Biologia - Caderno Do Professor - Volume 1
Biologia - Caderno Do Professor - Volume 1
Biologia - Caderno Do Professor - Volume 1
1 SRIE
ENSINO MDIO
Caderno do Professor
Volume 1
BIOLOGIA
Cincias da Natureza
MATERIAL DE APOIO AO
CURRCULO DO ESTADO DE SO PAULO
CADERNO DO PROFESSOR
BIOLOGIA
ENSINO MDIO
1a SRIE
VOLUME 1
Nova edio
2014 - 2017
So Paulo
Herman Voorwald
Secretrio da Educao do Estado de So Paulo
SUMRIO
Orientao sobre os contedos do Caderno
17
32
43
Situao de Aprendizagem
Situao de Aprendizagem
86
Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreenso dos temas
Quadro de contedos do Ensino Mdio
100
95
a
S
PA
(Estado). Secretaria da Educao. Currculo do Estado de So Paulo: Cincias da Natureza e suas
tecnologias. Coordenao geral Maria Ins Fini et alii. 1 ed. atual. So Paulo: SE, 2 12. p. 33.
s Cadernos oferecem ainda um espao intitulado que eu aprendi..., no qual o aluno ter
a oportunidade de registrar o que foi trabalhado
e que servir tanto para ajud-lo a organizar o
conhecimento adquirido quanto para gerir autonomamente as suas competncias e habilidades.
Assim, a proposta apresentada entende a avaliao da aprendizagem como uma ao contnua
e que deve ser considerada em todo o desenvolvimento das atividades.
Por m, ressaltamos que a sua percepo da
outros que obtm esses compostos se alimentando de outros seres vivos e os transformando de acordo com suas necessidades.
Diferenciar essas estratgias dos seres vivos
permitir aos alunos compreender as cadeias
e as teias alimentares, ou seja, rela es de
interao e interdependncia entre os seres
vivos e que constituem os diferentes ambientes e biomas do planeta.
SI A
DE APRENDI A EM 1
AS P AN AS E S ANIMAIS CRESCEM
A aprendizagem dos alunos neste volume
depende, inicialmente, da construo do conceito
de matria orgnica, a partir do qual os estudantes podero retomar e ampliar outros conceitos
da Ecologia. Nossa inteno fazer os alunos
re etirem sobre os materiais que conhecem, que
esto sua volta e que tm origem na fotossn-
Sugesto de avaliao: releitura de anota es feitas durante as atividades anlise dos gr cos construdos
durante a Situao de Aprendizagem aplicao dos conceitos aprendidos em outras situa es.
outras palavras, essa questo servir para investigar se os alunos sabem que as plantas fazem fotossntese e no tiram seu
alimento da terra. Contudo, no corrija esse aspecto nesse
Tempo
(dias)
Massa
(gramas)
,5
,5
,7
1,
3,
5,
12
7,
14
9,
16
1 ,
18
11,
11,
1 500
1 000
500
100
0
6
8 10 12
Tempo (semanas)
18
20
Massa (gramas)
100
100
140
200
500
1 000
12
1 500
14
1 750
16
2 000
18
2 250
2 250
8,0
Massa (g)
16
Figura 2.
Tempo (semanas)
14
6,0
4,0
2,0
0,5
0
6
8 10 12 14
Tempo (dias)
16 18
20
Figura 1.
4.
folhas.
2.
6.
que fotossntese?
Fotossntese
, na presena de luz
gua + gs carbnico = alimento + gs oxignio
11
3. Descreva, com suas palavras, o que acontece com o gs oxignio da h s 6h do primeiro dia.
12
10
8
7
0
12
1o dia
24
12
24
2o dia
12
24
3o dia
Figura 3.
1.
gr co Variao do teor de gs oxignio dissolvido na gua de um rio representa quanto tempo, em dias?
Trs dias.
2. Descreva, com suas palavras, o que acontece com a quantidade de oxignio na gua
ao longo de um dia.
A quantidade de gs oxignio aumenta e depois diminui.
12
outros organismos, como os peixes e as prprias algas, continuam respirando e consumindo o gs oxignio da gua.
, 3
3
3
2,5
2,5
2,5
7,3
59
Quadro 3.
* , 3
de C
13
diferena.
Pesquise em um dicionrio a
origem da palavra fotossntese, ou seja, quais palavras
foram unidas para form-la e o que elas
signi cam. Pesquise tambm a origem da
palavra fotogra a. Anote essas informa es e explique: que a fotogra a e a
fotossntese tm em comum?
3.
4. Imagine que, em outro lote, as plantas esto sendo expostas luz arti cial,
mesmo durante a noite. Voc acha que
isso causar diferena na massa nal das
plantas? usti que sua resposta.
14
ocorrer.
12
1 2
Quadro 4.
nico e de gua.
nico fator que variou foi
a quantidade de gs oxignio em cada uma
das estufas.
Quantidade de gs oxignio
1 1
97
1 2
Quadro 5.
dades semelhantes.
3.
15
Fotossntese.
um mximo e se estabiliza.
por ms
1003
921
932
899
831
831
2003
2004
960
869
Em reais
932
1997
1998
1999
2001
2002
2005
2006
2007
Figura 4.
Fonte: Instituto Brasileiro de eogra a e Estatstica (IB E). Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios, 2 7. Disponvel em:
http:
.ibge.gov.br home estatistica populacao trabalhoerendimento pnad2 7 sintese tab1 2 2.pdf . Acesso em: 17 maio 2 13.
16
PR DU
SI UA
DE APRENDI A EM 2
RES, C NSUMID RES, DEC MP SI
RES
cos.
Competncias e habilidades: identi car e descrever rela es alimentares entre seres vivos e represent-las em esquemas (cadeias e teias alimentares) reconhecer o processo de fotossntese em vrios
contextos reconhecer o processo de decomposio e sua importncia para o ambiente identi car
o signi cado de alguns termos tcnicos da Ecologia reconhecer que os produtores de matria
orgnica no so apenas as plantas, mas todos os organismos cloro lados, assim como os consumidores no se restringem aos animais identi car as substncias necessrias tanto para a
produo de matria orgnica nos produtores como nos consumidores associar a fotossntese
aos produtores e matria produzida que sustenta a teia alimentar identi car nveis tr cos em
cadeias e teias alimentares representadas em esquemas ou descritas em textos reconhecer, nos
esquemas que representam cadeias e teias alimentares, que o sentido das setas indica como se d
a circulao dos materiais na natureza.
Sugesto de estratgias: construo de esquemas leitura dirigida de textos comparao das rela es
de espcies em diferentes ambientes.
Sugesto de recursos: imagens presentes neste Caderno e no Caderno do Aluno livros didticos
de Biologia.
Sugesto de avaliao: resoluo de problemas anlise dos esquemas construdos durante a Situao
de Aprendizagem aplicao dos conceitos aprendidos em outras situa es.
17
18
Ton
Figura 11 Urutu.
Figura 14 Borboleta.
Haroldo Palo Jr/Kino
enrico/SambaPhoto
Figura 8 Carcar.
Fabio Colombini
Photos.com/JupiterImages/Thinkstock/
ett Images
Fabio Colombini
Millard H. Sharp/Photoresearches/Latinstock
Figura 5 Pequi.
Figura 6 Formiga-sa va.
Figura 9
na-parda.
Figura 1 Sapo.
Figura 12 Rato-silvestre.
Figura 13 Tamandu.
