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Aula 3 Convertedores LD PDF

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PROCESSOS DE

REFINO PRIMRIO
DOS AOS NOS
CONVERTEDORES A
OXIGNIO

1 HISTRICO DO PROCESSO

4 CICLO DE OPERAES NO REFINO

2 MATRIAS PRIMAS E INSUMOS

Ferro gusa lquido


Sucata
Gases(Oxignio, Nitrognio e Argnio)
Fundentes e/ou refrigerantes

3 EQUIPAMENTOS

Vaso convertedor
Revestimento do refratrio do convertedor
Lana para injeo do oxignio
Sistemas de sopro combinado
Sublana

Etapas do processo
Carregamento da carga metlica slida
Carregamento do ferro gusa lquido
O sopro de oxignio
Padro de sopro
Vazamento do metal lquido, vazamento da escria e metalurgia
da panela

5 REAES QUMICAS DE REFINO E DE FORMAO DA


ESCRIA

HISTRICO
Processos pneumticos: 60 % produo do ao com cerca de 600 convertedores no mundo
1856: processo pludagem
Henrry Bessemer em 1856: utilizao de O2 puro, entretanto na prtica oxignio atmosfrico aquecido

Convertedor Bessemer: carcaa de chapas de ao, soldadas ou rebitadas, cilndricas de fundo destacvel com
ventaneiras de refratrio slico-aluminoso.
Ar injetado: 1,4 a 1,7 atm
Basculamento: coroa dentada fixa a um dos munhes
Composio do Ferro gusa: Si= 1,10% a 1,5%; Mn= 0,40 a 0,70 %; P= 0,090%
Si baixo: corridas frias
Mn > 0,70 %: escria muito fluida

% P elevado: no elimina na elaborao


Processo Thomas para ferro gusa alto % P: revestimento dolomtico calcinado que permite obter escrias ricas em CaO
Processo Thomas: Baixo % Si e S e ser fisicamente quente

Dc de 40: sopro de O2 na
superfcie do banho atravs
de uma lana refrigerada
Surgimento convertedores
LD ( hoje produzindo 540
milhes de toneladas)
Volume de adies de ligas e
obteno baixos %C e %S

Atmosfera
oxidante:
impossibilita dessulfurao
Dessulfurao no carro
torpedo e seleo da
matria prima (ferro gusa
dessulfurado S% < 0,01%
Obtm % C< 0,03%

2 MATRIAS PRIMAS E INSUMOS

Carga metlica
Gases industriais
Fundentes e/ou refrigerantes
Ferros ligas e ligas nobres
Desoxidantes
Adies complementares (recarburante, aquecimento, isolamento trmico e/ou qumico, eliminao de gases)

Tratamentos do ferro gusa lquido: dessiliciao, desfosforao, dessulfurao


CARGA METLICA DO CONVERTEDOR:

Sucata de ao
Ferro gusa lquido
Ferro gusa slido
Sucata de ferro fundido
Produtos pr-reduzidos
Briquetes de produtos siderrgicos

P
R
O
P
O
R

FERRO GUSA LQUIDO


PARTE PREDOMINANTE DA CARGA METLICA ( CONTEDO TRMICO E QUMICO)

VARIAES NA COMPOSIO DA CARGA ( OS SOPRADORES TOMAM A CORRIDA ANTERIOR COMO


REFERNCIA) : TIPO DE CARVO, MINRIO, QUANTIDADE DE O2, INJEO DE FINOS DE CARVO, T DO
FERRO GUSA NA SADA.
CARGA LQUIDA 80% : AOS BAIXO CARBONO
CARGA LQUIDA 85 A 91 %: AOS ALTO CARBONO
PONTO DE VISTA TRMICO: VANTAGENS

PROBLEMAS OPERACIONAIS: RPIDA FORMAO DA ESCRIA (PROJEES INCIO, MAIOR


DISPONIBILIDADE DE GS LD)
SOLUO: ADIO MINRIO/ SNTER PARA REFRIGERAO
SUCATA: MANTM MARCHA CONSTANTE (FACILITA BALANO TRMICO)
FE, C, MN, SI, P E S: REAES COM O2 (EXOTRMICAS)

