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Apostila BLS/DEA/PS

para Leigos 2010


(Leigo: Qualquer pessoa que no seja Profissionais da Sade,
Guarda-Vidas ou Bombeiro)

Por: Inst. Ronaldo Furlan Tafuri

Site: www.foxtreinamento.com.br
Fone: (11) 3966-9624 / 9211-4643
E-mail: contato@foxtreinamento.com.br

Aspectos Legais dos Primeiros Socorros

Falso ou Verdadeiro:
1) Uma lei do cdigo penal brasileiro determina obrigatoriedade do
cidado prestar primeiros socorros s vtimas de acidentes, sob pena de ser
processado por omisso de socorro.
2) Um mdico mesmo fora do horrio de servio est obrigado, pela sua
profisso, a prestar primeiros socorros s vtimas de acidentes ou males
sbitos, sob pena de ter sua licena do CRM cassada por omisso de socorro.
Nas seguintes condies ser uma obrigao legal:
- Quando a funo profissional exigir;
(Ex.: Guarda-vidas, Bombeiros... em servio)
- Quando pr existir uma responsabilidade intrnseca;
(Ex.: Acidente ocorre no seu local de trabalho ou voc causou o acidente)
- Aps iniciar o atendimento de socorro.
(Ex.: Qualquer pessoa)

Devemos obter o consentimento da vtima para socorr-la?


Tipos de consentimento:
Consentimento Expresso;
Consentimento Implcito:
- Vtimas Inconscientes;
- Vtimas menores desacompanhadas;
- Vtimas com deficincia de desenvolvimento mental.

Resposta exerccio Falso ou Verdadeiro:


01: Falso Prestar socorro seria o correto, no primeiros socorros.
02: Falso Fora do horrio de servio, se no estiver envolvido no tem obrigao.

Consentimento para o Socorro

Fatores complicantes dos atendimentos de emergncia:


- Recusa de Socorro: Drogas, lcool, religio,
recusa verbal sem motivo aparente, etc.
- Avaliao de cenrio incorreta;
- Triagem de vtimas;
- Negligncia e Confidncia;
- Ocorrncia de um crime.
Precaues Universais contra Doenas Transmissveis:
O Ministrio da Sade e a ANVISA, recomendam que todos os
profissionais da sade utilizem as seguintes precaues universais:
- Luvas de ltex (Uma luva para cada vtima);
- Mascara de Proteo para RCP ou RA;
- culos de Segurana;
- Lavar bem qualquer local que tenha entrado em contato com fluidos
corporais da vtima.
Exemplos de Contaminaes Possveis pelo:

Sangue: HIV (vrus da doena AIDS) e HBV (Hepatite B)


Ar: Tuberculose e H1N1.
Contato: Hansenase (antigamente conhecida como Lepra) e Dermatites.

Segurana durante o Socorro


Avaliaco do Cenrio:
- Riscos Iminentes:
Ex: Fios eltricos ,vidros quebrados, colapso estrutural, etc
Realizar em
10 segundos

- Mecanismo da Leso: (Cinemtica do Trauma)


Ex: Caio, escorregou, bateu, etc
- Nmero de vtimas:
- 01 ou mais vtimas p/ se fazer a triagem.
Testemunhas:
- No desconsidere depoimentos de pessoas alcoolizadas ou de
crianas;

Sugestes para organizar um estojo de Emergncia


Ataduras de diversos tipos;
Fita adesiva e Ban-Aid;
Esparadrapo, vrios pares luvas de procedimento;
Pacote de gelo qumico;
Bolas ou rolo de algodo;
Luvas de ltex e soro fisiolgico p/ limpeza;
Mscara facial c/ vlvula de no retorno;
Lanterna pequena e pilhas reservas;
Gazes e Bangagens de diversos tamanhos e formas;
Papel e caneta;
Lente de aumento, pina e tesoura;
Sabo neutro e termmetro oral, Manta trmica,
02 Talas flexveis de cada tamanho: PP, P, M ,G.
01 jogo de Colar Cervical PP, P, M ,G;
Saco plstico e canivete multiuso.
OBS.: Todos os itens devem ser colocados numa caixa ou mochila apropriada
p/ mant-los limpo e seco.

Avaliao Inicial para Leigos

Vtima Inconsciente
Chame a Emergncia

NO

O trax sobe?

Inicie a RCP.
Sem realizar
boca a boca, apenas
compresses no Peito

SIM

Deite a vtima de lado e


monitore sinais vitais.

Se estiver com um
DEA prximo, ligue-o.
Inicie seu uso, primeiramente
ouvindo suas instrues faladas.
Realize passo - a - passo o que
o DEA pedir.

Procure Atendimento
Mdico

Hemorragias
Aplicar presso direta sobre o local,
utilizando gaze estril e luvas de ltex.
No remover compressas aplicadas e objetos empalados.

NO

O sangramento parou ?

SIM

Eleve a parte atinjida


se no houver fratura.
Mantenha a presso direta
sobre o local.

NO O sangramento parou ?

SIM

Aplique presso
sobre um ponto de presso.
Atenda p/ o estado de choque.

NO O sangramento parou ?
Reveja as tcnicas utilizadas
e atenda p/ estado de choque

SIM
Atenda p/ estado de
choque e cuide do
ferimento

Procure Atendimento Mdico

Estado de Choque
Verifique e corrija
problemas que ameacem a vida
como uma PCR ou engasgamento.
Deite a vtima de costas.
Se a vtima estiver c/:

Consciente sem suspeita


de fratura, leso na coluna
ou na cabea:
-Eleve as pernas da vtima
entre 20 e 30 cm, p/ facilitar
o retorno venoso.

Leso no crnio:
-Eleve a cabea se no
tiver leso na coluna.
Dificuldade p/ respirar, leso
no trax ou ataque cardaco:
-Coloque-a sentada reclinada
em 45 graus se no tiver
leso na coluna.

Incinsciente respirando ou
regurgitando:
-Coloque-a deitada p/ lado
esquerdo se no tiver leso
na coluna.

Suspeita de leso na Coluna ou


fratura nas pernas:
-Deixe-a deitada imvel sobre
uma superfcie plana e rgida.

Procure Atendimento
Mdico Imediato

O socorrista pode reverter


o estado de choque apenas
estabiliza-lo.

Envolva a vtima em
cobertas para previnir
contra perda de calor
corporal.

Queimadura Trmica
1 Grau

Grau da Queimadura

3 Grau

2 Grau

Esfriar com gua fria


por 15 30 minutos.
Dar gua p/ vtima beber.

No plicar ungento,
manteiga, pasta de dente,
vaselina, etc

ASC acima de
NO 20% no adulto
ou 10% na
criana ou
idoso?

Aplicar gua fria 20 40


minutos;
Cobrir com gaze mida estril;
Remova roupas, jias e adereos;
No remova material aderido a
queimadura.

SIM

Atenda p/ o choque;
Remova roupas, jias e
adereos;
No remova material aderido
a queimadura.
Cubra a rea queimada com
gaze seca estril;
Eleve os membros queimados.

No plicar ungento,
manteiga, pasta de dente,
vaselina, etc

Procure Atendimento
Mdico
ASC: rea de Superfcie Corporal.

Eletrocusso
NO Vtima em contato

SIM

com a energia?

NO

Dentro de
SIM
edificaes?

Ligue p/ companhia de energia


eltrica;
No se aproxime da vtima ou
da rede eltrica;
Mantenha as pessoas Afastadas.

Desconecte o aparelho
da eletricidade;
Desligue o disjuntor;
Corte a energia geral
do edifcio.

Se no houver risco p/ o socorrista: avalie o A,B,C corrigindo


problemas;
Atenda para o estado de choque;
Trate as queimaduras como trmicas;
Existiro pelo menos dois ferimentos de queimaduras.

Procure Atendimento
Mdico

Vtimas de choque eltrico que entram em parada cardaca, tem maiores


chances de sobreviver se for utilizado um DEA rapidamente, pois a vtima
muitas vezes, no tem um problema cardaco e sim uma desordem do
impulso eltrico do corao causado pela eletricidade e a utilizao do
DEA pode reverter.

Hipertermia
Exposio ao calor excessivo

NO Pele quente, temteratura elevada, SIM


estado mental alterado?

Intermao
ou Insolao

Desidratao
(Exausto pelo Calor)

Procure Atendimento
Mdico Imediatamente

Leve a vtima p/ um local fresco;


Eleve as pernas 30 cm;
Remova excesso de roupas;
D gua p/ beber;
Molhe a vtima com gua fria.
Procure atendimento mdico se
no melhorar em 30 minutos.

NO

Leve a vtima p/ um local fresco;


Eleve a cabea e o tronco da vtima;
Remova excesso de roupas.

Umidade Relativa SIM


do ar > 75%?

Molhe a vtima com gua corrente


e abane ou cubra com toalhas
molhadas e abane.

Coloque compressas de gelo


sob as axilas e na virilha

Procure Atendimento Mdico

Diabetes
NO

Sabe se Choque por


Insulina
ou Coma Diabtico?

SIM

NO
NO

Vtima
Consciente?

No d nada p/
comer ou beber;
Mantenha aberta
as vias areas;
Posicione a vtima
sobre o lado
esquerdo.

SIM

Se a vtima no
puder ajudar c/
informaes,
na dvida d
acar.
*REGRA dos 15*

Coma
Diabtico

Administre
lquidos

Choque
Insulnico?

SIM

Administre acar;
*REGRA dos 15*
D preferncia ao
monossacardio
(Ex: Suco de Fruta),
ou dissacardio
(Ex: Refrigerante).
Entram mais rpido
na corrente sangnea.

Vtima necessiita
de Insulina.

Procure Atendimento Mdico

REGRA dos 15: 15 Gramas de acar e espere por 15 minutos, se no


melhorar repetir 15 gramas e mais 15 minutos se no melhorar no total
de 30 minutos procurar atendimento mdico. Esta quantidade de acar
pode salvar a vtima de choque insulnico (hipoglicemia), masno vai
piorar a vtima, se ela estiver em como diabtico (hiperglicemia).
Fonte: Associao Americana de Diabetes

Crise Convulsiva

Proteja a cabea da vtima.


Afrouxe as roupas da vtima.
Deite-a ligeiramente inclinada sobre o lado
esquerdo, se ela estiver regurjitando.

No Restrinja os movimentos
provocados pelas convulses.
No coloque nada entre os dentes da vtima.
No d nada para comer ou beber.

Existe uma ou mais das condies abaixo?


Gravidez;
Convulo > que 05 minutos;
NO
SIM
Trauma de crnio;
Recuperao lenta;
Disritmia
Vtima no epiltica.
Idoso.
Crises consecutivas.

Evite constrangir a
vtima,
afaste curiosos.
Amaioria das convules
no so mergenciais.
As convules terminam
entre 01 e 04 minutos.

Procure Atendimento
Mdico Imediato

Crise Asmtica
- Vtima com dificuldade de expirar?
- Dificuldade respiratria durante ou aps atividade fsica?
- Tem alergia a poeira, cloro, etc?

NO Tem bombinha para SIM


Crise de asma?

Utilize a bombinha quantas


vezes for necessrio.

Pedir para a vtima assoprar


(expirar) vrias vezes
devagar.

NO A crise parou?

Chame o Resgate
Imediatamente.

SIM

No realizar esforo
fsico e procurar um
mdico.

- Esta ao serve para eliminar o excesso de CO2 preso pela obstruo encontrada
nas vias areas, fazendo assim com que a vtima fique consciente at a chegada
do socorro profissional ou da bombinha, mas no resolve totalmente o broblema.
- Cuidado, a expirao forada gera um fluxo de ar turbulento que pode fechar de
vez as V.A.S. pea para a vtima assoprar bem devagar quando expirar.

Acidente Vascular Enceflica

Pode ser provocado por um cogulo de sangue que se aloje em um vaso


capilar do crebro (AVC-I) ou por rompimento da parede de um vaso
sangneo do crebro (AVC-H).

Sinais e Sintomas: Dor de cabea; adormecimento ou


paralisia de um lado do corpo ou de um membro;
tontura;confuso; salivao; inabilidade para falar ou
compreender a fala; dificuldade para enxergar; anisocoria;
convulses; e outros.

Chame o Resgate

- Recostar ou elevar o tronco da vtima;


- Afrouxar as roupas da vtima para melhor circulao;
- Monitorar sinais vitais, caso necessrio entre com a RCP;

OBS.: Se tiver conhecimento e treinamento, administre O2 de emergncia

Hipotenso
NO

Tontura, moleza,
fraqueza constante?

Ocorre somente quando


NO executa movimentos
rpidos como:
- Levantar.

SIM

SIM

NO Alimentao
feita
em excesso?

SIM

Hipoteno
Ps-Prandial
Procurar um
mdico p/ avaliar

No se alimentou.

Hipotenso
Por
Hipoglicemia
Hipotenso Postural
ou Gravitacional

Todo e qualquer
movimento p/ se posicionar
na vertical deve ser feito
devagar e com calma p/ que
o retorno sangunio retorne
ao seu volume normal.

Precisa se alimentar ou:


Administre acar;
D preferncia ao
monossacardio
(Ex: Suco de Fruta),
ou dissacardio
(Ex: Refrigerante).
Entram mais rpido
na corrente sangnea.

Deite a vtima
em decbito
lateral esquerdo,
deixando-a na
posio de
Recuperao

Luxao, Contuso, Entorse


e Disteno Muscular
NO

Leso na
Articulao?

NO Pancada no SIM

SIM

NO Deformidade na SIM
Articulao ?

Musculo?

Distenso

Contuso

Entorse

Aplique RICE, sendo o gelo por 20 minutos


em um saco plstico a cada 2hs,
deixando o gelo preso ao local
da leso por uma bandagem.

Eleve a parte
Atingida.

Mnemnico RICE:
R: Repouso
I: (ICE) Gelo
C: Compresso
E: Elevao

Luxao

Avalie a circulao,
movimento e
sensibilidade

Imobilize a
Articulao.
Aplique RICE sem realizar
a Elevao

Procure Atendimento
Mdico

Fraturas
Remova ou corte a roupa
prxima ao local da fratura

Observe se h deformidade,
sangramento, inchao, flacidez.

NO

Fratura Aberta ?

SIM

Controle a hemorragia.
No empurre o osso p/ dentro.
No realinhe o osso.
Cubra o ferimento com gase
seca estril.
Avalie a circulao,
movimento e
sensibilidade

Imobilize a fratura prendendo sempre uma articulao acima e outra abaixo.


Somente alinhe a fratura se tiver treinamento especfico, caso contrrio
imobilze-a da forma como a encontrou.
Verifique a circulao e a perfuso distal no membro enquanto aguarda o
RESGATE ou um atendimento mdico.
No movimente a vtima em caso de possvel leso na coluna.

OBS: Pode-se utilizar o Mnemnico RICE sem realizar a Elevao

BLS - Adulto
Protocolo ILCOR 2010 para Leigos.
(Qualquer pessoa que no seja Profissionais da Sade,
Guarda-Vidas ou Bombeiro)

01
- O socorrista deve se posicionar de joelhos
ao lado da vtima, prximo do trax;
- Deve posicionar suas mos segurando
os ombro e os braos da vtima;
- Tocar firmemente sobre a clavcula e se
identificar, verificando o nvel de
conscincia da vtima.

02
- Aps constatar inconscincia, se estiver
sozinho, chamar o socorro;
- Se no estiver sozinho, aponte para uma
pessoa e pea: Por favor, ligue para 193
(ou o telefone de emergncia daquela
localidade);
- Pea que volte e lhe informe se conseguiu
chamar ajuda.
OBS.: Informe seu nome e telefone, o local, pontos
de referncia, n. de vtimas e o que aconteceu. Fale com calma e pausadamente.

03
- Trace uma linha imaginria ligando as duas mamas;
- Localize o centro entre as mamas.
-Posicione somente a base da mo sobre a regio central entre as mamas (osso
externo), sem tocar a vtima com os dedos ou com toda a palma da mo.

BLS - Adulto
Continuao

04
- Colocar a outra mo sobreposta a primeira.
A mo que est por cima, entrelaa os dedos da
que est por baixo e os traciona para cima para
no tocar no corpo da vtima.
- Realize a RCP por at 30 minutos ou at o
regate chegar ou ainda se voc chegar a
exausto.
- Se estiver com um DEA, realaize RCP
at que o DEA mande para ou
recomecar a RCP.
- Comprima 05 centmetros sobre o trax,

Se houver suspeita de leso no pescoo, mas a vtima estiver em PCR, inicie a RCP, d
prioridade vida;
OBS.: No caso de 02 socorristas atuando, revezar quem faz as compresses a cada 02
minutos ou a cada choque ou a cada analise do DEA, que ocorre a cada 02 minutos.

