Relatório Técnico - Perfil de Ferroligas
Relatório Técnico - Perfil de Ferroligas
Relatório Técnico - Perfil de Ferroligas
BANCO MUNDIAL
BANCO INTERNACIONAL PARA A RECONSTRUO E DESENVOLVIMENTO - BIRD
PRODUTO 34
CADEIA DE FERROLIGAS
Relatrio Tcnico 60
Perfil de Ferroligas
CONSULTOR
Paulo Von Kruger
PROJETO ESTAL
PROJETO DE ASSISTNCIA TCNICA AO SETOR DE ENERGIA
Agosto de 2009
SUMRIO
1. SUMRIO EXECUTIVO ............................................................................................................. 3
2. APRESENTAO......................................................................................................................... 4
3. A INDSTRIA DE FERROLIGAS E SILCIO METLICO NO BRASIL : SUAS
CARACTERSTICAS E EVOLUO RECENTE. ...................................................................... 5
3.1. PRELIMINARES ........................................................................................................................... 5
3.2. LOCALIZAO E DISTRIBUIO DA INDSTRIA DE FERROLIGAS E SILCIO METLICO ............. 11
3.3. PARQUE PRODUTIVO ................................................................................................................ 13
3.4. RECURSOS HUMANOS............................................................................................................... 36
3.5. ASPECTOS TECNOLOGICOS ....................................................................................................... 37
3.6. ASPECTOS AMBIENTAIS ........................................................................................................... 40
4. USOS DAS FERROLIGAS E SILCIO METLICO. ............................................................ 45
5. CONSUMO ATUAL E PROJETADO DE FERROLIGAS E SILCIO METLICO ......... 45
6. PROJEO DA PRODUO DE FERROLIGAS E SILCIO METLICO ..................... 46
7. PROJEO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS HUMANOS ...................................... 50
8. ARCABOUO LEGAL, TRIBUTRIO E DE INCENTIVOS FINANCEIROS E FISCAIS
............................................................................................................................................................ 53
9. ANLISE DA CADEIA PRODUTIVA ..................................................................................... 53
10. CENARIO PARA 2030 .............................................................................................................. 53
11. RECOMENDAES E CONCLUSES ................................................................................ 55
12. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................ 56
13. ANEXOS ..................................................................................................................................... 57
1. SUMRIO EXECUTIVO
Na maior parte das abordagens, o ano de 2007 usado como referncia da situao atual, uma
vez que tanto 2008, quanto 2009 so anos atpicos, podendo levar a uma visualizao irreal do setor.
O Brasil ocupava, em 2007, a sexta posio no ranking dos produtores de ferroligas e a
terceira no de silcio metlico.
A grande alavancagem deste segmento decorre da conjugao de vrios fatores. Do lado das
ferroligas, pode-se relacionar a expanso do parque siderrgico, a disponibilidade de matrias
primas e a disponibilidade de energia eltrica. No que se refere ao silcio metlico, destacam-se a
expanso da indstria de alumnio primrio, as grandes reservas de quartzo de alta pureza, a
possibilidade de produzir redutor de baixa cinza (carvo vegetal) e a disponibilidade de energia
eltrica. Complementando este elenco de fatores favorveis, o programa de incentivos
implementado pelo Governo, incentivou e viabilizou os empreendimentos.
Ao crescimento intempestivo que caracterizou os anos iniciais, sucedeu um perodo de ajustes,
decorrentes de oscilaes da demanda, mudana da poltica de incentivos, exigncias ambientais e
abertura do mercado, que culminou com a desativao de vrias instalaes. Na realidade, estes ajustes
se constituram em uma depurao do setor, agora consolidado e amadurecido.
Atualmente so produzidas ligas base de mangans, silcio (incluido o silcio metlico) ,
cromo, nquel e algumas ferroligas especiais e inoculantes. O destaque para as ferroligas especiais
para o ferro-nibio.
Em 2007 a produo (todas as ligas) foi de 1.020 mil toneladas, das quais 341 mil foram
exportadas. Considerando uma importao de 90 mil toneladas e os respectivos valores, a balana
comercial favorvel ao Brasil em US$1,2 bilhes.
A produo de silcio metlico, no mesmo perodo, foi de 225 mil toneladas, das quais 203
mil foram destinadas ao mercado externo. Considerando a importao de 12 mil toneladas, a
balana comercial, referente a este produto foi de US$348 milhes.
A produo realizada por 21 empresas, operando 30 plantas, com cerca de 100 fornos,
distribudas em sete estados.
Todas as usinas, com exceo de duas, operam com fornos eltricos e, assim, a
disponibilidade e custo da energia eltrica fator decisivo para a implantao/expanso de
empreendimentos, neste segmento.
Alm disto, em se tratando de um produto intermedirio, a sua evoluo totalmente
dependente dos setores usurios. No caso das ferroligas, os setores siderrgico, incluindo a fundio
, praticamente, o nico consumidor e, o silcio metlico se distribui entre o setor alumnio, e
qumico, com nfase nos silicones.
Assim, as expanses previstas, so avaliadas em conformidade com as daqueles setores ( ver
os relatrios tcnicos RT 58 e RT 62).
Admitindo que as demais condies (matrias primas e energia eltrica) so atendidas, a
produo para atender o mercado interno e manter os patamares de exportao, dever se situar em
2.100 mil toneladas. Disto resulta um aumento de empregos diretos da ordem de 10.000 pessoas.
Os investimentos necessrios, admitindo que parte ser na forma de expanses de instalaes
existentes e parte ser pela implantao de novas unidades, estimado em cerca de US$900 milhes.
A produo de silcio metlico em 2030, estimada em conformidade com as expectativas de
crescimento das produes de alumnio e silicones ser de 460 mil toneladas, ou seja, 260 mil a mais do
que a atual. Este valor considera que as vendas externas se mantero com a mesma participao atual.
A potncia requerida para as novas unidades ser de 490 MVA, chegando a um valor total de 980
MVA. As necessidades de mo de obra aumentaro em 100%, chegando a trs mil empregos diretos.
Estes e outros nmeros, mostrados ao longo do trabalho, so referidos ao Cenrio Vigoroso.
3
2. APRESENTAO
O objetivo do presente trabalho o de caracterizar o setor de ferro-ligas no Brasil,
considerando a sua evoluo histrica e tendncias, dentro dos enfoques tecnolgico, econmico,
ambiental, mercadolgico etc.
Ferro-ligas so produtos intermedirios onde alm do elemento de liga, contm quantidades
significativas de ferro. Esta caracterstica direciona este tipo de produto para aplicaes onde a
presena do ferro no preferencial. Decorre da o fato de o setor siderrgico (incluindo fundio
de ferro e ao) ser o quase exclusivo mercado das ferro-ligas. Algumas excees encontradas,
principalmente no caso do silcio, no invalidam a regra.
O segmento brasileiro de ferro-ligas razoavelmente diversificado e ocupa uma posio de
destaque no cenrio mundial. Dentre os fatores que conduziram a esta condio, relaciona-se a
disponibilidade de matrias primas com qualidade e custo convenientes, a distribuio/localizao
favorvel dos jazimentos, a disponibilidade de energia eltrica e o grande crescimento do mercado
interno, decorrente da expanso do segmento siderrgico.
Esta anlise inclui o segmento silcio metlico (grau metalrgico e qumico) e exclui o ferronquel. A incluso do primeiro se justifica pela pouca definio da interface entre este e o das
ferroligas. Com efeito, os fornos/instalaes so bem semelhantes, ocorrendo em muitos casos,
troca de produto vrias usinas praticam isto. As estruturas empresariais, as matrias primas e
redutores so as mesmas, assim como a sua comercializao. A excluso do nquel decorre de ,
neste Projeto, estar includo um Relatrio Tcnico especfico para este setor (RT )
No desenvolvimento, estes e outros aspectos sero abordados e analisados e sero subsdio
para a identificao das tendncias, limitaes e vantagens competitivas referentes a cada uma das
ligas consideradas.
Em se tratando de um setor bastante diversificado, com vrios produtos, abordagens de
carter geral so menos aplicveis, exigindo tratamentos diferenciados para cada produto ou grupo
de produtos. Isto, naturalmente, exige um maior detalhamento, do que resulta em uma extenso
maior do desenvolvimento do trabalho. Objetivando evitar um crescimento exagerado do
documento, foram feitas algumas simplificaes, que tornam o trabalho mais compacto, sem perder
a representatividade.
Estas so a de restringir a abordagem s ligas produzidas no pas, includo o silcio metlico
e, dentre estas, fazer um detalhamento mais aprofundado dos grupos que, no seu conjunto,
correspondam a, no mnimo., 90% da produo total. As demais sero avaliadas de uma forma mais
expedita.
