Aula 3 Convertedores LD PDF
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REFINO PRIMRIO
DOS AOS NOS
CONVERTEDORES A
OXIGNIO
1 HISTRICO DO PROCESSO
3 EQUIPAMENTOS
Vaso convertedor
Revestimento do refratrio do convertedor
Lana para injeo do oxignio
Sistemas de sopro combinado
Sublana
Etapas do processo
Carregamento da carga metlica slida
Carregamento do ferro gusa lquido
O sopro de oxignio
Padro de sopro
Vazamento do metal lquido, vazamento da escria e metalurgia
da panela
HISTRICO
Processos pneumticos: 60 % produo do ao com cerca de 600 convertedores no mundo
1856: processo pludagem
Henrry Bessemer em 1856: utilizao de O2 puro, entretanto na prtica oxignio atmosfrico aquecido
Convertedor Bessemer: carcaa de chapas de ao, soldadas ou rebitadas, cilndricas de fundo destacvel com
ventaneiras de refratrio slico-aluminoso.
Ar injetado: 1,4 a 1,7 atm
Basculamento: coroa dentada fixa a um dos munhes
Composio do Ferro gusa: Si= 1,10% a 1,5%; Mn= 0,40 a 0,70 %; P= 0,090%
Si baixo: corridas frias
Mn > 0,70 %: escria muito fluida
Dc de 40: sopro de O2 na
superfcie do banho atravs
de uma lana refrigerada
Surgimento convertedores
LD ( hoje produzindo 540
milhes de toneladas)
Volume de adies de ligas e
obteno baixos %C e %S
Atmosfera
oxidante:
impossibilita dessulfurao
Dessulfurao no carro
torpedo e seleo da
matria prima (ferro gusa
dessulfurado S% < 0,01%
Obtm % C< 0,03%
Carga metlica
Gases industriais
Fundentes e/ou refrigerantes
Ferros ligas e ligas nobres
Desoxidantes
Adies complementares (recarburante, aquecimento, isolamento trmico e/ou qumico, eliminao de gases)
Sucata de ao
Ferro gusa lquido
Ferro gusa slido
Sucata de ferro fundido
Produtos pr-reduzidos
Briquetes de produtos siderrgicos
P
R
O
P
O
R
Fe
C
94 a 95 % do ferro gusa
Evitar sua oxidao: parte volatiliza (lama ou p), escria (FeO, Fe2O3 ou Fe) e outra parte no banho
Si
Mn
Minrio de Fe
No ferro gusa P < 0,09%
Podem advir de: sucata de ao, ferro fundido, ferros-liga e fundentes
Velocidades de fuso diferentes: ferro gusa e sucata de ao (aumentar tempo de refino e consumo de
fundentes)
Cal calctica
Cal dolomtica
Calcrio (dolomita crua)
Fluorita
Dunito
Carbeto de silcio
Escria de corridas anteriores
Minrio de ferro
Sinter
Minrio de Mn
Consumo de fundentes: composio qumica e T da carga metlica, composio desejada para o ao, prtica
adotada para manuteno do refratrio,
EQUIPAMENTOS
Carregamento
e
vazamento
(conjunto de motores e redutores
de velocidade)
Velocidade mxima de rotao 1 a
2 rpm
Relao altura/dimetro de 1,5 a
3,5 (projees e estabilidade do
sopro)
Para 1 tonelada de ao lquido 1
m3 de volume til
Refrigerao em
crticos do forno
certos
pontos
Furo
de
corrida
(canal
de
vazamento): Vazamento do ao sem
retirada prvia da escria do forno
Problemas da escria no canal de
vazamento e dimetro do furo de
vazamento
Diviso do convertedor em diversas
regies: solicitao do revestimento
refratrio
Diviso do revestimento
em regies: estabelecer
o tipo de solicitao e a
velocidade de desgaste
Conhecer os mecanismos
de desgaste: seleo de
materiais refratrios
Distncia da lana: 1 a 2 metros do banho (imersa na emulso escria/ gases e gotculas de metal)
Temperatura de 2000C (reaes de refino), no bico da lana (150 a 200C)
Problemas de casco na lana
A RELAO L/L0
Altura da lana
Vazo de oxignio
Numero de furos da lana
ngulo de inclinao dos furos
Vida do bico da lana
JATO COERENTE
Consiste na injeo de um gs combustvel (GLP ou gs natural) na periferia do jato de oxignio
Evita espalhamento e fluxo paralelo, preserva velocidade do jato e aumenta a penetrao no banho
Adequado para sopro pelo fundo (deteriorao do refratrio)
INJEO COMBINADA
Sopro pelo fundo e lana no topo para aumentar a interao entre metal e escria
Essencial no fim do sopro: reduo das bolhas de CO
O2 por cima e N2 ou argnio ou CO2 por baixo
SUBLANA
Medio da T do banho
Determinao de O2 dissolvido
Teor de C do banho a partir da
solidificao (Fe-C-Mn) ou teor de
O2 dissolvido
CICLO DE OPERAES
NO REFINO
FORRAGEM DO CONVERTEDOR
CARREGAMENTO DA CARGA METLICA SLIDA E LIGEIROS BASCULAMENTOS PARA
SECAR A CARGA
SOPRO DE OXIGNIO
Refino do ao: transformao do ferro gusa em ao
Abaixamento da lana de oxignio: sopro de O2 e verificao da chama
Incio: volume significativo de escria e velocidade aumentada de descarburao (gerao de gasesemulso metal gs-escria).
Adio de cal: incio do sopro ou em parcelas
Evoluo da composio qumica do metal e da escria e da temperatura do banho metlico durante o sopro
Considere: 1,2% Si, 0,15% P, 0,2% S e 1,4% Mn
PADRES DE SOPRO
VARIAO DA VAZO DE O2 PELA LANA
SOPRO NORMAL:
ESCRIA ATINGE FLUIDEZ E OXIDAO SUFICIENTE PARA A OXIDAO DO FEO DA ESCRIA E ESTABILIZAO DA
EMULSO PELA DIMINUIO DA TENSO INTERFACIAL
VELOCIDADE CTE DE DESCARBURAO: EJEO DE GOTCULAS DE METAL PARA EMULSO = RETORNO METAL PARA
O BANHO
VELOCIDADE DE FORNECIMENTO DE O2 = VELOCIDADE DE DESCARBURAO
SOPRO MACIO:
ESCRIA MAIS OXIDADA, REAES NA EMULSO
SOPRO DURO:
VAZAMENTO DO METAL
LQUIDO, VAZAMENTO
DA ESCRIA E
METALURGIA DA PANELA
Aos efervescentes
Aos capeado
Aos acalmados
Aos semi-acalmados
Aos estabilizados
REAES QUMICAS DE
REFINO E DE FORMAO DA
ESCRIA
NO PONTO DE FOGO
NO BANHO METLICO
NA INTERFACE METAL/ ESCRIA
NA ESCRIA
Formao de uma emulso escria-metal e outros componentes so oxidados
Elevao teor de Si e CaO na escria: Reao Cal com SiO2 e FeO (oxidao elevada do Ferro)
NA INTERFACE METAL/ESCRIA
NA INTERFACE METAL/ESCRIA
REAES DE DESCARBURAO
NO PONTO DE FOGO
Primeiro perodo do sopro:
reaes direta e indireta do O2
com C da carga
NO BANHO METLICO
DESFOSFORAO
Primeira etapa do sopro
Reatividade elevada
Estabilizao da dissoluo calctica
Atuar na interface metal/escria ( agitao e P para a escria)
Resfosforao
DESSULFURAO
Ambiente oxidante: carregar com pouco S
Agitao e etapa final do sopro ( 50% para valores de S acima de 0,030%) e elevada basicidade da escria
Dessulfurao por fase gasosa (5 a 10%)
Partio do enxofre: basicidade da escria e contato entre metal e escria
VISCOSIDADE DA ESCRIA
Escoamento da escria
Slag splashing ou slag Coating
Velocidade das reaes (difuso de substncias reagentes)
15 a 50 vezes mais viscosas de o banho metlico
Relao viscosidade e ataque dos refratrios (menor viscosidade maior penetrao)
xido
cido:
tomo
central com forte atrao
com O e captura os nions
de oxignio liberados
pelas bases
Oxido
bsico:
fraca
atrao pelo O e tende a
liberar seu on oxignio
Adio de fluorita
Atividade de CaO
Viscosidade
Temperatura
Superfcie de cotato
Agitao do banho
Teor de FeO na escria