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David Ricardo

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David Ricardo

1772-1823
Principais pontos tericos
21/10/2015

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Ricardo e a Poltica Monetria


Fatos estilizados
1792 Guerra entre Gr-Bretanha e Frana
Custo de financiamento desse conflito recaia
sobre o errio pblico
O resultado era o aumento da dvida pblica
1797-1821 O Banco da Inglaterra torna as
notas bancrias inconversveis em ouro,
principal lastro financeiro
A emisso de notas bancrias acima do
volume em estoque em ouro causava inflao
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Ricardo e a Poltica Monetria


Ricardo e a Teoria Quantitativa da
Moeda TQM
Ricardo pode ser considerado um dos
primeiros monetaristas da cincia econmica
moderna;
A questo simples: a emisso monetria
acima das necessidades do sistema
econmico, causava elevao dos preos

M.V = P. Q
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Ricardo e a Poltica Monetria


M.V = P. Q
M = Oferta de moeda (quantidade em
circulao)
V = Velocidade de circulao da moeda
no
sistema econmico
P = Nvel de preos do sistema econmico
Q = nvel de produo do sistema
econmico (bens
e
servios)
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Ricardo e a Poltica Monetria


M.V = P. Q
Considerando a velocidade da moeda e o
nvel de produo constantes no curto e
mdio prazo, qualquer alterao na
quantidade ofertada de moeda implica em
alteraes no nvel geral de preos.

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Ricardo e a Poltica Monetria


Como Adam Smith, David Ricardo tambm rechaava a
interveno estatal. Porm defendia que a moeda deveria
estar sob a gesto de uma estncia estatal, mas sem
ingerncia do mundo da poltica
Sob um governo arbitrrio, essa objeo teria fora; mas,
num pas livre, com uma legislatura esclarecida, o poder
de emitir moeda-papel, sob a condio de poder ser
convertida [em metal] vontade do portador, poderia ser
colocado com segurana nas mos de comissrios
apontados para esse propsito especial, e eles poderiam
ser tornados totalmente independentes do controle de
ministros (David Ricardo)
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A relao entre a agricultura e o


comrcio internacional em Ricardo
Fatos estilizados
Gr-Bretanha no dispunha de vastos
territrios frteis como Frana, Rssia e
Estados Unidos;
Esses pases poderiam abastecer a GrBretanha com gros mais baratos;
O aumento da oferta de gros fez cair os
preos agrcolas afetando diretamente os
produtores ingleses, que exigiam mais
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proteo contra a concorrncia estrangeira

A relao entre a agricultura e o


comrcio internacional em Ricardo
Fatos estilizados
Ricardo debate o assunto atravs de Um Ensaio
Sobre a Influncia do Baixo Preo do trigo Sobre os
Lucros do Capital, Mostrando a Inconvenincia de
Restries Importao.
Neste trabalho, Ricardo mostrou que a queda dos
preos dos gneros agrcolas melhorava as
condies de acumulao de capital na indstria;
Ao contrrio, a proteo mantida atravs das Corn
Laws (Leis dos Cereais) afetava as margens de lucro
da indstria algodoeira
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A teoria da renda da terra


Ricardo buscou interligar o preo dos
cereais :
Repartio da renda;
Aumento da populao
Preo da renda da terra (renda diferencial do
solo);
Vantagens recprocas do comrcio
internacional;
Nvel de salrios de subsistncia dos
trabalhadoresHPE/NDS
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A teoria da renda da terra e o modelo de


desenvolvimento econmico ricardiano
Lucro industrial renda da terra salrios
Como resolver o lucro industrial quando este est
comprimido pelos salrios e a renda da terra?
Os salrios so determinados: quantidade de
mo-de-obra disponvel e pelo custo de vida ao
nvel de subsistncia
Os salrios no poderiam cair abaixo do nvel de
subsistncia, pois isto prejudicaria a sobrevivncia
dos trabalhadores e sua oferta no mercado de
trabalho, podendo ocasionar escassez com
conseqente aumento do nvel de salrios no longo
prazo
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A teoria da renda da terra e o modelo de


desenvolvimento econmico ricardiano
A renda da terra era determinada por:
Diferenas de fertilidade e localizao das terras cultivadas
Diferena dos custos e equalizao dos preos dos produtos
agrcolas

O cultivo de terras mais frteis e prximas aos centros


de comercializao alcanava lucros extraordinrios
com relao aquelas distantes e de menor fertilidade
A renda da terra para aos proprietrios fundirios era
cobrada tendo por base as terras cultivadas mais frteis.

A produtividade agrcola nas terras de baixa fertilidade

por ser menor e esses produtores pagarem rendas


elevadas aos proprietrios, os produtores s tinham
como ganhar elevando os preos de seus gneros
agrcolas. nesse sentido que os produtores agrcolas
das terras mais frteis tinham
lucros extraordinrios,
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porque
conseguiam produzir com menores custos.

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A teoria da renda da terra e o modelo de


desenvolvimento econmico ricardiano
O crescimento populacional pressionava pelo
aumento das terras cultivadas e cada vez mais
distantes e menos frteis. O trabalho gasto
nessas terras era maior e isto influenciava
sobremaneira no valor dos gneros agrcolas
comercializados
Consequncias do ponto de vista da repartio
da riqueza:
Presso sobre o custo de vida e salrios de
subsistncia;
Aumento da renda da terra paga aos proprietrios
fundirios;
Queda do lucro industrial em virtude do aumento dos
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custos

A teoria da renda da terra e o modelo de


desenvolvimento econmico ricardiano
RESULTADO:
Diminuio do ritmo de acumulao de
capital industrial e parcela considervel do
produto social (riqueza) se transferia s
mos dos proprietrios fundirios; desta
maneira, nem a populao tampouco a
economia capitalista poderiam crescer
mais rapidamente (estado estacionrio)
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A teoria da renda da terra e o modelo de


desenvolvimento econmico ricardiano
Qual seria, portanto, a importncia para
Ricardo da defesa de idias a favor do
livre comrcio?
Que papel teria o progresso tcnico
para Ricardo?

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Ricardo e a teoria das Vantagens


Comparativas
A defesa do livre comrcio para Ricardo tinha o
objetivo de enfrentar o poder de monoplio dos
proprietrios fundirios sobre a terra e quebrar
com as limitaes da oferta de gros,
favorecendo a diminuio do custo de vida e o
aumento das margens de lucros industriais.
Com isto tambm, haveria efeitos na repartio
do produto social (riqueza) com a perda de
poder relativo dos proprietrios fundirios na
apropriao de parcela considervel da riqueza,
via cobrana de rendas, deslocando parte desta
riqueza s mos dos capitalistas industriais,
principalmente.
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A Teoria das Vantagens


Comparativas
Pressupostos
Livre mobilidade de mo-de-obra
Valor das mercadorias tem por base a
quantidade (medida em tempo) de trabalho
despendida em sua produo.
Os pases trocariam mercadorias as quais
fossem capazes de produzi-las com o menor
custo possvel em termos de quantidade de
trabalho
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A Teoria das Vantagens Comparativas


Custo de produo na produo de vinhos e tecidos
Relao de
Preos
(vinho/tecidos

Vinho

Tecidos

Portugal

80

90

80/90 = 0,89

Inglaterra

120

100

120/100 = 1,2

EFICINCIA RELATIVA NA
PRODUO
Nmero relativo de unidade de trabalho
requeridas para a produo de uma
unidade:
Vinho = 80/120 = 2/3 = 0,67
Tecidos
= 90/100
= 9/10
= 0,9 do
Custo
do Vinho
< Custo
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Tecido
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Em Portugal, 1 unidade de
vinho poderia ser trocada por
0,89 de tecidos. Na Inglaterra,
1 unidade de vinho poderia
ser trocada por 1,2 unidade
de tecidos
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A Teoria das Vantagens


Comparativas
Resultado
Se a Inglaterra pode importar 1 unidade de vinho a
um custo inferior a 1,2 unidade de tecidos, ter
ganho no comrcio internacional. Se Portugal
pode importar mais do que 0,89 unidade de
tecidos em troca de 1 unidade de vinho, tambm
ser beneficiado. Desse modo, se 1 unidade de
vinho pode ser exportada de Portugal para a
Inglaterra em troca de algo entre 0,89 e 1,2
unidade de tecidos, ambos os pases sero
beneficiados pelo comrcio internacional
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