Fabio Colombini
Fabio Colombini
Wagner Santos/Kino
sapo
A imagem a seguir um exemplo entre as vrias possibilidades que os alunos podem realizar. O mais importante,
neste ponto, que o esquema obedea s regras contidas
no enunciado. Todos os seres devem estar associados aos
decompositores.
urutu
borboleta
carcar
buriti
rato-silvestre
ona-parda
pequi
decompositores
formiga-sa va
tamandu
Figura 17.
19
sapo
urutu
borboleta
carcar
pequi
buriti
rato
ona-parda
decompositores
formiga-sa va
tamandu
Figura 18.
Resposta pessoal. Uma possibilidade seria Relaes alimentares entre animais e plantas do cerrado.
borboleta
sapo
carcar
ona-parda
decompositores
Figura 19.
Depois, pea aos alunos que discutam oralmente as perguntas a seguir e registrem suas
respostas.
21
f Decompositores.
As respostas vo depender das dvidas dos alunos e das informaes que eles encontrarem.
2. Construa uma teia alimentar e as diferentes cadeias, representando os organismos da questo 1 da mesma maneira
como foi feito anteriormente. Lembre-se das regras para a elaborao da teia
alimentar.
Professor, a seguir, exemplos de possveis
respostas dos alunos.
crustceos
microscpicos
algas
microscpicas
peixe
carnvoro
caramujo
decompositores
peixe
herbvoro
plantas
aquticas
gara
tartaruga
Figura 2 .
plantas
aquticas
caramujo
decompositores
gara
Figura 21.
plantas
aquticas
peixe
herbvoro
peixe
carnvoro
gara
decompositores
Figura 22.
3.
22
4.
postas aceitveis.
Etapa 3
s bi logos utilizam termos tcnicos para se referir aos organismo s qu e o c u p a m d i fe r e nt e s
Produtores
Consumidores
Cadeia 1
pequi
buriti
rato-silvestre
carcar
Cadeia 2
plantas
aquticas e algas
microsc picas
crustceos
microsc picos, peixe
herbvoro ou caramujo
peixe carnvoro
ou gara
Consumidor
primrio ou de
primeira ordem
Consumidor
secundrio ou de
segunda ordem
Quadro 6.
23
A Biologia conhecida por ser uma disciplina com muitos termos tcnicos. Esses
termos faro mais sentido para os alunos se
eles conhecerem a origem das palavras e
seus signi cados. Vamos tomar o exemplo
das cadeias alimentares: esses diagramas
esto relacionados ao fato de que os organismos precisam de alimento, ou trofos, em
grego, que deu origem a vrias palavras
relacionadas a esse assunto. s produtores
tambm so chamados de seres aut trofos
(que produ zem seu pr pr io al i mento),
enquanto os consumidores so chamados de
heter trofos (encontram o alimento no
outro) cada um dos nveis de uma cadeia
alimentar chamado de nvel tr co (por
exemplo, os produtores esto no primeiro
nvel tr co). Resta lembrar que os termos
em si no so to importantes quanto os
signi cados dos processos implcitos nele: a
fotossntese e o uxo de energia e matria
nos seres vivos.
Etapa 4 Decompositores
Esta etapa constituda de uma leitura
dirigida de dois textos, que visam a introduzir aos alunos a ideia de decomposio. Leia
em voz alta o texto a seguir. Ap s a primeira leitura, leia as perguntas que os alunos devero responder e, em seguida, releia
o texto. Esse procedimento permitir que os
estudantes saibam quais informa es devero buscar enquanto ouvem e direcionar a
ateno deles para os aspectos mais importantes abordados no texto.
1.
24
1.
que so m mias?
2.
na preservao.
5.
25
Professor, comente com os alunos que alguns insetos e fungos tambm se alimentam de restos dos corpos.
6.
26
a) milho
gafanhotos
pssaro
galinha
Analisando o caso acima, podemos perceber que houve desequilbrio na teia alimentar representada por:
roedores
cachorro-do-mato
pssaro
b) milho
cachorro-do-mato
gafanhoto
galinha
roedores
milho
gafanhoto
roedores
pssaro
cachorro-do-mato
d) cachorro-do-mato
roedores
pssaro
gafanhoto
galinha
milho
c) galinha
e) galinha
milho
gafanhotos
pssaro
roedores
cachorro-do-mato
27
Caso voc possa realizar este experimento, ele poder esclarecer alguns aspectos da
ao dos decompositores e ajudar a descobrir qual o melhor mtodo de conservao
dos alimentos. Antes de inici-lo, porm, converse com seus pais ou responsveis, pois
a execuo desta atividade depende da autorizao deles.
Com este experimento, voc poder descobrir qual mtodo o mais eficiente para conter a ao
de decompositores: a geladeira, o congelador ou a conserva em a car.
Materiais
f 4 potes pequenos de plstico com tampa (como o de margarina, por exemplo)
f 4 pedaos pequenos de banana (ou de algum outro alimento, como quatro colheres pequenas
de arroz cozido ou de qualquer resto de comida). importante que sejam quatro por es
aproximadamente iguais do mesmo alimento
f 1 colher (de sopa) de a car
f 1 geladeira com congelador.
Procedimento
Trs dos quatro potes serviro para testar os efeitos de diferentes mtodos de conservao de
alimentos, e com um deles faremos uma comparao chamaremos este ltimo de controle.
Cuide para que a quantidade de alimento seja igual em cada pote.
Em seguida, adicione uma colher de a car em um dos potes, para cobrir todo o alimento.
pote com o a car dever ser bem fechado, para evitar o contato com formigas e outros animais.
Coloque um dos potes no congelador e outro na geladeira. pote com a car, bem como o
pote-controle, devero permanecer temperatura ambiente, de preferncia no mesmo local.
28
Hipteses
Congelador
Geladeira
Acar
Controle
Quadro 7.
seus cadernos.
29
Fabio Colombini
O pote-controle.
Figura 24 Pitangueira.
Fabio Colombini
Fabio Colombini
Figura 23 Anta.
Figura 26 Besouro.
Fabio Colombini
Fabio Colombini
Figura 25 Caninana.
Figura 27
oiabeira.
Figura 28 Tucano.
afanhoto.
Figura 31 Rato-silvestre.
Fabio Colombini
Figura 3
Haroldo Palo Jr/Kino
Figura 29 Quati.
R-P/Kino
Fabio Colombini
Pitangueira
Goiabeira
Rato
Anta
Caninana
Tucano
Gafanhoto
Besouro
Quati
Figura 33.
Os fungos orelhas-de-pau.
31
SITUA
DE APRENDI A EM 3
ENER IA E MATRIA PASSAM PEL S SERES VIV S
Ap s reconhecer como os seres vivos
obtm compostos orgnicos, os alunos podero compreender como a energia presente
nesses compostos f lui pela natureza pelos
diferentes nveis tr ficos. Eles devem, por
exemplo, estabelecer uma relao entre o montante de energia disponvel nos produtores e
aquele efet iva mente i nc or p orado nos
consumidores.
Nesta Situao de Aprendizagem, os alunos
vo trabalhar com o conceito de uxo de ener-
Contedo e temas: uxo de energia e matria nos seres vivos ciclo do carbono.
Competncias e habilidades: extrair informa es de diferentes tipos de esquemas reconhecer a
continuidade do uxo de matria e energia na natureza reconhecer o processo de fotossntese em
vrios contextos descrever como ocorre a circulao de energia ao longo das cadeias alimentares,
identi cando as perdas de energia que ocorrem de um nvel tr co para outro.
