LEI 1101 2004 Codigo de Posturas
LEI 1101 2004 Codigo de Posturas
LEI 1101 2004 Codigo de Posturas
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - Este Código contém medidas Administrativa a cargo do Município, em matéria de higiene,
ordem e costume público, institui normas disciplinadoras do funcionamento de estabelecimentos industriais,
comerciais, institui as necessárias relações jurídicas entre o Poder Público e os Munícipes, vindo disciplinar
o uso e o gozo dos direitos individuais, em beneficio do bem estar em geral.
Art. 2º - Todas as funções referentes à execução deste Código bem como a aplicação das sanções
nele previstas serão exercidas por órgãos da Prefeitura cuja competência para tanto estiver definida em Leis,
Decretos e regulamentos.
PARÁGRAFO ÚNICO – Ao Prefeito e em geral, aos funcionários municipais, cabe zelar pela
observância dos preceitos deste Código.
Art. 3º - Os casos omissos ou as dúvidas serão resolvidas pelo Prefeito, considerando os despachos
dos dirigentes dos órgãos Administrativos da Prefeitura.
TÍTULO II
DAS INFRAÇÕES E DAS PENAS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 4º - Será considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, constranger, ou auxiliar alguém
a praticar infração e ainda os responsáveis pela execução das leis e outros atos normativos baixados pela
Administração Municipal que, tendo conhecimento da infração, deixarem de autuar o infrator.
PARÁGRAFO ÚNICO – Considera-se infração qualquer ação ou omissão contrária aos dispositivos
deste Código.
I – multa;
II – interdição de atividades;
III – apreensão de bens;
IV – proibição de transacionar com as repartições municipais;
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V – cassação da Licença.
Art. 6º - Aplicada a pena, não fica o infrator desobrigado do cumprimento da exigência que a houver
determinado e nem estará isento de reparar o dano resultante da infração.
CAPÍTULO II
DAS MULTAS
PARÁGRAFO ÚNICO – Considera-se reincidente específico toda pessoa física ou jurídica que tiver
cometido infração da mesma natureza a este Código, já autuada ou punida.
Art. 9º - Quando as multas forem impostas na forma regular e pelos meios legais e o infrator se
recusar a pagá-las, dentro dos prazos estabelecidos serão inscritas na dívida ativa.
Art. 10 - As dívidas não pagas nos prazos estabelecidos serão inscritas na dívida ativa.
Art. 11 - Os débitos decorrentes de multas não pagas nos prazos estabelecidos serão atualizados, nos
seus valores monetários, na base dos coeficientes de correção monetária fixados pelo órgão federal
competente.
PARÁGRAFO ÚNICO – Nos cálculos de atualização dos valores monetários dos débitos
decorrentes de multas a que se refere este artigo, serão aplicados os coeficientes da correção monetária que
estiverem em vigor na data da liquidação das importâncias devidas.
Art. 12 - A aplicação das multas obedecerá às tabelas constantes deste Código e será exercida por
Agente para esse fim designado.
CAPÍTULO IV
DA INTERDIÇÃO DE ATIVIDADES
Art. 13 - Aplicada à multa na reincidência específica e persistindo o infrator na prática do ato, será
punido com a interdição das atividades.
CAPÍTULO IV
DA APREENSÃO DE BENS
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Art. 14 - A apreensão consiste na tomada dos objetos que constituem prova material da infração aos
dispositivos estabelecidos neste Código, Leis, Decretos ou Regulamentos.
Art. 15 - Nos casos de apreensão, os objetos apreendidos poderão ser recolhidos ao depósito da
Prefeitura.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Quando se tratar de animais abatidos fora do matadouro, para venda,
após seu exame pelo Veterinário responsável, estes serão distribuídos à população carente.
Art. 16 - No caso de não serem reclamados e retirados no prazo de 60 (sessenta) dias, os objetos
apreendidos serão vendidos em hasta pública, pela Prefeitura.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Prescreve em 01 (um) mês o direito de retirar o saldo dos objetos
vendidos em leilão; depois deste prazo, ficará ele em depósito para ser distribuído, a critério do Prefeito, a
instituições de assistência social.
Art. 17 - Da apreensão lavrar-se-á auto que conterá a descrição dos objetos apreendidos e a indicação
do lugar onde ficaram depositados.
