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SPPR - 4.7 Código de Posturas

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PDM - Plano Diretor Municipal Código de Posturas

CÓDIGO DE POSTURAS

Anteprojeto de Lei Municipal N o ___/2011

INSTITUI O CÓDIGO DE POSTURAS DE SÃO PEDRO DO


PARANÁ, CONSTANTE DO PDM - PLANO DIRETOR
MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DO PARANÁ E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de São Pedro do Paraná, Estado do Paraná,


aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art 1º. Este Código contém as medidas de polícia administrativa a cargo do
Município em matéria de higiene, segurança, ordem pública, bem-estar público,
funcionamento e localização dos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores
de serviços, estatuindo as necessárias relações entre o Poder Público local e os
munícipes.
Art 2º. Ao Prefeito e em geral, aos servidores municipais incumbe cumprir e
zelar pela observância dos preceitos deste Código.

CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES E DAS PENAS
Art 3º. Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições deste
Código ou de outras leis, decretos, resoluções ou atos baixados pelo Governo Municipal
no uso do seu poder de polícia.
Art 4º. Será considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, constranger
ou auxiliar alguém a praticar infração e os encarregados de execução das leis que, tendo
conhecimento da infração, deixarem de autuar o infrator.
Art 5º. O infrator primário será apenas notificado e lhe será dado um prazo
entre 5 (cinco) e 180 (cento e oitenta) dias, conforme a necessidade, a critério do
Conselho da Cidade e das autoridades competentes, para regularização de situação.
Art 6º. A pena, além de impor a obrigação de fazer ou desfazer, será pecuniária
e consistirá em multa, observados os limites máximos estabelecidos neste Código.
Art 7º. A penalidade pecuniária será judicialmente executada se, imposta de
forma regular e pelos meios hábeis, o infrator se recusar a satisfazê-la no prazo legal.
§ 1o A multa não paga no prazo regulamentar será inscrita em dívida ativa.
§ 2o Os infratores que estiverem em débito de multa não poderão receber
quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura, exceto salários, participar
de concorrência, coleta ou tomada de preços, celebrar contratos ou termos de qualquer
natureza, ou transacionar a qualquer título com a administração municipal.

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Art 8º. As multas serão impostas em grau mínimo, médio e máximo.


Parágrafo único. Na imposição da multa, e para graduá-la, ter-se-á em vista:
I- A maior ou menor gravidade da infração;
II - As suas circunstâncias atenuantes ou agravantes;
III - Os antecedentes do infrator, com relação às disposições deste Código.
Art 9º. Nas reincidências, as multas serão cominadas em dobro.
Parágrafo único. Reincidente é o que violar preceito deste Código por cuja infração já
tiver sido notificado, autuado e punido.
Art 10. As penalidades a que se refere este Código não isentam o infrator
da obrigação de reparar o dano resultante da infração, na forma da Lei.
Parágrafo único. Aplicada a multa, não fica o infrator desobrigado do cumprimento da
exigência que a houver determinado.
Art 11. Os débitos decorrentes de multas não pagas nos prazos
regulamentares serão atualizados, nos seus valores monetários, na base dos coeficientes
de correção monetária que estiverem em vigor na data de liquidação das importâncias
devidas.
Parágrafo único. Na atualização dos débitos de multas de que trata este Artigo, aplicar-
se-á a URF - Unidade de Referência Fiscal do dia, acrescida de juros na forma da lei.
Art 12. Nos casos de apreensão, a coisa apreendida será recolhida ao
depósito da Prefeitura.
§ 1o Quando a isto não se prestar a coisa ou quando a apreensão se realizar
fora da cidade, poderá ser depositada em mãos de terceiros, ou do próprio detentor, se
idôneo, observadas as formalidades legais.
§ 2o A devolução da coisa apreendida só se fará depois de pagas as multas que
tiverem sido aplicadas e de indenizada a Prefeitura das despesas que tiverem sido feitas
com a apreensão, o transporte e o depósito.
§ 3o Quando se tratar de alimentos perecíveis ou não inspecionados, o
material será submetido a um laudo pericial por técnico competente que lhe dará a
destinação adequada.
Art 13. No caso de não ser reclamado e retirado dentro de 45 (quarenta e
cinco) dias, o material apreendido será vendido em hasta pública pela Prefeitura, sendo
a importância aplicada na indenização das multas e despesas de que trata o Artigo
anterior e entregue qualquer saldo do proprietário, mediante requerimento devidamente
instruído e processado.
Art 14. Não são diretamente passíveis de aplicação das penas definidas
neste Código:
I- Os incapazes na forma da lei;
II - Os que forem obrigados a cometer a infração;
III - Os infratores primários que cometerem infração no prazo de 30 (trinta)
dias após a publicação;
Art 15. Sempre que a infração for praticada por qualquer dos agentes a
que a Lei se refere no Artigo anterior, a pena recairá sobre:
I- Os pais, tutores ou pessoa sob cuja guarda estiver o menor;
II - O curador ou pessoa sob cuja guarda estiver o insano;
III - Aquele que der causa à contravenção forçada;
IV - O infrator primário que reincidir na contravenção.

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CAPÍTULO III
DO AUTO DE INFRAÇÃO
Art 16. Auto de infração é o instrumento por meio do qual a autoridade
municipal apura a violação das disposições deste Código e de outras leis, decretos e
regulamentos Municipais.
Art 17. Dará motivo à lavratura de auto de infração qualquer violação das
normas deste Código que for levada ao conhecimento do Prefeito, ou dos Chefes de
serviço, por qualquer servidor municipal ou qualquer pessoa que a presenciar, devendo
a comunicação ser acompanhada de prova ou devidamente testemunhada.
Parágrafo único. Recebendo tal comunicação, a autoridade competente ordenará,
sempre que couber, a lavratura do auto de infração.
Art 18. Qualquer do povo poderá autuar os infratores, devendo a auto
respectivo, que será assinado por duas testemunhas, ser enviado à Prefeitura para os fins
de direito.
Parágrafo único. São autoridades para lavrar o auto de infração os fiscais, ou outros
funcionários para isso designados pelo Prefeito.
Art 19. É autoridade para confirmar os autos de infração e arbitrar multas
o Prefeito ou seu substituto legal, este quando em exercício, ou responsável por ele
delegado.
Parágrafo único. No caso de o Prefeito, ou seu substituto legal, ou o responsável por
ele delegado indeferir o auto de infração, tal ato deverá ser comunicado ao Conselho da
Cidade de São Pedro do Paraná.
Art 20. Os autos de infração, lavrados em modelos especiais, com
precisão, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, deverão conter obrigatoriamente:
I- O dia, ano, hora e lugar em que foi lavrado;
II - O nome de quem lavrou, relatando-se com toda a clareza o fato constante
da infração e os pormenores que possam servir de atenuante ou agravante à ação;
III - O nome do infrator, sua profissão, idade, estado civil e residência;
IV - A disposição infringida, a intimação ao infrator para pagar as multas
devidas ou apresentar defesa e prova nos prazos previstos;
V- A assinatura de quem lavrou, do infrator e de suas testemunhas capazes,
se houver.
§ 1º As omissões ou incorreções do auto não acarretarão sua nulidade quando
do processo constarem elementos suficientes para a determinação da infração e do
infrator.
§ 2º A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do auto, não
implica em confissão, nem a recusa agravará a pena.
Art 21. Recusando-se o infrator a assinar o auto, será tal recusa averbada
no mesmo pela autoridade que o lavrar.

CAPÍTULO IV
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Art 22. O infrator terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para apresentar
defesa, contados da lavratura do auto de infração.
Parágrafo único. A defesa far-se-á por petição ao Prefeito, facultada a anexação de
documentos.

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Art 23. Julgada improcedente, ou não sendo a defesa apresentada no


prazo previsto, será imposta a multa ao infrator, o qual será intimado a pagá-la dentro
do prazo de cinco dias úteis.

TÍTULO II
DA HIGIENE PÚBLICA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art 24. A fiscalização sanitária abrangerá especialmente:
I. A higiene das vias públicas;
II. A higiene das habitações;
III. Controle da água e do sistema de eliminação de dejetos;
IV. O controle da poluição ambiental;
V. A higiene da alimentação;
VI. A higiene dos estabelecimentos em geral;
VII. A higiene das piscinas de natação;
VIII. A limpeza e desobstrução dos cursos de água e das valas.

Art 25. Em cada inspeção em que for verificada irregularidade,


apresentará o funcionário competente um relatório circunstanciado, sugerindo medidas
ou solicitando providências a bem da higiene pública.
Parágrafo único. A Prefeitura tomará as providências cabíveis ao caso, quando o
mesmo for da alçada do Governo Municipal, ou remeterá cópia do relatório às
autoridades federais e estaduais competentes, quando as providências necessárias forem
da alçada das mesmas.

CAPÍTULO II
DA HIGIENE DAS VIAS PÚBLICAS
Seção I
Art 26. O Serviço de limpeza de ruas, praças e logradouros públicos será
executado diretamente pela Prefeitura ou por concessão.
Art 27. Os moradores são responsáveis pela limpeza do passeio e sarjeta
fronteiriços à sua residência.
Parágrafo único. É absolutamente proibido em qualquer caso, varrer lixos ou detritos
sólidos de qualquer natureza, para os ralos e bueiros dos logradouros públicos.
Art 28. É proibido fazer varredura do interior dos prédios, dos terrenos e
dos veículos para a via pública, e assim como despejar ou atirar papéis, reclames ou
quaisquer detritos sobre o leito de logradouros públicos.
Parágrafo único. A ninguém é licito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o
livre escoamento das águas pelos canos, valas, sarjetas ou canais das vias públicas,
danificando ou obstruindo tais servidões.
Art 29. Para preservar de maneira geral a higiene pública fica
terminantemente proibido:
I- Lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanques situadas nas vias públicas;
II - Consentir o escoamento de águas servidas das residências para as ruas;
III - Conduzir, sem as precauções devidas, quaisquer materiais que possam
comprometer o asseio das vias públicas;

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IV - Queimar, mesmo nos próprios quintais, lixo ou quaisquer corpos em


quantidade capaz de molestar a vizinhança;
V- Aterrar vias públicas, com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos;
VI - Conduzir para a cidade, vilas ou povoações do município, doentes
portadores de moléstias infecto-contagiosas, salvo com as necessárias precauções de
higiene e para fins de tratamento;
VII - Fazer a retirada de materiais e entulhos provenientes de construção ou
demolição de prédios sem uso de instrumentos adequados, como canaletas ou outros
que evitem a queda dos referidos materiais nos logradouros e vias públicas.
Art 30. É proibido lançar nas vias públicas, nos terrenos sem edificação,
várzeas, valas, bueiros e sarjetas, lixo de qualquer origem, entulhos, cadáveres de
animais, fragmentos pontiagudos ou qualquer material que possa ocasionar incômodo a
população ou prejudicar a estética da cidade, bem como queimar, dentro do perímetro
urbano, qualquer substância que possa viciar ou corromper a atmosfera.
Art 31. É expressamente proibida a instalação dentro do perímetro da
cidade, de indústria que pela natureza dos produtos, pelas matérias primas utilizadas,
pelos combustíveis empregados, ou por qualquer outro motivo possam prejudicar a
saúde pública.
Art 32. Não é permitido, senão a distância de 800 (oitocentos) metros das
ruas e logradouros públicos, a instalação de estrumeiras, ou depósitos em grande
quantidade, de estrume animal não beneficiado.

Seção II
Do Acondicionamento, transporte e destino final do lixo
Art 33. Para efeito desta Lei, resíduos sólidos são aqueles gerados nos
domicílios, hospitais, consultórios médicos o odontológicos, farmácias, postos de
vacinação e curativos, clínicas médicas em geral, postos de saúde, terminais
rodoviários, feiras livres e indústrias.
Art 34. Compete ao órgão responsável pela limpeza urbana do Município,
estabelecer normas e fiscalizar o seu cumprimento, quanto à varrição ao
acondicionamento, à coleta, ao transporte e ao destino final do lixo.
Art 35. É obrigatório o acondicionamento de lixo em recipientes
adequados para posterior coleta.
§ 1° O lixo acondicionado deverá permanecer no interior do imóvel, em local
apropriado, sendo colocado no passeio em horário previsto para sua coleta.
§ 2° Não é permitida a colocação de lixo, acondicionado ou não, nas
entrepistas e rótulas.
§ 3° As lixeiras dos edifícios deverão ser mantidas limpas e asseadas, não
sendo permitida a manutenção de lixo fora delas, assim como, vazamento de chorume
para o passeio público.
§ 4º É de responsabilidade do órgão público Municipal, a coleta, o transporte
e a disposição final do lixo domiciliar urbano bem como, os trabalhos de varrição,
capinado, raspagem de ruas e logradouros públicos.
Art 36. Os resíduos sólidos hospitalares serão de responsabilidade dos
estabelecimentos geradores, desde sua geração até sua disposição e tratamento final,
conforme estabeleça a Resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio
Ambiente).
Art 37. O lixo hospitalar deverá permanecer acondicionado em
recipientes adequados no depósito do próprio hospital e ser transportado,
posteriormente, de forma adequada, diretamente para o veículo coletor apropriado.

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§ 1° Os operários responsáveis pelo serviço de acondicionamento da coleta de


lixo hospitalar deverão, obrigatoriamente, usar uniformes e luvas especiais
permanentemente limpas e desinfetadas.
§ 2º No acondicionamento e coleta do lixo de laboratórios de análises clínicas
e patológicas, dos hemocentros, das clínicas, dos consultórios dentários e dos
necrotérios, será observado o disposto no Art. 35 e seus parágrafos.
Art 38. O órgão responsável pela limpeza urbana do Município
normatizará a manipulação, acondicionamento, transporte e disposição final do lixo
hospitalar, de material radioativo e irradiado, através de um “Plano de Gerenciamento
de Resíduos Sólidos" que será orientado pelas EMLUR, de acordo com a Legislação
Federal (Resolução do CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente), e aprovado
pelos órgãos de Meio Ambiente e Saúde.
Art 39. O lixo industrial deverá, quando for o caso, receber tratamento
adequado que o torne inócuo, antes de ser acondicionado para coleta, sendo de inteira
responsabilidade do órgão gerador, desde a geração até a disposição final.
Art 40. O serviço de coleta somente poderá ser realizado em veículo
apropriado para cada tipo de lixo sendo a referida coleta, de responsabilidade dos órgãos
geradores, conforme estabelecem os artigos 35 § 4°, 36 e 37 da presente Lei.
Art 41. O destino final do lixo de qualquer natureza, será decidido pela
Prefeitura, devendo efetuar estudos para o processamento e aproveitamento do lixo
orgânico e inorgânico, através de meios economicamente viáveis.
Art 42. O Poder Executivo promoverá, sempre que necessário campanhas
públicas destinadas a esclarecer a população sobre os perigos que o lixo representa para
a saúde, incentivando, inclusive, a separação do lixo orgânico do inorgânico,
priorizando a reciclagem do lixo, e mantendo a cidade em condições de higiene
satisfatórias, bem como, garantindo a preservação do meio ambiente.
Art 43. O prazo estabelecido para o cumprimento das normas deste
Capítulo é de 48 (quarenta e oito) horas, exceto para o Art. 41, que será de 90 (noventa)
dias.
Art 44. Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a
multa correspondente de 1 a 100 URF (Unidade de Referência Fiscal).

CAPÍTULO III
DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES E DOS TERRENOS
Art 45. As residências urbanas deverão ser caiadas e pintadas quando for
exigência especial das autoridades sanitárias.
Parágrafo único. É proibida a colocação de vasos e outros adornos nas janelas,
marquises, parapeitos e demais locais de onde possam cair e causar danos aos passantes.
Art 46. Os proprietários ou inquilinos são obrigados a conservar em
perfeito estado de asseio os seus quintais, pátios, prédios ou terrenos.
§ 1º Os proprietários ou responsáveis deverão evitar a formação de focos ou
viveiros de insetos, ficando obrigados a execução das medidas que forem determinadas
para sua extinção.
§ 2º Os proprietários de terrenos urbanos pantanosos zoneados como
urbanizáveis, são obrigados a drená-los.
§ 3º O escoamento superficial das águas estagnadas, deverá ser feito para
ralos, canaletas, galerias, valas ou córregos por meios de declividade apropriada.

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Art 47. O lixo das habitações será recolhido nos dias de coleta em
recipientes apropriados, providos de tampa ou em sacos descartáveis e impermeáveis
devidamente fechados, para serem removidos pelo serviço de limpeza pública.
§ 1º Não serão considerados como lixo os resíduos de fábricas e oficinas, os
restos de material de construção, terra, os entulhos provenientes de demolições, as
matérias excrementícias e restos de forragem de cocheiras e estábulos, as palhas e
outros resíduos de casas comerciais, os quais serão removidos à custa dos respectivos
inquilinos ou proprietários.
§ 2º Árvores, folhas, e galhos serão removidos, em dia pré-estabelecido, pela
Prefeitura mediante requerimento ou solicitação do proprietário.
Art 48. Os conjuntos de apartamentos e prédios de habitação coletiva
deverão ser dotados de depósito para a guarda de lixo, convenientemente disposto para
facilitar as coletas, perfeitamente vedado contra insetos e animais, e dotado de
dispositivos para limpeza e lavagem.
Art 49. Nenhum prédio situado em via pública, dotada de rede de água e
esgoto, poderá ser habitado sem que disponha dessas utilidades e seja provido de
instalações sanitárias.
§ 1o Os prédios de habitação coletiva terão abastecimento de água,
reservatórios, banheiros e instalações sanitárias em número proporcional ao dos seus
moradores, na razão 200 (duzentos) litros de água por dia por cada ocupante e, no
mínimo, um lavatório, um vaso sanitário e um chuveiro para cada quatro ocupantes;
§ 2o Não serão permitidos nos prédios da cidade, das vilas e dos povoados,
providos de redes de abastecimento de água, a abertura ou manutenção de cisternas,
salvo em casos especiais, mediante autorização do Prefeito Municipal, obedecidas as
prescrições legais.
Art 50. Quando não existir rede pública de abastecimento de água, ou
coletores de esgoto, serão indicadas pela Administração Municipal as medidas a serem
adotadas.
Parágrafo único. Os poços e fossas deverão ser vedadas com laje de concreto, sendo
proibida sua execução sob o passeio ou qualquer logradouro público.
Art 51. Os reservatórios de água deverão obedecer aos seguintes
requisitos:
I - Vedação total que evite o acesso de substâncias que possam contaminar a
água;
II - Dispositivo que facilite sua inspeção por aspiração por parte da fiscalização
sanitária;
III - Tampa removível.
Art 52. As chaminés de qualquer espécie e exaustores de fogões de casas
particulares, de restaurantes, pensões, hotéis e de estabelecimentos comerciais e
industriais de qualquer natureza, terão altura suficiente para que a fumaça, a fuligem ou
outros resíduos que possam expelir não incomodem os vizinhos.
Art 53. É proibido comprometer, por qualquer forma, a limpeza das águas
destinadas ao consumo público ou particular.

Seção II
Art 54. Os proprietários de terrenos, dentro dos limites do Município
devem zelar por sua limpeza e conservação, ficando a fiscalização a cargo do Poder
Público.

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§ 1º. Aos proprietários de terrenos, nas condições previstas neste artigo, será
concedido o prazo de quinze dias, a partir da notificação ou da publicação de edital no
órgão oficial de imprensa do Município, para que procedam a sua limpeza e, quando for
o caso, à remoção dos resíduos neles depositados.
§ 2º. Expirado o prazo, o Município ou terceiro por ele contratado executará os
serviços de limpeza e remoção de resíduos, exigindo dos proprietários, além da multa
no valor de R$ 2,00 (dois reais) o metro quadrado, o pagamento das despesas efetuadas,
bem como a taxa de administração, na base de 10% (dez por cento) sobre o valor dos
serviços realizados, além da correção monetária a partir da data da execução dos
serviços até o efetivo pagamento.
§ 3º. Em caso de reincidência, depois de cumpridas as formalidades legais e
dentro do exercício em vigência, a multa será imposta sempre com acréscimo de 20%
(vinte por cento), cumulativamente.
Art 55. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a
multa de 5 a 100 URF (Unidade de Referência Fiscal).

CAPÍTULO IV
DO CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL
Art 56. É proibida qualquer alteração das propriedades biológicas,
químicas ou físicas do meio ambiente, seja solo, água e ar, causada por substância
sólida, líquida, gasosa ou em qualquer estado de matéria que direta ou indiretamente:
I- Crie ou possa criar condições nocivas à saúde, à segurança e ao bem-
estar público;
II - Prejudique a flora e a fauna;
III - Contenha óleo, graxa, lixo, clorofluorcarbono ou qualquer tóxico;
IV - Prejudique o uso do meio-ambiente para fins domésticos, recreativos,
agropecuários, de piscicultura, e para outros fins úteis ou que afetem a sua estética.
Art 57. Os esgotos domésticos ou resíduos das indústrias, ou resíduos
sólidos domésticos ou industriais só poderão ser lançados direta ou indiretamente nas
águas interiores se estas não se tornarem poluídas, conforme Art 56 deste Código.
Art 58. As proibições estabelecidas nos Art 55 e Art 57 aplicam-se à água
superficial ou do subsolo de propriedades públicas, privadas ou de uso comum.
Art 59. O armazenamento, manuseio, uso e aplicação dos agrotóxicos,
além de obedecer às prescrições do fabricante, deverão observar uma faixa de proteção
de 200m (duzentos metros) da área urbana habitada, onde está proibida a aplicação de
qualquer produto agrotóxico, sendo permitido apenas o controle biológico de pragas e
doenças.
Parágrafo único. As embalagens e frascos usados, não biodegradáveis, deverão ser
lavados três vezes na própria água de mistura e devolvidos ao estabelecimento
comercializador do produto, que lhe dará o destino determinado pelos órgãos
competentes.
Art 60. A Prefeitura desenvolverá ação no sentido de:
I- Controlar as novas fontes de poluição ambiental e as já existentes;
II - Controlar a poluição através de análise, estudos e levantamentos das
características do solo, das águas e do ar.
Art 61. As autoridades incumbidas da fiscalização ou inspeção para fins
de controle de poluição ambiental, terão livre acesso, a qualquer dia e hora, às

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instalações industriais, comerciais, agropecuárias ou outras particulares ou públicos,


capazes de poluir o meio-ambiente.
Art 62. Para a instalação, construção, reconstrução, reforma, conversão,
ampliação e adaptação de estabelecimentos industriais, agropecuários e de prestação de
serviços, é obrigatória a consulta e aprovação do órgão estadual e ao órgão competente
da Prefeitura local sobre a possibilidade de poluição do meio-ambiente.
Art 63. Ao município caberá celebrar convênio com órgãos públicos
federais ou estaduais para a execução de tarefas que objetivem o controle de poluição do
meio-ambiente e dos planos estabelecidos para a sua proteção.
Art 64. Na infração de dispositivos deste capítulo, serão aplicadas as
seguintes penalidades:
I- Multa correspondente ao valor de 100 a 500 URF (Unidade de
Referência Fiscal);
II - Restrição de incentivos e benefícios fiscais, quando concedidos pela
Administração Municipal.

CAPÍTULO V
DA HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO
Art 65. A Prefeitura exercerá, em colaboração, com as autoridades
sanitárias do Estado e da União, severa fiscalização sobre a produção, e comércio e o
consumo de gênero alimentícios em geral.
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, consideram-se alimentos ou gêneros
alimentícios todas as substâncias sólidas ou líquidas, destinadas a ser ingeridas pelo
homem, excetuados os medicamentos.
Art 66. Não será permitida a produção, exposição ou venda de alimentos
vencidos, deteriorados, falsificados, adulterados, que contenham ingredientes tóxicos,
ou que sejam nocivos à saúde, os quais serão apreendidos pelos funcionários
encarregados pela fiscalização e removidos para local destinado a inutilização dos
mesmos.
§ 1º A inutilização dos gêneros não eximirá a fábrica ou estabelecimento
comercial do pagamento das multas e demais penalidades que possam sofrer em virtude
da infração;
§ 2º A reincidência na prática das infrações previstas neste Artigo determinará
a cassação da licença para funcionamento da fábrica ou casa comercial.
Art 67. Nas quitandas, ou casas congêneres, além das disposições gerais
concernentes aos estabelecimentos de gêneros alimentícios, deverão ser observadas as
seguintes:
I- O estabelecimento terá, para depósito de verduras que devam ser
consumidas sem cocção e frutas com casca comestível, recipiente ou dispositivo de
superfície impermeável, fechado, e à prova de moscas, poeiras e quaisquer
contaminações e deverão ser comercializados, preferencialmente, sem a verificação
manual dos clientes;
II - Os alimentos que independam de cozimento deverão ser depositados em
recipientes fechados que evitem o acesso de impurezas e insetos;
III - As frutas expostas à venda serão colocadas sobre mesas ou estantes,
rigorosamente limpas e afastadas um metro no mínimo das ombreiras das portas
externas.
Art 68. É proibido ter em depósito ou expostas à venda:

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I- Aves doentes;
II - Legumes, hortaliças, frutas ou ovos deteriorados;
III - Frutas abertas, descascadas, em pedaços ou fatias;
Art 69. Toda água que tenha de servir na manipulação ou preparo de
gêneros alimentícios, mesmo que não provenha do abastecimento público, deve ser
comprovadamente pura.
Art 70. O gelo destinado ao uso alimentar deverá ser fabricado com água
potável, isenta de qualquer contaminação.
Art 71. As fábricas de doces e de massas, as refinarias, padarias,
confeitarias e de estabelecimentos congêneres deverão ter:
I- O piso e as paredes das salas de elaboração dos produtos alimentícios
revestidos de ladrilhos ou com revestimento impermeável e resistente à lavagem, até a
altura de 2 (dois) metros;
II - As salas de preparo dos produtos com as janelas a aberturas teladas e à
prova de moscas.
Art 72. Os vendedores ambulantes e de feiras-livres de gêneros
alimentícios, além das prescrições deste Código que lhes são aplicáveis, deverão ainda
observar os seguintes:
I- Velarem para que os gêneros que ofereçam não estejam deteriorados nem
contaminados e se apresentar em perfeitas condições de higiene, sob pena de multa e de
apreensão das referidas mercadorias, as quais serão inutilizados;
II - Terem carrinhos e bancas de acordo com os modelos oficiais da
Prefeitura;
III - Terem os produtos expostos à venda conservados em recipientes
apropriados para isolá-los de impurezas e insetos;
IV - Usarem vestuário adequado e limpo;
V- Manterem-se rigorosamente asseados, com unhas e cabelos aparados, e
mãos sem ferimentos.
§ 1º Os vendedores ambulantes não poderão vender frutas descascadas,
cortadas ou em fatias.
§ 2º Ao vendedor ambulante de gêneros alimentícios de ingestão imediata, é
proibido tocá-los com as mãos ou permitir que o cliente o faça, sob pena de multa,
sendo a proibição e pena extensivas à freguesia.
§ 3º Os vendedores ambulantes de alimentos preparados não poderão
estacionar em locais em que seja fácil a contaminação dos produtos expostos à venda,
ou em pontos vedados pela Saúde Pública.
Art 73. A venda ambulante de sorvetes, refrescos, doces, guloseimas,
pães e outros gêneros alimentícios, de ingestão imediata, só será permitida em carros
apropriados, caixas ou outros receptáculos fechados, devidamente vistoriados pela
Prefeitura, de modo que a mercadoria seja inteiramente resguardada da poeira e da ação
do tempo ou de elementos maléficos de qualquer espécie, sob pena de multa e de
apreensão de mercadorias.
§ 1º É obrigatório que o vendedor ambulante justaponha, rigorosamente e
sempre, as partes das vasilhas destinadas à venda de gêneros alimentícios de ingestão
imediata, de modo a preservá-los de qualquer contaminação;
§ 2º O acondicionamento de balas, confeitos e biscoitos providos de
envoltórios, poderá ser feito em recipientes abertos;

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§ 3º O ambulante deverá fornecer aos seus consumidores recipiente para o


lixo resultante de seus produtos.
Art 74. Na infração de qualquer Artigo desde capítulo será imposta multa
correspondente de 1 a 100 URF (Unidade de Referência Fiscal).

CAPÍTULO VI
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS
Seção I
Da Higiene dos Hotéis, Pensões, Restaurantes,
Casas de Lanches, Cafés, Padarias, Confeitarias e Estabelecimentos Congêneres.
Art 75. Confeitarias e Estabelecimentos congêneres deverão observar as
seguintes prescrições:
I- A lavagem da louça e talheres deverá fazer-se com água corrente, não
sendo permitida sob qualquer hipótese, a lavagem em baldes, tonéis ou vasilhames;
II - A higienização da louça e talheres deverá ser feita com detergente ou
sabão e água fervente em seguida;
III - Os guardanapos e toalhas serão de uso individual;
IV - Os açucareiros serão do tipo que permitam a retirada de açúcar, sem o
levantamento da tampa;
V- As louças e os talheres deverão ser guardados em armários com portas
e ventilados, não podendo ficar expostos à poeira e às moscas;
VI - As mesas e balcões deverão possuir tampas impermeáveis;
VII - As cozinhas e copas terão revestimento ou ladrilhos no piso e nas paredes
até a altura de 2 (dois) metros no mínimo, e deverão ser conservadas em perfeitas
condições de higiene;
VIII - Os utensílios de cozinha, os copos, as louças, os talheres, xícaras e pratos
devem estar sempre em perfeitas condições de uso, sendo apreendido e inutilizado
imediatamente, o material que estiver danificado, lascado ou trincado;
IX - Haverá sanitários para ambos os sexos, não sendo permitida entrada
comum;
X- Nos salões de consumação não será permitido o depósito de caixas de
qualquer material estranho às suas finalidades.
§ 1º Não é permitido servir café em copos ou utensílios que não possam ser
esterilizados em água fervente, excetuando-se desta proibição os copos confeccionados
em material plástico ou de papel descartáveis, que devem ser destruídos após uma única
utilização.
§ 2º Os estabelecimentos a que se refere este artigo são obrigados a manter
seus empregados e garçons limpos, convenientemente trajados, de preferência
uniformizados.
§ 3º Os funcionários que preparam, manuseiam e servem alimentos e
utensílios alimentares deverão fazer exames de saúde mensalmente, sendo proibido o
trabalho de funcionários com doenças contagiosas;

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Art 76. Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta a multa
correspondente de 10 a 100 URF (Unidade de Referência Fiscal).

Seção II
Dos Salões de Barbeiros, Cabeleireiros e Estabelecimentos Congêneres.
Art 77. Nos salões de barbeiros, cabeleireiros e estabelecimentos
congêneres é obrigatório o uso de toalhas e golas individuais.
Parágrafo único. Durante o trabalho os oficiais ou empregados deverão usar uniforme
ou jaleco rigorosamente limpo.
Art 78. As toalhas ou panos que recobrem o encosto das cadeiras devem
ser usados uma só vez para cada atendimento.
Art 79. Os instrumentos de trabalho, pentes, escovas, presilhas e outros
de plástico, logo após sua utilização, deverão ser mergulhados em solução anti-séptica e
lavadas em água corrente.
I- Os instrumentos cortantes, raspantes e perfurantes, não descartáveis,
deverão ser de metal inoxidável e perfeitamente esterilizados em estufa após cada
utilização.
II - Os resíduos resultantes serão recolhidos a cada hora e acondicionados em
recipiente fechado e em local apropriados para coleta.
Art 80. Os salões de barbeiros, cabeleireiros e estabelecimentos
congêneres deverão obedecer as seguintes prescrições:
I- Os pisos deverão ser recobertos de borracha ou material similar lavável e
impermeável;
II - As paredes deverão ser pintadas a óleo, ou material similar, até a altura
mínima de 2 (dois) metros.
III - Deverão possuir instalações sanitárias adequadas ao público.
Art 81. Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta a multa
de 5 a 50 URF (Unidade de Referência Fiscal).

Seção III
Da Higiene dos Hospitais, Casas de Saúde, Maternidades, Necrotérios Clínicas e
Consultórios
Art 82. Nos hospitais, casas de saúde e maternidades, além das
disposições gerais deste Código, e da Secretaria Estadual de Saúde, que lhes forem
aplicáveis, é obrigatório:
I- A existência de depósito de roupa servida;
II - A existência de uma lavanderia a água quente com instalação completa
de esterilização;
III - A esterilização de louças, talheres e utensílios diversos;
IV - Deverão possuir incineradores próprios;
V- A instalação de cozinha, copas e despensa conforme as exigências do
inciso VII, do Art. 75 deste Código.

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Art 83. A instalação dos necrotérios, será em prédio isolado, distante no


mínimo 15 (quinze) metros das habitações vizinhas e situadas de maneira que o seu
interior não seja devassado ou descortinado.
Art 84. As clínicas e consultórios médicos e odontológicos terão seu
alvará de funcionamento se estiverem atendendo às normas gerais e específicas de
edificação prevista neste Código, assim como nas normas específicas da ABNT, legislações
estaduais e federais vigentes e resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária -
ANVISA (RDC - nº. 50/2002 e atualizações) e Ministério da Saúde, no que couber.
Art 85. Na infração de qualquer artigo desta seção será imposta a multa
de 50 a 500 URF (Unidade de Referência Fiscal).

Seção IV
Da Higiene das Casas de Carnes e Peixarias
Art 86. As casas de carnes e peixarias deverão atender as seguintes
condições:
I- Serem instaladas em prédios de alvenaria;
II - Serem dotados de torneiras e pias apropriadas;
III - Terem balcões com tampa de aço inoxidável, mármore ou outro
revestimento lavável e impermeável;
IV - Terem câmaras frigoríficas ou refrigerador com capacidade suficiente;
V- Utilizar utensílios de manipulações, ferramentas e instrumentos de corte
feitos de material apropriado conservado em rigoroso estado de limpeza;
VI - Não será permitido o uso de lâmpadas coloridas na iluminação artificial.
VII - O piso deverá ser em material resistente ao tráfego, lavável e
impermeável;
VIII - As paredes deverão ser revestidas com azulejo até a altura de 2 (dois)
metros, no mínimo;
IX - Deverão ter ralos sifonados ligando o local a rede de esgotos ou fossa
absorvente;
X- Possuir portas gradeadas e ventiladas;
XI - Possuir instalações sanitárias adequadas.
XII - Possuir funcionários exclusivos para o manuseio das carnes, que não
tenha contato simultâneo com dinheiro, resíduos de limpeza ou qualquer outro material.
Art 87. Nas casas de carne e congêneres só poderão entrar carnes
provenientes de abatedouros devidamente licenciados, regularmente inspecionadas e
carimbadas pelo serviço de inspeção competente e, quando conduzidas, em veículo
apropriado.
Parágrafo único. As aves abatidas deverão ser expostas para a venda completamente
limpas, livre tanto de plumagens como das vísceras e partes não comestíveis.
Art 88. Nas casas de carnes e estabelecimentos congêneres é vedado o
uso de cepo e machado.
Art 89. Nas casas de carnes e peixarias, não serão permitidos móveis de
madeira sem revestimento impermeável.
Art 90. Nos estabelecimentos tratados nesta seção é obrigatório observar
as seguintes prescrições de higiene;
I- Manter o estabelecimento em completo estado de asseio e limpeza;
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II - O uso de aventais e gorros brancos;


III - Manter coletores de lixo e resíduos com tampa removível por pedal, à
prova de moscas e roedores.
Art 91. As disposições deste capítulo aplicam-se, no que couberem, aos
abatedouros de aves.
Art 92. Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta a multa
de 25 a 100 URF (Unidade de Referência Fiscal).

