Quimica Dos Compostos Inorganicos I Aula 6
Quimica Dos Compostos Inorganicos I Aula 6
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TEORIA DO ORBITAL
MOLECULAR
METAS
Discutir os fundamentos da ligao covalente sob a ptica da Teoria do Orbital Molecular - TOM;
aplicar a Teoria do Orbital Molecular para molculas homonucleares e heteronucleares
diatmicas.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno dever:
definir os princpios da mecnica quntica que fundamentam a TOM;
avaliar como a simetria e o tipo de orbital atmico influenciam na formao de OM
definir Ordem de Ligao;
descrever a TOM em molculas diatmicas homonucleares e heteronucleares;
estimar a energia dos orbitais moleculares; e
avaliar o efeito da carga nuclear efetiva sobre as energias dos orbitais moleculares.
PR-REQUISITOS
Equao de Schrdinger e nmeros qunticos;
conceitos de ligao qumica;
propriedades dos elementos da tabela peridica;
simetria de Orbitais Atmicos.
INTRODUO
Nesta aula sero abordados os fundamentos da ligao covalente sob
a perspectiva da Teoria do Orbital Molecular, TOM. Ao contrrio da
ligao covalente localizada e os pares isolados de valncia da Teoria de
Ligao de Valncia, a TOM admite que os orbitais atmicos puros, localizados nos tomos de uma molcula, combinam-se para produzir um
novos orbitais pertencente molcula. Esses novos orbitais so denominados como orbitais moleculares. A TOM prev corretamente as estruturas eletrnicas de molculas que no seguem as suposies de emparelhamento de eltrons proposta por Lewis. Alm disso o TOM consegue
esclarecer as propriedades magnticas apresentadas por determinadas
molculas como O2, que atravs da TLV no podem ser explicadas.
Podemos utilizar alguns conceitos da TOM para explicar a formao
da ligao covalente. Vimos que quando um eltron est ocupando um
orbital molecular ligante , ele tem possui um potencial coulmbico menor
do que quando ele ocupava um orbital atmico. Em conseqncia disto,
a resultante uma fora de atrao entre os tomos, o que configura a
formao da ligao qumica. No entanto eltrons que ocupam orbitais
moleculares antiligantes contribuem de maneira oposta, logo contribuem
para repulso entre os tomos. Nesta aula iremos discutir como formar
OM em molculas diatmicas homonucleares e heteronucleares, avaliar
a energias dos orbitais devido ao efeito da carga nuclear.
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Figura 3: Emparelhamento dos eltrons nas molculas de: (a) NH3; (b) CH4.
Agora vamos assumir que um prton (H+) combine com o on Cl- para
formar a molcula do cido clordrico (HCl). Como descrito anteriormente,
dois eltrons de spins oposto so juntos para formar a ligao qumica, porm os
dois tetraedros formados pelos eltrons de spins opostos permanecem livres para
girar ao redor do eixo da ligao qumica do HCl, como ilustrado na Figura 4.
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Figura 4: Mais provvel arranjo dos eltrons no orbital de valncia do cloro na molcula de HCl.
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Na Tabela 1 mostrado a previso da geometria de diversas molculas do tipo ABxEy pela RPECV.
Tabela 1: Geometria Molecular em funo do nmero de domnio de eltrons.
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tria ideal. Para exemplificar iremos discutir o caso das seguintes molculas, CH4, NH3 e H2O, que por sua vez possuem distribuio espacial do
domnio de eltrons tetradrica, mas seus respectivos ngulos de ligao
apresentam pequenas discrepncias, Figura 6.
PRINCPIOS DA TEORIA
DO ORBITAL MOLECULAR
Assim como foi abordado na descrio da estrutura eletrnica dos
tomos, nos iremos fazer algumas consideraes. Inicialmente, vamos
assumir que a funo de onda de N eltrons de uma molcula pode ser
escrito como sendo um produto da funo de onda dos N funes de
onda de um eltron, como mostrado na equao 1:
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importante observamos que os sinais dos coeficientes de contribuio linear dos orbitais atmicos desempenham papel fundamental na determinao da energia dos orbitais moleculares. Na realidade,
os sinais de c refletem se a combinao das funes de onda de dois
orbitais atmicos ir gerar interferncia construtiva ou destrutiva, ou
seja, se haver aumento ou reduo de densidade eletrnica naquela
regio da molcula.
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No caso da molcula do
H2, a evidncia experimental
da diferena de energia, gap,
entre os orbitais moleculares
ligante e antiligante tem origem na observao da absoro energia em 109 nm (11,4
eV) que pode ser atribuda a
transio eletrnica de um
eltron que ocupa um orbital
de menor energia ( Orbital
Molecular Ligante) para um
outro de maior energia (Orbital Molecular Antiligante).
A Figura 9 ilustra o diagrama
de energia dos Orbitais Moleculares da molcula do H2
e molculas anlogas.
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Figura 10: Orbitais Moleculares do tipo formados pela combinao de orbitais atmicos com simetria
cilndrica. Combinaes do tipo: (a) ss; (b) pz pz; (c) s pz . (REF 6) (Fonte: Referncia 6).
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Diante do exposto, podemos perceber que um orbital molecular ligante tipo g, enquanto o antiligante, *, u. Em contra partida, o
orbital molecular ligante tipo u e o antiligante, *, g.
ORDEM DE LIGAO
Quando abordamos a Teoria de Lewis definimos a ordem de ligao,
OL, como sendo nmero lquido de pares de eltrons que mantm dois
tomos unidos. No entanto, esse conceito aplicado TOM est representado na equao (5):
OL = x (n de eltrons em OM Ligante - n de eltrons em OM
Antiligante)
(5)
Para a molcula do H2 (observe a Figura 3) temos a seguinte configurao eletrnica: (1s)2 (*1s)0, deste modo a OL para a molcula do H2 1
referente a uma ligao simples.No caso da molcula do He2 temos a
seguinte configurao: (1s)2 (*1s)2. Temos dois eltrons que ocupam um
OM ligante e outros dois que ocupam um OM antiligante, nesta situao
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o efeito de estabilizao do par (1s)2 cancelado pelo efeito desestabilizante do par (*1s)2, logo a ordem de ligao da molcula de He2 0.
Considere agora o on He2+, cuja a configurao eletrnica : (1s)2
* 1
( 1s) . Neste on, dois eltrons ocupam um OM ligante, enquanto existe
um ocupando um OM antiligante. De acordo com a TOM a OL desse on
0,5. Isto significa que existe uma fraca ligao qumica entre os tomos
de He no on He2+. Vale salientar que o on He2+ foi detectado experimentalmente em fase gasosa.
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Figura 13: Orbitais Moleculares, Ligante e Antiligante formados pela combinao de orbitais 2s.
Note que os orbitais atmicos 2s apresentam um plano nodal cercando os ncleos, diferenciando-os dos orbitais 1s.
Vimos tambm, que para combinarmos as funes de onda dos orbitais 2pz, 2px e 2py precisamos levar em considerao suas respectivas
simetrias ao redor do eixo z. A combinao de um par orbitais atmicos
2pz, que possuem simetria cilndrica, conduz a outro par de orbitais moleculares 2p e *2p. Nas combinaes das funes de onda dos orbitais 2p
precisamos ter o cuidado de considerarmos os sinais dos dois lbulos da
funo de onda. Na Figura 14 podemos observar a formao dos orbitais
moleculares 2p e *2p.
Figura 14: Orbitais Moleculares, Ligante e Antiligante formados pela combinao de orbitais 2p.
Conforme relatado anteriormente, a formao de orbitais moleculares ocorre da combinao lateral de funes dos orbitais 2px e 2py. A
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Figura 15: Orbitais Moleculares , Ligante e Antiligante, formados pela combinao de orbitais 2px.
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Figura 16: Ordem crescente de energia dos Orbitais Moleculares de molculas diatmicas homonucleares do segundo perodo da tabela peridica (Fonte: Referncia 2).
Podemos observar que da molcula do Li2 at o N2 temos uma seqncia, em termos de energia, de orbitais moleculares, enquanto nas
molculas do O2 e do F2 ocorre uma inverso na ordem. A partir das
energias dos orbitais moleculares mostradas na Figura 16, temos dois padres de diagrama de energia, Figuras 17.
Figura 17: Diagrama de Energia dos Orbitais Moleculares de molculas diatmicas homonucleares. (a): F2 e O2; (b): Li2, Be2, B2, C2 e N2.
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A molcula do C2 apenas foi detectada a altas temperaturas. A temperatura ambiente, o carbono existe principalmente em duas formas slidas, grafite e diamante, cada um em retculo covalente.
A molcula do N2 tem um conjunto de seis eltrons de ligao que
ocupam os orbitais 2px, 2py e 2pz, dando ao N2 a seguinte configurao:
A ordem de ligao do N2 igual a 3. As medidas magnticas confirmam que a molcula do N2 no possui eltrons desemparelhados.
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Podemos perceber os dois eltrons que ocupam orbitais antiligantes, contribuem para reduo da ordem de ligao de 3, no N2,
para 2 no O2. O valor mais baixo da ordem de ligao consistente
com o fato de O2 ter uma energia de ligao menor e uma distncia
de ligao maior que o N2. Outra contribuio importante da TOM
conseguir mostrar a molcula do O2 paramagntica, devido a presena de dois eltrons desemparelhado. Sem dvida este o grande
diferencial da TOM em relao a TLV.
Por fim, a molcula do F2 possui os orbitais *2px e *2py totalmente
preenchido, logo a ordem de ligao 1. Isto est de acordo com os
dados experimentais determinados para a energia e o comprimento da
ligao, pois ambos so aqueles esperados para uma ligao simples.
Alm disso, F2 mostra ser diamagntico, o que consistente com a
ausncia de eltrons desemparelhados. A configurao do F2 pode ser
observada logo a seguir.
*
2py
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Figura 18: Diagrama de Energia dos Orbitais Moleculares de uma hipottica molcula diatmicas
heteronuclear. O orbital ligante + tem maior contribuio do tomo mais eletronegativo A,
enquanto o orbital antiligante - tem maior carter do tomo B.
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Normalmente, a contribuio para o orbital molecular ligante proveniente do tomo mais eletronegativo e o tomo menos eletronegativo
normalmente contribui mais para formao do orbital molecular antiligante. Podemos perceber que a diferena de eletronegatividade entre os
tomos define o grau de contribuio de cada um para formao dos
orbitais moleculares. Em geral, tomos eletronegativos possuem os orbitais atmicos de menor energia, pois estes se encontram mais prximos ao ncleo.
Discutimos anteriormente que a diferena de energia entre orbitais
atmicos um fator importante para construo de orbitais moleculares,
pois medida que a diferena de energia dos orbitais atmicos aumenta,
menor ser o grau de interao dos orbitais atmicos. Contudo, no podemos generalizar que as ligaes qumicas em uma molcula do tipo AB
so mais fraca que em uma molcula AA, pois fatores como tamanho do
orbital e a distncia de aproximao tambm so importantes.
Vamos usar como exemplo a molcula do cido fluordrico, HF. Na Figura 19 est exposto o diagrama de energia dos orbitais moleculares do HF.
Figura 19: Diagrama de Energia dos Orbitais Moleculares para a molcula do HF.
Podemos observar na Figura 19 que o orbital 1 tem carter predominante do orbital atmico 2s. O orbital molecular 2 em grande parte
antiligante e est confinado mais prximo ao tomo de flor. Os 4 el-
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Aula
Figura 19: Diagrama de Energia dos Orbitais Moleculares para a molcula do HF.
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CONCLUSO
Ao final desta aula voc dever ser capaz de:
- descrever a RPECV;
- correlacionar a RPECV com o princpio de Pauli;
- identificar a geometria molecular de molculas simples;
- avaliar o efeito dos pares no ligantes nos ngulos de ligaes;
- descrever as principais caractersticas da TOM;
- reconhecer que os OM so formados pela combinao de OAs com
mesma simetria e energia semelhante;
- distinguir como se formam ligaes sigma () e pi ();
- definir Ordem de Ligao e suas implicaes na previso de molculas;
- descrever a TOM para molculas diatmicas homonucleares;
- avaliar o efeito das propriedades peridicas na energia dos orbitais moleculares;
- estimas propriedades diamagnticas e paramagnticas de algumas molculas.
- descrever a TOM para molculas diatmicas heteronucleares;
- avaliar a diferena de energia dos orbitais moleculares em molculas
diatmicas heteronucleares.
