Estrutura e Funcionamento Da Democracia Local e Regional
Estrutura e Funcionamento Da Democracia Local e Regional
Estrutura e Funcionamento Da Democracia Local e Regional
NOTA DE APRESENTAO
A Direco-Geral das Autarquias Locais, na sequncia da sua participao nos
trabalhos desenvolvidos no mbito do Comit Director sobre a Democracia Local
e Regional (CDLR), do Conselho da Europa, instituio qual Portugal aderiu
em 1976 e que conta actualmente com 45 Estados-Membros, procede nesta
publicao actualizao dos documentos elaborados em 1992 e 1996 sobre
a estrutura e funcionamento da democracia local e regional.
Assim, a informao ora disponibilizada respeita estrutura e funcionamento
das autarquias locais, reas metropolitanas e comunidades intermunicipais,
identificando, designadamente, as respectivas atribuies, os seus rgos e
correspondentes competncias, o estatuto dos eleitos locais, a cooperao entre
os diferentes nveis da administrao pblica, as finanas autrquicas, o controlo
externo exercido sobre a actividade desenvolvida pelas autarquias locais e as
principais reformas administrativas em curso.
com grande satisfao pessoal que tenho constatado, ao longo do tempo, o
crescente interesse sobre estas questes relacionadas com a problemtica
autrquica, as quais mantendo-se na ordem do dia, assumem cada vez mais
importncia, no s junto dos principais intervenientes na vida autrquica nacional,
como porquanto se encontram relacionadas com o papel do poder local na
construo da democracia portuguesa.
Esperando que esta publicao da Direco-Geral das Autarquias Locais contribua
para sintetizar os aspectos mais relevantes que caracterizam a administrao
pblica autrquica, formulo votos para que a mesma apoie a divulgao do
respectivo quadro jurdico no s ao nvel nacional como internacional, facilitando
designadamente a partilha de conhecimentos no mbito das actividades de
cooperao com entidades externas.
Lisboa, Outubro de 2004
A Directora-Geral
Maria Eugnia Santos
NDICE
NOTA DE APRESENTAO
1. QUADRO JURDICO
1.1. Disposies constitucionais
1.2. Principais textos legislativos
2. ESTRUTURA DAS AUTARQUIAS LOCAIS E REGIONAIS
2.1. Principais subdivises
2.2. Dados estatsticos
2.3. Estruturas especficas
2.4. Regulamentao em matria da alterao de estruturas
2.5. Servios gerais da administrao central ao nvel local e regional e relaes
com as autarquias locais e regionais
3. RGOS DE CADA UMA DAS CATEGORIAS DE AUTARQUIAS LOCAIS E
REGIONAIS
3.1.
3.2.
3.3.
3.4.
3.5.
3.6.
rgo deliberativo
rgo executivo
Responsvel poltico
Chefe da administrao
Repartio de poderes e responsabilidades entre os diferentes rgos
Disposies jurdicas relativas s estruturas internas das autarquias locais e
regionais
NDICE
8. FINANAS
8.1.
8.2.
8.3.
8.4.
8.5.
lmpostos
Subvenes
Redistribuio financeira
Outras fontes de rendimento
Emprstimos
1. QUADRO JURDICO
1. QUADRO JURDICO
1. 1. Disposies constitucionais
A Constituio da Repblica Portuguesa regulamenta em pormenor a matria
relativa s autarquias locais, estando os princpios da autonomia e da descentralizao
expressamente consagrados no seu texto.
A Constituio estipula, no n. 1 do artigo 6., que o Estado unitrio e respeita,
na sua organizao, os princpios da autonomia dos poderes locais e da
descentralizao democrtica da administrao pblica.
O ttulo Vlll da parte III inteiramente dedicado aos poderes locais e nele que:
- se definem as autarquias locais enquanto pessoas colectivas de base territorial,
dotadas de rgos representativos cujo objectivo a promoo dos interesses
prprios das populaes respectivas (artigo 235.);
- se estabelecem as categorias das autarquias locais: freguesias, municpios e
regies administrativas (artigo 236.);
- se reconhece a existncia de atribuies prprias e definidas por lei, em
conformidade com o princpio da descentralizao administrativa (artigo 237.);
