Concurso 2008 Prova 1 - Ufrj
Concurso 2008 Prova 1 - Ufrj
Concurso 2008 Prova 1 - Ufrj
2008
UFRJ
2008
TEXTO I
O texto de Vinicius de Moraes, sobre a arte de namorar no cinema, levanta uma hiptese que anularia a
existncia da crnica. Transcreva exclusivamente a orao subordinada adverbial que traduz a referida
hiptese.
O sufixo (z)inho, empregado repetidamente na passagem festinha no rostinho delazinha, de enorme vitalidade
na lngua. Comprove essa vitalidade, no plano morfolgico, a partir do uso do diminutivo nos vocbulos
da referida passagem.
Porque constitui uma arte faz-lo bem no interior de recintos cobertos, mormente quando se dispe
da vantagem de ambiente escuro propcio.
Substitua o vocbulo em destaque pouco usual na lngua falada por outro que preserve o sentido
do termo e a estrutura da frase.
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TEXTO II
Desde sempre
(Vinicius de Moraes)
Autores e obras de um determinado perodo podem apresentar nos nveis da forma ou do contedo
padres estticos e ideolgicos caracterizadores de um outro momento histrico. Partindo de tal afirmao,
pode-se dizer que o texto II, embora escrito por um poeta do sculo XX, apresenta um conflito tipicamente
barroco. Descreva esse conflito com base em elementos extrados do texto.
TEXTO III
Flagra
(Rita Lee & Roberto de Carvalho)
No escurinho do cinema
Chupando drops de aniz
Longe de qualquer problema
Perto de um final feliz
Se a Deborah Kerr que o Gregory Peck
No vou bancar o santinho
Minha garota Mae West
Eu sou o Sheik Valentino
No texto III, a pronncia dos nomes de atores clebres do cinema americano no 5 verso leva a um criativo
efeito cmico.
a) Explique esse efeito, valendo-se de elementos fnicos e morfossintticos.
b) Identifique, no plano vocabular, a relao semntica entre o 5 e o 6 versos.
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TEXTO IV
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Happy end
(Cacaso)
O meu amor e eu
nascemos um para o outro
agora s falta quem nos apresente
O texto Happy end cujo ttulo (final feliz) faz uso de um lugar-comum dos filmes de amor constri-se
na relao entre desejo e realidade, e pode ser considerado uma pardia de certo imaginrio romntico.
Justifique a afirmativa, levando em conta elementos textuais.
TEXTO V
O poema de lvares de Azevedo (texto V), assim como o de Cacaso (texto IV), trabalha com o par desejo/
realidade. Com base nessa afirmao, demonstre, a partir de elementos textuais, que Adeus, meus
sonhos! constitui forte ilustrao da potica da segunda gerao romntica, qual pertence o autor.
TEXTO VI
O ex-cineclubista
(Joo Gilberto Noll)
Aquele homem meio estrbico, ostentando um mau humor maior do que realmente poderia dedicar a quem lhe
cruzasse o caminho e que agora entrava no cinema, numa segunda-feira tarde, para assistir a um filme nem to
esperado, a no ser entre pingados amantes de cinematografias de cantes os mais exticos, aquele homem, sim,
sentou-se na sala de espera e chorou, simplesmente isso: chorou. Vieram lhe trazer um copo dgua logo afastado,
algum sentou-se ao lado e lhe perguntou se no passava bem, mas ele nada disse, rosnou, passou as narinas pela
manga, levantou-se num mpeto e assistiu ao melhor filme em muitos meses, s isso. Ao sair do cinema, chovia.
Ficou sob a marquise, espera da estiagem. To absorto no filme que se esqueceu de si. E no soube mais voltar.
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TEXTO VII
CINEMA
(Carlos Drummond de Andrade)
De tanto freqentarem cinema, as pessoas acabam acreditando mais na tela do que na vida que levam.
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Relacione o desfecho do Texto VI, expresso na frase E no soube mais voltar, ao aforismo de
Carlos Drummond de Andrade (Texto VII).
Referncias bibliogrficas:
Textos I e II - MORAES, Vinicius de. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004.
Texto IV - CACASO. Lero-lero (1967 - 1985). Rio de Janeiro: 7 Letras; So Paulo: Cosac & Naify, 2002.