Sugesto de estratgias: interpretao dirigida de diferentes esquemas resoluo de problemas.
Sugesto de recursos: imagens presentes neste Caderno e no Caderno do Aluno.
Sugesto de avaliao: resoluo de problemas anlise dos esquemas construdos durante a atividade
aplicao dos conceitos aprendidos em outras Situa es de Aprendizagem.
32
ceu no corpo humano. Tente traar a origem e o caminho desse calor o mximo para
trs que puder.
dos alimentos.
capim 1 000 g
(18
kJ)
800 g
(14 4 kJ)
70 g
(1 26 kJ)
matria no
utilizada: 130 g
(2 34 kJ)
matria no
assimilada
(fezes e urina):
320 g (5 76 kJ)
Conexo Editorial
matria no assimilada:
28 g (5 4 kJ)
matria retida pelo
gafanhoto: 7 g (126 kJ)
Figura 34 Esquema do rendimento da produo de matria pelos vegetais. As massas so expressas em grama de matria
seca por m2 por ano. s n meros em vermelho correspondem aos valores energticos dessa matria seca em quilojoules (kJ).
quilojoule uma medida de quantidade de energia, assim como a caloria (cal).
33
Energia (kJ)
800
14 400
80
1 440
320
5 760
70
1 260
126
28
504
Quadro 8.
34
10%. Considerando que 100% do que a vaca come correspondem a 14 400 kJ de energia, e o que fica no seu corpo so
apenas 1 440 kJ, a resposta vem do clculo: (1 440 kJ . 100%) /
14 400 kJ = 10%.
Matria
orgnica
ingerida
pela vaca
Matria absorvida
pelo sistema
digestivo da vaca
60%
Perdas na respirao
10%
100%
Matria no assimilada
(fezes e urina)
40%
Figura 35.
8.
35
36
cadeia alimentar.
Total assimilado
pelos organismos
Diferena
Produtores
21
11
Consumidores
primrios
48
42
Consumidores
secundrios
35
15
Consumidores
tercirios
Quadro 9.
d) A coluna Diferena indica a quantidade de energia gasta em cada nvel trco e utilizada para a manuteno da
vida dos seus organismos.
37
d) 4
calorias.
e) 6
calorias.
Massa seca
(g/m2)
Produtores
8 9
Consumidores primrios
37
Consumidores secundrios
11
Consumidores tercirios
1,5
Quadro 1 .
a) 1
38
calorias.
b) 2
calorias.
c) 3
calorias.
Consumidores tercirios
(6 kcal/m2/ano)
Consumidores secundrios
(67 kcal/m2/ano)
Consumidores primrios
(1 478 kcal/m2/ano)
39
mento. O krill alimenta-se de pequenas algas (fitoplncton) e animais (zooplncton). A excessiva pesca
do krill coloca em risco toda a vida marinha da Antrtica, pois ele serve de alimento para muitas
espcies. Dessa forma, o krill muito importante para a maior parte das cadeias alimentares, servindo
de alimento para lulas, peixes, focas, pinguins e outras aves. Quando o krill se desloca, todos os animais vo atrs dele: os que comem krill e os que comem quem come krill.
Esses crustceos so especialmente importantes para as baleias. Sabe-se que, a cada nvel trfico
de uma cadeia alimentar, perde-se cerca de 9
da energia presente no nvel anterior, como consequncia de atividades do corpo, como o aquecimento, a movimentao e a eliminao de fezes, entre
outras. Assim, as enormes massas corporais das baleias, e das suas populaes, s so possveis
porque elas se alimentam diretamente de algumas espcies de krill, que so consumidores primrios.
Uma baleia-azul, que o maior animal existente no planeta, consome entre 2 e 3 toneladas de alimento por dia. Elas no poderiam existir caso se alimentassem da mesma quantidade de animais
de nveis trficos mais elevados. Se elas se alimentassem de focas, que so consumidores secundrios, rapidamente o nmero de focas diminuiria e, consequentemente, o nmero de baleias.
Elaborado por Felipe Bandoni de Oliveira especialmente para o So Paulo faz escola.
krill
baleia-azul.
fitoplncton
krill
zooplncton
baleias
peixes
lulas
focas
Figura 39.
pinguins
outras aves
Fique atento!
Nesta Situao de Aprendizagem, voc pde observar esquemas que so tpicos da Biologia,
como as cadeias alimentares e as pirmides de biomassa. Todas as outras disciplinas e reas do
conhecimento, como a Fsica, a Histria e a Matemtica, possuem tambm os seus esquemas especficos (lembre-se, por exemplo, das linhas do tempo nas aulas de Histria ou dos diagramas de
conjuntos nas aulas de Matemtica). s vezes, esses esquemas usam um mesmo smbolo para representar coisas muito diferentes, como as setas, por exemplo: elas aparecem em vrios esquemas e,
mesmo dentro de uma mesma rea, podem ter significados distintos.
Observe as figuras a seguir. Na figura que mostra os sapos, as setas querem dizer mudana de
estgio ou dessa fase, muda para a seguinte na cadeia alimentar, as setas querem dizer serve de
41
Lie Kobayashi
alimento para; na linha do tempo, elas indicam a direo em que o tempo passa, ou seja, de que
lado esto os fatos mais antigos e de que lado esto os mais recentes. E, em uma placa de trnsito,
podem significar algo totalmente diferente.
Esteja atento aos diferentes significados que os vrios esquemas trazem e faa, mentalmente,
perguntas simples como esta: O que quer dizer a seta neste esquema?. Sempre que tiver dvida,
procure perguntar a uma pessoa que j esteja familiarizada com o esquema, como os seus professores. Isso sem dvida ajuda a entender melhor o seu livro didtico, os jornais, as revistas e muitas
outras coisas que voc ver fora da escola.
o
in
K
a/
n
n
ta
an
S
ia
an
Iv
1 500
1 822
1 888
Descobrimento
do Brasil
Independncia
do Brasil
Abolio da
escravatura
Figura 41.
42
SITUA O DE APRENDI A EM 4
AS MUITAS VOLTAS DO CARBONO
Os elementos qumicos que compem a matria dos ecossistemas participam de ciclos biogeoqumicos. Dessa forma, esses elementos qumicos,
em certas situaes, fazem parte dos compostos
orgnicos que integram os seres vivos e, em outras
situaes, fazem parte dos compostos inorgnicos
na forma de gases, gua ou sais minerais.
Contedos e temas: uxo de energia e matria nos seres vivos; ciclo do carbono.
Competncias e habilidades: resumir informaes em esquemas; redigir textos a partir de esquemas;
reconhecer a continuidade do uxo de matria e energia na natureza; reconhecer o processo de
fotossntese em vrios contextos.
Sugesto de estratgias: interpretao dirigida de diferentes esquemas; elaborao de textos.
Sugesto de recursos: lista de informaes sobre o ciclo do carbono presente neste Caderno e no
Caderno do Aluno.
Sugesto de avaliao: anlise dos esquemas construdos durante a Situao de Aprendizagem.
Figura 42.
43
44
Aps a informao i , estimule seus alunos a pensar sobre quais so as formas pelas
quais o carbono liberado dos compostos
orgnicos.
45
RESPIRAO
FOTOSSNTESE
RESPIRAO
ALIMENTO
RESPIRAO
ALIMENTO
ALIMENTO
FEZES
RESPIRAO
FEZES
Figura 43.