CAPÍTULO V
DA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM AS
REPARTIÇÕES MUNICIPAIS
Art. 18 - Os infratores que estiverem em débito de multa, não poderão receber quaisquer quantias ou
créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de concorrência, coleta ou tomada de preços, celebrar
contratos ou termo de qualquer natureza, ou transacionar a qualquer título com a Administração Pública
Municipal.
CAPÍTULO VI
DA CASSAÇÃO DA LICENÇA
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CAPÍTULO VII
DAS PENALIDADES FUNCIONAIS
I – os funcionários ou servidores que se negarem a prestar assistência ao munícipe, quando por este
solicitado, para esclarecimento das normas consubstanciadas neste Código; multa de 05 (cinco) dias do
respectivo salário.
II – os agentes fiscais que, por negligência ou má fé lavrarem autos sem obediência aos requisitos
legais de forma a lhes acarretar nulidade; multa de 10 (dez) dias do respectivo salário.
III – os agentes fiscais que tendo conhecimento da infração, deixarem de autuar o infrator; multa de
15 (quinze) dias do respectivo salário.
Art. 21 - As multas de que trata o artigo 20 serão impostas pelo Prefeito, mediante representação do
Chefe do Departamento a que estiver lotado o servidor, Funcionário ou Agente Fiscal, concedida total e
ampla defesa ao acusado e serão devidas depois de transitada em julgado a decisão a que se impôs.
CAPÍTULO VIII
DA RESPONSABILIDADE DA PENA
Art. 22 - Não são diretamente passíveis das penas definidas neste Código:
Art. 23 - Sempre que a infração for praticada por qualquer dos Agentes que se refere o artigo
anterior, a pena recairá:
TÍTULO III
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO DAS PENALIDADES
CAPÍTULO I
Art. 24 - Verificando-se qualquer infração a este Código, Lei, Decreto ou Regulamento, será
expedida contra o infrator, notificação preliminar para o comparecimento deste ao setor competente a fim de
proceder à defesa ou esclarecimentos, no prazo mencionado da notificação.
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PARÁGRAFO ÚNICO – Recusando-se o notificado a opor o “ciente” será tal recusa averbada na
notificação preliminar pela autoridade que o lavrar.
PARÁGRAFO ÚNICO – A recusa do recebimento que será declarada pela autoridade fiscal, não
favorece o infrator, nem o prejudica.
Art. 28 - Esgotado o prazo de que trata o artigo 24, sem que o infrator tenha regularizado a situação
perante a repartição competente, lavrar-se-á o auto de infração.
CAPÍTULO II
DA REPRESENTAÇÃO
Art. 30 – Todo cidadão é legítima para representar contra toda ação ou omissão contrária às
disposições deste Código.
PARÁGRAFO ÚNICO – Não se admitirá representação feita por quem haja sido sócio, diretor,
preposto ou empregado do contribuinte, quando relativa a fatos anteriores à data em que tenham perdido essa
qualidade.
CAPÍTULO III
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DO AUTO DE INFRAÇÃO
Art. 33 - Auto de infração é o instrumento por meio do qual a autoridade fiscal apura a violação das
disposições deste Código e outras Leis, Decretos e Regulamentos do Município.
Art. 34 - O auto de infração, lavrado com precisão, clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras,
deverá:
PARÁGRAFO TERCEIRO – Se o infrator, ou quem o represente não quiser ou não puder assinar o
auto, far-se-á menção dessa circunstância.
Art. 35 - O auto de infração poderá ser lavrado cumulativamente com o de apreensão, e então
conterá, também, os elementos deste.
I – pessoalmente, sempre que possível, mediante entrega da cópia do auto ao autuado, seu
representante ou preposto, contra recibo datado no original;
II – por carta, acompanhada de cópia do auto, com aviso, de recibo, datado e firmado pelo
destinatário ou alguém de seu domicílio;
III – por Edital, com prazo de 30 (trinta) dias, se desconhecido o domicílio do infrator.
CAPÍTULO IV
DAS RECLAMAÇÕES
Art. 37 - O infrator terá o prazo de 08 (oito) dias úteis para reclamar contra a ação dos agentes
fiscais, contados do recebimento do auto ou da publicação do edital.
Art. 39 - A reclamação contra a ação dos agentes fiscais terá efeito suspensivo da cobrança de
multas, interdição de atividades, cassação de licença ou da aplicação de outras penalidades.