Silcio
Mangans
Cromo
Nquel
Vandio
Tungstnio
Titnio
Molibdnio
Boro
Nibio
Zircnio
Clcio
Magnsio
Fsforo
Ponto de
fuso
C
1414
1244
1900
1440
1900
3400
1800
2620
2300
2500
2000
840
(eb1484)
650
(eb1107)
44
(eb280)
Densidade
Efeito objetivado
kg/dm3
2,37
7,30
7,19
8,89
6,11
19,32
4,50
10,20
2,30
8,57
6,50
1,60
No processo No produto
De-O, R
D, RM, RC, PE
De-O, De-S D, RM, RC, RD
D, RM, RC, RD, RAT
RC, PM, ET
RAT, D, RI, RF
D, RAT
De-O, De-N ECr, RAT, PM
D, RAT, RC, RE
De-O
D, RM
RM ; RBT, S, P
De-O, De-S De-N
De-S
CMI
1,74
De-S, De-O
1,82
NG
FM
Propriedades fsicas
Ponto de ebulio Alguns elementos tm um ponto de ebulio muito baixo o que leva a
perdas, tanto na fabricao, quanto na aplicao final, se ele for usado na forma pura. Paralelamente
as emisses gasosas resultam em problemas ambientais. Na forma de ligas com o ferro, tais
elementos so estabilizados, resultando em maiores rendimentos tanto na extrao, quanto na
incorporao. Para tal, nos processos de fabricao, feita a adio deliberada de fonte de ferro
(sucata ou minrio) na carga do forno. So exemplos desta condio, o clcio, o magnsio e o
fsforo.
Ponto de fuso Certos elementos tm um ponto de fuso muito elevado, o que implica em
maior consumo de energia para o processo de reduo e separao do metal da escria. Do lado do
uso, sendo a temperatura de fuso alta, o processo de incorporao mais lento e exige a utilizao
mais prolongada de dispositivos para agitao do banho. Com a adio de ferro, a temperatura de
fuso da liga menor, reduzindo as necessidades energticas e a sua incorporao no ao mais
rpida e eficaz. Os elementos que se enquadram nesta condio, so, o tungstnio, o molibdnio, o
boro o nibio e o zircnio.
Densidade No caso de densidades baixas (em relao ao ao), o elemento de liga tende a
flutuar, ficando sujeito oxidao pelo ar, alm de exigir uma agitao mais prolongada e mais
enrgica. Neste caso, esto o silcio, o titnio, o boro, o clcio, o magnsio e o fsforo. No caso de
densidade mais alta, o elemento de liga tende a decantar, exigindo agitao vigorosa e prolongada.
Estes so os casos do tungstnio e molibdnio.
Apesar de simplificadas, estas consideraes demonstram a grande convenincia de se
dispor de fontes de elementos de liga na forma de ligas com o ferro as denominadas ferro-ligas.
As caractersticas destas ligas podem variar dentro de faixas relativamente amplas, tanto em
funo do uso final, quanto da matria prima disponvel e redutor empregado.
As caractersticas bsicas das principais ligas so apresentadas no desenvolvimento.
Ligas de Silcio
As ligas de silcio so classificadas em funo do seu teor em silcio. A estas acrescido um
outro produto que o chamado Silcio Metlico, que no uma . Apesar de quimicamente ser
diferente dos ferros-silcio, o processo de produo e o equipamento so parecidos e a sua produo
est inserida dentro da estrutura do setor.
O quadro 3.2 mostra as caractersticas destes produtos
Si met
FeSi90
FeSi75
FeSi45
Assim, o silcio Grau Metalrgico usado na fabricao de ligas no ferrosas (Al, Cu, ...), o
Grau Qumico direcionado para a fabricao de silicone (dentre outros) e o Grau Solar, mais
sofisticado, que fonte primria de silcio para painis solares, componentes eletrnicos.
Clcio-Silcio
A composio tpica desta liga a mostrada no quadro3.3
CaSi
Si
61
Ca
31
C
024-048
FeMnAC
FeMnMC
FeMnBC
FeSiMn
Mn
74-78
80
80
65
FeCrAC
FeCrMC
FeCrBC
FeCrEBC
FeSiCr
Cr
65
65
65
65-68
30-45
Fe
balano
balano
balano
balano
balano
FeNb
Nb
64-66
Fe
Balano
O Brasil , de longe, o maior produtor mundial desta liga, participando com 95% do
mercado.
Tem duas unidades produtoras.
Ferro-Fsforo
O ferro-fsforo , usualmente, um sub produto de um outro processo.
Uma composio tpica do ferro-fsforo a mostrada no quadro3.7
FeP
P
20-30
10
FeV
V
65-80
Fe
Balano
11
An.Am Codemin
FeNi
Votorantim
FeNi
Globe Metais
Simet
SocBrasFeLigas
FeMn
AnAm B. Alto
FeNi
Libra
FeSi
FERBASA
FeCr
LIASA
Simet
FERBASA
FeSi
Inonibras
FeSi
Vale Ba
FeMn
Minasligas
FeSi, Simet
VandioMaracs
FeV
Italmagnsio
FeSi, CaSi
RIMA VdaPalma
FeSi, CaSi
RIMA C Enas
Simet
AnAm. Catalo
FeNb
RIMA Mag
FeSi
Vale StaRita
FeMn
Eletroligas
FeMn
NEra Silicon
FeSi
CBMM
FeNb(FeP)
Vale StaRita
FeMn
SocBrasFeLigas
FeMn
Maring
FeMn/FeSi
Vale OP
FeMn
Vale Barb.
FeMn
Nickel do Brasil
(FeP)
CBCC
Simet
Ligas Gerais
FeSi
Bozel.
FeCaSi
12
CST
7500000 t
Gerdau Cearense
100000 t
USIMINAS
5000000 t
Gerdau Aonorte
280000 t
ACESITA
840000 t
Belgo Monlevade
1200000 t
Gerdau USIBA
450000 t
Gerdau Baro
300000 t
Belgo G. Vitria
500000 t
V&M Tubes
610000 t
GerdauDivinpolis
500000 t
Belgo J. de Fora
1000000 t
EOF
Gerdau Cosigua
1200000 t
Gerdau Aominas
4500000 t
Barra Mansa
750000 t
Resende
1000000 t
COSIPA
4210000 t
Villares Pinda.
600000 t
Villares Mogi
360000 t
Gerdau
S. Paulo
CSN
5520000 t
Gerdau Piratini
375000 t
Gerdau Riograndense
440000 t
Gerdau Guara
400000 t
Villares Metals
120000 t
Belgo Piracicaba
1000000 t
120 MVA
120 MVA
Figura 3.3 VALE Unidade Ona Puma
A unidade Ona Puma da Vale est em fase de implantao. Prevista anteriormente para
entrar em operao em princpios de 2010, o empreendimento foi adiado por um ano.
A usina tem dois fornos eltricos de reduo, com uma potncia de 120 MVA, cada,
correspondente a uma capacidade de produo de 52000 t/ano de nquel contido.
Os fornos so retangulares, trifsicos, com seis eletrodos em linha.
O minrio vem das jazidas, prprias, de Ona e Puma.
As informaes mais detalhadas so apresentadas no Relatrio RT-64.
Globe Metais (Fig 3.4)
Denominao Globe Metais, subsidiria integral da Globe Specialty Metals Inc
Usina Breu Branco Pa
Produtos Silcio metlico graus metalrgico, qumico e solar. Microslica.
Potncia instalada 60 MVA
Capacidade de produo 44000 t/ano
Efetivo - 340
Mercado Externo 90% (a exportao feita pelo porto de Belm).
14
15 MVA
15 MVA
15 MVA
15 MVA
Figura3.4 Globe Metais Unidade Breu Branco
A usina tem quatro fornos eltricos de reduo, trifsicos, abertos, com transformadores de
15 MVA.
O quartzo, principal matria prima para o processo, provm de trs minas. A principal delas,
a mina de Moju, fica a cinco minutos da fbrica por rodovia. As outras so a mina de Soror, no
municpio de So Geraldo do Araguaia, no sul do Par e a mina de Ourm, no municpio do mesmo
nome, no nordeste do Estado.
O cavaco de madeira e o carvo vegetal em parte provm de fazendas prprias e o
complemento adquirido de terceiros.
Recentemente, a unidade foi adquirida pela Dow Chemical.
Sociedade Brasileira de Ferro Ligas (Fig 3.5)
Denominao Sociedade Brasileira de Ferro Ligas Ltda
Usina Marab Pa
Produtos Ferro Mangans Alto carbono e Ferro Slico-Mangans.
Potncia instalada 5 MVA
Capacidade de produo t/ano
Efetivo Mercado A empresa est paralisada.
15
5 MVA
15 MVA
Figura 3.6 LIBRA Unidade de Banabui
A usina opera com um forno de 16 MVA, trifsico, aberto.
O quartzo vem de jazida prpria, em Solonpole e o minrio de ferro, tambm prprio, vem
de Quiterianopolis e Independncia.
Todo o carvo consumido oriundo de projetos prprios (parcerias)
3.3.1.3. Unidades da Bahia
Na Bahia esto duas das mais importantes unidades produtoras de ferro-ligas. Estas so a
FERBASA (ligas de cromo e de silcio) e a maior unidade da Vale Mangans (ligas de mangans).
Tambm digno de nota o empreendimento da Largo Minerao (liga de Vandio), com operao
planejada para 2010.
Ferbasa (Fig 3.7)
Denominao Ferbasa - Cia de Ferroligas da Bahia
Usina Pojuca Ba
Produtos Ferro Cromo Alto Carbono, Ferro Cromo Baixo Carbono, Ferro Slico-Cromo, Ferro
Silcio 75 standard, Ferro Silcio 75 alta pureza..
Potncia instalada total 258 MVA (115 FeCrAC, 22 FeCrBC, 10 FeSiCr, 101 FeSi75)
Capacidade de produo Total 321000 t/ano (204000 FeCrAC, 22000 FeSiCr, 22000 FeCrBC,
78000 FeSi75)
Efetivo Mercado Interno (70%) e externo (30%).
17
10 MVA
11 MVA
11 MVA
15 MVA
15 MVA
15 MVA
15 MVA
15 MVA
15 MVA
15 MVA
15 MVA
24 MVA
24 MVA
24 MVA
24 MVA
24 MVA
21 MVA
9 MVA
9 MVA
9 MVA
9 MVA
9 MVA
9 MVA
15 t
15 t
30 MVA
30 MVA
Barro Alto
Votorantim
17 MVA
Codemin
17 MVA
6,5 MVA
Catalo
15 MVA
17 MVA
22
4 MVA
4 MVA
4 MVA
23
1 Grupamento
O primeiro agrupamento, inclui os produtores de silcio metlico no Norte de Minas, que so
a Minas Ligas, Liasa e Eletrosilex.
Minasligas (Fig 3.12)
Denominao Cia Ferroligas de Minas Gerais - Minasligas
Usina Pirapora - MG
Produtos Ferro Silcio 75 e Silcio metlico
Potncia instalada total 102 MVA
Capacidade de produo 50000 t/a FeSi75 e 19000 t/a Si met
Efetivo - 500
Mercado Interno (25%) e externo (75%)
A unidade opera com seis fornos trifsicos, abertos com potncia de 17 MVA. Dois destes fornos
so projetados para produzir silcio metlico e os outros quatro, para ferro silcio.
Alm destes produtos, a empresa capta e comercializa microsslica.
O quartzo vem de fornecedores da regio e o minrio de ferro, de mineradores do quadriltero
ferrfero.
A empresa tem reflorestamento e carvoejamento prprios, alm da produo de cavacos. Um
parcela do carvo fornecida por terceiros.
Liasa (Fig 3.12)
Denominao Ligas de Alumnio AS - Liasa
Usina Pirapora - MG
Produtos Silcio metlico e ferro-silcio
Potncia instalada total 107 MVA
Capacidade de produo 60000 t/a Si met
Efetivo -480
Mercado Interno (20%) e externo (80%)
A unidade opera com quatro fornos trifsicos, abertos, com potncias de 39 MVA,
30 MVA (2) e 16 MVA
o maior produtor de silcio metlico do Pas.
O quartzo vem de fornecedores da regio, da regio de Diamaantina e da Bahia. A seleo do
quartzo funo das especificaes do produto.
A empresa tem reflorestamento e carvoejamento prprios, assim como a produo de cavacos. As
necessidades so complementadas por terceiros.
A unidade tem instalaes de refino na panela.
Eletrosilex (Fig 3.12)
A Eletroslexz pertence ao Grupo RIMA.
Denominao Eletrosilex SA
Usina Capito Enas - MG
Produtos Silcio metlico
Potncia instalada total 50 MVA
Capacidade de produo 22000 t/a Si met
Efetivo -350
Mercado Interno (15%) e externo (85%)
A planta opera com dois fornos trifsicos, abertos de 25 MVA.
O quartzo vem de jazidas prprias, da regio e da Bahia.
O carvo vem de produo prpria (85%) , complementado por terceiros.
A unidade tem instalaes de refino na panela.
24
17 MVA
17 MVA
17 MVA
17 MVA
17 MVA
17 MVA
MINAS LIGAS
ELETROSILEX
25 MVA
LIASA
25 MVA
39 MVA
30 MVA
30 MVA
16 MVA
25
26
75 MVA
7,5 MVA
7,5 MVA
INONIBRS
12 MVA
BRASMAG
66 MVA
ITALMAGNSIO
RIMA
12 MVA
12 MVA
12 MVA
3 MVA
27
28
16MVA
L. GERAIS
21 MVA
37 MVA
N.E. SILICON
21 MVA
18,7 MVA
13,2 MVA
BOZEL
18,7 MVA
CBCC
19 MVA
19 MVA
30 MVA
Figura 3.14 Ligas Gerais e Bozel Unidades de S.J. del Rei; Nova Era Silicon Unidade de
Nova Era ; CBCC Unidade de Santos Dumont
4 Agrupamento
Este ltimo grumo engloba as unidades produtoras de ligas de mangans Vale Mangans e
pequenos produtores e as demais unidades produzindo outras ligas CBMM (nibio), Arcelor
Mittal (cromo), Nickel do Brasil (fsforo).
Vale Mangans Rancharia (fig 3.15)
Denominao Vale Mangans SA
Usina Ouro Preto - MG
Produtos Ferro Slico Mangans (FeSiMn) , Ferro Mangans (FeMnAC)
Potncia instalada total 40 MVA
Capacidade de produo 55000 t/ano FeSiMn
Efetivo
Mercado Interno e Externo
Rotineiramente, esta planta produz ferro slico-mangans.
A unidade opera com trs fornos eltricos trifsicos, sendo o primeiro fechado, com uam potncia
de 24 MVA. Os outros dois, abertos, t~em potncias de 9 MVA e 7,5 MVA.
Como fonte de mangans, trabalha com diversos minrios Morro da Mina (MG), Urucum (MS),
Carajs (Pa) e Barnab (Ba). Alm dos minrios, so usadas as escrias das ligas alto e mdio
carbono, geradas na unidade de Barbacena.
O quartzo e calcrio vm da regio de Pedro Leopoldo.
A exemplo das demais unidades da Vale mangans, o redutor empregado o coque metalrgico
(Colmbia) complementado com coque de petrleo.
29
20 MVA
VALE
BARBACENA
ARC MITTAL
20 MVA
CBMM
Cia. Bras. FeLigas
Eletroligas
Puiatti
Granha Ligas
Nickel do Brasil
VALE
RANCHARIA
20MVA
17MVA
17MVA
Figura 3.15 Vale Mangans Unidades Ouro Preto e Barbacena; CBMM Unidade de
Arax ; Arcelor Mittal Unidade de Timteo ; Outros produtores localizaes diversas.
Arcelor-Mittal (antiga ACESITA)(fig. 3.15)
Denominao Arcelor Mittal Inox Brasil
Usina Timteo - MG
Produtos Ferro Cromo Alto Carbono (FeCrAC)
Potncia instalada total 20 MVA
Capacidade de produo
Efetivo -600
Mercado Produo cativa
A planta consiste um forno trifsico, fechado, de 20 MVA.
Concebida para a produo de ferro gusa, a unidade foi adaptada para produzir a liga de cromo de
alto carbono (FeCrAC), que transferido no estado lquido para os fornos eltricos produzindo ao
inoxidvel, com vistas a reduzir o consumo de energia.
O minrio vem de ocorrncias na regio de Ipanema, mas a maior parte fornecida pela Ferbasa.
O carvo vegetal est includo no fornecimento para os altos fornos da usina siderrgica, onde est
a unidade.
3.3.2. Matrias primas e redutores
Entende-se que esto sob este ttulo as fontes, naturais ou artificiais, de ferro e dos
elementos de liga, o redutor, sob suas diversas formas e a energia eltrica.
No que diz respeito ao presente trabalho, as fontes de ferro e elementos de liga, so os minrios e
escrias ricas. Considerando a grande variedade de ligas, de se esperar que haja uma grande
diversidade de fontes.
Dentro da mesma filosofia exposta anteriormente, s sero consideradas as matrias primas
concernentes s ligas produzidas no Brasil.
31
FeMnAC
2313
FESiMn
2890
330
Si met
FeSi75
FeCr AC
FeCaSi
2517
1997
30
2350
1440
360
230
647
228
1156
520
2880
910
960
530
60
440
25
43
75
AZUL
BURITIRAMA
LICNIO DE
ALMEIDA
PEDRA PRETA
URUCUM
LAFAIETE
300
250
200
150
Minrio
100
Mn contido
50
0
Bahia
Minrio
4,4
238,1
15,7
Mn contido
1,57
58,29
7,03
Par
70,6
25,20
Anurio Mineral Brasilleiro 2006
Mn
38,43
30,64
32,60
47,76
47,00
Fe
13,95
1,91
2,94
3,85
10,00
SiO2
8,57
32,2
23,75
2,61
2,50
Al2O3
2,92
4,17
5,10
7,27
1,50
P
0,024
0,092
0,080
0,105
0,150
33
Ano
2002
880.000
107.150
15.400
2003
2004
2005
2006
2007
939.000
968.000
1.048000
980.000
1.002.000
113.680
120.600
127.920
126.350
134.057
12.300
11.000
12.500
34
Outros redutores
Para a produo de algumas ligas especiais o processo mais utilizado o que usa a energia
liberada pela oxidao do p de alumnio, no processo conhecido por aluminotermia, onde o
minrio reduzido em cadinho especial de grafite. A seguir, apresentado o consumo de p de
alumnio por tonelada de liga.