RCP de Engasgo: Vtima inconsciente engasgada (Adulto)


Depois de cada 30 compresses verificar a boca da vtima, procurando pelo objeto estranho
na boca com o dedo indicador em forma de gancho (Busca Aleatria, tambm conhecida
como busca sega ou busca digital) e com o a outra mo segurando e tracionando a mandbula
para abrir a boca. Se aps fazer a busca aleatria, no for encontrado o objeto, faa
novamente as 30 compresses e repitas a seqncia at desobstruir. Este procedimento s
para adulto, vtimas peditricas, ver procedimento mais a frente desta apostila.

Engasgo Consciente: (em Adultos)


Posicionar-se atrs da vtima, abraar a vtima posicionando sua mo fechada 02 dedos
acima da cicatriz umbilical, comprimir para cima e para dentro (diagonal) por 05 vezes, se
comunique com a vtima, se no desengasgou refazer esta manobra at desengasgar. Em
crianas o socorrista deve ficar ajoelhado.
Em gestantes ou obesos, comprimir entre as mamas (osso externo) para baixo tambm de 05
em 05 vezes.

BLS Criana
Protocolo ILCOR 2010 para Leigos.
(Qualquer pessoa que no seja Profissionais da Sade,
Guarda-Vidas ou Bombeiro)

01
- O socorrista deve se posicionar de joelhos
ao lado da vtima, prximo do trax;
- Deve posicionar suas mos segurando
os ombro e os braos da vtima;
- Tocar firmemente sobre a clavcula e se
identificar, verificando o nvel de
conscincia da vtima.

02
- Aps constatar inconscincia, se estiver sozinho,
chamar o socorro;
- Se no estiver sozinho, aponte para uma pessoa e
pea: Por favor, ligue para 193 (ou o telefone de
emergncia daquela localidade);
- Pea que volte e lhe informe se conseguiu
chamar ajuda.

OBS.: Informe seu nome e telefone, o local, pontos


de referncia, n. de vtimas e o que aconteceu. Fale com
calma e pausadamente

03
- Trace uma linha imaginria ligando as
duas mamas;
- Localize o centro entre as mamas.
- Posicione somente a base da mo sobre
a regio central entre as mamas (osso
externo), sem tocar a vtima com os
dedos ou com toda a palma da mo.

BLS Criana
Continuao

04
-Posicione a regio tenar inferior da palma da
uma mo sobre a regio central entre as mamas
(osso externo) com a outra mo na testa da criana
liberando a respirao;
- No encostar os dedos no trax da vtima.
- Realize a RCP por at 30 minutos ou at o
regate chegar ou ainda se voc chegar a
exausto.
- Se estiver com um DEA, realize RCP at que o
DEA fale para para ou recomecar a RCP.
- Comprima 05 centmetros sobre o trax,

Se a vtima estiver com suspeita de leso no pescoo, mas a vtima estiver em PCR, inicie a
RCP, d prioridade vida;
OBS.: No caso de 02 socorristas atuando, revezar quem faz as compresses a cada 02
minutos ou a cada choque ou a cada analise do DEA, que ocorre a cada 02 minutos.
RCP de Engasgo: Vtima inconsciente engasgada (Criana)
Depois de cada 30 compresses verificar a boca da vtima, procurando pelo objeto estranho
na boca com o dedo indicador em forma de gancho (Busca Visual, com a mo segurando e
tracionando a mandbula para abrir a boca olhe dentro da boca da criana. Se aps fazer a
busca visual, no for encontrado o objeto, faa novamente as 30 compresses e repitas a
seqncia at desobstruir. Se encontrar o objeto, s coloque o dedo anular (dedo mindinho) na
boca da vtima se puder ver o objeto (Busca Visual), retire-o, repita esta manobra quantas
vezes forem necessrias;
Engasgo Consciente: (em Crianas)
Posicionar-se atrs da vtima, abraar a vtima posicionando sua mo fechada 02 dedos
acima da cicatriz umbilical, comprimir para cima e para dentro (diagonal) por 05 vezes, se
comunique com a vtima, se no desengasgou refazer esta manobra at desengasgar. Em
crianas pequenas o socorrista deve ficar ajoelhado.

BLS Beb
Continuao
- Tocar no p para verificar o nvel de conscincia.
- Verificar se a criana est acompanhada de um adulto, se estiver pea permio
antes de socorrer.

Posio para RCP


- Trace uma linha imaginria entre os mamilos;
- Posicione o dedo indicador imediatamente
abaixo da linha imaginria e seus dedos mdio e anular
ao lado do dedo indicador;
- Levante o dedo indicador se preferir e execute a RCP por
at 30 minutos ou at o regate chegar ou ainda se voc
chegar a exausto.
- Se estiver com um DEA, realize RCP at que o DEA fale
para para ou recomecar a RCP.
- Comprima 04 centmetros sobre o trax,
- OBS: O uso do DEA, passou a ser indicado no protocolo
de RCP de 2010 da AHA para bebs, utilizar ps peditricas.
A utilizao das ps do DEA em bebs no protocolo atual
do ILCOR/AHA de 2010, deve ser colocada uma no centro
do trax e outra nas costas de forma a ficarem voltadas de
frente uma para a outra com o corao entre elas.

Suspeita de leso no pescoo, mas a vtima estiver em PCR, inicie a RCP, d prioridade vida;
OBS.: No caso de 02 socorristas atuando, revezar quem faz as compresses a cada 02 minutos
ou a cada choque ou a cada analise do DEA, que ocorre a cada 02 minutos.
RCP de Engasgo: Vtima inconsciente engasgada (Beb)
Depois de cada 30 compresses verificar a boca da vtima, procurando pelo objeto estranho na
boca com o dedo indicador em forma de gancho (Busca Visual, com a mo segurando e
tracionando a mandbula para abrir a boca olhe dentro da boca da criana. Se aps fazer a busca
visual, no for encontrado o objeto, faa novamente as 30 compresses e repitas a seqncia at
desobstruir. Se encontrar o objeto, s coloque o 5 dedo (dedo mindinho) na boca da vtima se
puder ver o objeto (Busca Visual), retire-o, repita esta manobra quantas vezes forem
necessrias;
Engasgo em Beb Consciente:
Realizar 05 tapinhas nas costas seguido de 05 compresses no peito, verifique a boca com
busca visual, se achar o objeto s coloque o 5 dedo (dedo mindinho) na boca da vtima se puder
ver o objeto (Busca Visual), retire-o, repita esta manobra quantas vezes forem necessria;

Informaes sobre a RCP


Quando interromper a RCP
Interrompe-se quando: A vtima voltar a ter pulso e respirar; o
socorrista for substitudo por outro socorrista treinado ou se o resgate
chegar ao local; o socorrista ficar exausto ou estiver em local perigoso;
um mdico ordenar que pare; quando a RCP passar de 30 minutos
(Recomendao da Associao dos Mdicos Intensivistas
Americanos).

Como funciona a RCP


As compresses torcicas, produzem uma presso sobre a bomba
cardaca (corao), fazendo com que o sangue, seja levado atravs do
sistema circulatrio para todos os tecidos e rgos do corpo. O sangue
demora em mdia 01 minutos para percorrer todo o corpo e voltar ao
corao, Devemos realizar 02 minutos de RCP entre cada choque
aplicado no corao.

Quando no se deve iniciar a RCP


No se deve iniciar quando: A vtima apresentar Rigor Mortis; estiver
decapitada; apresentar evidncia de decomposio; apresentar
colorao arroxeada na parte do corpo prxima ao solo; estiver em
local que oferece risco de morte; estiver em parada cardio respiratria
a mais de 30 minutos, exceto em caso de pr-afogamento.

Situaes perigosas na RCP


So elas:

- Aspirao ou inalao de gua:


Causada por aes fisiolgicas a qual so desencadeadas pelo
afogamento.
- Aspirao de substncias estranhas ou vmito:
Causada por compresso abdominal devido ao posicionamento da
vtima, por disteno gstrica, e por deglutio de gua em excesso.
- Dentes quebrados, dentaduras ou aparelhos ortodnticos soltos:
Causa a obstruo da passagem de ar e pode ao insuflar a vtima, levar
a uma disteno gtrica.

Erros ao aplicar a RCP


So eles:
- Comprimir o trax com menos de 05 centimetros de profundidade em
adultos e crianas e 04 centmetros em bebs.

- Flexionar cotovelos durante as compresses.


- No posicionar a mo de forma correta sobre o osso externo da vtima.
- No realizar compresses no ritmo adequado de mnimo 100 por minuto.
- Dar trancos durante as compresses no trax.