Fe
C

94 a 95 % do ferro gusa
Evitar sua oxidao: parte volatiliza (lama ou p), escria (FeO, Fe2O3 ou Fe) e outra parte no banho

No ferro gusa: 4,2 a 4,6 %


Quase todo oxidado (CO e CO2)

Vizinhana do ponto euttico (menor temperatura de fuso desta liga)

Si

Cinzas do coque, ganga do minrio de Fe ou do Sinter


Oxidao: calor e volume de escria
Si > 0,70% maior quantidade de CaO: projees e paradas para limpeza, acidentes, perda de
rendimento metlico, aumento do consumo de O2
Si < 0,20% : adio de materiais como FeSi e SiC
Dificuldade no consumo da sucata

Mn

Ganga do minrio de ferro (no gera muito calor)


No gusa: 0,35% a 0,50%
Importante na conduo do sopro e nas propriedades mecnicas do ao
Mn < 0,35% : escria viscosa e menor tendncia de projees
Mn > 0,80% : possibilidade de formar casces na boca do convertedor, calhas e captao de gases
Mn/Si > 1 : projees durante o sopro

Mn/ Si < 1 : casco na lana de oxignio

Qualidade do carvo ou coque


Dessulfurao deficiente ( carro torpedo ou panela de ferro gusa)

S no gusa < 0,05%, para alimentar os convertedores ( S < 0,010%)


Alternativa: enriquecer com cal e fluorita durante o vazamento do ao

Minrio de Fe
No ferro gusa P < 0,09%
Podem advir de: sucata de ao, ferro fundido, ferros-liga e fundentes
Velocidades de fuso diferentes: ferro gusa e sucata de ao (aumentar tempo de refino e consumo de
fundentes)

GASES (OXIGNIO, NITROGNIO E ARGNIO)

Sopro do oxignio (10-15 Kgf/cm2) em velocidades supersnicas


Refino: 55% do oxignio de elevada pureza (99,7% a 99,8% e restante Argnio) 50 ppm de Nitrognio
Consumo: (maior teor de sucata, uso de carepas de laminao, minrio de Fe, calcrio e menor consumo de O2)

FUNDENTES E/OU REFRIFERANTES


Remoo de impurezas no refino do ao

Controle da basicidade da escria


Reduzir o ponto de fuso e a viscosidade da escria (impedindo formao de camada de silicato nos gros de cal)

Cal calctica
Cal dolomtica
Calcrio (dolomita crua)
Fluorita
Dunito

Carbeto de silcio
Escria de corridas anteriores
Minrio de ferro
Sinter
Minrio de Mn

Consumo de fundentes: composio qumica e T da carga metlica, composio desejada para o ao, prtica
adotada para manuteno do refratrio,

EQUIPAMENTOS

Principais equipamentos da aciaria a oxignio

Perfil garrafa versus perfil tronco cnico

Tronco cnico: Evita regies zona morta (no homogeneidade


da T e composio)
Interferncia na interao banho escria: desfosforao

Carregamento
e
vazamento
(conjunto de motores e redutores
de velocidade)
Velocidade mxima de rotao 1 a
2 rpm
Relao altura/dimetro de 1,5 a
3,5 (projees e estabilidade do
sopro)
Para 1 tonelada de ao lquido 1
m3 de volume til

Sistema de basculamento: mancais de


rolamentos bipartidos

Tenses trmicas e mecnicas


(dilatao do refratrio e da carcaa)
Chapas grossas laminadas e soldadas
(aos com resistncia falhas por
fluncia) : deformaes no elsticas
em T elevadas
Anel de sustentao (refrigerado por
gua)

Refrigerao em
crticos do forno

certos

pontos

Sistema com vapor dgua na parte


externa da carcaa

Fundo pode ser fixo ou


removvel (facilita a troca
e menor nmero de
equipamento auxiliares)

Furo
de
corrida
(canal
de
vazamento): Vazamento do ao sem
retirada prvia da escria do forno
Problemas da escria no canal de
vazamento e dimetro do furo de
vazamento
Diviso do convertedor em diversas
regies: solicitao do revestimento
refratrio