Ferro Titnio
Fe Ti
kg/t
415
Ferro Molibdnio
Ferro Tungstnio
Ferro Vandio
Ferro Nibio
Fe Mo
Fe W
Fe V
Fe Nb
111
245
607
600
Fonte: ABRAFE
Fe Mn AC
Fe Si Mn
Fe Mn Mc/BC
Fe Si 75
kWh/t
3.500
4.300
2.800
8.600
Fe Si 45
Fe Cr Ac
Fe Si Cr
Fe Cr Bc
Fe Ni
Fe Si Zr
4.200
5.300
8.100
3.600
13.400
12.000
Si met
-
13.000
13000
Inoculantes
Silcio metlico
Fonte: ABRAFE
35
Para se avaliar a parcela da capacidade de gerao comprometida com o setor, a figura 3.18
mostra as capacidades de gerao com a demanda de potncia, por regio.
O consumo da energia eltrica pelo setor entre 1998 e 2008 foi o seguinte:
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
MWh 5.708.793 5.463.844 6.393.614 5.277.536 5.621.976 6.631.764 7.096.689 7.218.438 7.460.714 7.620.989
Fonte: ABRAFE
POTENCIAL HIDROELTRICOVOCAO
- PARCELA EXPLORADA
HIDROELETRICIDADE:
NACIONAL
FERRO-LIGAS - PARCELA DO POTENCIAL COMPROMETIDO
POTENCIAL HIDRULICO
Norte
Potencial: 111 396 MW
Explorado: 8.9%
Parcela usada em Ferro-ligas
305 MW (0,3%)
Nordeste
Potencial : 26 268 MW
Explorado: 40.4%
Parcela usada em Ferro-ligas
473 MW (1,8%)
Brasil
SE/CO
Potencial: 78 716 MW
Explorado: 41.0%
Parcela usada em Ferro-ligas
1022 MW (1,3%)
Sul
Potencial: 42 030 MW
Explorado: 47.8%
Legenda
Centros de carga
Bacias
36
Total Superior
Total tcnico
Totalm qualificado
Total semi-qualificado
Total No Qualificado
2,50
7,70
56,30
22,00
11,50
REDUTOR
Carbono
Carbono
Carbono
Carbono
Silcio ou
Refino oxidante
Silcio
Carbono
Carbono
EQUIPAMENTO
Forno Eltrico de Arco submerso
Forno Eltrico de Arco submerso
Forno Eltrico de Arco submerso
Forno Eltrico de Arco submerso
Forno Eltrico de Arco Aberto ou
Vaso Tipo Convertedor
Vaso Tipo Convertedor
Forno Eltrico de Arco submerso
Forno Eltrico de Arco submerso
% da Produo
18,8
15,1
10,4
5,0
24,4
13,5
37
FeCrMC
FeCrBC
FeCrEBC
FeSiCr
FeNb
Silcio
Refino Oxidante
Refino Oxidante
Carbono
Alumnio
FeP
FeV
Carbono
Alumnio
1,6
1,0
3,2
0,0
Como se observa, h uma ampla predominncia dos processos usando o carbono como
redutor e conduzindo o processo em Fornos Eltricos de Arco Submerso.
O equipamento bsico o forno, constitudo de uma carcaa, revestida internamente com
material refratrio, onde adicionada a carga. O aquecimento feito por meio de trs eletrodos
(sistema trifsico), que so inseridos na carga. Os gases gerados no processo so exauridos via
coifa, montada sobre o forno.
O processo contnuo: a carga constituda de minrio e redutor introduzida na parte superior
do forno, passa por etapas de aquecimento, fuso e reduo, gerando liga e escria, que so vazadas
pela parte inferior. medida que a carga desce, mais material carregado, dando continuidade ao
processo. O aquecimento e a manuteno da zona de alta temperatura, necessria para que se d a
fuso e reduo, feita pela passagem da corrente eltrica, introduzida no forno por meio dos trs
eletrodos, conectados ao transformador do forno.
A configurao tpica de um forno eltrico de reduo mostrada na figura 3.19
Coifa
Eletrodos
Carcaa
Revestiment
Forno aberto
Forno fechado
Figura 3.20 Tipos de fechamento de fornos eltricos de reduo
Urucum
Baixo Fe
Quartzo
Calcrio
Minrio Bruto
Escria
Finos
Carvo Vegetal
ou
Coque
Minrio Calibrado
Escria
PRODUO DE
FEROLIGAS
FLUXOGRAMA TPICO
Ferroliga
FeMnAC
FeSiMn
39
96 kg/t liga
SiO2 MnOx
FeOx CaO
MgO
SiO2
Fe/Fe2O3
C
SiO2
Fe2O3
C/CO/CO2
6 kg/t liga
37 kg/t liga
(forno fechado)
16 kg/t prod
35 kg/t
liga
SiO2
C/CO/CO2
SiO2
Fe/Fe2O3
C
SiO2
Fe2O3
C/CO/CO2
Silcio metlico
Ferro Silcio 75
Figura 3.23 Emisses de poluentes e eficincia dos sistemas de controle (fonte EPA)
Como ilustrado, de um modo geral a captao em fornos abertos feita por filtros de manga
e em fornos fechados, com lavadores.
Os valores mostrados so indicativos e podem variar de instalao para instalao.
Um exemplo tpico so os valores mostrados para o silcio metlico. Os volumes gerados
dependem da prtica operacional e as emisses podem ser menores, com mangas especiais.
As quantidades totais emitidas e captadas so mostradas mais adiante.
Uma contribuio interessante da indstria de ferro ligas para o meio ambiente,
particularmente o segmento silcio, a captura e no a emisso de C02 para a atmosfera. A indstria
necessita de uma extensa rea de reflorestamento para atender a suas necessidades de carvo
vegetal, que corresponde a cerca de 140 mil hectares de florestas plantadas. Esta vasta rea de
reflorestamento, aliada s melhorias na capacidade de plantio e aumento da produtividade do solo
proporcionam um beneficio de reduo de C02 para a atmosfera que podes chegar at 52 milhes
de toneladas de C02 em 20 anos. Estes aspectos so quantificados mais adiante.
40
1.200.000
Figura 1
1.000.000
800.000
600.000
400.000
200.000
1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
A figura 3.25 mostra a evoluo das vendas externas no perodo 1970 2007
A queda verificada a partir da dcada de 90 sugere a perda de algumas vantagens
competitivas decorrentes de incentivos e o aumento do preo da energia eltrica. Naturalmente, h
que se considerar que a demanda interna tambm cresceu.
EXPORTAO
Figura
800.000
2:
700.000
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
41
100.000
90.000
80.000
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
O consumo aparente resultante, tambm variou de 81.501t para 518.638t, significando uma
evoluo de 5,0% ao ano entre 1970 e 2007. (figura 3.27)
CONSUMO APARENTE
1.000.000
900.000
800.000
700.000
600.000
IMPORTAO
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006
LIGA
567
587
896
773
888
816
2.249
572
482
450
1.647
a
a
a
a
1.125
1.383
1.500
2.739
3.952
9.259
854
1.468 a
8.200 a
597 a
11.200
14.812
1.136
389 a
387 a
666 a
943
1.083
1.544
43
800
600
400
200
.2030
.2029
.2028
.2027
.2026
.2025
.2024
.2023
.2022
.2021
.2020
.2019
.2018
.2017
.2016
.2015
.2014
.2013
.2012
.2011
0
.2010
1000 USD
1000
Srie futura
Kg/t Fundio
3,5
4,5
0,6
2,4
8,6
2,3
0,4
9,4
0,01
0,08
2,9
0,02
0,5
3,1
0,5
5
0,04
1,1
Ferro Nquel
Ferro Silcio Zircnio
Ferro Fsforo
Ferro Nibio
1,7
0
0,03
0,05
0,2
0,06
0,05
0,08
Ferro Titnio
Ferro Silcio Magnsio
0,01
0,03
0,05
5,7
45
2003
Forno eltrico
t/ano
t/ano
2004
t/ano
FeCrAC
5.050.000
6.070.000
6.600.000
FeSiCr
FeMnAC
2005
t/ano
2006
t/ano
6.910.000
7.390.000
127.000
123.000
131.000
128.000
129.000
2.750.000
3.090.000
3.770.000
3.720.000
4.110.000
984.000
975.000
1.040.000
1.090.000
1.080.000
FeNi
FeSi75
4.210.000
4.940.000
5.640.000
5.710.000
5.940.000
FeSiMn
4.360.000
4.690.000
6.090.000
6.430.000
7.550.000
Si met
688.000
708.000
726.000
711.000
560.000
Outros
904.000
1.080.000
1.440.000
2.410.000
4.660.000
19.100.000
21.700.000
25.400.000
27.100.000
31.400.000
TOTAL
46
Como referncia para a capacidade instalada atual, usou-se o valor mximo verificado na
srie histrica. Este nmero o ponto de partida da srie futura.
Tabela 6.1 Produo de ligas de mangans srie histrica
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
FeMnAC FeSiMn
FeMnMC
108053
167162
22154
181860
232218
33400
124132
175919
28398
112966
124458
24583
62126
148384
23134
88845
171304
32432
66111
180235
29905
126680
182731
29755
124418
261658
52317
122409
285629
57562
209500
341600
47600
229000
292400
52100
136000
225400
58100
As ligas de mangans esto diretamente relacionadas com o setor de ferro e ao, ou seja, os
segmentos siderrgico e de fundio, que o seu nico mercado. Assim, a sua evoluo, ou
retrocesso sempre relacionado s tendncias daqueles setores, com ampla predominncia da
siderurgia.