Diferenas da RCP entre Adulto / Criana / Beb.


para Profissionais Protocolos ILCOR - 2005.
Aes

Adulto

Criana

Beb

Compresses

Contnuas

Contnuas

Contnuas

Compresses

05 centmetros

05 centmetros

04 centmetros

Execuo da
RCP

02 mos

01ou 02 mos

02 ou 03
Dedos

Insuflaes

Volume
Corrente

Volume
Corrente
moderado

Volume das
Bochechas

OBS: - Se o socorrista leigo estiver sozinho, verifique conscincia da vtima, antes


de ligar para a emergncia local.
- Se o socorrista estiver acompanhado ou se testemunhas estiverem no local,
pea para ligarem p/ a emergncia local assim que voc constatar inconscincia e
diga para retornar e dizer o que obteve como resposta do resgate.
Classificao por Idade e Peso:
IDADE

PESO

Beb

0 01 ano

******

Criana

01 08 anos

At 40 Kg.

Adulto

08 anos em diante

Acima de 40 Kg.

Alm da idade e do peso, deve se considerar o biofsico da vtima.


Para os socorristas leigos (Todos que no sejam profissionais da sade ou que no
faam parte de equipes de emergncia) no precisam realizar insuflaes ou checar
pulso, aps verificar que a vtima no tem respirao, devem apenas realizar
compresses at a chegada de equipe profissional.

Desfibrilao Externa Automtica


DEA
O DEA um equipamento eletrnico que analisa o ritmo do corao e libera
choques eltricos para re-estabelecer o ritmo cardaco normal do corao. Para
utiliz-lo, o socorrista deve conectar o fio das ps no aparelho e as ps adesivas no
trax da vtima.
O DEA somente pode ser utilizado se a vtima de PCR estiver em Fibrilao
Ventricular ou em Taquicardia Ventricular.
Fibrilao Ventricular:
um ritmo cardaco anormal mais comum nos casos de PCR em adultos. O
coroo deixa de bater corretamente devido a uma desincronizao dos impulsos
eltricos que provocam a contrao e relaxamento do msculo cardaco, causando
assim, uma atividade desordenada das cmaras inferiores do corao (ventrculo),
desta forma o corao no consegue bombear sangue, interrompendo a circulao
sangunea. (no existe pulso)
FV Grosseira

FV Fina

Taquicardia Ventricular:
O corao bate to rpido (+/- acima de 180 bpm em repouso), que o
bombeamento de sangue perde a eficcia para enviar sangue ao restante do corpo.
Dependendo da gravidade, o pulso pode ou no estar presente.

O DEA possui tambm um sistema de


gravao interna que serve para armazenar o
eletrocardigrama (ECG) e as informaes
sobre os choques. Tambm ficam gravados
,data, hora, nmero de choques aplicados e
nmero de srie do aparelho. Dependendo do
modelo do DEA, ele grava a conversa dos
socorristas durante o atendimento para efeitos
tcnicos e jurdicos. Para operar um DEA, no
h a necessidade de treinamento em leitura de
ECG, ele construdo com um sistema de
anlise
de
ECG
que
determina
automaticamente se a vtima necessita ou no
receber os choques.

Desfibrilao Externa Automtica


DEA
Consideraes Especiais:
gua: Vtimas no podem estar em contato com o meio lquido, mesmo que esta esteja
somente sobre um cho mido. Sempre secar o trax da vtima caso tenha suor ou esteja
molhado antes de aplicar os eletrodos ou dar o choque.
Vtima Peditrica: Verifique se na sua cidade ou estado, existe autorizao mdica para
aplicao de DEA em crianas menores de 08 anos ou em pessoas com peso Inferior a 40
kg. A AHA, no protocolo atual de 2010, liberou o uso de DEA em crianas e bebs,
utilize ps peditricas. Geralmente vtimas peditricas, decorrem de problemas
respiratrios que levam a PCR, e no como causa principal problemas cardacos.
Trauma: Geralmente no existe a indicao do DEA para vtimas de trauma em PCR,
elas necessitam de transporte rpido para o hospital, pois a PCR, pode ter sido devido a
colises veiculares graves, ferimentos por arma de fogo, por objetos perfurantes. Se a
leso no apresentar gravidade e no houver mecanismo significativo de trauma grave,
considere que a PCR decorrente de proplemas clnicos e aplique o DEA se os
protocolos locais permitirem.
Marca-passo: So equipamentos eltricos implantados no corpo do paciente que servem
para corrigir problemas no ritmo cardaco normal do corao. Geralmente so
implantados na parte esquerda superior do trax e podem ser percebidos sob a pele.
Aplicar as ps sobre ou muito prximo ao marca-passo pode absorver ou refletir pare da
energia, e diminuir a chance de desfibrilao.
Desfibrilador Implantado: Tambm tem a funo de corrigir o ritmo cardaco, mas
somente a FV/TV. Geralmente implantado no mesmo local do marca-passo. Caso a
vtima esteja recebendo descargas eltricas do desfibrilador implantado, ser visivel as
contraes, aguarde que parem as descargas eltricas para aplicar os eletrodos do DEA.
Medicamentos: Algumas pessoas utilizam medicamentos adesivos que contm
substncias como, nitroglicerina, nicotia, analgsicos que so absorvidos pela pele. Eles
podem bloquear a passagem da energia para o corao. Remova-os, limpe a pele antes e
aplicar os eletrodos.
Hipotermia: Procure por pulso durante 30 a 45 segundos, evite movimentos brusco na
vtima, pois podem gerar uma FV. Remova-a com cuidado, se a vtima entrar em FV
utilize o DEA.

Desfibrilao Externa Automtica


DEA

Inspeo e Manuteno do DEA


O DEA deve ser inspecionado todos os dias, e se existir troca de
planto das equipes que tem autorizao para utiliz-lo, dever ser feita a
inspeo a cada troca de planto.
A manuteno do equipamento de deve estar em ordem, para isto
verifique o manual de seu equipamento e verifique junto a empresa do
equipamento quais so as recomendaes para a manuteno do seu
equipamento.
OBS: Nunca desmontar o DEA para a manutenso interna do
equipamento, este procedimento somente dever ser feito pelo fabricante.
Nunca utilizar o DEA para treinamento, isto pode com o
tempo, ir descaregando sua bateria ou ou danificar o aparelho, ou aind
causar um acidente. Existe o DEA de treinamento especfico para isto.

Problemas com o DEA


Ele pode apresentar comandos que voc no esja preparado para houvir
como, Bateria Fraca, Movimento Detectado, Ps mal Conectadas.
Por tanto fique atento e no deixe de prestar ateno as informao que o
equipamento passar a voc, muito barulho no local pode atrapalhar o
socorro.
Vtimas com muito pelo no trax, podem atrapalhar a conduo do
choque e a avaliao do ritmo cardaco da vtima, raspe (Tricotomia) a
regio do trax onde as ps devem ser conectadas. Mantenha sempre
junto do DEA um aparelho de barbear.
No toque a vtima durante a anlise do ritmo cardaco, pode dar
interferencia na leitura.
Olhe e pergunte sempre se todos esto afastados para descaregar o
choque na vtima, evitando acidentes.

Desfibrilao Externa Automtica


DEA
O DEA deve ser
posicionado acima
da cabea ou do
lado esquerdo,
mantendo-o
acima da cabea
Socorrista Respnsvel
pelas Compresses

01

Vtimas Peditricas:
- Usar ps peditricas se
disponvel;
- Colocar uma p sobre o
corao e a outra nas
costas alinhada com a
que est sobre o
corao.
- Se no tiver ps
peditricas, proceder
como socorro de adulto.

02

Socorrista Responsvel
Pelo DEA

No caso de estar sozinho: Mantenha se possvel a posio 02 e execute desta posio


as funes de RCP e uso do DEA. Caso no seja possvel manter o DEA na posio
indicada, pode colocar em outra que lhe facilite a operao dele.
No caso de estar em 02 socorristas: o socorrista da posio 01 assume tambm a
funo do socorrista da posio 02 sem sair de sua posio, ou o 02 assume a funo
do 01. Pode-se trocar tambem de funo sem sair do lugar, neste caso, o DEA sobre a
cabea da vtima ajuda a trocar de funo sem que tenha que ficar arrastando o
aparelho.

Estado de Choque
Ocorre quando o sistema circulatrio, falha em mandar sangue para as
diversas partes do corpo.
O estado de choque pode ocorrer devido a:
- Perda de volume;
- Falencia da bomba cardaca;
- Calibre dos vasos e qualidade dos fluidos.

Tipos de estado de choque:

- Hipovolmico: Perda de lquidos e fludos corporais. Quando relacionado


com perda de sangue, conhecido como choque hemorrgico.

- Histamnico: uma reao alrgica severa que ocorre no organismo de


algumas pessoas, causadas por certos alimentos ingeridos ou substncias
injetadas, tambm chamado de choque anafiltico. O sistema imunolgico do
corpo identifica a substncia que entrou no organismo como sendo invasora e
automaticamente inicia a produo de anticorpos chamados Imunoglobulina E
(IgE). O IgE libera histamina para combater o invasor, mas a histamina por sua vez
agride os pulmes, vasos sangnios, os intestinos e a pele, ameaando a vida da
vtima. Esta reao alrgica severa pode se desenvolver em minutos ou horas. Essa
uma emergncia grave, procure atendimento mdico imediatamente, pois a
maioria dos casos compromete o sistema respiratrio levando a vtima a bito por
asfixia.

- Neurognico: Leso medular ou enceflica ocasionando perda do controle


nervoso podendo ocasionar uma hipotenso ou uma hipertenso dependendo da
rea afetada.

- Cardiognico: O msculo cardaco no bombeia com eficincia suficiente


para circular o sangue, geralmente em decorrencia da leso, ataque cardaco ou
doena cardaca.

Estado de Choque
Continuao
- Metablico: Choque insulnico, coma diabtico, vmito, diarria, membro
garroteado ou algumas outras condies causam perda de lquidos e alteraes
no equilbrio bioqumico aumentando a concentrao de cido carbnico,
ocorrendo assim uma acidose que pode levar a morte muito rpido.
- Sptico: Ocorre devido a toxinas liberadas no organismo por infeces
graves que segue pelo sistema circulatrio para todo o corpo.
- Piscognico: Diminuio da presso arterial causada geralmente por aes
piscolgicas emocionais.

Hemorragia
Hemorragia a perda de sangue circulante em grande quantidade,
resultante do rompimento de uma veia ou artria que pode levar a morte.
A) Tipos de Hemorragia:
-Venosa: Quando o vaso rompido uma veia, a sada do sangue uniforme e
apresenta colorao vermelha escura. (Fig.: 01)
- Arterial: Quando o vaso rompido uma artria, a sada de sangue ocorre em
jatos ritmados com os batimentos cardacos e sua colorao vermelho vivo.
Nem sempre podemos evidenciar, pois a leso pode ser muito profunda.
(Fig.:02)
- Capilar: Ocorre quando uma grande poro da pele destruda ou arrancada.
O sangue apresenta uma colorao intermediria, ou seja, entre vermelho vivo e
vermelho escuro. Apresenta fluxo lento. (Fig.:03)
Fig.: 01

Fig.: 02

Fig.: 03

Hemorragia
Continuao
B) Classificao:
- Hemorragia Interna: Na maioria dos casos ela ocorre devido a
uma pancada externa forte, com ou sem perfurao por objetos, que acaba
rompendo vasos internos do organismo. O sangue perdido no visvel, mas
pode ocorrer a liberao do sangue, atravs das cavidades naturais do corpo.
- Hemorragia Externa: Ela ocorre devido a acidentes por corpos estranhos
que cortam, perfuram, dilaceram e fraturam.

C) Sinais e Sintomas: Depende da gravidade da hemorragia, a vtima pode


apresentar:

- Palidez; mucosa descorada; pulso rpido e fino; respirao


rpida e superficial; vertigens, nuseas e vmitos; abdmen retrado e
dolorido; costelas fraturadas ou afundamento no peito; sudorese fria;
sensao de sede; perda da conscincia.
Primeiros Socorros p/ Hemorragia Interna:
- Chame o resgate imediatamente;
- No de nada para a vtima tomar, pois pode precisar de para cirurgia;
- Deite a vtima em local seguro;
- Trate-a para estado de choque;
- Monitore sinais vitais.
Primeiros Socorros p/ Hemorragia Externa:
- Chame o resgate imediatamente;
- Deite a vtima em local seguro;
- Cubra totalmente o ferimento com gaze esterilizara ou pano limpo;
- No remova as gazes encharcadas de sangue nem objetos empalados;
- Pressionar toda a superfcie do ferimento: Tamponamento;
- Continua sangrando: Eleve o membro;

Hemorragia
Continuao

- Se mesmo assim no parar de sangrar: Utilize os pontos de presso;


- Trat-la para estado de choque;
- Se a vtima estiver com sede, d apenas um pano molhado para chupar, pois
pode precisar de cirurgia;
- Monitore sinais vitais.

D) Hemostasia:

-Compresso Direta ou Tamponamento:


Coloca-se gaze estril ou pano limpo com vrias dobras sobre o ferimento,
fazendo compresso para que seja estancado o sangramento.
-Elevao de Membro:
Diminui a circulao devido a ao da gravidade.
-Pontos de Presso:
Pontos em que com a mo ou os dedos, pressiona-se indiretamente a
artria ou a veia de mais fcil acesso, contra o plano sseo no segmento que
antecede o ferimento.
Obs.: Se o sangramento no parar, reveja a tcnica quantas vezes for
necessria. No aplicar torniquete, somente o aplique, se ocorrer amputao e o
sangramento estiver abundante, sem ter resultado eficaz com as tentativas das
tcnicas de Hemostasia acima citadas.

E) Hemorragia Nasal: (Epistaxe)


- Causa: Ruptura dos vasos da mucosa nasal, que pode ser produzida por
traumatismos, hipertenso arterial, etc...

Primeiros Socorros p/ Epistaxe:


- Sentar com a cabea ligeiramente inclinada para frente;
- Tamponar o nariz com gaze e pinar com os dedos por 05 minutos;
- Se o sangramento no parar, repita a ao por no mximo mais duas vezes;
- Continua sangrando? Procure atendimento mdico.
Cuidados aps o sangramento nasal: hidrate as narinas; evite beliscar ou esfregar
o nariz; evite bebida alcolica e fumar por uma semana.

Hipertermia
Exausto pelo Calor: (Desidratao)
Resultado da sudorese excessiva ou da reposio inadequada de gua perdida
no suor.
Sinais e Sintomas: Suor abundante, fraqueza, pulso rpido, temperatura
corporal normal ou um pouco alta, cibras, etc.
Intermao:
Emergncia mais perigosa relacionada ao calor. A taxa de mortalidade mesmo
com atendimento mdico, chega a 50 % das vtimas.Ela causada devido ao
calor intenso do sol, e pode estar acompanhado de esforo fsico ou exerccio
extenuante.
Tipos de intermao:
- Clssica: Idosos, diabticos, pessoas com problemas circulatrios, etc.
- Por Esforo: Indivduos saudveis, ocorre geralmente durante a prtica de
uma atividade fsica.
Sinais e Sintomas: Perda da conscincia ou confuso mental, pele muito quente e
avermelhada, ausncia de sudorese, convulses e todos os outros sinais e
sintomas da exausto.

Quemaduras Trmicas
Anualmente, mais de dois milhes de vtimas de queimaduras necessitam
de ateno mdica. Cerca de 650.000 so tratadas em pronto socorro. Mais de
6.000 pessoas morrem por causa das queimaduras.
Fonte: U.S. Coast Guard
Avaliando uma queimadura:
Avalie uma queimadura somente aps controlar os problemas respiratrios
e o sangramento.
Extenso da Queimadura:
A extenso de uma queimadura expressa como uma porcentagem do total
da superfcie corprea. A Regra dos Nove a regra utilizada para se
verificar a extenso da queimadura:
- Cabea: 9 %;Mo e Brao: 9 %; (um membro)
- Coxa e Perna: 18 %; (um membro)
- Parte anterior do Tronco: 18 %;
- Parte posterior do Tronco: 18 %;
-rea genital: 1 %.
OBS.: A regra dos nove precisa somente para adultos. Em crianas
pequenas, a cabea vale 18 % e cada membro inferior vale 14 %.
Importante:

- O tamanho da mo da vtima aproximadamente 1% e o tamanho dessa


rea pode ser usado para calcular a maioria das queimaduras;
- As reas de maior importncia so: O rosto, as mos, os ps e a genitlia.
- Queimaduras de vias areas so muito srias se associadas inalao de
fumaa ou calor.
- Queimaduras so mais srias em crianas e idosos com mais de 65 anos.
- Queimaduras podem agravar casos de diabetes, doenas cardacas e
pulmonares e outras.

Quemaduras Trmicas
Continuao
Profundidade da Queimadura:
Queimaduras de Primeiro Grau: (Superficiais)
- Pele vermelha, inchao suave, sensibilidade e dor.
- A recuperao ocorre dentro de uma semana.
Queimadura de Segundo Grau: (Mais Profunda)

- Formao de bolhas, inchao, secreo e dor.


