Psicopatologia I Estudo para Prova
Psicopatologia I Estudo para Prova
Psicopatologia I Estudo para Prova
ORIENTAO
Orientao autopsquica
Orientao alopsquica
ALTERAES DA ORIENTAO
As alteraes geralmente seguem a ordem: Tempo, Espao e Autopsquica
Aptica ou ablica
Desorientao delirante
CONCEITOS DE IMAGEM
Imagem perceptiva real
IMAGINAO
ALTERAO DA SENSOPERCEPO
Quantitativas
Hipoestesia:
em bota; em luva)
Anestesias tteis: perda total da sensao em determinada rea da pele
Parestesias: formigamentos, adormecimentos, agulhadas ou queimao no
necessariamente patolgica
ILUSO
ALUCINAO
ALUCINAO AUDITIVA
Simples
Ouvem rudos primrios Tinnitus
Decorre de alterao do sistema auditivo, doenas crebro-vasculares.
Audioverbais
Vozes de contedo depreciativo, ameaa, insulto, perseguio e de comando.
Sonorizao do pensamento
Vivncia de ouvir o prprio pensamento
Publicao do pensamento
Sensao de que outros ouvem o seu pensamento
Esquizofrenia
Alucinaes audioverbais com: nvel de conscincia normal, forte convico, sem
crtica, na ausncia de transtorno de humor.
Transtornos de humor
Na depresso - contedo negativo, de runa ou culpa
Na Mania contedo de grandeza ou mstico-religioso
ALUCINAO VISUAL
Simples
Escotomas - pontos cegos ou manchas
Indicam transtornos oftalmolgicos (doena da retina, do nervo ptico ou do humor
vtreo).
Complexas
Imagens de figuras, pessoas, animais, parte do corpo, entidades e etc.
Cenogrficas vises de cenas completas (quadro pegando fogo)
Lilipudianas vises de personagens diminudos
Na Esquizofrenia no frequente.
Mais frequentes em quadros neurolgicos.
Paciente idoso ou estado fsico ruim, intoxicao, abstinncia de lcool ou drogas ou
alterao motoras.
Investigar causa orgnica.
Doena de Parkinson com demncia
Doena de Alzheimer
Intoxicao por alucingenos
Delirium (nos alcoolistas)
ETIOLOGIA DAS ALUCINAES
Durante a alucinao, a rea de Broca (produo da fala) mais ativada e no a
de Wernicke (audio entendimento da linguagem)
ALUCINOSE
Eu acordei esta noite, e vi uma menina da minha classe sentada no CD-prateleira
sobre a minha cama. Ela estava olhando para mim, com uma cmera na minha frente.
Como se eu fosse algo espetacular, algo de incrivelmente repugnante, que precisa ser
fotografado milhares de vezes, e eu estava horrorizado com isso.
Fechei os olhos at. Eu sabia que era apenas na minha cabea, mas ao mesmo
tempo, eu estava realmente com medo de que ela no teria ido quando eu abri-los
novamente, mas eu tambm estava pensando "E se ela no s na minha cabea? O
que ela est fazendo agora, ento? ". Ento, de alguma maneira eu consegui abrir meus
olhos novamente, e felizmente .. ela se foi.
A caracterstica das alucinoses serem imediatamente criticadas pelo sujeito,
reconhecendo seu carter patolgico (Henri Ey, 1900-1977).
Alucinose um fenmeno perifrico do EU enquanto a alucinao central ao
EU.
Ocorre em quadros psico-orgnicos
Alucinose Visual
Alucinose Pendular
Vozes na terceira pessoas (olha como o Joo est sujo hoje; O Pedro mesmo
um covarde)
PSEUDO-ALUCINAO
Parecida com a alucinao, mas no apresenta aspectos vivos e corpreo de uma
imagem real.
A voz ou imagem visual percebida como pouco ntida e de contornos imprecisos.
A vivncia projetada no espao interno.
