Apostila Prevenção e Combate A Sinistro
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Tv. 14 de Maro, 1279 Nazar CEP N 66.055-490 Belm/Pa Fone: (91) 3241-3888
I - INTRODUO
Classificao e caractersticas.
V - PREVENO DE INCNDIOS
gua (jato/neblina), p qumico seco (PQS), dixido de carbono (CO 2), espumas e outros
agentes extintores.
VIII - EQUIPAMENTOS DE COMBATE INCNDIOS
Tipos e funcionamento
X - TCNICAS DE COMBATE A INCNDIOS E ABANDONO DE REA
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I.
INTRODUO
Um dos maiores marcos da humanidade foi, sem dvida, o domnio do fogo pelo ser
humano. A partir da ele pode se aquecer, cozinhar os alimentos e fundir o metal para a
fabricao de utenslios e mquinas, tornando desta forma possvel o desenvolvimento.
O fogo, do ponto de vista acima descrito nos benfico e de real necessidade,
porm a partir do momento que nos foge do controle passa a ser causador de danos
propriedades, pessoas e meio ambiente.
Ainda hoje, quando o fogo ameaa, a reao do homem moderno idntica dos
primitivos: FUGIR.
O homem primitivo fugia por desconhecer a natureza do fogo, j o homem moderno
conhece as origens do fogo, sabe que se trata de um fenmeno qumico e tambm conhece
todas as maneiras de combat-lo.
Todos ns sabemos que fugir a atitude mais errada, pois:
Nada como uma Brigada de Incndio bem treinada para definir os caminhos que o fogo pode tomar.
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trabalho em grupo, fundamental para se realizar o controle das emergncias, tanto no local
de trabalho como na comunidade.
ATRIBUIES DE UMA BRIGADA DE INCNDIOS
a) Combater princpios de incndio, efetuar salvamentos e exercer a preveno de
acordo com as normas existentes.
b) Avaliar todos os riscos existentes na planta.
c) Realizar inspees gerais dos equipamentos de combate a incndio.
d) Conhecer todas as rotas de fuga existente e realizar inspees gerais nas
mesmas.
e) Elaborar relatrios das irregularidades encontradas.
f) Promover as medidas de segurana propostas pelo Coordenador de Emergncia
(Tcnico de Segurana).
g) Conhecer os locais de alarme de incndio e o princpio de acionamento de todo
o sistema.
h) Conhecer todas as instalaes da fbrica.
i) Conhecer o princpio de funcionamento e acionamento de todos os extintores.
j) Atender rapidamente a qualquer chamado de emergncia.
k) Agir de maneira rpida, enrgica e convincente em situaes de emergncia
qualquer que seja ela.
l) Verificar se os locais onde existe a proibio de se acender fsforos, utilizarem
chamas ou fumar esto sendo respeitados.
m) Atuar nos sinistros sempre utilizando os seus EPIs, sem se esquecer jamais que
deve servir de exemplo para os outros.
n) Orientar a populao fixa e flutuante sobre as normas de segurana e preveno,
bem como das rotas de fuga e reas de escape.
o) Participar ativamente de exerccios e simulados.
p) Controlar o trfego de pessoas e veculos de modo a facilitar a atuao das
equipes de combate e socorristas.
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q) Prestar qualquer tipo de apoio, na ocasio do sinistro, caso no lhe caiba misso
especfica.
r) Remover materiais combustveis com o intuito de facilitar a entrada de
equipamentos de combate a incndios.
s) Isolar e proteger equipamentos, mquinas, arquivos etc., ainda no atingidos
pelo fogo.
t) Orientar o Corpo de Bombeiros da Polcia Militar quando da sua chegada.
II.
TEORIA DO FOGO
COMBUSTVEL
COMBURENTE
CALOR
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COMBUSTVEL
o elemento que alimenta o fogo e facilita a sua propagao e, com pequenas
excees, compreende todos os materiais slidos, lquidos e gasosos.
COMBURENTE
o elemento que ativa e d vida ao fogo. Trata-se do oxignio (O 2) presente na
atmosfera, na proporo de 21% ao nvel do mar, sendo o restante constitudo por 78% de
nitrognio (N2) e 1% de outros gases como argnio, hlio, gs carbnico, etc.
Para que se ocorra o fogo (chamas), necessrio que se tenha pelo menos 16% de
oxignio presente no ambiente.
CALOR
o elemento que d incio ao fogo, que o mantm e amplia a sua propagao. Ele
eleva a temperatura de um combustvel at um ponto no qual uma quantidade suficiente de
vapores seja obtida para ocorrer combusto.
Podemos ento concluir que para que possamos ter fogo, necessrio que tenhamos
os trs elementos - COMBUSTVEL, CALOR E COMBURENTE na proporo exata
para a queima e se retirarmos qualquer um deles no haver a combusto.
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COMPONENTES DO FOGO
Podemos dizer que o fogo a parte visvel de uma combusto e conseqentemente
este pode apresentar-se de duas maneiras diferentes as quais podem aparecer isoladamente
ou em conjunto:
Como brasas
Como Chamas
Normalmente estas apresentaes fsicas do fogo so determinadas pelo combustvel, sendo que se
for lquido ou gasoso, o fogo ter sempre a forma de chamas, pois os lquidos se transformam em vapores
antes de queimar.
PONTO DE FULGOR
PONTO DE COMBUSTO
PONTO DE IGNIO
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Isto explica porque certos combustveis queimam mais rapidamente do que outros.
So os combustveis que possuem maior facilidade de desprender gases ou vapores.
Segue abaixo exemplo de pontos de ignio e fulgor de alguns materiais
combustveis:
MATERIAL
PONTO DE FULGOR
O
C
F
- 27
- 17
O
Acetaldedo
Acetato metlico
- 10
Acetona
- 17.7
lcool Etlico
12.6
lcool Metlico
11.1
Benzeno
- 11.1
ter Etlico
- 45
Gasolina
- 42
Hexana
- 26
leo de amendoim
282
Parafina
199
Pentana
- 40
Tolueno
4.4
PRODUTOS DA COMBUSTO
14
0
55
52
12
- 49
- 45
- 15
540
390
- 40
40
PONTO DE IGNIO
O
C
F
185
365
O
454
538
371
426
538
180
257
260
445
245
308
552
850
1000
700
800
1000
842
495
500
833
473
588
1026
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Por isso, quando um brigadista sentir a mais leve dor de cabea em um ambiente
enfumaado, deve abandon-lo imediatamente, procurando respirar ar fresco antes que o
monxido de carbono o impea de faz-lo.
A presena de combusto e gases de incndio em um ambiente, sempre indica que
houve a diminuio dos nveis de oxignio (ambiente fechado), e medida que este nvel
diminui, diminui a capacidade de julgamento das pessoas, pois a quantidade de oxignio
que o sangue leva ao crebro tambm cai.
As equipes de combate ao fogo e salvamento, devem estar atentas a ambientes
potencialmente perigosos que podem ser encontrados em operaes de combate e socorro
em caso de sinistros.
Onde h fogo h sempre a presena de fumaa. Esta o produto da combinao de
gases de incndio com partculas slidas e lquidas, obtidas na combusto e em suspenso
no ar.
Em conjunto com os gases txicos, a fumaa diminui consideravelmente a
visibilidade e causa pnico nas pessoas, principalmente em ambientes fechados. O contato
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direto com as partculas em suspenso na fumaa irrita os olhos, o nariz, a boca e passagens
respiratrias.
III.
PROPAGAO DO FOGO
CONVECO
A transmisso de calor pela conveco caracterstica dos lquidos e gases. Nestas
substncias as partes quentes tendem a subir e as mais frias a descer.
Normalmente a conveco se faz no sentido vertical, mas, correntes de ar podem
conduzir o calor por conveco para todas as direes.