- se consagra o princpio da autonomia financeira e patrimonial: as autarquias
locais tm patrimnio prprio e finanas prprias (artigo 238.);
- se define a estrutura dos rgos da autarquia local, prevendo a existncia de
uma assembleia deliberativa e de um rgo executivo colegial (artigo 239.);
- se atribui s autarquias locais um poder regulamentar prprio, nos limites da
Constituio, das leis e dos regulamentos emanados das autarquias locais de
grau superior, assim como das autoridades com poder tutelar (artigo 241.);
- se define a tutela administrativa sobre as autarquias locais, tratando-se de uma
08
09
10
11
1835
1836
1898
1950
1974
1996
2004
CONTINENTE
827
351
261
273
274
275
278
AORES
22
22
19
19
19
19
19
MADEIRA
10
10
11
11
11
11
856
383
290
303
304
305
308
304
305
308
303
1950
1974
1996
2004
TOTAL
800
NMERO DE MUNICPIOS
600
500
400
383
290
300
200
100
0
1835
1836
1898
ANOS
14
b) Nmero de freguesias
ANOS
1836
1840/46
1898
1950
1974
1996
2004
CONTINENTE
4050
3769
3739
3667
3835
4018
4047
AORES
117
126
134
141
149
150
MADEIRA
45
52
52
53
54
54
3931
3917
3853
4029
4221
4251
TOTAL
4050
4300
4251
NMERO DE FREGUESIAS
4221
4200
4100
4050
4029
4000
3931
3917
3900
3853
3800
3700
3600
1836
1840/46
1898
1950
1974
1996
2004
ANOS
15
MAPA I
CONTINENTE PORTUGUS
Concelhos - 278
Distrtos - 18
REGIO AUTNOMA DOS AORES
Concelhos - 19
REGIO AUTNOMA DA MADEIRA
Concelhos - 11
16
GUEDA
ALBERGARIA - A VELHA
ANADIA
AROUCA
AVEIRO
CASTELO DE PAIVA
ESPINHO
ESTARREJA
SANTA MARIA DA FEIRA
LHAVO
MEALHADA
MURTOSA
OLIVEIRA DE AZEMIS
OLIVEIRA DO BAIRRO
OVAR
SO JOO DA MADEIRA
SEVER DO VOUGA
VAGOS
VALE DE CAMBRA
ALJUSTREL
ALMODVAR
ALVITO
BARRANCOS
BEJA
CASTRO VERDE
CUBA
FERREIRA DO ALENTEJO
MRTOLA
MOURA
ODEMIRA
OURIQUE
SERPA
VIDIGUEIRA
AMARES
BARCELOS
BRAGA
CABECEIRAS DE BASTO
CELORICO DE BASTO
ESPOSENDE
FAFE
GUIMARES
PVOA DE LANHOSO
TERRAS DE BOURO
VIEIRA DO MINHO
VILA NOVA DE FAMALICO
VILA VERDE
ALFNDEGA DA F
BRAGANA
CARRAZEDA DE ANSIES
FREIXO DE ESPADA CINTA
MACEDO DE CAVALEIROS
MIRANDA DO DOURO
MIRANDELA
MOGADOURO
TORRE DE MONCORVO
VILA FLOR
VIMIOSO
VINHAIS
BELM0NTE
CASTELO BRANCO
COVILH
FUNDO
IDANHA - A - NOVA
OLEIROS
PENAMACOR
PROENA - A - NOVA
SERT
VILA DE REI
VILA VELHA DE RDO
ARGANIL
CANTANHEDE
COIMBRA
CONDEIXA - A - NOVA
FIGUEIRA DA FOZ
GIS
LOUS
MIRA
MIRANDA DO CORVO
MONTEMOR - O - VELHO
OLIVEIRA DO HOSPITAL
PAMPILHOSA DA SERRA
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
PENACOVA
PENELA
SOURE
TBUA
VILA NOVA DE POIARES
ALANDROAL
ARRAIOLOS
BORBA
ESTREMOZ
VORA
MONTEMOR - O - NOVO
MORA
MOURO
PORTEL
REDONDO
REGUENGOS DE MONSARAZ
VENDAS NOVAS
VIANA DO ALENTEJO
VIAL VIOSA
ALBUFEIRA
ALCOUTIM
ALJEZUR
CASTRO MARIM
FARO
LAGOA
LAGOS
LOUL
MONCHIQUE
OLHO
PORTIMO
SO BRS DE ALPORTEL
SILVES
TAVIRA
VILA DO BISPO
VILA REAL DE SANTO ANTNIO
AGUIAR DA BEIRA
ALMEIDA
CELORICO DA BEIRA
FIGUEIRA DE CASTELO RODRIGO
FORNOS DE ALGODRES
GOUVEIA
GUARDA
MANTEIGAS
MEDA
PINHEL
SABUGAL
SEIA
TRANCOSO
VILA NOVA DE FOZ CA
ALCOBAA
ALVAIZERE
ANSIO
BATALHA
BOMBARRAL
CALDAS DA RAINHA
CASTANHEIRA DE PRA
FIGUEIR DOS VINHOS
LEIRIA
MARINHA GRANDE
NAZAR
BIDOS
PEDRGO GRANDE
PENICHE
POMBAL
PORTO DE MS
ALENQUER
AMADORA
ARRUDA DOS VINHOS
AZAMBUJA
CADAVAL
CASCAIS
LISBOA
LOURES
LOURINH
MAFRA
OEIRAS
SINTRA
SOBRAL DE MONTE AGRAO
TORRES VEDRAS
VILA FRANCA DE XIRA
ALTER DO CHO
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
180
181
182
183
184
185
186
187
188
189
190
191
192
193
194
195
196
197
198
199
200
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
217
218
219
220
221
222
223
224
225
226
227
228
229
230
231
232
233
234
235
236
237
238
239
240
241
242
243
ARRONCHES
AVIS
CAMPO MAIOR
CASTELO DE VIDE
CRATO
ELVAS
FRONTEIRA
GAVIO
MARVO
MONFORTE
NISA
PONTE DE SOR
PORTALEGRE
SOUSEL
AMARANTE
BAIO
FELGUEIRAS
GONDOMAR
LOUSADA
MAIA
MARCO DE CANAVESES
MATOSINHOS