Vazamento da escria para a panela:

Ataque mecnico do banho (fundo e


regio carregamento da sucata)

Rolha refratria, esferas refratrias e dardo de


reteno

Ataque qumico (linha de escria)

Desgaste do refratrio: posio (ataque do banho metlico e regio de carregamento da sucata)


Desgaste qumico-mecnico: linha de escria
Desgaste balanceado: combinaes de tijolos

Diviso do revestimento
em regies: estabelecer
o tipo de solicitao e a
velocidade de desgaste
Conhecer os mecanismos
de desgaste: seleo de
materiais refratrios

CONVERTEDOR LD: LANA DE OXIGNIO


Lana retrtil com 3 tubos de ao concntricos
gua de refrigerao: 150 m3/min
Extremidade inferior: bico da lana
Extremidade superior: mangueiras de oxignio e gua

Sustentao: guincho com movimentao vertical


Sistema bico multifuros: a penetrao do jato aumentava o desgaste do revestimento e o aumento de turbulncia a
nveis que provocava turbulncias e projees de metal e escria

Distncia da lana: 1 a 2 metros do banho (imersa na emulso escria/ gases e gotculas de metal)
Temperatura de 2000C (reaes de refino), no bico da lana (150 a 200C)
Problemas de casco na lana

Determinao da distncia da lana: a vazo e a presso de O2 devem proporcionar ao jato


velocidades supersnicas para que este jato possa penetrar na camada de escria e ao
mesmo tempo evitar o entupimento do bico da lana
Perfil convergente-divergente
O jato de gs de O2, soprando sore a superfcie do banho metlico impulsiona um
determinado volume, criando uma impresso ou depresso cujo perfil depende da presso
do impacto do jato, tendendo para uma superfcie plana e estvel para pequenas presses.
Com o aumento de presso de impacto, a penetrao no constante, variando devido
instabilidade do movimento. A instabilidade gera uma oscilao axial da cavidade criando
ondas superficiais na sua periferia, provocando a ejeo de partculas metlicas para a
atmosfera circundante

A RELAO L/L0
Altura da lana
Vazo de oxignio
Numero de furos da lana
ngulo de inclinao dos furos
Vida do bico da lana

JATO COERENTE
Consiste na injeo de um gs combustvel (GLP ou gs natural) na periferia do jato de oxignio
Evita espalhamento e fluxo paralelo, preserva velocidade do jato e aumenta a penetrao no banho
Adequado para sopro pelo fundo (deteriorao do refratrio)

INJEO DO GS POR CIMA


oxidao dos elementos pelas reaes com o jato de O2 injeo da lana e com a escria (Si e C)
Mistura suficiente do metal e escria
Impacto do jato e fluxo de bolhas de CO formadas na oxidao do C
Pequenos convertedores

Diminuio do rendimento metlico

INJEO DE GS PELO FUNDO


Tubos concntricos (oxignio tubo central e hidrocarboneto circula no tubo mais externo)
vantagens: rpida formao da escria, baixo teor de FeO na escria, maior eficincia da desfosforao e dessulfurao e
obteno de teores de C e O2 prximos do equilbrio.

Formao prejudicada da escria e reduo da taxa de sucata

INJEO COMBINADA
Sopro pelo fundo e lana no topo para aumentar a interao entre metal e escria
Essencial no fim do sopro: reduo das bolhas de CO
O2 por cima e N2 ou argnio ou CO2 por baixo

Sopro de O2 pelo topo e fundo e outros gases inertes: homogeneizao do banho e


refrigerao das ventaneiras no fundo
Aos de baixo carbono
Sopro de oxignio no topo e gases inertes pelas ventaneiras com injeo de
hidrocarbonetos

OBJETIVOS DO SOPRO COMBINADO:

Uniformidade da temperatura e composio qumica do ao


Maior interao metal escria (reduo P, S, O), maior teor Mn no ao e
menor teor de Fe na escria
Rendimento dos fundentes e ferro ligas
Reduo dos teores de C
Reduo das projees
Sem sopro combinado: 25% a mais de fundentes e rendimento do ao cai
1%

Numero e dimenses das


ventaneiras
Sistema de refrigerao
Tipo e vazo de gs
empegado controle do
conjunto

MTBI: distribuio das 12 ventaneiras na


soleira do convertedor
Sistema de controle individual de vazo e
presso
Presses de 4,5 a 17 kg/cm2

SUBLANA
Medio da T do banho
Determinao de O2 dissolvido
Teor de C do banho a partir da
solidificao (Fe-C-Mn) ou teor de
O2 dissolvido

Medio nvel banho metlico


Retirada de amostras para anlises
qumicas

Corrigir dados sobre o O2


necessrio para completar o
sopro
Efetuar ajustes no tipo e
quantidades de adies para
resfriar a corrida
Atingir
a
composio
objetivada
com
menor
nmero
de
ressopro,
reduzindo o degaste do
refratrio, o consumo de O2,
maior rendimento de adies
devido menor teor de O2
dissolvido
Atingir maior produtividade

CICLO DE OPERAES
NO REFINO

FORRAGEM DO CONVERTEDOR
CARREGAMENTO DA CARGA METLICA SLIDA E LIGEIROS BASCULAMENTOS PARA
SECAR A CARGA

CARREGAMENTO DO FERRO GUSA LQUIDO


SOPRO DE OXIGNIO

INTRODUO DA SUBLANA PARA MEDIR T E COMPOSIO QUMICA, ESPERA E


RESSOPRO
VAZAMENTO DO AO LQUIDO
REALIZAO DO SLAG SPLASHING

VAZAMENTO DA ESCRIA REMANESCENTE

SOPRO DE OXIGNIO
Refino do ao: transformao do ferro gusa em ao
Abaixamento da lana de oxignio: sopro de O2 e verificao da chama

Diferenas de T, Concentrao de elementos e massa especfica (regio de impacto do jato): conveco


Peso morto do N2 no gs soprado: qualquer tipo de ferro gusa

Incio: volume significativo de escria e velocidade aumentada de descarburao (gerao de gasesemulso metal gs-escria).
Adio de cal: incio do sopro ou em parcelas

Altura da lana e vazo constantes ou sofrerem modificaes (padro do sopro)


Adio final: Minrio de Fe, dolomita crua, snter ou carepa (resfriamento)

Principio LD: Oxidao C, Mn, Si e P

SiO2 e P2O5: escria cida e desgaste do


revestimento (MgO)
Adio de MgO e CaO: tambm para fixao do
P2O5
Escorificao de outros elementos: Cr, V, Ti, Pb, Sn

Escria: Ca, Mg, Si, Al, Zr, Ti, e B


Ao e escria: C, Mn, P, S, Cr, Nb, e V
Ao: Cu, Ni, Sn, Sb, Mo, Co, As, e W
Vaporizam e saem com gases: Zn, Cd e Pb

Formao de xidos: menor energia livre de Gibbs

Fornecimento de O2: lana, minrios e


carepa e escria.

Evoluo da composio qumica do metal e da escria e da temperatura do banho metlico durante o sopro
Considere: 1,2% Si, 0,15% P, 0,2% S e 1,4% Mn

Verificar a estabilidade dos compostos e a T

PADRES DE SOPRO
VARIAO DA VAZO DE O2 PELA LANA

CONTROLE DA DISTANCIA DA LANA EM RELAO AO BANHO METLICO


VARIAO DA VAZO DE GS E DO TIPO DE GS INJETADO PELAS VENTANEIRAS

Distancia da lana: 1200 mm a 3000 mm


Tamanho da superfcie metlica
Alta oxidao das partculas metlicas
3 a 6 padres de sopro na aciaria LD

AUMENTO DA PROFUNDIDADE: PARTCULAS LQUIDAS SO EJETADAS PARA ATMOSFERA E MAIOR METAL NA


EMULSO
ACELERA A OXIDAO DO SI E MN E DIMINUI TEOR DE FE

SOPRO NORMAL:
ESCRIA ATINGE FLUIDEZ E OXIDAO SUFICIENTE PARA A OXIDAO DO FEO DA ESCRIA E ESTABILIZAO DA
EMULSO PELA DIMINUIO DA TENSO INTERFACIAL
VELOCIDADE CTE DE DESCARBURAO: EJEO DE GOTCULAS DE METAL PARA EMULSO = RETORNO METAL PARA
O BANHO
VELOCIDADE DE FORNECIMENTO DE O2 = VELOCIDADE DE DESCARBURAO

SOPRO MACIO:
ESCRIA MAIS OXIDADA, REAES NA EMULSO

SOPRO DURO:

FORMAO DE ESCRIA MENOS OXIDADA E MAIOR EJEO DE PARTCULAS METLICAS


REAES NA EMULSO: INSUFICINCIA DE O2

Elevao teor de O2: jato de oxignio


Segunda etapa do sopro: consumo na descarburao
Aumenta no final: relao com o teor de carbono no final do sopro

Temperatura e a sua variao


Discutir formao da escria:
Debaixo de uma boa escria
normalmente tem um bom ao
Escria:
banho
lquido
homogneo (um ou mais
compostos) de vrios xidos que
se separa da fase metlica por
ser insolvel e de menor
densidade
Absorver elementos do banho
Suprir o O2 da atmosfera para o
metal
Reservatrio
substancias
oxidantes
Reduzir projeo do sopro
Proteo revestimento refratrio

PROJEES DE ESCRIA E VISCOSIDADE DE ESCRIA


Problemas operacionais da projeo de escria
Jato de O2 e bolhas de CO
Formao de escria espumante no intermdio do sopro: Si, P, Mn, Fe

Aps isso: reaes com o FeO da escria e Fe das partculas ejetadas


Fim do sopro: coalescncia das partculas metlicas para o banho metlico

VAZAMENTO DO METAL
LQUIDO, VAZAMENTO
DA ESCRIA E
METALURGIA DA PANELA

ANLISE DE LABORATRIO (QUMICA E T)


MINIMIZAR A PASSAGEM DE ESCRIA (ROLHAS REFRATRIAS, TAMPES, DARDOS): RESFOSFORAO
METALURGIA DA PANELA: COMPOSIO QUMICA, AJUSTE T, GRAU DE DESOXIDAO E MODIFICAO
DA ESCRIA

RECARBURANTES, FERROS LIGAS, DESOXIDANTES, SUCATA CANIVETE E INJEO DE GS INERTE


( INCLUSES OU MODIFICAO DA MORFOLOGIA DAS INCLUSES OU DESCARBURAO)
ESCRIA SINTTICA, CALES, CALCRIO NO FUNDO DA PANELA: NO ADICIONAR

RENDIMENTO DOS FERROS LIGAS E DESOXIDANTES: OXIDAO E QUANTIDADE DE ESCRIA


ADIO DE RECARBURANTE (COQUE MODO): ELEVADA DESFOSFORAO ( ADICIONAR APS
DESOXIDAR)
ADIO FERROS LIGAS, METAIS (CU E NI) E DESOXIDANTES: 20 A 60 % DURANTE O VAZAMENTO E
MOVIMENTAO DA PANELA
DUAS FORMAS DE ADIO DOS FERROS LIGAS

Injeo de gs inerte: homogeneizar composio qumica e T e acelerar flotao de incluses


Qual o gs a ser injetado: resfriamento do banho
Intensidade de injeo? (favorecer a flotao e limpar o ao e homogeneidade)
Adio sucata canivete: resfriar a corrida

Tipo de aos e escrias sintticas


Baixo potencial de oxignio
Facilidade de absoro das incluses
Baixo ponto de fuso
Elevada fluidez
Desoxidar a escria e evitar incluses ( CaO-Al2O3-SiO2) com AlF3, NaAlF4, Na2CO3 e CaF2

Oxignio dissolvido e macroestrutura formadas dos aos:

Aos efervescentes
Aos capeado
Aos acalmados
Aos semi-acalmados
Aos estabilizados

Acalmao do ao: adio de Al, Al e FeSi ou FeSiMn) na panela

Rechupe: vazio de contrao na parte superior para aos acalmados


Descarte de 10 a 15 % do esboo durante a laminao

AOS EFERVESCENTES E ACALMADOS


Dependendo do nvel de oxignio, o ao pode ser efervescente, semi-acalmado ou acalmado.
Ao efervescente aquele que praticamente no recebe adio de desoxidante. Quando o metal comea a
se solidificar na lingoteira, o excesso de oxignio rejeitado da soluo (pois a solubilidade do oxignio no
ferro slido extremamente baixa). Parte deste oxignio se combina com o carbono, acarretando um
desprendimento de CO na interface slido-lquido. Disto resulta a formao no lingote de uma pele de metal
quase puro, com fracos teores de carbono e outros solutos. Tais lingotes se caracterizam pela qualidade da
superfcie externa, e so por este motivo particularmente utilizados na produo de chapas, quando se
deseja como principal caracterstica a perfeita superfcie externa (chapas de automveis, por exemplo).

O ao acalmado desoxidado de tal modo que o desprendimento de gs evitado durante a solidificao. O


ao semi-acalmado menos desoxidado do que o ao acalmado e o oxignio que permanece no banho
reage com o carbono para formar monxido de carbono em proporo suficiente para compensar a
contratao do metal durante a solidificao.
O teor mdio de oxignio do ao acalmado 0,003%, do semi-acalmado 0,012%. No ao efervescente o teor
de oxignio varia na faixa de 0,025-0,035%.

REAES QUMICAS DE
REFINO E DE FORMAO DA
ESCRIA

INCIO DO SOPRO: oxidao do Fe, Si, Mn e P e a escorificao da cal


Disponibilizao do oxignio para a soluo metlica:
Oxidao completa do Si: Oxidao acentuada do Mn: Aumento da velocidade de descarburao
Oxidao do silcio:

NO PONTO DE FOGO
NO BANHO METLICO
NA INTERFACE METAL/ ESCRIA
NA ESCRIA
Formao de uma emulso escria-metal e outros componentes so oxidados
Elevao teor de Si e CaO na escria: Reao Cal com SiO2 e FeO (oxidao elevada do Ferro)

REAES DE OXIDAO DO FERRO


NO PONTO DE FOGO

NA INTERFACE JATO O2/ ESCRIA

NA INTERFACE METAL/ESCRIA

NA ESCRIA (EMULSO, MAS NA


INTERFACE GOTCULAS DE METAL E
ESCRIA)

REAES DE OXIDAO DO MANGANS


NO BANHO METLICO

Incio do sopro: teor Mn alto e T baixa

NA INTERFACE METAL/ESCRIA

Decorrer da reao: Si e Mn decrescem no banho e aumenta-se a Velocidade de descarburao


(valor mximo)
Segundo perodo de refino: FeO e MnO da escria so reduzidos (aumento de Mn no banho)
Fim oxidao Si: aumento de T e existncia da emulso metal-escria (apenas descarburao)

Descarburao: formao de bolhas, aquecimento do banho

REAES DE DESCARBURAO
NO PONTO DE FOGO
Primeiro perodo do sopro:
reaes direta e indireta do O2
com C da carga
NO BANHO METLICO

NA ESCRIA (EMULSO METAL-GSESCRIA)

NA ESCRIA (EMULSO, MAS NA


INTERFACE GOTCULAS DE METAL E
ESCORIA)
NA REGIO DO JATO DE O2

Descarburao varia com teor de


Si sendo mxima quando total
dessiliciado
Segundo sopro: descarburao
completa com 1 e 2 e na
emulso 9 e 10

Observar reaes que desprendem bolhas gasosas: movimento circulatrio do metal


alm do efeito da gerao do CO no seio da emulso
Importncia na manuteno do equilbrio da escria
Limitao descarburao pelo O2: avaliar a difuso do C
Terceiro perodo do sopro: reduo C no banho (oxidao gradativa do Mn e Fe)
Difuso do C no banho e dissoluo da cal acelerada
Destruio da emulso (coalescimento das partculas metlicas)

DESFOSFORAO
Primeira etapa do sopro

Com a dissoluo da cal

Reatividade elevada
Estabilizao da dissoluo calctica
Atuar na interface metal/escria ( agitao e P para a escria)
Resfosforao

Reao exotrmica (baixa T e


elevada potencial de O)

Segundo perodo do sopro


(diminuio Fe na escria
e aumento de T)

Terceiro perodo do sopro: T elevada (no favorece


desfosforao)
Teor de P final: composio qumica da carga; Teor de
ferro da escria, consumo de cal e T da escria
Nova reao de desfosforao: diminuio atividade do
pentxido de P
Favorecer reao de desfosforao:
potencial de O2
Baixa T
Escria rica em CaO, com baixa atividade de P2O5

DESSULFURAO
Ambiente oxidante: carregar com pouco S

Dessulfurao prvia do gusa


Seleo adequada de sucata
Dessulfurao no refino primrio
Dessulfurao no refino secundrio
Etapa final do sopro (T elevadas)

Agitao e etapa final do sopro ( 50% para valores de S acima de 0,030%) e elevada basicidade da escria
Dessulfurao por fase gasosa (5 a 10%)
Partio do enxofre: basicidade da escria e contato entre metal e escria

REAES DE FORMAO DA ESCRIA


NO REFINO: Si oxida primeiro em conjunto com Mn e Fe

Reaes dependentes do potencial de O2, dos teores dos elementos, da composio


da escria j formada e da temperatura.

Interface metal/ escria


medida forma SiO2 comea a dissolver a cal calctica adicionada

Aumento volume de escria: oxidao indireta pelo FeO no seio da


emulso metal-escria

Dissoluo dos os outros xidos pela escria: CaO e MgO


Modificao das atividades (SiO2, FeO e MnO): retorno do Fe e Mn ao
ao
Outros constituintes: Al2O3, Cr2O3, TiO2
Compostos: P2O5 e CaS
Miscibilidade dos xidos no estado lquido: no tem ponto de fuso
definido
Como obter a Temperatura liquidus: diagramas de fases correspondentes

VISCOSIDADE DA ESCRIA

Escoamento da escria
Slag splashing ou slag Coating
Velocidade das reaes (difuso de substncias reagentes)
15 a 50 vezes mais viscosas de o banho metlico
Relao viscosidade e ataque dos refratrios (menor viscosidade maior penetrao)

FATORES QUE INFLUENCIAM A VISCOSIDADE DA ESCRIA


Composio qumica e Temperatura (diagramas ternrios isso viscosidade)

O que seria a viscosidade de um lquido?


Dimenses das unidades estruturais inicas e moleculares (aumenta a complexidade estrutural aumenta
a viscosidade)

Noo de basicidade da escria: (ataque dos refratrios)


Escrias ricas em slica atacam refratrios dolomiticos ou magnesianos
Escrias ricas em Cao e MgO atacam refratrios silicosos
Basicos: CaO, MgO
Bases fracas: MnO, FeO
Acidos fracos: Al2O3
Acidos: SiO2 e P2O5

xido
cido:
tomo
central com forte atrao
com O e captura os nions
de oxignio liberados
pelas bases
Oxido
bsico:
fraca
atrao pelo O e tende a
liberar seu on oxignio

DISSOLUO DA CAL CALCTICA

DISSOLUO: proporcional ao volume de SiO2 formada e ao teor de Si adicionado (SiC ou FeSi)

Adio de fluorita
Atividade de CaO
Viscosidade
Temperatura
Superfcie de cotato
Agitao do banho
Teor de FeO na escria

Efeito fluxantes do silicato de clcio: recobre as partcula de cal e acelera a escorificao


Adio de fluorita: velocidade de dissoluo constante

Aumento de CaO: aumento T de fuso


Aumento de FeO: diminuio T de fuso e aumenta a fluidez

Cal alta queima: forma camada contnua em torno da cal remanescente


Cal queima leve: forma a certa distncia
Ultimo estgio do sopro: aumenta T e FeO na escria ( camada de silicato dicacalcico fica macia devido combinar
com FeO e dissolve)

Aumento de FeO na escria (aumenta a fluidez e provoca aumento desgaste do refratrio)

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