Texto V - AZEVEDO, lvares de. Poesias Completas. Campinas: UNICAMP; So Paulo: Imprensa Oficial, 2002.
Texto VI - NOLL, Joo Gilberto. Mnimos mltiplos comuns. So Paulo: Francis, 2003.
Texto VII - ANDRADE, Carlos Drummond de. O Avesso das coisas - Aforismos. In: Prosa Seleta - Carlos Drummond de Andrade. Rio de
Janeiro: Nova Aguilar, 2003.
REDAO
A partir dos trechos abaixo, elabore um texto dissertativo-argumentativo em que voc apresente suas
reflexes sobre o cinema como prtica social.
[...] o cinema o que todo mundo acha que ... uma diverso... eu acho que no deixa de ser
uma diverso ... mas tambm muita arte [...] porque cinema hoje em dia ... pela tcnica e
pelo que eles levam tanto a srio ... eu acho que uma ... uma ... como diz mesmo ... diz uma
stima arte ... entendeu?
(Trecho de fala: NURC-RJ / Inqurito 85)
Ver filmes uma prtica social to importante, do ponto de vista da formao cultural e educacional
das pessoas, quanto a leitura de obras literrias, filosficas, sociolgicas e tantas mais.
(DUARTE, Roslia. Cinema & educao. Belo Horizonte: Autntica, 2002.)
ORIENTAES
1. Evite copiar passagens dos fragmentos apresentados.
2. Redija seu texto em prosa, de acordo com a norma culta escrita da lngua.
3. Redija um texto de 25 a 30 linhas.
4. Escreva o texto definitivo a caneta.
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BIOLOGIA
ATENO, CANDIDATO DO GRUPO 6: Resolva apenas as questes 1, 2, 3 e 4.
A barraca de frutas de um feirante oferece, hoje, alguns produtos apetitosos: abacaxis (Ananas comosus, famlia
das Bromeliceas: Angiospermas), laranjas (Citrus sinensis, famlia das Rutceas: Angiospermas), uvas (Vitis
vinifera, famlia das Vitceas: Angiospermas) e pinhes (Araucaria angustifolia, da famlia das Araucariceas:
Gimnospermas). Do ponto de vista botnico, dois desses produtos no podem ser considerados frutos.
Identifique esses produtos. Justifique sua resposta.
A variao da presso osmtica do sangue de duas espcies de caranguejos apresentada no grfico a seguir.
Qual dessas espcies regula a presso osmtica do sangue? Justifique sua resposta.
O grfico a seguir mostra a variao da taxa de respirao das folhas de uma rvore ao longo do ano.
Determine se essa planta est no hemisfrio norte ou no hemisfrio sul. Justifique sua resposta.
Logo aps a colheita, os gros de milho apresentam sabor adocicado, devido presena de grandes quantidades
de acar em seu interior. O milho estocado e vendido nos mercados no tem mais esse sabor, pois cerca de
metade do acar j foi convertida em amido por meio de reaes enzimticas. No entanto, se o milho for, logo
aps a colheita , mergulhado em gua fervente, resfriado e mantido num congelador, o sabor adocicado preservado.
Por que esse procedimento preserva o sabor adocicado dos gros de milho?
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grfico 2
MATEMTICA
ATENO, CANDIDATO DO GRUPO 6: Resolva apenas as questes 1, 2, 3 e 4.
Um produtor de caf embalou, para venda no varejo, 3750 kg de sua produo. Metade desse caf foi
distribuda em sacos com capacidade de 3/4 de quilograma cada.
Determine quantos sacos foram usados.
Por curiosidade, Vera ps 800 anis de latinhas de refrigerante (aquelas alavancas usadas para abrir as latas)
numa vasilha com gua, e observou que o volume de lquido deslocado pelos anis foi de 50 mL. Depois, pegou
uma garrafa vazia, com capacidade de 2,5 litros, e encheu-a at a boca com 3.100 desses anis.
Ainda possvel pr 2,3 litros de gua no espao restante no interior da garrafa sem transbordar?
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A figura a seguir representa um grafo, isto , um conjunto de pontos (ns) ligados por segmentos (arestas). Se X
e Y so dois ns do grafo, designamos por d( X , Y ) o menor nmero de arestas necessrias para ir de X a Y ,
percorrendo exclusivamente um caminho sobre as arestas do grafo (assim, por exemplo, d( N , R ) = 3 ).
a) Determine d( A , B ).
b) Identifique os ns X e Y para os quais d( X , Y ) mximo. Nesse caso, quanto d( X , Y )?
