia-dei-esclarece-nao-as-acolitas-na-missa-tradicional/ ):
Depois de uma denncia e conseqente comoo veiculada no famoso blog do padre Zuhlsdorf (WDTPRS) sobre a deciso do capelo da Universidade de Cambridge de utilizar meninas aclitas em sua missa no rito tradicional, eis que chega a resposta da PECD:
Prot. N. 092/2010
Cidade do Vaticano, 19 de maio de 2011.
Caro X,
Esta Comisso Pontifcia gostaria de lhe agradecer por sua gentil carta na qual o senhor essencialmente questiona o uso de servas do altar (sexo feminino) na Forma Extraordinria da Missa.
Esta Comisso, em sua Instruo aprovada pelo Santo Padre em audncia concedida ao Presidente desta Pontifcia Comisso, est apta a especificar sua posio citando o n. 28 da mesma Instruo:
Outrossim, por fora do seu carter de lei especial, no seu prprio mbito, o Motu Proprio Summorum Pontificum derroga os textos legislativos inerentes aos sagrados Ritos promulgados a partir de 1962 e incompatveis com as rubricas dos livros litrgicos em vigor em 1962.
A esse respeito, a carta Circular da Congregao para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos de 1994 (cf. Notitiae 30 [1994] 333-335) que permite servas do altar no se aplica Forma Extraordinria. Contudo, como sempre requerida uma pessoa para responder Missa, caso s exista uma mulher para isso, ela que responder, s no subir ao altar (nesse caso o padre faz tudo).
OBS 2: As normas que vou postar aqui devem ser vistas como um instrumento, ou seja, ningum deve "morrer" pelo fato de ter falhado em algum detalhe, at por que s se aprende de fato depois de "se jogar", isto , depois de errar algumas vezes. Caso o sacerdote seja neurtico em relao a esse tipo de coisa, bom pensar duas vezes se se vai acolitar ou no (infelizmente tenho de dar esse conselho, pois nem todo mundo tem esprito para aguentar certas coisas).
1) Normas gerais de conduta
a) Considerar grande honra ser aclito: procure valorizar este nome e ser fiel a esta graa.
b) Fazer bem feita cada tarefa, lembrando que est trabalhando para Deus.
c) Piedade: grande amor a Jesus na Eucaristia. Procurar visitar sempre o Santssimo. Comunho freqente com ao de graas bem feita.
d) Viver no estado de graa, lembrando que ajudar na Missa um ofcio mais dos anjos que dos homens.
e) Seriedade e responsabilidade: levar a srio sua funo; no faltar para no deixar o padre sozinho no altar.
f) Silncio: na igreja e na sacristia. Na igreja no falar, rir, nem fazer sinais.
g) Respeito e obedincia ao padre, ao cerimonirio, aos mais velhos e encarregados de cada setor.
h) Bom exemplo: no catecismo, em casa, na escola, na rua. Ter assiduidade, piedade, zelo e dedicao a seus deveres de estado.
OBS: evidente que algumas dessas regras so mais voltadas para aclitos mais novos, de modo que os adultos devem fazer as devidas adaptaes.
2) Normas gerais de postura litrgica
a) Ajoelhado: ereto, sem cruzar ou balanar os ps.
b) De p: sobre as duas pernas, ps direitos, cabea erguida.
c) Sentado: corpo ereto, joelhos unidos, mos sobre as pernas.
d) Andando: devagar. De olhos baixos. Nunca andar de costas ou de lado: sempre de frente.
e) Genuflexo: com o joelho direito (este deve ficar do lado do calcanhar esquerdo), corpo ereto, mos postas. Na genuflexo dupla: dois joelhos, mos postas, inclinao mdia.
f) Mos: esto sempre postas, ou seja, as duas palmas abertas e unidas altura do peito, com o polegar direito em cima do esquerdo. Se uma das mos est ocupada, a outra ficar sobre o peito. Nunca andar com as mos balanando.
g) Olhos: sempre baixos. Nunca olhar para o povo, muito menos olhar para trs.
h) Palavras: pronunciar bem as respostas em latim.
3) Regras para ajudar a Missa rezada com 1 aclito
3.1) Regras detalhadas
1. O aclito da Missa, sempre que possvel, deve apresentar-se vestido de batina e sobrepeliz. O religioso pode vestir a sobrepeliz por cima de seu hbito. Uma tnica branca tambm aceitvel (eu particularmente prefiro as tnicas). Em ltimo caso, mesmo com uma roupa civil, desde que digna, pode-se acolitar.
Vou postar fotos de aclitos de batina preta, vermelha, de tnica e com uma roupa civil (no caso, um palet, mas podia ser outra), para ver se os tradicionalistas da "pastoral do pano" param com suas donzelisses nesse assunto.
2. Na sacristia, quando o sacerdote comea a paramentar-se, deve colocar-se sua esquerda e oferecer-lhe sucessivamente o amito, a alva, o cngulo, a estola e a casula. Depois que o sacerdote pe o cngulo, ajusta a alva de maneira que as suas extremidades fiquem igualmente elevadas do cho e as pregas igualmente distribudas.
3. Uma vez paramentado o sacerdote, tomar o missal segurando-o com ambas as mos, por baixo, tendo-o diante do peito e com a abertura para o lado esquerdo.
4. Ao partir da sacristia, far reverncia cruz, juntamente com o sacerdote, e lhe oferecer gua benta, seguindo na sua frente. Se a Missa no for no altar-mor ou no altar do Santssimo, passando por estes far genuflexo simples, e, se o Santssimo estiver exposto, far genuflexo dupla, juntamente com o sacerdote.
5. Chegando ao altar, receber com a mo direita o barrete, beijando-o, depois de ter beijado tambm a mo do sacerdote; far genuflexo junto com o sacerdote, colocando em seguida o Missal no altar sobre a estante (ou almofada), e o barrete na credncia do lado da Epstola.
Note-se que o aclito sempre faz genuflexo durante a Missa, desde a chegada at a sada, mesmo se no h Santssimo no sacrrio.
6. De volta da credncia, passar para o lado do Evangelho, fazendo genuflexo no meio, ficando de p, mos postas e virado para o altar. Nas missas com o povo, antes de ir para o seu lugar ao lado do Evangelho, o aclito tocar a campainha, na credncia, assim que o celebrante, aps abrir o missal, se dirigir para o meio do altar.
7. Quando o sacerdote desce o degrau para comear a Missa, se ajoelhar no cho (e no no degrau) e benzendo-se com ele, responder com voz clara e compassada, conservando sempre as mos postas e a cabea virada para o altar (evidente que se o aclito no sabe as respostas decoradas, ter um missal ou livreto nas mos).
Sempre que o sacerdote se benze ou bate no peito, o aclito far o mesmo (exceto no Confiteor que o aclito tambm reza depois do sacerdote e durante o Cnon).
8. O Confiteor deve ser rezado com inclinao profunda (s ao Indulgentiam que cessa a inclinao); s palavras tibi pater e te pater o aclito deve virar-se para o sacerdote.
9. Quando o sacerdote subir ao altar, o aclito levantar com a mo direita a extremidade dianteira da alva para no ser pisada e passar a ajoelhar-se sobre o degrau, a ficando de joelhos at o fim da Epstola.
10. Terminada a Epstola, responder Deo gratias e, levantando-se, ir buscar o missal para pass-lo ao lado do Evangelho, esperando, porm, ao lado do sacerdote, at que este se dirija para o meio do altar.
11. No princpio do Evangelho far o sinal da cruz juntamente com o celebrante, estando virado para ele e ao seu lado esquerdo, e, ao ouvir a palavra Jesus far reverncia e voltar para o lado da Epstola onde ficar at o fim do Evangelho, de p e mos postas.
12. Senta-se durante a homilia.
13. Durante o Credo se conservar de joelhos.
14. Terminado o Credo e dito o Oremus, subir ao altar para dobrar o vu do clice, colocando-o dobrado sobre o altar (com a cruz para cima), e se dirigir para a credncia, trazendo as galhetas para o lado do altar, tomando a do vinho na mo direita e a da gua na mo esquerda. Oferecer ao sacerdote primeiro a do vinho, beijando-a na ala antes de dar e depois de receber, e depois a da gua, com a colherinha (se houver).
15. Logo em seguida levar as galhetas para a credncia e voltar para o Lavabo com a galheta de gua na mo direita e o pratinho do Lavabo na mo esquerda, colocar no brao direito o manustrgio, ou colocar sobre o altar ou debaixo do pratinho, pendente na direo do sacerdote. No Lavabo, quando o sacerdote se aproxima, o aclito lhe far reverncia antes de derramar a gua, como tambm depois, antes de voltar para a credncia. Terminado o Lavabo tomar a campainha da credncia e ir se ajoelhar do lado da Epstola.
16. Ao Orate frates esperar que o sacerdote termine de dar a volta, para comear a responder o Suscipiat.
17. Ao Sanctus tocar trs vezes a campainha e o Benedictus se benzer com o sacerdote.
18. Antes da elevao, quando o sacerdote estender as duas mos sobre o clice, dar um toque de campainha, levantar-se- e levando a campainha ir se ajoelhar bem perto do celebrante, mas atrs e para o lado. Durante a elevao (tanto da hstia como do clice) tocar trs vezes a campainha, bem espaadamente, sustentando com a mo esquerda a ponta da casula, e inclinando-se, dando um toque na campainha, quando o sacerdote faz a genuflexo.
19. Terminada a elevao, voltar a ajoelhar-se onde estava. Ao Per ipsum (pequena elevao), tocar a campainha; ao Agnus Dei bater trs vezes no peito como o sacerdote, e ao Domine non sum dignus tocar trs vezes a campainha.
20. Quando o sacerdote faz a genuflexo aps ter tomado a Hstia, o aclito levanta-se e vai credncia buscar a patena. Ajoelha-se no seu lugar e, enquanto o sacerdote toma o clice, reza o Confiteor e responde Amen ao Misereatur e ao Indulgentiam. Toca a campainha quando o sacerdote abre o sacrrio (naturalmente, se na Missa foram consagradas partculas suficientes para o povo em alguma mbula isso no ocorrer). Toca a campainha trs vezes quando o padre diz Domine non sum dignus (melhor, toca uma vez no primeiro Domine non sum dignus, duas no segundo e trs no terceiro).
Quando o sacerdote vai se dirigir para a mesa da comunho, o aclito se levanta, afasta-se para a esquerda sem voltar as costas para o Santssimo, deixa o padre passar e o acompanha pelo lado direito, colocando bem a patena sob o queixo dos comungantes, acompanhando o movimento da mo do sacerdote.
O aclito deve segurar a patena sem tocar no centro dela, sempre em posio horizontal.
No final entrega a patena ao sacerdote. Bate a campainha ao fechar-se o sacrrio.
21. Ablues: o aclito vai credncia e traz para o altar as duas galhetas de vinho e gua, uma em cada mo. Fica atento aguardando que o padre incline o clice para a abluo. Ento por vinho no clice e, pouco depois, vinho e gua, devagar e aos poucos, parando quando o celebrante erguer o clice ou os dedos (hoje em dia, alguns padres, acostumados com o rito paulino, evitam o uso de vinho nas ablues o aclito deve ser maduro o bastante para perceber essas coisas).
22. Voltar em seguida para a credncia onde deixa as galhetas, cobrindo-as, e, vindo novamente para o altar, levar o vu dobrado, segurando-o com ambas as mos, para o lado do Evangelho e de l passar o missal para o lado da Epstola, fazendo genuflexo ao passar pelo meio do altar.
23. Posto o missal no altar (reto, no em diagonal), voltar para o lado do Evangelho para entregar ao sacerdote a bolsa e o vu; depois se ajoelhar no degrau do lado do Evangelho.
24. Dada a bno pelo sacerdote, levantar-se- indo imediatamente para perto do altar do lado do Evangelho e a far o sinal da cruz, respondendo ao sacerdote. Ao Et Verbum caro factum est far genuflexo. 25. Em seguida, feita reverncia ao celebrante, passar para o lado da Epstola, indo buscar na credncia a folha com as oraes finais (se for preciso). Ajoelhar-se- no cho para responder s oraes finais. Terminadas as oraes, levar a folha para a credncia, trar o barrete, apanhar o missal, farpa genuflexo com o sacerdote, dar-lhe- o barrete, beijando-o primeiro e depois a mo do sacerdote, e voltar para a sacristia, na frente, da mesma forma que veio para o princpio da Missa.
26. Chegando sacristia far reverncia cruz com o sacerdote, receber o barrete e se ajoelhar para receber a bno do sacerdote. Depois, colocar o barrete juntamente com o missal sobre a messa; passando depois para a esquerda do sacerdote, o ajudar a desvestir-se, recebendo os paramentos e colocando-os em ordem sobre a mesa.
27. Terminado tudo, far uma reverncia ao sacerdote e lhe pedir a bno, retirando-se da sacristia.
Se comungou, dever ir para a igreja para fazer a ao de graas. Depois (caso sejam da igreja), guardar no seu lugar a batina e o sobrepeliz ou tnica. Se for encarregado, dever arrumar o altar, apagar as velas e guardar os paramentos.
3.2) Regras simplificadas
No se pretende dar aqui um cerimonial completo, mas apenas as indicaes mais necessrias que possam servir de guia a qualquer pessoa que benevolentemente se apresente ou seja solicitada para ajudar Missa:
1) chegada ao altar: o aclito faz genuflexo no plano, esquerda do celebrante; est de p at este descer do altar.
2) Oraes ao p do altar: de joelhos esquerda do celebrante. Benze-se ao mesmo tempo que ele. Depois de este ter recitado o Confiteor, volta-se para ele, com a cabea ligeiramente inclinada, e diz Misereatur; inclina-se, e recita o Confiteor, conservando-se inclinado ate o Amen depois do Misereatur dito pelo celebrante. Quando o celebrante sobe ao altar, ajoelha-se no primeiro degrau.
3) Depois da Epstola: responde Deo gratias; vai direita do celebrante, espera que ele termine o Gradual, etc., pega no missal, passa-o para o lado esquerdo do altar (lado do Evangelho), fazendo genuflexo ao passar pelo meio. Depois de responder Gloria tibi Domine, passa para o lado direito (lado da Epstola) fazendo genuflexo.
4) Durante o Evangelho: de p no plano, voltado para o celebrante.
5) Homilia: senta-se.
6) Credo: de joelhos, no primeiro degrau.
7) Ofertrio: de p no ltimo degrau, do lado da Epstola, apresenta as galhetas (primeiro a do vinho, depois a da gua); depois ministra ao Lavabo, deitando gua nas mos do celebrante e apresentando-lhe o manustrgio.
8) At consagrao: de joelhos no primeiro degrau, do lado direito. Ao Sanctus, toca por trs vezes a campainha. Quando o celebrante estende as mos sobre o clice, d um sinal de campainha, sobe e ajoelha- se na borda do ltimo degrau, direita; levanta a casula e toca trs vezes a campainha a cada uma das duas elevaes, e uma a cada genuflexo do sacerdote (uma antes e uma depois de cada elevao).
9) Depois da consagrao at a comunho: de joelhos no primeiro degrau, do lado direito. Toca trs vezes a campainha ao Domine non sum dignus.
10) Comunho: se houver fiis para comungar, enquanto o celebrante toma o Preciosssimo Sangue, recita o Confiteor, inclinando-se profundamente; comunga, se houver de comungar, antes dos outros fiis, ajoelhado na borda do ltimo degral. Se tiver patena, leva-a para a comunho dos fiis, segurando-a abaixo do pescoo deles.
11) Depois da comunho: vai credncia e traz para o altar as duas galhetas de vinho e gua, uma em cada mo. Fica atento aguardando que o padre incline o clice para a abluo. Ento por vinho no clice e, pouco depois, vinho e gua, devagar e aos poucos, parando quando o celebrante erguer o clice ou os dedos (hoje em dia, alguns padres, acostumados com o rito paulino, evitam o uso de vinho nas ablues o aclito deve ser maduro o bastante para perceber essas coisas). Pousa as galhetas na credncia, e vai buscar o missal para o lado da Epstola; apresenta ao celebrante o vu do clice. Depois, vai ajoelhar-se no primeiro degrau do lado esquerdo, como no princpio da Missa.
12) ltimo Evangelho: de p; depois de responder Gloria tibi Domine, passa para o lado direito; genuflecte s palavras Et Verbum caro factum est. Havendo um ltimo Evangelho especial (neste caso o celebrante deixar o missal aberto), passa o missal para o lado do Evangelho.
13) ltimas oraes: de joelhos, direita do celebrante.
14) Ao retirar-se: fazer genuflexo diante do altar.
3.3) Regras "vapt-vupt"
Para quem participou de poucas missas no rito gregoriano ou mesmo de nenhuma e chamado a acolitar:
1. Fica do lado oposto ao do missal.
2. Responde com o que est em negrito no missal dos fiis (+ Gloria, Credo e Sanctus).
3. Sempre genuflecte ao passar pelo meio.
4. Depois da Epstola move o missal para o lado esquerdo do altar e fica de p, voltado para o celebrante, do lado direito.
5) Se o padre fizer homilia, senta-se.
6. No Ofertrio leva ao padre as galhetas e depois o lavabo.
7. No Cnon ajoelha-se no ltimo degrau, prximo do celebrante. Toca a campainha a cada genuflexo dele (antes e depois da consagrao de cada um dos elementos) e trs vezes compassadas a cada elevao.
8) Volta ao primeiro degrau e responde tudo at a Comunho.
9) Aps o sacerdote consumir o Preciosssimo Sangue diz o Confiteor e as demais respostas.
10) Segura a patena para a comunho dos fiis.
11) Vai credncia e traz para o altar as duas galhetas de vinho e gua, uma em cada mo. Fica atento aguardando que o padre incline o clice para a abluo. Ento por vinho no clice e, pouco depois, vinho e gua, devagar e aos poucos, parando quando o celebrante erguer o clice ou os dedos (hoje em dia, alguns padres, acostumados com o rito paulino, evitam o uso de vinho nas ablues o aclito deve ser maduro o bastante para perceber essas coisas). Pousa as galhetas na credncia, e vai buscar o missal para o lado da Epstola; apresenta ao celebrante o vu do clice. Depois, vai ajoelhar-se no primeiro degrau do lado esquerdo, como no princpio da Missa.
12) Depois da bno, sobe ao ltimo degrau e segura a sacra com o ltimo Evangelho para o padre ler.
13) Reza com o celebrante as ltimas oraes, ajoelhado no plano, direita dele.
4) Particularidades da Missa rezada com 2 aclitos
1. Princpios gerais:
Eles se colocam ao p do altar; no plano, de cada lado: o primeiro do lado da Epstola e o segundo do lado do Evangelho.
Antes e depois dos diversos deslocamentos, eles vm juntos fazer a genuflexo no meio do altar, no plano.
sempre o primeiro aclito que toca a campainha.
2. Na sada da sacristia: o segundo vai frente, toca o sino da entrada e, chegando ao altar, deixa o primeiro, que leva o missal, e o celebrante passarem diante dele.
3. Depois da Epstola: o primeiro aclito transporta sozinho o missal; o segundo aclito se levanta para ouvir o Evangelho, ou transporta o pedestal do microfone, se for o caso.
4. Ao Ofertrio: aps a genuflexo, o segundo sobre ao altar para dobrar o vu do clice, enquanto o primeiro vai credncia apanhar as galhetas, toma a do vinho e d a de gua, com a colherinha (se houver), para o segundo aclito; e ambos vo at o lado direito do altar.
5. No Lavabo: o primeiro derrama gua sobre os dedos do padre e, ao mesmo tempo, segura o pratinho. O segundo apresenta o manustrgio.
6. Na elevao: sobem ambos para os lados do padre, um pouco atrs, e levantam um pouquinho a casula s na elevao.
7. Depois da comunho dos fiis: o primeiro aclito serve o padre nas ablues e guarda a patena enquanto o segundo aguarda de joelhos. A seguir, o segundo sobe e transporta o missal ao mesmo tempo em que o primeiro toma e transporta o vu do clice; o primeiro deixa o segundo passar diante dele, por respeito pelo missal que ele transporta. O primeiro apresenta ao padre a bolsa aberta, o vu e de novo a bolsa fechada, enquanto o segundo o aguarda no plano do lado da Epstola. Ambos fazem a vnia ao altar e vm juntos ao meio, onde genuflectem, vo o primeiro para a esquerda e o segundo para a direita. Destrocam os lugares quando o primeiro voltar da resposta ao ltimo Evangelho.
5) Modo de ajudar na Missa rezada de um bispo
1. Arrumao:
a) Do altar:
Arrumar o paramento no meio do altar, com o manpulo ao lado.
No precisa colocar sacra se tiver o "cnon".
O missal j deve estar aberto na Missa do dia.
Acende-se quatro velas.
Coloca-se uma candela ao lado do Missal (a candela deve estar sempre junto ao Missal).
b) Da credncia: arruma-se para a Missa como de costume acrescentando o lavabo do bispo (jarro, bacia e toalha) e um pratinho para colocar a cruz e o solidu. O clice deve ser colocado na credncia da Missa.
2. Para a Missa rezada de um bispo, sempre se requerem dois aclitos. Chegando igreja, o bispo far as oraes preparatrias no genuflexrio: os aclitos ficaro de joelhos a seus lados. Depois que o bispo fizer as oraes preparatrias, faz-se o Lavabo no meio do altar (o primeiro aclito leva o jarro e a bacia; o segundo aclito a toalha e o sabonete se houver), o segundo aclito tira o genuflexrio e coloca o cnon em frente ao sacrrio (no lugar da sacra maior), o primeiro aclito traz o pratinho para o bispo colocar a cruz peitoral e o solidu, e depois os aclitos ajudam o bispo a se paramentar. Os aclitos devem levar os paramentos ao bispo, um de cada vez. Depois que o bispo se paramentar, o primeiro aclito traz o pratinho e coloca o solidu no bispo; o segundo aclito vai ajoelhar-se com o manpulo nas mos.
3. Depois da absolvio para o povo, na orao aos ps do altar, o segundo aclito entrega ao bispo o manpulo (o lado aberto deve estar virado para a direita).
4. Depois da Epstola, o primeiro aclito passa o missal e o segundo aclito passa a candela.
5. O Ofertrio: o primeiro aclito coloca o clice no meio do altar. Tudo segue normal, sendo que o Lavabo se faz de joelhos: o primeiro aclito segura o jarro e a bacia, e o segundo a toalha.
Depois da Secreta, o primeiro aclito pega o pratinho na credncia, tira o solidu do bispo e o coloca no pratinho. O segundo aclito tira o missal da estante e coloca em seu lugar o cnon (o missal vai para a credncia). Se no houver cnon, nada do que foi dito ser feito.
6. Na hora da comunho dos fiis, o primeiro aclito vai com a patena e o segundo aclito vai com a candela, de modo que o primeiro fica direita do bispo e o segundo sua esquerda. Depois da comunho, o segundo aclito j pode deixar a candela do lado da Epstola.
7. Depois que o primeiro aclito fizer ablues, coloca o solidu no bispo. Aps o clice ser arrumado, o primeiro aclito leva-o novamente para a credncia. O segundo aclito faz o Lavabo do bispo como j foi mostrado acima (se o primeiro aclito chegar a tempo deve ajudar, e para no complicar muito, pode, dessa vez, segurar a toalha).
8. Antes da bno final mais respostas: V: Sit nomen Domini benedictum. R: Ex hoc nunc et usque in saeculum / V: Adjutorium nostrum in nomine Domini. R: Qui fecit caelum et terram.
9. Se tiver cnon o segundo aclito segur-lo- para o bispo; se no, segurar a sacra.
10. Depois de acabar a Missa, os aclitos ajudaro o bispo a tirar os paramentos. Depois o primeiro aclito pegar o pratinho para entregar a cruz peitoral; e o segundo aclito colocar o genuflexrio para o bispo (se o bispo for fazer as oraes finais, o genuflexrio deve ser colocado antes) os aclitos devem permanecer junto ao bispo.
6) Missa cantada com cerimonirio e turiferrio
1. Turiferrio frente da procisso, com turbulo na mo direita, os dois aclitos com as mos postas, o clero presente, o cerimonirio e, por fim, o celebrante. Chegando ao altar o turiferrio faz genuflexo e se dirige para o lado da Epstola. O cerimonirio fica direita do celebrante e os aclitos um de cada lado. O cerimonirio recebe o barrete e passa-o ao primeiro aclito, fazem todos a genuflexo, se ajoelham, enquanto o primeiro aclito vai at a credncia ou cadeira para deixar o barrete (ao voltar se ajoelha do lado da Epstola direita do cerimonirio).
2. Se houver Asperges, entram os aclitos, em seguida o clero presente. Atrs entra o cerimonirio (direita) e o turiferrio (esquerda), segurando a capa do celebrante. Chegando ao altar os aclitos se colocam um de cada lado; o turiferrio permanece do lado esquerdo e o cerimonirio direita do celebrante. O cerimonirio apresenta a gua benta. Todos se ajoelham e o celebrante entoa o Asperges. Depois que o celebrante se aspergir, como tambm os ministros ao seu lado, todos se levantam. O celebrante tendo o cerimonirio sua direita faz com este a genuflexo e asperge o clero e depois o povo. Se houver espao o turiferrio acompanha o celebrante segurando a capa do lado esquerdo.
3. Chegando ao altar de volta todos permanecem de p at o final da orao. Finda a orao todos genuflectem e vo aos bancos. O cerimonirio recebe a capa do celebrante e passa ao turiferrio que a leva para a sacristia. Depois de colocar o manpulo e a casula o celebrante vai ao meio do altar acompanhado dos aclitos e do cerimonirio para o incio da Missa.
4. Terminadas as oraes ao p do altar, quando o celebrante subir ao altar, o cerimonirio suspende a alva do celebrante e d um sinal para que todos se levantem; chama o turiferrio, recebe a naveta e ambos se dirigem ao centro do altar para benzer o incenso. O cerimonirio oferece ao celebrante a colherinha, beija primeiro a colherinha e depois a mo do padre (na ordem inversa ao receb-la). Depois que entregou a colherinha diz: Benedicite pater reverende, inclinando a cabea.
5. Depois de bento o incenso, o cerimonirio recebe o turbulo do turiferrio e lhe entrega a naveta, passando, em seguida, o turbulo ao celebrante. Beija a parte superior do turbulo e depois a mo do celebrante. O turiferrio deixa a naveta na credncia, faz genuflexo no centro, e se coloca esquerda do celebrante.
6. Enquanto o celebrante incensa a cruz, o primeiro aclito, sem genuflexo, pega o missal e fica de p do lado da Epstola, virado para o altar. Ele fica com o missal, enquanto o celebrante incensa este lado do altar, voltando para seu lugar sem genuflexo. O cerimonirio e o turiferrio acompanham o celebrante fazendo as genuflexes e sustentando-o com as mos sob o cotovelo (mas no seguram a parte posterior da casula).
Aps a incensao do altar, o cerimonirio recebe o turbulo do celebrante (beijando a mo do sacerdote e depois o turbulo), o turiferrio desce com ele para o lado da Epstola e se coloca sua esquerda. O cerimonirio, diante do celebrante, o incensa com trs ductus de dois ictus, fazendo com o turiferrio reverncia profunda antes e depois. Em seguida o cerimonirio entrega o turbulo ao turiferrio, que volta ao seu lugar.
7. O cerimonirio mantm-se direita do celebrante e lhe indica o Introito. Em seguida o celebrante recita o Kyrie alternando com o cerimonirio e os aclitos (que esto de p). Se houver tempo, o celebrante faz vnia cruz e vai se sentar; os aclitos fazem genuflexo no meio do altar e vo se sentar junto credncia, o cerimonirio permanece de p direita do celebrante, voltado para a nave.
8. Ao cantar-se o ltimo Kyrie, o celebrante, ao convite do cerimonirio, se dirige ao centro do altar, onde, entre os dois aclitos e estando o cerimonirio direita do primeiro aclito, faz, juntamente com eles, a genuflexo. O celebrante sobe ao altar para entoar o Gloria (se houver). Depois de recitado, o celebrante genuflecte no supedneo; o cerimonirio e os aclitos acompanham a genuflexo e todos se dirigem para as cadeiras. Ao canto do Cum Sanctu Spiritu, todos voltam para o altar.
9. Depois do canto do Kyrie ou do Gloria, o celebrante canta o Dominus vobiscum e se dirige para o lado da Epstola para cantar a orao. O cerimonirio, estando do lado do missal, vira a pgina e indica as oraes; os aclitos permanecem de p.
10. Se o celebrante for sentar para o canto da Epstola, quando um cantor for cant-la, o movimento idntico ao do Kyrie.
Terminado o canto da Epstola, o celebrante e o cerimonirio dirigem-se para o altar para rezar Gradual, Alleluia ou Tractus, e em seguida, regressam s cadeiras se o canto for longo. Se o celebrante no se sentar para o canto da Epstola todos permanecem no mesmo lugar, e vo se sentar s depois de rezado o Gradual, Alleluia ou Tractus.
11. No versculo que segue ao Alelluia, ou na ltima estrofe da prosa, ou no ltimo versculo do Tractus, ao sinal do cerimonirio, todos se levantam e voltam para o altar para a beno do incenso, que se procede como no incio. Terminada a imposio do incenso, enquanto o celebrante reza o Munda Cor Meum, o cerimonirio toma o missal e, com o turiferrio, desce ao meio do altar; ento os aclitos se juntam aos dois e todos fazem a genuflexo. O cerimonirio sobe para deixar o missal no altar, descendo em seguida para colocar-se direita do turiferrio; o turiferrio vai para o lado do Evangelho e fica em baixo, de frente para o altar. Os aclitos se colocam juntos de p no plano, na lateral do altar. Depois que o celebrante cantou Sequentia ou Initium, com o sinal da cruz, o turiferrio passa o turbulo ao cerimonirio, e este apresenta ao celebrante beijando o turbulo e em seguida a mo do mesmo; o cerimonirio acompanha o celebrante nas reverncias. Terminada a incensao do livro, o cerimonirio recebe de volta o turbulo, beijando a mo do celebrante e o turbulo, e o entrega ao turiferrio. Terminado o canto do Evangelho, se o celebrante for pregar, os quatro ministros fazem juntos a genuflexo; o turiferrio vai alimentar o turbulo; os aclitos e o cerimonirio vo se sentar. Se outro sacerdote for pregar, o movimento feito com o celebrante: cerimonirio direita e turiferrio esquerda do celebrante, um aclito em cada ponta.
12. Terminado o sermo, os aclitos dirigem-se para o altar, fazem genuflexo com o celebrante ao sinal do cerimonirio; se o celebrante tiver pregado fazem genuflexo no centro, com o cerimonirio direita do primeiro aclito; depois os aclitos abrem espao e o cerimonirio vai para o lado da Epstola, todos permanecem de p; todos os ministros genuflectem ao Et incarnatus est; tendo o celebrante recitado o Credo ele desce os degraus do altar para ajoelhar-se juntamente com os ministros ao canto do Et incarnatus. Se ainda faltar muito para o canto destas palavras, todos se dirigem para as cadeiras procedendo-se como no Glria. Ento ao canto do Et Incarnatus o celebrante tira o barrete e se inclina assim como os aclitos, enquanto o cerimonirio se pe de joelhos. No Crucifixus, o cerimonirio, se for clrigo, vai levar o clice para o altar, se o cerimonirio no for clrigo, um dos clrigos que estiverem no coro, dando preferncia ao mais digno, vai levar o clice ao altar depois do Et homo factus est do Credo, desdobra o corporal e coloca sobre ele o clice coberto com o vu. Se no houver Credo, faz-se o mesmo logo depois do Evangelho. Ao canto do Et vitam, ao sinal do cerimonirio, todos voltam para o altar. Os ministros esperam, de p, em seus devidos lugares o Oremus do Ofertrio para fazerem a vnia.
13. Depois que fizeram a reverncia no Oremus do Ofertrio, os aclitos fazem ao meio a genuflexo; o segundo aclito vai dobrar o vu no clice, e o primeiro aclito vai credncia para pegar as galhetas; depois de dobrar o vu o segundo aclito se coloca esquerda do primeiro aclito e recebe deste a galheta com gua. Fazem a reverncia ao celebrante ao apresentar-lhe as galhetas beijando-as antes e depois (exceto na Missa de rquiem), e o sadam novamente com uma inclinao de cabea, antes de se retirarem. Em seguida voltam aos seus lugares e permanecem de p.
14. No oferecimento do clice, quando o celebrante estiver rezando o Veni sanctificator spiritus, o cerimonirio chama o turiferrio e ambos sobem ao altar para a beno do incenso. Quando o celebrante estiver incensando a cruz o segundo aclito tira o missal, esperando do lado do Evangelho, e o pe de volta depois que o celebrante incensou este lado do altar. Desce em seguida, fazendo a genuflexo com o primeiro aclito no centro, e se dirigem para a credncia, para preparar o Lavabo.
15. Terminada a incensao do altar, o cerimonirio incensa o celebrante, como no Introito; o segundo aclito pega com as duas mos o manustrgio desdobrado, o primeiro aclito pega com a mo esquerda o pratinho, e com a direita a galheta de gua, e se coloca esquerda do segundo aclito. Os aclitos se aproximam do celebrante e fazem uma inclinao; o primeiro aclito derrama a gua e o segundo aclito apresenta o manustrgio. Quando o celebrante devolve o manustrgio, os aclitos fazem a inclinao, voltam credncia e deixam a galheta, o manustrgio e o pratinho, pegando em seguida a campainha; depois vo ao meio do altar, genuflectem e ficam de p, nos seus lugares, at serem incensados, em seguida ajoelham.
Depois de incensado o celebrante, o turiferrio recebe o turbulo do cerimonirio, fazem juntos a genuflexo diante do altar; o cerimonirio vai para o lado do Evangelho para indicar as oraes ao celebrante; o turiferrio vai incensar, primeiro o clero, um sacerdote de cada vez com um golpe duplo; em seguida o coro, primeiro o lado do Evangelho depois do da Epstola, com trs golpes duplos de cada lado: um para o centro outro para a sua esquerda e outro para a sua direita.
16. O turiferrio, depois que incensou o coro, vai diante do altar e faz a genuflexo e incensa de um ducto e um ictus a cada um, ao cerimonirio, ao primeiro aclito e ao segundo aclito. Em seguida faz a genuflexo, vai at a entrada do coro, e incensa o povo com 3 ductus e um ictus (no meio, sua esquerda e sua direita); depois, volta diante do altar faz a genuflexo e vai alimentar o turbulo, para entrar na hora do Sanctus. Se no houver clero, o turiferrio espera o fim do Lavabo para incensar os ministros.
17. O cerimonirio deve estar atento para indicar as oraes ao celebrante e virar as pginas do missal. Pouco antes da consagrao, o turiferrio se coloca ao lado da Epstola; o primeiro aclito, pe o incenso no turbulo. O turiferrio se ajoelha no degrau central mais baixo, ao mesmo tempo que o cerimonirio se ajoelha do lado esquerdo do celebrante, ou seja, quando tiver virado a folha do missal que corresponde Consagrao, e incensa o Santssimo com 3 ductos de 2 ictus a cada elevao, fazendo uma inclinao mediana, antes e depois. O cerimonirio, de joelhos esquerda do celebrante, levanta a casula durante a elevao. O primeiro aclito toca a campainha, ou os dois, se houver duas campainhas.
Depois da consagrao, o cerimonirio e o turiferrio se levantam; o cerimonirio continua a virar as folhas do missal. O turiferrio depois de fazer uma genuflexo no centro vai deixar o turbulo na sacristia. Em seguida volta e se ajoelha ao lado direito do primeiro aclito. Os aclitos permanecem de joelhos at o Domine non sum dignus.
18. Quando o cerimonirio virou a folha do missal onde esteja o Domine non sum dignus, ele desce os degraus e se ajoelha ao lado esquerdo do segundo aclito. Terminado o terceiro Domine non sum dignus, os quatro se levantam; o primeiro aclito vai credncia deixar a campainha e pegar a patena. Quando o primeiro aclito chegar, fazem todos a genuflexo e sobem ao supedneo para comungar. Quando o sacerdote estiver comungando o Preciosssimo Sangue, o cerimonirio reza o Confiteor, que todos acompanham. Depois que comungaram, os aclitos voltam para seus lugares ao p do altar e se ajoelham; o turiferrio volta a se ajoelhar ao lado do primeiro aclito; e o cerimonirio acompanha o celebrante com a patena. Ao voltar da comunho, o cerimonirio se coloca de joelhos no degrau inferior do altar, do lado da Epstola.
19. Depois da comunho, quando o celebrante fechar o sacrrio, todos se levantam; o primeiro aclito vai pegar as galhetas que apresenta ao celebrante como na Missa rezada. Aps deixar as galhetas na credncia vai ao meio do altar e faz genuflexo com o segundo aclito; em seguida o primeiro aclito transporta o missal enquanto que o segundo aclito transporta o vu do clice. Depois que o celebrante cobriu o clice, descem e se colocam cada qual no seu lugar. O turiferrio vai sacristia buscar o turbulo e se coloca junto credncia, onde permanece at a procisso de sada. Durante o ltimo Evangelho, o prprio turiferrio coloca incenso no turbulo.
20. O cerimonirio, quando o celebrante fechou o sacrrio, se levanta e permanece no mesmo lugar, do lado da Epstola; quando o primeiro aclito deixar o missal sobre o altar ele sobe e se coloca do lado do missal, no lado da Epstola, marca o missal para a antfona de comunho e assiste durante as oraes. Depois da ltima orao, ele fecha o missal, pega e mostra ao celebrante um livro com o Ite Missa est. Quando o celebrante terminou de cantar o It Missa est, o cerimonirio desce, faz genuflexo no meio e se coloca do lado do Evangelho, de p; quando o coro terminar de cantar o Deo gratias, ao sinal do cerimonirio, todos se ajoelham para a bno; terminada a bno todos se levantam e o cerimonirio vai segurar a sacra para o sacerdote; se houver um Evangelho prprio ele deixa o missal aberto e o leva para o lado do Evangelho, assim que o celebrante cantar o It Missa est. Durante o Evangelho os aclitos esto de p virados para o celebrante; no Et Verbum eles fazem a genuflexo.
OBS 1: Coloca-se uma candela ao lado do missal (a candela deve estar sempre junto do missal).
OBS 2: Coloca-se um genuflexrio aos ps do altar para o bispo com o cnon.
21. Depois do ltimo Evangelho, o cerimonirio vai pegar o barrete do celebrante; quando este desce, todos fazem a genuflexo, depois o cerimonirio entrega o barrete ao celebrante beijando primeiro o barrete e depois a mo do celebrante. Voltam para a sacristia na mesma ordem de entrada. Chegando sacristia o celebrante tira o barrete e todos fazem vnia cruz como antes da Missa; o celebrante tira os paramentos, ajudado pelo cerimonirio.
Fontes:
1) Uma apostila do Pe. Claudiomar, liturgista da Administrao Apostlica de Campos.
2) Minha experincia como aclito no rito gregoriano.
3) Uma apostila do Sr. Francisco Alberto.
4) Missal D. Gaspar Lefebvre.
Em relao ao ponto 6, o confrade Karlos Andr fez as seguintes observaes no Orkut:
1. Turiferrio frente da procisso, com turbulo na mo direita, os dois aclitos com as mos postas, o clero presente, o cerimonirio e, por fim, o celebrante.
O turbulo fica na mo esquerda e a naveta na direita (sempre dada ao cerimonirio quando usada). Isso no significa que na abundncia de ajudantes um no fique nesta funo.
Outra variao ter a cruz de procisso e as velas (neste caso levadas pelos aclitos -sempre). Entretanto isso no tpico da Missa cantada, mas da Missa solene.
Aqui, fazemos como a norma no pede. Entretanto, embora a norma no pea, a FSSPX e a FSSP fazem desta maneira que descrevi. Em Campos, fiquei confuso, pois uma Missa celebrada por um padre de l foi do jeito que a norma no previa, mas ele me disse que estava errado. Enfim, bom lembrar que isso no uma regra certa, at onde sei. Todos os livros preceituam as aes do celebrante e seus ministros (quando h); at no novo rito bem aberto as posies dos ajudantes, ficando normatizado a funo do cerimonirio.
Por fim, se houver Asperges, o celebrante entra de pluvial e no de casula. Na abundncia de ajudantes, dois podem segurar o pluvial de cada lado. Pelo que vi em Campos, neste caso, no se entra com o turbulo, e o que faria a vez do turiferrio, junto com o cerimonirio, segura o pluvial do celebrante.
O cerimonirio fica direita do celebrante e os aclitos um de cada lado. O cerimonirio recebe o barrete e passa-o ao primeiro aclito, fazem todos a genuflexo.
Aqui fazemos como a FSSPX. Como h cadeiras para os aclitos, eles no genufletem com o celebrante, apenas o cerimonirio faz isso.
2. Se houver Asperges, entram os aclitos, em seguida o clero presente. Atrs entra o cerimonirio (direita) e o turiferrio (esquerda), segurando a capa do celebrante.
Tambm pode-se optar por no segurar a capa do celebrante.
7. O cerimonirio mantm-se direita do celebrante e lhe indica o Introito. Em seguida o celebrante recita o Kyrie alternando com o cerimonirio e os aclitos (que esto de p). Se houver tempo, o celebrante faz vnia cruz e vai se sentar; os aclitos fazem genuflexo no meio do altar e vo se sentar junto credncia, o cerimonirio permanece de p direita do celebrante, voltado para a nave.
Claro que na condio de j ter a cadeira, os aclitos podem ficar l o tempo todo (como naMissa de Chardonnet ). bom lembrar que neste caso as cadeiras dos aclitos e demais ajudantes NUNCA devem ficar no mesmo alinhamento que a do celebrante, mas sempre atrs, pois apenas os ministros - dicono e subdicono tm esse privilgio (nem o presbtero assistente na Missa pontifical o tem).
Essa posio do cerimonirio meio estranha. Uma vez que o lado do padre o direito (Epstola), se ele ficar sua direita e voltado para o povo, dar as costas ao celebrante...
8. Ao cantar-se o ltimo Kyrie, o celebrante, ao convite do cerimonirio, se dirige ao centro do altar, onde, entre os dois aclitos e estando o cerimonirio direita do primeiro aclito, faz, juntamente com eles, a genuflexo.
Este movimento (dos aclitos) no necessrio se os aclitos ficarem em suas cadeiras.
Uma coisa que me fez estranhar o cerimonirio no ficar ao lado do celebrante, coisa que no pode ocorrer.
10. Se o celebrante for sentar para o canto da Epstola, quando um cantor for cant-la, o movimento idntico ao do Kyrie.
Claro que este cantor tem que ter recebido ao menos a ordem menor (ou ministrio, como de diz hoje) de leitorato.
Terminada a imposio do incenso, enquanto o celebrante reza o Munda Cor Meum, o cerimonirio toma o missal e, com o turiferrio, desce ao meio do altar; ento os aclitos se juntam aos dois e todos fazem a genuflexo.
Isso se no houve o assento dos aclitos. Caso haja, ele no se juntam e o movimento feito com o cerimonirio e o turiferrio somente.
Os aclitos se colocam juntos de p no plano, na lateral do altar.
Se eles tiverem assento, como eu disse, nada fazem.
No Crucifixus, o cerimonirio, se for clrigo, vai levar o clice para o altar, se o cerimonirio no for clrigo, um dos clrigos que estiverem no coro, dando preferncia ao mais digno, vai levar o clice ao altar depois do Et homo factus est do Credo, desdobra o corporal e coloca sobre ele o clice coberto com o vu.
Parece haver um relaxamento da exigncia clerical para se proceder a arrumao do clice.
Quando o celebrante estiver incensando a cruz o segundo aclito tira o missal, esperando do lado do Evangelho, e o pe de volta depois que o celebrante incensou este lado do altar.
D-se preferncia ao primeiro, por ser mais digno.
19. Depois da comunho, quando o celebrante fechar o sacrrio, todos se levantam; o primeiro aclito vai pegar as galhetas que apresenta ao celebrante como na Missa rezada.
Nada impede que os dois aclitos ajudem na abluo (como fazemos aqui e faz a FSSPX e a FSSP).
em seguida o primeiro aclito transporta o missal enquanto que o segundo aclito transporta o vu do clice.
Aqui fazemos o contrrio e esqueci como feito na FSSPX.
Para enriquecer, as funes em ordem de dignidade da Missa cantada so:
1. Cruciferrio. 2. Cerimonirio. 3. Turiferrio. 4. Naveteiro (se houver; se no houver o cruciferrio pode assumir essa funo). 5. Aclito 1 6. Aclito 2
Algumas fotos ilustrando isso (Missa de Nossa Senhora da Conceio/2011 em Recife):