SPPR - 4.7 Código de Posturas
SPPR - 4.7 Código de Posturas
SPPR - 4.7 Código de Posturas
CÓDIGO DE POSTURAS
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art 1º. Este Código contém as medidas de polícia administrativa a cargo do
Município em matéria de higiene, segurança, ordem pública, bem-estar público,
funcionamento e localização dos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores
de serviços, estatuindo as necessárias relações entre o Poder Público local e os
munícipes.
Art 2º. Ao Prefeito e em geral, aos servidores municipais incumbe cumprir e
zelar pela observância dos preceitos deste Código.
CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES E DAS PENAS
Art 3º. Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições deste
Código ou de outras leis, decretos, resoluções ou atos baixados pelo Governo Municipal
no uso do seu poder de polícia.
Art 4º. Será considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, constranger
ou auxiliar alguém a praticar infração e os encarregados de execução das leis que, tendo
conhecimento da infração, deixarem de autuar o infrator.
Art 5º. O infrator primário será apenas notificado e lhe será dado um prazo
entre 5 (cinco) e 180 (cento e oitenta) dias, conforme a necessidade, a critério do
Conselho da Cidade e das autoridades competentes, para regularização de situação.
Art 6º. A pena, além de impor a obrigação de fazer ou desfazer, será pecuniária
e consistirá em multa, observados os limites máximos estabelecidos neste Código.
Art 7º. A penalidade pecuniária será judicialmente executada se, imposta de
forma regular e pelos meios hábeis, o infrator se recusar a satisfazê-la no prazo legal.
§ 1o A multa não paga no prazo regulamentar será inscrita em dívida ativa.
§ 2o Os infratores que estiverem em débito de multa não poderão receber
quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura, exceto salários, participar
de concorrência, coleta ou tomada de preços, celebrar contratos ou termos de qualquer
natureza, ou transacionar a qualquer título com a administração municipal.
CAPÍTULO III
DO AUTO DE INFRAÇÃO
Art 16. Auto de infração é o instrumento por meio do qual a autoridade
municipal apura a violação das disposições deste Código e de outras leis, decretos e
regulamentos Municipais.
Art 17. Dará motivo à lavratura de auto de infração qualquer violação das
normas deste Código que for levada ao conhecimento do Prefeito, ou dos Chefes de
serviço, por qualquer servidor municipal ou qualquer pessoa que a presenciar, devendo
a comunicação ser acompanhada de prova ou devidamente testemunhada.
Parágrafo único. Recebendo tal comunicação, a autoridade competente ordenará,
sempre que couber, a lavratura do auto de infração.
Art 18. Qualquer do povo poderá autuar os infratores, devendo a auto
respectivo, que será assinado por duas testemunhas, ser enviado à Prefeitura para os fins
de direito.
Parágrafo único. São autoridades para lavrar o auto de infração os fiscais, ou outros
funcionários para isso designados pelo Prefeito.
Art 19. É autoridade para confirmar os autos de infração e arbitrar multas
o Prefeito ou seu substituto legal, este quando em exercício, ou responsável por ele
delegado.
Parágrafo único. No caso de o Prefeito, ou seu substituto legal, ou o responsável por
ele delegado indeferir o auto de infração, tal ato deverá ser comunicado ao Conselho da
Cidade de São Pedro do Paraná.
Art 20. Os autos de infração, lavrados em modelos especiais, com
precisão, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, deverão conter obrigatoriamente:
I- O dia, ano, hora e lugar em que foi lavrado;
II - O nome de quem lavrou, relatando-se com toda a clareza o fato constante
da infração e os pormenores que possam servir de atenuante ou agravante à ação;
III - O nome do infrator, sua profissão, idade, estado civil e residência;
IV - A disposição infringida, a intimação ao infrator para pagar as multas
devidas ou apresentar defesa e prova nos prazos previstos;
V- A assinatura de quem lavrou, do infrator e de suas testemunhas capazes,
se houver.
§ 1º As omissões ou incorreções do auto não acarretarão sua nulidade quando
do processo constarem elementos suficientes para a determinação da infração e do
infrator.
§ 2º A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do auto, não
implica em confissão, nem a recusa agravará a pena.
Art 21. Recusando-se o infrator a assinar o auto, será tal recusa averbada
no mesmo pela autoridade que o lavrar.
CAPÍTULO IV
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Art 22. O infrator terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para apresentar
defesa, contados da lavratura do auto de infração.
Parágrafo único. A defesa far-se-á por petição ao Prefeito, facultada a anexação de
documentos.
TÍTULO II
DA HIGIENE PÚBLICA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art 24. A fiscalização sanitária abrangerá especialmente:
I. A higiene das vias públicas;
II. A higiene das habitações;
III. Controle da água e do sistema de eliminação de dejetos;
IV. O controle da poluição ambiental;
V. A higiene da alimentação;
VI. A higiene dos estabelecimentos em geral;
VII. A higiene das piscinas de natação;
VIII. A limpeza e desobstrução dos cursos de água e das valas.
CAPÍTULO II
DA HIGIENE DAS VIAS PÚBLICAS
Seção I
Art 26. O Serviço de limpeza de ruas, praças e logradouros públicos será
executado diretamente pela Prefeitura ou por concessão.
Art 27. Os moradores são responsáveis pela limpeza do passeio e sarjeta
fronteiriços à sua residência.
Parágrafo único. É absolutamente proibido em qualquer caso, varrer lixos ou detritos
sólidos de qualquer natureza, para os ralos e bueiros dos logradouros públicos.
Art 28. É proibido fazer varredura do interior dos prédios, dos terrenos e
dos veículos para a via pública, e assim como despejar ou atirar papéis, reclames ou
quaisquer detritos sobre o leito de logradouros públicos.
Parágrafo único. A ninguém é licito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar o
livre escoamento das águas pelos canos, valas, sarjetas ou canais das vias públicas,
danificando ou obstruindo tais servidões.
Art 29. Para preservar de maneira geral a higiene pública fica
terminantemente proibido:
I- Lavar roupas em chafarizes, fontes ou tanques situadas nas vias públicas;
II - Consentir o escoamento de águas servidas das residências para as ruas;
III - Conduzir, sem as precauções devidas, quaisquer materiais que possam
comprometer o asseio das vias públicas;
Seção II
Do Acondicionamento, transporte e destino final do lixo
Art 33. Para efeito desta Lei, resíduos sólidos são aqueles gerados nos
domicílios, hospitais, consultórios médicos o odontológicos, farmácias, postos de
vacinação e curativos, clínicas médicas em geral, postos de saúde, terminais
rodoviários, feiras livres e indústrias.
Art 34. Compete ao órgão responsável pela limpeza urbana do Município,
estabelecer normas e fiscalizar o seu cumprimento, quanto à varrição ao
acondicionamento, à coleta, ao transporte e ao destino final do lixo.
Art 35. É obrigatório o acondicionamento de lixo em recipientes
adequados para posterior coleta.
§ 1° O lixo acondicionado deverá permanecer no interior do imóvel, em local
apropriado, sendo colocado no passeio em horário previsto para sua coleta.
§ 2° Não é permitida a colocação de lixo, acondicionado ou não, nas
entrepistas e rótulas.
§ 3° As lixeiras dos edifícios deverão ser mantidas limpas e asseadas, não
sendo permitida a manutenção de lixo fora delas, assim como, vazamento de chorume
para o passeio público.
§ 4º É de responsabilidade do órgão público Municipal, a coleta, o transporte
e a disposição final do lixo domiciliar urbano bem como, os trabalhos de varrição,
capinado, raspagem de ruas e logradouros públicos.
Art 36. Os resíduos sólidos hospitalares serão de responsabilidade dos
estabelecimentos geradores, desde sua geração até sua disposição e tratamento final,
conforme estabeleça a Resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio
Ambiente).