RESUMO
Nesta aula abordamos a RPECV e correlacionamos s influncias do
princpio de Pauli e da repulso eletrosttica sobre a o arranjo espacial
dos pares de eltrons. Baseado nisso prevemos a geometria de alguns tipos de molculas.
Tambm abordamos os aspectos Teoria do Orbital Molecular. Dentro deste contexto enfatizamos: A contribuio da mecnica quntica
para explicar a ligao covalente; Como so formados os Orbitais Moleculares; Como a simetria dos Orbitais Atmicos influencia na formao dos OM; Os tipos de Orbitais Moleculares; Diagrama de Energia; Ordem de Ligao.
Na teoria do orbital molecular enfatizamos: A TOM aplicada a molculas diatmicas homonucleares; O efeito da carga nuclear efetiva na
energia dos orbitais atmicos; Configurao eletrnica de molculas diatmicas homonucleares leves e pesadas; Definimos ordem de ligao Alm
disso abordamos a TOM aplicada a molculas diatmicas heteronucleares; Avaliamos o efeito da eletronegatividade na energia dos orbitais moleculares; Definimos orbitais HOMO e LUMO.
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ATIVIDADES
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1. Use o modelo RPECV para predizer a geometria das molculas (a) SF4
e (b) IF5.
Soluo:
Desenhe as estruturas de Lewis das molculas e determine o nmero de
domnios de eltrons. (a)A estrutura de Lewis do SF4:
2. Escreva a configurao eletrnica do on H2- de acordo com a TOM, desenhe o diagrama de energia e determine a ordem de ligao da molcula.
Soluo:
A princpio, determine o nmero de eltrons de valncia de cada tomo e
acomode esse eltrons no diagrama de orbitais moleculares semelhante
ao mostrado na figura 8. Como existem trs eltrons devido a carga negativa, facilmente percebemos que configurao para o nion H2- e semelhante a mostrada para a molcula do He2+. Logo temos:
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Aula
A configurao eletrnica do NO :
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AUTO-AVALIAO
1. Preveja a geometria e a distribuio espacial da regio do domnio de
eltrons para as molculas: (a) ClF3; (b) ICl4-; (c) PF6-; (d) NH4+; (e) N3-; (f)
CO2; (g) HCN; (h) BrF3; (i) ClO4-.
2. O metano, CH4, e o on perclorato, ClO4-, so descritos como tetradricos. O que voc poderia relatar em relao aos ngulos de ligao
dessas molculas.
3. Preveja a geometria e determine o nmero e os tipos de regies de
domnio de eltrons para as seguintes molculas: (a) AB1Eo; (b) AB2E2;
(c) AB3E1; (d) AB6E1; (e) AB4E1; (f) AB0E4; (g) AB1E4; (h) AB2E0; (i) AB7E1;
(j) AB0E0. Justifique sua resposta.
4. Mostre configurao eletrnica do on H2+ desenhe o diagrama de energia e compare a OL com desse on com He2+, H2-. Podemos esperar que o
on H2+ exista? A ligao qumica HH mais forte ou mais fraca no H2+
em comparao com o H2? Justifique a sua resposta.
5. Considere da molcula do Li2. Justifique o motivo da interao dos
orbitais 1s e 2s, apesar de possurem a mesma simetria, pode ser desprezada. Desenhe o diagrama de energia para a molcula do Li2 considerando apenas a camada de valncia. O ltimo eltron deve ocupar um orbital do tipo u ou g? Justifique a sua resposta.
6. De forma aproximada trace uma linha horizontal e coloque dois pontos para representar os tomos A e B. Desenhe um esboo das funes de
onda 21s centrada em A e B. Onde est localizada a regio de maior e
menor probabilidade do eltron ser encontrado? Estas regies tm algum
significado para formao da ligao qumica? Justifique a sua resposta.
7. Escreva a configurao eletrnica do estado fundamental das seguintes possveis molculas. Qual seria a natureza da ligao qumica?
a) Be2
b) N22c) Ne2
d) Ne2+
8. As energias de dissociao Do do O2 e O2+ so 493,6 e 642,9 kJ/mol respectivamente. Descreva o tipo de ligao esperada para cada um. Estime se o valor
da energia de dissociao na molcula do N2+ maio ou menor que no N2.
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PRXIMA AULA
Qumica dos elementos e compostos dos Grupos 15/V e 16/VI.
REFERNCIAS
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