As projees de produo foram baseadas nas tendncias e participaes identificadas no
passado recente. Os principais parmetros influentes considerados, so os relacionados a seguir:
- Consumo especfico os consumos especficos mdios, observados nas ligas de mangans,
so os apresentados no quadro 6.1
Quadro 6.1 Consumos especficos tpicos das ligas de mangans
Siderurgia Fundio
Consumo interno
kg/t
% da produo
produto
total
FeMnAC
3,5
8,6
75,6
FeSiMn
4,5
2,3
69,4
FeMnMC/BC O,6
0,4
55,9
A grande disparidade entre os consumos da liga alto carbono na siderurgia e fundio, se
deve grande proporo de peas fundidas de alto mangans. A maior participao da liga slicomangans na siderurgia, decorre do seu uso intensivo como desoxidante.
- Propores siderurgia-fundio A srie recente mostra uma ligeira tendncia de alta da
participao do setor de fundidos no contexto global da produo de ferro e ao. Este valor tende a
se estabilizar no patamar de 8%, que ser o nmero adotado para este indicador.
- Parcela do consumo domstico - A ltima coluna do quadro 6.1 mostra o percentual das
ligas produzidas, consumido no mercado interno. Para efeito de avaliao futura, considerou-se que
esta proporo permaneceria no horizonte considerado.
Usando estes valores a adotando as projees de produo indicadas no relatrio do setor
siderrgico (RT58), a produo de cada liga , no perodo 2010 2030 estabelecido, e mostrado na
tabela 6.2
47
As do ferro silcio foram feitas dentro da mesma linha adotada para as ligas de mangans.
Igualmente, em ambos os casos, a parcela destinada ao mercado externo, foi considerada
invarivel, ao longo do perodo.
Para o ferro silcio, referido liga com 75% de silcio, os consumos especfico s mdios na
siderurgia e na fundio so os que se seguem
Ferro Silcio (FeSi75)
49
2003
179408
27
2004
188836
148
2005
170303
116
2006
166547
185
2007
167540
4779
.2011
164
.2018
282
.2025
483
.2012
178
.2019
304
.2026
522
.2013
192
.2020
329
.2027
563
.2014
207
.2021
355
.2028
609
.2015
224
.2022
383
.2029
657
.2016
242
.2023
414
.2030
710
Anos
FeCrAC
Anos
FeCrAC
Anos
FeCrAC
51
Considerando o
pessoas. Considerando
praticamente toda a
treinamento/formao,
correspondente.
52
53
54
55
12. BIBLIOGRAFIA
56
13. ANEXOS
57
Produo
Srie histrica (figura A1.1)
Ligas de Mangans - Produo
700.000
Produo anual - t
600.000
500.000
FeMnMC
400.000
FeSiMn
300.000
FeMnAC
200.000
100.000
0
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
22.154
33.400
28.398
24.583
23.134
32.432
29.905
29.755
52.317
57.562
47600
52100
58100
FeSiMn
167.162
232.218
175.919
124.458
148.384
171.304
180.235
182.731
261.658
285.629
341.600
292.400
225.400
FeMnAC
108.053
181.860
124.132
112.966
62.126
88.845
66.111
126.680
124.418
122.409
209.500
229.000
136.000
FeMnMC
Srie histrica
- Consumo especfico os consumos especficos mdios, observados nas ligas de mangans, so os apresentados no quadro A1.1
Quadro A1.1 Consumos especficos tpicos das ligas de mangans
Siderurgia Fundio
Consumo interno
kg/t ao
kg/t produto % da produo total
FeMnAC
3,5
8,6
75,6
FeSiMn
4,5
2,3
69,4
FeMnMC/BC O,6
0,4
55,9
A grande disparidade entre os consumos da liga alto carbono na siderurgia e fundio, se deve grande proporo de peas fundidas de alto mangans.
A maior participao da liga slico-mangans na siderurgia, decorre do seu uso intensivo como desoxidante.
- Propores siderurgia-fundio A srie recente mostra uma ligeira tendncia de alta da participao do setor de fundidos no contexto global da
produo de ferro e ao. Este valor tende a se estabilizar no patamar de 8%, que ser o nmero adotado para este indicador.
- Parcela do consumo domstico - A ltima coluna do quadro 2.1 mostra o percentual das ligas produzidas, consumido no mercado interno. Para efeito
de avaliao futura, considerou-se que esta proporo permaneceria no horizonte considerado.
Usando estes valores a adotando as projees de produo indicadas no relatrio do setor siderrgico (RT58), a produo de cada liga , no perodo
2010 2030 estabelecido, e mostrado na figura 2.2
Os valores projetados esto relacionados com o Cenrio 2 (cenrio vigoroso).
Como j mencionado, considera-se como efetiva capacidade do parque atual, o pico da produo no perodo recente, que foi a do ano de 2006. Este
pico considera a capacidade conjunta das trs famlias de ligas de mangans. No podem ser usados valores individuais, porque os fornos so
intercambiveis e, assim, o aumento de produo de uma liga se d em detrimento da outra.
Como se pode observar, os incrementos se do por saltos, que uma conseqncia de a srie futura de carter discreto.
Mas, a exemplo do que se v na srie histrica as capacidades so mais ou menos utilizadas, em funo do mercado.
59
Produo anual t
1000000
800000
FeMnMC
FeSiMn
FeMnAC
400000
200000
0
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
.2030
FeMnMC
47687
47687
47687
72508
72508
72508
92617
92617
92617
92617
92617
92617
92617
92617
92617
92617
92617
92617
92617
92617
92617
FeSiMn
277694
277694
277694
422229
422229
422229
539329
539329
539329
539329
539329
539329
539329
539329
539329
539329
539329
539329
539329
539329
539329
FeMnAC
228687
228687
228687
347714
347714
347714
444148
444148
444148
444148
444148
444148
444148
444148
444148
444148
444148
444148
444148
444148
444148
Srie futura
60
2500000
2000000
1500000
FeMnMC
FeSiMn
FeMnAC
1000000
500000
0
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
FeMnMC
53170
80160
68155
58999
55522
77837
71772
71412
125561
138149
114240
125040
139440
FeSiMn
635216
882428
668492
472940
563859
650955
684893
694378
994300
1085390
1298080
1111120
856520
FeMnAC
259327
436464
297917
271118
149102
213228
158666
304032
298603
293782
502800
549600
326400
Srie histrica
61
Consum o anual - M W h
2000000
FeMnAC
1000000
0
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
.2030
FeMnMC
114449
114449
114449
174018
174018
174018
222280
222280
222280
222280
222280
222280
222280
222280
222280
222280
222280
222280
222280
222280
222280
FeSiMn
1055238
1055238
1055238
1604471
1604471
1604471
2049451
2049451
2049451
2049451
2049451
2049451
2049451
2049451
2049451
2049451
2049451
2049451
2049451
2049451
2049451
FeMnAC
548848
548848
548848
834514
834514
834514
1065956
1065956
1065956
1065956
1065956
1065956
1065956
1065956
1065956
1065956
1065956
1065956
1065956
1065956
1065956
Srie futura
62
200
FeSiMn
100
0
FeMnAC
.1995 .1996 .1997 .1998 .1999 .2000 .2001 .2002 .2003 .2004 .2005 .2006 .2007
9
14
12
10
10
14
13
13
22
24
20
22
25
FeSiMn
112
156
118
83
99
115
121
122
175
191
229
196
151
FeMnAC
46
77
53
48
26
38
28
54
53
52
89
97
58
FeMnMC
Srie histrica
Figura A1.5 Potncia disponibilizada Demanda Srie histrico
Como se pode observar, o valor da potncia varia numa amplitude e sentido igual ao da produo, o que se traduz no nvel de utilizao dos
tranformadores.. A exemplo do que foi feito anteriormente, o valor de pico foi considerado como o da mxima demanda do sistema atual e a base de
referncia para a srie futura.
Srie futura A1.6
63
Potncia Instalada MW
400
FeSiMn
FeMnAC
200
0
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
FeMnMC
20
20
20
31
31
31
39
39
39
39
39
39
39
39
39
39
39
39
39
39
.2030
39
FeSiMn
186
186
186
283
283
283
361
361
361
361
361
361
361
361
361
361
361
361
361
361
361
FeMnAC
97
97
97
147
147
147
188
188
188
188
188
188
188
188
188
188
188
188
188
188
188
Srie futura
A figura A1.6 mostra a evoluo pregressa do consumo de coque, nas usinas produtoras de ligas de mangans. Utualmente, com a exceo da Maring
e das micro-usinas.
64
Consumo anual t
300000
250000
200000
FeMnMC
FeSiMn
FeMnAC
150000
100000
50000
0
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
FeMnMC 11520
17368
14767
12783
12030
16865
15551
15473
27205
29932
24752
27092
30212
FeSiMn
71880
99854
75645
53517
63805
73661
77501
FeMnAC
56188
94567
64549
58742
32306
46199
34378
65874
64697
Srie histrica
,
Figura A1.6 Consumo de coque metalrgico Srie histrica
O consumo por liga foi calculado por meio de simulaes, que foram realizadas em um programa, que considerou, cargas tpicas, basicidades usuais,
minrios e fundentes . Das formulaes selecionadas, foram escolhidas, uma por tipo de liga, para a simulao, que calculou todo os parmetros a
serem avaliados.