PAOS DE FERREIRA
PAREDES
PENAFIEL
PORTO
PVOA DE VARZIM
SANTO TIRSO
VALONGO
VILA DO CONDE
VILA NOVA DE GAIA
ABRANTES
ALCANENA
ALMEIRIM
ALPIARA
BENAVENTE
CARTAXO
CHAMUSCA
CONSTNCIA
CORUCHE
ENTRONCAMENTO
FERREIRA DO ZZERE
GOLEG
MAO
RIO MAIOR
SALVATERRA DE MAGOS
SANTARM
SARDOAL
TOMAR
TORRES NOVAS
VILA NOVA DA BARQUINHA
OURM
ALCCER DO SAL
ALCOCHETE
ALMADA
BARREIRO
GRNDOLA
MOITA
MONTIJO
PALMELA
SANTIAGO DO CACM
SEIXAL
SESIMBRA
SETBAL
SINES
ARCOS DE VALDEVEZ
CAMINHA
MELGAO
MONO
PAREDES DE COURA
PONTE DA BARCA
PONTE DE LIMA
VALENA
VIANA DO CASTELO
VILA NOVA DE CERVEIRA
ALIJ
BOTICAS
CHAVES
MESO FRIO
MONDIM DE BASTO
MONTALEGRE
244
245
246
247
248
249
250
251
252
253
254
255
256
257
258
259
260
261
262
263
264
265
266
267
268
269
270
271
272
273
274
275
276
277
278
279
280
281
282
283
284
285
286
287
288
289
290
291
292
293
294
295
296
297
298
299
300
301
302
303
304
305
306
307
308
MURA
PESO DA RGUA
RIBEIRA DA PENA
SABROSA
SANTA MARTA DE PENAGUIO
VALPAOS
VILA POUCA DE AGUIAR
VILA REAL
ARMAMAR
CARREGAL DO SAL
CASTRO DAIRE
CINFES
LAMEGO
MANGUALDE
MOIMENTA DA BEIRA
MORTGUA
NELAS
OLIVEIRA DE FRADES
PENALVA DO CASTELO
PENEDONO
RESENDE
SANTA COMBA DO
SO JOO DA PESQUEIRA
SO PEDRO DO SUL
STO
SERNANCELHE
TABUAO
TAROUCA
TONDELA
VILA NOVA DE PAIVA
VISEU
VOUZELA
ANGRA DO HEROSMO
CALHETA (SO JORGE)
SANTA CRUZ DA GRACIOSA
VELAS
VILA DA PRAIA DA VITRIA
CORVO
HORTA
LAJES DAS FLORES
LAJES DO PICO
MADALENA
SANTA CRUZ DAS FLORES
SO ROQUE DO PICO
LAGOA (AORES)
NORDESTE
PONTA DELGADA
POVOAO
RIBEIRA GRANDE
VILA FRANCA DO CAMPO
VILA DO PORTO
CALHETA
CMARA DE LOBOS
FUNCHAL
MACHICO
PONTA DO SOL
PORTO MONIZ
PORTO SANTO
RIBEIRA BRAVA
SANTA CRUZ
SANTANA
SO VICENTE
VIZELA
TROFA
ODIVELAS
17
18
Freguesias:
Populao mxima: 62 557 habitantes [Freguesia de Algueiro-Mem Martins
(Municpio de Sintra)]
Populao mnima: 39 habitantes [Freguesia de Bigorne (Municpio de Lamego)]
Populao mdia do Continente: 2 438 habitantes
Populao mdia (Continente, Aores e Madeira): 2 436 habitantes
e) Nmero e percentagem de municpiose freguesias por escales de habitantes
QUADRO IV - Nmero e percentagem de municpios
ESCALES
NMERO
PERCENTAGEM
0,3
DE 1 000 A 4 999
32
10,4
DE 5 000 A 9 999
76
24,6
DE 10 000 A 49 999
144
46,8
DE 50 000 A 99 999
31
10,1
23
7,5
0,3
308
100,0
TOTAL
CONTINENTE
AORES
MADEIRA
TOTAL
5,3
0,3
DE 1 000 A 4 999
8,6
31,5
18,2
10,4
DE 5 000 A 9 999
24,5
26,3
27,3
24,6
DE 10 000 A 49 999
47,8
31,6
45,4
46,8
DE 50 000 A 99 999
10,8
5,3
10,1
7,9
9,1
7,5
0,4
0,3
19
10,4%
46,8%
7,5%
0,3%
0,3%
10,1%
NMERO
PERCENTAGEM
335
7,9
DE 200 A 999
1 831
43,1
DE 1 000 A 4 999
1 638
38,5
447
10,5
4 251
100,0
MAIS DE 5 000
TOTAL
CONTINENTE
AORES
MADEIRA
TOTAL
8,1
4,0
0,0
7,9
DE 200 A 999
43,4
42,0
20,3
43,1
DE 1 000 A 4 999
38,0
50,0
50,0
38,5
MAIS DE 5 000
10,5
4,0
29,7
10,5
20
10,5%
7,9%
2
REA (Km )
CONTINENTE
319
35,491
AORES
122
12,632
75
22,091
299
34,009
MADEIRA
TOTAL
350
300
2
REA (Km )
250
200
150
100
50
0
CONTINENTE
AORES
MADEIRA
TOTAL
21
2
REA (Km )
CONTINENTE
21,9
2,438
AORES
15,4
1,609
MADEIRA
15,3
4,537
TOTAL
21,6
2,436
2
REA (Km )
20
MILHARES DE HABITANTES (2003)
15
10
5
0
CONTINENTE
AORES
MADEIRA
TOTAL
2
REA (Km )
HABITANTES
18
2 902
2 740 237
814
1 267 400
16
4 996
405 380
12
1 785
434 605
16
3 372
429 408
12
2 430
790 582
21
4 788
355 982
12
5 293
180 764
14
3 104
183 847
2 495
329 285
11
4 277
245 423
10
2 290
188 873
1 031
164 546
16
8 707
233 279
11
2 138
334 296
1 501
223 194
767
332 163
22
MUNICPIOS
2
REA (Km )
HABITANTES
19
2 322
240 024
11
828
243 007
MUNICPIOS
2
REA (Km )
HABITANTES
813
62 091
23
MUNICPIOS
HABITANTES
ALCOCHETE
95
14 347
ALMADA
70
164 844
AMADORA
24
176 670
BARREIRO
32
79 047
CASCAIS
97
178 985
LISBOA
85
540 022
LOURES
169
199 713
MAFRA
292
59 798
MOITA
55
69 603
MONTIJO
348
40 199
ODIVELAS
26
141 182
OEIRAS
46
167 096
PALMELA
463
57 014
SEIXAL
96
161 327
SESIMBRA
195
42 076
SETBAL
172
118 696
SINTRA
319
398 992
318
130 626
2 902
2 740 237
TOTAL
24
2
REA (Km )
2
REA (Km )
HABITANTES
21
32 177
GONDOMAR
132
167 698
MAIA
83
127 369
MATOSINHOS
62
167 840
PORTO
41
244 998
PVOA DE VARZIM
82
64 914
VALONGO
75
89 635
VILA DO CONDE
149
75 473
169
297 296
814
1 267 400
2
REA (Km )
HABITANTES
ALBUFEIRA
141
34 221
ALCOUTIM
575
3 482
ALJEZUR
324
5 282
CASTRO MARIM
301
6 496
FARO
202
58 060
LAGOA
88
22 005
LAGOS
213
26 495
LOUL
764
61 246
MONCHIQUE
395
6 560
OLHO
131
41 580
PORTIMO
182
46 350
SO BRS DE ALPORTEL
153
10 846
SILVES
680
34 402
TAVIRA
607
24 971
VILA DO BISPO
179
5 339
61
18 045
TOTAL
4 996
405 380
TOTAL
25
HABITANTES
GUEDA
335
49 456
ALBERGARIA-A-VELHA
155
25 230
AVEIRO
200
73 521
ESTARREJA
108
28 236
LHAVO
73
38 581
MURTOSA
73
9 591
OLIVEIRA DE AZEMIS
164
71 069
OLIVEIRA DO BAIRRO
87
22 012
OVAR
147
56 296
SEVER DO VOUGA
130
12 977
VAGOS
165
22 904
VALE DE CAMBRA
147
24 732
1 785
434 605
2
REA (Km )
HABITANTES
MUNICPIOS
TOTAL
391
38 349
COIMBA
319
143 829
CONDEIXA-A-NOVA
139
16 115
FIGUEIRA DA FOZ
379
62 962
GIS
263
4 663
LOUS
138
16 746
MEALHADA
111
21 282
MIRA
124
13 025
MIRANDA DO CORVO
126
13 322
MONTEMOR-O-VELHO
229
25 126
MORTGUA
251
10 368
PENACOVA
217
16 785
PENELA
135
6 454
SOURE
265
20 684
TBUA
200
12 470
TOTAL
26
84
7 228
3 372
429 408
2
REA (Km )
HABITANTES
AMARES
82
19 045
BARCELOS
379
123 222
BRAGA
183
168 927
CABECEIRAS DE BASTO
242
17 784
FAFE
219
53 261
GUIMARES
241
161 129
PVOA DE LANHOSO
133
23 425
TERRAS DE BOURO
278
8 049
VIEIRA DO MINHO
218
14 506
202
130 374
VILA VERDE
229
47 676
VIZELA
25
23 184
2 430
790 582
2
REA (Km )
HABITANTES
TOTAL
207
6 268
CARREGAL DO SAL
117
10 490
CASTRO DAIRE
379
16 836
FORNOS DE ALGODRES
131
5 453
GOUVEIA
301
15 827
MANGUALDE
219
21 029
MOIMENTA DA BEIRA
220
11 031
NELAS
126
14 387
OLIVEIRA DE FRADES
145
10 552
PENALVA DO CASTELO
134
8 799
PENEDONO
134
3 401
SANTA COMBA DO
112
12 424
SO PEDRO DO SUL
349
19 125
STO
202
13 342
SEIA
436
27 640
SERNANCELHE
229
6 167
TAROUCA
100
8 271
TONDELA
371
31 002
175
6 286
VISEU
507
95 842
VOUZELA
TOTAL
194
11 810
4 788
355 982
27
HABITANTES
ALMEIDA
518
7 926
BELMONTE
119
7 613
CELORICO DA BEIRA
247
8 788
COVILH
556
53 663
MUNICPIOS
509
6 938
GUARDA
712
43 981
MANTEIGAS
122
3 940
MEDA
286
6 060
PENAMACOR
556
6 247
PINHEL
485
10 545
SABUGAL
823
14 381
TRANCOSO
362
10 682
5 293
180 764
2
REA (Km )
HABITANTES
ALIJ
298
14 005
ARMAMAR
117
7 356
CARRAZEDA DE ANSIES
279
7 318
LAMEGO
164
27 276
TOTAL
MESO FRIO
27
4 721
MURA
189
6 548
PESO DA RGUA
95
18 194
SABROSA
157
6 879
69
8 440
S. JOO DA PESQUEIRA
266
8 418
TABUAO
134
6 584
TORRE DE MONCORVO
532
9 509
398
8 302
VILA REAL
379
50 297
3 104
183 847
TOTAL
28
2
REA (Km )
HABITANTES
ALVAIZERE
160
8 182
ANSIO
176
13 654
BATALHA
103
15 391
LEIRIA
568
123 145
MARINHA GRANDE
185
37 754
OURM
417
48 598
POMBAL
626
57 985
PORTO DE MS
260
24 576
2 495
329 285
2
REA (Km )
HABITANTES
ALMEIRIM
222
22 434
ALPIARA
95
8 157
AZAMBUJA
263
21 332
BENAVENTE
521
25 166
CARTAXO
158
24 209
CHAMUSCA
746
11 373
1 117
20 827
TOTAL
CORUCHE
GOLEG
77
5 560
RIO MAIOR
273
21 524
SALVATERRA DE MAGOS
245
20 721
SANTARM
560
64 020
4 277
245 423
2
REA (Km )
HABITANTES
ABRANTES
715
41 560
ALCANENA
127
14 709
CONSTNCIA
80
3 792
ENTRONCAMENTO
14
19 582
FERREIRA DO ZZERE
190
9 368
MAO
400
7 893
SARDOAL
92
4 023
TOMAR
351
43 054
TORRES NOVAS
271
37 105
TOTAL
50
7 787
TOTAL
2 290
188 873
29
HABITANTES
AMARANTE
301
60 652
BAIO
174
21 724
CELORICO DE BASTO
181
20 201
MARCO DE CANAVESES
202
53 489
MUNICPIOS
MONDIM DE BASTO
172
8 480
1 031
164 546
2
REA (Km )
HABITANTES
ALFNDEGA DA F
322
5 746
BOTICAS
322
6 181
1 174
34 696
591
43 995
TOTAL
BRAGANA
CHAVES
FREIXO DE ESPADA CINTA
245
4 049
MACEDO DE CAVALEIROS
699
17 254
MIRANDA DO DOURO
488
7 797
MIRANDELA
659
25 767
MOGADOURO
756
10 891
MONTALEGRE
806
12 287
RIBEIRA DE PENA
217
7 279
VALPAOS
549
19 203
VILA FLR
266
7 764
437
15 058
VIMIOSO
482
5 134
VINHAIS
695
10 178
8 707
233 279
TOTAL
30
HABITANTES
ALCOBAA
408
54 980
ALENQUER
304
41 940
78
10 911
BOMBARRAL
91
13 630
CADAVAL
175
14 254
CALDAS DA RANHA
256
50 847
LOURINH
147
24 282
BIDOS
142
11 112
PENICHE
78
27 946
MUNICPIOS
52
9 555
407
74 839
2 138
334 296
2
REA (Km )
HABITANTES
ARCOS DE VALDEVEZ
448
24 600
CAMINHA
137
16 939
ESPOSENDE
95
34 271
PONTE DA BARCA
182
12 968
PONTE DE LIMA
320
44 454
VIANA DO CASTELO
319
89 962
1 501
223 194
2
REA (Km )
HABITANTES
CASTELO DE PAIVA
115
17 128
FELGUEIRAS
116
58 178
LOUSADA
96
45 829
PAOS DE FERREIRA
71
54 300
PAREDES
157
84 780
PENAFIEL
212
71 848
767
322 163
TORRES VEDRAS
TOTAL
TOTAL
TOTAL
31
MAPA II
32
Regies autnomas
Face s caractersticas geogrficas, econmicas, sociais e culturais prprias dos
arquiplagos dos Aores e da Madeira, bem como s aspiraes histricas de
autonomia das populaes insulares, a Constituio da Repblica Portuguesa
garantiu a estes territrios uma forma de organizao autnoma especfica.
A autonomia que lhes foi atribuda mais ampla do que a reservada s regies
administrativas do Continente.
Efectivamente, os Aores e a Madeira so regies autnomas, com uma competncia
poltico-administrativa que se traduz no poder de legislar, no mbito regional,
sobre as matrias enunciadas no seu estatuto poltico-administrativo e que no
esto reservadas aos rgos de soberania.
Neste quadro, elas detm poder legislativo, exercido atravs das assembleias
legislativas, e poder executivo, exercido pelos governos regionais, mas no detm
poder judicial prprio.
Por outro lado, dispem de poderes regulamentares e de iniciativa legislativa e,
ainda, da possibilidade de participarem em diversos rgos e estruturas a nvel
nacional.
Entre os seus poderes, os Aores e a Madeira detm os seguintes, no que se refere
s autarquias locais: criar e extinguir autarquias, bem como modificar a respectiva
rea; exercer uma competncia tutelar sobre as autarquias locais; fixar a categoria
das povoaes; adaptar especificidade regional as leis gerais emanadas pelos
rgos de soberania sobre as matrias no reservadas a estes.
A soberania nacional representada, em cada regio autnoma, por um representante
da Repblica, nomeado e exonerado pelo Presidente da Repblica, aps consulta
ao Governo.
33
34
35
Freguesias
A partir de 1993 foi estabelecido um novo regime de criao das freguesias (Leis
8/93 de 5 de Maro e 51-A/93 de 9 de Julho).
A criao de novas freguesias obedece a diversos indicadores diferentes, em
conformidade com o escalo da densidade populacional do municpio respectivo.
Esses indicadores so: o nmero de eleitores da nova freguesia; a taxa de crescimento
demogrfico; a diversidade de estabelecimentos comerciais e de servios ou
organismos culturais; o nmero de eleitores residentes da sede do municpio; a
acessibilidade dos transportes entre a sede do municpio e as principais localidades;
a distncia fsica entre as sedes de municpio da nova e da antiga freguesia; e,
ainda, a obteno de um mnimo de pontos, em funo de um quadro de ponderao
dos indicadores.
No que se refere ao primeiro escalo (municpios com uma densidade inferior a
100 eleitores/km2) necessrio um mnimo de 800 eleitores para criar uma nova
freguesia. No ltimo escalo (municpios com uma densidade igual ou superior a
500 eleitores/km2) o mnimo de 2 000 eleitores.
Nas sedes dos municpios e nos centros populacionais com mais de 7 500 eleitores,
a viabilidade de criao das freguesias obedece ao mnimo de 7 000 eleitores
(Lisboa e Porto) ou de 3 500 eleitores (para os outros municpios), para alm de
ter de obter uma taxa de crescimento demogrfico superior a 5 % entre os dois
ltimos recenseamentos eleitorais com um intervalo de 5 anos.
A institucionalizao de novas freguesias no poder implicar, para as freguesias
de origem, a no viabilidade ou a no observao das condies mnimas determinadas
por lei para a sua criao. Alm disso, estabelece-se que a constituio de novas
freguesias no dever proceder modificao dos limites municipais, salvo em
casos excepcionais e devidamente justificados.
As Regies Autnomas dos Aores e da Madeira tm competncias especficas,
quer para criar autarquias locais, quer para adaptar s condies de insularidade
as regras definidas pelo enquadramento jurdico nacional.
36
38
39
ORGOS EXECUTIVOS
ORGOS DELIBERATIVOS
FREGUESIAS
MUNICPIOS
REGIES ADMINISTRATIVAS
JUNTA
DE
FREGUESIA
CMARA
MUNICIPAL
JUNTA REGIONAL
ASSEMBLEIA
DE
FREGUESIA
ASSEMBLEIA
MUNICIPAL
ASSEMBLEIA REGIONAL
PLENRIO
DE
CIDADOS
42
membros caso tenha menos de 1,5 milhes de eleitores, ou 41 membros caso tenha
1,5 milhes de eleitores ou mais.
Os representantes municipais sero eleitos por um colgio eleitoral, constitudo
pelos membros das assembleias municipais designados por eleio directa. Os
outros membros da assembleia regional sero eleitos directamente pela populao.
Em ambos os casos, ser o sistema de representao proporcional e o mtodo da
mdia mais alta de Hondt que sero utilizados.
b) Municpio
Assembleia municipal
constituda pelos presidentes das juntas de freguesia (rgo executivo das
freguesias) e por membros eleitos, em nmero igual ao nmero de freguesias mais
um, pelo conjunto dos eleitores residentes no territrio do municpio.
Os membros eleitos sero designados atravs do sistema proporcional e pelo
mtodo de Hondt.
c) Freguesia
Assembleia de freguesia
Os membros so directamente eleitos pelos eleitores recenseados.
A eleio decorre pelo mtodo do escrutnio proporcional e pelo mtodo de Hondt.
Nas freguesias de 150 eleitores ou menos, a assembleia de freguesia substituda
pelo plenrio dos cidados eleitores residentes do territrio respectivo.
43
44
45
46
47
estrutura dos seus servios, sendo o rgo executivo que detm a competncia
para propor a sua estrutura orgnica ao rgo deliberativo, o qual detm competncia
para a aprovar (Leis 169/99 de 18 de Setembro e 5-A/2002 de 11 de Janeiro).
A organizao dos servios autrquicos deve, assim, ser orientada com o objectivo
de prosseguir as atribuies das autarquias locais, devendo a estrutura e o
funcionamento dos servios adaptar-se aos objectivos com carcter permanente
da autarquia.
A organizao dos servios municipais encontra-se regulamentada no Decreto-Lei
116/84 de 6 de Abril, alterado pela Lei 44/85 de 13 de Setembro e pelo Decreto-Lei 198/91 de 29 de Maio.
48
49
4. PARTICIPAO DIRECTA
DOS CIDADOS NA TOMADA
DE DECISES
52
53
54
55
...
Numa perspectiva de garantias outorgadas aos cidados, o Cdigo do Processo
Administrativo estabelece, entre outros, os princpios de participao e deciso.
O primeiro assegura aos particulares e s associaes que tm por finalidade a
defesa dos seus interesses, o direito de participar na tomada das decises que
lhes dizem respeito. O segundo estabelece que os rgos administrativos tm o
dever de se pronunciar sobre todos os assuntos da sua competncia apresentados
pelos cidados.
Por outro lado, a Administrao Pblica, apoiada nos princpios da publicidade,
transparncia, igualdade, justia e imparcialidade, assegura o direito de acesso
aos documentos administrativos, quer sejam ou no de carcter pessoal, e relativos
s actividades prosseguidas pelos servios.
56
57
60
61
62
63
66
zonas verdes;
ruas e arruamentos;
cemitrios municipais;
instalaes dos servios pblicos do municpio;
mercados municipais.
b) Energia
- distribuio de energia elctrica de baixa tenso;
67
68
g) Sade
- equipamentos de sade do municpio;
- centros de sade;
- equipamentos termais municipais.
h) Aco social
- creches, jardins de infncia, lares ou centros de dia para idosos e centros para
deficientes;
- programas e projectos de aco social de mbito municipal, designadamente
nos domnios do combate pobreza e excluso social.
i) Habitao
- programas de habitao a custos controlados e de renovao urbana;
- parque habitacional de arrendamento social;
- programas de recuperao ou substituio de habitaes degradadas.
l) Proteco civil
-
69
slidos urbanos;
- redes locais de monitorizao da qualidade do ar;
- reas protegidas de interesse local, reas de proteco temporria de interesse
zoolgico, botnico ou outro;
- rede hidrogrfica dentro dos permetros urbanos;
- recursos hdricos;
- limpeza e manuteno de praias e zonas balnerias;
- fiscalizao pesquisa e captao de guas subterrneas e extraco de
materiais inertes.
m) Defesa do consumidor
- informao e defesa dos direitos dos consumidores;
- mediao de litgios de consumo;
- sistemas de arbitragem de conflitos de consumo de mbito local.
n) Promoo do desenvolvimento
- subprogramas de nvel municipal no mbito dos programas operacionais regionais;
- iniciativas locais de emprego e desenvolvimento de actividades de formao
profissional;
- participao na definio de polticas de turismo respeitantes ao municpio;
- desenvolvimento de actividades artesanais e de manifestaes etnogrficas de
interesse local;
- construo de caminhos rurais;
- planos municipais de interveno florestal;
- fixao de empresas;
- cadastro dos estabelecimentos industriais, comerciais e tursticos.
o) Ordenamento do territrio e urbanismo
- planos municipais de ordenamento do territrio;
- reas de desenvolvimento urbano e construo prioritrias;
- zonas de defesa e controlo urbano, reas crticas de recuperao e reconverso
70
71
72
DIVERSOS
SEGURANA SOCIAL
CASAS DE REPOUSO
ACO SOCIAL
PROTECO DA SADE
HOSPITAIS
SADE PBLICA
DIVERSOS
EDUCAO DE ADULTOS
ENSINO SUPERIOR
ENSINO SECUNDRIO
ENSINO PRIMRIO
(2)
INTERMDIO*
(4)
| (3)
(1)
MUNICPIO
AUTORIDADE COMPETENTE **
ESTADO
ENSINO PR - ESCOLAR
EDUCAO **
REGISTOS ELEITORAIS
GABINETES DE ESTATSTICA
REGISTO CIVIL
JUSTIA
PROTECO CIVIL
SEGURANA, POLCIA
ADMINISTRAO GERAL
FUNO
EXCLUSIVA
PARTILHADA
OBRIGATRIA
TIPO DE COMPETNCIA
FACULTATIVA
DIRECTA
INDIRECTA
POR S/ CONTA
EXERCICO DE COMPETNCIA
(4)
(3)
(2)
(1)
***
OBSERVAES
73
74
**
TRANSPORTES
REDE VIRIA
CIRCULAO, TRANSPORTES
DIVERSOS
CULTOS
DESPORTO E LAZER
MUSEUS, BIBLIOTECAS
TEATROS E CONCERTOS
PROTECO DO CONSUMIDOR
PROTECO DO AMBIENTE
MATADOUROS
AMBIENTE, SALUBRIDADE
ORDENAMENTO DE TERRITRIO
URBANISMO
HABITAO
HABITAO E URBANSMO
FUNO
ESTADO
INTERMDIO*
(7)
(6)
(5)
MUNICPIO
AUTORIDADE COMPETENTE **
EXCLUSIVA
PARTILHADA
OBRIGATRIA
TIPO DE COMPETNCIA
FACULTATIVA
DIRECTA
INDIRECTA
POR S/ CONTA
EXERCCIO DA COMPETNCIA
(7)
(6)
(5)
***
OBSERVAES
75
INTERMDIO*
(10)
(9)
(8)
MUNICPIO
AUTORIDADE COMPETENTE **
ESTADO
EXCLUSIVA
(***) NO CASO EM QUE SO FORMULADAS OBSERVAES, DEVER CONSULTAR A LTIMA PGINA DA TABELA
OBRIGATRIA
TIPO DE COMPETNCIA
PARTILHADA
OUTRAS FUNES
DIVERSOS
TURISMO
COMRCIO E INDSTRIA
PROMOO ECONMICA
ELECTRICIDADE
GUA
AQUECIMENTO URBANO
GS
SERVIOS ECONMICOS
DIVERSOS
AEROPORTOS
PORTOS
FUNO
FACULTATIVA
DIRECTA
POR S/ CONTA
EXERCCIO DA COMPETNCIA
INDIRECTA
(10)
(9)
(8)
***
OBSERVAES
OBSERVAES
- Autoridade competente:
Nvel municipal: as respostas referem-se ao Continente e s Regies Autnomas dos Aores
e da Madeira.
Nvel intermdio (regio): a coluna respectiva no foi preenchida porque as regies no
foram ainda criadas.
Notas pontuais:
1 - Os corpos da polcia municipal tm competncias que lhes permitem fiscalizar, no
territrio da autarquia local, todas as violaes dos regulamentos municipais sobre
assuntos da competncia municipal
2 - Estado e freguesia
3 - Lares e centros de alojamento para estudantes dos nveis do ensino primrio, transportes
escolares, gesto de refeitrios do ensino pr-escolar e primrio
4 - Proteco infncia e aos idosos
5 - S os cemitrios
6 - Parques de campismo
7 - Passagens desniveladas sobre vias frreas
8 - Aerdromos e heliportos municipais
9 - Atribuio de ajudas
10 - Distribuio de energia elctrica de baixa tenso e iluminao pblica urbana e rural
- Tipo de competncia:
Salvo excepo pontual, as competncias so partilhadas entre o Estado e os municpios.
A partir de 1974, no existe diferenciao entre competncias municipais obrigatrias e
facultativas.
- Exerccio da competncia:
Na tradio administrativa portuguesa, a competncia exercida directamente e a
responsabilidade do nvel competente.
76
77
78
79
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83
84
85
86
87
88
89
8. FINANAS
8. FINANAS
8.1. Impostos
Os impostos cuja cobrana reverte, na sua totalidade, a favor dos municpios so:
- o imposto municipal sobre imveis;
- o imposto sobre a transmisso, a ttulo oneroso, do direito de propriedade de
bens imveis;
- o imposto municipal sobre veculos;
- a derrama.
Estes impostos so cobrados pelos servios competentes do Estado. Todos os
impostos locais so obrigatrios, excepo da derrama.
As autarquias locais no esto habilitadas a criar novos impostos. Esta uma
matria da competncia exclusiva da Assembleia da Repblica. Por conseguinte,
a Lei das Finanas Locais estabelece que nenhum rgo das autarquias pode
determinar a criao de impostos que no estejam previstos na lei.