Se S1 indica a rea do tringulo ABC1 e S2 , a rea do tringulo ABC2 , e sabendo que DC1 = 7, C1C2 = 9
e S2 = 4, determine S1.
2,0
6,250
0,160
2,1
6,850
0,146
2,2
7,507
0,133
2,3
8,227
0,122
2,4
9,017
0,111
2,5
9,882
0,101
2,6
10,830
0,092
2,7
11,870
0,084
2,8
13,009
0,077
2,9
14,257
0,070
3,0
15,625
0,064
a) o valor de ;
b) o valor de
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FSICA
ATENO, CANDIDATO DO GRUPO 6: Resolva apenas as questes 1, 2, 3 e 4.
Helosa, sentada na poltrona de um nibus, afirma que o passageiro sentado sua frente no se move, ou seja,
est em repouso. Ao mesmo tempo, Abelardo, sentado margem da rodovia, v o nibus passar e afirma que
o referido passageiro est em movimento.
De acordo com os conceitos de movimento e repouso usados em Mecnica, explique de que maneira
devemos interpretar as afirmaes de Helosa e Abelardo para dizer que ambas esto corretas.
Os quadrinhos a seguir mostram dois momentos distintos. No primeiro quadrinho, Maria est na posio A
e observa sua imagem fornecida pelo espelho plano E. Ela, ento, caminha para a posio B, na qual no
consegue mais ver sua imagem; no entanto, Joozinho, posicionado em A, consegue ver a imagem de Maria
na posio B, como ilustra o segundo quadrinho.
Maria na posio A
Reproduza, em seu caderno de respostas, o esquema ilustrado abaixo e desenhe raios luminosos
apropriados que mostrem como Joozinho consegue ver a imagem de Maria.
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O circuito da figura 1 mostra uma bateria ideal que mantm uma diferena de potencial de 12V entre seus
terminais, um ampermetro tambm ideal e duas lmpadas acesas de resistncias R1 e R2. Nesse caso, o
ampermetro indica uma corrente de intensidade 1,0A.
Na situao da figura 2, a lmpada de resistncia R2 continua acesa e a outra est queimada. Nessa nova
situao, o ampermetro indica uma corrente de intensidade 0,40A.
figura 1
figura 2
Calcule as resistncias R1 e R2 .
Uma fora horizontal de mdulo F puxa um bloco sobre uma mesa horizontal com uma acelerao de mdulo
a, como indica a figura 1.
figura 1
figura 2
Sabe-se que, se o mdulo da fora for duplicado, a acelerao ter mdulo 3a , como indica a figura 2.
Suponha que, em ambos os casos, a nica outra fora horizontal que age sobre o bloco seja a fora de
atrito - de mdulo invarivel f - que a mesa exerce sobre ele.
Calcule a razo f / F entre o mdulo f da fora de atrito e o mdulo F da fora horizontal que puxa o bloco.
Um balo, contendo um gs ideal, usado para levantar cargas subaquticas. A uma certa profundidade, o
gs nele contido est em equilbrio trmico com a gua a uma temperatura absoluta T0 e a uma presso P0 .
Quando o balo sai da gua, depois de levantar a carga, o gs nele contido entra em equilbrio trmico com
o ambiente a uma temperatura absoluta T e a uma presso P.
Supondo que o gs no interior do balo seja ideal e sabendo que P0 / P = 3/2 e T0 / T = 0,93, calcule
a razo V0 / V entre o volume V0 do gs quando o balo est submerso e o volume V do mesmo gs
quando o balo est fora dgua.
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2008
QUMICA
ATENO, CANDIDATO DO GRUPO 6: Resolva apenas as questes 1, 2, 3 e 4.
A tabela peridica est reproduzida na pgina 24.
O livro A Tabela Peridica, de Primo Levi, rene relatos autobiogrficos e contos que tm
a qumica como denominador comum. Cada um de seus 21 captulos recebeu o nome de um
dos seguintes elementos da tabela peridica: Argnio, Hidrognio, Zinco, Ferro, Potssio,
Nquel, Chumbo, Mercrio, Fsforo, Ouro, Crio, Cromo, Enxofre, Titnio, Arsnio,
Nitrognio, Estanho, Urnio, Prata, Vandio, Carbono.