Art 37. O lixo hospitalar deverá permanecer acondicionado em
recipientes adequados no depósito do próprio hospital e ser transportado,
posteriormente, de forma adequada, diretamente para o veículo coletor apropriado.
CAPÍTULO III
DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES E DOS TERRENOS
Art 45. As residências urbanas deverão ser caiadas e pintadas quando for
exigência especial das autoridades sanitárias.
Parágrafo único. É proibida a colocação de vasos e outros adornos nas janelas,
marquises, parapeitos e demais locais de onde possam cair e causar danos aos passantes.
Art 46. Os proprietários ou inquilinos são obrigados a conservar em
perfeito estado de asseio os seus quintais, pátios, prédios ou terrenos.
§ 1º Os proprietários ou responsáveis deverão evitar a formação de focos ou
viveiros de insetos, ficando obrigados a execução das medidas que forem determinadas
para sua extinção.
§ 2º Os proprietários de terrenos urbanos pantanosos zoneados como
urbanizáveis, são obrigados a drená-los.
§ 3º O escoamento superficial das águas estagnadas, deverá ser feito para
ralos, canaletas, galerias, valas ou córregos por meios de declividade apropriada.
Art 47. O lixo das habitações será recolhido nos dias de coleta em
recipientes apropriados, providos de tampa ou em sacos descartáveis e impermeáveis
devidamente fechados, para serem removidos pelo serviço de limpeza pública.
§ 1º Não serão considerados como lixo os resíduos de fábricas e oficinas, os
restos de material de construção, terra, os entulhos provenientes de demolições, as
matérias excrementícias e restos de forragem de cocheiras e estábulos, as palhas e
outros resíduos de casas comerciais, os quais serão removidos à custa dos respectivos
inquilinos ou proprietários.
§ 2º Árvores, folhas, e galhos serão removidos, em dia pré-estabelecido, pela
Prefeitura mediante requerimento ou solicitação do proprietário.
Art 48. Os conjuntos de apartamentos e prédios de habitação coletiva
deverão ser dotados de depósito para a guarda de lixo, convenientemente disposto para
facilitar as coletas, perfeitamente vedado contra insetos e animais, e dotado de
dispositivos para limpeza e lavagem.
Art 49. Nenhum prédio situado em via pública, dotada de rede de água e
esgoto, poderá ser habitado sem que disponha dessas utilidades e seja provido de
instalações sanitárias.
§ 1o Os prédios de habitação coletiva terão abastecimento de água,
reservatórios, banheiros e instalações sanitárias em número proporcional ao dos seus
moradores, na razão 200 (duzentos) litros de água por dia por cada ocupante e, no
mínimo, um lavatório, um vaso sanitário e um chuveiro para cada quatro ocupantes;
§ 2o Não serão permitidos nos prédios da cidade, das vilas e dos povoados,
providos de redes de abastecimento de água, a abertura ou manutenção de cisternas,
salvo em casos especiais, mediante autorização do Prefeito Municipal, obedecidas as
prescrições legais.
Art 50. Quando não existir rede pública de abastecimento de água, ou
coletores de esgoto, serão indicadas pela Administração Municipal as medidas a serem
adotadas.
Parágrafo único. Os poços e fossas deverão ser vedadas com laje de concreto, sendo
proibida sua execução sob o passeio ou qualquer logradouro público.
Art 51. Os reservatórios de água deverão obedecer aos seguintes
requisitos:
I - Vedação total que evite o acesso de substâncias que possam contaminar a
água;
II - Dispositivo que facilite sua inspeção por aspiração por parte da fiscalização
sanitária;
III - Tampa removível.
Art 52. As chaminés de qualquer espécie e exaustores de fogões de casas
particulares, de restaurantes, pensões, hotéis e de estabelecimentos comerciais e
industriais de qualquer natureza, terão altura suficiente para que a fumaça, a fuligem ou
outros resíduos que possam expelir não incomodem os vizinhos.
Art 53. É proibido comprometer, por qualquer forma, a limpeza das águas
destinadas ao consumo público ou particular.
Seção II
Art 54. Os proprietários de terrenos, dentro dos limites do Município
devem zelar por sua limpeza e conservação, ficando a fiscalização a cargo do Poder
Público.
§ 1º. Aos proprietários de terrenos, nas condições previstas neste artigo, será
concedido o prazo de quinze dias, a partir da notificação ou da publicação de edital no
órgão oficial de imprensa do Município, para que procedam a sua limpeza e, quando for
o caso, à remoção dos resíduos neles depositados.
§ 2º. Expirado o prazo, o Município ou terceiro por ele contratado executará os
serviços de limpeza e remoção de resíduos, exigindo dos proprietários, além da multa
no valor de R$ 2,00 (dois reais) o metro quadrado, o pagamento das despesas efetuadas,
bem como a taxa de administração, na base de 10% (dez por cento) sobre o valor dos
serviços realizados, além da correção monetária a partir da data da execução dos
serviços até o efetivo pagamento.
§ 3º. Em caso de reincidência, depois de cumpridas as formalidades legais e
dentro do exercício em vigência, a multa será imposta sempre com acréscimo de 20%
(vinte por cento), cumulativamente.
Art 55. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a
multa de 5 a 100 URF (Unidade de Referência Fiscal).
CAPÍTULO IV
DO CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL
Art 56. É proibida qualquer alteração das propriedades biológicas,
químicas ou físicas do meio ambiente, seja solo, água e ar, causada por substância
sólida, líquida, gasosa ou em qualquer estado de matéria que direta ou indiretamente:
I- Crie ou possa criar condições nocivas à saúde, à segurança e ao bem-
estar público;
II - Prejudique a flora e a fauna;
III - Contenha óleo, graxa, lixo, clorofluorcarbono ou qualquer tóxico;
IV - Prejudique o uso do meio-ambiente para fins domésticos, recreativos,
agropecuários, de piscicultura, e para outros fins úteis ou que afetem a sua estética.
Art 57. Os esgotos domésticos ou resíduos das indústrias, ou resíduos
sólidos domésticos ou industriais só poderão ser lançados direta ou indiretamente nas
águas interiores se estas não se tornarem poluídas, conforme Art 56 deste Código.
Art 58. As proibições estabelecidas nos Art 55 e Art 57 aplicam-se à água
superficial ou do subsolo de propriedades públicas, privadas ou de uso comum.
Art 59. O armazenamento, manuseio, uso e aplicação dos agrotóxicos,
além de obedecer às prescrições do fabricante, deverão observar uma faixa de proteção
de 200m (duzentos metros) da área urbana habitada, onde está proibida a aplicação de
qualquer produto agrotóxico, sendo permitido apenas o controle biológico de pragas e
doenças.
Parágrafo único. As embalagens e frascos usados, não biodegradáveis, deverão ser
lavados três vezes na própria água de mistura e devolvidos ao estabelecimento
comercializador do produto, que lhe dará o destino determinado pelos órgãos
competentes.
Art 60. A Prefeitura desenvolverá ação no sentido de:
I- Controlar as novas fontes de poluição ambiental e as já existentes;
II - Controlar a poluição através de análise, estudos e levantamentos das
características do solo, das águas e do ar.
Art 61. As autoridades incumbidas da fiscalização ou inspeção para fins
de controle de poluição ambiental, terão livre acesso, a qualquer dia e hora, às
CAPÍTULO V
DA HIGIENE DA ALIMENTAÇÃO
Art 65. A Prefeitura exercerá, em colaboração, com as autoridades
sanitárias do Estado e da União, severa fiscalização sobre a produção, e comércio e o
consumo de gênero alimentícios em geral.
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, consideram-se alimentos ou gêneros
alimentícios todas as substâncias sólidas ou líquidas, destinadas a ser ingeridas pelo
homem, excetuados os medicamentos.
