Exemplos de Cartas

Exemplos de Cartas:
REVISTA GALILEU Fevereiro 2007 - Nmero 187

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Nunca te vi, sempre te amei

Por Martha San Juan Frana
Diretora de Redao

Kiko e suas cartas
Todos os dias, centenas de mensagens de leitores
De todas as tarefas que fazem parte da rotina de redao de Galileu, a mais prazerosa
certamente ler as cartas dos leitores. Os fs da revista so de fato especiais e suas
cartas traduzem isso. So criativos, curiosos, observadores e no deixam passar nada.
Fazem perguntas to difceis quanto imprevisveis. Querem saber de tudo: do monstro do
Lago Ness ao Projeto Genoma Humano. E no se contentam com respostas pela metade.
Ler as dvidas que aparecem nas cartas, os comentrios sobre as reportagens passadas
e as sugestes de futuras gratificante para qualquer jornalista. Ainda mais para ns,
jornalistas de Galileu, que adoramos um
bom desafio.
Felizmente, a revista conta com uma arma secreta para satisfazer tantas pessoas
exigentes. Vou apresent-la agora: Luiz Francisco Senne, nosso secretrio de produo,
professor de portugus, roqueiro, colecionador de discos de vinil e livros usados, e
responsvel pelo atendimento aos leitores. Kiko, como muito mais conhecido, sabe
tambm driblar as angstias dos nossos jovens amigos em apuros.
Muitos pedem ajuda a Galileu quando recebem dos professores uma tarefa complicada e
no sabem a quem recorrer. Kiko responde delicada mas firmemente: no d para fazer o
trabalho escolar no lugar do aluno ( festa agora?). Mas simpatiza com o drama de leitores
como este cuja mensagem reproduzida acima: "Vocs no poderiam dar uma dica de
como ir bem numa prova de fsica porque o meu crebro est cansado?" Atendendo ao
apelo levado aos reprteres por Kiko, Galileu oferece a seus leitores a matria "Os
cientistas alertam: no deveramos existir", do editor Marcelo Ferroni. Ela mostra que a
fsica pode ser criativa em vez de uma aula chata. Quer ver?
Foto: Kiko, Eliana Assumpo

Revista Superinteressante

De volta para o futuro - Carta do Editor por Srgio Gwercman, redator-chefe
SUPER 257a, outubro 2008

H poucas semanas, meu pai foi seduzido pela promoo de uma operadora de celulares
e saiu da loja carregando um smartphone no bolso. Poucos dias depois, me ligou intrigado:
"Para que serve esse tijolo que eu nem consigo colocar no modo silencioso?" E l estava
eu explicando que smartphone era um... telefone inteligente, capaz de fazer muito mais do
que vibrar em vez de tocar. Ele recebe e-mails, mantm uma agenda de compromissos,
tira fotos. Do mesmo jeito que meu pai no sabia o que fazer com o celular novo, a maioria
das pessoas que eu conheo usa suas cmeras digitais como se fossem aquelas
mquinas fotogrficas descartveis de papel: tiram foto e s. Elas tampouco sabem que o
mp3 serve para muito mais do que ouvir msica, que o videogame pode ser um
computador melhor do que aquele que tm em casa. Os cnicos vo dizer que a culpa
desse descompasso tecnolgico dos produtos: so sofisticados demais, tm funes
demais. Os arrogantes culparo os usurios, incapazes de se modernizar. Eu acho que
ningum tem culpa de nada. O que acontece que vivemos num tempo em que a
tecnologia se reinventa to rpido que s alguns poucos conseguem acompanh-la.
Parece que toda vez que ns, mortais, chegamos ao futuro dos eletrnicos, eles j esto
muitos passos adiante. Foi para ajudar voc a tirar o melhor desses aparelhos - e a se
preparar para a prxima gerao deles - que fizemos este especial. H uma srie de dicas
com tudo que os gadgets tm a oferecer. H um bloco com 10 tendncias para o futuro. E
h um guia de compras inteligente como voc nunca viu. Para chegarmos l, tivemos
algumas colaboraes sensacionais. Fernando Naigeborin e Camila Lisba comandaram a
equipe de arte. Pedro Burgos e Gilberto Pavoni Jnior editaram os textos. Espero que
vocs gostem do trabalho deles. E que este especial seja um marco na sua relao com
os eletrnicos.
Um grande abrao.