Escreva o smbolo do elemento que d nome a um captulo e corresponde a cada uma das seis
descries a seguir.
I metal alcalino.
II lquido na temperatura ambiente.
III o de menor potencial de ionizao do grupo 15.
Os mais famosos violinos do mundo foram fabricados entre 1600 e 1750 pelas famlias Amati, Stradivari e Guarneri.
Um dos principais segredos desses artesos era o verniz, tido como o responsvel pela sonoridade nica desses
instrumentos. Os vernizes antigos eram preparados a partir de uma mistura de solventes e resinas, em diferentes
propores. Uma receita datada de 1650 recomendava a mistura de resina de pinheiro, destilado de vinho e leo de
lavanda. O quadro a seguir ilustra as principais substncias presentes nos ingredientes da receita.
Ingrediente
Substncias principais
Resina de pinheiro
Destilado de vinho
leo de lavanda
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2008
O vidro pode ser usado como evidncia cientfica em investigaes criminais; isso feito, usualmente,
comparando-se a composio de diferentes amostras de vidro. Alguns mtodos de anlise empregam uma
reao do vidro com cido fluordrico. A reao entre o cido fluordrico e o dixido de silcio presente nos
vidros produz fluoreto de silcio e gua.
Escreva a equao qumica balanceada dessa reao.
A anlise da gua de uma lagoa revelou a existncia de duas camadas com composies qumicas diferentes,
como mostra o desenho a seguir.
Indique o nmero de oxidao do nitrognio em cada uma das camadas da lagoa e apresente a
razo pela qual alguns elementos exibem diferena de NOx entre as camadas.
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GEOGRAFIA
(O Globo, 30/08/2005.)
Seguindo a lgica do sistema capitalista, os investimentos de empresas brasileiras no exterior aumentaram nos
ltimos anos.
Apresente duas razes para o aumento da presena das empresas brasileiras no exterior nos ltimos anos.
Bacia hidrogrfica, ou bacia de drenagem, uma rea da superfcie terrestre definida topograficamente por
um rio principal e seus tributrios que drena gua, sedimentos e materiais dissolvidos para uma sada comum.
(Adaptado de Ana Luisa Coelho Netto, 2001)
Mississipi
Danbio
Ganges
Amazonas
Congo
Paran-Paraguai
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2008
A proposta brasileira de estimular a produo de etanol, com tecnologia nacional, para os mercados interno
e externo tem sido tratada com destaque no cenrio mundial.
a) Apresente dois fatores que despertam o interesse atual pelo desenvolvimento da produo de
biocombustveis.
b) Apresente dois riscos da expanso da produo de etanol no Brasil.
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Balsas
Petrolina
Juazeiro
O supermercado Disco, inaugurado em 1956 no Rio de Janeiro, foi uma das primeiras lojas do gnero a se instalar
no Brasil. Esse tipo de comrcio logo se difundiu pelas cidades do pas e passou a concorrer com os armazns de
bairro. Hoje, supermercados e hipermercados so responsveis por 60% das vendas ao consumidor no pas.
Apresente dois motivos para a liderana dos supermercados e hipermercados nas vendas ao
consumidor.
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HISTRIA
Em meados do sculo XVI, mais da metade das receitas ultramarinas da monarquia portuguesa vinham do
Estado da ndia. Cem anos depois, esse cenrio mudava por completo. Em 1656, numa consulta ao Conselho
da Fazenda da Coroa, lia-se a seguinte passagem:
A ndia estava reduzida a seis praas sem proveito religioso ou econmico. (...) O Brasil era
a principal substncia da coroa e Angola, os nervos das fbricas brasileiras.
(Adaptado de HESPANHA, Antnio M. (coord). Histria de Portugal O Antigo Regime. Lisboa: Editora Estampa, s/d.)
Identifique duas mudanas nas bases econmicas do imprio luso ocorridas aps as transformaes
assinaladas no documento.
Em Sheffield, cidade famosa pela produo de tesouras, foices, facas e navalhas, 769 metalrgicos enviaram
petio ao Parlamento em 1789 contra o comrcio de escravos.
