Sebenta de Epidemiologia
Sebenta de Epidemiologia
Sebenta de Epidemiologia
Sebenta de
Epidemiologia
ANO LECTIVO 2012/2013
Lus Leal
1B N13280
CONCEITOS BSICOS
Definio
Segundo Cayolla da Mota (1991), a Epidemiologia ... A cincia e a tcnica
bsicas do diagnstico de situao, do estabelecimento de prioridades dos problemas
de sade, da pesquisa de fatores determinantes desses problemas, do planeamento e
da orientao cientifica das medidas apropriadas de interveno (no sentido da sua
reduo) controlo e eliminao ou da sua preveno) e, e finalmente da avaliao da
eficcia e eficincia dessas medidas
mbito disciplinar ao longo dos tempos
1.Estudo de patologias transmissveis
(ex. tuberculose , febre tifide, varola)
2. Patologias degenerativas
(ex. cardiopatias, tumores, crebro -vasculares )
3. Agravos e Doenas sociais (cronicidade)
(ex. sida, hepatite b, asma, diabetes, doenas oncolgicas)
4. Patologias infeciosas
Conhecimentos: preveno, tratamento
Novos problemas de sade
- Agressividade
- Ambiental e social
- Efeitos colaterais e indesejveis
5. Aumento da vida mdia das populaes
Patologias da idade adulta e 3 idade
- Cancro, arteriosclerose, diabetes...
Finalidades da Epidemiologia
a) Contribuir para a definio de melhores diagnsticos: identificar melhor as doenas
e contribuir para a sua classificao.
b) Identificar a magnitude da doena e/ou da sade numa populao definida ;
identificar os grupos de risco e, em consequncia, definir os programas e projetos de
sade a implementar (teraputicos ou interveno comunitria).
c) Pesquisa da causa pela qual aparece e persiste uma doena numa comunidade;
isso constitui o fundamento lgico de qualquer medida preventiva
d) Avaliar a eficcia dos programas de sade (preveno, cuidado, mudanas de
conduta, reabilitao
e) Proceder vigilncia epidemiolgica.
Aplicaes da Epidemiologia
Formulao de polticas e conceo de programas e projetos
Tomada de decises individuais
Completar o quadro clnico
Investigao sobre as causas de doenas
Prevenir e tratar a doena
Melhorar a eficincia e eficcia da interveno em sade
(Cates 1982 )
1. Cincia quantitativa
Probabilidade
Estatstica
Metodologias de investigao
2. Raciocnio Causal
Formulao e teste de hipteses
Ocorrncia e preveno da morbi-mortalidade
3. Instrumento de ao concertada
Promoo e proteo a sade
Raciocnio causal
Dose de censo comum prtico
Bases Cientficas da Epidemiologia
1. Objeto Prprio
- Compreenso das determinantes de sade
2. Finalidade
- Identificao, Caraterizao e Quantificao das determinantes
3. Procedimentos Originais
- Anlise e validao dos resultados caractersticos.
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Metodologia Epidemiolgica
- Sistema de raciocnio indutivo:
Efeitos para as causas;
Factos para as leis.