Como exemplo podemos citar o incndio em um edifcio. Temos por exemplo, o
segundo andar pegando fogo e de repente verificamos que no quarto ou quinto andar
tambm comea um novo foco de incndio. Como Isto possvel?
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CLASSES DE INCNDIO
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INCNDIOS CLASSE A
Nesta classe enquadram-se os incndios produzidos por materiais slidos ou
fibrosos tais como o papel, a madeira, tecidos, algodo, e outros.
Uma caracterstica importante, que estes materiais queimam em superfcie e
profundidade, formando brasas em pontos profundos.
Outra caracterstica que deixam como resduos da queima, brasas e cinzas,
necessitando para sua extino um agente extintor que absorva calor e tenha poder de
penetrao (gua e seus derivados).
INCNDIOS CLASSE B
Ocorrem em lquidos inflamveis, graxas, leos e em outros lquidos volteis e
gases inflamveis e so incndios de superfcie.
Os incndios de classe B ocorrem freqentemente em tanques abertos,
derramamentos ou vazamentos.
INCNDIOS CLASSE C
Ocorrem em equipamentos eltricos energizados como motores eltricos,
transformadores, cabos eltricos, etc., podendo ser atacado somente com agentes extintores
especficos, que no conduzam corrente eltrica.
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INCNDIOS CLASSE D
Este tipo de incndio ocorre em metais pirofricos tais como o alumnio, titnio,
ltio, magnsio, etc., exigindo para sua extino agentes extintores especiais que isolem o
material em combusto do oxignio presente no ar interrompendo a combusto.
V.
PREVENO DE INCNDIOS
Para que possamos realizar uma boa preveno de incndio, torna-se imperativo que
conheamos perfeitamente as causas bsicas que levam a dar incio ao incndio.
So cinco estas causas bsicas:
CHAMA EXPOSTA
Quando em contato com qualquer material d aquecimento capaz de gaseific-lo,
dando incio combusto.
So exemplos de trabalhos que geram chama exposta:
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Solda eltrica
Esmerilhamento
ELETRICIDADE
As principais causas que provocam a transformao da energia eltrica em energia
calrica so:
ATRITO
Atrito ou frico a transformao da energia mecnica em energia calrica, desde
que no estejam devidamente lubrificadas, que tm como principais agentes:
Mancais
Polias
Esteiras
REAES QUMICAS
Inmeras substncias qumicas podem ocasionar incndios devido SUS reaes, e
dentre elas podemos destacar o cido sulfrico e a cal virgem, que em contato com a gua
reagem despendendo uma grande quantidade de calor.
COMBUSTO EXPONTNEA
o processo pelo qual os corpos se inflamam sem a necessidade de uma chama ou
fasca de ignio.
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Podemos tomar como exemplo materiais de origem orgnica que durante sua
estocagem ou decomposio podem dar incio a uma combusto espontnea gerando um
incndio.
Existem ainda outras causas que podem provocar incndios como raios, calor solar,
vulces, meteoros, etc.
CLASSIFICAO DAS CAUSAS DE INCNDIO
1. Causas naturais
So as causas que no dependem da vontade do homem, como os raios, vulco,
terremoto, combusto espontnea, etc...
2. Causas acidentais
Chamas expostas, eletricidade, bales, etc...
3. Causas criminais
Fraudes para recebimento de seguros, para ocultao de crimes, piromania, etc...
MEDIDAS DE PREVENO
Aps a exposio das causas mais comuns de incndios podemos adotar algumas
medidas que podem minimizar o risco de incndios:
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Estes so alguns pontos ora relacionados, mas o brigadista deve utilizar de seu
conhecimento dos processos produtivos e de perspiccia para localizar outros pontos e
adotar as medidas preventivas necessrias.
VI.
MTODOS DE EXTINO
Para que o combate ao fogo seja realizado de maneira eficiente, o brigadista deve
conhecer tambm os mtodos de extino a fim de deles se utilizar corretamente.