[...] sendo os artigos de cutelaria enviados em grandes quantidades para a costa da frica a ttulo de
pagamento por escravos, supe-se que os interesses de seus peticionrios possam ser prejudicados se tal
comrcio for abolido. Mas, uma vez que seus peticionrios sempre compreenderam que os nativos da frica
nutrem grande averso pela escravido no exterior, consideram o caso das naes africanas como se
considerassem o seu prprio.
(Adaptado de HOCHSCHILD, Adam. Bury the Chains. Boston: Houghton Miffflin, 2004.)
De acordo com uma viso recorrente na historiografia, a Inglaterra teria abolido o trfico de escravos para
suas colnias em 1807 com o objetivo de ampliar o mercado para seus produtos industrializados.
Explique de que maneira o trecho acima questiona essa viso.
Ingls
Germnia
Oficial alemo
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Em 1950, candidato pelo PTB, Vargas retornou Presidncia. Resolvido a
diferenciar-se do ditador estadonovista, o novo presidente retomaria o trabalhismo.
(...) Na sua plataforma estavam os ideais do desenvolvimento, nacionalismo e
distributivismo, elementos que cativaram diversos segmentos da sociedade.
(Silva, Fernando Teixeira da & Negro, Antnio Luigi. Trabalhadores, sindicatos e poltica (1945-1964).)
Indique uma medida adotada pelo segundo governo Vargas (1950-1954) e explicite sua relao com
um dos ideais referidos no texto.
No trecho acima, um dos mais reconhecidos estudiosos dos povos da savana da frica Ocidental faz uma
anlise dos males da escolarizao promovida pelos colonizadores europeus no sculo XX. No entanto, a
histria da descolonizao africana e asitica tambm mostra uma outra face desse processo, em que o
mesmo instrumento de dominao, a escola, foi usado em benefcio dos colonizados.
Justifique a idia de que a escola de modelo ocidental tambm contribuiu para criar condies
favorveis luta pela independncia das colnias europias na sia e na frica.
FILOSOFIA
ESCOLA DE ATENAS
Afresco pintado por Rafael Sanzio
em 1509 e 1510 na Stanza della
Segnatura, no Vaticano.
Vrios filsofos esto retratados;
entre eles, Plato, Aristteles,
Scrates, Euclides, Herclito e
Ptolomeu.
Filosofia uma palavra de origem grega. Ela constituda pela reunio de duas outras palavras gregas:
philia e sophia. O termo grego philia pode ser traduzido por amizade, afeio, amor. J o termo
sophia costuma ser traduzido por sabedoria. A partir dessas consideraes:
a) indique o significado da palavra filosofia;
b) comente o sentido da atividade que ela designa.
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A disputa entre racionalismo e empirismo se d no ramo da filosofia destinado ao estudo da natureza, das
fontes e dos limites do conhecimento. Essa disputa diz respeito questo sobre se e em que medida somos
dependentes da experincia sensvel para alcanar o conhecimento. Os racionalistas afirmam que nossos
conhecimentos tm sua origem independentemente da experincia sensvel, isto , independentemente de
qualquer acesso imediato a coisas externas a ns. Os empiristas, por sua vez, consideram que a experincia
sensvel a fonte de todos os nossos conhecimentos. Em relao ao tema, considere a seguinte afirmativa:
Primeiramente, considero haver em ns certas noes primitivas, as quais so como originais, sob
cujo padro formamos todos os nossos outros conhecimentos.
(DESCARTES, R. Carta a Elizabeth de 21 de maio de 1743. Col. Os Pensadores. So Paulo: Abril Cultural, 1978)
Com base no que foi exposto acerca da oposio entre racionalismo e empirismo, responda: a frase
de Descartes mais representativa da posio racionalista ou da posio empirista? Justifique sua
resposta, indicando o(s) elemento(s) da frase que a sustenta(m).
De acordo com o filsofo francs Jean-Jacques Rousseau, o contrato social estabelece entre os cidados
uma tal igualdade que eles se comprometem todos nas mesmas condies e devem gozar dos mesmos
direitos. (...) sua situao [dos indivduos], por efeito desse contrato, se torna realmente prefervel que
antes existia, e em vez de uma alienao, no fizeram seno uma troca vantajosa de um modo de vida
incerto e precrio por um outro melhor e mais seguro, da independncia natural pela liberdade, do
poder de prejudicar a outrem pela segurana prpria, e de sua fora, que outras podiam dominar, por
um direito que a unio social torna invencvel.