CAPÍTULO VII
DA HIGIENE DAS PISCINAS DE NATAÇÃO
Art 93. As piscinas de natação deverão obedecer as seguintes prescrições:
I- Todo freqüentador de piscina é obrigado a banho prévio de chuveiro;
II - No trajeto entre os chuveiros e a piscina será necessária a passagem do
banhista por um lava-pés, situado de modo a reduzir ao mínimo o espaço a ser
percorrido pelo banhista para atingir a piscina após o trânsito pelo lava-pés;
III - A limpidez da água deve ser tal que da borda possa ser visto com nitidez
o seu fundo;
IV - O equipamento especial da piscina deverá assegurar perfeita e uniforme
circulação, filtração e purificação da água.
Art 94. A água das piscinas deverá ser tratada com cloro ou preparos de
composição similar ou com outro sistema de tratamento comprovadamente eficiente.
§ 1º Quando o cloro e seus componentes forem usados com amônia, o teor do
cloro residual na água, quando a piscina estiver em uso, não deve ser inferior a 0,6
partes de um milhão.
§ 2º As piscinas que receberem continuamente água considerada de boa
qualidade e cuja renovação total se realiza em tempo inferior a 12 (doze) horas poderão
ser dispensadas das exigências deste Artigo.
Art 95. Em todas as piscinas é obrigatório o registro diário das operações
de tratamento e controle.
Art 96. Os freqüentadores das piscinas de clubes desportivos deverão ser
submetidos a exames médicos, pelo menos uma vez a cada 60 (sessenta) dias.
§ 1º Quando no intervalo entre exames médicos apresentarem infecções de
pele, inflamação dos aparelhos visual, auditivo ou respiratório, poderão ter impedido
ingresso na piscina.
§ 2º Os clubes e demais entidades que mantém piscinas públicas são
obrigados a dispor de salva-vidas durante o horário de funcionamento.
Art 97. Para uso dos banhistas, deverão existir vestiários para ambos os
sexos, com chuveiro e instalações sanitárias adequadas.
Art 98. Nenhuma piscina poderá ser usada quando suas águas forem
julgadas poluídas pela autoridade sanitária competente.
Parágrafo único. É permitida a emissão de transbordo ou total esgotamento das
piscinas na rede de esgotos pluviais desde que suas águas não estejam poluídas.
Art 99. Das exigências deste Capítulo, excetuado o disposto no Artigo
anterior, ficam excluídas as piscinas das residências particulares, quando para uso
exclusivo de seus proprietários e pessoas de suas relações.

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Art 100. Na infração de qualquer Artigo deste Capítulo será imposta a


multa de 50 a 500 URF (Unidade de Referência Fiscal).

TÍTULO III
DA POLÍCIA DE COSTUMES,
SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA
CAPÍTULO I
DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PÚBLICO
Art 101. É expressamente proibida às casas de comércio ou aos vendedores
ambulantes, a exposição de gravuras, livros, revistas, jornais considerados
pornográficos ou obscenos.
Parágrafo único. A resistência na infração deste Artigo determinará a cassação da
licença de funcionamento.
Art 102. Para os banhos nos rios, córregos ou lagoas do município, exceto
nos locais proibidos pela Prefeitura como impróprios para banhos ou esportes náuticos,
os banhistas ou participantes de esportes deverão trajar-se com roupas apropriadas
segundo o costume local.
Art 103. Não serão permitidos os banhos nos rios, córregos ou lagoas do
município, exceto nos locais designados pela Prefeitura como próprios para banhos ou
esportes náuticos.
Parágrafo único. Os participantes de esportes ou banhistas deverão trajar-se com
roupas apropriadas segundo o costume local.
Art 104. Os proprietários de estabelecimentos em que se vendam bebidas
alcoólicas serão responsáveis pela manutenção da ordem nos mesmos.
Parágrafo único. As desordens, algazarra ou barulho, porventura verificadas nos
referidos estabelecimentos, sujeitarão os proprietários a multa, podendo ser cassado o
alvará para seu funcionamento nas reincidências.
Art 105. É expressamente proibido perturbar o sossego público com ruídos
ou sons excessivos, tais como:
I- Os de motores de explosão desprovidos de silenciosos ou com estes em
mau estado de funcionamento;
II - Os de buzinas, clarins, tímpanos, campainhas ou quaisquer outros
aparelhos de som;
III - A propaganda realizada com alto-falantes, sem prévia autorização da
Prefeitura;
IV - Os produzidos por arma de fogo;
V- Os de morteiros, bombas e demais fogos ruidosos, exceto em dias de
comemorações públicas civis, esportivas ou religiosas;

VI - Os de apitos ou silvos de sirene de fábrica, cinemas e outros


estabelecimentos, por mais de 30’ (trinta) segundos ou entre 22:00 (vinte
e duas) horas e 6:00(seis)horas da manhã;
VII - Batuques, congados e outros divertimentos congêneres sem licença das
autoridades.
Parágrafo único. Excetuam-se das proibições deste Artigo:

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I- Os tímpanos, sinetas ou sirenes de veículos de Assistências, Corpo de


Bombeiros e Polícia quando em serviço;
II - Os apitos das rondas e guardas policiais.
Art 106. Nas igrejas, conventos e capelas, os sinos não poderão tocar antes
das 6:00 (seis) e depois das 22:00 (vinte e duas) horas, salvo os toques de rebates por
ocasião de incêndios ou inundações.
Art 107. É proibido executar qualquer trabalho ou serviço que produza
ruído, antes das 7:00 (sete) horas e depois das 22:00 (vinte e duas) horas, nas
proximidades de hospitais, escolas, asilos e casas de residência.
Art 108. As instalações só poderão funcionar quando tiverem dispositivos
capazes de eliminar, ou pelo menos reduzir ao mínimo, as correntes parasitas, diretas ou
induzidas, as oscilações de alta freqüência, chispas e ruídos prejudiciais à rádio
recepção.
Parágrafo único. As máquinas e aparelhos que, a despeito da aplicação de dispositivos
especiais, não apresentarem diminuição sensível das perturbações, não poderão
funcionar aos domingos e feriados, nem a partir das 18 (dezoito) horas nos dias úteis.
Art 109. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a
multa de 10 a 50 URF (Unidade de Referência Fiscal), sem prejuízo da ação penal
cabível.

CAPÍTULO II
DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS
Art 110. Divertimentos públicos, para os efeitos deste Código, são os que
se realizarem nas vias públicas, ou em recintos fechados de livre acesso ao público.
Art 111. Nenhum divertimento público poderá ser realizado sem
autorização prévia da Prefeitura.
Parágrafo único. O requerimento de licença para funcionamento de qualquer casa de
diversão será instruído com a prova de terem sido satisfeitas as exigências
regulamentares referentes à localização, construção e higiene do edifício e procedida
vistoria policial.
Art 112. Em todas as casas de diversão públicas serão observadas as
seguintes disposições, além das estabelecidas pelo Código de Obras:
I- Tanto as salas de entrada como as de espetáculo serão mantidas
rigorosamente limpas;
II - As portas e os corredores para o exterior serão amplos e conservar-se-ão
sempre livres de grades, móveis ou quaisquer objetos que possam dificultar a retirada
rápida do público em caso de emergência;
III - Todas as portas de saídas serão encimadas pela inscrição “SAÍDA”,
legível à distância e luminosa de forma suave, quando se apagarem as luzes da sala, e as
portas se abrirão de dentro para fora;
IV - Os aparelhos destinados à renovação do ar deverão ser conservados e
mantidos em perfeito funcionamento,
V- Haverá instalações sanitárias públicas independentes para homens e
senhoras;
VI - Serão tomadas as precauções necessárias para evitar incêndios, sendo
obrigatória a adoção de extintores de fogo em locais visíveis e de fácil acesso, conforme
exigências do Corpo de Bombeiros mais próximo;

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VII - Possuirão bebedouro automático de água filtrada em perfeito estado de


funcionamento;
VIII - Durante os espetáculos as portas conservar-se-ão abertas, vedadas apenas
com reposteiros ou cortinas;
IX - Deverão ser dedetizados;
X- O mobiliário será mantido em perfeito estado de conservação.
Parágrafo único. É proibido aos freqüentadores de cinema, teatros e demais salas de
espetáculo fechadas, fumar no local da sessão ou assistir aos espetáculos com adereços à
cabeça que atrapalhem a vista dos demais espectadores.
Art 113. Nas casas de espetáculos de sessões consecutivas, que não
tiverem exaustores, deve, entre a saída e a entrada dos espectadores, decorrer lapso de
tempo suficiente para o efeito da renovação do ar.
Art 114. Em todos os teatros, cinemas, circos ou salas de espetáculos,
serão reservados quatro lugares, destinados às autoridades policiais e municipais,
encarregadas da fiscalização.
Art 115. Os Programas anunciados serão executados integralmente não
podendo os espetáculos iniciar-se em hora diversa da marcada.
§ 1º Em caso de modificação do programa ou de horário o empresário
devolverá aos espectadores o preço integral da entrada.
§ 2º As disposições deste Artigo aplicam-se no que couber, às competições
esportivas para as quais se exija o pagamento de entradas.
Art 116. Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço
superior ao anunciado e em número excedente a lotação do teatro, cinema, circo, sala de
espetáculos e congêneres.
Art 117. Não serão fornecidas licenças para a realização de jogos ou
diversões ruidosas em locais compreendidos em área formada por um raio de 100 (cem)
metros de hospitais, casas de saúde ou maternidade.
Art 118. Para funcionamento de teatros, além das demais disposições
aplicáveis deste Código, deverão ser observadas as seguintes:
I- A parte destinada ao público será inteiramente separada da parte
destinada aos artistas, não havendo, entre as duas, mais que as indispensáveis
comunicações de serviço;
II - A parte destinada aos artistas deverá ter, quando possível, fácil e direta
comunicação com as vias públicas, de maneira que assegure saída ou entrada franca,
sem dependência da parte destinada a permanência do público.
Art 119. Para funcionamento de cinemas serão ainda observadas o
seguinte:
I- Os aparelhos de projeção ficarão em cabinas de fácil saída, construídos
de materiais incombustíveis;
II - No interior das cabinas não poderá existir maior número de películas do
que as necessárias para as seções de cada dia e assim deverão estar elas depositadas em
recipiente especial, incombustível, fechado hermeticamente, que não seja aberto por
mais tempo que o indispensável ao serviço.
Art 120. A armação de circos de panos ou parques de diversões só poderá
ser permitida em locais, a juízo da Prefeitura.
§ 1º A autorização de funcionamento dos estabelecimentos de que trata este
Artigo não poderá ser por prazo superior a um ano.

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§ 2º Ao conceder a autorização, poderá a Prefeitura estabelecer as restrições


que julgar convenientes, no sentido de assegurar a ordem e a moralidade dos
divertimentos e o sossego da vizinhança.
§ 3º A seu juízo, poderá a Prefeitura não renovar a autorização de um circo
ou parque de diversões, ou obrigá-los a novas restrições para conceder-lhes a renovação
pedida.
§ 4º Os circos e parques de diversões, embora autorizados, só poderão ser
franqueados ao público depois de vistoriados em todas as suas instalações, pelas
autoridades da Prefeitura.
Art 121. Para permitir armação de circos ou barracas em logradouros
públicos, poderá a Prefeitura exigir, se o julgar conveniente, um depósito até o máximo
de 500 (quinhentos) URF (Unidade de Referência Fiscal), como garantia de despesa
com a eventual limpeza e recomposição do logradouro.
Parágrafo único. O depósito será restituído integralmente se não houver necessidade de
limpeza especial ou reparos; caso contrário, serão deduzidas do mesmo as despesas
feitas com tal serviço.
Art 122. Na localização de casas de dança ou de estabelecimentos de
diversões noturnas, a Prefeitura terá sempre em vista o sossego da população.
Art 123. A liberação do Alvará para espetáculos, bailes ou festas de caráter
público dependem para realizar-se, de prévia licença requerida à Delegacia de Polícia.
§ 1º Espetáculos, bailes, festas, manifestações religiosas ou políticas
realizadas em logradouro público dependerão de licença prévia da Prefeitura com 48:00
(quarenta e oito) horas de antecedência.
§ 2º Excetuam-se das disposições deste Artigo às reuniões de qualquer
natureza, sem convites ou entradas pagas, levadas a efeito por clubes ou entidades de
classe, em sua sede, ou as realizadas em residências particulares.
Art 124. É expressamente proibido, durante os festejos carnavalescos,
apresentar-se com fantasias indecorosas, ou atirar água ou outra substância que possa
molestar os transeuntes.
Art 125. Na infração de qualquer artigo deste capítulo, será imposta a
multa de 10 a 50 URF (Unidade de Referência Fiscal).