6. Imagine agora um novo esquema. Ele envolver uma sequncia de seres, semelhante
do esquema que voc fez, mas deve incluir
um combustvel. Faa esse esquema no
espao a seguir. O caminho que o carbono
faz de um ser para o outro (e no combustvel) dever ser indicado por uma seta.
respirao
fotossntese
respirao
alimento
cana-de-acar
lcool
queima
Figura 44.
46
respirao
alimento
inseto
alimento
fungo
ave
fezes
respirao
fezes
Sol
cana-de-acar
lcool
automvel
47
360
340
320
300
48
1900
1920
1940
1960
Anos
1980
2000
CO2
atmosfrico
CO2
I
B
1o nvel trfico
II
glicose
2o e 3o nveis trficos
Figura 47.
Morte
Figura 46.
a) A, respirao; B, fotossntese; C,
decomposio.
b) A, respirao; B, decomposio; C,
fotossntese.
c) A, fotossntese;
decomposio.
B,
respirao;
C,
d) A, decomposio; B, fotossntese; C,
respirao.
e) A, decomposio; B, respirao; C,
fotossntese.
3. O que signi ca a palavra glicose? Qual
a relao dessa palavra com a fotossntese?
Procure a resposta no seu livro didtico.
49
Atividade complementar
O jogo Viagem do tomo de nitrognio um
timo complemento para o trabalho com ciclos
biogeoqumicos e uxo de matria nos seres
vivos. Trata-se de uma atividade dinmica em
que os alunos faro o papel de tomos e percorrero diversas estaes que representam
SITUA O DE APRENDI A EM 5
RELA ES ECOL
ICAS ENTRE ESPCIES
O momento o de compreender o modo
pelo qual uma populao pode alterar a vida
de outra e como organismos de uma mesma
comunidade podem relacionar-se.
O objetivo propiciar ao aluno a percepo das relaes ecolgicas entre seres vivos;
o reconhecimento das caractersticas dessas
relaes, tanto para os organismos envolvidos quanto para as populaes e o ambiente,
e a capacidade de identificar o tipo de
51
Figura 49 Lagartas da
borboleta-do-manac
(Methona themisto).
Fabio Colombini
Fabio Colombini
Fabio Colombini
Visuals Unlimited/
Corbis/Latinstock
Figura 48 Carrapato
adulto em pelo de mamfero
da Mata Atlntica.
Figura 51 Ona-pintada
(Panthera onca) comendo
peixe.
Figura 48
Figura 49
Figura 50
Figura 51
Carrapato
Lagartas
Bromlia
Ona-pintada
Planta
rvore
Peixe
Liquens
Planta
Quadro 11.
52
1
3
5
Um carrapato alimenta-se do
sangue de uma capivara.
2
4
6
Um gamb captura um
besouro com suas patas
dianteiras e come o corpo dele,
deixando apenas as pernas.
53
Abelhas-sem-ferro visitam as
ores de goiabeira-brava para
se alimentar do nctar delas
e, como visitam muitas ores,
acabam levando plen de uma
para outra or. Isso facilita a
reproduo da goiabeira-brava.
Abelhas-sem-ferro e goiabeira-brava beneciadas.
A perereca-verde e a
perereca-listrada pem ovos nas
mesmas poas. Quando h muitos
girinos ocupando o mesmo lugar,
no h comida para todos. E no
h muitas poas na oresta.
Perereca-verde e perereca-listrada prejudicadas.
10
11
12
13
54
Encaminhamento do jogo
Inicie a discusso de cada situao separadamente. Pea que um aluno de cada grupo que trabalhou com a situao 1 exponha suas concluses. Em seguida, faa o mesmo com os grupos que
estudaram a situao 2, e assim por diante, at que as 13 situaes tenham sido discutidas.
Anote na lousa a concluso atingida para cada situao estudada, indicando com um sinal (+) a
espcie beneficiada, com () a espcie prejudicada e com ( ) a espcie indiferente; essas anotaes
devero ser copiadas por todos os alunos.
A sistematizao, neste caso, poder ser feita logo aps a reflexo a respeito de cada situao.
Combine com a turma um tempo para cada resposta, colocando em discusso as opinies dos alunos
e organizando na lousa as concluses e as relaes ecolgicas abordadas.
Complete a construo dos conceitos com exemplos e outras relaes ecolgicas que voc queira
incluir. Valorize a identificao correta das caractersticas das relaes apontadas, nesta e na prxima
etapa. Neste momento, os nomes das relaes no so importantes, pois sero tratados a seguir.
Nmero
da frase
Seres citados
Seres
prejudicados
Seres
beneficiados
Exemplo
Joo-de-barro,
mosca-varejeira
Mosca-varejeira
Joo-de-barro
Coruja, perereca
Perereca
Coruja
Predatismo
Cip-chumbo, pitangueira
Pitangueira
Cip-chumbo
Parasitismo
Carrapato, capivara
Capivara
Carrapato
Parasitismo
Bactria, macaco-prego
Macaco-prego
Bactria
Parasitismo
Tubaro, rmora
Gamb, besouro
Goiabeira-brava,
abelha-sem-ferro
Perereca-verde,
perereca-listrada
Bromlia, cedro
10
Gamb, cutia,
palmito-juara
11
Sanguessuga, sapo
12
Joaninha, amoreira,
pulges
13
Fungo, alga
Rmora
Besouro
Seres
Nome da
indiferentes relao ecolgica
Tubaro
Comensalismo
Gamb
Predatismo
Goiabeira-brava,
abelhas-sem-ferro
Mutualismo
Perereca-verde,
perereca-listrada
Competio
Bromlia
Cedro
Gamb, cutia,
palmito-juara
Epitismo
Competio
Sanguessuga
Pulges
Predatismo
Sapo
Inquilinismo
Joaninha, amoreira
Protocooperao
Fungo, alga
Mutualismo
Quadro 12.
55
relao 1, 6 predatismo
relao 2, 3, 4 parasitismo
relao 5 comensalismo
relao 7, 13 mutualismo
relao 8, 10 competio
relao 9 epitismo
relao 11 inquilinismo
relao 12 protocooperao
1. Lembrando do que voc j aprendeu, monte a teia alimentar que representa todos os
organismos citados no texto e indique o
tipo de relao estabelecida entre as espcies
mencionadas.
Os alunos devem montar uma teia em que apaream o
56
aves
pequenos
roedores
lobo-guar
c) parasitismo e competio.
d) parasitismo e mutualismo.
vermes
lobeira
e) inquilinismo e mutualismo.
Figura 52.
1. (Vunesp 2 5) Moradores
dizem que h risco de queda de
rvores na zona norte.
[...] Um dos moradores reclama de duas rvores cheias de cupim, que cam em frente
sua casa: Quero ver quando a rvore cair
sobre um carro e matar algum, o que a prefeitura vai dizer. [...] (Folha de S.Paulo, 12
jan. 2 5.)
Embora se alimentem da madeira, os cupins
so incapazes de digerir a celulose, o que feito por certos protozorios que vivem em seu
intestino. As relaes interespec cas cupim-rvore e cupim-protozorio podem ser classi cadas, respectivamente, como casos de:
2. Assinale a opo que indica o tipo de relao ecolgica nos trs exemplos a seguir:
I. Uma ovelha est cheia de pulgas, que
vivem entre seus pelos, sugando seu
sangue.
II. A lombriga um nematdeo que vive no
intestino de mamferos.
III. Os percevejos so insetos que retiram
seiva elaborada de certas plantas.
a) Mutualismo.
b) Competio.
c) Parasitismo.
a) predao e comensalismo.
d) Sociedade.
b) comensalismo e parasitismo.
e) Canibalismo.
Stephen Dalton/Minden
Pictures/Latinstock
Observe a imagem a seguir. Ela mostra dois pssaros comuns no Brasil: o tico-tico e
o chupim.
57
O que um chupim?
Veja algumas das definies do dicionrio Houaiss:
Chupim: (1) ave passeriforme (Molothus bonariensis) da fam. dos emberizdeos, conhecida em todo o Brasil
[...] Pe os ovos nos ninhos de muitas spp., esp. no do tico-tico [...]. (5) homem que casa com mulher rica.
Instituto Antnio Houaiss
2. Escreva o nome das duas espcies representadas na foto, indicando com um sinal
(+) a que bene ciada e com um () a
que prejudicada. Depois aponte o nome
da relao entre o tico-tico e o chupim.
58
2. Um louva-a-deus tenta capturar uma barata, mas consegue apenas comer uma das pernas e ela
escapa viva. Temos a um caso de parasitismo?
No, este no um caso de parasitismo, e sim de predatismo, mesmo que a morte do organismo predado no se tenha consumado (em ambos os casos, no a morte que determina o tipo de relao). Em razo de a barata no ter morrido, alguns
alunos podem confundir esse caso com o de parasitismo. O objetivo dessas questes levar os alunos a perceber que muitas
vezes as relaes ecolgicas no se encaixam perfeitamente em resolues simples, mas podem ser o ponto de partida para
uma reexo mais profunda sobre o fato de a natureza no se encaixar perfeitamente nas categorias e denies formuladas
por ns, seres humanos. Para abordar melhor essa questo, outros exemplos de situaes de difcil classicao tambm
poderiam ser mencionados.
59
SITUA O DE APRENDI A EM 6
EQUIL BRIO DIN MICO DAS POPULA
ES
Procriadores
Os ratos so animais que causam problemas em muitas cidades. Alm de atacar plantaes e armazns, transportam vrus e bactrias que causam doenas ao ser humano, por exemplo, a leptospirose.
Uma das caractersticas dos ratos, que lhes permite se espalharem por tantos lugares, sua capacidade
de se reproduzirem rapidamente. Aps atingir a maturidade sexual, com cinco semanas de idade, uma
fmea d luz, em mdia, dez filhotes por ms.
Elaborado especialmente para o So Paulo faz escola.
Presas e predadores
Os ratos so as presas favoritas de determinadas espcies de coruja. Pesquisadores
registraram anualmente, durante 1 anos, o
nmero de ninhos dessas corujas e a presena
de suas presas favoritas. O resultado dessa
investigao est representado no grfico
a seguir.
Relao entre nmero de ratos e ninhos de coruja
120
50
100
40
80
30
60
20
40
20
0
10
0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Nmero de ratos
ano 2001.
61
colunas.
tambm verdadeiro.
8. Voc estudou um diagrama chamado Pirmide de biomassa. Aprendeu com ele como
a energia passa de um ser vivo para o outro,
bem como as perdas que acontecem nesse
processo. Pensando no que voc j sabe
sobre isso, por que o nmero de corujas
nunca maior que o de ratos?
Neste caso, o nmero no maior porque so elas que se
alimentam dos ratos. So, portanto, consumidores secundrios. Como a energia disponvel se reduz a cada nvel tr-
62
Tempo
(dias)
Nmero de cigarrinhas
sem fungo
com fungo
15
25
35
12
16
45
11
18
11
18
Quadro 13.
Os alunos de ambos os grupos devero utilizar a mesma escala: o eixo x dever variar de a
5 , sendo que cada cinco dias correspondero a
1 centmetro, e o eixo y dever variar de a 12 ,
sendo que cada 1 cigarrinhas correspondero a
1 centmetro (a escala comum permitir uma
comparao mais clara dos dois gr cos).
1. Construa o gr co correspondente tabela.
No se esquea de dar um ttulo ao gr co
Nmero de cigarrinhas
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0
10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (dias)
Sem fungo
Com fungo
63
da questo diz que a produo de cana aumentou. Portanto, essa hiptese no se sustenta. Hiptese 3: essa hiptese a mais aceitvel/razovel, pois o fungo prejudica as
3. Voc diria que a presena do fungo interfere no tamanho da populao de cigarrinhas? Explique com base nos gr cos
construdos.
5. Essa cigarrinha uma praga da cana-de-acar, pois, ao sugar a seiva das folhas
para se alimentar, ela injeta toxinas na
planta, prejudicando a fotossntese. O cientista teve a ideia de misturar o fungo (que
microscpico) em gua e lanar jatos com
a mistura sobre a plantao. A inteno
era diminuir a populao de cigarrinhas.
Voc acha que isso aumentar a produo
de cana-de-acar? Explique por qu.
64
Sim, essa estratgia provavelmente funcionar, pois a populao de cigarrinhas menor na presena dos fungos, que
as parasitam. Na realidade, esta uma das maneiras pelas
quais os agricultores do Estado de So Paulo combatem a
cigarrinha de cana-de-acar.
cigarrinha
fungo
80
I
60
II
III
Etapa 4
40
20
0
1895
Figura 56.
1905
1915
1925
1935
Ano
65
Hudson Calasans
1. Somente plantas
de ervilha foram
cultivadas.
4. Plantas de ervilha e
milho cultivadas no
mesmo solo e com as
folhas juntas.
Figura 57.
secadas
dasplantas
plantasdedeervilha
ervilhaem
emdiferentes
diferentes
Massa seca
situaes
situaes
250
200
200
180
150
114
106
100
50
0
1
2
3
Nmero do vaso
Figura 58 Experimento com plantas de ervilha: massa seca aps 46 dias de cultivo.
66
Os cientistas que executaram o experimento construram o grfico Massa seca das plantas de ervilha
em diferentes situaes, que resume os resultados
obtidos para as plantas de ervilha: esto representadas as massas secas de plantas de ervilha aps 46
dias de cultivo.
3. As plantas de milho in uenciam o crescimento das plantas de ervilha? O que permite chegar a essa concluso?
6. Quais partes das plantas so mais responsveis pela diminuio do crescimento quando ervilha e milho esto juntos: as folhas ou as razes? Explique com
base no grfico.
As razes, pois, quando elas esto juntas, a massa seca das
plantas de ervilha de apenas 114 g ou 106 g (vasos 2 e
4). As plantas de ervilha que crescem em solo separado
das plantas de milho, todavia, tm o crescimento pouco
67
Atividades complementares
Parte A
Os estudantes que no tiveram bom desempenho nas atividades desta Situao de Aprendizagem devero analisar o grfico a seguir
(Figura 59), que ser copiado na lousa ou projetado ( importante que o formato geral do
padro formado pelas barras seja mantido,
mas os valores no precisam ser exatos). Em
seguida, eles respondero s questes.
Nmero de indivduos
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
A
B
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19 20 21
Tempo (semanas)
Figura 59.
68
Parte B
Outra proposta apresentarmos mais um
gr co (veja Figura 6 ) para os alunos interpretarem sobre fatores que interferem no
tamanho de uma populao. Escolha as questes em virtude das di culdades apresentadas
pela turma. Sugerimos a seguinte abordagem:
explique a eles que as joaninhas so predadoras dos pulges, que, por sua vez, so parasitas de plantas. Elas pem seus ovos sobre
plantas invadidas por pulges, pois suas larvas tambm se alimentam desses parasitas.
Baseando-se nessas informaes e no gr co
(Figura 6 ), pea que os alunos respondam
s questes sugeridas.
Produo de ovos de joaninha em trs situaes
100
80
60
40
20
0
1
300 pulges
por planta
2
200 pulges
por planta
dias
nenhum pulgo
por planta
69
SITUA O DE APRENDI A EM 7
CRESCIMENTO POPULACIONAL E AMBIENTE
Nesta Situao de Aprendizagem, os alunos
tero a oportunidade de discutir alguns aspectos
do aumento populacional atravs dos tempos.
importante que os alunos entendam como
esse crescimento tem acontecido no mundo e
no Brasil.
71
72
Mundo (*)
Brasil (**)
18
98
1 85
1 26
19
1 65
18
1 95
2 52
52
1 96
3 2
1 97
37
93
Ano
1 98
4 44
119
1 99
5 27
147
6 6
169
2 1
192
Mundo
8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
1800 1850 1900 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Anos
Quadro 14.
3. Com base nessa tabela, construa um grco de barras que represente como a popu-
Figura 61 Populao mundial, em milhes de habitantes. Dados da Organizao das Naes Unidas (ONU).
Brasil
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
1800 1850 1900 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Anos
73
74
10. Que consequncias esse crescimento populacional pode ter trazido em relao ao
meio ambiente?
Resposta pessoal, mas se espera que os alunos lembrem-se
da produo de lixo, do desmatamento, da poluio, entre
outras. Essas questes sero tratadas daqui para a frente.
No primeiro mapa, esto representadas as reas originais da Mata Atlntica, ou seja, antes da chegada dos
portugueses, em 15 . No segundo mapa, esto
representadas em verde as reas onde ainda
restavam orestas em 2 .
1. Compare a regio inicialmente ocupada
pela Mata Atlntica com o que resta da
mata atualmente. Quais foram as reas
mais devastadas? possvel estimar a
porcentagem que restou da oresta aps
a devastao? Explique.
crescimento.
a devastao, enquanto as matas remanescentes so justamente aquelas de relevo acidentado e de acesso mais
difcil. A frao da floresta que restou de cerca de 10% ou
75
Nesta questo, os alunos devem indicar que tal perda foi provocada pelo aumento da populao, acompanhado do incremento das reas cultivadas e da crescente urbanizao.
Situao atual
Fundao SOS Mata Atlntica
Situao original
)ORU2PEUyOD$EHUWD
Formaes Pioneiras
(restinga, manguezal, campo
salino, vegetao com
LQXrQFLDXYLDORXODFXVWUH
)ORU2PEUyOD0LVWD
Mata
Mangue
)ORU2PEUyOD'HQVD
Restinga
rea Original do DMA*
Figura 63 SOSMA/Inpe. Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlntica. Mapa original (sem indicao de norte
geogrfico). Adaptado (supresso de escala numrica).
* DMA significa Domnio da Mata Atlntica
76
1. Em 1532, Martim Afonso de Souza trouxe cana-de-acar para o Brasil. Antes de 154 , todas as
capitanias, de Pernambuco a So Vicente, j possuam engenhos. As construes de engenhos e o
funcionamento de fornalhas exigiam grandes quantidades de madeira.
As plantaes de cana foram organizadas em reas de Mata Atlntica, contribuindo para a reduo das reas orestadas, e a madeira
usada nos engenhos tambm era proveniente da oresta.
2. Os bandeirantes paulistas descobriram ouro em Minas erais, ois e Mato rosso, o que atraiu
para o interior um grande nmero de portugueses. As cidades do interior comearam a aumentar de
tamanho, e muitas fazendas apareceram ao redor delas, produzindo alimentos para abastec-las.
O deslocamento dos bandeirantes pelo interior adentro, a formao das primeiras estradas, a fundao de novas cidades e o estabelecimento de fazendas acabaram reduzindo a rea de mata nativa.
4. Por volta de 182 , agricultores comearam a plantar caf, principalmente nos Estados de So Paulo
e Rio de Janeiro, uma atividade que se manteve forte at 193 . As plantaes de caf ocuparam todo
o Vale do Paraba (regio entre as cidades de So Paulo e Rio de Janeiro).
As plantaes de caf se espalharam por reas originalmente ocupadas pela Mata Atlntica, principalmente nos Estados do Rio de
Janeiro e de So Paulo. Toda a extenso ao longo do Vale do Paraba foi completamente devastada nesse perodo para dar lugar a
grandes cafezais.
5. Na metade do sculo XX, intensi cou-se a extrao de madeira no Esprito Santo para produzir
papel e celulose.
O Estado do Esprito Santo, quase inteiramente ocupado por Mata Atlntica, promoveu a extrao de madeira para a produo de
papel e celulose e, assim, reduziu sua rea de oresta.
6. Em 1953 e nos anos seguintes, instalou-se em Cubato o Polo Petroqumico, com vrias indstrias e
re narias de petrleo.
A instalao de indstrias em reas de Mata Atlntica contribuiu triplamente para a devastao da oresta: primeiro, porque os
terrenos precisaram ser desmatados para a montagem das fbricas e das cidades onde se assentariam os operrios; depois, porque
se queimavam as rvores da prpria oresta para produzir energia para as fbricas. Por ltimo, a poluio originada nas fbricas
tambm contribuiu para a destruio daquela rea de oresta.
7. No incio da dcada de 197 , a cidade de So Paulo atingiu a marca de 6 milhes de habitantes. Com
a industrializao e a gerao de empregos, milhes de migrantes vindos de vrias partes do Brasil
mudaram-se para essa cidade. Atualmente a populao da regio metropolitana de So Paulo beira
os 2 milhes de habitantes.
77
A migrao macia para a regio de So Paulo levou ao desmatamento de grandes reas da periferia da cidade para o estabelecimento de novos bairros e estradas. A rea original de orestas nessa regio foi drasticamente reduzida.
A retirada de rvores para produzir carvo contribuiu enormemente para a reduo das reas de Mata Atlntica, uma vez que
o nmero de indstrias que se utilizavam de carvo vegetal era muito grande em 1989.
10. Em 1992 havia quase 3 usinas hidreltricas funcionando em So Paulo, Minas erais e Rio de
Janeiro. Uma rea enorme, de cerca de 17 13 km2, foi alagada para a construo dessas usinas.
Para se ter uma ideia, essa rea quase metade de todo o Estado do Rio de Janeiro.
A implantao de hidreltricas provoca a reduo da rea de mata, porque preciso construir reservatrios enormes para o
armazenamento de gua, que inundam reas de leitos de rios e vales e submergem a oresta.
Fontes dos dados: Floresta Atlntica. Rio de Janeiro: Alumbramento, 1991-92. p. 88. World Wildlife Foundation (WWF Brasil).
Disponvel em: <www.wwf.org.br . Acesso em: 22 maio 2 13. A comida do pas em cores, sabores e temperos. O Estado
de S. Paulo, So Paulo, 2 abr. 2
. Caderno Especial. DEAN, Warren. A ferro e fogo: a histria e a devastao da Mata
Atlntica brasileira. So Paulo: Companhia das Letras, 1996.
78
79
Materiais
f Quatro recipientes transparentes (plstico ou vidro; por exemplo, pote de azeitonas); gua; trs
pedaos de papel-alumnio para cobrir os recipientes (ou a tampa do prprio recipiente); um
po amanhecido; azul de metileno; conta-gotas; quatro etiquetas; lpis; duas colheres de sopa.