CAPÍTULO V
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Art. 40 - As reclamações contra a ação dos agentes fiscais, funcionários, ou servidores, serão
decididas pelo Chefe do Departamento a que eles estiverem lotados que proferirá a decisão no prazo de 10
(dez) dias.
PARÁGRAFO TERCEIRO – O Chefe do Departamento não fica adstrito às alegações das partes,
devendo julgar de acordo com sua convicção, em face das provas produzidas e de novas provas.
Art. 41 - A decisão, redigida com simplicidade e clareza concluirá pela procedência ou imprudência
do auto de infração ou da reclamação, definindo expressamente os seus efeitos, num o noutro caso.
Art. 42 - Não sendo proferida decisão no prazo legal, nem convertido o julgamento em diligência,
poderá a parte interpor recurso voluntário, como se fora procedente o auto de infração ou improcedente a
reclamação, cessando, com a interposição do recurso a jurisdição do Chefe do Departamento.
CAPÍTULO VI
DO RECURSO
PARÁGRAFO ÚNICO – O recurso de que trata este artigo deverá ser interposto no prazo de 10
(dez) dias úteis contados da data da ciência da decisão da primeira instância, pelo autuado ou reclamante ou
pelo autuante ou reclamado.
PARÁGRAFO ÚNICO – É vedado reunir em uma só petição recursos referente a mais de uma
decisão, ainda que versem sobre o mesmo assunto e alcancem o mesmo autuado ou reclamante, salvo quando
proferidas em um único processo.
Art. 45 - A autoridade competente para proferir a decisão em segunda instância deverá fazê-la no
prazo de 10 (dez) dias contados da data da interposição do recurso.
Art. 46 - Nenhum recurso voluntário interposto pelo autuado ou reclamante será encaminhado, sem o
prévio depósito de metade da quantia exigida como pagamento da multa, extinguindo-se o direito do
decorrente que não efetuar o depósito no prazo de 10 (dez) dias, contados da data da ciência da decisão em
primeira instância.
CAPÍTULO VII
DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES
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I – pela notificação do infrator para, no prazo de 10 (dez) dias úteis satisfazer ao pagamento do valor
da multa e, em conseqüência, receber a quantia depositada em garantia;
II – pela notificação do autuado para vir receber importância recolhida indevidamente como multas;
III – pela notificação do infrator para vir receber ou, quando for o caso, pagar, no prazo de 10 (dez)
dias úteis, a diferença entre o valor da multa e a importância depositada em garantia;
IV – pela notificação do infrator para vir receber no prazo, de 10 (dez) dias úteis, o saldo de que trata
o parágrafo primeiro do artigo 16 deste.
TÍTULO IV
DA HIGIENE PÚBLICA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 49 - Em cada inspeção em que for verificada irregularidade, apresentará o agente fiscal um
relatório circunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando providências à bem da higiene pública.
CAPÍTULO II
DA HIGIENE DAS VIAS PÚBLICAS
V – queimar, mesmo nos quintais, ou qualquer detritos ou objetos em quantidade capaz de molestar a
vizinhança;
VI – aterrar vais públicas, quintais ou terrenos baldios com lixo, materiais velhos ou quaisquer
detritos;
VII – sacudir ou bater tapetes, capachos ou quaisquer outras peças nas janelas ou portas que dão para
as vias públicas;
VIII – atirar animais mortos, cascas, lixo, detritos, papéis e outras impurezas através de janelas,
portas e aberturas, para as vias públicas;
IX – varrer o lixo ou detritos sólidos de qualquer natureza, para os ralos de logradouros públicos.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Para efeito do disposto no inciso I deste artigo, os terrenos vagos
deverão ser periodicamente capinados e, no caso de haver água estagnada, esta deverá ser escoada através de
drenos, valas, canaletes, sarjetas, galerias ou córregos, com declividade apropriada, no subsolo e no terreno.
PARÁGRAFO SEGUNDO – O disposto no inciso VI deste artigo, somente será permitido após
prévia autorização da Prefeitura, que deverá orientar e fiscalizar a execução do terreno.
Art 51 - A limpeza dessas ruas, praças e logradouros públicos, será executada pela Prefeitura
Municipal, ou por concessionário autorizado.