So trs os mtodos de extino:
RESFRIAMENTO
o mtodo mais comum de extino de incndios, ou seja, quando baixamos a
temperatura do combustvel at um ponto onde no exista mais a possibilidade de
desprendimento de gases ou vapores.
Em grandes quantidades a gua tem a capacidade de absorver uma grande
quantidade de calor e pode ser aplicada na forma de jato pleno, neblina ou incorporada
espuma.
ABAFAMENTO
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ISOLAMENTO
A retirada do combustvel diminui muito o vulto que tomaria o incndio, pois estaria
diminuindo as possibilidades de propagao do fogo por contato ou conduo.
Muitas vezes a retirada do combustvel perigosa e difcil, mas h excees.
O combustvel poder ser retirado isolando-o, bloqueando seu suprimento,
transferindo-o, etc., sempre que houver condies de segurana para a equipe que est
realizando o trabalho.
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VII.
AGENTES EXTINTORES
Todo material que por ventura possa ser utilizado no combate ao fogo podemos
considerar como agente extintor.
So certas substncias qumicas, lquidas ou gasosas, que so utilizadas para
extino de um incndio, dispostas em aparelhos portteis de utilizao imediata
(extintores), conjuntos hidrulicos (hidrantes) e dispositivos especiais (sprinklers ou
baterias fixas de CO2).
GUA
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na
emulsificao,
gotas
de
inflamveis
ficam
envolvidas
individualmente por gotas de gua, dando no caso dos leos, um aspecto leitoso.
Com alguns lquidos viscosos a emulsificao apresenta-se na forma de uma
espumao que retarda a liberao de vapores inflamveis.
Precisam ser tomados cuidados especiais na utilizao deste mtodo em lquidos
com grande profundidade, pois o efeito de espumao pode ser violento, a ponto de
derramar o lquido para fora do tanque que o contm.
O efeito da emulsificao pode ser obtido por meio de jatos de neblina de alta
velocidade com partculas pesadas.
Jatos plenos devem ser evitados nos lquidos inflamveis viscosos, pois podem
ocasionar violenta efervescncia com grande espumao (superebulio).
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Embora no seja txico, pode ocasionar asfixia, pois quando liberado provoca o
deslocamento do ar respirvel, substituindo .
So armazenados em cilindros de ao e quando liberado da compresso, se vaporiza
e sua rpida expanso abaixa violentamente a temperatura que pode chegar a menos 78o C,
sendo que parte do gs se solidifica em pequenas partculas formando uma neve carbnica
conhecida como gelo seco.
O gs carbnico utilizado para extino de incndios especiais, onde exigido um
agente extintor no condutor de eletricidade ou que no deixe resduos, que no tenha ao
prejudicial sobre os equipamentos ou pessoas.
Pode ser utilizado para o servio de extino de incndio por meio de extintores
portteis, carretas, instalaes fixas e carros especiais.
Como agente extintor tem inmeras qualidades: no corrosivo, no produz
estragos, no deixa resduos, fornece sua prpria presso para funcionamento dos
extintores, penetra e se espalha por todos os lados, no conduz eletricidade, etc.
Apesar de ser um timo agente extintor, possui limitaes como:
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bicarbonato de sdio
bicarbonato de potssio
cloreto de potssio
uria-bicarbonato de potssio
fosfato de monoamnio
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O efeito extintor aumenta na proporo que a rea de queima seja envolvida por
nuvem de p, pois abrangendo toda a superfcie de queima, esta interrompe a
reao em cadeia a um s tempo;
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Outra forma de produzir a nuvem de p dirigir o jato slido para o solo, nas
proximidades do incndio. A nuvem se forma prximo parede de chamas e
empurrada para dentro do incndio medida que o brigadista avana, saturando
o ambiente e extinguindo o fogo rapidamente;
Na extino com PQS, como com qualquer outro agente extintor, importante
notar que a vazo do agente influi decisivamente no sucesso. Quando a vazo
pequena nenhuma quantidade de agente extintor capaz de controlar o incndio;
H casos onde existe obstculos na rea do fogo, os quais seriam uma barragem
para o p, atrs do qual o fogo no se extingue. Deve-se ento utilizar um
segundo extintor para extino dos focos secundrios.