Vozes que vem de dentro da cabea, do interior do corpo; parece uma voz (ou
imagem)
anterior,
compreenso,
repeties,
nmero
de
canais
sensoperceptivos envolvidos.
Conservao
Reteno: repetio e cadeia mnmica
Evocao
Lembranas, recordaes ou recuperao
Priming: dicas - recordao a partir de fragmentos amplos
Esquecimento: normal, represso e recalque
Lei de Ribot (1881)
1. Perde na ordem inversa da aquisio;
2. Perde os mais complexos;
3. Perde os menos habituais e por ltimo os familiares;
4. Perde os elementos mais neutros, depois os mais afetivos e por ltimo os
comportamentos costumeiros
MEMRIA DE TRABALHO
breve e fugaz (1 a 3 min) e serve para gerenciar a realidade
Manter a informao que est sendo processada no momento.
D continuidade aos nossos atos. (saber aonde estamos e o que fizemos ou estvamos no
momento anterior).
O papel gerenciador: determina se a informao nova ou no, til ao organismo baseado em memrias pr-existentes.
MEMRIA EPISDICA
Relacionada a eventos especficos da experincia pessoal, em um contexto determinado.
Relate o que voc fez na noite anterior
Segue a lei de Ribot:
Perda de eventos autobiogrficos recentes, com o evoluir da doena, pode incluir
elemento antigos.
Semiologia
Incapacidade de reter informaes e experincias recentes de maneira correta e
acurada.
Relato de cuidadores: a evoluo temporal das falhas, pois o paciente no tem
crtica ou no se recorda.
Contar uma pequena histria e, alguns minutos aps, pedir que reconte.
Diagnstico
Demncias
degenerativas
(Alzheimer,
Deteriorao
cognitiva
leve-
DCL,
MEMRIA SEMNTICA
Refere a aprendizado, conservao e utilizao de conceitos e conhecimentos
factuais do indivduo (cor do cu; Ip Amarelo, Nuvem)
Registro e reteno de contedos em funo do significado que tm (objetos, fatos,
operaes matemticas, palavras e seu uso)
Diagnstico
Alzheimer a mais frequente
Qualquer processo que atinja rea temporais nferolaterais.
Sub-formas de demncia frontotemporal (tarefa de nomeao, compreenso de palavras
isoladas, empobrecimento dos conhecimentos)
MEMRIA PROCEDIMENTO
Memria automtica, geralmente no consciente e no pode ser expressa por
palavras. Exceto na fase de aquisio.
Semiologia
Diagnstico
Orgnica: menos seletiva e a perda segue a lei de Ribot (memrias imediatas, recente e
longa durao)
Qualidade
Existe um deformao no processo de evocao
Iluses mnmicas:
Alucinaes mnmicas:
A vida afetiva a dimenso psquica que d cor, brilho e calor a todas as vivncias
humanas.
Afetividade um termo genrico, que compreende vrias modalidades de
vivncias psquicas: Humor; Emoes; Sentimentos; Afetos; Paixes...
HUMOR
EMOES
SENTIMENTOS
AFETO
PAIXES
REAO AFETIVA
Dimenses de Reao:
ANSIEDADE.
Comportamental
ANGUSTIA
Existencial
Natural do Rio de Janeiro, L.A.F o filho mais velho de uma prole de cinco filhos.
Apresentou desenvolvimento tanto psicomotor como cognitivo dentro dos padres de normalidade.
Foi criado apenas pela sua me e no teve contato com seu pai, diz que durante sua infncia
sempre se sentiu sozinho, a me e seus irmos no davam muito ateno a ele.
Estudou no Colgio Naval e "no tive grandes amigos com quem poderia contar''. Conta que na
sua formatura no compareceu ningum da sua famlia. Ele disse que este momento no significou
nada para eles, apesar dele ser o nico filho a ter completado o segundo grau.
L.A.F comenta que sempre foi um sujeito tmido e reservado, no teve muitos amigos durante a
sua infncia e a sua adolescncia, no mantendo um bom relacionamento social com os demais
familiares. No costuma solicitar ajuda da famlia.