- Aplica um conjunto de mtodos
Identificar e caracterizar as doenas/problemas de sade
Fatores determinantes
Planos, programas e projetos
Pessoas
Caractersticas
Sociodemogrficas
Idade
Sexo
Estado Civil
Ocupao
Nvel Socioeconmico
Estilo de Vida
Exerccio
Consumo
Caractersticas Fsicas
Grupo Sanguneo
Peso/ Altura
Permetro Abdominal
Caractersticas Familiares
Antecedentes
Ordem na Fratria
Lugar
Variveis geodemogrficas
Naturais atmosfricas (neo da
Pele), paisagens, fauna, flora
Artificiais urbanismo, poluio,
organizao dos espaos
Estudos (E)migrantes / F. Genticos
- Autctone
- Alctone
Variveis Geopolticas
Politico culturais e dinmicas
sociais
Acessibilidade aos servios de
sade
Nveis de certeza no diagnstico de
doenas
Semntica
Variveis administrativas
Aldeias
Distritos
NUTS
Epidemiologia Analtica
Hipteses etiolgicas (epidemiologia descritiva)
Tipos de Estudo:
Interveno Comunitria
Ensaios Clnicos
Questes ticas
Informao em Sade
Objetivos
- Desenvolver conceitos especficos em matria de informao em sade;
- Identificar os diferentes tipos de indicadores
- Conhecer as fontes mais comuns utilizadas nos estudos epidemiolgicos;
Dados
- Observao no organizada (nmeros, palavras, sons imagens, etc)
Informao
- Dados organizados, padronizados, agrupados e categorizados, com significado)
Conhecimento
- Informao contextualizada, relevante, autntica, relacionvel com a experincia
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- Obter dados de diferentes fontes
- Processar/Transformar os dados
- Produzir informao/conhecimento relevante
- TOMAR DECISES
A forma como selecionamos e usamos a informao determina o
sucesso das decises que tomamos.
Um Problema de Sade define-se com Dados de:
- Mortalidade
- Morbilidade
- Deficincia/Incapacidade
- Acessibilidade Servios de Sade
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Determinantes de Sade
Comportamentais
- Tabagismo
- Consumo de lcool
- Consumo de drogas ilcitas
- Comportamento sexual
- Prtica de exerccio fsico
- Aleitamento materno
- Hbitos alimentares
- Stress
Condies de vida e de trabalho
- Disponibilidade da habitao
- Taxa de criminalidade infantil
Recursos pessoais
- Suporte social
- Estratgias de cooping
Fatores ambientais
- Exposio passiva ao fumo do tabaco
- Exposio ao rudo /Radiaes
Desempenho dos servios de sade
Aceitao
- Satisfao dos utentes
Acessibilidade
- Cobertura mamografia 45-69 anos
Adequao
- Proporo de cesarianas
Eficincia
- Demora mdia
Segurana
-Taxa de infeo hospitalar
- Quedas
Fontes de dados para a construo de Indicadores de Sade:
- Censos;
- Estatsticas vitais e de registo da populao;
- Dados dos servios de sade.
A OMS referenciou as seguintes fontes principais de dados de vigilncia:
- Estatsticas de mortalidade
- Estatsticas de morbilidade
- Relatos de epidemias
- Relatrios da utilizao de laboratrios (provas laboratoriais)
- Relatrios de investigao de casos individuais
- Relatrios de investigaes de epidemias
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- Inquritos especiais (ex.. internamentos hospitalares,
- Registo de doenas e inquritos serolgicos)
- Informaes sobre reservatrios animais e vetores
- Dados demogrficos
- Dados ambientais
Inquritos
Instituto Nacional de Estatstica (INE)
Observatrio Nacional de sade ONSA
- ADELIA Acidentes Domsticos e de Lazer Informao Adequada
- Mdicos Sentinela
- ECOS - Em Casa Observamos Sade
- ICARO Importncia do Calor, Repercusses sobre os bitos
- Inqurito Nacional de Sade
FONTE, ANO
Consensos
Informadores Chave
Painel Delphi
Grupo Nominal
Brainstorming
Brainwriting
Sistemas de Informao dos Servios de Sade
SINUS Sistema de Informao para Unidades de Sade
- Controlo administrativo nas reas de consulta, urgncia/SAP,
gesto do carto do utente e registo administrativo
SAM Sistema de Apoio ao Mdico
- Prescrio electrnica de receiturio, MCDT, Baixas mdicas
- Fase II - Registo clinico, Interface com os hospitais
SONHO Sistema Integrado de Gesto Hospitalar
- Mdulo do bloco operatrio, internamento, consulta externa,
urgncia
CIPE/ SAPE Servio de Apoio Prtica de Enfermagem RMD
- SIARS Sistema de Informao da ARS
Sistemas de Informao dos Servios de Sade
ALERT/SU
ALERT P1 (CTH)
SIGIC
SIIMA Rastreios
Gesto de servios clnicos
Triagem de Manches
Outras
Sistemas de informao
Limites e potencialidades.
vacinao,
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Fontes de informao
Mortalidade: Certificados de bito (INE);
Morbilidade: CID 9/CID 10, ICPC, GDH (Internamento, ambulatrio);
Incapacidade: CIF, escala de Barthel (CCI), CIT (baixa);
Inqurito Nacional de Sade;
Outras: SVIG -TB, RORENO, escalas de risco, de avaliao de desenvolvimento
(europeias, americanas ... validadas!!), desemprego, RSI, etc..
ARS Norte - site: perfis de sade (regional e local/ACES), mortalidades,
morbilidades, carga global de doena, mortalidade evitvel, etc.
Proteo de Dados Pessoais
Lei 67/98 de 26 de Outubro
- Lei de Proteo de Dados Pessoais (transposio da diretiva 95/46/CE
de 24 de Outubro de 1995) proteo de pessoas singulares quanto ao
tratamento e livre circulao de dados pessoais
Lei 12/2005 de 26 de Janeiro
- Informao gentica pessoal e informao em sade
MODELOS DE SADE E DOENA
1. Modelo Biomdico
2. Modelo Histria Natural de Doena
3. Modelo Sistmico
1. Modelo Biomdico
Conceito de Doena (biolgicos):
Patologia etiopatogenia
Infeciosas
No infeciosa
Clnica - semiolgica e teraputica
Aguda
Crnica
Doena Infeciosa
Infeo
Doena contagiosa
Doena transmissvel
Propriedades dos Agentes Patognicos (relao Hospedeiro
Infecciosidade
Patogenicidade
Virulncia
Poder Imunognico
Formas de Doena Infeciosa
- Manifesta
- Fulminante
- Subclnica ou inaparente relevante
doena)
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Fases da Doena
Perodo de incubao
Perodo de transmissibilidade
Doenas No Infeciosas
- Multicausalidade
- Fatores etiolgicos
- Fatores de risco (Exgenos, Endgenos e Socioculturais)
Exposio
- Aguda
- Reiterada ou Intermitente
- Mltipla
Alteraes Celulares: Perodos de Latncia Longos
2. Modelo da Histria Natural da Doena
Trade Epidemiolgica
- Hospedeiro
- Agente
- Meio Ambiente
Os processos interativos que esto na gnese do estmulo patolgico
passando pela resposta humana at s alteraes inerentes doena
recuperao invalidez morte.
Objetivo
- Orientar o sentido das estratgias de preveno e controlo das
doenas e problemas de sade
Princpio
- Conhecimento epidemiolgico promotor da preveno
Patognese desconhecida
Alteraes bioqumicas, fisiolgicas e histolgicas
Meio Externo:
determinantes agentes
Meio Interno:
desenvolvimento da
doena
Doena
Fatores:
- Fsica;
- Biolgica;
- Sociopoltica
Fatores:
- Genticos;
- Congnitos;
- Imunitrios
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Evoluo dos Processos Patolgicos:
Perodo Pr-Patognica
Agentes
- Fsicos e qumicos
- Biopatognicos
- Nutricionais
- Genticos
Determinantes
- Econmicas;
- Culturais
- Ecolgicas;
- Biolgicas;
- Psicossociais.
Perodo Patognico
Nveis de evoluo
- Interao agente - sujeito
- Alteraes bioqumicas, histolgicas e fisiolgicas
- Sinais e sintomas
- Cronicidade, morte
*Nota!
- Preveno primria (Perodo Pr-Patognico)
Evitar ou remover a exposio de risco
Imunizao
- Preveno secundria (Perodo Patognico)
Deteo e tratamento precoce da doena rastreios
- Preveno terciria (Desenlace) (Perodo Patognico)
Reabilitao/Reintegrao precoce
Potenciao da capacidade funcional remanescente
Anlise do Modelo (Rouquerol)
Reconhecimento do processo sade-doena resulta da ao de
mltiplas e complexas fatores;
Determinao dos fenmenos da sade no se restringe
causalidade das patologias
HND no tem de natural
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3. Modelo Sistmico
Reservatrios
Agente
Patognico
Animais
Humanos
- Portadores ativos
- Portadores passivos
Modelo
Sistmico
Ambiente
Suscetibilidade
Resistncia
- Fatores intrnsecos
- Gentica
- Adquirida
Suscetibilidade
- Contrair a doena em contacto com o agente
Imunidade
- Ativa
- Passiva
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Nveis de Preveno
Preveno primordial
- Politicas Programas Estilos de vida
Preveno primria
- Evitar ou remover a exposio de risco
- Imunizao
Preveno secundria
- Deteo e tratamento precoce da doena -rastreios
Preveno terciria
- Reabilitao/Reintegrao precoce
- Potenciao da capacidade funcional remanescente
Preveno quaternria
- Evitar o intervencionismo / medicina defensiva
Tipos de Medidas
Taxas ou coeficientes
Razes
ndices ou propores
Unidade de tempo (normal/ 1 ano)
Unidade de espao (rea geogrfica: pas, distrito, cidade, etc.)
Taxas ou Coeficientes
Medem a ocorrncia de um dado acontecimento, durante um
determinado perodo de tempo, numa populao em risco
T= (X/Y) * k (Tempo/espao)
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Numa taxa o numerador (x) integra o denominador (Y)
K- potncia de base 10, sendo as mais frequentes 102 , 103, 105 (atender nas
comparaes)
Exemplo:
Numa empresa onde trabalham 800 operrios, ocorreu um
incndio. 20 Indivduos tiveram queimaduras do 2 grau.
Taxa de morbilidade = 20 / 800 x 100 = 2,5 %
Razo
Relao entre entidades diferentes no numerador e no denominador R =
X/Y, sendo que Y no representa a populao em risco.
Exemplo
Numa populao rural a taxa de mortalidade por AVC de 8 / 1000.
Numa populao urbana de 16 /1000.
A razo de mortalidade urbana relativamente rural ou razo de taxas :
(16/1000) / (8/1000) = 2,0
ndices ou Propores
So relaes em que o numerador constitudo pelo n absolutos de
eventos, sendo um subconjunto do denominador
Habitualmente apresentam-se sob a forma de %
Pode expressar ainda situaes multidimensionais, integrando num
nico valor
Diferentes aspetos ou indicadores
Exemplos: ndice de APGAR (avalia a vitalidade do RN, com base em 5
parmetros: Frequncia cardaca, F. Respiratria, tnus muscular, respostas a
estmulos e cor da pele)
7-10 Bom estado vital
4 - 6 Ligeira depresso
0 3 Hipoxia severa
Medidas de Morbilidade
TAXAS
- Velocidade de desenvolvimento da doena numa populao
PROPORES
- Indicam a frao da populao que est a ser afetada
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Relao entre a Incidncia e a Prevalncia
Prevalncia = Incidncia x Durao
Aumento da Prevalncia:
- Aumento de casos novos
- Aumento da sobrevida dos doentes incurveis
- Emigrao da populao saudvel
- Imigrao de pessoas suscetveis
- Melhoria das possibilidades de diagnstico
- Melhoria dos registos
Diminuio da Prevalncia:
- Menor durao da doena
- Alta letalidade
- Diminuio de casos novos
- Emigrao de casos
- Imigrao de pessoas saudveis
- Melhoria das possibilidades de cura
Mapa de pontos
Vigilncia (variao dos fatores de risco)
Ativa
Passiva
Qualidade de vida
Medidas de Mortalidade
Geral:
- T. de mortalidade geral
- Indicador de Swaroop e Wemura
- Indicador de Nelson de Morais
- Esperana de vida ao nascer
Especfica :
Por grupo etrio :
- taxa de mortalidade infantil
- taxa de mortalidade neo - natal
- taxa de mortalidade ps neo-natal
- taxa peri - natal
- taxa de mortalidade 1- 4 anos , etc.
