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Concurso 2008 Prova 1 - Ufrj

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UFRJ

2008

UFRJ

2008

LNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA


Aprendi a aprender com filmes
(DUARTE, Roslia. Cinema & educao. Belo Horizonte: Autntica, 2002.)

TEXTO I

Como se comportar no cinema (A arte de namorar)


(Vinicius de Moraes)

Poucas atividades humanas so mais


agradveis que o ato de namorar, e sobre a arte
de pratic-lo dentro dos cinemas que queremos fazer
esta crnica. Porque constitui uma arte faz-lo bem
no interior de recintos cobertos, mormente quando
se dispe da vantagem de ambiente escuro propcio.
A tendncia geral do homem abusar das facilidades
que lhe so dadas, e nada mais errado; pois a verdade
que namorando em pblico, alm dos limites,
perturba ele aos seus circunstantes, podendo atrair
sobre si a curiosidade, a inveja e mesmo a ira
daqueles que vo ao cinema sozinhos e pagam pelo
direito de assistir ao filme em paz de esprito.
Ora, o namoro sabidamente uma atividade
que se executa melhor a coberto da curiosidade
alheia. Se todos os freqentadores dos cinemas
fossem casais de namorados, o problema no
existiria, nem esta crnica, pois a discrio de todos
com relao a todos estaria na proporo direta da
entrega de cada um ao seu namoro especfico. [...]

De modo que, uma das coisas que os namorados


no deveriam fazer se enlaar por sobre o ombro e
juntar as cabeas. Isso atrapalha demais o campo
visual dos que esto retaguarda. [...]
Cochichar, ento, uma grande falta de
educao entre namorados no cinema. Nada perturba
mais que o cochicho constante e, embora eu saiba
que isso pedir muito dos namorados, necessrio
que se contenham nesse ponto, porque afinal de
contas aquilo no casa deles. Um homem pode fazer
milhes de coisas massagem no brao da
namorada, cosquinha no seu joelho, festinha no
rostinho delazinha; enfim, a grande maioria do trabalho
de mudanas em automveis no hidramticos
sem se fazer notar e, conseqentemente, perturbar
aos outros a fruio do filme na tela. Porque uma
coisa certa: entre o namoro na tela e pode ser at
Clark Gable versus Ava Gardner e o namoro no
cinema, este que o real e positivo, o perturbador,
o autntico.

O texto de Vinicius de Moraes, sobre a arte de namorar no cinema, levanta uma hiptese que anularia a
existncia da crnica. Transcreva exclusivamente a orao subordinada adverbial que traduz a referida
hiptese.

O sufixo (z)inho, empregado repetidamente na passagem festinha no rostinho delazinha, de enorme vitalidade
na lngua. Comprove essa vitalidade, no plano morfolgico, a partir do uso do diminutivo nos vocbulos
da referida passagem.

Porque constitui uma arte faz-lo bem no interior de recintos cobertos, mormente quando se dispe
da vantagem de ambiente escuro propcio.
Substitua o vocbulo em destaque pouco usual na lngua falada por outro que preserve o sentido
do termo e a estrutura da frase.
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2008

TEXTO II

Desde sempre
(Vinicius de Moraes)

Na minha frente, no cinema escuro e silencioso


Eu vejo as imagens musicalmente rtmicas
Narrando a beleza suave de um drama de amor.
Atrs de mim, no cinema escuro e silencioso
Ouo vozes surdas, viciadas
Vivendo a misria de uma comdia de carne.
Cada beijo longo e casto do drama
Corresponde a cada beijo ruidoso e sensual da comdia
Minha alma recolhe a carcia de um
E a minha carne a brutalidade do outro.
Eu me angustio.
Desespera-me no me perder da comdia ridcula e falsa
Para me integrar definitivamente no drama.
Sinto a minha carne curiosa prendendo-me s palavras implorantes
Que ambos se trocam na agitao do sexo
Tento fugir para a imagem pura e melodiosa
Mas ouo terrivelmente tudo
Sem poder tapar os ouvidos.
Num impulso fujo, vou para longe do casal impudico
Para somente poder ver a imagem.
Mas tarde. Olho o drama sem mais penetrar-lhe a beleza
Minha imaginao cria o fim da comdia que sempre o mesmo fim
E me penetra a alma uma tristeza infinita
Como se para mim tudo tivesse morrido.

Autores e obras de um determinado perodo podem apresentar nos nveis da forma ou do contedo
padres estticos e ideolgicos caracterizadores de um outro momento histrico. Partindo de tal afirmao,
pode-se dizer que o texto II, embora escrito por um poeta do sculo XX, apresenta um conflito tipicamente
barroco. Descreva esse conflito com base em elementos extrados do texto.

TEXTO III

Flagra
(Rita Lee & Roberto de Carvalho)

No escurinho do cinema
Chupando drops de aniz
Longe de qualquer problema
Perto de um final feliz
Se a Deborah Kerr que o Gregory Peck
No vou bancar o santinho
Minha garota Mae West
Eu sou o Sheik Valentino

Mas de repente o filme pifou


E a turma toda logo vaiou
Acenderam as luzes, cruzes!
Que flagra!
Que flagra!
Que flagra!

No texto III, a pronncia dos nomes de atores clebres do cinema americano no 5 verso leva a um criativo
efeito cmico.
a) Explique esse efeito, valendo-se de elementos fnicos e morfossintticos.
b) Identifique, no plano vocabular, a relao semntica entre o 5 e o 6 versos.

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TEXTO IV

2008
Happy end
(Cacaso)

O meu amor e eu
nascemos um para o outro
agora s falta quem nos apresente

O texto Happy end cujo ttulo (final feliz) faz uso de um lugar-comum dos filmes de amor constri-se
na relao entre desejo e realidade, e pode ser considerado uma pardia de certo imaginrio romntico.
Justifique a afirmativa, levando em conta elementos textuais.

TEXTO V

Adeus, meus sonhos!


(lvares de Azevedo)

Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!


No levo da existncia uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!
Misrrimo! votei meus pobres dias
sina doida de um amor sem fruto,
E minhalma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
Que me resta, meu Deus? morra comigo
A estrela de meus cndidos amores,
J que no levo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!

O poema de lvares de Azevedo (texto V), assim como o de Cacaso (texto IV), trabalha com o par desejo/
realidade. Com base nessa afirmao, demonstre, a partir de elementos textuais, que Adeus, meus
sonhos! constitui forte ilustrao da potica da segunda gerao romntica, qual pertence o autor.

TEXTO VI

O ex-cineclubista
(Joo Gilberto Noll)

Aquele homem meio estrbico, ostentando um mau humor maior do que realmente poderia dedicar a quem lhe
cruzasse o caminho e que agora entrava no cinema, numa segunda-feira tarde, para assistir a um filme nem to
esperado, a no ser entre pingados amantes de cinematografias de cantes os mais exticos, aquele homem, sim,
sentou-se na sala de espera e chorou, simplesmente isso: chorou. Vieram lhe trazer um copo dgua logo afastado,
algum sentou-se ao lado e lhe perguntou se no passava bem, mas ele nada disse, rosnou, passou as narinas pela
manga, levantou-se num mpeto e assistiu ao melhor filme em muitos meses, s isso. Ao sair do cinema, chovia.
Ficou sob a marquise, espera da estiagem. To absorto no filme que se esqueceu de si. E no soube mais voltar.

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9

O vocbulo ex-cineclubista resulta da aplicao de quatro processos de formao de palavras. Identifique-os,


valendo-se de elementos constitutivos desse vocbulo.
O texto VI procura reproduzir na escrita uma caracterstica da linguagem cinematogrfica: o filme, sob o
ponto de vista formal, pode ser considerado como uma seqncia de espaos e tempos concretamente
apresentados pela imagem. (Enciclopdia Mirador-Internacional, s.v. cinema 13.1.1).
Justifique a afirmativa, tomando por base a organizao do plano sinttico do texto.
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2008

TEXTO VII

CINEMA
(Carlos Drummond de Andrade)

De tanto freqentarem cinema, as pessoas acabam acreditando mais na tela do que na vida que levam.

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Relacione o desfecho do Texto VI, expresso na frase E no soube mais voltar, ao aforismo de
Carlos Drummond de Andrade (Texto VII).

Referncias bibliogrficas:
Textos I e II - MORAES, Vinicius de. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004.
Texto IV - CACASO. Lero-lero (1967 - 1985). Rio de Janeiro: 7 Letras; So Paulo: Cosac & Naify, 2002.
Texto V - AZEVEDO, lvares de. Poesias Completas. Campinas: UNICAMP; So Paulo: Imprensa Oficial, 2002.
Texto VI - NOLL, Joo Gilberto. Mnimos mltiplos comuns. So Paulo: Francis, 2003.
Texto VII - ANDRADE, Carlos Drummond de. O Avesso das coisas - Aforismos. In: Prosa Seleta - Carlos Drummond de Andrade. Rio de
Janeiro: Nova Aguilar, 2003.

REDAO
A partir dos trechos abaixo, elabore um texto dissertativo-argumentativo em que voc apresente suas
reflexes sobre o cinema como prtica social.
[...] o cinema o que todo mundo acha que ... uma diverso... eu acho que no deixa de ser
uma diverso ... mas tambm muita arte [...] porque cinema hoje em dia ... pela tcnica e
pelo que eles levam tanto a srio ... eu acho que uma ... uma ... como diz mesmo ... diz uma
stima arte ... entendeu?
(Trecho de fala: NURC-RJ / Inqurito 85)

[...] a sociedade compartilha emoes atravs dos meios de comunicao, em especial os


audiovisuais. Com a evoluo tecnolgica, ao longo do tempo, eles foram moldando o modo
de pensar do homem, cativando-o, seduzindo-o, fazendo-o rir, chorar, sentir medo, pavor,
solidariedade com imagens fragmentadas, inspiradas, baseadas ou recortadas do real.
(SILVRIO, Alessandra. Filme: realidade ou fico. http://www.mnemocine.com.br/aruanda/ensaios resenhas.htm)

Ver filmes uma prtica social to importante, do ponto de vista da formao cultural e educacional
das pessoas, quanto a leitura de obras literrias, filosficas, sociolgicas e tantas mais.
(DUARTE, Roslia. Cinema & educao. Belo Horizonte: Autntica, 2002.)

ORIENTAES
1. Evite copiar passagens dos fragmentos apresentados.
2. Redija seu texto em prosa, de acordo com a norma culta escrita da lngua.
3. Redija um texto de 25 a 30 linhas.
4. Escreva o texto definitivo a caneta.
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2008

BIOLOGIA
ATENO, CANDIDATO DO GRUPO 6: Resolva apenas as questes 1, 2, 3 e 4.

A barraca de frutas de um feirante oferece, hoje, alguns produtos apetitosos: abacaxis (Ananas comosus, famlia
das Bromeliceas: Angiospermas), laranjas (Citrus sinensis, famlia das Rutceas: Angiospermas), uvas (Vitis
vinifera, famlia das Vitceas: Angiospermas) e pinhes (Araucaria angustifolia, da famlia das Araucariceas:
Gimnospermas). Do ponto de vista botnico, dois desses produtos no podem ser considerados frutos.
Identifique esses produtos. Justifique sua resposta.

A variao da presso osmtica do sangue de duas espcies de caranguejos apresentada no grfico a seguir.

Qual dessas espcies regula a presso osmtica do sangue? Justifique sua resposta.

O grfico a seguir mostra a variao da taxa de respirao das folhas de uma rvore ao longo do ano.

Determine se essa planta est no hemisfrio norte ou no hemisfrio sul. Justifique sua resposta.

Logo aps a colheita, os gros de milho apresentam sabor adocicado, devido presena de grandes quantidades
de acar em seu interior. O milho estocado e vendido nos mercados no tem mais esse sabor, pois cerca de
metade do acar j foi convertida em amido por meio de reaes enzimticas. No entanto, se o milho for, logo
aps a colheita , mergulhado em gua fervente, resfriado e mantido num congelador, o sabor adocicado preservado.
Por que esse procedimento preserva o sabor adocicado dos gros de milho?
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2008

Os grficos a seguir mostram as variaes na concentrao de dixido de carbono (CO2) atmosfrico


(grfico 1) e as variaes no nvel dos oceanos (grfico 2) em dcadas recentes. As medies de CO2
anteriores a 1950 foram obtidas no gelo da calota polar e as demais, diretamente na atmosfera.
grfico 1

grfico 2

a) Para cada grfico, apresente uma causa das variaes observadas.


b) Estabelea a relao entre os fenmenos representados nos dois grficos.

MATEMTICA
ATENO, CANDIDATO DO GRUPO 6: Resolva apenas as questes 1, 2, 3 e 4.

Apresente suas solues de forma clara, indicando,


em cada caso, o raciocnio que conduziu resposta.

Um produtor de caf embalou, para venda no varejo, 3750 kg de sua produo. Metade desse caf foi
distribuda em sacos com capacidade de 3/4 de quilograma cada.
Determine quantos sacos foram usados.

Por curiosidade, Vera ps 800 anis de latinhas de refrigerante (aquelas alavancas usadas para abrir as latas)
numa vasilha com gua, e observou que o volume de lquido deslocado pelos anis foi de 50 mL. Depois, pegou
uma garrafa vazia, com capacidade de 2,5 litros, e encheu-a at a boca com 3.100 desses anis.
Ainda possvel pr 2,3 litros de gua no espao restante no interior da garrafa sem transbordar?

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2008

A figura a seguir representa um grafo, isto , um conjunto de pontos (ns) ligados por segmentos (arestas). Se X
e Y so dois ns do grafo, designamos por d( X , Y ) o menor nmero de arestas necessrias para ir de X a Y ,
percorrendo exclusivamente um caminho sobre as arestas do grafo (assim, por exemplo, d( N , R ) = 3 ).

a) Determine d( A , B ).
b) Identifique os ns X e Y para os quais d( X , Y ) mximo. Nesse caso, quanto d( X , Y )?

A, B e D so pontos sobre a reta r e C1 e C2 so pontos no pertencentes a r tais que C1 , C2 e D so


colineares, como indica a figura a seguir.

Se S1 indica a rea do tringulo ABC1 e S2 , a rea do tringulo ABC2 , e sabendo que DC1 = 7, C1C2 = 9
e S2 = 4, determine S1.

Dados a e b nmeros reais positivos, b 1, define-se logaritmo de a


na base b como o nmero real x tal que b x = a, ou seja, x = logba.

2,0

6,250

0,160

Para 1, um nmero real positivo, a tabela ao lado fornece valores


aproximados para x e x.

2,1

6,850

0,146

2,2

7,507

0,133

2,3

8,227

0,122

Com base nesta tabela, determine uma boa aproximao para:

2,4

9,017

0,111

2,5

9,882

0,101

2,6

10,830

0,092

2,7

11,870

0,084

2,8

13,009

0,077

2,9

14,257

0,070

3,0

15,625

0,064

a) o valor de ;
b) o valor de

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2008

FSICA
ATENO, CANDIDATO DO GRUPO 6: Resolva apenas as questes 1, 2, 3 e 4.

Helosa, sentada na poltrona de um nibus, afirma que o passageiro sentado sua frente no se move, ou seja,
est em repouso. Ao mesmo tempo, Abelardo, sentado margem da rodovia, v o nibus passar e afirma que
o referido passageiro est em movimento.

De acordo com os conceitos de movimento e repouso usados em Mecnica, explique de que maneira
devemos interpretar as afirmaes de Helosa e Abelardo para dizer que ambas esto corretas.

Os quadrinhos a seguir mostram dois momentos distintos. No primeiro quadrinho, Maria est na posio A
e observa sua imagem fornecida pelo espelho plano E. Ela, ento, caminha para a posio B, na qual no
consegue mais ver sua imagem; no entanto, Joozinho, posicionado em A, consegue ver a imagem de Maria
na posio B, como ilustra o segundo quadrinho.

Maria na posio A

Maria na posio B e Joozinho na posio A

Reproduza, em seu caderno de respostas, o esquema ilustrado abaixo e desenhe raios luminosos
apropriados que mostrem como Joozinho consegue ver a imagem de Maria.

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2008

O circuito da figura 1 mostra uma bateria ideal que mantm uma diferena de potencial de 12V entre seus
terminais, um ampermetro tambm ideal e duas lmpadas acesas de resistncias R1 e R2. Nesse caso, o
ampermetro indica uma corrente de intensidade 1,0A.
Na situao da figura 2, a lmpada de resistncia R2 continua acesa e a outra est queimada. Nessa nova
situao, o ampermetro indica uma corrente de intensidade 0,40A.

figura 1

figura 2

Calcule as resistncias R1 e R2 .

Uma fora horizontal de mdulo F puxa um bloco sobre uma mesa horizontal com uma acelerao de mdulo
a, como indica a figura 1.

figura 1

figura 2

Sabe-se que, se o mdulo da fora for duplicado, a acelerao ter mdulo 3a , como indica a figura 2.
Suponha que, em ambos os casos, a nica outra fora horizontal que age sobre o bloco seja a fora de
atrito - de mdulo invarivel f - que a mesa exerce sobre ele.
Calcule a razo f / F entre o mdulo f da fora de atrito e o mdulo F da fora horizontal que puxa o bloco.

Um balo, contendo um gs ideal, usado para levantar cargas subaquticas. A uma certa profundidade, o
gs nele contido est em equilbrio trmico com a gua a uma temperatura absoluta T0 e a uma presso P0 .
Quando o balo sai da gua, depois de levantar a carga, o gs nele contido entra em equilbrio trmico com
o ambiente a uma temperatura absoluta T e a uma presso P.
Supondo que o gs no interior do balo seja ideal e sabendo que P0 / P = 3/2 e T0 / T = 0,93, calcule
a razo V0 / V entre o volume V0 do gs quando o balo est submerso e o volume V do mesmo gs
quando o balo est fora dgua.
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2008

QUMICA
ATENO, CANDIDATO DO GRUPO 6: Resolva apenas as questes 1, 2, 3 e 4.
A tabela peridica est reproduzida na pgina 24.
O livro A Tabela Peridica, de Primo Levi, rene relatos autobiogrficos e contos que tm
a qumica como denominador comum. Cada um de seus 21 captulos recebeu o nome de um
dos seguintes elementos da tabela peridica: Argnio, Hidrognio, Zinco, Ferro, Potssio,
Nquel, Chumbo, Mercrio, Fsforo, Ouro, Crio, Cromo, Enxofre, Titnio, Arsnio,
Nitrognio, Estanho, Urnio, Prata, Vandio, Carbono.

Escreva o smbolo do elemento que d nome a um captulo e corresponde a cada uma das seis
descries a seguir.
I metal alcalino.
II lquido na temperatura ambiente.
III o de menor potencial de ionizao do grupo 15.

IV radioativo, usado em usinas nucleares.


V Aparece na natureza na forma de gs monoatmico.
VI lantandeo.

Os mais famosos violinos do mundo foram fabricados entre 1600 e 1750 pelas famlias Amati, Stradivari e Guarneri.
Um dos principais segredos desses artesos era o verniz, tido como o responsvel pela sonoridade nica desses
instrumentos. Os vernizes antigos eram preparados a partir de uma mistura de solventes e resinas, em diferentes
propores. Uma receita datada de 1650 recomendava a mistura de resina de pinheiro, destilado de vinho e leo de
lavanda. O quadro a seguir ilustra as principais substncias presentes nos ingredientes da receita.
Ingrediente

Substncias principais

Resina de pinheiro

Destilado de vinho

leo de lavanda

a) Indique as funes das principais substncias encontradas no verniz.


b) Escreva a frmula molecular do composto III.
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2008

O vidro pode ser usado como evidncia cientfica em investigaes criminais; isso feito, usualmente,
comparando-se a composio de diferentes amostras de vidro. Alguns mtodos de anlise empregam uma
reao do vidro com cido fluordrico. A reao entre o cido fluordrico e o dixido de silcio presente nos
vidros produz fluoreto de silcio e gua.
Escreva a equao qumica balanceada dessa reao.

A anlise da gua de uma lagoa revelou a existncia de duas camadas com composies qumicas diferentes,
como mostra o desenho a seguir.

Indique o nmero de oxidao do nitrognio em cada uma das camadas da lagoa e apresente a
razo pela qual alguns elementos exibem diferena de NOx entre as camadas.

O grfico a seguir representa a solubilidade de CO2 na gua em diferentes temperaturas.

Aps a dissoluo, o CO2 reage com a gua segundo a equao:

a) Determine a molaridade de uma soluo saturada de CO2 em gua a 10oC.


b) Explique o efeito do aumento de temperatura na concentrao de CO2 dissolvido e no pH do sistema.
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2008

GEOGRAFIA

A indstria moderna estabeleceu o mercado mundial. A necessidade de um mercado em constante


expanso para os produtos industriais deu carter cosmopolita produo e ao consumo em todos os
pases. Em lugar da auto-suficincia e fechamento nacional e local temos interaes em todas as
direes, uma interdependncia universal das naes.
(Adaptado de Marx & Engels, 1848).

(O Globo, 30/08/2005.)

Seguindo a lgica do sistema capitalista, os investimentos de empresas brasileiras no exterior aumentaram nos
ltimos anos.
Apresente duas razes para o aumento da presena das empresas brasileiras no exterior nos ltimos anos.

Bacia hidrogrfica, ou bacia de drenagem, uma rea da superfcie terrestre definida topograficamente por
um rio principal e seus tributrios que drena gua, sedimentos e materiais dissolvidos para uma sada comum.
(Adaptado de Ana Luisa Coelho Netto, 2001)

Mississipi

Danbio
Ganges

Amazonas

Congo

Paran-Paraguai

O mapa acima destaca seis importantes bacias hidrogrficas do mundo.


a) Identifique a bacia localizada no hemisfrio setentrional, densamente povoada e cuja populao
se dedica, majoritariamente, s atividades do setor primrio.
b) Explique a importncia da bacia Amaznica para a economia da Regio Norte do Brasil.
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2008

A proposta brasileira de estimular a produo de etanol, com tecnologia nacional, para os mercados interno
e externo tem sido tratada com destaque no cenrio mundial.
a) Apresente dois fatores que despertam o interesse atual pelo desenvolvimento da produo de
biocombustveis.
b) Apresente dois riscos da expanso da produo de etanol no Brasil.

O mapa indica a localizao de dois importantes plos do agronegcio


no Nordeste brasileiro. Os produtos que a tm origem destinam-se,
sobretudo, ao mercado extra-regional e internacional.

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Balsas

a) Indique o tipo de produto dominante no plo A e apresente a


principal tcnica de produo agrcola que permite seu
desenvolvimento.

Petrolina

Juazeiro

b) Indique o tipo de cultivo predominante no plo B e descreva


as condies gerais para seu surgimento e desenvolvimento.
Barreiras

O supermercado Disco, inaugurado em 1956 no Rio de Janeiro, foi uma das primeiras lojas do gnero a se instalar
no Brasil. Esse tipo de comrcio logo se difundiu pelas cidades do pas e passou a concorrer com os armazns de
bairro. Hoje, supermercados e hipermercados so responsveis por 60% das vendas ao consumidor no pas.
Apresente dois motivos para a liderana dos supermercados e hipermercados nas vendas ao
consumidor.
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2008

HISTRIA

Em meados do sculo XVI, mais da metade das receitas ultramarinas da monarquia portuguesa vinham do
Estado da ndia. Cem anos depois, esse cenrio mudava por completo. Em 1656, numa consulta ao Conselho
da Fazenda da Coroa, lia-se a seguinte passagem:
A ndia estava reduzida a seis praas sem proveito religioso ou econmico. (...) O Brasil era
a principal substncia da coroa e Angola, os nervos das fbricas brasileiras.
(Adaptado de HESPANHA, Antnio M. (coord). Histria de Portugal O Antigo Regime. Lisboa: Editora Estampa, s/d.)

Identifique duas mudanas nas bases econmicas do imprio luso ocorridas aps as transformaes
assinaladas no documento.

Em Sheffield, cidade famosa pela produo de tesouras, foices, facas e navalhas, 769 metalrgicos enviaram
petio ao Parlamento em 1789 contra o comrcio de escravos.
[...] sendo os artigos de cutelaria enviados em grandes quantidades para a costa da frica a ttulo de
pagamento por escravos, supe-se que os interesses de seus peticionrios possam ser prejudicados se tal
comrcio for abolido. Mas, uma vez que seus peticionrios sempre compreenderam que os nativos da frica
nutrem grande averso pela escravido no exterior, consideram o caso das naes africanas como se
considerassem o seu prprio.
(Adaptado de HOCHSCHILD, Adam. Bury the Chains. Boston: Houghton Miffflin, 2004.)

De acordo com uma viso recorrente na historiografia, a Inglaterra teria abolido o trfico de escravos para
suas colnias em 1807 com o objetivo de ampliar o mercado para seus produtos industrializados.
Explique de que maneira o trecho acima questiona essa viso.

A charge Um cadver, de J. Carlos, foi


publicada em 1918. Nela, a Germnia diz: E
agora, meu filho?... Quem paga essas
contas?(Cadver: gria da poca para credor,
cobrador).

Entre 1914 e 1918, o mundo esteve envolvido de


forma direta ou indireta em sua Primeira Grande
Guerra. O quadro ps-conflito foi definido pelos
pases vencedores Inglaterra, Frana e EUA ,
tendo sido a Alemanha considerada a principal
responsvel pelo conflito.

Ingls

Germnia

Oficial alemo

LOREDANO, Cssio (org.). J. Carlos contra a guerra.


Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2000.

16

Apresente duas determinaes do Tratado de


Versalhes (1919) que tiveram fortes
repercusses para a economia alem no ps1 Guerra.

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2008
Em 1950, candidato pelo PTB, Vargas retornou Presidncia. Resolvido a
diferenciar-se do ditador estadonovista, o novo presidente retomaria o trabalhismo.
(...) Na sua plataforma estavam os ideais do desenvolvimento, nacionalismo e
distributivismo, elementos que cativaram diversos segmentos da sociedade.
(Silva, Fernando Teixeira da & Negro, Antnio Luigi. Trabalhadores, sindicatos e poltica (1945-1964).)

Indique uma medida adotada pelo segundo governo Vargas (1950-1954) e explicite sua relao com
um dos ideais referidos no texto.

Um empreendimento de colonizao nunca filantrpico, a no ser em palavras. Um dos objetivos


de toda colonizao, sob qualquer cu e em qualquer poca, sempre foi comear por decifrar o territrio
conquistado, porque no se semeia a contento nem em terreno j plantado, nem em alqueive. preciso
primeiro arrancar do esprito, como se fossem ervas daninhas, valores, costumes e culturas locais,
para poder semear em seu lugar os valores, costumes e cultura do colonizador, considerados superiores
e os nicos vlidos. E que melhor maneira de alcanar este propsito do que a escola?
(B, Amadou Hampt. Amkoullel, o menino fula. So Paulo: Palas Athena/Casa das fricas, 2003.)