Lie Kobayashi
Procedimento
gua
azul de metileno
(controle)
gua
azul de metileno
migalhas de po
gua
azul de metileno
migalhas de po
vazio
Figura 64.
Passo 1
f Coloque a mesma quantidade de gua da torneira em trs recipientes, sem ench-los totalmente. Em seguida, acrescente de trs a cinco gotas de azul de metileno em cada recipiente,
at obter um tom azulado claro, perceptvel num fundo branco (uma folha de papel, por
exemplo). Um deles ser o recipiente-controle, que chamaremos de 1, e receber uma etiqueta
com esse nmero.
Passo 2
f Coloque as migalhas de po nos outros dois recipientes, mexendo a mistura com a colher. Esses
sero os recipientes 2 e 3. Faa etiquetas para eles.
Passo 3
f O recipiente nmero 4 dever permanecer vazio, pois ele ser usado apenas posteriormente no
experimento.
Passo 4
f Cubra os recipientes 1, 2 e 3 com papel-alumnio e deixe-os em um local onde voc possa
observ-los no dia seguinte. Nas etiquetas deve haver tambm a data e o nome (ou nmero) da
equipe.
Passo 5
f Depois de montado o experimento, anote como esto a cor da gua, o aspecto do recipiente (por
exemplo: h pedaos de po flutuando? A gua est turva?) e tudo o mais que julgar importante.
Registre essas observaes logo aps a montagem.
Passo 7
f Depois disso, use o recipiente 4 para, repetidas vezes,
receber e devolver todo o contedo do recipiente 3,
como indicado na figura (Figura 65). Faa isso dentro
de uma pia e tome muito cuidado para no derramar a
mistura. Se houver alguma mudana na gua do recipiente 3, anote-a na tabela a seguir (Quadro 15).
Lie Kobayashi
Passo 6
f Aproximadamente 24 horas depois, examine e anote a cor
dos recipientes e tudo o que estiver diferente do dia anterior. Faa suas anotaes na tabela a seguir (Quadro 15).
Tempo de execuo
Esta atividade poder, ao todo, durar uma aula e meia. Sugerimos planejar e montar o experimento
em metade de uma aula e checar os resultados e discutir as questes em outra aula.
Recipiente
Cor
inicial
Cor
aps 24h
Cor aps
agitar
azul
azul
azul
incolor
azul
incolor
azul
Quadro 15.
3. Por que o recipiente 1 foi chamado recipiente-controle? Qual foi sua utilidade no
experimento?
81
9. Releia a hiptese sobre a relao entre matria orgnica e gs oxignio formulada antes
mesmo de o experimento ser feito. Reescreva a sua hiptese, explicando se ela foi
sustentada ou rejeitada pelo experimento.
8. Sabendo que o esgoto domstico composto, em grande parte, de matria orgnica (fezes, restos de comida etc.), imagine
o que aconteceria com um rio que recebesse esse esgoto:
82
3. Voc acha que existe destruio de vegetao original no seu municpio atualmente? Quais as
causas dessa destruio?
Provavelmente sim, mas a resposta ser especfica para cada regio. O desmatamento mais difcil de perceber em regies
muito urbanizadas, como a Grande So Paulo, mas mesmo nessas regies h desmatamento (por exemplo, nas reas de
mananciais ao redor das represas).
4. Voc considera que importante reduzir essa destruio? Explique por qu.
Resposta pessoal. importante para verificar se os alunos acham que as florestas devem ser preservadas. Vale ressaltar que
nem sempre a preservao da natureza o mais importante: imagine, por exemplo, uma regio carente de luz eltrica que
necessita de uma usina.
ppm a abreviatura de parte por milho, medida de concentrao utilizada quando as solues so muito diludas.
expressa pela massa de soluto (certa substncia dispersa) em g (micrograma), presente em 1 g (1 milho de g) de soluo (sistema).
Por exemplo: quando se afirma que a gua poluda de um rio contm 5 ppm em massa de mercrio significa que 1 g da gua desse rio
contm 5 g de mercrio.
83
regio antes do
lanamento de esgoto
Nmero de bactrias
Concentrao de
oxignio (O2) dissolvido
Impacto
esgoto
Impacto
do do
esgoto
emem
umum
rio rio
lanamento de
esgoto no rio
regio depois do
lanamento de esgoto
bactrias baixa.
84
Sobre a avaliao
Alm de observar as respostas s questes
propostas, seria bastante desejvel que voc
avaliasse o desempenho dos alunos ao longo
de toda a Situao de Aprendizagem, analisando tudo o que foi produzido.
Embora seja mais trabalhoso e, muitas vezes,
difcil de ser conduzido devido ao grande nmero
de alunos por turma, no resta dvida de que
esse tipo de avaliao mais completo e fornece
uma ideia muito mais precisa do caminho percorrido pelos alunos durante o trabalho.
Algumas sugestes de como avaliar cada
uma das etapas vistas anteriormente:
f Observe a participao de cada estudante
na etapa 1. Ele construiu o esboo? Apresentou suas ideias? Soube ouvir a dos
colegas? Soube comparar o esboo ao
gr co (Figura 62) construdo na etapa 2?
f Analise o gr co (Figura 62) construdo
na etapa 2. Os mesmos critrios utilizados
pelos estudantes na avaliao em dupla
podem ser usados por voc, professor,
para avaliar o grfico feito por cada
estudante.
85
SITUA O DE APRENDI A EM 8
CADEIA ALIMENTAR, CICLO DE CARBONO
E OS SERES HUMANOS
Estabelecer a relao entre atividades
humanas e processos naturais, como o ciclo
biogeoqumico do carbono e diferentes
cadeias alimentares, a proposta dos enca-
Resposta pessoal. Os estudantes devem lembrar-se dos restos que deixamos no nosso dia a dia: os restos de comida em
uma refeio, as embalagens, o lixo, as sobras de materiais de
86
87
de gases de efeito estufa na atmosfera todos os dias do ano e ao longo de muitos anos. E este o custo
ambiental de estarmos vivos.
Diminuir nossas emisses nem to difcil assim. E depois, quando no h mais nada que possa
ser reduzido, vale a pena pensar em projetos para neutralizar o carbono restante. O nosso rastro de
carbono ser bem menor, a um custo bem baixo. E isso sem pensar no que os governos e as empresas
podem fazer. No fim, possvel passar por aqui e deixar nossa pegada. E ela nem precisa ser de
carbono.
SI NORINI, Paula. CO2, todo mundo emite. Blog Rastro de Carbono. Disponvel em: <http://scienceblogs.com.br/
rastrodecarbono/2 7/ 9/co2-todo-mundo-emite/ . Acesso em: 22 maio 2 13.
Etapa 2 Bioacumulao
A resposta depende do cotidiano de cada aluno, que deve acrescentar os dados relativos emisso de carbono e de energia.
88
A gura a seguir mostra os organismos que formam uma cadeia alimentar prxima a uma plantao que tratada com DDT. Repare que as setas no tm o
signi cado de serve de alimento para, como nos esquemas de cadeia alimentar;
elas apenas mostram o caminho do DDT no ambiente e como ele passa de um organismo
para o outro.
A tabela (Quadro 16) Bioacumulao de DDT mostra a quantidade de DDT em cada um
dos pontos desse ambiente. Observe a gura e a tabela e responda s questes.
Figura 67 Esquema de uma cadeia alimentar prxima de plantao onde havia utilizao de DDT. Os elementos
da figura esto sem escala e com cores-fantasia.
Bioacumulao de DDT
Local ou organismo
medido
gua
Vegetais
aquticos
Quantidade de
DDT (ppm)
36
Peixes
herbvoros
14
Peixes
carnvoros
55
Mergulhes
15
Quadro 16.
89
envenenamento.
Hudson Calasans
Figura 68.
91
mar, inundaes em cidades litorneas, mudanas climticas (regime de ventos, de chuvas, de temperaturas mdias),
extino de espcies. Nesta questo, recomenda-se que voc
solicite que os estudantes exponham suas respostas, para que
todos conheam o maior nmero possvel de consequncias.
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todo mundo emite seja relido antes que os alunos iniciem a tarefa. importante que voc
acrescente textos, imagens ou mesmo comentrios sobre situaes que deixem claro, na
realidade diria vista pelos alunos, os impactos
que temos sobre nosso ambiente.
Algumas sugestes: uma foto de um rio poludo prximo escola, lixo espalhado na prpria
escola, desmatamentos no municpio onde
vivem, ocupao irregular de mananciais.
O texto produzido pelos alunos um timo
instrumento para avali-los. Sugerimos que os
prprios alunos avaliem a produo dos colegas, pois uma maneira de perceberem suas
prprias de cincias em leitura e escrita; alm
disso, muitas vezes o comentrio de um colega
causa mais mudana do que muitas recomendaes do professor.
D instrues aos alunos de como
fazer a leitura do texto do colega.
1. Leia o texto completo de seu colega uma
vez, sem interrupes.
2. Para cada um dos critrios a seguir, faa
comentrios sobre o desempenho do
texto do seu colega em uma folha parte
e depois a entregue a ele. Voc pode indicar se h erros de ortogra a, gramtica
ou concordncia. Pode tambm dizer se
falta clareza nesse ou naquele pargrafo.
Lembre-se de que a inteno sempre
colaborar para o seu colega escrever cada
vez melhor.
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94
Sites
Com atividades
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Para consultas
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Visitas e consultas
ESTA O DA LU . Praa da Luz, 1 Bom
Retiro, So Paulo (SP). Con rmar os horrios
e percursos dos trens.
HORTO FLORESTAL. R. do Horto, 931
Trememb, So Paulo (SP). Agendar visitas de
segunda-feira a domingo, das 6h s 18h. Passeios monitorados para escolas.
JARDIM BOT NICO DE S O PAULO.
Av. Miguel Stfano, 3 31/3 687 gua Funda,
So Paulo (SP). Agendar visitas de tera-feira
a sbado, das 9h s 17h.
JARDIM OOL
ICO DE S O PAULO.
Av. Miguel Stfano, 4 241 gua Funda, So
Paulo (SP). Visitas de tera-feira a domingo,
das 9h s 17h.
Filmes
gua: um bem limitado. TV Cultura/Sabesp,
1996.
Microcosmos: fantstica aventura da natureza.
(Microcosmos: Le peuple de lherbe). Direo:
Claude Nuridsany e Marie Prennou. Frana,
1996, 8 min.
O pesadelo de Darwin (Darwins Nightmare).
Direo: Hubert Sauper. Sucia, Finlndia,
Canad, Blgica, Frana e ustria, 2 4, 1 7 min.
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Volume 2
Volume 1
2 srie
Tema: DNA
f A receita da vida e seu cdigo
O DNA estrutura e atuao
Estrutura qumica; Modelo de duplicao do
DNA e histria de sua descoberta; RNA a
traduo da mensagem; Cdigo gentico e
fabricao de protenas; Integrao entre os
conceitos da entica Clssica e da Biologia
Molecular.
f Tecnologias de manipulao
Biotecnologia
Tecnologias de transferncia do DNA enzimas
de restrio, vetores e clonagem molecular;
Engenharia gentica e produtos geneticamente
modi cados alimentos, produtos mdico-farmacuticos, hormnios; riscos e benefcios de
produtos geneticamente modi cados.
3 srie
Tema: Diversidade da vida
f O desao da classicao biolgica
Bases biolgicas da classi cao
Critrios de classi cao, regras de
nomenclatura e categorias taxonmicas
reconhecidas; Taxonomia e conceito de
espcie; Os cinco reinos nveis de
organizao, obteno de energia,
estruturas, importncia econmica e
ecolgica; Relao de parentesco entre
seres rvores logenticas.
f As especicidades dos seres vivos
Biologia das plantas
Aspectos comparativos da evoluo das
plantas; Adaptao das angiospermas
quanto organizao, ao crescimento, ao
desenvolvimento e nutrio.
Biologia dos animais
Diversidade no Reino Animal;
Caractersticas principais dos animais;
sistemas especializados; funo e
comparao entre os diferentes los;
Aspectos da Biologia Humana; Fisiologia
humana: metabolismo energtico; Nutrio;
Integrao dos sistemas digestrio,
respiratrio e cardiovascular; Sistema
digestrio: rgos e nutrientes; Aparelho
reprodutor feminino e masculino rgos e
funes.
COORDENAO DO DESENVOLVIMENTO
DOS CONTEDOS PROGRAMTICOS DOS
CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS
CADERNOS DOS ALUNOS
Ghisleine Trigo Silveira
CONCEPO
Guiomar Namo de Mello, Lino de Macedo,
Luis Carlos de Menezes, Maria Ins Fini
coordenadora! e Ruy Berger em memria!.
AUTORES
Linguagens
Coordenador de rea: Alice Vieira.
Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins,
Geraldo de Oliveira Suzigan, Jssica Mami
Makino e Sayonara Pereira.
Educao Fsica: Adalberto dos Santos Souza,
Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana
Venncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti,
Renata Elsa Stark e Srgio Roberto Silveira.
LEM Ingls: Adriana Ranelli Weigel Borges,
Alzira da Silva Shimoura, Lvia de Arajo Donnini
Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles
Fidalgo.
LEM Espanhol: Ana Maria Lpez Ramrez, Isabel
Gretel Mara Eres Fernndez, Ivan Rodrigues
Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia
Gonzlez.
Matemtica
Coordenador de rea: Nlson Jos Machado.
Matemtica: Nlson Jos Machado, Carlos
Eduardo de Souza Campos Granja, Jos Luiz
Pastore Mello, Roberto Perides Moiss, Rogrio
Ferreira da Fonseca, Ruy Csar Pietropaolo e
Walter Spinelli.
Cincias Humanas
Coordenador de rea: Paulo Miceli.
Caderno do Gestor
Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de
Felice Murrie.
Material de apoio ao currculo do Estado de So Paulo: caderno do professor; biologia, ensino mdio,
1a srie / Secretaria da Educao; coordenao geral, Maria Ins Fini; equipe, Felipe Bandoni de Oliveira,
Ghisleine Trigo Silveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga
Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira. - So Paulo: SE, 2014.
v. 1, 104 p.
Edio atualizada pela equipe curricular do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino
Mdio e Educao Prossional CEFAF, da Coordenadoria de Gesto da Educao Bsica - CGEB.
ISBN 978-85-7849-574-9
1. Ensino mdio 2. Biologia 3. Atividade pedaggica I. Fini, Maria Ins. II. Oliveira, Felipe Bandoni de. III.
Silveira, Ghisleine Trigo. IV. Limp, Lucilene Aparecida Esperante. V. Pereira, Maria Augusta Querubim Rodrigues.
VI. Santana, Olga Aguilar. VII. Cunha, Paulo Roberto da. VIII. Silveira, Rodrigo Venturoso Mendes da. IX. Ttulo.
CDU: 371.3:806.90