CAPÍTULO III
DOS LOCAIS DE CULTO
Art 126. As igrejas, os templos e as casas de culto, são locais tidos e
havidos por sagrados e, por isso, devem ser respeitados, sendo proibido pichar suas
paredes e muros, ou neles colocar cartazes.
Art 127. Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados ao
público, deverão ser conservados limpos, iluminados e arejados.
Art 128. As igrejas, templos e casas de culto não poderão contar maior
número de assistentes, a qualquer de seus ofícios, do que a lotação comportada por suas
instalações.
Art 129. Na infração de qualquer Artigo deste capítulo será imposta a
multa de 10 a 100 URF (Unidade de Referência Fiscal).

SÃO PEDRO DO PARANÁ – PR ANO 2011 448


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CAPÍTULO IV
DO TRÂNSITO PÚBLICO
Art 130. O trânsito, de acordo com as leis vigentes, é livre, e sua
regulamentação tem por objetivo manter a ordem, a segurança e o bem estar dos
transeuntes e da população em geral.
Art 131. É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre
trânsito de pedestres ou veículos nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhos
públicos, exceto para efeito de obras públicas ou quando exigências policiais o
determinarem.
Parágrafo único. Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito, deverá ser
colocada sinalização claramente visível de dia, e luminosa à noite.
Art 132. Compreende-se na proibição do Artigo anterior o depósito de
quaisquer materiais, inclusive de construção, nas vias públicas em geral.
§ 1º Tratando-se de materiais cuja descarga não possa ser feita diretamente no
interior dos prédios, será tolerada a descarga e permanência na via pública, com o
mínimo prejuízo ao trânsito, por tempo não superior a 3 (três) horas.
§ 2º Nos casos previstos no parágrafo anterior, os responsáveis pelos
materiais depositados na via pública deverão advertir os veículos, a distância
conveniente dos prejuízos causados ao livre trânsito.
Art 133. É expressamente proibido nas ruas da cidade, vilas e povoados:
I- Conduzir animais ou veículos em disparada;
II - Conduzir animais bravios sem a devida precaução;
III - Conduzir carros de bois sem guieiros;
IV - Atirar à via pública ou logradouros públicos corpos ou detritos que
possam incomodar os transeuntes.
V- Conduzir veículos pesados, caminhões, tratores e máquinas agrícolas que
danifiquem o pavimento ou impeçam o tráfego normal de outros veículos.
Art 134. É expressamente proibido danificar sinais colocados nas vias,
estradas ou caminhos públicos, para advertência de perigo ou de impedimento de
trânsito.
Parágrafo único. Não será permitida a passagem ou estacionamento de tropas ou
rebanhos na cidade, exceto em logradouros para isso designados.
Art 135. Assiste a Prefeitura o direito de impedir o Trânsito, de qualquer
veículo ou meio de transporte que possa ocasionar danos à via pública.
Art 136. É proibido embaraçar o Trânsito ou molestar os pedestres por tais
meios como:
I- Conduzir, pelos passeios, volumes de grande porte;
II - Conduzir, pelos passeios, veículos de qualquer espécie;
III - Patinar, a não ser nos logradouros a isso destinados;
IV - Amarrar animais em postes, árvores, grades ou portas;
V- Conduzir ou conservar animais sobre os passeios ou jardins.
Parágrafo único. Excetuam-se o disposto no item II., deste artigo, carrinhos de crianças
ou cadeiras de rodas e, em ruas de pequeno movimento, triciclos, bicicletas de uso
infantil e carrinho de feira com capacidade para 30 Kg (trinta) quilogramas.
Art 137. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, (quando não
prevista pena no Código Nacional de Trânsito), será imposta a multa de 50 a 200 URF
(Unidade de Referência Fiscal).
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CAPÍTULO V
DAS OBSTRUÇÕES DAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
Art 138. Poderão ser armados palanques, coretos e barracas provisórias nas
vias e nos logradouros públicos, para comícios políticos, festividades religiosas, cívicas
ou populares, desde que previamente autorizadas pela Prefeitura, observadas as
seguintes condições:
I - serem aprovadas quanto à sua localização;
II - não perturbarem o trânsito público:
III - não prejudicarem calçamento ou pavimentação, nem o escoamento das águas
pluviais, correndo por conta dos responsáveis pelos eventos os estragos por acaso
verificados;
IV - serem removidos no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do
encerramento dos eventos.
Parágrafo único. Findo o prazo estabelecido no item IV, a Prefeitura promoverá a
remoção do palanque, coreto ou barraca, cobrando do responsável às despesas de
remoção e dando ao material recolhido o destino que entender.
Art 139. Nas construções e demolições, não serão permitidas, além do
alinhamento do tapume, a ocupação de qualquer parte do passeio com materiais de
construção.
Art 140. A colocação de ondulações (quebra-molas) transversais às vias
públicas dependerá de autorização expressa da Prefeitura Municipal.
§ 1º As ondulações transversais às vias públicas serão regulamentadas através de
Decreto do Executivo Municipal, com formas e dimensões estabelecidas conforme o
fluxo de veículos.
§ 2º A colocação dessas ondulações nas vias públicas somente será admitida
após a devida sinalização vertical e horizontal.
Art 141. É expressamente proibida a utilização dos passeios e da via
pública para a realização de consertos de veículos, bicicletas, borracharia e demais
serviços efetuados por oficinas e prestadores de serviços similares.
Art 142. A instalação de postes e linhas telegráficas, telefônicas, de força e
luz e a colocação de caixas postais e de hidrantes para serviços de combate a incêndios,
nas vias e logradouros públicos, dependem da aprovação da Prefeitura.
Art 143. As bancas para a venda de jornais e revistas poderão ser
permitidas nos logradouros públicos desde que satisfaçam as seguintes condições:
I - terem sua localização e dimensões aprovadas pela Prefeitura.
II - apresentarem bom aspecto quanto à construção;
III - não perturbarem o trânsito público;
IV - serem de fácil remoção.
Art 144. Os estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços não
poderão ocupar o passeio em toda a sua largura, correspondente à testada do edifício
para a exposição de mercadorias, tabelas, placas ou outros obstáculos.
Parágrafo único. Dependerá de licença especial a colocação de mesas e cadeiras, no
passeio para servirem a bares, restaurantes e lanchonetes, sempre deixando livre a faixa
mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura para a circulação de
pedestres.
Art 145. As colunas ou suportes de anúncios, as caixas para lixo, os bancos
ou os abrigos de logradouros públicos, somente poderão ser instalados mediante licença
prévia da Prefeitura.

SÃO PEDRO DO PARANÁ – PR ANO 2011 450


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Art 146. Os relógios, estátuas e quaisquer monumentos somente poderão


ser colocados nos logradouros públicos se comprovado o seu valor artístico ou cívico,
mediante prévia e expressa autorização da Prefeitura.
Parágrafo único. Dependerá, ainda, de aprovação o local escolhido para a fixação ou
edificação dos monumentos.

CAPÍTULO VI
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS
Art 147. É proibida a permanência de animais soltos ou amarrados nas vias
públicas.
Art 148. Os animais soltos encontrados nas ruas, praças, estradas, ou
caminhos públicos serão recolhidos ao depósito da municipalidade.
Art 149. O animal recolhido em virtude do disposto neste Capítulo será
retirado dentro do prazo máximo de 5 (cinco) dias, mediante pagamento de multa e de
taxa de manutenção respectiva.
Parágrafo único. Não sendo retirado o animal nesse prazo, deverá a Prefeitura efetuar a
sua venda em hasta pública, precedida da necessária publicação.
Art 150. É proibida no perímetro urbano da sede e núcleos urbanos do
município a criação de suínos, bovinos, eqüinos, aves de postura e corte e outros
animais que causem incômodo à vizinhança.
Parágrafo único. O critério para a proibição será a reclamação atestada por escrito e
assinada pelo vizinho.
Art 151. Nas cidades, vilas ou povoados do município, é permitida a
manutenção de estábulos e cocheiras, mediante licença e fiscalização da Prefeitura, que
indicará o local onde podem ser instalados.
Art 152. Os cães que forem encontrados nas vias públicas da cidade e vilas
serão aprendidos e recolhidos ao depósito da Prefeitura.
§ 1º O animal não reclamado será sacrificado ou levado a instituições de
pesquisa, se não for retirado por seu dono, dentro de 10 (dez) dias, mediante os
pagamentos de multa e de taxa de manutenção respectiva.
§ 2º Os proprietários conhecidos de cães serão notificados, devendo retirá-los
em idêntico prazo, sem o que serão igualmente sacrificados.
§ 3º Quando se tratar de animal de raça poderá a Prefeitura, a seu critério, agir
de conformidade com o que estipula o parágrafo único do Art. 149 deste Código.
Art 153. Cães e outros animais que manifestem perigo mesmo sob o
comando do proprietário são proibidos de circularem soltos dentro do perímetro urbano.
Parágrafo único. Cães adestrados para guarda e ataque só poderão sair de dentro dos
limites da propriedade com coleira resistente e focinheira, conduzidos por pessoa capaz
a quem obedeçam.
Art 154. Os proprietários de cães são obrigados a vaciná-los contra a raiva,
na época determinada pela Prefeitura.
Art 155. Os cães hidrófobos ou atacados de moléstia transmissível
encontrados nas vias públicas ou recolhidos nas residências de seus proprietários serão
imediatamente sacrificados e incinerados.
Art 156. É expressamente proibido:
I- Criar animais com peçonha dentro do perímetro urbano;
II - Criar pequenos animais (pombos, coelhos, perus, patos, galinhas, etc.)
nos porões, sótãos ou no interior das habitações;
SÃO PEDRO DO PARANÁ – PR ANO 2011 451
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III - Criar pombos nos forros das residências.


IV - Criar animais silvestres e animais perigosos, sem autorização e devidas
precauções estipuladas pelos órgãos estaduais e federais competentes.
Art 157. É expressamente proibido a qualquer pessoa maltratar os animais
ou praticar atos de crueldade contra os mesmos, tais como:
I- Transportar, nos veículos de tração animal, carga ou passageiros de peso
superior às suas forças;
II - Montar em animais que já tenham a carga máxima permitida;
III - Fazer trabalhar animais doentes, feridos, extenuados, aleijados,
enfraquecidos ou extremamente magros;
IV - Martirizar animais para deles alcançar esforços excessivos;
V- Abandonar, em qualquer ponto, animais doentes, extenuados,
enfraquecidos, feridos ou mortos;
VI - Amontoar animais em depósitos insuficientes ou sem água, ar, luz e
alimentos;
VII - Usar de instrumento diferente do chicote leve, para estímulo e correção
de animais;
VIII - Empregar arreios que possam constranger, ferir ou magoar o animal;
IX - Usar arreios sobre partes feridas, contusões ou chagas do animal;
X- Praticar todo e qualquer ato, mesmo não especificado neste código, que
acarretar violência e sofrimento para o animal.
Art 158. Na infração de qualquer Artigo deste Código será imposta a multa
de 10 a 50 URF (Unidade de Referência Fiscal).
Parágrafo único: Qualquer do povo poderá autuar os infratores, devendo o auto
respectivo, que será assinado por duas testemunhas, ser enviado à Prefeitura para fins de
direito.

CAPÍTULO VII
DA EXTINÇÃO DE INSETOS NOCIVOS
Art 159. Todo proprietário de terreno, cultivado ou não, dentro dos limites
do Município, é obrigado a extinguir os formigueiros existentes dentro da sua
propriedade.
Art 160. Verificada, pelos fiscais da Prefeitura, a existência de
formigueiro, será feita intimação ao proprietário do terreno onde o mesmo estiver
localizado, marcando-se o prazo de 10 (dez) dias para se proceder ao seu extermínio.
Art 161. Se, no prazo fixado, não for extinto o formigueiro, a Prefeitura
incumbir-se-á de fazê-lo, cobrando do proprietário as despesas que efetuar, acrescidas
de 30% pelo trabalho de administração, além da multa de 20 a 200 URF (Unidade de
Referência Fiscal).

SÃO PEDRO DO PARANÁ – PR ANO 2011 452


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CAPÍTULO VIII
DO EMPACHAMENTO DAS VIAS PÚBLICAS
Art 162. Nenhuma obra, inclusive demolição, quando feita no alinhamento
das vias públicas, poderá dispensar o tapume provisório, que deverá ocupar uma faixa
de largura máxima igual à metade do passeio.
§ 1º Quando os tapumes forem construídos em esquinas, as placas de
nomenclatura dos logradouros serão neles afixados de forma bem visível.
§ 2º Dispensa-se o tapume quando se tratar de:
I- Construção ou reparos de muros ou grades com altura não superior a
3 (três) metros;
II - Pinturas ou pequenos reparos.
III - Execução de calçadas no passeio público.
Art 163. Os andaimes deverão satisfazer o seguinte:
I- Apresentarem perfeitas condições de segurança;
II - Terem, sobre o passeio, a largura máxima de 2 (dois) metros;
III - Não causarem dano às árvores, aparelhos de iluminação e redes
telefônicas e da distribuição de energia elétrica.
Parágrafo único. Os tapumes no passeio e o andaime deverão ser retirado quando
ocorrer a paralisação da obra por mais de 60 (sessenta) dias. Neste caso o tapume deverá
ser colocado no alinhamento predial, desobstruindo o passeio.
Art 164. Poderão ser armados coretos ou palanques provisórios nos
logradouros públicos, para festividades religiosas, cívicas ou de caráter popular, desde
que sejam observadas as seguintes condições:
I- Serem aprovados pela Prefeitura, quanto a sua localização;
II - Não perturbarem o trânsito público;
III - Não prejudicarem o calçamento nem escoamento das águas pluviais,
correndo por conta dos responsáveis pelas festividades os estragos por acaso
verificados;
IV - Serem removidos no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar
do encerramento dos festejos.
Parágrafo único. Uma vez findo o prazo estabelecido no Ítem IV a Prefeitura
promoverá a remoção, dando ao material removido o destino que entender.
Art 165. Nenhum material poderá permanecer nos logradouros públicos,
exceto nos casos previstos no parágrafo 1o do Art. 138 deste Código.
Art 166. O ajardinamento e a arborização das praças e vias públicas serão
atribuições exclusivas da Prefeitura.
Parágrafo único. Nos logradouros abertos por particulares, com licença da Prefeitura, é
facultado aos interessados promover e custear a respectiva urbanização com arborização
e ajardinamento.
Art 167. É proibido podar, cortar, derrubar ou sacrificar as árvores da
arborização pública, sem consentimento expresso da Prefeitura.
Art 168. Nas árvores dos logradouros públicos não será permitida a
colocação de cartazes e anúncios, nem a fixação de cabos ou fios, sem a autorização da
Prefeitura.

SÃO PEDRO DO PARANÁ – PR ANO 2011 453


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Art 169. Os postes telegráficos, de iluminação e força, as caixas de coleta


postal, os avisadores de incêndio de polícia e as balanças para pesagem de veículos só
poderão ser colocados nos logradouros públicos mediante autorização da Prefeitura, que
indicará as posições convenientes e as condições da respectiva instalação.
Art 170. As colunas ou suportes de anúncios, as caixas coletoras de lixo, os
bancos ou os abrigos de logradouros públicos somente poderão ser instalados mediante
licença prévia da Prefeitura.
Art 171. As bancas para a venda de jornais e revistas poderão ser
permitidas, nos logradouros públicos, desde que satisfaçam as seguintes condições:
I- Terem sua localização aprovada pela Prefeitura;
II - Apresentarem bom aspecto quanto a sua construção;
III - Não perturbarem o trânsito público;
IV - Serem de fácil remoção.
Art 172. Os estabelecimentos comerciais poderão ocupar, com mesas e
cadeiras, parte do passeio correspondente à testada do edifício, desde que fique livre
para o trânsito público uma faixa de passagem contínua igual à metade do passeio e
nunca inferior a 1,20 (um metro e vinte).
Art 173. Os relógios, estátuas, fontes e quaisquer monumentos somente
poderão ser colocados nos logradouros públicos se comprovado o seu valor artístico ou
cívico, e a juízo da Prefeitura.
Parágrafo único. Dependerá, ainda de aprovação, o local escolhido para a fixação dos
monumentos.
Art 174. Na infração de qualquer Artigo deste Capítulo será imposta a
multa de 50 a 500 URF (Unidade de Referência Fiscal).

CAPÍTULO IX
DOS INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS
Art 175. No interesse público a Prefeitura fiscalizará a fabricação, o
comércio, o transporte e emprego de inflamáveis e explosivos.
Art 176. São considerados inflamáveis:
I- Fósforo e materiais fosforosos;
II - Gasolina e demais derivados de petróleo;
III - Éteres, álcoois, aguardente e óleos em geral;
IV - Carbonetos, alcatrão e materiais betuminosos líquidos;
V- Toda e qualquer outra substância cujo ponto de inflamabilidade seja
abaixo de cento e trinta e cinco graus centígrados (135 C).
Art 177. Consideram-se explosivos:
I- Fogos de artifício;
II - Nitroglicerina, seus compostos e derivados;
III - Pólvora e algodão-pólvora;
IV - Espoletas e estopins;
V- Fulminados, cloratos, forminatos e congêneres;
VI - Cartuchos de guerra, caça e minas a.
Art 178. É absolutamente proibido:
I- Fabricar explosivos sem licença especial concedida pelo Exército e em
local não determinado pela Prefeitura;
II - Manter depósito de substâncias inflamáveis ou de explosivos sem atender
as exigências legais, quanto à construção e segurança;

SÃO PEDRO DO PARANÁ – PR ANO 2011 454


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III - Depositar ou conservar nas vias públicas mesmo provisoriamente,


inflamáveis ou explosivos.
§ 1º Aos varejistas é permitido conservar em cômodos apropriados, em seus
armazéns ou lojas a quantidade fixada pela Prefeitura, na respectiva licença do Exército,
de material inflamável ou explosivo que não ultrapassar à venda provável de vinte dias.
§ 2º Os fogueteiros e exploradores de pedreiras poderão manter depósito de
explosivos correspondentes do consumo de 30 (trinta) dias, desde que os depósitos
estejam localizados a uma distância mínima de 250 (duzentos e cinqüenta) metros da
habitação mais próxima e a 150 (cento e cinqüenta) metros das ruas ou estradas.
§ 3º Se a distância a que se refere o parágrafo anterior for maior que 500
(quinhentos) metros, é permitido o depósito de maior quantidade de explosivos.
Art 179. Os depósitos de explosivos e inflamáveis, só serão construídos em
locais especialmente designados na zona rural e com licença especial da Prefeitura e do
Exército.
§ 1º Os depósitos serão dotados de instalação para combate ao fogo e de
extintores de incêndio portáteis, em quantidade e disposição convenientes.
§ 2º Todas as dependências em anexos dos depósitos de explosivos ou
inflamáveis serão construídos de material incombustível, admitindo-se o emprego de
outro material apenas nos caibros, ripas e esquadrias.
Art 180. Não será permitido o transporte de explosivos ou inflamáveis sem
as devidas precauções.
§ 1o Não poderão ser transportados simultaneamente, no mesmo veículo,
explosivos e inflamáveis.
§ 2º Os veículos que transportarem explosivos ou inflamáveis não poderão
conduzir outras pessoas além do motorista e dos ajudantes.
Art 181. É expressamente proibido:
I- Queimar fogos de artifícios, bombas, busca-pés, morteiros e outros fogos
perigosos, nos logradouros públicos ou em janelas e portas que deitarem para os
mesmos logradouros;
II - Soltar balões inflamáveis em toda a extensão do município;
III - Fazer fogueiras nos logradouros públicos, sem prévia autorização da
Prefeitura;
IV - Utilizar, sem justo motivo, armas de fogo dentro do perímetro urbano do
Município;
V- Fazer fogos ou armadilhas com armas de fogo, sem colocação de sinal
visível para advertência aos passantes ou transeuntes além da prévia autorização
dos órgãos competentes.
§ 1º A proibição de que tratam os itens I e III, poderá ser suspensa mediante
licença da Prefeitura, em dias de regozijo público ou festividades religiosas de caráter
tradicional.
§ 2º Os casos previstos no parágrafo 1o serão regulamentados pela Prefeitura,
que poderá inclusive estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar necessárias ao
interesse da segurança pública.

SÃO PEDRO DO PARANÁ – PR ANO 2011 455


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Art 182. As instalações de postos de abastecimento de veículos, bombas de


gasolina e depósitos de outros inflamáveis, fica sujeita a licença especial da Prefeitura e
órgão competente.
§ 1º A Prefeitura poderá negar a licença se reconhecer que a instalação do
depósito ou da bomba irá prejudicar, de algum modo, a segurança pública.
§ 2º A Prefeitura poderá estabelecer, para cada caso as exigências que julgar
necessárias ao interesse da segurança pública.
Art 183. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a
multa de 100 a 500 URF (Unidade de Referência Fiscal).

CAPÍTULO X
DAS QUEIMADAS E CORTES DE ÁRVORES E PASTAGENS
Art 184. A Prefeitura colaborará com o Estado e a União para evitar a
devastação das florestas e estimular a plantação de árvores.
Art 185. Para evitar a propagação de incêndios, observar-se-ão, nas
queimadas as medidas preventivas e necessárias.
Art 186. A ninguém é permitido atear fogo em roçadas, palhadas ou mato
que limitem com terras de outrem, inclusive nas margens de estradas ou rodovias, sem
tomar as seguintes precauções:
I- Preparar aceiras de no mínimo, sete metros de largura;
II - Mandar aviso aos confinantes, com antecedência mínima de 12 (doze)
horas, marcando dia, hora e lugar para lançamento do fogo;
Art 187. A ninguém é permitido atear fogo em matas, capoeiras, lavouras
ou campos alheios.
Parágrafo único. Salvo acordo entre os interessados, é proibido queimar campos de
criação em comum.
Art 188. A derrubada de bosque ou mata dependerá de licença da
Prefeitura e dos órgãos estaduais ou federais competentes.
§ 1º A Prefeitura só concederá licença quando o terreno for urbano, se
destinar à construção e a mata não for de importância paisagístico-ambiental.
§ 2º A licença será negada a formação de pastagens ou plantio na zona urbana
do município.
Art 189. Fica proibida a formação de pastagens na zona urbana do
Município.
Art 190. Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta a multa
de 100 a 500 URF (Unidade de Referência Fiscal).