No trecho acima, um dos mais reconhecidos estudiosos dos povos da savana da frica Ocidental faz uma
anlise dos males da escolarizao promovida pelos colonizadores europeus no sculo XX. No entanto, a
histria da descolonizao africana e asitica tambm mostra uma outra face desse processo, em que o
mesmo instrumento de dominao, a escola, foi usado em benefcio dos colonizados.
Justifique a idia de que a escola de modelo ocidental tambm contribuiu para criar condies
favorveis luta pela independncia das colnias europias na sia e na frica.

FILOSOFIA

ESCOLA DE ATENAS
Afresco pintado por Rafael Sanzio
em 1509 e 1510 na Stanza della
Segnatura, no Vaticano.
Vrios filsofos esto retratados;
entre eles, Plato, Aristteles,
Scrates, Euclides, Herclito e
Ptolomeu.

Filosofia uma palavra de origem grega. Ela constituda pela reunio de duas outras palavras gregas:
philia e sophia. O termo grego philia pode ser traduzido por amizade, afeio, amor. J o termo
sophia costuma ser traduzido por sabedoria. A partir dessas consideraes:
a) indique o significado da palavra filosofia;
b) comente o sentido da atividade que ela designa.
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A disputa entre racionalismo e empirismo se d no ramo da filosofia destinado ao estudo da natureza, das
fontes e dos limites do conhecimento. Essa disputa diz respeito questo sobre se e em que medida somos
dependentes da experincia sensvel para alcanar o conhecimento. Os racionalistas afirmam que nossos
conhecimentos tm sua origem independentemente da experincia sensvel, isto , independentemente de
qualquer acesso imediato a coisas externas a ns. Os empiristas, por sua vez, consideram que a experincia
sensvel a fonte de todos os nossos conhecimentos. Em relao ao tema, considere a seguinte afirmativa:
Primeiramente, considero haver em ns certas noes primitivas, as quais so como originais, sob
cujo padro formamos todos os nossos outros conhecimentos.
(DESCARTES, R. Carta a Elizabeth de 21 de maio de 1743. Col. Os Pensadores. So Paulo: Abril Cultural, 1978)

Com base no que foi exposto acerca da oposio entre racionalismo e empirismo, responda: a frase
de Descartes mais representativa da posio racionalista ou da posio empirista? Justifique sua
resposta, indicando o(s) elemento(s) da frase que a sustenta(m).

De acordo com o filsofo francs Jean-Jacques Rousseau, o contrato social estabelece entre os cidados
uma tal igualdade que eles se comprometem todos nas mesmas condies e devem gozar dos mesmos
direitos. (...) sua situao [dos indivduos], por efeito desse contrato, se torna realmente prefervel que
antes existia, e em vez de uma alienao, no fizeram seno uma troca vantajosa de um modo de vida
incerto e precrio por um outro melhor e mais seguro, da independncia natural pela liberdade, do
poder de prejudicar a outrem pela segurana prpria, e de sua fora, que outras podiam dominar, por
um direito que a unio social torna invencvel.
(ROUSSEAU, J-J. Do Contrato Social. Col. Os Pensadores. So Paulo: Abril Cultural, 1978)

Considerando as trocas a que se refere o trecho acima:


a) identifique, com base no texto, dois elementos que so substitudos e dois que so conquistados
pelos indivduos que se comprometem com o contrato social;
b) discuta em que medida essa substituio pode ser considerada vantajosa.

Uma das questes importantes que ocuparam a filosofia ocidental desde seu surgimento diz respeito s nossas
decises e aes. De um lado, alguns filsofos sustentaram que todos os acontecimentos do mundo, inclusive
as nossas decises por realizar ou no uma ao, so inteiramente determinados por leis da natureza diante
das quais a vontade humana nada pode. Essa posio muitas vezes chamada de determinismo.
De outro lado, outros filsofos rejeitaram essa concepo determinista por a considerarem incompatvel com
a tese de que a liberdade um trao caracterstico das decises humanas, defendendo que, por sermos livres,
est sempre em nosso poder, isto , sob o poder da nossa vontade, a deciso por realizar ou no uma ao.
Considerando que uma deciso imputvel aquela que pode ser legitimamente atribuda a algum
como seu autor responsvel, isto , algum capaz de responder por ela, identifique qual das duas
doutrinas, a do determinismo ou a da liberdade, tais como acima descritas, mais compatvel com o
princpio da imputabilidade. Justifique sua resposta.

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INGLS
TEXTO I
What is Applied Research?

What is Basic Research?

Gel electrophoresis at LBLs Human Genome Center

Basic (aka fundamental or pure) research is


driven by a scientists curiosity or interest in a
scientific question. The main motivation is to
expand mans knowledge, not to create or invent
something. There is no obvious commercial value
to the discoveries that result from basic research.
For example, basic science investigations probe
for answers to questions such as:
How did the universe begin?
What are protons, neutrons, and
electrons composed of?
How do slime molds reproduce?
What is the specific genetic code of the
fruit fly?
Most scientists believe that a basic,
fundamental understanding of all branches of
science is needed in order for progress to take
place. In other words, basic research lays down
the foundation for the applied science that
follows. If basic work is done first, then applied
spin-offs often eventually result from this
research.

Aerogels insulating properties displayed

Applied research is designed to solve practical


problems of the modern world, rather than to
acquire knowledge for knowledges sake. One
might say that the goal of the applied scientist
is to improve the human condition.
For example, applied researchers may investigate
ways to:
improve agricultural crop production
treat or cure a specific disease
improve the energy efficiency of homes,
offices, or modes of transportation
Some scientists feel that the time has come for
a shift in emphasis away from purely basic
research and toward applied science. This trend,
they feel, is necessitated by the problems
resulting from global overpopulation, pollution,
and the overuse of the earths natural resources.

(www.lbl.gov/Education/ELSI/research-main.html, access on Aug. 17, 2007)

COM BASE NO TEXTO I, RESPONDA, EM PORTUGUS, S QUESTES 1 E 2.

1
2

No que diz respeito a seus propsitos, explique como a pesquisa bsica e a pesquisa aplicada se
diferenciam?
Que fatos da vida moderna justificam a proposta de mais investimentos na pesquisa aplicada?

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TEXTO II

Youth and scientific culture


Hard-wiring science into youth culture
Despite their love of gadgets and technological wizardry, too many young people see science as being
uninteresting, distant and, above all, uncool. This has translated into a gradual dropping off in the
numbers of young people pursuing science and technology (S&T) studies and careers.
This has potentially serious consequences for Europe. Modern societys prosperity and well-being is
based on continuous scientific and technological progress. As Europe continues its quest to construct the
worlds most competitive knowledge-based economy, the demand for top research talent is set to grow
massively. If more young people do not join the ranks of the scientific community, this shortfall will
become even greater.

Rethinking science
Making science more appealing to the young requires a serious rethinking of the way science is conveyed.
Young people attribute their lack of interest in S&T to the way science is taught in schools, the complexity
of these subjects, and an apparent shortage of attractive career prospects.
Addressing this requires revamping school science syllabuses to make them more relevant to young
peoples experiences and highlighting the bright prospects S&T offers intellectually and financially, as
well as the important role it plays in solving the major challenges that concern them. In short, it requires
hard-wiring science into youth culture and awareness.
(ec.europa.eu/research/science-society/index.cfm?fuseaction=public.topic&id=107, access on Aug. 17, 2007)

COM BASE NO TEXTO II, RESPONDA, EM PORTUGUS, S QUESTES 3, 4 E 5.

3
4
5
20

Que atitude dos jovens fonte de preocupao na Europa?

Que projeto econmico do continente essa atitude pe em risco?

Cite duas sugestes apresentadas para mudar o cenrio preocupante descrito no texto.

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ESPANHOL
RESPONDA EM ESPANHOL QUESTO 1 E, EM PORTUGUS, S DEMAIS.
TEXTO 1

Qu hara si encuentra una billetera o un celular?


Un 71.9% de los votantes respondi que alguna vez encontr una
billetera o un celular y lo devolvi. Usted qu hara? Alguna vez
perdi algo y lo recuper? Cree que los argentinos somos honestos?

COMENTARIO 1 Publicado por: adela | Agosto 2, 2007 10:57 AM

La billetera: Rompo las tarjetas, devuelvo los documentos/fotos por correo, me quedo con el efectivo.
Celular: Leo los mensajitos y veo que tan bien me cae la persona.
Eso es ser honesto, decir la verdad respecto a lo que uno hara, ergo soy un argentino honesto.
COMENTARIO 2 Publicado por: isil | Agosto 2, 2007 11:40 AM

Depende de mi estado de necesidad y la inclinacin de mi espritu de ese da.


COMENTARIO 3 Publicado por: viR | Agosto 2, 2007 2:59 PM

Nunca encontr una billetera, una vez encontr 200 mangos pero como estaban sueltos, atados con una gomita,
jams se me ocurri buscar al dueo, fui directo a comprar cosas, pero si los hubiera encontrado dentro de una
billetera y estaban los datos del dueo sin duda la devolvera porque a m me gustara que hagan lo mismo si me
pasara eso de perder mi billetera.
COMENTARIO 4 Publicado por: SOLE | Agosto 2, 2007 3:06 PM

Vivo en Caracas, donde la inseguridad es enorme. Encontr un celular en la calle, me comuniqu con la amiga de la
duea, al parecer tuvo desconfianza para encontrarse conmigo y decid devolverlo en la recepcin de un sitio donde
ella estaba haciendo un curso. Supe que lo recibi.
COMENTARIO 5 Publicado por: GABRIEL | Agosto 2, 2007 3:57 PM

Mi viejo un da encontr un celular. Llam por telfono a la duea y le dijo que tena el celular de ella, al decirle eso
la mina le dijo (textual): Mir, yo vivo en Recoleta as que si un da ests por ac me lo alcanzas??. Mi viejo cort la
llamada y el celular sigue en mi casa jajaja. Yo no entiendo porque la mujer esta le dijo eso, cmo le va a decir si
ests por ac tramelo.
COMENTARIO 6 Publicado por: torombolo | Agosto 2, 2007 4:37 PM

Lo primero que hago es ponerme en el lugar de la pobre alma que lo perdi. Dicen que si uno pierde algo es porque no
le interesa mucho retenerlo. Pero creo que en este caso, esta frase pesimista no se aplica.
Si yo pierdo una billetera, quiero que me la devuelvan.

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COMENTARIO 7 Publicado por: Daniel Corvalan | Agosto 2, 2007 6:58 PM

La otra vez encontr varias tarjetas y cuando llam, la duea por poco no me trata de ladrn. Le dije que poda pasar
a buscarlas. Nunca apareci.
COMENTARIO 8 Publicado por: Auzaider | Agosto 2, 2007 8:32 PM

Paseando con mis hijos por Gessell, a un motociclista se le cae la billetera delante nuestro. Le grito. Obvio, no oye y
se va con rumbo desconocido.
Reviso la billetera cargada de tarjetas, plata, etc, busco un telfono, ubico a alguien que lo conoce, y ya en Buenos
Aires, arreglamos que venga a mi casa a buscarla. Lo nico que falta, aclar, es lo que pagu en el locutorio por la
llamada para ubicarte, le dije. El resto, intacto, por supuesto, como me gustara que hicieran conmigo si pierdo algo.
No hice ms que lo correcto. No espero nada. Ni gratificacin, ni plata. Solo mi conciencia tranquila de actuar como
corresponde, y darles un buen ejemplo a mis hijos.
(http://weblogs.clarin.com/encuestate/archives/2007/08)

1
2
3
4

Transcreva dois fragmentos dos textos de dois comentaristas que expressem a idia de faa com
os outros o que gostaria que fizessem com voc.
Apresente a justificativa do comentarista nmero 3 para no devolver o dinheiro.

Explicite as aes do comentarista nmero 4 para entregar o celular a seu proprietrio.

Em alguns casos, os objetos no foram devolvidos devido reao de seus donos. Descreva uma
dessas reaes.

TEXTO 2
Seor Director:
Le en LA NACION que el Poder Ejecutivo se ha comprometido a indemnizar a las empresas pesqueras espaolas que
fueron atacadas e incendiadas hace poco por gremialistas enfurecidos de la Patagonia.
A mi modo de ver, estos daos deben ser resarcidos por quienes los provocaron o por los eventuales seguros que
esas empresas tengan, no correspondindole actuar al Estado como asegurador de los bienes de las empresas
extranjeras.
Creo, s, que el Poder Ejecutivo tiene otros compromisos internos del orden social que no debe eludir: primero, respecto
del hambre y la desnutricin reinantes en el norte argentino, ya que hemos visto en LA NACION fotografas de nuestros
hermanos de esa regin que conmueven y, tambin, su deber para con los jubilados, pagando en tiempo y forma las
sentencias de los juicios ganados por ellos y aplicando el 82 por ciento mvil establecido en nuestra Constitucin, tal
como lo indic la Corte Suprema de Justicia.
Oscar Mario Pagani - CI 2.620.997
(http://www.lanacion.com.ar/herramientas/printfriendly)

O autor da carta faz referncia a gastos do Poder Executivo da Argentina. Considerando a opinio de
Pagani, especifique:
a) um gasto inadequado;
b) um investimento necessrio.

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2008

FRANCS
RESPONDA, EM PORTUGUS, A TODAS AS QUESTES.

Courrier
Les glaciations font date
Pouvez-vous, une fois pour toutes, me donner les dates de la dernire glaciation? Dans diffrents journaux, on voit
apparatre des chiffres trs diffrents. A qui se fier ?
Serge Frangulian (Vigneux)
S. et A. : La date donne pour la
dernire glaciation varie selon les
vnements auxquels on fait
rfrence. Cette priode dite de
Wrm commence il y a 120 000 ans
sest acheve il y a environ 10 000
ans. Ses traces ont t identifies
dabord par la gomorphologie: la
forme des valles des Alpes ne
pouvait sexpliquer autrement que par
ces pisodes englacs. La priode
glaciaire prcdente - dont les
diffrents indices travers le monde
nont pas pu tre corrls, se serait
tendue dil y a 240 000 ans il y a

180 000 ans. Cest la priode dite


de Riss. Entre ces deux glaciations,
de -180 000 -120 000 ans, a eu
lieu linterglaciaire de Riss-Wrm, o
la temprature est devenue similaire
celle daujourdhui. Depuis 10 000
ans, nous sommes de nouveau dans
une priode interglaciaire, lholocne.
Ces successions de priodes
glaciaires et interglaciaires sont dues
aux variations de trois paramtres:
excentricit de lorbite terrestre,
cest--dire le fait quelle dcrive une
ellipse, son obliquit cest--dire
linclinaison de son axe de rotation par

rapport la verticale, et la prcession,


le fait quelle ne tourne pas sur ellemme comme un ballon sphrique
mais comme une toupie.
Limportance de ces paramtres
orbitaux sur le climat a t souligne
pour la premire fois par le
gophysicien serbe Milutin
Milankovic. Au cours de la seconde
moiti du XVIIe sicle a eu lieu un
refroidissement qui nest pas mettre
sur le compte dune glaciation: il sagit
du petit ge glaciaire, que lon attribue
une baisse de lactivit solaire.
Azar Khalatbari
(Sciences et avenir, n 724, juin 2007.)

1
2
3
4
5

Por que o leitor de Sciences et avenir tem dvidas sobre a datao da ltima era glacial ?

Segundo Azar Khalatbari, a ltima era glacial denominada era de Wrm . Como foi possvel determin-la ?

De acordo com o texto, o que aconteceu na era interglacial de Riss-Wrm ?

Nomeie e defina dois dos trs parmetros que determinam a sucesso de eras glaciais e interglaciais.

a) O que ocorreu com o clima durante a segunda metade do sculo XVII ?


b) Por que isso ocorreu ?
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