Cartas dos Leitores
Correspondncia dos leitores de poca
Revista poca
A fonte da juventude
(298/2004) Comear de novo
Sem dvida a indstria de cosmticos tem propiciado verdadeiros milagres, apesar dos
riscos. Entretanto, muitos se esquecem de que o verdadeiro rejuvenescimento vem da
mente e das atitudes, o que fazem retardar o envelhecimento com frmulas mirabolantes
que no futuro no do garantia contra as seqelas e as doenas da vida moderna.
ANTONIO AUGGUSTO JOO, So Paulo, SP

Judicirio
(298/2004) Juzes sob controle (Miguel Reale Jnior)
Brilhante entrevista do jurista Miguel Reale Jnior, em que fala de maneira precisa, clara e
com argumentos importantes sobre os problemas do Judicirio brasileiro. Uma entrevista
assim que mostra quanto ainda preciso para mudar o Judicirio e torn-lo mais gil e
ao mesmo tempo menos elitista.
JOS PAULO DE RESENDE, Niteri, RJ
O jurista Miguel Reale Jnior foi extremamente infeliz ao dizer que 'o Advogado , sem
dvida nenhuma, o nascedouro do processo de corrupo do Judicirio'. Miguel nivelou
por baixo toda a classe, o que injusto e ofensivo, sobretudo partindo de um operador do
Direito. Disse ainda que sem corrupto no h corruptor. Se um juiz tem boa ndole, ao ser
interpelado com propostas indecorosas pode e deve dar voz de priso ao advogado dito
corruptor. Se compactua, no merece vestir a toga que ostenta. Assim como a maioria dos
juzes honesta, a dos advogados tambm o . Toda a generalizao perigosa e uma
maneira simplista de apontar erros. A nica opinio razovel do doutor Reale a do
controle externo do Judicirio para vencer o corporativismo e dar transparncia aos
jurisdicionados e punio aos julgadores criminosos.
PAULO JORGE PLAISANT, Juiz de Fora, MG
Advogo h 17 anos e em todo esse tempo no li uma entrevista to boa como essa.
Realmente Miguel Reale Jnior, jurista refinado, tocou nos pontos principais que causam a
injustia no Brasil: advogados negligentes, imperitos e corruptos; concursos pblicos que
escolhem jovens juzes 'sabedores de alfarrbios' e ausncia do humanismo nos cursos de
Direito. Entrevista corajosa e de grande utilidade pblica.
PAULO ROGRIO JOS, Porto Velho, RO

Rezadeiras
(298/2004) Um santo remdio
Maravilhosa a idia e aplicao do projeto. Foi uma atitude inteligente associar cincia e
f. Que todos faam o mesmo. Esse ato vale mais que os discursos de governantes e
religiosos.
ELOI L. KOLLAR, So Bernardo do Campo, SP
Parabns a POCA pelo grande trabalho cultural em nosso pas. Agradecemos pela
reportagem realizada em nosso municpio sobre as rezadeiras. Gostaramos de enfatizar
que Maria de Ftima Lima Viana e Tnia Maria Vasconcelos de Morais so enfermeiras e
a metodologia aplicada para a capacitao dos rezadores foi baseada no livro Rezas e
Soro Salvando Vidas, dos autores Marilyn K. Nations, Adalberto Barreto e Francisca Maria
Oliveira.
Secretaria de Comunicao da Prefeitura de Maranguape, CE
A experincia reuniu o saber da cultura popular das rezadeiras com o saber cientfico dos
mdicos e outros profissionais de ensino mdio e superior, tendo como impacto a queda
brutal da mortalidade infantil. Parabns ao trabalho de Paloma Cotes e Draulio Joca. A
terra de Capistrano de Abreu e de Chico Anysio, alm de oferecer grandes nomes para a
historiografia e o humor brasileiro, oferece tambm alternativas viveis com o jeito e a cara
do modo verde de governar.
MARCOS A.O. VIEIRA, Maranguape, CE

Sade e fitness
(298/2004) Paredo de silicone
A dificuldade de deteco de tumores em mamas com incluso de prteses de silicone j
bastante conhecida nos meios cientficos. Entretanto, com os meios de diagnstico cada
dia mais sofisticados, esse fato tornou-se desprezvel, j que as mulheres com implantes
passaram a ser examinadas com mais critrio e se auto-examinam mais freqentemente,
como apontam dois trabalhos publicados por duas das mais renomadas e conceituadas
universidades (Ucla, na Califrnia, com 3 mil mulheres portadoras de implante, e
Universidade de Alberta, no Canad, com 13 mil mulheres com implantes). Nesses
Estados constatou-se menor incidncia (50%) de cncer mamrio nas pacientes com
silicone nos seios. Exames peridicos mamogrficos devem ser feitos por tcnicos
habilitados e experientes, com incidncias em diferentes ngulos para visualizao de todo
o parnquima mamrio, uma vez que os resultados 'falso negativos para tumor' ocorreram
em um porcentual alto de mulheres sem incluso de silicone (37%).
EVERARDO ABRAMO, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plstica - Regional
Rio de Janeiro
Telefonia
(298/2004) Competio fica no papel
Que a telefonia celular no Brasil se expandiu e se popularizou uma grande verdade,
porm verdade tambm que a qualidade dos servios no cresceu na mesma proporo
e est muito atrs dessa expanso. As reclamaes so constantes e volumosas, no se
consegue receber e muito menos fazer ligaes. Reclamar para quem? Para a central da
operadora e esperar de 20 a 40 minutos para ser muito mal atendido e no ter o problema
resolvido. Ser que o passo no est sendo maior que a perna?
ALEXANDRE VILELLA, Santa Brbara d'Oeste, SP

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