.
A figura A1.7 mostra a srie futura do consumo de coque metalrgico no horizonte considerado.
65
Consumo anual t
600000
500000
400000
FeMnMC
FeSiMn
FeMnAC
300000
200000
100000
0
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
.2030
24797
24797
24797
37704
37704
37704
48161
48161
48161
48161
48161
48161
48161
48161
48161
48161
48161
48161
48161
48161
48161
FeSiMn
119409
119409
119409
181559
181559
181559
231912
231912
231912
231912
231912
231912
231912
231912
231912
231912
231912
231912
231912
231912
231912
FeMnAC
118917
118917
118917
180811
180811
180811
230957
230957
230957
230957
230957
230957
230957
230957
230957
230957
230957
230957
230957
230957
230957
FeMnMC
Srie futura
66
FeMnMC
FeSiMn
FeMnAC
Consumo anual t
40000
30000
20000
10000
0
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
FeSiMn
16716
23222
17592
12446
14838
17130
18024
18273
26166
28563
34160
29240
22540
FeMnAC
FeMnMC
Srie histrica
67
Consumo anual t
40000
20000
0
FeMnMC
FeSiMn
FeMnAC
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
.2030
27769 27769 27769 42223 42223 42223 53933 53933 53933 53933 53933 53933 53933 53933 53933 53933 53933 53933 53933 53933 53933
0
Srie futura
Figura A1.8 Consumo de coque de petrleo srie futura.
Minrios de mangans
Como j visto anteriormente, os minrios de mangans so divididos, segundo seu mrito, em classes distintas.
Para efeito de avaliao, neste trabalho sero consideradas duas categorias : alto teor (AT) e baixo teor (BT)
Como j mencionado, na avaliao de sua adequao para produzir uma determinada liga, outros fatores so levados em considerao, mas para efeito
desta anlise, considera-se que isto j foi feito.
Assim, dentro desta tica e conforme j abordado em captulo anterior, so consideradas, para cada liga, misturas de minrios AT e BT em propores
tais, que permitam a obteno da liga dentro da especificao objetivada, atendendo as condicionantes econmica e ambiental.
As formulaes de cada liga foram processadas no programa anteriormente mencionado para se aferir a validade das misturas.
Minrios de alto teor Sendo minrios mais caros e, no Brasil, de localizao mais remota, considerou-se que eles s so empregados nas ligas Alto
Carbono e Mdio Carbono e, mesmo assim, misturados com outros menos nobres. Calculou-se um emprego de 930 kg por tonelada de liga.
A figura A1.9 mostra a srie histrica e a A1.10 a srie futura, baseada nos mesmos critrios adotados anteriormente. O emprego de minrio da srie
histrica, foi considerado o mesmo calculado pelo programa. Isto se deve a duas razes principais. A primeira a absoluta impossibilidade de se
levantar as caractersticas das cargas de cada forno naquele perodo de dez anos. O segundo o fato que, se adotada a mesma base de referncia, as
comparaes ficam mais representativas.
68
300000
250000
200000
FeMnMC
FeSiMn
FeMnAC
150000
100000
50000
0
.1995 .1996 .1997 .1998 .1999 .2000 .2001 .2002 .2003 .2004 .2005 .2006 .2007
FeMnMC 20603 31062 26410 22862 21515 30162 27812 27672 48655 53533 44268 48453 54033
FeSiMn
Srie histrica
Figura A1.9 - Consumo de minrio de alto teor srie histrica.
Compo j adotado anteriormente, o pico de 2006 ser a referncia correspondente capacidade atual.
69
C onsum o anual t
400000
200000
0
.2010
FeMnMC 44349
FeSiMn
.2011
.2012
44349 44349
0
.2013
.2014
67432 67432
0
.2015
.2016
.2017
.2018
67432 86134
86134
86134 86134
.2019
.2020
.2021
86134 86134
0
.2022
.2023
.2024
.2025
86134 86134
86134
86134 86134
.2026
.2027
.2028
86134 86134
0
.2029
.2030
86134 86134
0
FeMnAC 212679 212679 212679 323374 323374 323374 413058 413058 413058 413058 413058 413058 413058 413058 413058 413058 413058 413058 413058 413058 413058
Srie futura
Figura A1.10 - Consumo de minrio de alto teor srie futura.
Como se observa haver um consumo anual de 500.000t de minrio de alto teor, a partir de 2016.
Minrio de baixo teor Estes minrios so empregados em misturas, tanto nas cargas das ligas Alto carbono, quanto nas das ligas slico-mangans. O
programa calculou um emprego de 1160 kg/ por tonelada de liga alto carbono e 1664 kg por tonelada de liga slico-mangans.
Seguindo os mesmos critrios adotados anteriormente, as figuras 2.11 e 2.12 mostram os dados de consumo na sries histrica e futura,
respectivamente.
70
Consumo anual t
500000
.1995 .1996 .1997 .1998 .1999 .2000 .2001 .2002 .2003 .2004 .2005 .2006 .2007
FeMnMC 25699 38744 32942 28516 26835 37621 34690 34516 60688 66772 55216 60436 67396
FeSiMn
27815 38641 29272 20709 24691 28505 29991 30406 43539 47528 56842 48655 37506
FeMnAC 12534 21095 14399 13104 72066 10306 76689 14694 14432 14199 24302 26564 15776
Srie histrica
Consumo anual t
1000000
500000
0
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
FeMnMC 55317
55317
55317
84109
84109
84109 107435 107435 107435 107435 107435 107435 107435 107435 107435 107435 107435 107435 107435 107435 107435
FeSiMn
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
.2030
462083 462083 462083 702589 702589 702589 897444 897444 897444 897444 897444 897444 897444 897444 897444 897444 897444 897444 897444 897444 897444
FeMnAC 265277 265277 265277 403348 403348 403348 515212 515212 515212 515212 515212 515212 515212 515212 515212 515212 515212 515212 515212 515212 515212
Srie futura
Figura A1.12 Consumo de minrio de baixo teor srie futura.
De acordo com os dados apresentados, o consumo de minrio de baixo teor ser de 1.600.000 t/ ano, a partir de 2016.
Escria Rica
71
Dentro de uma filosofia de minimizar o consumo de energia eltrica e otimizar a recuperao do mangans do minrio, a prtica mais empregada a
chamada escria rica, que consiste em operar com um mnimo ou nenhum fundente. Nestas condies o teor de mangans na escorio elevado (3040%), o que lhe d condies de ser recuperado quando da produo de slico-mangans. Com isto, com a produo combinada das duas ligas, a
recuperao de mangans mxima.
Como a produo feita de modo balanceado, para que toda a escria rica gerada seja aproveitada, a sua produo e consumo so iguais, ambos so
representados em um nico grfico (figura A1.13)
Gerao/consumo anual t
FeMnAC/MC
60000
40000
20000
0
FeMnAC/MC
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
61197
101172
71689
64648
40072
57000
45128
73524
83065
84586
120837
132117
91227
Srie histrica
72
Gerao/consumo anuais t
FeMnAC/MC
100000
50000
0
.2010 .2011 .2012 .2013 .2014 .2015 .2016 .2017 .2018 .2019 .2020 .2021 .2022 .2023 .2024 .2025 .2026 .2027 .2028 .2029 .2030
FeMnAC/MC 129896 129896 129896 197504 197504 197504 252280 252280 252280 252280 252280 252280 252280 252280 252280 252280 252280 252280 252280 252280 252280
Srie futura
73
1400
1200
FeMnMC
1000
FeSiMn
800
FeMnAC
600
400
200
0
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
FeMnMC
71
107
91
79
74
104
96
95
167
184
152
167
.2007
186
FeSiMn
500
695
526
372
444
512
539
547
783
854
1022
875
674
FeMnAC
251
423
289
263
144
206
154
294
289
285
487
532
316
Srie histrica
Mo de Obra homem-ano
3000
2500
FeMnMC
2000
FeSiMn
1500
FeMnAC
1000
500
0
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
FeMnMC
152
152
152
232
232
232
296
296
296
296
296
296
296
296
296
296
296
296
296
296
.2030
296
FeSiMn
831
831
831
1263
1263
1263
1613
1613
1613
1613
1613
1613
1613
1613
1613
1613
1613
1613
1613
1613
1613
FeMnAC
532
532
532
808
808
808
1032
1032
1032
1032
1032
1032
1032
1032
1032
1032
1032
1032
1032
1032
1032
Srie futura
A simulao, j referida, calculou as quantidades de CO e CO2 emitidos por cada processo, com base nas condies do processo. Determinou-se, ento,
que na produo de ligas alto carbono gera-se 1,27 toneladas de CO2 por tonelada de liga e, no caso das ligas slico-mangans, este valor sobe para
1,49 toneladas por tonelada de liga.
Os valore anuais das emisses so mostrados nas figuras A1.17(srie histrica) e A1.18 (srie futura).