CAPÍTULO XI
DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, OLARIAS E
DEPÓSITOS DE AREIA E SAIBRO
Art 191. A exploração de pedreiras, cascalheiras, olarias e extração de
areia e saibro depende de licença da Prefeitura, que a concederá, observados os
preceitos deste Código, e da legislação federal pertinente.
Art 192. A licença será processada mediante apresentação de requerimento
assinado pelo proprietário do solo ou pelo explorador e instruído de acordo com este
Artigo:

SÃO PEDRO DO PARANÁ – PR ANO 2011 456


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§ 1º Do requerimento deverão constar as seguintes indicações:


a) Nome e residência do proprietário do terreno;
b) Nome e residência do explorador, se este não for o proprietário;
c) Localização precisa do itinerário de transporte do material explorado;
d) Declaração do processo de exploração e da qualidade do explosivo a ser
empregado se for o caso.
e) Licença prévia do Exército para armazenagem e utilização de explosivos,
se houver.
§ 2º O requerimento de licença deverá ser instruído com os seguintes
documentos:
a) Prova de propriedade do terreno;
b) Autorização para a exploração, passada pelo proprietário em cartório, no
caso de não ser ele o explorador;
c) Planta da situação, com indicação de relevo do solo por meio de curvas
de nível, contendo a delimitação exata da área a ser explorada com a
localização das respectivas instalações e indicando as construções,
logradouros, os mananciais e cursos de água situados em toda a faixa de
largura de 100 (cem) metros em torno da área a ser explorada.
d) Perfis do terreno em três vias.
§ 3º No caso de se tratar de exploração de pequeno porte, poderão ser
dispensados, a critério da Prefeitura, os documentos indicados nas alíneas C e D do
parágrafo anterior.
Art 193. As licenças para exploração serão sempre por prazo fixo.
Parágrafo único. Será interditada a pedreira ou parte da pedreira embora licenciada, e
explorada de acordo com este Código, desde que posteriormente se verifique que sua
exploração acarreta perigo ou dano à vida ou à propriedade.
Art 194. Ao conceder as licenças, a Prefeitura poderá fazer as restrições
que julgar conveniente.
Art 195. Os pedidos de prorrogação de licença para a continuação da
exploração serão feitos por meio de requerimento e instruídos com o documento de
licença anteriormente concedida.
Art 196. O desmonte das pedreiras pode ser feito a frio ou a fogo.
Art 197. Não será permitida a exploração de pedreiras na zona urbana e
num raio de 200m (duzentos metros) ao redor de áreas habitadas.
Art 198. A exploração de pedreiras a fogo fica sujeita as seguintes
condições:
I- Declaração expressa da qualidade do explosivo a empregar;
II - Intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos entre cada série de explosões;
III - Içamento, antes da explosão, de uma bandeira à altura conveniente para
ser vista a distância;
IV - Toque por três vezes, com intervalos de 2 (dois) minutos, de uma sineta e
o aviso em brado prolongado, dando sinal de fogo.
Art 199. A instalação de olarias nas zonas urbana e suburbana do
município deve obedecer as seguintes prescrições:
I- As chaminés serão construídas de modo a não incomodar os moradores
vizinhos pela fumaça de emanações nocivas;

SÃO PEDRO DO PARANÁ – PR ANO 2011 457


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II - Quando as escavações facilitarem a formação de depósito de águas, será


o explorador obrigado a fazer o devido escoamento ou aterrar as cavidades à
medida que for retirado o barro.
Art 200. A Prefeitura poderá, a qualquer tempo, determinar a execução de
obras no recinto da exploração de pedreiras ou cascalheiras, com o intuito de proteger
propriedades particulares ou públicas, ou evitar a obstrução das galerias pluviais.
Art 201. É proibida a extração de areia em todos os cursos de água do
Município:
I- À jusante do local em que se recebam contribuições de esgotos;
II - Quando modifiquem o leito ou as margens dos mesmos;
III - Quando possibilitem a formação de locais que causem por qualquer
forma a estagnação das águas;
IV - Quando de algum modo possam oferecer perigo a pontes, muralhas ou
qualquer obra construídas nas margens ou sobre os leitos dos rios.
Art 202. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a
multa de 500 a 1000 URF (Unidade de Referência Fiscal).

CAPÍTULO XII
DOS MUROS E CERCAS
Art 203. Os terrenos não-construídos, com frente para logradouro público
pavimentado, serão obrigatoriamente dotados de passeio e fechamento em toda a
extensão da testada no alinhamento existente ou projetado.
§ 1º As exigências do presente Artigo são extensivas aos lotes situados em
ruas dotadas de guias e sarjetas, ainda que não pavimentados.
§ 2º Compete ao proprietário do imóvel a construção e conservação dos
muros, cercas e passeios, assim como do gramado dos passeios ajardinados.
Parágrafo único. O proprietários do lotes urbanos terão o prazo de 3 (três) anos, a
partir da aprovação dessa lei, para a construção de calçada no passeio na testada de seu
lote, conforme padrão de calçada ecológica especificado na Lei do Sistema Viário.
Art 204. Serão comuns os muros e cercas divisórias entre propriedades
urbanas, devendo os proprietários dos imóveis confinantes concorrer em partes iguais
para as despesas de sua construção e sua conservação.
Parágrafo único. O muro ou cerca deverá estar alinhado pela face externa, nunca pelo
eixo, não podendo servir como suporte para edificação vizinha.
Art 205. Os muros e cercas da Zona de Comércio Central e nas Zonas
Residenciais, quando constituírem fechos de testada de terrenos não edificados terão a
altura mínima de 1,20 (um metro e vinte centímetros) e máximo de 2,40 (dois metros e
quarenta centímetros).
Art 206. Ficará a cargo da Prefeitura a reconstrução ou consertos de muros
e passeios afetados por modificações, reformas, nivelamentos, alinhamentos, dos
logradouros públicos ou das guias ou por estragos ocasionados pela arborização das vias
públicas.
Art 207. Ao serem intimados pela Prefeitura a executar o fechamento de
terrenos e outras obras necessárias, os proprietários que não atenderem a intimação
ficarão sujeitos, além da multa correspondente de 50 a 100 URF (Unidade de Referência
Fiscal), um acréscimo de 20% a esta multa, como pagamento do custo dos serviços
feitos pela administração.

SÃO PEDRO DO PARANÁ – PR ANO 2011 458


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Art 208. A Prefeitura deverá exigir do proprietário do terreno, edificado ou


não, a construção de sarjetas ou drenos, para contenção de águas pluviais e de
infiltrações oriundas da propriedade particular que causem prejuízos ou danos ao
logradouro público ou aos proprietários vizinhos.
Art 209. Para a instalação de cerca elátrica, deverá ser respeitada altura
mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros) e a cerca deverá ter amperagem
adequada que não seja mortal, sendo indispensável a indicação da existência da cerca
através de placas no local.
Art 210. Os terrenos urbanos de uso agrícola, serão fechados na testada
com um dos seguintes dispositivos:
I- Cercas de arame farpado com três fios, no mínimo, e 1,20 m (um metro e
vinte centímetros) de altura;
II - Cercas vivas, de espécies vegetais adequadas e resistentes;
III - Telas de arame com altura mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros).
Parágrafo único. As divisas entre dois terrenos agrícolas poderão ser abertas desde que
se deixem cravados marcos de concreto nos vértices dos terrenos.
Art 211. Na infração de qualquer Artigo deste Capítulo será imposta a
multa de 50 a 100 URF (Unidade de Referência Fiscal) a todo aquele que:
I- Fizer cercas ou muros em desacordo com as normas fixadas neste
Capítulo;
II - Danificar, por qualquer meio, cercas existentes sem prejuízo da
responsabilidade civil ou criminal que no caso couber.

CAPÍTULO XIII
DA NUMERAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
Art 212. A definição da numeração de endereço das edificações são de
competência da Prefeitura segundo os seguintes requisitos:
I- Numeração ordinal, crescente e positiva nas direções Norte e Oeste;
II - Numeração partindo de um eixo de referência;
III - Numeração equivalente à distância em metros do eixo de referência;
IV - O lado esquerdo será sempre ímpar e o direito sempre par.
§ 1º A numeração da continuidade das vias atuais obedecerá apenas os itens I
e IV, respeitando-se a numeração consolidada existente.
§ 2º O eixo de referência para as vias no sentido Leste-Oeste e Norte-Sul será
o leito do Córrego São Pedro e seu afluente.
§ 3º A numeração das vias não interceptadas pelos eixos de referência ou
pelos seus prolongamentos e sem possibilidade de continuação receberão numeração
partindo do número 1000 (um mil).
Art 213. A marcação dos algarismos de numeração na edificação são de
competência do proprietário, devendo este obedecer:
I- Os algarismos deverão ser afixados em local visível do logradouro
público, com caixa de 0,10 m (dez centímetros);
II - A marcação poderá ser de qualquer material ou cor desde que
contrastante com a cor do fundo ou suporte onde será fixada.

SÃO PEDRO DO PARANÁ – PR ANO 2011 459


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Art 214. Os artigos acima se aplicam apenas às vias existentes sem


numeração e às novas vias com registro posteriormente à publicação desta lei.

CAPÍTULO XIV
DOS ANÚNCIOS E CARTAZES
Art 215. A exploração dos meios de publicidade nas vias e logradouros
públicos, bem como nos lugares de acesso comum, depende de licença da Prefeitura,
sujeitando o contribuinte da taxa respectiva.
§ 1º Inclui-se na obrigatoriedade deste Artigo todos os cartazes, letreiros,
programas, quadros, painéis, emblemas, placas, avisos, anúncios e mostruários,
luminosos ou não, feitos por qualquer modo, processo ou engenho, suspensos,
distribuídos, afixados ou pintados em paredes, muros, tapumes, veículos ou calçadas.
§ 2º Inclui-se ainda na obrigatoriedade deste Artigo os anúncios que, embora
postos em terrenos ou propriedades de domínio privado, forem visíveis ou audíveis dos
lugares públicos.
§ 3º Excetuam-se desta obrigação as propagandas visuais de identificação do
local de funcionamento de comércio e serviços, desde que aplicadas na própria
edificação dos mesmos.
Art 216. A propaganda falada em lugares públicos, por meio de
ampliadores de voz, alto-falantes propagandistas, assim como feitas por meio de cinema
ambulante, ainda que muda, está igualmente sujeita à prévia licença e ao pagamento de
taxa respectiva.
Art 217. Não será permitida a colocação de anúncios ou cartazes quando:
I- Pela sua natureza provoquem aglomerações prejudiciais ao trânsito
público;
II - De alguma forma prejudiquem os aspectos paisagísticos da cidade, seus
panoramas naturais, monumentos típicos e históricos;
III - Sejam ofensivas à moral ou contenham dizeres desfavoráveis a
indivíduos, crenças e instituições;
IV - Obstruam, interceptem ou reduzam o vão das portas e janelas e
respectivas bandeiras;
V- Contenham incorreções de linguagem;
VI - Façam uso de palavras em língua estrangeira, salvo aquelas que, por
insuficiência de nosso léxico, a ele se hajam incorporado;
VII - Pelo seu número ou má distribuição, prejudiquem o aspecto das fachadas.
Art 218. Os pedidos de licença para a publicidade ou propaganda por meio
de cartazes ou anúncios deverão mencionar:
I- A indicação de locais em que serão colocados ou distribuídos os cartazes
ou anúncios;
II - A natureza do material de confecção;
III - As dimensões;
IV - As inscrições e o texto;
V- As cores empregadas.

SÃO PEDRO DO PARANÁ – PR ANO 2011 460


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Art 219. Tratando-se de anúncios luminosos, os pedidos deverão ainda


indicar o sistema de iluminação a ser adotado.
Art 220. Os anúncios luminosos deverão ser colocados a uma altura
mínima de 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros) do passeio.
Art 221. Os panfletos ou anúncios destinados a serem lançados ou
distribuídos nas vias públicas ou logradouros, não poderão ter dimensão menor que 10
(dez) centímetros por 15 (quinze) centímetros, nem maiores de 30 (trinta) centímetros
por 45 (quarenta e cinco) centímetros.
Art 222. Os anúncios e letreiros deverão ser conservados em boas
condições, renovados ou consertados, sempre que tais providências sejam necessárias
para o seu bom aspecto e segurança.
Parágrafo único. Desde que não haja modificação de dizeres ou de localização, os
consertos ou repartições de anúncios e letreiros dependerão apenas de comunicação
escrita à Prefeitura.
Art 223. Os anúncios encontrados sem que os responsáveis tenham
satisfeito as formalidades deste Capítulo, poderão ser apreendidos e retirados pela
Prefeitura, até a satisfação daquelas formalidades, além do pagamento da multa nesta
lei.
Art 224. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a
multa de 10 a 100 URF (Unidade de Referência Fiscal).

CAPÍTULO XV
DAS CONSTRUÇÕES ABANDONADAS EM IMÓVEIS URBANOS
Art 225. É proibido manter construções em imóveis urbanos em estado de
abandono.
Art 226. Considera-se em estado de abandono:
I Construções iniciadas, independente da porcentagem de edificação, e
interrompidas por mais de 01 (um) ano, sem cerca de proteção;
II Construções que não abrigam moradores há mais de 01 (um) ano, em
evidente estado de danificação.
Parágrafo único. Considera-se em evidente estado de danificação as construções
edificadas para fins comerciais ou residenciais que, desabitadas, apresentam-se com as
portas ou janelas parcialmente demolidas.
Art 227. Constatado o abandono da construção, a Prefeitura notificará o
proprietário para em 15 (quinze) dias:
I Apresentar justificativa e efetuar reparos, quando em imóveis já
construídos;
II Apresentar justificativa e dar prosseguimento às obras.
Art 228. Não sendo localizado o proprietário, a notificação será feita por
edital, publicado uma vez no Órgão de Divulgação Oficial do Município.
Art 229. Descumprida a notificação, a Prefeitura Municipal executará os
serviços de limpeza e lançará o débito ao proprietário, obedecidos os seguintes critérios:
I Construções com até 100 (cem) metros quadrados, multa no valor
correspondente a 100 (cem) Unidades Fiscais do Município – URF;
II Construções com mais de 100 (cem) metros quadrados, multa no valor
correspondente a 200 (duzentos) Unidades Fiscais do Município – URF
Art 230. Após a emissão de Laudo de Avaliação da situação do imóvel, e
constatada a necessidade de construção de cerca de proteção, a Prefeitura Municipal:
I Fará tomada de preços em, no mínimo, três empresas que comercializam
materiais de construção optando pela menor, para fins de aquisição de material;

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II Executará a construção da cerca e lançará, ao proprietário, o débito


acrescido da mão-de-obra.
Parágrafo único. O proprietário será notificado para pagamento no prazo de 30 (trinta)
dias.
Art 231. Não efetuado o recolhimento no prazo estabelecido no parágrafo
único do artigo anterior, a cobrança será feita com os acréscimos legais, juntamente com
o Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU e o débito será inscrito em dívida ativa
quando o pagamento não se efetuar no respectivo exercício financeiro.

TÍTULO IV
DO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA
CAPÍTULO I
DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS,
COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS
Seção I
Das Indústrias e do Comércio Localizado
Art 232. Nenhum estabelecimento comercial ou industrial, poderá
funcionar sem prévia licença da Prefeitura, a qual só será concedida se observadas as
disposições deste Código e as demais normas legais e regulamentares pertinentes.
Parágrafo único. O requerimento deverá especificar com clareza:
I- O ramo do comércio ou da indústria, ou o tipo de serviço a ser prestado;
II - O local em que o requerente pretende exercer sua atividade.
Art 233. Não será concedida licença para funcionamento fora dos locais
determinados pela Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano aos estabelecimentos que
pela natureza dos produtos, pelas matérias-primas utilizadas, pelos combustíveis
empregados, ou por qualquer outro motivo possam prejudicar a saúde pública.
Art 234. A licença para o funcionamento de açougues e padarias,
confeitarias, leiterias, cafés, bares, restaurantes, hotéis, pensões e outros
estabelecimentos congêneres, será sempre precedida de exame do local e da aprovação
da autoridade competente.
Art 235. Para ser concedida licença de funcionamento pela Prefeitura, o
prédio e as instalações de todo e qualquer estabelecimento comercial, industrial ou
prestador de serviços deverão ser previamente vistoriados pelos órgãos competentes, em
particular no que diz respeito às condições de higiene e segurança, qualquer que seja o
ramo de atividade a que se destina.
Parágrafo único. O alvará de licença só poderá ser concedido após informações, pelos
órgãos competentes da Prefeitura, de que o estabelecimento atende as exigências
estabelecidas neste Código.
Art 236. Para efeito de fiscalização, o proprietário do estabelecimento
licenciado colocará o alvará de localização em lugar visível e o exibirá a autoridade
competente sempre que esta o exigir.
Art 237. Para mudança de local de estabelecimento comercial ou industrial
deverá ser solicitada à necessária permissão à Prefeitura que verificará se o novo local
satisfaz as condições exigidas.
Art 238. A licença de localização poderá ser cassada:
I- Quando se tratar de negócio diferente do requerimento;
II - Como medida preventiva, a bem da higiene, da moral ou do sossego e
segurança pública;

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III - Se o licenciado se negar a exibir o alvará de localização à autoridade


competente, quando solicitado a fazê-lo;
IV - Por solicitação da autoridade competente, provados os motivos que
fundamentarem a solicitação.
§ 1º Cassada a licença, o estabelecimento será imediatamente fechado;
§ 2º Poderá ser igualmente fechado todo estabelecimento que exercer
atividades sem a necessária licença expedida em conformidade com o que preceitua esta
Seção.
§ 3º A cassação da licença será sempre precedida de processo administrativo,
tendo o cassado amplo direito à defesa perante o Conselho da Cidade de São Pedro do
Paraná, devendo recorrer a ele no prazo máximo de 30 (trinta) dias, durante o qual o
estabelecimento permanecerá fechado até a expedição de parecer do Conselho da
Cidade de São Pedro do Paraná que seja favorável a isso.

Seção II
Do Comércio Ambulante
Art 239. O exercício do comércio ambulante dependerá sempre de licença
especial da Prefeitura, mediante requerimento do interessado.
§ 1º A licença a que se refere o presente Artigo será concedida em
conformidade com as prescrições deste código e da legislação fiscal do Município e do
Estado.
§ 2º Será isenta de taxação a licença para produtores e residentes no
município que comercializem, eles mesmos, seus produtos como ambulantes.
Art 240. Da licença concedida deverão constar os seguintes a elementos
essenciais, além de outros que forem estabelecidos:
I- Número de inscrição;
II - Residência do comerciante ou responsável;
III - Nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidade funciona
o comércio ambulante.
§ 1º O vendedor ambulante não licenciado para o exercício ou período em que
esteja desempenhando atividade ficará sujeito à apreensão da mercadoria encontrada em
seu poder.
§ 2º A devolução das mercadorias apreendidas só será efetuada depois de ser
concedida a licença ao respectivo vendedor ambulante e de paga, pelo mesmo, a multa a
que estiver sujeito.
Art 241. A licença será renovada anualmente, por solicitação do
interessado.
Art 242. Ao vendedor ambulante é vedado:
I- O comércio de qualquer mercadoria ou objeto não mencionado na
licença;
II - Estacionar para comercializar nas vias públicas e outros logradouros, fora
dos locais previamente determinados pela Prefeitura;
III - Impedir ou dificultar o trânsito nas vias públicas ou outros logradouros;
IV - Transitar pelos passeios conduzindo cestos ou outros volumes grandes.

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Parágrafo único. No caso de inciso I, além da multa, caberá apreensão da mercadoria


ou objeto.
Art 243. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a
multa de 10 a 200 URF (Unidade de Referência Fiscal), e apreensão da mercadoria,
quando for o caso.

CAPÍTULO II
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Art 244. A abertura e fechamento dos estabelecimentos industriais,
comerciais e de crédito, obedecerão aos horários estipulados neste Capítulo, observadas
as normas da Legislação Federal do Trabalho que regula a duração e condições.
Parágrafo único. Para os estabelecimentos industriais, comerciais e de crédito
localizados em Zonas proibidas pela Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano o horário
de funcionamento estará sujeito à consulta à vizinhança e à determinação do Conselho
da Cidade de São Pedro do Paraná.
Art 245. Os estabelecimentos comerciais obedecerão ao horário de
funcionamento das 8:00 às 18:00 horas, de segunda à sexta-feira, salvo as exceções
desta lei.
§1º Aos mesmos horários estão sujeitos os escritórios comerciais em geral, as
seções de venda dos estabelecimentos industriais, depósitos, e demais atividades em
caráter de estabelecimento que tenham fins comerciais.
§ 2º Poderão funcionar mediante prévia autorização do Prefeito Municipal,
em dias especiais, até às 22:00 horas os estabelecimentos comerciais.
Art 246. Para a indústria localizada dentro das Zonas delimitadas pela Lei
de Uso e Ocupação do Solo, o horário é livre;
Art 247. Estão sujeitos a horários especiais:
I. De 0 a 24 horas nos dias úteis, domingos e feriados:
a). Postos de gasolina;
b). Hotéis e similares;
c). Hospitais e similares.
II. De 6 às 22 horas: padarias;
III. De 8 às 19 horas, de segunda a sábado:
a). Supermercados;
b). Mercearias;
c). Lojas de artesanato;
d). Comércio de produtos agropecuários.
IV. Funcionamento livre:
a). Restaurantes, sorveterias, confeitarias, bares, cafés e similares;
b). Cinemas e teatros;
c). Bancas de revistas;
d). Boates e casas de diversão pública.
V. Nos sábados, até às 22 horas:
a). Salões de beleza;
b). Barbearias.

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VI. De 5 às 19 horas, inclusive aos sábados:


a). Casas de carne;
b). Peixarias.
VII. De 8 às 23 horas, inclusive aos sábados, domingos e feriados, nas Zonas
de Comércio e Serviços:
Lan Houses, cibercafés e cyber offices, entre outros estabelecimentos comerciais que
oferecem locação de computadores e máquinas para acesso à internet, utilização de
programas e de jogos eletrônicos
VIII. De 8 às 22 horas: farmácias.
IX. De 6 às 21:30 horas, de segunda à sexta e, de 6 às 18:00 horas, aos
sábados: os portos e transportadoras de areia.
§ 1º As farmácias quando fechadas poderão, em caso de urgência, atender ao
público a qualquer hora do dia ou da noite.
§ 2º Aos domingos e feriados funcionarão normalmente as farmácias que
estiverem de plantão, obedecida a escala organizada pela Prefeitura, devendo as demais
afixar à porta uma placa com a indicação das plantonistas.
§ 3º Os postos de gasolina estão sujeitos a horários especiais previstos em
portaria do Ministério de Minas e Energia.
Art 248. Outros ramos de comércio ou prestadores de serviços que
exploram atividades não previstas neste Capítulo, que necessitam funcionar em horário
especial deverão requerê-lo ao Prefeito, que concederá licença mediante aprovação do
Conselho da Cidade de São Pedro do Paraná.
Art 249. Poderá ser concedida licença para funcionamento de
estabelecimentos comerciais, industriais e de apresentação de serviço fora do horário
normal de abertura e fechamento, mediante o pagamento de uma taxa de licença
especial de que dispõe a legislação tributária do Município.
Art 250. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a
multa de 100 a 200 URF (Unidade de Referência Fiscal).

CAPÍTULO III
DISPOSIÇÃO FINAL
Art 251. Este Código entrará em vigor após a sua devida publicação,
revogadas as disposições em contrário, especialmente o Código de Posturas anterior.

Gabinete do Prefeito Municipal de São Pedro do Paraná,


Estado do Paraná, ..... de ............... de 2011.

Prefeito Municipal

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ÍNDICE

TITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art


Capítulo 1 Disposições preliminares 1
Capítulo 2 Das infrações e das penas 3
Capítulo 3 Do auto de infração 16
Capítulo 4 Do processo de execução 22

TITULO II DA HIGIENE PÚBLICA


Capítulo 1 Disposições gerais 24
Capítulo 2 Da higiene das vias públicas 26
Capítulo 3 Da higiene das habitações 45
Capítulo 4 Do controle da poluição ambiental 56
Capítulo 5 Da higiene da alimentação 65
Capítulo 6 Da higiene dos estabelecimentos 75
Capítulo 7 Da higiene de piscinas de natação 93

TITULO III DA POLÍCIA DE COSTUMES, SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA


Capítulo 1 Da moralidade e do sossego público 101
Capítulo 2 Dos divertimentos públicos 110
Capítulo 3 Dos locais de culto 126
Capítulo 4 Do transito público 130
Capítulo 5 Das obstruções das vias e logradouros públicos 138
Capítulo 6 Das medidas referentes aos animais 147
Capítulo 7 Da extinção de insetos nocivos 159
Capítulo 8 Do empachamento das vias públicas 162
Capítulo 9 Dos inflamáveis e explosivos 175
Capítulo 10 Das queimadas e cortes de árvores e pastagens 184
Capítulo 11 Da exploração de pedreiras, cascalheiras, olarias e depósitos de areia e saibro 191
Capítulo 12 Dos muros e cercas 203
Capítulo 13 Da numeração das edificações 212
Capítulo 14 Dos anúncios e cartazes 215
Capítulo 15 Das Construções abandonadas em imóveis urbanos 225

TITULO IV DO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA


Do licenciamento dos estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de
Capítulo 1 232
serviços
Capítulo 2 Do horário de funcionamento 244
Capítulo 3 Disposição final 251

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