- Bolhas intactas mantm uma cobertura estril,
- Bolhas perfuradas resultam em feridas com secrees.
Queimaduras de Terceiro Grau: (Muito Profunda)
- Descolorao (carbonizado branco ou vermelho
cereja), aparncia seca e rachada parecendo couro.
- Essas queimaduras afetam as camadas de pele,
as camadas adiposas, msculos e ossos.
-No existe dor porque os terminais nervosos so
destrudos.
Gravidade da Quemadura
Pequena

Queimadura de Primeiro Grau

Qualquer Extenso

Pequena

Queimadura de Segundo Grau

< 15% da ASC em adultos

Pequena

Queimadura de Segundo Grau

< 05% da ASC em crianas/idosos

Pequena

Queimadura de Terceiro Grau

< 02% da ASC em adultos

Moderada

Queimadura de Segundo Grau

15%-25% da ASC em adultos

Moderada

Queimadura de Segundo Grau

10%-20% da ASC crianas/idosos

Moderada

Queimadura de Terceiro Grau

< 10% da ASC

Crtica

Queimadura de Segundo Grau

> 25% da ASC em adultos

Crtica

Queimadura de Segundo Grau

> 20% da ASC em crianas/idosos

Crtica

Queimadura de Terceiro Grau

> 10% da ASC

ASC: rea de Superfcie Corprea.

Fonte: American Burns Association - USA

Queimaduras Eltricas
Correntes eltricas passando pelo corpo podem interromper o ritmo normal do
corao, causar um ataque cardaco, queimaduras e outros ferimentos.
A corrente eltrica entre pelo ponto de contato e viaja atravs do corpo, por
reas de baixa resistncia, a qual so aquecidas e destrudas, saindo pelo outro
ponto de contato. 110 volts so suficientes para levar uma pessoa a bito.
OBS: Os primeiros socorros para queimaduras eltricas
so os mesmo que os de queimaduras trmicas.

O que no se deve fazer:


- No aplicar manteiga, margarina, pasta de dente, e outros como ungento, etc.
- No perfurar bolhas e remover pedaos de tecido sobre as bolhas.
- No remover pedaos de roupas carbonizadas e grupadas na
queimadura.

Queimaduras Qumicas
Em mdia 25.0000 produtos qumicos so utilizados na
indstria, agricultura e casas, todos podem queimar e
causar danos aos tecidos. Somente dentro de casa, hoje
temos mais ou menos 7.000 produtos qumicos.
As queimaduras qumicas podem ser cidas ou alcalinas.
As substncias alcalinas ficam ativas por muito mais
tempo na pele, pois atingem reas mais profundas.
Nunca tente neutralizar uma substncia qumica que esteja em contato com o
corpo da vtima, pois as reaes qumicas da neutralizao geram calor.
Primeiros Socorros para Queimaduras Qumicas: Chame o Resgate e:
- Substncia Qumica Seca: Remova-a com escova ou pano seco, retire
as jias e roupas da vtima no local atingido. Lave com gua abundante por 15 a
20 minutos.
- Substncia Qumica Diluda: Lave imediatamente com gua corrente
por 15 a 20 minutos, retire as jias e roupas da vtima no local atingido.

Envenenamento e Intoxicao
por
Substncias Exgenas
Primeiros Socorros: Chame o Resgate e:
- Se a vtima no estiver consciente: Avalie o ABC, posio de recuperao,
procure atendimento mdico;
- Se a vtima estiver consciente: Verifique se o produto ingerido custico ou
corrosivo;
- Se for custico identifique o tipo de veneno, quantidade ingerida, quanto
tempo decorreu desde a ingesto e telefone para um centro de intoxicao;
- Se o produto for corrosivo d gua para a vtima beber imediatamente,
identifique o tipo de veneno, quantidade ingerida, quanto tempo decorreu
desde a ingesto e telefone para um centro de intoxicao.
Obs.: Siga a risca as informaes do centro de intoxicao. Quando o socorro
profissional chegar, relate tudo o que ocorreu e os seus procedimentos
durante o seu atendimento. Mande junto com a viatura de emergncia o
produto ou a embalagem do produto que causou a intoxicao.

Intoxicao por Monxido de Carbono


Primeiros Socorros: Chame o Resgate e:
- Retirar a vtima o mais rpido possvel do local;
- Lev-la para um local bem ventilado.
Obs.: Nunca entre dentro de uma rea para socorrer algum, seja ela aberta
ou fechada , quando der indcios que o local est contaminado, pois para
socorrer em ambientes como estes somente com treinamento especializado.
Chame o Bombeiro e afaste-se do local.

Ferimentos
Leses na Cabea:
Ferimentos no couro cabeludo:
- Chame o Resgate;
- Cobrir com gazes e bandagem
- Verificar se no tem leso na cervical, se tiver no movimente vtima.

Fratura de crnio:
- Chame o Resgate;
- Cobrir com gazes e bandagens;
- No movimentar a vtima, possvel leso cervical.
Concusso ou TCE:
-

Chame o Resgate;
Cobrir com gazes e bandagens;
No movimentar a vtima, possvel leso cervical;
Se a vtima estiver com sono, deixe-a dormir, acorde-a de 15 em 15
minutos e monitore os sinais vitais.

Contuso:
- Sem sangramento, coloque gelo por 15 a 20 minutos;
- Com sangramento, coloque gazes e bandagem;
- Se a vtima estiver com perda de memria ou semiconsciente, leve-a
para o hospital.
Leses Oculares:
Ferimento em um olho ou dois olhos:
- Chame o Resgate;
- Gazes no olho ferido;
- Ocluir os dois olhos para que no ocorra a movimentao do olho
ferido, pois os movimentos oculares so simtricos.

Ferimentos
Continuao

Ferimento em ambos os olhos com produto qumico:


- Lavar com gua corrente por 20 minutos sem esfregar;
- Procurar atendimento mdico.
Remoo de corpo estranho:
- Use gua corrente ou uma gaze mida para a retirar o corpo estranho.

Leses dentrias:
Dente arrancado:
- Lave-o em gua mineral e recoloque na cavidade, caso no de para
recoloc-lo, deixe-o dentro de um copo de leite integral;
- No esfregue ou remova qualquer fragmento de tecido preso a ele;
- Caso no tenha leite ou gua mineral e for o dente de leite de uma criana,
no jogue fora, coloque na boca da me (do pai, no, devidos as enzimas
reagirem com o dente da criana) e leve para o dentista.
Problemas com o aparelho corretivo:
- Envolva a parte do aparelho que est machucando com algodo e v para
o dentista;
- Se tiver um fio corretivo perfurar a lngua, bochecha ou gengiva, no o
remova, v imediatamente para um dentista ou hospital.
Lngua e lbios sangrando:

- Coloque gases, se no parar o sangramento em 05 minutos v para o


hospital.

Ferimentos
Continuao
Leses Peitorais:
Ferimento aberto:
- Chame o Resgate;
- Realizar um curativo de 03 pontas, assim se o ferimento tiver atingido o
pulmo, voc estar fazendo uma vlvula para diminuir a ao do
pneumotrax. Se o objeto estiver empalado, no o retire, coloque gazes ao
redor do objeto passe bandagens para imobiliz-lo.
Ferimento fechado:
- Chame o Resgate;
- Verifique perfuso capilar e cianose;
- Perigo de hemorragia interna, trate para choque hipovolmico.

Leses Abdominais:
Ferimento aberto:
- Chame o Resgate;
- Coloque gazes no ferimento e passe bandagem;
- Se tiver exposio de vceras, deixe-as umidecidas com soro fisiolgico e
cubra-as com saco plstico de emergncia esterilizado e passe a bandagem.
Ferimento fechado:
- Chame o Resgate;
- Verifique perfuso capilar e cianose;
- Verifique por sangramento nos orifcios; - boca, vagina, anus.
(A verificao deve ser feita por cima da roupa)
- Perigo de hemorragia interna, trate para choque hipovolmico.