Art. 52 - A lavagem e varredura dos passeios e sarjetas fronteiriças aos prédios serão de
responsabilidade de seus respectivos ocupantes e deverão ser feitas em horários convenientes e de pouco
trânsito. Ressalvada quanto à lavagem dos passeios o disposto no artigo 56.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – O lixo varrido nos passeios e sarjetas fronteiriças aos prédios deverão
ser acondicionados em recipientes próprios.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Depositar lixo para coleta sem ser nos dias determinados para sua
remoção.
Art. 53 - Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa correspondente ao valor
mencionado da TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se a multa em dobro na reincidência específica,
seguindo-se da interdição de atividades, apreensão dos bens, cassação da licença e proibição de transacionar
com as repartições municipais, conforme o caso.
TABELA I
DA HIGIENE DAS VIAS PÚBLICAS
CAPÍTULO III
DO CONTROLE DE ÁGUA E DOS SISTEMAS
DE ELIMINAÇÃO DE PROJETO
Art. 54 - Nenhum prédio situado em via pública onde possui redes de água e esgotos poderá ser
habitado sem que sejam ligados às redes e que seja provido de instalação sanitária.
Art. 55 - É proibido, nas indústrias que dispõe de sistemas particulares de abastecimento, por meio
de poços de captação de águas subterrâneas, a interligação desse sistema com o de abastecimento público.
PARÁGRAFO ÚNICO – Os prédios situados em vias públicas providas de rede de água poderão em
casos especiais e a critério do órgão competente do poder Público, ser abastecidos por sistema particulares de
poços ou captação de água subterrânea, além de serem ligados à rede pública.
Art. 56 – Em caso de calamidade pública no abastecimento de água potável por falta da mesma,
todos os usuários deverão restringir ao máximo o consumo de água, evitando assim o agravamento da
situação.
Art. 57 – É proibido comprometer, por qualquer forma a limpeza das águas destinadas ao consumo
público ou particular.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Denunciada a infração desta disposição, o infrator deverá ser advertido
pelo órgão competente, ocasião em que será verificada a responsabilidade do mesmo.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Após ter sido advertido pelo órgão competente, o infrator deverá tomar
as providencias cabíveis para evitar a continuidade.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Caso reincida sobre a mesma, deverá ser multado e denunciado às
autoridades, para os devidos fins penais.
Art. 58 – Em todo reservatório de água existente em prédio deverão ser asseguradas às condições
sanitárias:
Art. 60 – Nos prédios situados em vias que não disponham de rede de esgotos deverão ser
instaladas fossas.
a) O lugar dever ser seco, bem como drenado e acima das águas que escorrem na
superfície;
b) Somente poderão ser abertas a uma distância das habitações não inferior a 5 (cinco)
metros;
c) Não deve existir perigo de contaminação da água do subsolo que possa estar em
comunicação com fontes e poços nem de contaminação da água de superfície, isto é, de
rios, riachos, lagoas, sarjetas, valas, canaletas e córregos;
d) A área que circunda a fossa, cerca de 2 (dois) metros quadrados, não pode conter lixo,
vegetação de grande porte, restos e resíduos de qualquer natureza;
e) Deve evitar mau cheiro e aspectos desagradáveis à vista;
f) A fossa deve oferecer segurança, bem como facilidades de uso e estar devidamente
tampada;
g) Devem estar protegidas de proliferação de insetos.
Art. 61 – Na infração dos artigos deste Capítulo, será imposta a multa correspondente ao valor
da TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo – se a multa em dobro na reincidência, seguindo-se a
interdição, cassação da licença e proibição de transacionar com as repartições públicas municipais, conforme
o caso.
TABELA II
CAPÍTULO IV
DO CONTROLE DO LIXO
Art 62 – O pessoal encarregado da coleta, transporte e destino final do lixo, deverá trabalhar
protegido, com o objetivo de prevenir a contaminação ou acidente.
Art. 63 – O lixo das habitações será acondicionado em vasilhame adequado, sem buracos ou frestas e
sempre que possível guarnecidos de tampas, ou em sacos plásticos ou papel resistente e sempre com a boca
amarrada, para evitar a penetração de insetos e roedores.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – O lixo domiciliar será recolhido nos dias, horários e itinerários pré-
fixados pelo órgão responsável pela limpeza urbana.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Não serão considerados como lixo, os entulhos de fábricas, oficinas,
construções ou demolições, os resíduos resultantes da poda de jardins, as matérias excrementícias, o resto de
forragens das cocheiras, estábulos ou galinheiros, os quais serão removidos à custa dos proprietários ou
inquilinos.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – As instalações de que trata este artigo devem, permitir a limpeza e
lavagem periódica, e os tubos de queda devem ser ventilados na parte superior, acima da cobertura do prédio.
Art. 65 – Nos edifícios de apartamento com mais de 15 (quinze) unidades residenciais é obrigatória à
instalação do incinerador de lixo.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Nos edifícios que possuem incineradores de lixo, as cinzas e escórias
deverão ser recolhidas em coletores metálicos providos de tampa, de propriedade dos interessados, para
posterior coleta pelo órgão de limpeza pública da Prefeitura.
Art. 66 – As cinzas e escórias do lixo hospitalar incinerados pelo próprio hospital deverão ser
acondicionados em coletores metálicos providos de tampa, de propriedade dos interessados.
PARÁGRAFO ÚNICO – O lixo de que trata este artigo será recolhido e transportado para seu
destino final pelo órgão de limpeza pública da Prefeitura.
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Art. 68 – Na infração dos dispositivos deste Capítulo, será aplicada a multa correspondente ao valor
da TABELA ANEXA em UPF-NX aplicando-se o dobro da reincidência e proibição de transacionar com as
repartições municipais, conforme o caso.
TABELA III
DO CONTROLE DO LIXO
CAPÍTULO V
DA LIMPEZA E DESOBSTRUÇÃO DOS CURSOS
DE ÁGUA E DAS VALAS
Art. 70 – Quando for julgada necessária a regularização de cursos de água ou valas a Prefeitura
poderá exigir que o proprietário do terreno execute as respectivas obras.
PARÁGRAFO ÚNICO – No caso do curso de água ou vala ser limítrofe entre dois terrenos, as obras
serão de responsabilidade dos dois proprietários, inquilinos ou arrendatários.
Art. 73 – As tomadas de água para quaisquer fins, ficarão condicionados às exigências formuladas
pelo órgão competente da Prefeitura Municipal.
Art. 74 – Nenhum serviço ou construção poderá ser feito nas margens, no leito ou por cima das valas
ou de cursos de água, sem serem executadas as obras de arte tecnicamente adequadas, bem como
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Art. 75 – Na infração dos dispositivos deste Capítulo, será imposta a multa correspondente ao valor
da TABELA ANEXA em UPF-NX, aplicando-se a multa em dobro no caso de reincidência especifica,
seguindo-se a cassação de licença, interdição das atividades ou proibição de transacionar com as repartições
municipais, conforme o caso.
TABELA IV
DA LIMPEZA E DESOBSTRUÇÃO DOS CURSOS
D’ ÁGUA E DAS VALAS
CAPÍTULO VI
DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES
Art. 76 – As habitações deverão ser mantidas em perfeitas condições de higiene, de acordo com as
normas estabelecidas neste Código.
I – introduzir nas canalizações qualquer objeto que possa danificá-las, provocar o entupimento ou
produzir incêndios;
II – lançar lixo, resíduos, líquidos, impurezas e objetos em geral, através de janelas ou aberturas para
as vias públicas;
III – estender, secar, bater ou sacudir tapetes ou quaisquer peças nas janelas ou em lugares visíveis
do exterior do edifício;
IV – Depositar lixo domestico em vasilhame ou no chão causando mau cheiro e condições nocivas
e/ou ofensivas à saúde
Art. 80 – Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta multa correspondente ao valor
da TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se o dobro da multa na reincidência especifica, seguindo-se da
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cassação de licença, interdição das atividades proibição de transacionar com repartições municipais, quando
for o caso.
TABELA V
DA HIGIENE DAS HABITAÇÕES
CAPÍTULO VII
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS
COMERCIAIS E INDUSTRIAIS
SEÇÃO I
CONDIÇÕES GERAIS
PARÁGRAFO ÚNICO – Para os efeitos deste Código, consideram-se gêneros alimentícios todas as
substâncias sólidas ou líquidas, destinadas a serem ingeridas, excetuando-se os medicamentos.
Art. 82 – A inspeção veterinária dos produtos de origem animal, obedecerá aos dispositivos legais da
legislação federal e estadual, no que for cabível.
Art. 83 – Os produtos considerados impróprios para o consumo humano não poderão ser destinados
à alimentação animal, à industrialização ou outros fins.
Art. 84 – Não é permitido dar a consumo público carne animal ou aves que não tenham sido abatidos
em matadouro sujeito à fiscalização.
Art. 85 – A todo pessoal que exerça função nos estabelecimentos que produzam gêneros alimentícios
será exigido a cada 6 (seis) meses a Carteira de Saúde, abreugrafia e vacinação antivariólica.
PARÁGRAFO ÚNICO – O pessoal a que se refere este artigo deverá exibir aos agentes fiscais a
prova de que cumpriu as exigências estabelecidas neste Código.
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Art. 86 – As pessoas portadoras de erupções cutâneas, não poderão trabalhar nos estabelecimentos
em que produzam ou comerciem com gêneros alimentícios.
Art. 88 – Independentemente do exame periódico de que trata o artigo deste Código, poderá ser
exigida, em qualquer ocasião, inspeção de saúde, desde que se constate sua necessidade.
Art. 91 – Para ser concedida licença de funcionamento pela Prefeitura, o prédio e as instalações de
todo e qualquer estabelecimento comercial ou industrial deverão ser previamente vistoriados pelos órgãos
competentes, em particular a respeito das condições de higiene e segurança.
PARÁGRAFO ÚNICO – O alvará de licença só será concedido após informação pelos órgãos
competentes da Prefeitura de que o estabelecimento atende as exigências neste Código, e na legislação
pertinente, observando o disposto no artigo 250 e seu parágrafo desta Lei.
Art. 92 – Não será permitida a fabricação, exposição ou venda de gêneros alimentícios deteriorados,
falsificados, adulterados ou produtos que sejam nocivos à saúde.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Quando se verificar qualquer dos casos proibidos pelo presente artigo,
os gêneros e/ou produtos serão apreendidos pela fiscalização municipal, e removidos a local destinado à sua
inutilização.
PARÁGRAFO TERCEIRO – A reincidência especifica na pratica das infrações prevista neste artigo
determinará a cassação de licença para funcionamento do estabelecimento comercial, industrial ou prestador
de serviços.
Art. 94 – Toda água que tenha de servir na manipulação ou preparo de gêneros alimentícios, desde
que não provenha do estabelecimento publico, deve ser comprovadamente pura.
Art. 95 – O gelo destinado ao uso alimentar deverá ser fabricado com água potável, isenta de
qualquer contaminação.
Art. 96 – Não será permitido o emprego de jornais, papéis velhos ou qualquer impresso para
embrulhar gêneros alimentícios.
PARÁGRAFO ÚNICO - Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor mencionado da TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se a multa em dobro na
reincidência específica, seguindo-se da interdição de atividades, apreensão dos bens, cassação da licença e
proibição de transacionar com as repartições municipais, conforme o caso.
TABELA VI
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS
COMERCIAIS E INDUSTRIAIS
SEÇÃO II
DAS MERCADORIAS EXPOSTAS A VENDA
Art. 99 – O leite, manteiga, e queijos e outros produtos derivados do leite , expostos à venda deverão
ser conservados em recipientes apropriados à prova de impureza e insetos satisfeitos ainda, as demais leis de
higiene.
Art. 100 – Os produtos que possam ser ingeridos sem cozimento colocados à venda a retalho,
deverão ser expostos em vitrines ou balcões para isolá-los de impurezas e insetos.
Art. 101 – Os biscoitos e farinhas deverão ser conservados obrigatoriamente, em latas, caixas ou
pacotes fechados.
PARÁGRAFO ÚNICO – As farinhas de mandioca, milho e trigo, poderão ser conservadas em sacos
apropriados.
Art. 102 – No caso específico de pastelarias e confeitarias o pessoal que serve o público deve pegar
pastéis, doces, frios e outros produtos, com colheres e pegadores apropriados.
Art. 103 – Os salames, salsichas e produtos similares serão suspensos em ganchos de metal polido ou
estanho, ou colocados em recipientes apropriados, observados rigorosamente, os preceitos de higiene.
Art. 104 – As frutas expostas à venda deverão ser observadas as seguintes prescrições:
Art. 105 – As verduras expostas à venda, deverão ser observadas as seguintes prescrições:
I – estarem lavadas;
II – não estarem deterioradas;
III – serão despojadas de suas aderências inúteis, quando forem de fácil decomposição;
IV – deverão ser expostas convenientemente em mesas, tabuleiros ou prateleiras rigorosamente
limpos.
Art. 106 – As aves, quando ainda em vida, destinadas à venda deverão ser mantidas dentro de gaiolas
apropriadas.
PARÁGRAFO ÚNICO – As gaiolas deverão ter fundo móvel, para facilitar a sua limpeza, que será
feita diariamente.
Art. 107 – Não podendo ser expostas à venda de aves consideradas impróprias para o consumo.
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PARÁGRAFO ÚNICO – Os casos de infração ao presente artigo, as aves serão apreendidas pela
fiscalização, não cabendo aos seus proprietários qualquer indenização.
Art. 108 – As aves mortas deverão ser expostas à venda completamente limpas, tanto de plumagem
como de vísceras e partes não comestíveis.
PARÁGRAFO ÚNICO – As aves que se refere este artigo deverão ficar obrigatoriamente em
balcões ou câmeras frigoríficas.
Art. 109 – Os ovos deteriorados deverão ser apreendidos e destruídos pela fiscalização, não cabendo
aos proprietários qualquer indenização, salvo se não houver industrialização local.
I –disporem de armação de ferro ou aço polido, fixa às paredes ou ao teto, e a que serão suspensos,
por meio de ganchos, do material, os quartos de reses para o talho;
II – os ralos devem ser diariamente desinfetados;
III – os utensílios de manipulação, instrumentos e as ferramentas de corte devem ser de materiais
inoxidáveis, bem como mantidos em bom estados de limpeza;
IV – terem luzes artificiais incandescentes ou fluorescentes;
V – os servidores de balcão deverão portar-se de uniformes ou aventais e tôcas, além de higiene
pessoal obrigatória e carteira de saúde renovada semestralmente;
VI – disporem de câmara frigorífica ou balcão frigorífico para conservação e manutenção de carnes e
similares.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – As carnes salgadas só poderão ser comercializadas se protegidas
contra insetos, principalmente, através de telas plásticas transparentes.
Art. 112 – O sebo e outros resíduos de aproveitamento industrial, deverão ser, obrigatoriamente,
mantidas em recipientes e tanques e só poderão ser transportados em veículos hermeticamente fechados.
Art. 113 – Para limpeza e escamagem dos peixes deverão existir obrigatoriamente, locais
apropriados, bem como recipientes para recolher os detritos, não podendo, de forma alguma e sob qualquer
pretexto, ser jogados no chão ou permanecer sobre as mesas.
Art. 114 – O serviço de transporte de carne para açougues, peixarias ou estabelecimentos congêneres
só poderão ser feito em veículo apropriado, fechado e com dispositivo para ventilação.
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Art. 115 – Os vendedores ambulantes ou eventuais de alimentos preparados não poderão estacionar
em locais em que seja fácil a contaminação dos produtos expostos à venda.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – No caso deste artigo, os alimentos postos à venda deverão ser
protegidos por recipientes ou dispositivos de superfície impermeável e a prova de moscas, poeiras e
quaisquer impurezas.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor mencionado da TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se a multa em dobro na
reincidência específica, seguindo-se da interdição de atividades, apreensão dos bens, cassação da licença e
proibição de transacionar com as repartições municipais, conforme o caso.