O imposto municipal sobre imveis, que substituiu a contribuio autrquica,
um imposto imobilirio, que incide sobre o valor dos bens imveis individuais ou
colectivos existentes sobre o territrio do municpio. Entretanto, os municpios,
atravs das assembleias municipais, podem fixar a taxa respectiva, no mbito dos
limites estabelecidos por lei.
O imposto que incide sobre a transmisso, a ttulo oneroso, do direito de propriedade
sobre bens imveis, substituiu o imposto municipal de sisa.
O imposto municipal sobre veculos um imposto que incide sobre as viaturas
registadas pelos residentes no territrio do municpio, tendo em conta as
caractersticas do veculo.
A nica taxa adicional (derrama) aos impostos do Estado incide sobre o rendimento
das pessoas colectivas (IRC) gerado no territrio municipal e representa uma taxa
92
93
94
saneamento bsico;
ambiente e recursos naturais;
infra-estruturas de transportes e comunicaes;
cultura e desporto;
educao, ensino e formao profissional;
proteco civil;
habitao social;
promoo do desenvolvimento econmico;
edifcios sede dos municpios;
sade e segurana social.
95
96
97
98
99
100
101
%
2002
%
1997
%
2002
CORRENTES
58,8
58,6
CORRENTES
49,5
50,6
IMPOSTOS DIRECTOS
22,6
25,1
PESSOAL
25,1
24,7
IMPOSTOS INDIRECTOS
3,5
2,8
BENS E SERVIOS
15,5
17,4
TAXAS E MULTAS
2,8
2,3
SERVIOS DA DVIDA
1,5
1,4
RECEITAS DE PROPRIEDADE
1,9
1,2
TRANSFERNCIAS CORRENTES
6,6
5,2
BENS E SERVIOS
7,2
6,6
OUTRAS DESPESAS
0,8
1,9
PIE CORRENTE
17,6
17,8
OUTRAS TRANSFERNCIAS
1,7
1,9
OUTRAS RECEITAS
1,5
0,9
CAPITAL
41,2
40,7
CAPITAL
50,5
49,4
PIE CAPITAL
12,8
11,9
INVESTIMENTOS
41,0
38,8
FEDER
9,8
7,1
ACTIVOS FINANCEIROS
0,4
1,1
OUTRAS TRANSFERNCIAS
6,4
4,5
PASSIVOS FINANCEIROS
2,4
3,3
ACTIVOS FINANCEIROS
0,3
0,0
TRANSFERNCIAS DE CAPITAL
6,5
6,0
PASSIVOS FINANCEIROS
8,2
15,6
OUTRAS DESPESAS
0,2
0,2
OUTRAS RECEITAS
3,7
1,6
REPOSIES NO ABATIDAS
NOS PAGAMENTOS
0,1
CONTAS DE ORDEM
0,6
100,0
100,0
100,0
100,0
RECEITAS
TOTAL
102
DESPESAS
TOTAL
0,9
Outras receitas
Rendimentos de propriedade
1,9
Outras transferncias
2,3
Taxas e multas
2,8
Impostos indirectos
6,6
Bens e servios
17,8
PIE corrente
25,1
0%
5%
10%
15%
20%
CORRENTES
1,2
25%
Impostos directos
30%
0,1
Reposies no abatidas
0,6
Contas de ordem
Activos financeiros
Outras receitas
4,5
Outras transferncias
7,1
FEDER
11,9
PIE capital
15,6
2%
4%
6%
8%
10%
12%
CAPITAL
1,6
0%
OUTRAS
RECEITAS
14%
Passivos financeiros
16%
103
Servio da dvida
1,9
Outras despesas
5,2
Transferncias correntes
17,4
Bens e servios
24,7
0%
5%
10%
15%
20%
25%
CORRENTES
1,4
Pessoal
30%
Outras despesas
1,1
Activos financeiros
3,3
Passivos financeiros
6
Transferncias de capital
38,8
0%
104
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
Investimentos
CAPITAL
0,2
105
108
109
110
111
114
115
118
com a lei, devendo o regime dos funcionrios e agentes do Estado aplicar-se aos
funcionrios e agentes da administrao local, com as adaptaes necessrias.
Compete ao presidente da cmara municipal decidir os assuntos relativos gesto
e direco dos recursos humanos do municpio.
No mbito da administrao local, a competncia para contratar pessoal pertence
ao rgo executivo da autarquia local, sem qualquer interferncia do exterior.
O total de efectivos ao servio dos municpios de cerca de 83 873 (dados a nvel
nacional, 1999), repartidos entre os grupos de pessoal seguintes:
PESSOAL DIRIGENTE
1 605
PESSOAL DIRIGENTE
2%
4 236
5%
PESSOAL TCNICO
1%
PESSOAL TCNICO
896
6 951
8%
PESSOAL ADMINISTRATIVO
11 433
PESSOAL ADMINISTRATIVO
14%
PESSOAL AUXILIAR
33 121
PESSOAL AUXILIAR
40%
PESSOAL OPERRIO
23 063
PESSOAL OPERRIO
27%
BOMBEIROS MUNICIPAIS
2 044
BOMBEIROS MUNICIPAIS
2%
PESSOAL DE INFORMTICA
1%
PESSOAL DE INFORMTICA
524
27%
BOMBEIROS MUNICIPAIS
2%
PESSOAL AUXILIAR
PESSOAL DE INFORMTICA
40%
1%
PESSOAL DIRIGENTE
2%
PESSOAL TCNICO SUPERIOR
5%
PESSOAL TCNICO
1%
PESSOAL TCNICO PROFISSIONAL
PESSOAL ADMINISTRATIVO
8%
14%
119
122
123