Fratura Por Clivagem
Fratura Por Clivagem
Fratura Por Clivagem
A mecnica da fratura possui duas vertentes de estudo: A Mecnica da Fratura Linear Elstica
(MFLE) e a Mecnica da Fratura Elasto-Plstica (MFEP).
Fadiga>>> Processo que causa falha prematura ou dano permanente a um componente sujeito
a carregamento repetitivos (cclicos).
A Mecnica da Fratura o estudo da resistncia dos materiais slidos que contm falhas
ou trincas pr-existentes sob a ao de cargas aplicadas externamente. Uma trinca pode
ser entendida como um entalhe cujo raio de curvatura prximo a zero. O estudo das
tenses, no que se refere s trincas, de grande importncia na determinao da carga
esttica mxima e da vida de fadiga dos componentes, sendo que a presena de trincas
podem significantemente debilitar a estrutura e reduzir a sua vida til.
Fratura Dctil
A fratura dctil ocorre em materiais metlicos com comportamento plstico, onde o
material alcana um ponto de instabilidade no momento em que a tenso no pode
aumentar sem a diminuio da rea. Neste tipo de fratura observa-se a ocorrncia de trs
estgios principais:
Formao de uma superfcie livre ou poro sobre a incluso ou partculas de fase
secundria dispersa na matriz;
Crescimento do poro (ou de poros) em torno da partcula;
Coalescncia de poros vizinhos.
Fratura por Clivagem
Este tipo de fratura pode ser definido como a rpida propagao da trinca ao longo de
um plano cristalogrfico particular. Os planos preferenciais de clivagem so aqueles
com o empacotamento menos denso, dos quais as ligaes possam ser quebradas.
Metais cuja estrutura cristalina cbica de corpo centrado (CCC) tem a fratura por
clivagem no plano [100]. Em materiais policristalinos a fratura intergranular ocorre de
maneira onde a propagao da trinca muda de direo acompanhando o contorno de
gro por onde a propagao seja mais favorvel e com a orientao nominal
perpendicular a
tenso principal mxima. Metais cbicos de face centrada (CFC) no so suscetveis de
apresentarem clivagem porque estes possuem amplos sistemas de escorregamento para
quase todas as faixas de temperaturas, pois nas baixas temperaturas, estes podem falhar
por clivagem por seu limitado nmero de sistemas de escorregamento ativo.
Em uma fratura por clivagem comum a formao de rios na superfcie de fratura.
Este tipo de propagao encontra contornos de gro onde a clivagem prxima ao plano
junto ao gro orientado por um ngulo de difuso finito do plano de clivagem
corrente. A princpio a trinca acomoda a distoro em plano paralelos, porm estes
finalmente acabam se unindo por acoplamento entre planos. Dado este processo
consumir muita energia, a propagao da trinca em um nico plano propicia a tendncia
de mltiplas trincas se convergirem em uma nica trinca simples.
Vrios outros fatores tem influncia sobre a fratura por clivagem como a baixa
temperatura, estado triaxial de tenses, radiao, altas taxas de deformao,
envelhecimento por deformao e tamanho de gro.
Fratura Intergranular
Esta forma de fratura no to comum em metais frgeis, que falham com muito mais
facilidade por clivagem. A fratura intergranular se caracteriza por assumir uma forma
de propagao ao longo dos contornos de gro que podem ser levadas a este tipo de
falha por vrios fatores como: