Formação Sobre Incenso, Naveta e Tubíbulo
Formação Sobre Incenso, Naveta e Tubíbulo
Formação Sobre Incenso, Naveta e Tubíbulo
• INCENSO: Nas Sagradas Escrituras o incenso e prece são representados com termos reversíveis um
do outro;
• O Incenso é uma resina que, ao arder, produz um agradável aroma.
- Um tempo depois o incenso foi aparecendo nas primeiras décadas do quarto século quando o
Imperador Constantino ofereceu à Basílica de Latrão 2 incensátórios (Turíbulo) feitos de ouro puro
que ficaram fixos em seus lugares e eram usados para perfumar o lugar santo, da mesma forma o
Papa Sérgio I (687-701) que mandou pendurar na igreja um grande incensador de ouro para que
“durante as missas solenes, o incenso e o odor de suavidade se elevassem mais abundantemente
para Deus”.
- O celebrante põe o incenso no turibulo e benze com o sinal da cruz, essa benção faz dele um
sacramental, isto é “um sinal sagrado”.
- Por fim, o carvão aceso no turibulo e o perfume que se evola servem também para nos advertir
que, se queremos ver nossas orações subirem assim até o trono de Deus, devemos nos esforçar
para ter o coração ardente com o fogo da caridade da devoção.
• NAVETA: A Naveta pequena nave (Referência ao seu formato) é o vaso destinado a conter os grãos
de incenso que são queimados nas celebrações solenes. É conduzida nas procissões por um acólito
ou coroinha denominado navetário ou naviculário.
Os primeiros comentários referentes aos seus usos provavelmente vêm
dos egípcios, no III milênio a.C.. Seu uso sempre foi relacionado à
aromatização e purificação do ambiente e a uma oferta “de odor
agradável” à divindade. Os hebreus, por exemplo, utilizavam
Amplamente o incenso no Templo de Jerusalém, onde havia o “altar do Incenso”, no qual era
queimado continuamente o incenso em tributo a Deus. (Cf. Ex 30; Lv 16,12)
- Procissão de Entrada: A Naveta deve ser apresentada ao Sacerdote para que ele
imponha o incenso sobre as brasas no turíbulo, Na procissão, o navetário caminha à
esquerda do turiferário, à frente da procissão. Chegando à frente do altar, o navetário faz
uma reverência breve (inclinando apenas a cabeça) e aguarda com o turiferário à direita
do altar a chegada do sacerdote e a incensação da cruz e do altar.
• OBSERVAÇÕES:
✓ O navetário deve segurar a Naveta sempre com as duas mãos e procurar estar atento aos
momentos em que se colocará incenso no turíbulo, abrindo a Naveta com descrição e
elegância, deixando-a na altura do turíbulo e a colher direcionada ao sacerdote.
✓ A manutenção e limpeza do turíbulo estão na responsabilidade do turiferário, este após o
término da Santa Missa deve limpa-lo e sempre observar se as correntes precisam de
ajuste, para que depois o mesmo seja guardado no local apropriado.
✓ Os acólitos responsáveis pelo turíbulo e Naveta, devem estar preparados para este serviço,
no qual exige muita maturidade, além de terem facilidade em manusear o turíbulo de
forma correta, devem ter dedicação, postura e seriedade naquilo que fazem.
• COMO SE ULTILIZA ?
- Leva-se o turíbulo meio fechado, preferencialmente na mão direita e com a mão
esquerda segura-se a cápsula fique apoiada no polegar e no indicador. A outra mão, se
não houver um navetário, leva a Naveta, caso contrário, coloca o braço junto ao corpo,
com a mão na zona do peito.
• COMO INCESAR?
Sem mover o corpo e nem deslocar a mão esquerda, levanta-se a uma certa distância se
si, o opérculo à altura dos olhos (Essa elevação chama-se Ductus) e balança de frente
para cima (Este movimento chama-se Ictus)
- À elevação do Pão;
- À elevação do Cálice;
- Durante a benção do Santíssimo;
- O que preside à celebração;
- O povo