Ligas de Mangans Emisses CO2
900000
800000
700000
600000
FeMnMC
500000
FeSiMn
400000
FeMnAC
300000
200000
100000
0
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
FeMnMC
28183
42490
36127
31274
29430
41259
38044
37853
66556
73228
60555
66280
73912
FeSiMn
249192
346172
262246
185532
221199
255366
268680
272401
390059
425793
509230
435887
336008
FeMnAC
137461
231355
157916
143711
79034
113025
84104
161157
158280
155724
266518
291325
173014
Srie histrica
75
1400000
1200000
1000000
FeMnMC
800000
FeSiMn
FeMnAC
600000
400000
200000
0
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
FeMnMC 60666
60666
60666
92241
92241
92241 117823 117823 117823 117823 117823 117823 117823 117823 117823 117823 117823 117823 117823 117823 117823
FeSiMn
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
.2030
413964 413964 413964 629425 629425 629425 803989 803989 803989 803989 803989 803989 803989 803989 803989 803989 803989 803989 803989 803989 803989
FeMnAC 290926 290926 290926 442348 442348 442348 565028 565028 565028 565028 565028 565028 565028 565028 565028 565028 565028 565028 565028 565028 565028
Srie futura
76
T o n e la d a s /a n o
70000
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
.1995 .1996 .1997 .1998 .1999 .2000 .2001 .2002 .2003 .2004 .2005 .2006 .2007
.2010 .2011 .2012 .2013 .2014 .2015 .2016 .2017 .2018 .2019 .2020 .2021 .2022 .2023 .2024 .2025 .2026 .2027 .2028 .2029 .2030
Resduos 19042 27244 20396 15112 16206 19235 19511 21140 29184 31560 38707 34536 26103
33015 33015 33015 50199 50199 50199 64121 64121 64121 64121 64121 64121 64121 64121 64121 64121 64121 64121 64121 64121 64121
Perodo
Figura A1.19 Particulados captados
Como se observa, grande a quantidade de particulados gerados. A condio ideal seria a reciclagem, aps aglomerao.
As emisses para a atmosfera depende da eficincia dos sistemas de captao. Os equipamentos aqui considerados so os existentes nas usinas ou que
esto em processo de implantao.
77
250
Emisses anuais - t
200
150
100
50
.1995 .1996 .1997 .1998 .1999 .2000 .2001 .2002 .2003 .2004 .2005 .2006 .2007
Srie1
58
89
65
53
44
56
51
67
83
88
116
114
82
.2010 .2011 .2012 .2013 .2014 .2015 .2016 .2017 .2018 .2019 .2020 .2021 .2022 .2023 .2024 .2025 .2026 .2027 .2028 .2029 .2030
111
111
111
168
168
168
215
215
215
215
215
215
215
215
215
215
215
215
215
215
215
Perodo
Investimentos
O valor do investimento foi baseado no de uma planta de mdio porte, completa, com subestao.
Normalmente o investimento em instalaes deste tipo so referida potncia instalada.
O valor de referncia de US$ 1.090.000,00/MVA
Como se v, h uma certa independncia entre o tipo de liga e o valor do investimento . Naturalmente, como as produtividades so variveis, o custo de
capital, por tonelada de produto, diferente para cada um.
A figura A1.21 mostra o montante do investimento na srie futura.
Como se pode ver, ele chega, neste cenrio, a cerca de 400 milhes de dlares.
Nesta avaliao, considerou-se que expanso seria tanto na forma de instalaes novas, quanto de ampliao das existentes.
78
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
Srie1
.2010 .2011 .2012 .2013 .2014 .2015 .2016 .2017 .2018 .2019 .2020 .2021 .2022 .2023 .2024 .2025 .2026 .2027 .2028 .2029 .2030
96
96
96
268
268
268
407
407
407
407
407
407
407
407
407
407
407
407
407
407
407
Srie futura
79
Produo
Srie histrica (figura A2.1 e A2.2)
Si met Produo
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
Si met 115.756 150.054 136.884 126.744 136.572 166.344 112.123 133.390 180.937 219.813 229294 226380 225120
Srie histrica
Figura A2.1 - Produo de Silcio metlico Srie histrica
80
Produo anual - t
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
196646
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
196403
Srie histrica
81
produo anual - t
.2010 .2011 .2012 .2013 .2014 .2015 .2016 .2017 .2018 .2019 .2020 .2021 .2022 .2023 .2024 .2025 .2026 .2027 .2028 .2029 .2030
Srie1 231603239663248004256634265565274807284370294266304506315103326069337416349158361309373882386893400357414290428707443626459064
Srie futura
Pro d u o an u al - t
.2010 .2011 .2012 .2013 .2014 .2015 .2016 .2017 .2018 .2019 .2020 .2021 .2022 .2023 .2024 .2025 .2026 .2027 .2028 .2029 .2030
Srie futura
82
Ao contrrio das ligas de mangans, a intercambiabilidade , em princpio possvel, tem implicaes mais complexas, no prtica comum, s sendo
feita quando de mudanas definitivas de produto.
Consumo de energia eltrica
Srie histrica (figura 22.5) e srie futura (figura A2.6)
Os valores da energia eltrica consumida, tanto na srie histrica, quanto na futura foram baseados em consumos especficos tpicos, registrados nas
usinas brasileiras. O aumento das tarifas de energia eltrica, particularmente crtico para o setor de produtos base de silcio, pelo alto consumo
especfico para a sua obteno, como se pode ver a seguir
Ferro Silcio (75% Si)
8600 kWh/t liga
Silcio Metlico
11300 kWh/t liga
Silcio metlico - consumo de energia eltrica - srie histrica
3000000
2500000
2000000
1500000
1000000
500000
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
1511308,7
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
2564885,4
2550609,6
Srie histrica
83
C o n su m o an u al - M W h
2000000
1500000
1000000
500000
0
FeSi75
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
2064567,6
2012460,2
1809766,8
1347276
1691155,6
1623121
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
1370367
1254826
1348686,4
1524307
1718761,6
1692600,4
1689065,8
Srie histrica
84
6000000
5000000
4000000
Nvel de referncia
3000000
2000000
1000000
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
.2030
Si met 2624067,156 2715384,694 2809880,081 2907663,908 3008850,612 3113558,613 3221910,453 3334032,936 3450057,283 3570119,276 3694359,427 3822923,135 3955960,86 4093628,298 4236086,563 4383502,375 4536048,258 4693902,737 4857250,552 5026282,872 5201197,516
Srie futura
85
3500000
3000000
2500000
2000000
1500000
1000000
500000
0
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
.2030
FeSi75 2141400 2141400 2141400 3255960 3255960 3255960 4158960 4158960 4158960 4158960 4158960 4158960 4158960 4158960 4158960 4158960 4158960 4158960 4158960 4158960 4158960
Srie futura
86
Demanda MVA
500
400
300
200
100
0
Si met
.1995 .1996 .1997 .1998 .1999 .2000 .2001 .2002 .2003 .2004 .2005 .2006 .2007
248
321
293
271
292
356
240
286
387
471
491
485
482
Srie histrica
87
Demanda - MVA
400
350
300
250
200
150
100
50
0
.1995 .1996 .1997 .1998 .1999 .2000 .2001 .2002 .2003 .2004 .2005 .2006 .2007
FeSi75
390
380
342
255
320
307
259
237
255
288
325
320
319
Srie histrica
Figura A2.11- Potncia disponibilizada - Ferro silcio Srie histrica
Dentro do mesmo critrio adotado anteriormente, admite-se que o pico da demanda na srie histrica corresponde potncia j disponibilizada
atualmente pelo sistema, para produo de ferro silcio e silcio metlico.
As demandas requeridas no horizonte contemplado so mostradas nas figuras A2.12/13.
88
D emanda de potncia - MW h
1200
1000
800
600
400
200
0
Si met
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
.2030
496
513
531
549
569
588
609
630
652
675
698
722
748
774
800
828
857
887
918
950
983
Srie futura
89
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
FeSi75
.2010 .2011 .2012 .2013 .2014 .2015 .2016 .2017 .2018 .2019 .2020 .2021 .2022 .2023 .2024 .2025 .2026 .2027 .2028 .2029 .2030
405
405
405
615
615
615
786
786
786
786
786
786
786
786
786
786
786
786
786
786
786
Srie futura
90
1000000
900000
800000
700000
600000
500000
400000
300000
200000
100000
0
Si met
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
447883
580589
529632
490398
528424
643618
433826
516113
700081
850500
887184
875909
871034
Srie histrica
91
900000
800000
700000
600000
500000
400000
300000
200000
100000
0
.1995
FeSi75 792986
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
772972
695119
517479
649561
623429
526348
481970
518021
585476
660164
650116
648758
Srie histrica
92
1500
1000
500
.2010 .2011 .2012 .2013 .2014 .2015 .2016 .2017 .2018 .2019 .2020 .2021 .2022 .2023 .2024 .2025 .2026 .2027 .2028 .2029 .2030
Si met 896
927
960
993
1028 1063 1100 1139 1178 1219 1262 1306 1351 1398 1447 1497 1549 1603 1659 1716 1776
Srie futura
Figura A2.16 Carvo Vegetal - Silcio metlico Srie futura
93
.2010 .2011 .2012 .2013 .2014 .2015 .2016 .2017 .2018 .2019 .2020 .2021 .2022 .2023 .2024 .2025 .2026 .2027 .2028 .2029 .2030
FeSi75 822
822
822 1251 1251 1251 1597 1597 1597 1597 1597 1597 1597 1597 1597 1597 1597 1597 1597 1597 1597
Srie futura
Figura A2.17 Carvo Vegetal - Ferro silcio Srie futura
94
300
250
200
150
100
50
0
.2010 .2011 .2012 .2013 .2014 .2015 .2016 .2017 .2018 .2019 .2020 .2021 .2022 .2023 .2024 .2025 .2026 .2027 .2028 .2029 .2030
Si+FeSi 123
125
127
160
163
165
193
195
198
201
204
207
211
214
217
221
225
229
233
237
241
Srie futura
Figura A2.18 rea florestada Silcio e Ferro silcio Srie futura
A rea florestada mostrada corresponde s necessidades totais de todos os produtos de silcio
Quartzo
Apesar de existirem outras fontes possveis de silcio, as imensas reservas brasileiras de quartzo de qualidade sinalizam francamente para o seu
emprego, em detrimento de qualquer outra alternativa. A totalidade da produo brasileira de Silcio metlico e ferro silcio vem do quartzo.
Os valores usados foram obtidos do mesmo modo que os anteriores.
As figuras A2.19/20 mostram a evoluo histrica da produo destes dois produtos.
95
Consumo anual - t
600000
500000
400000
300000
200000
100000
0
Si met
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
291358
377686
344537
319015
343752
418688
282214
335743
455418
553269
577133
569798
566627
Srie histrica
96
Consumo anual - t
500000
400000
300000
200000
100000
0
FeSi75
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
455405
443911
399201
297184
373037
358030
302277
276791
297495
336234
379127
373356
372576
Srie histrica
97
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
.2030
583
603
624
646
668
692
716
741
766
793
821
849
879
909
941
974
1008
1043
1079
1117
1155
Si met
Srie futura
1000
800
600
400
200
0
FeSi75
.2010 .2011 .2012 .2013 .2014 .2015 .2016 .2017 .2018 .2019 .2020 .2021 .2022 .2023 .2024 .2025 .2026 .2027 .2028 .2029 .2030
472
472
472
718
718
718
917
917
917
917
917
917
917
917
917
917
917
917
917
917
917
Srie futura
Minrio de ferro
Em termos mundiais, a fonte de ferro mais comumente usada a sucata. No caso do Brasil, pela disponibilidade de minrio de qualidade a preos
convenientes, aliado maior dificuldade de fornecimento de sucata apropriada, a primeira alternativa francamente predominante.
Os grficos das figuras A2.23 E A2.24, mostram a evoluo histrica e futura do consumo de minrio de ferro.
Ferro silcio
800000
Consumo anual - t
700000
600000
500000
400000
300000
200000
100000
0
FeSi75
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
741180
722473
649706
483672
607125
582700
491962
450483
484178
547226
617035
607644
606375
Srie histrica
99
Consumo anual - t
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
FeSi75
.2010 .2011 .2012 .2013 .2014 .2015 .2016 .2017 .2018 .2019 .2020 .2021 .2022 .2023 .2024 .2025 .2026 .2027 .2028 .2029 .2030
769
769
769
1169 1169 1169 1493 1493 1493 1493 1493 1493 1493 1493 1493 1493 1493 1493 1493 1493 1493
Srie futura
100
Mo de obra - Homem-ano
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
Si met
.1995 .1996 .1997 .1998 .1999 .2000 .2001 .2002 .2003 .2004 .2005 .2006 .2007
756
980
894
828
892
1086
732
871
1181
1435 1497
1478 1470
Srie histrica
Figura A2.25 Mo de Obra Silcio metlico Srie histrica
101
Mo de obra - Homem-ano
1200
1000
800
600
400
200
0
.1995 .1996 .1997 .1998 .1999 .2000 .2001 .2002 .2003 .2004 .2005 .2006 .2007
980
730
916
879
742
680
730
826
931
917
915
Srie histrica
Figura A2.26 Mo de Obra Ferro silcio Srie histrica
Valem aqui as mesmas consideraes, feitas anteriormente, sobre as oscilaes da lotao. Como j se disse, estes valores poderiam ser interpretados
como o grau de ocupao da fora de trabalho.
As sries futuras (figuras A2.27/28) foram calculadas segundo o mesmo critrio
102
Mo de obra - Homem-ano
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
.2010 .2011 .2012 .2013 .2014 .2015 .2016 .2017 .2018 .2019 .2020 .2021 .2022 .2023 .2024 .2025 .2026 .2027 .2028 .2029 .2030
Si met 1512 1565 1619 1676 1734 1794 1857 1921 1988 2058 2129 2203 2280 2359 2441 2526 2614 2705 2799 2897 2998
Srie futura
103
Mo de obra - Homem-ano
2500
2000
1500
1000
500
0
.2010 .2011 .2012 .2013 .2014 .2015 .2016 .2017 .2018 .2019 .2020 .2021 .2022 .2023 .2024 .2025 .2026 .2027 .2028 .2029 .2030
FeSi75 1160 1160 1160 1763 1763 1763 2252 2252 2252 2252 2252 2252 2252 2252 2252 2252 2252 2252 2252 2252 2252
Srie futura
104
Emisso anual - t
400000
350000
300000
250000
200000
150000
100000
50000
0
Si met
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
180256
233665
213156
197366
212670
259032
174598
207715
281756
342294
357058
352520
350558
Srie histrica
105
Emisses anuais - t
450000
400000
350000
300000
250000
200000
150000
100000
50000
0
FeSi75
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
413506
403070
362473
269842
338716
325090
274467
251325
270124
305299
344246
339006
338298
Srie histrica
106
800
700
600
500
400
300
200
100
0
Si met
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
.2030
361
373
386
400
414
428
443
458
474
491
508
525
544
563
582
602
623
645
668
691
715
Srie futura
800
700
600
500
400
300
200
100
0
FeSi75
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
.2030
429
429
429
652
652
652
833
833
833
833
833
833
833
833
833
833
833
833
833
833
833
Srie futura
107
Microsslica
A microsslica uma emisso tpica dos fornos de silcio e se constitui de uma slica finamente dividida, gerada no processo.
Na sua forma mais pura empregada como aditivo do concreto, conferind-lhe propriedades mecnicas notveis. Esta forma pura corresponde
principalmente s emisses dos fornos de silcio metlico e, neste caso, ela considerada um produto.
As figuras A2.33 e A2.34 mostram os valores gerados na srie histrica e projetados para o futuro, respectivamente.
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
.1995 .1996 .1997 .1998 .1999 .2000 .2001 .2002 .2003 .2004 .2005 .2006 .2007
Si met 9285 12036 10980 10166 10955 13343 8994 10699 14513 17632 18392 18158 18057
Srie histrica
108
G e ra o a n u a l - t
40000
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
.2030
Si met 18577
19224
19893
20585
21301
22043
22810
23604
24425
25275
26155
27065
28007
28981
29990
31033
32113
33231
34387
35584
36822
Srie futura
109
16000
14000
C a p ta o a n u a l - t
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
-2000
FeSi75
.1995
.1996
.1997
.1998
.1999
.2000
.2001
.2002
.2003
.2004
.2005
.2006
.2007
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
.2030
3947
5117
4668
4322
4657
5672
3823
4549
6170
7496
7819
7720
7677
7898
8173
8457
8751
9056
9371
9697
10034
10384
10745
11119
11506
11906
12321
12749
13193
13652
14127
14619
15128
15654
Figura A2.35 Particulados captados Ferro silcio Todo o perodo (sries histrica e futura)
O sistema de captao mais eficiente, no caso do silcio o filtro de manga. Para a captao da microsslica so necessrias mangas especiais.
110
Emisses anuais - t
400
350
300
250
200
150
100
50
0
.1995 .1996 .1997 .1998 .1999 .2000 .2001 .2002 .2003 .2004 .2005 .2006 .2007
FeSi75
216
211
189
141
177
170
143
131
141
160
180
177
177
.2010 .2011 .2012 .2013 .2014 .2015 .2016 .2017 .2018 .2019 .2020 .2021 .2022 .2023 .2024 .2025 .2026 .2027 .2028 .2029 .2030
224
224
224
341
341
341
435
435
435
435
435
435
435
435
435
435
435
435
435
435
435
Figura A2.36 Particulados emitidos Ferro silcio Todo o perodo (sries histrica e futura)
Com a evoluo da tecnologia de captao, a tendncia ser. de as parcelas emitidas se tornem menores.
Investimentos
Sendo o valor do investimento, baseado na potncia e considerando que, em termos de projeto e equipamentos eltricos e mecnicos, as instalaes
para silcio so semelhantes s de mangans, pode-se considerar que o investimento referido potncia, igual.
Assim, ser usado o mesmo valor de referncia de US$ 1.090.000,00/MVA.
A figura A2.37 mostra o valor dos investimentos referentes aos incrementos de capacidade, considerados os dois produtos.
Como se pode observar, dentro do enfoque do Cenrio Vigoroso, o investimento total, no Segmento Silcio, nos prximos 20 anos, seria da ordem de
560 milhes de dlares.
111
500000
400000
300000
200000
100000
-100000
.2010
.2011
.2012
.2013
.2014
.2015
.2016
.2017
.2018
.2019
.2020
.2021
.2022
.2023
.2024
.2025
.2026
.2027
.2028
.2029
.2030
56084
64869
73960
224631
234366
244439
369313
380100
391262
402812
414765
427133
439932
453177
466882
481064
495739
510926
526641
542902
559730
Srie futura
112