Imobilizaes de Fraturas
Fratura: a ruptura de um osso, por completo ou incompleto.
Causas: Mecnica direta e indireta, por espasmo, estresse e patolgicas.
Imobilizao de pescoo em caso de fratura da Cervical:
- Ajoelhar e prender a cabea da vtima
Entre sua mos ou antebraos ou ainda entre
os joelhos. Quando presa pelos membros
superiores, manter sempre os cotovelos
apoiados em uma base o mais firme possvel
evitando que esbarrem em voc e movimente
a vtima
- Aguarde pelo resgate.
Imobilizao de Maxilar inferior: (Mandbula)
- Utilizar uma atadura de no mnimo 06 a 08 cm;
- Unir a mandbula ao maxilar superior:
- Passar a atadura pelo maxilar inferior da vtima;
- Passar outra atadura ao redor da cabea, para estabilizar.
Obs.: Apenas em casos em que a vtima encontra-se consciente.
Fratura de ossos do Nariz:
- Apenas imobilize com uma gaze e esparadrapo por cima para manter o
nariz sem movimento e protegido.
Imobilizao de Costela fraturada:
- Enfaixar o trax com ataduras, se possvel colocar
um cobertor ou toalha dobrada na regio atingida;
- Se necessrio, coloque o brao lateral a leso e passe
algo como um cinto para imobilizar e no causar
desconforto respiratrio maior.

Imobilizaes de Fraturas
- Imobilizao de Clavcula fraturada:
1

- Passar uma atadura em forma de oito por ambos os braos, cruzando-se nas
costas; Fig.: 01
- Tomar cuidado para no comprimir demasiadamente ao nvel das axilas,
pois prejudica a circulao e a sensibilidade dos braos;
- Por em tipia o brao afetado. Fig: 02
Imobilizao de mero fraturado:
- Posicionar duas tbuas pequenas, paralelas ao mero;
- Colocar uma tipia estreita que sustenha o punho;
- Fixar ao corpo, o brao fraturado.
- Caso tenha uma tala moldvel, coloc-la por fora
desde 1/3 superior do brao at 1/3 inferior do
antebrao, se possvel, fazendo um cochim de atadura
no cotovelo.
Imobilizao de Antebrao:
- Fixar com atadura duas tbuas no antebrao sendo
uma na face anterior e outra na posterior;
- Utilizar uma tipia para manter o brao imvel.

Se tiver apenas uma tala, e o brao ou antebrao,


estiver reto e alinhado, posicionar a tala sempre por
dentro de forma a travar a articulao do cotovelo,
Fazendo um cochim na palma da mo da vtima.

Imobilizaes de Fraturas
Imobilizao de Punho e Dedos Fraturados:
- Colocar o dedo lateral paralelo ao fraturado, com
ou sem cochim entre os dedos;
- Prender com esparadrapo ou atadura, mantendo
a curvatura normal dos dedos.
- Caso tenha uma tala de dedo de alumnio para
imobilizar, curvar a tala na curvatura normal dos
dedos, utiliza esparadrapos ou ataduras prendendo
o dedo na tala com a parte maior da espuma
voltada para o dedo,
- Em fraturas de punho utilizar enfaixamento ou
tala de alunnio mondando na anatomia que est o
punho e passar atadura.
Imobilizao de Quadril Fraturado:
- Imobilizar o quadril junto com os MMII;
- Colocar talas na lateral do corpo e se possvel fazer um cochim entre as
pernas da vtima mantendo o afastamento anatmico entre os MMII.
- D preferncia a utilizar bandagens triangulares dobradas no muito
finas, passando-as por debaixo das reas que no tocam o cho, sem
levantar a vtima,
- Prender desde a parte alta da coxa, at a poro inferior do tronco;
- Somente remov-la, sobre uma prancha longa de imobilizao.
- Nas areas que precisam de bandagens mas tocam o cho, passar a atadura
em movimento laterais de vai e vem subindo ou descends a bandagem at a
rea.

Obs: Pode-se utilizar o KED invertido, deixando os tirantes coloridos na rea


do quadril e o imobilizador da cabea nas coxas, rolando a vtima em bloco
para colocao do KED e posterior colocao na prancha.

Imobilizaes de Fraturas
Imobilizao de Fmur (Coxa) fraturado:
- Seguir mesmo procedimento de fratura para quadril, pois as origens dos msculos
da coxa, iniciam no quadril, que por sua vez est totalmente ligado a coxa integra.
- Movimentos no quadril podem movimentar o fmur fraturado e da mesma forma,
- A outra coxa pode movimentar o quadril que por sua vez pode mexer a coxa
fraturada.
- Se for utilizar a Tala de Trao, use somente em fraturas de 1/3 mdio de fmur.
Imobilizao de Tbia e/ou Fbula (Perna) fraturada:
- Utilizar-se de duas talas;
- Coloc-las paralela ao membro fraturado;
- Prend-las com atadura convencional ou
bandagem triangular;

- Quanto tiver apenas uma tala, posicion-la


sempre de forma a travar a articulao do joelho,
pela regio popltea.

Imobilizao de Tornozelo fraturado:


- Enrolar com firmeza a perna e o tornozelo,
em uma toalha ou travesseiro e amarr-la;
- Pode-se utilizar tala aramada por trs da
perna fazendo angulo de 90 no tornozelo ou
o ngulo que for possvel devido a dor ou
deformidade da fratura, para maior firmeza.
OBS.: - Fraturas de articulao como joelho, cotovelo, tornozelo e punho,
devem ser imobilizadas pelo menos com um palmo abaixo e acima da
articulao fraturada. Nunca cobrir as extremidades (cobrir somente se
lesionadas), para verificao de circulao, sensibilidade e movimento (CSM).
Fraturas no seguimento sseo, devem sempre prender uma
articulao acima e outra abaixo da fratura.

Leses Articulares

Luxao: o deslocamento completo da extremidade de um osso ao nvel de


sua articulao.
Sinais e Sintomas: Dor muito forte; deformidade no local seguido de
inchao; articulao impossibilitada de movimentao e equimose.

Entorse: quando uma articulao excede a amplitude normal de movimento.

Sinais e Sintomas: Dor muito forte ao movimentar, inchao e equimose no


local.

Leses Musculares

Contuso: Leso provocada no msculo por golpe.


Sinais e Sintomas: Dor muito forte, equimose local, dificuldade para
movimentao

Disteno Muscular: Leso provocada no msculo por movimentos bruscos,


violentos ou alm da amplitude de movimento.
Sinais e Sintomas: Dor muito forte ao movimentar a regio; contratura da
musculatura atingida.

Obs.: No massagear a rea atingida, tanto nas leses articulares


como nas lees musculares, aumenta edema e equimose
devido ao atrito que gera mais calor no local

Emergncias Mdicas
Crises Convulsivas
So contraes espasmdicas momentneas da musculatura do corpo. As
maiorias das crises duram menos de 05 minutos.
H vrios fatores que podem dar incio a uma crise convulsiva:
- Epilepsia; trauma; derrame; choque; reduo do nvel de oxignio no
crebro; febre alta; infeco; envenenamento; drogas ou lcool; tumor cerebral;
emergncias diabticas; complicaes na gravidez e causas ainda
desconhecidas.

Ataque Cardaco:
Causado por bloqueio de uma artria coronria. Este bloqueio pode ser
causado por arteriosclerose ou por um cogulo sanguneo que tenha se soltado, a
vtima tem dores muito forte.
Sinais e Sintomas: Presso desconfortvel, sensao de estar cheio; dor no
peito que pode se espalhar para pescoo, ombro, mandbula, braos, costas,
fraqueza e outros.

Acidente Vascular Enceflico AVE: (Isquemia / Derrame)

Pode ser provocado por um cogulo de sangue que se aloje em um vaso


capilar do crebro causando isquemia cerebral (AVE-I) ou por rompimento da
parede de um vaso sangneo do crebro causando hemorragia cerebral (AVE-H).
Sinais e Sintomas: Dor de cabea; adormecimento ou paralisia de um lado
do corpo ou de um membro; tontura;confuso; salivao; inabilidade para falar
ou compreender a fala; dificuldade para enxergar; anisocoria; convules e
outros.

Emergncias Mdicas

Choque Insulnico:
Ocorre quando o indivduo faz uso de insulina, mas no se alimenta o
suficiente ocorrendo a falta de acar e excesso de insulina no organismo.
Um diabtico poder receber a dose normal de insulina pela manh e depois
alterar sua rotina normal de alimentao ou exerccio, causando o choque
insulnico.
Sinais e Sintomas: Incio rpido dos sintomas, tontura e dor de cabea,
desmaios, convules, fome intensa. O quadro se instala em minutos.
Coma Diabtico:
Ocorre quando o organismo possui muito acar e insulina insuficiente.
Uma pessoa com diabetes poder esquecer de tomar sua dose de insulina por
diversos dias, e manter sua alimentao normal e/ou diminuir seu gasto
calrico causando o acmulo de acar e o coma diabtico.
Sinais e Sintomas: Incio gradual dos sintomas, boca seca e com sede,
pode demorar dias para se instalar o coma.
Crise Asmtica:
Obstruo das vias respiratrias causadas por agentes alrgicos
dificultando a expirao passiva que automtica. Ocorrendo assim
inspiraes bruscas e superficiais causadas pelo acmulo de CO2 e baixa de
O2 no organismo, devido a dificuldade de expirar.
Sinais e Sintomas: Sibilos agudos semelhantes a assobios, trax
hiperinflado, pulso rpido, uso da musculatura acessria do pescoo e dos
ombros para respirar.

Envenenamento e Intoxicao
- Devido a variedade de sustncias que podem causar intoxicao ou
envenenamento, o procedimento indicado atualmente ligar para
o Centro de Atendimento Toxicolgico - CEATOX de sua regio.
- A reao ao mesmo veneno pode diferir de pessoa para pessoa. Em alguns
casos o que pode ser um veneno perigoso para uma pessoa, pode ter um
pequeno efeito para outra.
- Para a maioria das substancias venenosas, as reaes em crianas so mais
serias que em adultos.
- Os venenos ingeridos podem incluir varias substancias qumicas, domesticas e
industriais como: certos alimentos caseiros ou industrializados preparados
impropriamente, plantas, produtos derivados do petrleo e venenos
especialmente formulados para controlar roedores, insetos e plantas.
-Dor abdominal severa, nuseas e vmitos podem ocorrer.
O contato com uma grande variedade de plantas pode causar reaes alrgicas
na pele acompanhado da absoro do veneno para os tecidos do corpo.

Hera-Venenosa
Para cuidar de uma intoxicao por planta:
1. As pessoas que sabem que tiveram contato com uma planta venenosa devem
lavar a rea afetada com gua fria e sabo o mais rpido possvel para remover
a resina oleosa ou devem esfregar o lo-cal com grande quantidade (no em
compressa) de lcool (isopropilico).
2. No caso de reao leve, peca a vitima para mergulhar o local em gua morna
com 1 a 2 xcaras de farinha de aveia ou aplicar uma das seguintes substancias:
Loo de calamina (pomada de calamina se a pele ficar seca e rachada)
Pasta de bicarbonato de sdio: 1 colher de ch de gua misturada a 3 colheres
de ch de bicarbonato de sdio.
3. No caso de reao mais grave, cuide da pele como o faria em uma reao
leve e procure atendimento medico. Pode ser necessrio administrar um
corticosteride oral prescrito pelo medico.

Avaliao Complementar
1) Entrevista: o Menmnico SAMPLE resume tudo:
S - Sinais e sintomas;
A - Alergias;
M - Medicamentos;
P - Problemas de sade , doenas;
L - Lquidos e slidos ingeridos; (alimentos)
E - Emergncias ocorridas anterior ao acidente.
2) Sinais Vitais:
- Pulso? (Verifique a velocidade - bpm)
- Respirao? (Verifique a velocidade -rpm. Oua sons estranhos)
- Condio da pele? (Verifique a temperatura, umidade e colorao)
- Repreenchimento sangneo capilar? (Unhas dos ps e das mos)
3) Exame da cabea aos ps: Verificar o Menmnico DFaFI e CSM:
D Deformidade
Fa - Ferimento Aberto
F Flacidez
I - Inchao

C - Circilao
S - Sensibilidade
M - Movimento

- Verificar face e crnio procurando por ferimentos e deformidades;


- Verificar atravs da palpao relato de dor ou deformidade na cervical,
ombro, clavcula e coluna vertebral;
- Segui com a palpao para o trax, abdmen, quadril e membros
inferiores (um de cada vez);
- Voltar e fazer palpao nos membros superiores (um de cada vez);

Obs.: Ao trmino da palpao verificar sensibilidade e fora em ambos os


membros ao mesmo tempo (se houver uma grande diferena
sensibilidade ou fora entre os membros, no movimente a vtima,
possvel leso na coluna), verifique tambm a perfuso capilar nas
extremidades dos membros para checar a circulao.

Acidentes Ofdicos
Parte do corpo mais atingida a perna, seguida pelas mos antebraos.
No Brasil, de 1990a 1993 foram relatados 20.000 casos com 359 bitos.
A incidncia maior entre 15 e 49 anos.
70% dos casos so do sexo masculino
Os acidentes mais comuns ocorrem com a Botrpico.
BOTRPICO
Comportamento agressivo, 90% dos acidentes,
hbitos noturnos ou crepusculares,
Veneno tem ao proteoltica, coagulante, e
hemorrgica.
ELAPDICO
Hbitos noturnos, 0,4% dos acidentes,
Veneno tem ao neurotxica.
Obs: enfaixar todo o membro atingido com
bandagem elstica ou normal levemente apertada.
LAQUTICO
A maior cobra venenosa das Amricas, 3%
dos acidentes.Encontrada na Mata
Atlntica.Ao proteoltica, coagulante,
hemorrgica, neurotxica
CROTLICO
Preferem campos abertos, 8% dos
acidentes.Veneno neurotxico, miotxico,
coagulante.
Primeiros Socorros
- Lavar a ferida com gua e sabo
- No fazer garroteamento ou cortes, nem chupar.
- Manter em repouso com a rea picada abaixo do
nvel do corao e compresso no local da picada;
- Tranqilizar a vtima e limite seus movimentos;
- Remova para centros especficos.
A indicao de gua para vtima beber e evitar um
IRA, no Brasil no considerada como protocolo.

Picadas de Aranha
Aranha Marrom:
- Uma reao local que ocorre, em geral, nas horas
seguintes, com dor e prurido leves a intensos.
- Freqentemente, uma bolha se forma vrios dias depois,
torna-se vermelha e estoura. Durante os primeiros estgios, a
rea afetada em geral adquire uma aparncia de olho de boi,
com uma rea central branca circundada por uma rea
avermelhada, e anis com bordas esbranquiadas ou azuis.
- Forma-se uma casca que cai em poucos dias, deixando uma
grande lcera. Este processo de destruio tecidual lenta
pode continuar durante semanas ou meses. A lcera por
vezes requer enxerto de pele.
- Outros sinais podem incluir dor de cabea, febre, fraqueza,
nusea e vomito.
Viva negra:
- A vitima pode sentir uma dor aguda no memento da
picada, porem algumas vitimas nao percebem a picada.
Dentro de 15 minutos, ocorre uma dor intensa com
perda de sensao na rea picada.
- Duas pequenas marcas podem ser vistas como minsculos
pontos vermelhos,
- Dor abdominal intensa, sendo que uma picada no brao
pode causar dor torcica intensa, simulando um ataque
cardaco.
- Dor de cabea, calafrios, febre, sudorese, tontura, nuseas
e vmitos.

Primeiros Socorros para picadas de aranhas:


1.Capture a aranha para identificao;
2. Lave a rea picada com gua e sabo;
3. Aplique uma bolsa de gelo ou compressa fria,
4. Procure atendimento medico.

Picadas de Escorpio
Sinais e Sintomas:
Dor e ardor no local da picada;
Mais tarde, adormecimento ou formigamento
da rea picada e em seguida do membro.
Primeiros Socorros para picadas de Escorpio:
1. Lave o local da picada com sabo e gua.
2. Aplique uma bolsa de gelo ou compressa fria.
3. Procure atendimento medico.

Picada de Carrapato
- Sua picada indolor;
- Pode permanecer grudado pele por dias sem ser a
vtima perceber;
- As reas mais comuns que se alojam so atrs das
orelhas, nuca, cicatriz umbilical e virilhas, devido ao
calor.
- Se o carrapato for portador de uma doena, quanto
mais tempo permanecer grudado pele, maior a
chance de transmisso da doena.
Primeiros socorros para Carrapatos:
1. Remova o carrapato com pina e puxe-o com forca suficiente para levantar a
superfcie da pele. Mantenha-o nesta posio durante um minuto ou at
que ele se solte.
2. Lave a rea com sabo e gua ou aplique lcool esfregando a rea.
3. Aplique uma bolsa de gelo ou compressa fria para reduzir a dor.
4. Aplique loo de calamina para aliviar o prurido. Mantenha a rea limpa.
5. Observe a rea picada durante 01 ms para verificar se surge uma erupo
cutnea, que pode ser um sinal de transmisso de doena pelo carrapato.
Se surgir uma erupo, procure atendimento medico. Observe quando ao
surgimento de outros sinais de doena transmitida por carrapatos, tais
como febre, dores musculares ou articulares.

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