Por doena ( por causa )
Por sexo ( ex . Mortalidade materna
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Indicador de Swaroop e Uemura ou Razo de Mortalidade Proporcional: Finalidades
Classificao da comunidade/pases
Distribuio de frequncias para Subdivises de uma rea
Anlise de Tendncias
- NIVEL I - 75 a 100% (Maior nvel de sade)
- NIVEL II - 50 a 74 %
- NIVEL III - 25 a 49 %
-NIVEL IV - inferior a 25 %
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Segundo Swaroop, um coeficiente de mortalidade infantil baixo, sugere sob perspetiva
de sade pblica:
Um programa de vacinao adequado
Perspetiva Social
Nutrio da me e criana adequada
Fatores Ilegtimos/ gnero
Servio pr - natal satisfatrio
Nvel de sade alto
As doenas controladas
Legislao adequada administrao dos servios de sade.
Controle das determinantes ambientais (saneamento, gua, controle de
vetores, habitao.)
Polticas sociais e de Sade Promotoras da sade
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Risco Absoluto
RA Incidncia de uma doena
Pode indicar a magnitude do risco com determinada exposio
No tem como referncia o risco de doena nos indivduos no expostos
NO PERMITE COMPARABILIDADE (Risco) EXPLCITA
Pese embora, seja relevante:
- Orientaes tcnicas
- Polticas de sade pblica
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RISCO ATRIBUVEL
- Quantidade ou proporo da Incidncia da doena (risco da doena) que
pode ser atribuda a uma exposio especfica.
Potencial da preveno
RA = TX incidncia nos expostos Tx .de Incidncia nos no expostos
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Comparao Risco Relativo/Risco Atribuvel
Risco Relativo e o ODDS Ratio
- Fora da associao, relevante inferncia causal
Risco Atribuvel
- Relevncia na prtica clinica e em sade pblica
Tipos de Estudo
A - ESTUDOS OBSERVACIONAIS
Estudo descritivo
- Limita-se a descrever a doena
- 1 passo de uma investigao epidemiolgica estudos descritivos
puros raros
- Fonte importante para novos estudos
- Ex:: 1981- SIDA
Estudo analtico
- Relaes entre a sade e as outras variveis (+ Profundidade)
- Muito frequentes em epidemiologia
Estudo ecolgico
- teis para gerar hipteses
- Unidade de anlise grupos
- Comparao de populaes de diferentes lugares
- Sries temporais
EXEMPLO: Associao entre a venda de drogas antiasmticas e a
mortalidade Por asma em provncias da Nova Zelndia
-ASPECTOS PARA INVESTIGAO Estudo Transversal ou de Prevalncia
CONDICIONANTES
- Baratos
- Fceis de realizar
- Investigao de exposies mltiplas nos surtos outros
estudos
- Os estudos transversais medem a prevalncia
- Avaliao das necessidades de sade da populao (Estudo
de HABITOS E SADE)
- Repeties sucessivas destes estudos: - amostras estatisticamente
representativas - questionrios bem elaborados - uso de medidas padronizadas
TENDENCIAS
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Caros
Amostra de tamanho acrescido em exposio raras
perda de participantes ao longo do tempo
Permitem o estudo de fatores de risco para vrias doenas
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B- ESTUDOS EXPERIMENTAIS
Intervir nas determinantes da sade
Alterar o curso de uma patologia -TERAPEUTICA
Definio rigorosa de critrios
doentes (sinais, sintomas, outros)
indivduo expostos
VIS Interpretao resultados
Participantes
Ensaios clnicos randomizados pessoas doentes
Ensaios de campo pessoas saudveis
Ensaios comunitrios membros da comunidade