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Os extintores devero ser inspecionados pelo menos uma vez por ms, examinandose o seu aspecto externo, os lacres e os manmetros quando o extintor for do tipo
pressurizado.
Os cilindros dos extintores de presso injetada devem ser pesados semestralmente, e
se a perda de peso for alm dos 10%, dever ser providenciada a sua recarga.
Devem, os extintores, possuir uma etiqueta de identificao presa em seu bojo,
constando data da carga, data para recarga, e nmero de identificao, devendo esta ser
convenientemente protegida a fim de que estes dados no sejam danificados.
Chamamos de extintores portteis as unidades extintoras que possuem as seguintes
caractersticas referentes sua capacidade:
gua Pressurizada
10 litros
P Qumico Seco
1, 4, 6, 8 e 12 kg
CO2
4 e 6 Kg
Espuma Mecnica
9 litros
Acima destas capacidades os extintores obrigatoriamente devem ser sobre rodas, j
sendo caracterizados como carretas.
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CLASSES DE
INCNDIO
CLASSE A
Fogo
em
materiais
combustveis comuns, tais
como papel, papelo,
tecidos, madeira, onde o
efeito de resfriamento
pela gua ou solues
contendo gua de
primordial importncia.
GS
P QUMICO
CARBNICO
SECO
ESPUMA
GUA
(CO2)
NO
RECOMENDADO
(PQS)
NO
RECOMENDADO
RECOMENDADO
EXCELENTE
Apaga o fogo
somente na
superfcie
Apaga o fogo
somente na
superfcie
Apaga por
resfriamento e
abafamento
Resfria, encharca e
apaga totalmente.
EXCELENTE
EXCELENTE
NO
RECOMENDADO
Abafa rapidamente
Produz um lenol de
RECOMENDADO
CLASSE B
Fogo
em
lquidos No deixa resduos e
inflamveis, graxas, leos inofensivo. Age
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NO
RECOMENDADO
condutora
NUNCA
HIDRANTES
O sistema de proteo por hidrantes, composto pelo conjunto de canalizaes,
abastecimento de gua, vlvulas ou registros, colunas ou tomadas dgua, mangueiras de
incndio, esguichos, chaves de mangueiras e meios de aviso e alarme.
O conjunto compreende:
ABRIGO
ESGUICHO
REQUINTE
MANGUEIRAS
CHAVES DE UNIO
Peas destinadas a facilitar a conexo das unies ou engates.
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ENGATES RPIDOS
hidrulico
de combate
a incndios, tais
como
derivantes,
redutoras,
Mscaras autnomas
Balaclavas em Nomex
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Neste captulo iremos discutir normais gerais que se aplicam ao combate direto a
um sinistro, pois no existem livros nem instrues que possam ensinar as regras ou
maneiras exatas para que haja o domnio de um determinado incndio., contudo, existem
certas prticas que quando seguidas aumentam as possibilidades de xito no combate ao
fogo.
O combate ao fogo pode ser comparado a uma batalha na qual se enfrenta um
inimigo: O FOGO. Em toda operao de combate existem trs fases que devem ser
consideradas:
a) A preparao
b) A Ttica
c) A tcnica
A preparao levada a efeito antes do fogo se manifestar e compreende os meios e
disposies preventivas contra os incndios. E, enfim, a preveno contra incndios.
A ttica compreende o estudo do emprego adequado, no momento do fogo, de todos
os meios providenciados na preparao, conjugando-os de modo a se obter o mximo de
eficincia no mais curto espao de tempo possvel.
A tcnica compreende a maneira como so utilizados acertadamente todos os meios
disponveis.
1. PREPARAO
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