L.A.F no teve nenhum relacionamento estvel at conhecer Thais, aos 24 anos, com quem se
casou e teve seu nico filho (6 anos).
Sua mulher era seu grande apoio. Aps seu falecimento, L.A.F continuou morando no mesmo
apartamento com seu filho e sua sogra, a nica pessoa que o ajuda a criar seu filho.
Aparncia: cuidada, no entanto, com barba por fazer e roupa com tonalidade
escura;
Atitude: aptica;
Pensamento:
Forma: organizado;
Curso: lentificado, com aumento do perodo de latncia entre perguntas e
respostas;
Contedo: real, autodepreciativo, com predomnio do tema morte relacionado
esposa e ideias de menos valia e suicdio (h duas semanas);
Vontade: hipoblico;
Pragmatismo: hipopragmtica;
CASO CLNICO
V., sexo feminino, 32 anos, solteira, professora formada por curso superior de Histria.
Apresentava, em novembro de 1989, quadro depressivo com episdios muito frequentes de
despersonalizao e desrealizao, alm de crises de exploso e agressividade dirigidas aos
familiares. Estes relataram que a paciente ficava a maior parte do tempo trancada em seu quarto e,
quando de l saa, passava a insultar e ameaar a todos, principalmente seu cunhado que nunca lhe
fizera nenhum mal.
Apresentava, alternado com as exploses de clera, um choro contnuo e convulso e, por
vezes, denotava um semblante transtornado com a expresso do olhar brilhantemente fixa, recusando-se a
conversar com quem quer que fosse. Nessas ocasies, ao mesmo tempo em que se sentia distanciada do
mundo exterior, era presa de forte angstia e ansiedade e, ento, alguns acontecimentos desagradveis
de seu passado biogrfico, a maioria deles desprovidos de importncia decisiva em sua vida, passavam a
ocupar o seu psiquismo de forma obsessiva, repetitiva e persistente, induzindo grande sofrimento ntimo.
Por mais que se esforasse, no conseguia deixar de pensar neles e, pouco a pouco, ia experimentando um
dio inusitado dirigido a algumas pessoas da famlia, alm de fantasias e impulsos altamente agressivos e
destrutivos que, ocasionalmente, culminavam em ruidosas exploses de clera e rompantes impetuosos
que surpreendiam a todos.
Ao primeiro exame de V. e subsequentes entrevistas, no detectei atividade delirante e/ou
alucinatria, a conscincia era clara, a linguagem caracterizava-se por rica fluncia verbal, o pensamento e
demais funes psquicas mostravam-se aparentemente normais. Tive a impresso de tratar-se de pessoa
muito tmida e contida, mas notei uma singular frieza afetiva envolvendo os seus relatos, inclusive
aqueles que, forosamente, deveriam induzir mobilizao emocional importante. Isto era, de certo
modo, acentuado por uma leve afetao que coloria o seu modo de falar e a sua espontaneidade gestual
era ligeiramente embotada por uma vaga conotao mecnica. Essa impresso de falta de naturalidade era
reforada pela expresso do olhar e pela mmica, ambos pouco expressivos. No entanto, no detectei
incoerncia ou discordncia significativa na sintonia afetiva, pairando, no contato verbal, apenas uma leve
sensao de estranheza.
Distanciamento
afetivo:
empobrecimento
da
possibilidade
de
vivenciar
Fobia Social: medo de contato social (dar aulas, ir a festas, encontros, etc);
PROCESSO VOLITIVO
1. Fase de inteno ou propsito: os impulsos, desejos e temores exercem influncia
decisiva.
2. Fase deliberao: ponderao consciente dos pontos positivos ou negativos. Se
consideram vrios aspectos.
3. Fase de deciso: demarca o incio da ao.
4. Fase de execuo: os atos psicomotores simples e complexos decorrentes da
deciso so postos em funcionamento.
Ao voluntria
ALTERAES DA VONTADE
Impulsos e Compulses Agressivas auto ou heterodestrutivas: