Codigo Postura Parnaíba
Codigo Postura Parnaíba
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Art. 6. Ser considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, constranger ou
auxiliar algum a praticar infrao e, ainda, os encarregados da execuo das Leis que,
tendo conhecimento da infrao, deixarem de autuar o infrator.
CAPITULO II
DAS PENALIDADES
Art. 7. Sem prejuzos das sanes, de natureza civil ou penal, cabveis, as infraes
sero punidas, alternativa ou cumulativamente, com as penalidades de:
I advertncia ou notificao preliminar;
II multa;
III apreenso de produtos;
IV inutilizao de produtos;
V proibio ou interdio de atividade, observada a legislao federal a respeito;
VI cancelamento do alvar de licena de localizao e funcionamento do
estabelecimento.
Art. 8. A pena alm de impor a obrigao de fazer ou desfazer, ser pecuniria e
constituir em multa, observados os limites estabelecidos neste Cdigo.
Art. 9. A multa ser judicialmente executada se, imposta de forma regular e pelos
meios hbeis, o infrator no a satisfazer no prazo legal.
1. A multa no paga no prazo legal ser inscrita em divida ativa.
2. Os infratores que tiverem em debito de multa, no podero receber quaisquer
quantias ou crditos que estiverem com a Prefeitura Municipal, participar de licitaes,
celebrar contratos ou termos de qualquer natureza, ou transacionar a qualquer titulo com a
Administrao municipal.
Art. 10. As multas sero impostas em grau mnimo, mdio ou mximo.
Pargrafo nico. Na imposio da multa, e para gradu-la, ter-se- em vista:
I a maior ou menor gravidade da infrao;
II as circunstncias atenuantes ou agravantes de infrao;
III os antecedentes do infrator, com relao s disposies deste Cdigo.
Art.11. Nas reincidncias, as multas sero aplicadas em dobro.
Pargrafo nico. Reincidente o que violar preceito deste Cdigo por cuja infrao
j tiver sido autuado e punido.
Art. 12. As penalidades a que se refere este Cdigo no isentam o infrator da
obrigao de reparar o dano resultante da infrao, na forma do que estiver disposto na
legislao civil em vigor.
Art. 13. Os dbitos decorrentes de multas no pagas no prazo legal sero
atualizados com base nos coeficientes de variao da Unidade Fiscal de Referencia UFIR
que estiverem em vigor na data de liquidao das importncias devidas.
Art. 14. A apreenso consiste na tomada dos objetos que constituem prova material
de infrao aos dispositivos estabelecidos neste Cdigo.
Art. 15. Nos casos de apreenso, o material apreendido ser recolhido ao deposito
da Prefeitura municipal.
1. Quando o material apreendido no puder ser recolhido ao deposito da
Prefeitura Municipal, ou quando a apreenso se realizar fora da cidade, poder ser
depositado em mos de terceiros, ou do prprio detentor, se idneo, observadas as
formalidades legais.
2. A devoluo do material apreendido s se far depois de pagas as multa
devidas e de indenizada a Prefeitura Municipal das despesas realizadas como a apreenso,
o transporte e o deposito.
3. No caso de ser retirado em setenta e duas (72) horas, o material apreendido
ser doado s instituies de assistncia social ou vendido em hasta publica pela
Prefeitura municipal, sendo aplicada a importncia apurada na indenizao das multas e
despesas de que trata o pargrafo anterior e entregue qualquer saldo ao proprietrio,
mediante requerimento devidamente instrudo e processado.
4. Prescreve em um (1) ms o direito de retirar o saldo da coisa vendida em hasta
publica; depois desse, ficar ele em deposito para ser distribudo, a critrio do Prefeito
Municipal, s instituies de assistncia social.
5. No caso de material ou mercadoria perecvel, o prazo reclamao ou retirada
ser de vinte e quatro (24) horas. Expirado este prazo, se as referidas mercadorias ainda
se encontradas prprias para o consumo, podero ser doadas s instituies de assistncia
social e, no caso de deteriorao, devero ser inutilizadas.
Art. 16. Da apreenso lavrar-se- auto que conter a descrio das coisas
apreendidas e a indicao do lugar onde ficaro depositadas.
Art. 17. Quando o infrator incorrer simultaneamente em mais de uma penalidade
constante de diferentes disposies legais, aplicar-se- cada pena separadamente.
Art. 18. A infrao de qualquer disposio para a qual no haja penalidade
expressamente estabelecida neste Cdigo ser punida com multa de cinqenta(50) a
DO PROCESSO DE EXECUO
Art. 30. O infrator ter o prazo de vinte (7) dias, contados da data de lavratura do
auto de infrao, para apresentar defesa, devendo faz-la em requerimento dirigido a
Prefeitura Municipal, facultada a anexao de documentos, que ter efeito suspensivo da
cobrana de multas ou da aplicao de penalidade.
1. No caber defesa contra notificao preliminar;
2. O Secretrio Municipal competente ou seu substituto em exerccio ter 10(dez)
dias para proferir sua deciso.
Art. 31. Julgada improcedente, ou no denso a defesa apresentada no prazo
previsto, ser multa ao infrator, o qual ser intimado a pag-la no prazo de cinco (5) dias.
Art. 32. O autuado ser notificado da deciso ou seu substituto legal:
I sempre que possvel, pessoalmente, mediante entrega de cpia da deciso
proferida, contra recibo;
II por edital, se desconhecida a residncia do infrator;
III por carta, acompanhada de cpia da deciso com aviso de recebimento datado
e firmado pelo destinatrio ou algum de sua residncia.
Art. 33. Da deciso do Secretrio Municipal ou substituto legal caber recurso ao
Prefeito Municipal, a ser interposto no prazo de cinco(5) dias a contar do recebimento da
deciso.
Art. 34. O autuado ser notificado da deciso do Prefeito municipal atravs do
procedimento descrito no artigo 32.
Art. 35. quando a pena, alm de multa, determinar a obrigao de fazer ou refazer
qualquer obra ou servio, ser o infrator intimado a cumprir essa obrigao, fixando-se o
prazo mximo de trinta (30)dias para o inicio do seu cumprimento e prazo razovel para a
sua concluso.
Pargrafo nico. Desconhecendo-se o paradeiro do infrator, far-se- a intimao
por meio de edital publicado na imprensa local ou afixado em local publico, na sede do
municpio.
TITULO III
DA HIGIENE PBLICA
CAPITULO I
DISPOSIES GERAIS
Art. 36. Compete a Prefeitura zelar pela higiene publica, visando melhoria do
ambiente e a sade e o bem estar da populao, favorveis ao seu desenvolvimento social
e o aumento da expectativa de vida.
Art. 37. A fiscalizao sanitria, abranger especialmente a higiene e limpeza das
vias publicas, das habitaes particulares e coletivas, da alimentao, incluindo todos os
estabelecimentos onde se fabriquem ou vendam bebidas e produtos alimentcios, e dos
estbulos, cocheiras e pocilgas.
Art. 38. Em cada inspeo em que for verificada irregularidade, apresentar o
funcionrio competente, um relatrio circunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando
providencias aa bem da higiene pblica.
nico. A prefeitura tomar as providencias cabveis ao caso, quando o mesmo for
de alada do governo municipal, ou remeter cpia do relatrio s autoridades federais ou
estaduais competentes, quando as providencias necessrias forem da alada das mesmas.
CAPITULO II
DA HIGIENE E DA CONSERVAO DAS VIAS PUBLICAS
Art. 39. O servio de limpeza das ruas, praas e logradouros pblicos, ser
executado diretamente pela Prefeitura ou concesso.
Art. 40. Os moradores so responsveis pela limpeza do passeio e sarjetas
fronteirias a sua residncia.
1. Lavagem ou varredura do passeio e sarjeta dever ser efetuada em hora
conveniente e de pouco transito.
2. absolutamente proibido, em qualquer caso, varrer lixo ou detritos slidos de
qualquer natureza para os ralos dos logradouros pblicos.
Art. 41. proibido fazer varredura do interior dos prdios, dos terrenos e dos
veculos para a via pblica, e bem despejar ou atirar papeis, anncios, reclames ou
qualquer detritos sobre o leito de logradouros pblicos.
Art. 42. A ningum licito, sob qualquer protesto, impedir ou dificultar o livre
escoamento das guas pluviais pelos canos, valas, sarjetas, ou canais das vias pblicas,
danificando ou obstruindo tais servides.
Art. 43. Para preservar de maneira geral a higiene publica fica terminantemente
proibido:
I lavar roupas em chafariz, fontes ou tanques situados nas vias pblicas;
II consentir o escoamento de guas servidas das residncias para a rua;
resduos das casas comerciais bem como terra, folha e galho de jardins e quintais
particulares, os quais sero removidos a custa dos respectivos inquilinos ou proprietrio.
Art. 67. As casas de apartamentos e prdios de habitao coletiva devero ser
dotados de instalao incineradora e coletora de lixo esta convenientemente disposta,
perfeitamente vedada e dotada de dispositivos para limpeza e lavagem.
Art. 68. Nenhum prdio situado em via pblica dotada de rede de gua e esgoto
poder ser habitado sem que disponha dessas utilidades e seja provido de instalaes
sanitrias.
1. Os prdios de habitao coletiva tero abastecimento dagua, banheiros e
privadas em numero proporcional ao dos seus moradores.
2. No sero permitidas nos prdios da cidade, das vilas e dos povoados, provido
de rede de abastecimento dgua, abertura ou manuteno de cisternas.
Art. 69. As chamins de qualquer tipo de foges de casas particulares, de
restaurantes, penses, hotis e de estabelecimentos comerciais e industriais de qualquer
natureza, tero altura suficiente para que a fumaa, a fuligem ou outros resduos que
possam expelir no incomodem os vizinhos.
nico. Em casos especiais, a critrio da Prefeitura, as chamins podero ser
substitudas por aparelhamento eficiente que produza idntico efeito.
Art. 70. Na infrao de qualquer artigo deste capitulo ser imposta a multa
correspondente ao valor de 50(cinqenta) a 500(quinhentas) UFIR.
CAPITULO VIII
DA HIGIENE DA ALIMENTAO
Art. 71. A Prefeitura exercer, em colaborao com as autoridades sanitrias do
Estado, severa fiscalizao sobre a produo, o comercio e o consumo de gneros
alimentcios em geral
nico. Para os efeitos deste Cdigo, consideram-se gneros alimentcios de todas
as substancias, slidas ou liquidas, destinadas a serem ingeridas pelo homem, excetuados
os medicamentos.
Art. 72. No ser permitida a produo, exposio ou venda de gneros alimentcios
deteriorados, falsificado adulterados ou nocivos sade, os quais sero apreendidos pelo
funcionrio encarregado da fiscalizao e removido para o local destinado inutilizao dos
mesmos.
1. A inutilizao dos gneros eximir a fabrica ou estabelecimento comercial do
pagamento das multas e demais penalidades que possam sofrer em virtude da infrao.
2. A reincidncia na prtica das infraes previstas neste artigo determinar a
Prefeitura Municipal.
1'. A licena prvia para funcionamento de qualquer casa de diverso somente
ser concedida se cumpridas as exigncias referente localizao, construo e higiene do
edifcio, e realizada a vistoria policial.
2. A exigncia do "Capuf" deste artigo no atinge as reunies de qualquer
natureza sem convite ou entradas pagas, realizadas por clubes ou entidades profissionais e
beneficentes, em suas sedes ou em residncias.
.
Art. 102. Em todas as casas de diverses pblicas, sero observadas as seguintes
disposies, alm das estabelecidas pelas normas sobre edificaes.
I - as salas de entrada e as de espetculo sero mantidas higienicamente limpas;
II - as portas e corredores para o exterior sero amplos e conservar-se-o sempre
livres de grades, mveis ou quaisquer objetos que possam dificultar a retirada, rpida do
pblico em caso de emergncia;
III - todas as portas de sada, inclusive as de emergncia, sero encimadas pela
inscrio "SADA ", legvel distncia e luminosa de forma suave, quando se
apagarem as luzes da sala, e abrir-se-o de dentro para fora;
IV - os aparelhos destinados renovao do ar devero ser conservados e mantidos
em perfeito funcionamento;
V - haver instalaes sanitrias separadas para homens e mulheres, dotadas de
exaustores, quando no houver ventilao natural;
VI - sero tomadas todas as precaues necessrias para evitar incndios, sendo
obrigatria a existncia de extintores de fogo em locais visiveis e de fcil acesso;
VII - haver bebedouros automticos de gua filtrada em perfeito estado de
funcionamento;
VIII - durante os espetculos, dever-se-o conservar as portas abertas, tanto as
internas, vedadas apenas com cortinas, quando internas;
IX - as dependncias devero ser dedetizadas anualmente e sempre que
necessrio, devendo o comprovante de dedetizao ser afixado em local visvel ao pblico;
X - o mobilirio ser mantido em perfeito estado de conservao.
Art. 103. Para o funcionamento de cinemas, alm das exigncia estabelecidas no
artigo anterior, sero observadas as seguintes disposies:
I - os aparelhos de proteo ficaro em cabines de fcil sada, construdas com
materiais incombustveis;
II no interior das cabines, no podero existir maior nmero de pelcula do que o
necessrio s sesses de cada dia e, ainda assim, devero ser depositadas em recipientes
especial, incombustvel, hermeticamente fechado, que no seja aberto por mais tempo que
o indispensvel ao servio;
III - s podero funcionar em pavimentos trreos;
Ari. 104. Nas casas de espetculos de sesses consecutivas, que no possurem
exaustores suficientes, dever decorrer perodo de tempo suficiente para efeito de
renovao de ar entre a sada e a entrada dos espectadores.
Art. 105. A Prefeitura Municipal poder negar licena a empresrios de programa ou
de shows artsticos que no comprovem, prvia e efetivamente, idoneidade moral e
capacidade financeira para responderem por eventuais prejuzos causados ao pblico, a
particulares e aos espectadores em decorrncia de culpa ou de dolo.
Art. 106. Armao de circos, boliches, acampamentos ou parques de diverso e
similares, poder ser permitida em locais previamente determinados a juizo da Prefeitura
Municipal.
1. A autorizao de funcionamento dos estabelecimentos de que trata este artigo
no ser concedida por prazo superior a trinta ( 30 ) dias. ressalvada a hiptese do
pargrafo seguinte.
2. A renovao de autorizao poder ser concedida por mais trinta ( 30 ) dias. a
critrio da Prefeitura Municipal.
3. Ao conceder ou renovar autorizao, poder a Prefeitura Municipal estabelecer
as restries que julgar convenientes, no sentido de assegurar a ordem, a segurana dos
divertimentos e o sossego da vizinhana.
Art. 107. Os circos e parques de diverso, embora autorizados, s podero ser
franqueados ao pblico depois de vistoriados em todas as suas instalaes pelas
autoridades competentes visando principalmente segurana do pblico em geral.
Art. 108. Para permitir a, armao de circos, barracas e similares em logradouros
pblicos, a Prefeitura Municipal, poder exigir um depsito em dinheiro de no mximo
quinhentas (500 ) UFI R.,gastos com eventual limpeza e reconstruo do logradouro.
1. O limite do depsito no isenta os responsveis de cobrir a eventual diferena
entre os custos dos prejuzos para o poder pblico e a quantia estipulada como depsito. se
esta no for suficiente para cobrir os danos.
2. O depsito ser restitudo integralmente se no houver necessidade de limpeza
especial ou reparos, devendo a restituio ocorrer no prazo mximo de dois ( 2 ) dias aps
'
tapumes, deixando a outra metade livre e limpa de areia ou outro que dificulte a passagem
dos pedestres.
3. Se o passeio for estreito, no permitindo a montagem de tapumes, poder-se
-o usar todo o passeio, desde que:
I - sejam colocados protetores de corpos, utilizando 1,50m da pista de rolamento,
desde que a Prefeitura Municipal no seja contrria, por motivos tcnicos, utilizao da
pista de rolamento para passagem de pedestre;
II sejam respeitadas as normas tcnicas de sinalizao impostas pela Prefeitura
Municipal;
Art. 122. vedado, nas vias pblicas:
I - conduzir animais ou veculos em velocidade excessiva;
II conduzir animais bravios sem a necessria precauo;
III - atirar substancias que possam incomodar os transeuntes;
IV - pintar faixas de sinalizao de trnsito, ainda que junto ao rebaixo do meio-fio,
com finalidade de indicar garagem, sem prvia autorizao ou em desacordo com as
normas tcnicas da Prefeitura Municipal;
V - danificar ou retirar a sinalizao de impedimento de trnsito ou advertncia de
Perigo;
Art. 123. Assiste Prefeitura Municipal o direito de impedir o trnsito de qualquer
veiculo ou meio de transporte que possa ocasionar danos Via pblica, perturbar a
tranquilidade ou poluir o ar atmosfrico.
A rt. 124. Os pontos de estacionamento de veculos de aluguel, para transporte
individual de passageiros ou no, sero determinados pela Prefeitura Municipal.
Pargrafo nico. Os servios de transporte a que alude este artigo sero
explorados diretamente pela Prefeitura Municipal ou em regime de concesso, sendo
facultado aos concessionrios, ou permissionrios mediante licena prvia da Prefeitura
Municipal, a instalao de abrigos, bancos e aparelhos telefnicos nos respectivos pontos.
SEO III
DOS VEICULOS DE TRANSPORTE
COLETIVO OU DE CARGAS
Art. 125. Alm das disposies estabelecidas pela legislao Municipal especifica,
os servios de transporte coletivo urbano obedecero s normas desta seo.
Art.126. vedado aos veculos de que trata esta seo trafegarem com carga ou
peso superior no fixado em sinalizao, salvo licena prvia da Prefeitura Municipal, a
quem cabe providenciar tal sinalizao.
Art. 127. vedado transportar. em um mesmo veculo, explosivo e inflamveis.
Art. 128. Nos veculos de transporte inflamveis e explosivos no permitido
conduzir-se outras pessoas, alm do motorista e dos ajudantes.
Art. 129. Constitui infrao a este Cdigo o motorista recusar-se a exibir documentos
fiscalizao, quando exigidos assim como no atender s normas, determinaes ou
orientaes da fiscalizao.
Art. 130. Cabe Prefeitura fixar local e horrio de funcionamento das reas de
Carga e descarga, bem como de outros tipos de estabelecimento em via pblica.
SEO IV
DAS BANCAS DE JORNAIS, REVISTAS E LIVROS
Art. 131. A colocao de bancas de jornal, revistas e livros nos logradouros pblicos
ser permitido a titulo meramente precrio, obedecendo-se s exigncias seguintes:
I - no possuir mais de seis metros quadrados(6m2);
II apresentar bom aspecto esttico, de acordo com os padres propostos pela Prefeitura Municipal;
III - ocupar exclusivamente o lugar destinado pela Prefeitura Municipal;
IV - no prejudicar o transito livre nos passeios;
v no prejudicar a visibilidade dos condutores de veculos, quando instaladas nas
intersees de vias, conforme prvia autorizao da Prefeitura Municipal.
Art. 132. As licenas para funcionamento das bancas devem ser afizadas em local
visvel.
1. A explorao exclusiva do autorizado, podendo ser transferida a terceiros
somente com ausncia da Prefeitura Municipal.
.
2 .
A inobservncia do disposto no 1 deste artigo ensejar a cassao da
autorizao.
Art. 133. Somente podero ser vendidos nas bancas: jornais, revistas, almanaques,
guias da cidades e de turismo, cartes postais, livros, bilhetes de loteria, figurinhas. mapas,
cupons de concurso e de sorteio, discos com finalidade pedaggicas ou culturais e fichas
telefnicas.
Art. 134. As pessoas autorizadas a instalar ou explorar no podero:
I fazer uso de rvores, caixotes, tbuas ou toldos para aumentar ou cobrir a
Banca;
II - exibir ou depositar as publicaes no solo ou em caixotes;
III - aumentar ou modificar o modelo da banca aprovado pela Prefeitura Municipal;
IV mudar o local da instalao da banca;
Art. 135. O pedido de autorizao de banca ser acompanhado de:
I - croquis colados do local em duas vias;
II - documento de identidade do interessado;
sossego pblico.
Art. 149. expressamente proibido:
I transitar ou estacionar veculos nos trechos das vias pblicas interditadas para a
execuo de obras;
II - inserir quebra-molas, redutores de velocidades ou a/jns no leito das vias pblicas,
sem autorizao prvia da Prefeitura Municipal.
Pargrafo nico. O veiculo encontrado em via interditada para obras ser
apreendido e transportado para o depsito Municipal, respondendo seu proprietrio pelas
respectivas despesas, sem prejuzo da multa prevista no artigo 1 8 deste Cdigo.
CAPITULO IV
DA FABRICAO, COMRCIO, TRANSPORTE, EMPREGO
E DEPSITO DE INFLAMVEIS E EXPLOSIVOS
Art. 150. No interesse pblico, a Prefeitura Municipal fiscalizar, em colaborao
com as autoridades federais, a fabricao, o comrcio, o transporte, emprego e depsito de
inflamveis e explosivos, nos termos do Dec. n 55.649 de 28/01./65.
I- fogos de artifcio;
XVI praticar todo e qualquer ato, mesmo no especificado neste Cdigo, que
Acarretar violncia e sofrimento para o animal.
Art. 172. Na infrao de qualquer artigo deste capitulo ser imposta a multa
correspondente no valor de 50 (cinquenta) a 500 (quinhentas), UFIR.
CAPITULO VI
DOS LOCAIS DE CULTO
Art 173. Os locais franqueados ao pblico, nas igrejas, templos ou casas de culto
devero ser conservados limpos, iluminados e arejados
Art. 174. s igrejas, templos e casas de culto em geral no podero. com suas
Cerimnias, cnticos e palmas funcionar aps as 22 horas, com exceo das datas
festivas.
Art. 175. As igrejas, templos e casas de culto em geral no podero perturbar a
vizinhana com barulho excessivo que de alguma forma dificulte o desenvolvimento de
suas atividades normais inclusive no perodo diurno.
Art. 176. A explorao dos meios de publicidade nas vias e logradouros pblicos,
bem como nos lugares de acesso comum, depende de prvia licena da Prefeitura
Municipal, sujeitando-se o interessado ao pagamento da respectiva taxa.
Pargrafo nico. Incluem-se, ainda na obrigatoriedade deste artigo os anncios
que, embora apostos em terrenos prprios de dominio de privado, forem visveis ao pblico.
Art. 177. So meios de publicidade as indicaes por outdoors, inscries,
letreiros, tabuletas, dsticos, emblemas, programas, quadros, legendas,painis, placas,
faixas, anncios e mostrurios, luminosos ou no, feitos por qualquer modo,processo ou
engenho, suspensos, distribudos, afixados ou pintados em paredes, muros, tapumes,
caladas, fachadas, estruturas portantes, metlicas ou no.
Art. 178. Os pedidos de licena para publicidade ou propaganda devero ser
aprovados pela Prefeitura Municipal, mediante apresentao de desenhos e dizeres em
escala adequada, contendo:
I a indicao dos locais onde sero colocadas, pintados ou distribudos;
II a natureza do material de confeco;
III as dimenses, incluindo o total da salincia, a contar do plano da fachada, e a
altura de sua colocao em relao ao passeio;
IV as cores empregadas;
V as inscries e o texto;
VI a apresentao do responsvel tcnico, quando julgar necessrio;
VII o sistema de iluminao a ser adotado, no caso dos luminosos;
Art. 179. A propaganda falada em lugares pblicos feita por meio de amplificadores
de voz, alto falante e propagandistas, assim como por sinetas ambulantes, estar sujeita a
prvia licena da Prefeitura Municipal e o pagamento da respectiva taxa.
Art. 180. A propaganda ou publicidade em edifcios ou zonas especiais de proteo
ser disciplinada pela legislao especifica.
Art. 181. permitida a realizao de propagandas indicativas de atividade
desenvolvida no local desde que sejam:
I afixadas na frente de lojas ou sobrelojas de edifcios comerciais, na frente de
edificaes destinadas ao uso institucional de prestao de servios industriais, devendo
ser dispostas de forma a no interromperem linhas acentuadas pela alvenaria ou pelo
revestimento, nem cobrirem placas de numerao, nomenclaturas e outras indicaes
oficiais de logradouro;
II colocadas de forma a no produzirem reflexos luminosos diretos nos vos dos
pavimentos superiores do edifcio, em se tratando de anncios de iluminao fixa em
edifcio de utilizao mista;
III dispostas perpendicularmente ou com inclinao sobre fachadas do edifcio ou
paramento de muros situados no alinhamento dos logradouros, no fiquem instaladas no
pavimento trreo sob marquise, nem possuam balano que exceda um metro e
meio(1,50m), quando colocados acima do primeiro pavimento;
IV posicionadas a frente de edifcios comerciais, inclusive em muretas que fechem
balces e sacada e desde que no resultem em prejuzo da esttica da fachada e do
logradouro;
V - posicionadas na frente de lojas ou sobrelojas de galerias internas, constituindo
salincia com altura no interior a dois metros e meio (2,50m), no devendo o balano
exceder a .um melro e vinte centmetros (1 ,20m);
VI - posicionadas na frente de lojas e sobrelojas sobre os passeios dos logradouros
pblicos, sem marquise, em altura no inferior a dois melros e meio (2,50m), no devendo
o balano exceder a um melro e vinte centmetros ( 1,20m).
Art. 182. As placas com letreiros podero ser utilizadas, quando confeccionadas em
metal, vidro, plsticos, acrlico ou material adequado, nos seguintes casos:
I - para identificao de profissional liberal nas respectivas residncias, escritrios e
consultrios, mencionando apenas o nome do profissionaL a profisso ou especializao e
VII - nas caladas, meios-fios, leitos de ruas, reas de circulao das praas pblicas
e em quaisquer obras pblicas;
II aderentes, colocados nas fachadas dos prdios, paredes e muros, salvo licena
especial da Prefeitura Municipal, ou nos locais indicados pela mesma para tal;
III - colocados ao ar livre com base em espelhos;
IV - afixados nas faixas que atravessam as via pblica, salvo licena da Prefeitura
Municipal;
V - em placas colocadas sobre os passeios pblicos.
Art. 186. Toda e qualquer entidade que fizer uso de faixa e painis afixados em
locais pblicos dever remover tais objetos at setenta e duas horas (72)horas aps o
encerramento dos atos que ensejam o uso de tais faixas.
Art. 196. Toda e qualquer propaganda com publicidade dever oferecer condies
de segurana ao pblico, bem como observar as caractersticas e funes definidas no
projeto arquitetnico de construo aprovada pela Prefeitura Municipal, de forma que no
as prejudiquem.
Art. 197. Cessadas as atividades do anunciante ou a finalidade da propaganda ou
publicidade, como estabelecido na licena da Prefeitura Municipal, dever ser retirado pelo
anunciante, todo e qualquer material referente a propaganda ou publicidade no prazo de
dez (10) dias da data do encerramento.
CAPITULO VIII
DOS ELEVADORES
Art. 199. Os elevadores no dotados de comando automtico, instalados em hotis,
edifcios de escritrios, consultrios ou de uso misto, devero funcionar permanentemente
com ascensoristas treinados.
I - expor material nos passeios bem como afix-los nos muros e paredes;
II - permitir a permanncia de veculos destinados ao comrcio de ferro-velho nas
vias pblicas.
.
Art. 219. Se for constatada irregularidade na instalao dos depsitos referidos no
artigo anterior, os infratores sero notificados para procederem aos reparos apontados, no
prazo de quinze ( 15) dias.
I - agncias de passagem;
II - impresso de .jornais;
III - agncia funerrias;
IV laticnios;
v - frios industriais;
VI hotis, motis, penses;
VII - purificao e distribuio de gua;
Art. 238. Cabe Prefeitura Municipal, atravs do seu rgo de sade, definir as
unidades de vigilncia epidemiolgica integrantes da rede de servios de sade de sua
competncia, que executaro as aes de vigilncia epidemiolgica em todo o territrio do
municpio de Parnaba.
Art. 239. As aes de vigilncia epidemiolgica compreendem:
I - coleta das informaes bsicas necessrias ao controle de doenas;
II - diagnstico das doenas que estejam sob o regime de notificao compulsria;
III - averiguao da disseminao das doenas notificadas e a determinao de
populao em risco;
IV - proposio e execuo de medidas pertinentes;
v - criao de mecanismos de tratamento e utilizao adequada de informaes e a
sua divulgao dentro e fora do sistema de sade.
Art. 240. dever de todo indivduo comunicar a autoridade sanitria local a
ocorrncia de caso de doena transmissvel, comprovada ou presumida.
Art. 241. So obrigados a fazer notificao autoridade sanitria, relativamente
ocorrncia de caso de doena transmissvel, os mdicos e outros profissionais no exerccio
da profisso, ou responsveis por organizaes e estabelecimentos pblicos e particulares
de sade, ensino e trabalho, e os responsveis por habitao coletiva.
novos casos suspeitos, assim como o nome, idade e residncia daqueles que faltarem ao
estabelecimento por trs dias consecutivos.
Pargrafo nico. Nos bitos por doenas constantes nas normas tcnicas
especiais, o cartrio que registrar o bito dever comunicar o fato autoridade sanitria
dentro de vinte e quatro ( 24 ) horas, a qual verificar se o caso foi notificado nos termos
deste Cdigo, tornando as devidas providncias em caso contrrio.
Art. 253. As notificaes recebidas pela autoridade sanitria sero comunicadas aos
rgos competentes da Sade, de acordo com o estabelecido nas normas tcnicas
especIaIs.
Art. 254. Os rgos municipais de sade devero participar imediatamente
Secretaria Estadual de Sade a ocorrncia de caso de doenas sujeitas comunicao,
conforme o Regulamento Sanitrio Internacional.
Art. 255. A autoridade sanitria providenciar a divulgao constante das
disposies deste Cdigo referentes notificao obrigatria de doenas transmissveis,
CAPITULO III
DO ISOLAMENTO
Art. 257. O isolamento e a quarentena estaro sujeitos vigilncia direta da
autoridade sanitria, a fim de garantir a execuo das medidas profilticas e do tratamento
necessrio.
1. Em caso de isolamento, o tratamento clinico poder ficar a cargo de mdico
de livre escolha do paciente, sem prejuzo do disposto no "Caput" deste artigo.
2. O isolamento dever ser efetuado, preferencialmente, em hospitais pblicos,
podendo ser feito em hospitais privados ou em domiclios, desde que preenchidos os
requisitos estabelecidos em regulamento e ouvidas as autoridades sanitrias competentes.
Art. 267. dever de todo o indivduo submeter-se, e aos menores dos quais tenha a
guarda e responsabilidade, vacinao obrigatria.
Pargrafo nico. S ter dispensa da vacinao obrigatria a pessoa que
apresentar atestado mdico de contra-indicao explcita da aplicao da vacina.
Art. 268. As vacinas obrigatrias e seus respectivos atestados sero gratuitos,
inclusive quando executados por profissionais em suas clnicas ou consultrios, ou por
estabelecimento privados de prestao de servios de sade
Art. 269. Os atestados de vacinao obrigatria no podero ser retidos, em
qualquer hiptese, por pessoa natural ou jurdica.
CAPITULO V
DO SANEAMENTO
Art. 270. vedada a irrigao de hortalias e arbustos com gua contaminada, em
particular a que contenha dejetos humanos.
Pargrafo nico. Para efeito deste artigo, considera-se gua contaminada a que
contenha elementos em concentrao nociva sade humana, tais como organismos
patognicos, substncias txicas ou radiativas.
Art. 275. vedado s lavanderias pblicas receber roupas que tenham servido a
doentes de hospitais ou estabelecimentos congneres, ou que provenham de habitaes
onde existam pessoas cometidas por doena transmissvel.
Art. 276. vedado o uso de lixo "in natura " para servir de alimentao a animais.
Art. 277. Nas barbearias, cabeleireiros, casas de banho, sales de beleza e
estabelecimentos congneres, ser obrigatria a desinfeco dos instrumentos e utenslios
destinados ao servio, antes de serem usados, por meios apropriados e aceitos pela
autoridade sanitria.
Art. 278. vedada as casas de banho atender pessoas que sofram de dermatoses
ou dermatites e doenas infecto-contagiosas.
TITULO VIII
DAS ZOONOSES
CAPITULO I
DA PREVENO E CONTROLE DE ZOONOSES
Art. 279. O rgo municipal de sade coordenar, as aes e controle de zoonoses,
em mbito municipal, em articulao com os demais rgos federais e estaduais
competentes.
Art. 280. Para os efeitos deste Cdigo, entende-se por zoonoses, as infeces ou
doenas infecciosas transmissveis naturalmente dos animais vertebrados para o homem e
vlce-versa.
Art. 281. Na coordenao das aes bsicas de controle de zoonoses, caber ao
competente rgo municipal de sade:
I - promover a mais ampla integrao dos recursos humanos, tcnicos e financeiros,
estaduais, estaduais e municipais, principalmente para que o municpio possa dispor de
estrutura fsica, orgnica e tcnica capaz de atuar no controle e/ou erradicao de
zoonoses;
II - promover articulaes intra e interinstitucionais com organismos nacionais de
sade e o intercmbio tcnico-cientfico entre os mesmos;
III - promover aes que possibilitem melhorar a qualidade do diagnstico
laboratorial de raiva humana e animal, calazar. leptospirose e outras zoonoses;
tratamento, disposio sanitria dos dejetos, limpeza das vias pblicas, e outras, de modo a
impedir a proliferao de insetos e roedores que ponham em risco a sade da populao.
Art. 294. A Prefeitura Municipal no responde por indenizao de qualquer espcie,
no caso de o animal apreendido vir a sucumbir.
TITULO IX
DA DISPOSIO FINAL
Art. 295. Este cdigo entrar em vigor sessenta (60) dias aps a sua publicao,
revogadas as disposies em contrario.
.
ANTNIO JOS DE MORAES SOUZA FILHO
PREFEITO MUNICIPAL
3.t
II