Art 66. Não será permitida a produção, exposição ou venda de alimentos
vencidos, deteriorados, falsificados, adulterados, que contenham ingredientes tóxicos,
ou que sejam nocivos à saúde, os quais serão apreendidos pelos funcionários
encarregados pela fiscalização e removidos para local destinado a inutilização dos
mesmos.
§ 1º A inutilização dos gêneros não eximirá a fábrica ou estabelecimento
comercial do pagamento das multas e demais penalidades que possam sofrer em virtude
da infração;
§ 2º A reincidência na prática das infrações previstas neste Artigo determinará
a cassação da licença para funcionamento da fábrica ou casa comercial.
Art 67. Nas quitandas, ou casas congêneres, além das disposições gerais
concernentes aos estabelecimentos de gêneros alimentícios, deverão ser observadas as
seguintes:
I- O estabelecimento terá, para depósito de verduras que devam ser
consumidas sem cocção e frutas com casca comestível, recipiente ou dispositivo de
superfície impermeável, fechado, e à prova de moscas, poeiras e quaisquer
contaminações e deverão ser comercializados, preferencialmente, sem a verificação
manual dos clientes;
II - Os alimentos que independam de cozimento deverão ser depositados em
recipientes fechados que evitem o acesso de impurezas e insetos;
III - As frutas expostas à venda serão colocadas sobre mesas ou estantes,
rigorosamente limpas e afastadas um metro no mínimo das ombreiras das portas
externas.
Art 68. É proibido ter em depósito ou expostas à venda:
I- Aves doentes;
II - Legumes, hortaliças, frutas ou ovos deteriorados;
III - Frutas abertas, descascadas, em pedaços ou fatias;
Art 69. Toda água que tenha de servir na manipulação ou preparo de
gêneros alimentícios, mesmo que não provenha do abastecimento público, deve ser
comprovadamente pura.
Art 70. O gelo destinado ao uso alimentar deverá ser fabricado com água
potável, isenta de qualquer contaminação.
Art 71. As fábricas de doces e de massas, as refinarias, padarias,
confeitarias e de estabelecimentos congêneres deverão ter:
I- O piso e as paredes das salas de elaboração dos produtos alimentícios
revestidos de ladrilhos ou com revestimento impermeável e resistente à lavagem, até a
altura de 2 (dois) metros;
II - As salas de preparo dos produtos com as janelas a aberturas teladas e à
prova de moscas.
Art 72. Os vendedores ambulantes e de feiras-livres de gêneros
alimentícios, além das prescrições deste Código que lhes são aplicáveis, deverão ainda
observar os seguintes:
I- Velarem para que os gêneros que ofereçam não estejam deteriorados nem
contaminados e se apresentar em perfeitas condições de higiene, sob pena de multa e de
apreensão das referidas mercadorias, as quais serão inutilizados;
II - Terem carrinhos e bancas de acordo com os modelos oficiais da
Prefeitura;
III - Terem os produtos expostos à venda conservados em recipientes
apropriados para isolá-los de impurezas e insetos;
IV - Usarem vestuário adequado e limpo;
V- Manterem-se rigorosamente asseados, com unhas e cabelos aparados, e
mãos sem ferimentos.
§ 1º Os vendedores ambulantes não poderão vender frutas descascadas,
cortadas ou em fatias.
§ 2º Ao vendedor ambulante de gêneros alimentícios de ingestão imediata, é
proibido tocá-los com as mãos ou permitir que o cliente o faça, sob pena de multa,
sendo a proibição e pena extensivas à freguesia.
§ 3º Os vendedores ambulantes de alimentos preparados não poderão
estacionar em locais em que seja fácil a contaminação dos produtos expostos à venda,
ou em pontos vedados pela Saúde Pública.
Art 73. A venda ambulante de sorvetes, refrescos, doces, guloseimas,
pães e outros gêneros alimentícios, de ingestão imediata, só será permitida em carros
apropriados, caixas ou outros receptáculos fechados, devidamente vistoriados pela
Prefeitura, de modo que a mercadoria seja inteiramente resguardada da poeira e da ação
do tempo ou de elementos maléficos de qualquer espécie, sob pena de multa e de
apreensão de mercadorias.
§ 1º É obrigatório que o vendedor ambulante justaponha, rigorosamente e
sempre, as partes das vasilhas destinadas à venda de gêneros alimentícios de ingestão
imediata, de modo a preservá-los de qualquer contaminação;
§ 2º O acondicionamento de balas, confeitos e biscoitos providos de
envoltórios, poderá ser feito em recipientes abertos;
CAPÍTULO VI
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS
Seção I
Da Higiene dos Hotéis, Pensões, Restaurantes,
Casas de Lanches, Cafés, Padarias, Confeitarias e Estabelecimentos Congêneres.
Art 75. Confeitarias e Estabelecimentos congêneres deverão observar as
seguintes prescrições:
I- A lavagem da louça e talheres deverá fazer-se com água corrente, não
sendo permitida sob qualquer hipótese, a lavagem em baldes, tonéis ou vasilhames;
II - A higienização da louça e talheres deverá ser feita com detergente ou
sabão e água fervente em seguida;
III - Os guardanapos e toalhas serão de uso individual;
IV - Os açucareiros serão do tipo que permitam a retirada de açúcar, sem o
levantamento da tampa;
V- As louças e os talheres deverão ser guardados em armários com portas
e ventilados, não podendo ficar expostos à poeira e às moscas;
VI - As mesas e balcões deverão possuir tampas impermeáveis;
VII - As cozinhas e copas terão revestimento ou ladrilhos no piso e nas paredes
até a altura de 2 (dois) metros no mínimo, e deverão ser conservadas em perfeitas
condições de higiene;
VIII - Os utensílios de cozinha, os copos, as louças, os talheres, xícaras e pratos
devem estar sempre em perfeitas condições de uso, sendo apreendido e inutilizado
imediatamente, o material que estiver danificado, lascado ou trincado;
IX - Haverá sanitários para ambos os sexos, não sendo permitida entrada
comum;
X- Nos salões de consumação não será permitido o depósito de caixas de
qualquer material estranho às suas finalidades.
§ 1º Não é permitido servir café em copos ou utensílios que não possam ser
esterilizados em água fervente, excetuando-se desta proibição os copos confeccionados
em material plástico ou de papel descartáveis, que devem ser destruídos após uma única
utilização.
§ 2º Os estabelecimentos a que se refere este artigo são obrigados a manter
seus empregados e garçons limpos, convenientemente trajados, de preferência
uniformizados.
§ 3º Os funcionários que preparam, manuseiam e servem alimentos e
utensílios alimentares deverão fazer exames de saúde mensalmente, sendo proibido o
trabalho de funcionários com doenças contagiosas;
Art 76. Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta a multa
correspondente de 10 a 100 URF (Unidade de Referência Fiscal).
Seção II
Dos Salões de Barbeiros, Cabeleireiros e Estabelecimentos Congêneres.
Art 77. Nos salões de barbeiros, cabeleireiros e estabelecimentos
congêneres é obrigatório o uso de toalhas e golas individuais.
Parágrafo único. Durante o trabalho os oficiais ou empregados deverão usar uniforme
ou jaleco rigorosamente limpo.
Art 78. As toalhas ou panos que recobrem o encosto das cadeiras devem
ser usados uma só vez para cada atendimento.
Art 79. Os instrumentos de trabalho, pentes, escovas, presilhas e outros
de plástico, logo após sua utilização, deverão ser mergulhados em solução anti-séptica e
lavadas em água corrente.
I- Os instrumentos cortantes, raspantes e perfurantes, não descartáveis,
deverão ser de metal inoxidável e perfeitamente esterilizados em estufa após cada
utilização.
II - Os resíduos resultantes serão recolhidos a cada hora e acondicionados em
recipiente fechado e em local apropriados para coleta.
Art 80. Os salões de barbeiros, cabeleireiros e estabelecimentos
congêneres deverão obedecer as seguintes prescrições:
I- Os pisos deverão ser recobertos de borracha ou material similar lavável e
impermeável;
II - As paredes deverão ser pintadas a óleo, ou material similar, até a altura
mínima de 2 (dois) metros.
III - Deverão possuir instalações sanitárias adequadas ao público.
Art 81. Na infração de qualquer artigo desta seção, será imposta a multa
de 5 a 50 URF (Unidade de Referência Fiscal).
Seção III
Da Higiene dos Hospitais, Casas de Saúde, Maternidades, Necrotérios Clínicas e
Consultórios
Art 82. Nos hospitais, casas de saúde e maternidades, além das
disposições gerais deste Código, e da Secretaria Estadual de Saúde, que lhes forem
aplicáveis, é obrigatório:
I- A existência de depósito de roupa servida;
II - A existência de uma lavanderia a água quente com instalação completa
de esterilização;
III - A esterilização de louças, talheres e utensílios diversos;
IV - Deverão possuir incineradores próprios;
V- A instalação de cozinha, copas e despensa conforme as exigências do
inciso VII, do Art. 75 deste Código.
Seção IV
Da Higiene das Casas de Carnes e Peixarias
Art 86. As casas de carnes e peixarias deverão atender as seguintes
condições:
I- Serem instaladas em prédios de alvenaria;
II - Serem dotados de torneiras e pias apropriadas;
III - Terem balcões com tampa de aço inoxidável, mármore ou outro
revestimento lavável e impermeável;
IV - Terem câmaras frigoríficas ou refrigerador com capacidade suficiente;
V- Utilizar utensílios de manipulações, ferramentas e instrumentos de corte
feitos de material apropriado conservado em rigoroso estado de limpeza;
VI - Não será permitido o uso de lâmpadas coloridas na iluminação artificial.
VII - O piso deverá ser em material resistente ao tráfego, lavável e
impermeável;
VIII - As paredes deverão ser revestidas com azulejo até a altura de 2 (dois)
metros, no mínimo;
IX - Deverão ter ralos sifonados ligando o local a rede de esgotos ou fossa
absorvente;
X- Possuir portas gradeadas e ventiladas;
XI - Possuir instalações sanitárias adequadas.
XII - Possuir funcionários exclusivos para o manuseio das carnes, que não
tenha contato simultâneo com dinheiro, resíduos de limpeza ou qualquer outro material.
Art 87. Nas casas de carne e congêneres só poderão entrar carnes
provenientes de abatedouros devidamente licenciados, regularmente inspecionadas e
carimbadas pelo serviço de inspeção competente e, quando conduzidas, em veículo
apropriado.
Parágrafo único. As aves abatidas deverão ser expostas para a venda completamente
limpas, livre tanto de plumagens como das vísceras e partes não comestíveis.
Art 88. Nas casas de carnes e estabelecimentos congêneres é vedado o
uso de cepo e machado.
Art 89. Nas casas de carnes e peixarias, não serão permitidos móveis de
madeira sem revestimento impermeável.
Art 90. Nos estabelecimentos tratados nesta seção é obrigatório observar
as seguintes prescrições de higiene;
I- Manter o estabelecimento em completo estado de asseio e limpeza;
SÃO PEDRO DO PARANÁ – PR ANO 2011 443
PDM - Plano Diretor Municipal Código de Posturas
CAPÍTULO VII
DA HIGIENE DAS PISCINAS DE NATAÇÃO
Art 93. As piscinas de natação deverão obedecer as seguintes prescrições:
I- Todo freqüentador de piscina é obrigado a banho prévio de chuveiro;
II - No trajeto entre os chuveiros e a piscina será necessária a passagem do
banhista por um lava-pés, situado de modo a reduzir ao mínimo o espaço a ser
percorrido pelo banhista para atingir a piscina após o trânsito pelo lava-pés;
III - A limpidez da água deve ser tal que da borda possa ser visto com nitidez
o seu fundo;
IV - O equipamento especial da piscina deverá assegurar perfeita e uniforme
circulação, filtração e purificação da água.
Art 94. A água das piscinas deverá ser tratada com cloro ou preparos de
composição similar ou com outro sistema de tratamento comprovadamente eficiente.
§ 1º Quando o cloro e seus componentes forem usados com amônia, o teor do
cloro residual na água, quando a piscina estiver em uso, não deve ser inferior a 0,6
partes de um milhão.
§ 2º As piscinas que receberem continuamente água considerada de boa
qualidade e cuja renovação total se realiza em tempo inferior a 12 (doze) horas poderão
ser dispensadas das exigências deste Artigo.
Art 95. Em todas as piscinas é obrigatório o registro diário das operações
de tratamento e controle.
Art 96. Os freqüentadores das piscinas de clubes desportivos deverão ser
submetidos a exames médicos, pelo menos uma vez a cada 60 (sessenta) dias.
§ 1º Quando no intervalo entre exames médicos apresentarem infecções de
pele, inflamação dos aparelhos visual, auditivo ou respiratório, poderão ter impedido
ingresso na piscina.
§ 2º Os clubes e demais entidades que mantém piscinas públicas são
obrigados a dispor de salva-vidas durante o horário de funcionamento.
Art 97. Para uso dos banhistas, deverão existir vestiários para ambos os
sexos, com chuveiro e instalações sanitárias adequadas.
Art 98. Nenhuma piscina poderá ser usada quando suas águas forem
julgadas poluídas pela autoridade sanitária competente.
Parágrafo único. É permitida a emissão de transbordo ou total esgotamento das
piscinas na rede de esgotos pluviais desde que suas águas não estejam poluídas.
Art 99. Das exigências deste Capítulo, excetuado o disposto no Artigo
anterior, ficam excluídas as piscinas das residências particulares, quando para uso
exclusivo de seus proprietários e pessoas de suas relações.
TÍTULO III
DA POLÍCIA DE COSTUMES,
SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA
CAPÍTULO I
DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PÚBLICO
Art 101. É expressamente proibida às casas de comércio ou aos vendedores
ambulantes, a exposição de gravuras, livros, revistas, jornais considerados
pornográficos ou obscenos.
Parágrafo único. A resistência na infração deste Artigo determinará a cassação da
licença de funcionamento.
Art 102. Para os banhos nos rios, córregos ou lagoas do município, exceto
nos locais proibidos pela Prefeitura como impróprios para banhos ou esportes náuticos,
os banhistas ou participantes de esportes deverão trajar-se com roupas apropriadas
segundo o costume local.
Art 103. Não serão permitidos os banhos nos rios, córregos ou lagoas do
município, exceto nos locais designados pela Prefeitura como próprios para banhos ou
esportes náuticos.
Parágrafo único. Os participantes de esportes ou banhistas deverão trajar-se com
roupas apropriadas segundo o costume local.
Art 104. Os proprietários de estabelecimentos em que se vendam bebidas
alcoólicas serão responsáveis pela manutenção da ordem nos mesmos.
Parágrafo único. As desordens, algazarra ou barulho, porventura verificadas nos
referidos estabelecimentos, sujeitarão os proprietários a multa, podendo ser cassado o
alvará para seu funcionamento nas reincidências.
Art 105. É expressamente proibido perturbar o sossego público com ruídos
ou sons excessivos, tais como:
I- Os de motores de explosão desprovidos de silenciosos ou com estes em
mau estado de funcionamento;
II - Os de buzinas, clarins, tímpanos, campainhas ou quaisquer outros
aparelhos de som;
III - A propaganda realizada com alto-falantes, sem prévia autorização da
Prefeitura;
IV - Os produzidos por arma de fogo;
V- Os de morteiros, bombas e demais fogos ruidosos, exceto em dias de
comemorações públicas civis, esportivas ou religiosas;
CAPÍTULO II
DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS
Art 110. Divertimentos públicos, para os efeitos deste Código, são os que
se realizarem nas vias públicas, ou em recintos fechados de livre acesso ao público.
Art 111. Nenhum divertimento público poderá ser realizado sem
autorização prévia da Prefeitura.
Parágrafo único. O requerimento de licença para funcionamento de qualquer casa de
diversão será instruído com a prova de terem sido satisfeitas as exigências
regulamentares referentes à localização, construção e higiene do edifício e procedida
vistoria policial.
Art 112. Em todas as casas de diversão públicas serão observadas as
seguintes disposições, além das estabelecidas pelo Código de Obras:
I- Tanto as salas de entrada como as de espetáculo serão mantidas
rigorosamente limpas;
II - As portas e os corredores para o exterior serão amplos e conservar-se-ão
sempre livres de grades, móveis ou quaisquer objetos que possam dificultar a retirada
rápida do público em caso de emergência;
III - Todas as portas de saídas serão encimadas pela inscrição “SAÍDA”,
legível à distância e luminosa de forma suave, quando se apagarem as luzes da sala, e as
portas se abrirão de dentro para fora;
IV - Os aparelhos destinados à renovação do ar deverão ser conservados e
mantidos em perfeito funcionamento,
V- Haverá instalações sanitárias públicas independentes para homens e
senhoras;
VI - Serão tomadas as precauções necessárias para evitar incêndios, sendo
obrigatória a adoção de extintores de fogo em locais visíveis e de fácil acesso, conforme
exigências do Corpo de Bombeiros mais próximo;
CAPÍTULO III
DOS LOCAIS DE CULTO
Art 126. As igrejas, os templos e as casas de culto, são locais tidos e
havidos por sagrados e, por isso, devem ser respeitados, sendo proibido pichar suas
paredes e muros, ou neles colocar cartazes.
Art 127. Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados ao
público, deverão ser conservados limpos, iluminados e arejados.
Art 128. As igrejas, templos e casas de culto não poderão contar maior
número de assistentes, a qualquer de seus ofícios, do que a lotação comportada por suas
instalações.
Art 129. Na infração de qualquer Artigo deste capítulo será imposta a
multa de 10 a 100 URF (Unidade de Referência Fiscal).
CAPÍTULO IV
DO TRÂNSITO PÚBLICO
Art 130. O trânsito, de acordo com as leis vigentes, é livre, e sua
regulamentação tem por objetivo manter a ordem, a segurança e o bem estar dos
transeuntes e da população em geral.
Art 131. É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre
trânsito de pedestres ou veículos nas ruas, praças, passeios, estradas e caminhos
públicos, exceto para efeito de obras públicas ou quando exigências policiais o
determinarem.
Parágrafo único. Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito, deverá ser
colocada sinalização claramente visível de dia, e luminosa à noite.
Art 132. Compreende-se na proibição do Artigo anterior o depósito de
quaisquer materiais, inclusive de construção, nas vias públicas em geral.
§ 1º Tratando-se de materiais cuja descarga não possa ser feita diretamente no
interior dos prédios, será tolerada a descarga e permanência na via pública, com o
mínimo prejuízo ao trânsito, por tempo não superior a 3 (três) horas.
§ 2º Nos casos previstos no parágrafo anterior, os responsáveis pelos
materiais depositados na via pública deverão advertir os veículos, a distância
conveniente dos prejuízos causados ao livre trânsito.
Art 133. É expressamente proibido nas ruas da cidade, vilas e povoados:
I- Conduzir animais ou veículos em disparada;
II - Conduzir animais bravios sem a devida precaução;
III - Conduzir carros de bois sem guieiros;
IV - Atirar à via pública ou logradouros públicos corpos ou detritos que
possam incomodar os transeuntes.
V- Conduzir veículos pesados, caminhões, tratores e máquinas agrícolas que
danifiquem o pavimento ou impeçam o tráfego normal de outros veículos.
Art 134. É expressamente proibido danificar sinais colocados nas vias,
estradas ou caminhos públicos, para advertência de perigo ou de impedimento de
trânsito.
Parágrafo único. Não será permitida a passagem ou estacionamento de tropas ou
rebanhos na cidade, exceto em logradouros para isso designados.
Art 135. Assiste a Prefeitura o direito de impedir o Trânsito, de qualquer
veículo ou meio de transporte que possa ocasionar danos à via pública.
Art 136. É proibido embaraçar o Trânsito ou molestar os pedestres por tais
meios como:
I- Conduzir, pelos passeios, volumes de grande porte;
II - Conduzir, pelos passeios, veículos de qualquer espécie;
III - Patinar, a não ser nos logradouros a isso destinados;
IV - Amarrar animais em postes, árvores, grades ou portas;
V- Conduzir ou conservar animais sobre os passeios ou jardins.
Parágrafo único. Excetuam-se o disposto no item II., deste artigo, carrinhos de crianças
ou cadeiras de rodas e, em ruas de pequeno movimento, triciclos, bicicletas de uso
infantil e carrinho de feira com capacidade para 30 Kg (trinta) quilogramas.
Art 137. Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, (quando não
prevista pena no Código Nacional de Trânsito), será imposta a multa de 50 a 200 URF
(Unidade de Referência Fiscal).
SÃO PEDRO DO PARANÁ – PR ANO 2011 449
PDM - Plano Diretor Municipal Código de Posturas
CAPÍTULO V
DAS OBSTRUÇÕES DAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
Art 138. Poderão ser armados palanques, coretos e barracas provisórias nas
vias e nos logradouros públicos, para comícios políticos, festividades religiosas, cívicas
ou populares, desde que previamente autorizadas pela Prefeitura, observadas as
seguintes condições:
I - serem aprovadas quanto à sua localização;
II - não perturbarem o trânsito público:
III - não prejudicarem calçamento ou pavimentação, nem o escoamento das águas
pluviais, correndo por conta dos responsáveis pelos eventos os estragos por acaso
verificados;
IV - serem removidos no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do
encerramento dos eventos.
Parágrafo único. Findo o prazo estabelecido no item IV, a Prefeitura promoverá a
remoção do palanque, coreto ou barraca, cobrando do responsável às despesas de
remoção e dando ao material recolhido o destino que entender.
Art 139. Nas construções e demolições, não serão permitidas, além do
alinhamento do tapume, a ocupação de qualquer parte do passeio com materiais de
construção.
Art 140. A colocação de ondulações (quebra-molas) transversais às vias
públicas dependerá de autorização expressa da Prefeitura Municipal.
§ 1º As ondulações transversais às vias públicas serão regulamentadas através de
Decreto do Executivo Municipal, com formas e dimensões estabelecidas conforme o
fluxo de veículos.
§ 2º A colocação dessas ondulações nas vias públicas somente será admitida
após a devida sinalização vertical e horizontal.
Art 141. É expressamente proibida a utilização dos passeios e da via
pública para a realização de consertos de veículos, bicicletas, borracharia e demais
serviços efetuados por oficinas e prestadores de serviços similares.
Art 142. A instalação de postes e linhas telegráficas, telefônicas, de força e
luz e a colocação de caixas postais e de hidrantes para serviços de combate a incêndios,
nas vias e logradouros públicos, dependem da aprovação da Prefeitura.
Art 143. As bancas para a venda de jornais e revistas poderão ser
permitidas nos logradouros públicos desde que satisfaçam as seguintes condições:
I - terem sua localização e dimensões aprovadas pela Prefeitura.
II - apresentarem bom aspecto quanto à construção;
III - não perturbarem o trânsito público;
IV - serem de fácil remoção.
Art 144. Os estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços não
poderão ocupar o passeio em toda a sua largura, correspondente à testada do edifício
para a exposição de mercadorias, tabelas, placas ou outros obstáculos.
Parágrafo único. Dependerá de licença especial a colocação de mesas e cadeiras, no
passeio para servirem a bares, restaurantes e lanchonetes, sempre deixando livre a faixa
mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura para a circulação de
pedestres.
Art 145. As colunas ou suportes de anúncios, as caixas para lixo, os bancos
ou os abrigos de logradouros públicos, somente poderão ser instalados mediante licença
prévia da Prefeitura.
CAPÍTULO VI
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS
Art 147. É proibida a permanência de animais soltos ou amarrados nas vias
públicas.
Art 148. Os animais soltos encontrados nas ruas, praças, estradas, ou
caminhos públicos serão recolhidos ao depósito da municipalidade.
Art 149. O animal recolhido em virtude do disposto neste Capítulo será
retirado dentro do prazo máximo de 5 (cinco) dias, mediante pagamento de multa e de
taxa de manutenção respectiva.
Parágrafo único. Não sendo retirado o animal nesse prazo, deverá a Prefeitura efetuar a
sua venda em hasta pública, precedida da necessária publicação.
Art 150. É proibida no perímetro urbano da sede e núcleos urbanos do
município a criação de suínos, bovinos, eqüinos, aves de postura e corte e outros
animais que causem incômodo à vizinhança.
Parágrafo único. O critério para a proibição será a reclamação atestada por escrito e
assinada pelo vizinho.
Art 151. Nas cidades, vilas ou povoados do município, é permitida a
manutenção de estábulos e cocheiras, mediante licença e fiscalização da Prefeitura, que
indicará o local onde podem ser instalados.
Art 152. Os cães que forem encontrados nas vias públicas da cidade e vilas
serão aprendidos e recolhidos ao depósito da Prefeitura.
§ 1º O animal não reclamado será sacrificado ou levado a instituições de
pesquisa, se não for retirado por seu dono, dentro de 10 (dez) dias, mediante os
pagamentos de multa e de taxa de manutenção respectiva.
§ 2º Os proprietários conhecidos de cães serão notificados, devendo retirá-los
em idêntico prazo, sem o que serão igualmente sacrificados.
§ 3º Quando se tratar de animal de raça poderá a Prefeitura, a seu critério, agir
de conformidade com o que estipula o parágrafo único do Art. 149 deste Código.
Art 153. Cães e outros animais que manifestem perigo mesmo sob o
comando do proprietário são proibidos de circularem soltos dentro do perímetro urbano.
Parágrafo único. Cães adestrados para guarda e ataque só poderão sair de dentro dos
limites da propriedade com coleira resistente e focinheira, conduzidos por pessoa capaz
a quem obedeçam.
Art 154. Os proprietários de cães são obrigados a vaciná-los contra a raiva,
na época determinada pela Prefeitura.
Art 155. Os cães hidrófobos ou atacados de moléstia transmissível
encontrados nas vias públicas ou recolhidos nas residências de seus proprietários serão
imediatamente sacrificados e incinerados.
Art 156. É expressamente proibido:
I- Criar animais com peçonha dentro do perímetro urbano;
II - Criar pequenos animais (pombos, coelhos, perus, patos, galinhas, etc.)
nos porões, sótãos ou no interior das habitações;
SÃO PEDRO DO PARANÁ – PR ANO 2011 451
PDM - Plano Diretor Municipal Código de Posturas
CAPÍTULO VII
DA EXTINÇÃO DE INSETOS NOCIVOS
Art 159. Todo proprietário de terreno, cultivado ou não, dentro dos limites
do Município, é obrigado a extinguir os formigueiros existentes dentro da sua
propriedade.
Art 160. Verificada, pelos fiscais da Prefeitura, a existência de
formigueiro, será feita intimação ao proprietário do terreno onde o mesmo estiver
localizado, marcando-se o prazo de 10 (dez) dias para se proceder ao seu extermínio.
Art 161. Se, no prazo fixado, não for extinto o formigueiro, a Prefeitura
incumbir-se-á de fazê-lo, cobrando do proprietário as despesas que efetuar, acrescidas
de 30% pelo trabalho de administração, além da multa de 20 a 200 URF (Unidade de
Referência Fiscal).
CAPÍTULO VIII
DO EMPACHAMENTO DAS VIAS PÚBLICAS
Art 162. Nenhuma obra, inclusive demolição, quando feita no alinhamento
das vias públicas, poderá dispensar o tapume provisório, que deverá ocupar uma faixa
de largura máxima igual à metade do passeio.
§ 1º Quando os tapumes forem construídos em esquinas, as placas de
nomenclatura dos logradouros serão neles afixados de forma bem visível.
§ 2º Dispensa-se o tapume quando se tratar de:
I- Construção ou reparos de muros ou grades com altura não superior a
3 (três) metros;
II - Pinturas ou pequenos reparos.
III - Execução de calçadas no passeio público.
Art 163. Os andaimes deverão satisfazer o seguinte:
I- Apresentarem perfeitas condições de segurança;
II - Terem, sobre o passeio, a largura máxima de 2 (dois) metros;
III - Não causarem dano às árvores, aparelhos de iluminação e redes
telefônicas e da distribuição de energia elétrica.
Parágrafo único. Os tapumes no passeio e o andaime deverão ser retirado quando
ocorrer a paralisação da obra por mais de 60 (sessenta) dias. Neste caso o tapume deverá
ser colocado no alinhamento predial, desobstruindo o passeio.
Art 164. Poderão ser armados coretos ou palanques provisórios nos
logradouros públicos, para festividades religiosas, cívicas ou de caráter popular, desde
que sejam observadas as seguintes condições:
I- Serem aprovados pela Prefeitura, quanto a sua localização;
II - Não perturbarem o trânsito público;
III - Não prejudicarem o calçamento nem escoamento das águas pluviais,
correndo por conta dos responsáveis pelas festividades os estragos por acaso
verificados;
IV - Serem removidos no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar
do encerramento dos festejos.
Parágrafo único. Uma vez findo o prazo estabelecido no Ítem IV a Prefeitura
promoverá a remoção, dando ao material removido o destino que entender.
Art 165. Nenhum material poderá permanecer nos logradouros públicos,
exceto nos casos previstos no parágrafo 1o do Art. 138 deste Código.
Art 166. O ajardinamento e a arborização das praças e vias públicas serão
atribuições exclusivas da Prefeitura.
Parágrafo único. Nos logradouros abertos por particulares, com licença da Prefeitura, é
facultado aos interessados promover e custear a respectiva urbanização com arborização
e ajardinamento.
Art 167. É proibido podar, cortar, derrubar ou sacrificar as árvores da
arborização pública, sem consentimento expresso da Prefeitura.
Art 168. Nas árvores dos logradouros públicos não será permitida a
colocação de cartazes e anúncios, nem a fixação de cabos ou fios, sem a autorização da
Prefeitura.
CAPÍTULO IX
DOS INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS
Art 175. No interesse público a Prefeitura fiscalizará a fabricação, o
comércio, o transporte e emprego de inflamáveis e explosivos.
Art 176. São considerados inflamáveis:
I- Fósforo e materiais fosforosos;
II - Gasolina e demais derivados de petróleo;
III - Éteres, álcoois, aguardente e óleos em geral;
IV - Carbonetos, alcatrão e materiais betuminosos líquidos;
V- Toda e qualquer outra substância cujo ponto de inflamabilidade seja
abaixo de cento e trinta e cinco graus centígrados (135 C).
Art 177. Consideram-se explosivos:
I- Fogos de artifício;
II - Nitroglicerina, seus compostos e derivados;
III - Pólvora e algodão-pólvora;
IV - Espoletas e estopins;
V- Fulminados, cloratos, forminatos e congêneres;
VI - Cartuchos de guerra, caça e minas a.
Art 178. É absolutamente proibido:
I- Fabricar explosivos sem licença especial concedida pelo Exército e em
local não determinado pela Prefeitura;
II - Manter depósito de substâncias inflamáveis ou de explosivos sem atender
as exigências legais, quanto à construção e segurança;
CAPÍTULO X
DAS QUEIMADAS E CORTES DE ÁRVORES E PASTAGENS
Art 184. A Prefeitura colaborará com o Estado e a União para evitar a
devastação das florestas e estimular a plantação de árvores.
Art 185. Para evitar a propagação de incêndios, observar-se-ão, nas
queimadas as medidas preventivas e necessárias.
Art 186. A ninguém é permitido atear fogo em roçadas, palhadas ou mato
que limitem com terras de outrem, inclusive nas margens de estradas ou rodovias, sem
tomar as seguintes precauções:
I- Preparar aceiras de no mínimo, sete metros de largura;
II - Mandar aviso aos confinantes, com antecedência mínima de 12 (doze)
horas, marcando dia, hora e lugar para lançamento do fogo;
Art 187. A ninguém é permitido atear fogo em matas, capoeiras, lavouras
ou campos alheios.
Parágrafo único. Salvo acordo entre os interessados, é proibido queimar campos de
criação em comum.
Art 188. A derrubada de bosque ou mata dependerá de licença da
Prefeitura e dos órgãos estaduais ou federais competentes.
§ 1º A Prefeitura só concederá licença quando o terreno for urbano, se
destinar à construção e a mata não for de importância paisagístico-ambiental.
§ 2º A licença será negada a formação de pastagens ou plantio na zona urbana
do município.
Art 189. Fica proibida a formação de pastagens na zona urbana do
Município.
Art 190. Na infração de qualquer artigo deste capítulo será imposta a multa
de 100 a 500 URF (Unidade de Referência Fiscal).
CAPÍTULO XI
DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, OLARIAS E
DEPÓSITOS DE AREIA E SAIBRO
Art 191. A exploração de pedreiras, cascalheiras, olarias e extração de
areia e saibro depende de licença da Prefeitura, que a concederá, observados os
preceitos deste Código, e da legislação federal pertinente.
Art 192. A licença será processada mediante apresentação de requerimento
assinado pelo proprietário do solo ou pelo explorador e instruído de acordo com este
Artigo:
CAPÍTULO XII
DOS MUROS E CERCAS
Art 203. Os terrenos não-construídos, com frente para logradouro público
pavimentado, serão obrigatoriamente dotados de passeio e fechamento em toda a
extensão da testada no alinhamento existente ou projetado.
§ 1º As exigências do presente Artigo são extensivas aos lotes situados em
ruas dotadas de guias e sarjetas, ainda que não pavimentados.
§ 2º Compete ao proprietário do imóvel a construção e conservação dos
muros, cercas e passeios, assim como do gramado dos passeios ajardinados.
Parágrafo único. O proprietários do lotes urbanos terão o prazo de 3 (três) anos, a
partir da aprovação dessa lei, para a construção de calçada no passeio na testada de seu
lote, conforme padrão de calçada ecológica especificado na Lei do Sistema Viário.
Art 204. Serão comuns os muros e cercas divisórias entre propriedades
urbanas, devendo os proprietários dos imóveis confinantes concorrer em partes iguais
para as despesas de sua construção e sua conservação.
Parágrafo único. O muro ou cerca deverá estar alinhado pela face externa, nunca pelo
eixo, não podendo servir como suporte para edificação vizinha.
Art 205. Os muros e cercas da Zona de Comércio Central e nas Zonas
Residenciais, quando constituírem fechos de testada de terrenos não edificados terão a
altura mínima de 1,20 (um metro e vinte centímetros) e máximo de 2,40 (dois metros e
quarenta centímetros).
Art 206. Ficará a cargo da Prefeitura a reconstrução ou consertos de muros
e passeios afetados por modificações, reformas, nivelamentos, alinhamentos, dos
logradouros públicos ou das guias ou por estragos ocasionados pela arborização das vias
públicas.
Art 207. Ao serem intimados pela Prefeitura a executar o fechamento de
terrenos e outras obras necessárias, os proprietários que não atenderem a intimação
ficarão sujeitos, além da multa correspondente de 50 a 100 URF (Unidade de Referência
Fiscal), um acréscimo de 20% a esta multa, como pagamento do custo dos serviços
feitos pela administração.
CAPÍTULO XIII
DA NUMERAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
Art 212. A definição da numeração de endereço das edificações são de
competência da Prefeitura segundo os seguintes requisitos:
I- Numeração ordinal, crescente e positiva nas direções Norte e Oeste;
II - Numeração partindo de um eixo de referência;
III - Numeração equivalente à distância em metros do eixo de referência;
IV - O lado esquerdo será sempre ímpar e o direito sempre par.
§ 1º A numeração da continuidade das vias atuais obedecerá apenas os itens I
e IV, respeitando-se a numeração consolidada existente.
§ 2º O eixo de referência para as vias no sentido Leste-Oeste e Norte-Sul será
o leito do Córrego São Pedro e seu afluente.
§ 3º A numeração das vias não interceptadas pelos eixos de referência ou
pelos seus prolongamentos e sem possibilidade de continuação receberão numeração
partindo do número 1000 (um mil).
Art 213. A marcação dos algarismos de numeração na edificação são de
competência do proprietário, devendo este obedecer:
I- Os algarismos deverão ser afixados em local visível do logradouro
público, com caixa de 0,10 m (dez centímetros);
II - A marcação poderá ser de qualquer material ou cor desde que
contrastante com a cor do fundo ou suporte onde será fixada.
CAPÍTULO XIV
DOS ANÚNCIOS E CARTAZES
Art 215. A exploração dos meios de publicidade nas vias e logradouros
públicos, bem como nos lugares de acesso comum, depende de licença da Prefeitura,
sujeitando o contribuinte da taxa respectiva.
§ 1º Inclui-se na obrigatoriedade deste Artigo todos os cartazes, letreiros,
programas, quadros, painéis, emblemas, placas, avisos, anúncios e mostruários,
luminosos ou não, feitos por qualquer modo, processo ou engenho, suspensos,
distribuídos, afixados ou pintados em paredes, muros, tapumes, veículos ou calçadas.
§ 2º Inclui-se ainda na obrigatoriedade deste Artigo os anúncios que, embora
postos em terrenos ou propriedades de domínio privado, forem visíveis ou audíveis dos
lugares públicos.
§ 3º Excetuam-se desta obrigação as propagandas visuais de identificação do
local de funcionamento de comércio e serviços, desde que aplicadas na própria
edificação dos mesmos.
Art 216. A propaganda falada em lugares públicos, por meio de
ampliadores de voz, alto-falantes propagandistas, assim como feitas por meio de cinema
ambulante, ainda que muda, está igualmente sujeita à prévia licença e ao pagamento de
taxa respectiva.
Art 217. Não será permitida a colocação de anúncios ou cartazes quando:
I- Pela sua natureza provoquem aglomerações prejudiciais ao trânsito
público;
II - De alguma forma prejudiquem os aspectos paisagísticos da cidade, seus
panoramas naturais, monumentos típicos e históricos;
III - Sejam ofensivas à moral ou contenham dizeres desfavoráveis a
indivíduos, crenças e instituições;
IV - Obstruam, interceptem ou reduzam o vão das portas e janelas e
respectivas bandeiras;
V- Contenham incorreções de linguagem;
VI - Façam uso de palavras em língua estrangeira, salvo aquelas que, por
insuficiência de nosso léxico, a ele se hajam incorporado;
VII - Pelo seu número ou má distribuição, prejudiquem o aspecto das fachadas.
Art 218. Os pedidos de licença para a publicidade ou propaganda por meio
de cartazes ou anúncios deverão mencionar:
I- A indicação de locais em que serão colocados ou distribuídos os cartazes
ou anúncios;
II - A natureza do material de confecção;
III - As dimensões;
IV - As inscrições e o texto;
V- As cores empregadas.
CAPÍTULO XV
DAS CONSTRUÇÕES ABANDONADAS EM IMÓVEIS URBANOS
Art 225. É proibido manter construções em imóveis urbanos em estado de
abandono.
Art 226. Considera-se em estado de abandono:
I Construções iniciadas, independente da porcentagem de edificação, e
interrompidas por mais de 01 (um) ano, sem cerca de proteção;
II Construções que não abrigam moradores há mais de 01 (um) ano, em
evidente estado de danificação.
Parágrafo único. Considera-se em evidente estado de danificação as construções
edificadas para fins comerciais ou residenciais que, desabitadas, apresentam-se com as
portas ou janelas parcialmente demolidas.
Art 227. Constatado o abandono da construção, a Prefeitura notificará o
proprietário para em 15 (quinze) dias:
I Apresentar justificativa e efetuar reparos, quando em imóveis já
construídos;
II Apresentar justificativa e dar prosseguimento às obras.
Art 228. Não sendo localizado o proprietário, a notificação será feita por
edital, publicado uma vez no Órgão de Divulgação Oficial do Município.
Art 229. Descumprida a notificação, a Prefeitura Municipal executará os
serviços de limpeza e lançará o débito ao proprietário, obedecidos os seguintes critérios:
I Construções com até 100 (cem) metros quadrados, multa no valor
correspondente a 100 (cem) Unidades Fiscais do Município – URF;
II Construções com mais de 100 (cem) metros quadrados, multa no valor
correspondente a 200 (duzentos) Unidades Fiscais do Município – URF
Art 230. Após a emissão de Laudo de Avaliação da situação do imóvel, e
constatada a necessidade de construção de cerca de proteção, a Prefeitura Municipal:
I Fará tomada de preços em, no mínimo, três empresas que comercializam
materiais de construção optando pela menor, para fins de aquisição de material;
TÍTULO IV
DO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA
CAPÍTULO I
DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS,
COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS
Seção I
Das Indústrias e do Comércio Localizado
Art 232. Nenhum estabelecimento comercial ou industrial, poderá
funcionar sem prévia licença da Prefeitura, a qual só será concedida se observadas as
disposições deste Código e as demais normas legais e regulamentares pertinentes.
Parágrafo único. O requerimento deverá especificar com clareza:
I- O ramo do comércio ou da indústria, ou o tipo de serviço a ser prestado;
II - O local em que o requerente pretende exercer sua atividade.
Art 233. Não será concedida licença para funcionamento fora dos locais
determinados pela Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano aos estabelecimentos que
pela natureza dos produtos, pelas matérias-primas utilizadas, pelos combustíveis
empregados, ou por qualquer outro motivo possam prejudicar a saúde pública.
Art 234. A licença para o funcionamento de açougues e padarias,
confeitarias, leiterias, cafés, bares, restaurantes, hotéis, pensões e outros
estabelecimentos congêneres, será sempre precedida de exame do local e da aprovação
da autoridade competente.
Art 235. Para ser concedida licença de funcionamento pela Prefeitura, o
prédio e as instalações de todo e qualquer estabelecimento comercial, industrial ou
prestador de serviços deverão ser previamente vistoriados pelos órgãos competentes, em
particular no que diz respeito às condições de higiene e segurança, qualquer que seja o
ramo de atividade a que se destina.
Parágrafo único. O alvará de licença só poderá ser concedido após informações, pelos
órgãos competentes da Prefeitura, de que o estabelecimento atende as exigências
estabelecidas neste Código.
Art 236. Para efeito de fiscalização, o proprietário do estabelecimento
licenciado colocará o alvará de localização em lugar visível e o exibirá a autoridade
competente sempre que esta o exigir.
Art 237. Para mudança de local de estabelecimento comercial ou industrial
deverá ser solicitada à necessária permissão à Prefeitura que verificará se o novo local
satisfaz as condições exigidas.
Art 238. A licença de localização poderá ser cassada:
I- Quando se tratar de negócio diferente do requerimento;
II - Como medida preventiva, a bem da higiene, da moral ou do sossego e
segurança pública;
Seção II
Do Comércio Ambulante
Art 239. O exercício do comércio ambulante dependerá sempre de licença
especial da Prefeitura, mediante requerimento do interessado.
§ 1º A licença a que se refere o presente Artigo será concedida em
conformidade com as prescrições deste código e da legislação fiscal do Município e do
Estado.
§ 2º Será isenta de taxação a licença para produtores e residentes no
município que comercializem, eles mesmos, seus produtos como ambulantes.
Art 240. Da licença concedida deverão constar os seguintes a elementos
essenciais, além de outros que forem estabelecidos:
I- Número de inscrição;
II - Residência do comerciante ou responsável;
III - Nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidade funciona
o comércio ambulante.
§ 1º O vendedor ambulante não licenciado para o exercício ou período em que
esteja desempenhando atividade ficará sujeito à apreensão da mercadoria encontrada em
seu poder.
§ 2º A devolução das mercadorias apreendidas só será efetuada depois de ser
concedida a licença ao respectivo vendedor ambulante e de paga, pelo mesmo, a multa a
que estiver sujeito.
Art 241. A licença será renovada anualmente, por solicitação do
interessado.
Art 242. Ao vendedor ambulante é vedado:
I- O comércio de qualquer mercadoria ou objeto não mencionado na
licença;
II - Estacionar para comercializar nas vias públicas e outros logradouros, fora
dos locais previamente determinados pela Prefeitura;
III - Impedir ou dificultar o trânsito nas vias públicas ou outros logradouros;
IV - Transitar pelos passeios conduzindo cestos ou outros volumes grandes.
CAPÍTULO II
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Art 244. A abertura e fechamento dos estabelecimentos industriais,
comerciais e de crédito, obedecerão aos horários estipulados neste Capítulo, observadas
as normas da Legislação Federal do Trabalho que regula a duração e condições.
Parágrafo único. Para os estabelecimentos industriais, comerciais e de crédito
localizados em Zonas proibidas pela Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano o horário
de funcionamento estará sujeito à consulta à vizinhança e à determinação do Conselho
da Cidade de São Pedro do Paraná.
Art 245. Os estabelecimentos comerciais obedecerão ao horário de
funcionamento das 8:00 às 18:00 horas, de segunda à sexta-feira, salvo as exceções
desta lei.
§1º Aos mesmos horários estão sujeitos os escritórios comerciais em geral, as
seções de venda dos estabelecimentos industriais, depósitos, e demais atividades em
caráter de estabelecimento que tenham fins comerciais.
§ 2º Poderão funcionar mediante prévia autorização do Prefeito Municipal,
em dias especiais, até às 22:00 horas os estabelecimentos comerciais.
Art 246. Para a indústria localizada dentro das Zonas delimitadas pela Lei
de Uso e Ocupação do Solo, o horário é livre;
Art 247. Estão sujeitos a horários especiais:
I. De 0 a 24 horas nos dias úteis, domingos e feriados:
a). Postos de gasolina;
b). Hotéis e similares;
c). Hospitais e similares.
II. De 6 às 22 horas: padarias;
III. De 8 às 19 horas, de segunda a sábado:
a). Supermercados;
b). Mercearias;
c). Lojas de artesanato;
d). Comércio de produtos agropecuários.
IV. Funcionamento livre:
a). Restaurantes, sorveterias, confeitarias, bares, cafés e similares;
b). Cinemas e teatros;
c). Bancas de revistas;
d). Boates e casas de diversão pública.
V. Nos sábados, até às 22 horas:
a). Salões de beleza;
b). Barbearias.
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÃO FINAL
Art 251. Este Código entrará em vigor após a sua devida publicação,
revogadas as disposições em contrário, especialmente o Código de Posturas anterior.
Prefeito Municipal
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