(ROUSSEAU, J-J. Do Contrato Social. Col. Os Pensadores. So Paulo: Abril Cultural, 1978)
Uma das questes importantes que ocuparam a filosofia ocidental desde seu surgimento diz respeito s nossas
decises e aes. De um lado, alguns filsofos sustentaram que todos os acontecimentos do mundo, inclusive
as nossas decises por realizar ou no uma ao, so inteiramente determinados por leis da natureza diante
das quais a vontade humana nada pode. Essa posio muitas vezes chamada de determinismo.
De outro lado, outros filsofos rejeitaram essa concepo determinista por a considerarem incompatvel com
a tese de que a liberdade um trao caracterstico das decises humanas, defendendo que, por sermos livres,
est sempre em nosso poder, isto , sob o poder da nossa vontade, a deciso por realizar ou no uma ao.
Considerando que uma deciso imputvel aquela que pode ser legitimamente atribuda a algum
como seu autor responsvel, isto , algum capaz de responder por ela, identifique qual das duas
doutrinas, a do determinismo ou a da liberdade, tais como acima descritas, mais compatvel com o
princpio da imputabilidade. Justifique sua resposta.
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UFRJ
2008
INGLS
TEXTO I
What is Applied Research?
1
2
No que diz respeito a seus propsitos, explique como a pesquisa bsica e a pesquisa aplicada se
diferenciam?
Que fatos da vida moderna justificam a proposta de mais investimentos na pesquisa aplicada?
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UFRJ
2008
TEXTO II
Rethinking science
Making science more appealing to the young requires a serious rethinking of the way science is conveyed.
Young people attribute their lack of interest in S&T to the way science is taught in schools, the complexity
of these subjects, and an apparent shortage of attractive career prospects.
Addressing this requires revamping school science syllabuses to make them more relevant to young
peoples experiences and highlighting the bright prospects S&T offers intellectually and financially, as
well as the important role it plays in solving the major challenges that concern them. In short, it requires
hard-wiring science into youth culture and awareness.
(ec.europa.eu/research/science-society/index.cfm?fuseaction=public.topic&id=107, access on Aug. 17, 2007)
3
4
5
20
Cite duas sugestes apresentadas para mudar o cenrio preocupante descrito no texto.
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ESPANHOL
RESPONDA EM ESPANHOL QUESTO 1 E, EM PORTUGUS, S DEMAIS.
TEXTO 1
La billetera: Rompo las tarjetas, devuelvo los documentos/fotos por correo, me quedo con el efectivo.
Celular: Leo los mensajitos y veo que tan bien me cae la persona.
Eso es ser honesto, decir la verdad respecto a lo que uno hara, ergo soy un argentino honesto.
COMENTARIO 2 Publicado por: isil | Agosto 2, 2007 11:40 AM
Nunca encontr una billetera, una vez encontr 200 mangos pero como estaban sueltos, atados con una gomita,
jams se me ocurri buscar al dueo, fui directo a comprar cosas, pero si los hubiera encontrado dentro de una
billetera y estaban los datos del dueo sin duda la devolvera porque a m me gustara que hagan lo mismo si me
pasara eso de perder mi billetera.
COMENTARIO 4 Publicado por: SOLE | Agosto 2, 2007 3:06 PM
Vivo en Caracas, donde la inseguridad es enorme. Encontr un celular en la calle, me comuniqu con la amiga de la
duea, al parecer tuvo desconfianza para encontrarse conmigo y decid devolverlo en la recepcin de un sitio donde
ella estaba haciendo un curso. Supe que lo recibi.
COMENTARIO 5 Publicado por: GABRIEL | Agosto 2, 2007 3:57 PM
Mi viejo un da encontr un celular. Llam por telfono a la duea y le dijo que tena el celular de ella, al decirle eso
la mina le dijo (textual): Mir, yo vivo en Recoleta as que si un da ests por ac me lo alcanzas??. Mi viejo cort la
llamada y el celular sigue en mi casa jajaja. Yo no entiendo porque la mujer esta le dijo eso, cmo le va a decir si
ests por ac tramelo.
COMENTARIO 6 Publicado por: torombolo | Agosto 2, 2007 4:37 PM
Lo primero que hago es ponerme en el lugar de la pobre alma que lo perdi. Dicen que si uno pierde algo es porque no
le interesa mucho retenerlo. Pero creo que en este caso, esta frase pesimista no se aplica.
Si yo pierdo una billetera, quiero que me la devuelvan.
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UFRJ
2008
La otra vez encontr varias tarjetas y cuando llam, la duea por poco no me trata de ladrn. Le dije que poda pasar
a buscarlas. Nunca apareci.
COMENTARIO 8 Publicado por: Auzaider | Agosto 2, 2007 8:32 PM
Paseando con mis hijos por Gessell, a un motociclista se le cae la billetera delante nuestro. Le grito. Obvio, no oye y
se va con rumbo desconocido.
Reviso la billetera cargada de tarjetas, plata, etc, busco un telfono, ubico a alguien que lo conoce, y ya en Buenos
Aires, arreglamos que venga a mi casa a buscarla. Lo nico que falta, aclar, es lo que pagu en el locutorio por la
llamada para ubicarte, le dije. El resto, intacto, por supuesto, como me gustara que hicieran conmigo si pierdo algo.
No hice ms que lo correcto. No espero nada. Ni gratificacin, ni plata. Solo mi conciencia tranquila de actuar como
corresponde, y darles un buen ejemplo a mis hijos.
(http://weblogs.clarin.com/encuestate/archives/2007/08)
1
2
3
4
Transcreva dois fragmentos dos textos de dois comentaristas que expressem a idia de faa com
os outros o que gostaria que fizessem com voc.
Apresente a justificativa do comentarista nmero 3 para no devolver o dinheiro.
Em alguns casos, os objetos no foram devolvidos devido reao de seus donos. Descreva uma
dessas reaes.
TEXTO 2
Seor Director:
Le en LA NACION que el Poder Ejecutivo se ha comprometido a indemnizar a las empresas pesqueras espaolas que
fueron atacadas e incendiadas hace poco por gremialistas enfurecidos de la Patagonia.
A mi modo de ver, estos daos deben ser resarcidos por quienes los provocaron o por los eventuales seguros que
esas empresas tengan, no correspondindole actuar al Estado como asegurador de los bienes de las empresas
extranjeras.
Creo, s, que el Poder Ejecutivo tiene otros compromisos internos del orden social que no debe eludir: primero, respecto
del hambre y la desnutricin reinantes en el norte argentino, ya que hemos visto en LA NACION fotografas de nuestros
hermanos de esa regin que conmueven y, tambin, su deber para con los jubilados, pagando en tiempo y forma las
sentencias de los juicios ganados por ellos y aplicando el 82 por ciento mvil establecido en nuestra Constitucin, tal
como lo indic la Corte Suprema de Justicia.
Oscar Mario Pagani - CI 2.620.997
(http://www.lanacion.com.ar/herramientas/printfriendly)
O autor da carta faz referncia a gastos do Poder Executivo da Argentina. Considerando a opinio de
Pagani, especifique:
a) um gasto inadequado;
b) um investimento necessrio.
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UFRJ
2008
FRANCS
RESPONDA, EM PORTUGUS, A TODAS AS QUESTES.
Courrier
Les glaciations font date
Pouvez-vous, une fois pour toutes, me donner les dates de la dernire glaciation? Dans diffrents journaux, on voit
apparatre des chiffres trs diffrents. A qui se fier ?
Serge Frangulian (Vigneux)
S. et A. : La date donne pour la
dernire glaciation varie selon les
vnements auxquels on fait
rfrence. Cette priode dite de
Wrm commence il y a 120 000 ans
sest acheve il y a environ 10 000
ans. Ses traces ont t identifies
dabord par la gomorphologie: la
forme des valles des Alpes ne
pouvait sexpliquer autrement que par
ces pisodes englacs. La priode
glaciaire prcdente - dont les
diffrents indices travers le monde
nont pas pu tre corrls, se serait
tendue dil y a 240 000 ans il y a
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Por que o leitor de Sciences et avenir tem dvidas sobre a datao da ltima era glacial ?
Segundo Azar Khalatbari, a ltima era glacial denominada era de Wrm . Como foi possvel determin-la ?
Nomeie e defina dois dos trs parmetros que determinam a sucesso de eras glaciais e interglaciais.