TABELA VII
DAS MERCADORIAS EXPOSTAS À VENDA
1. Não manter o leite, queijo, manteiga e congêneres em recipientes próprios e de acordo com
as normas de higiene................................................................................. 12,00
2. Deixar mac acondicionado os alimentos colocados à venda........................................ 15,00
3. Colocar fora de recipientes próprios e adequados, alimentos como farinhas, biscoitos e
congêneres................................................................................................... 9,00
4. Deixar de usar pegadores e/ou luvas para pegar pastéis, confeitados, doces, frios e outros
produtos.............................................................................................................. 6,00
5. Não observar os conceitos de higiene para salames, salsichas e produtos similares.... 18,00
6. Deixar de conservar em perfeita higiene de limpeza as frutas..................................... 9,00
7. Não estarem às frutas sazonadas................................................................................... 12,00
8. Colocar em exposição frutas deterioradas ou passadas................................................ 15,00
9. Não estarem lavadas as verduras................................................................................... 12,00
10. Estarem às verduras deterioradas ou passadas.............................................................. 45,00
11. Não estarem às frutas e verduras e, prateleiras ou tabuleiros devidamente limpos e
higiênicos...................................................................................................................... 12,00
12. Aves vivas fora de gaiolas apropriadas......................................................................... 22,00
13. Expor ou vender aves mortas sem estarem devidamente limpos.................................. 30,00
14. Conservar aves fora do balcão frigorífico..................................................................... 24,00
15. Vender leite sem que esteja pasteurizado e acondicionado.......................................... 60,00
16. Não dispor de estrutura para o talho da carne............................................................... 21,00
17. Não desinfetar diariamente os ralos.............................................................................. 15,00
18. Usar ferramentas em desacordo com as normas de higiene.......................................... 9,00
19. Deixar de estar equipado com luz própria..................................................................... 27,00
20. Não estar o funcionário/servidor devidamente uniformizado e dentro das normas de higiene
e saúde.............................................................................................................. 37,00
21. Não possuir câmara frigorífica adequada...................................................................... 52,00
22. Não estar devidamente ventilado o ambiente................................................................ 45,00
23. Vender produtos não inspecionados.............................................................................. 39,00
24. Não possuir tanques ou recipientes para depositar sebos e outros resíduos................. 18,00
25. Usar móveis de madeira................................................................................................ 15,00
26. Não possuir ambiente e utensílios adequados para a limpeza de peixes....................... 27,00
27. Jogar detritos e outros no piso ou fora dos recipientes................................................. 22,00
21
SEÇÃO III
DA HIGIENE DOS BARES, RESTAURANTES,
CAFÉS E SIMILARES
Art. 116 – Além de outras disposições contidas neste Código, os hotéis, pensões, restaurantes, casas
de lanches, cafés, bares e estabelecimentos congêneres, deverão observar as seguintes prescrições:
I – a lavagem de louças e talheres, deverá ser em água corrente, não sendo permitido sob qualquer
hipótese a lavagem em baldes tonéis ou vasilhames;
II – a higienização das louças e talheres deverão ser feita em esterilizadores, com temperatura
adequada;
III – as louças e os talheres deverão ser guardados em armários com portas e ventiladores, não
podendo ficar expostos à poeira e insetos;
IV – os guardanapos e toalhas serão de uso individual, preferencialmente descartáveis;
V – os alimentos não poderão ficar expostos à impureza;
VI – os açucareiros serão do tipo que permitam a retirada do açúcar, sem a utilização das mãos para
o levantamento da tampa;
VII – as roupas servidas deverão ser guardadas em depósitos apropriados;
VIII – deverão possuir água filtrada para o publico;
IX – as cozinhas, copas e dispensas, deverão ser conservadas em perfeitas condições de higiene;
X – os sanitários, mictórios, banheiros e pias, deverão permanecer sempre limpos, desinfetados e
afastados da sala da refeição e preparo dos alimentos;
XI – nos salões de consumação não será permitido o depósito de caixas ou qualquer material
estranho às suas finalidades;
XII – os utensílios de cozinha, as louças, os talheres, devem estar em condições de uso e serão
apreendidos e inutilizados, imediatamente, aqueles que estiverem danificados, sem ressarcimento;
XIII – os funcionários dos estabelecimentos a que se refere este artigo deverão usar uniforme tipo
jaleco, no mínimo.
Art. 117 – Nos salões de barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicures os instrumentos de trabalho
que não forem descartáveis, devem ser, obrigatoriamente, submetidos à completa desinfecção antes do
atendimento de cada freguês, por meio de estufa ou esterilizadores.
Art. 118 – Nos salões de barbeiros e cabeleireiros, é obrigatório o uso de toalhas, golas e forro de
encosto das cadeiras individuais e em perfeita higiene.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – O material citado acima deverá ser lavado após ter sido usado.
PARÁGRAFO TERCEIRO - Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor mencionado da TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se a multa em dobro na
22
reincidência específica, seguindo-se da interdição de atividades, apreensão dos bens, cassação da licença e
proibição de transacionar com as repartições municipais, conforme o caso.
TABELA VIII
DA HIGIENE DOS BARES, RESTAURANTES, CAFÉS E SIMILARES
SEÇÃO IV
DA HIGIENE DOS EDIFÍCIOS
MÉDICO HOSPITALAR
Art. 119 – Nos hospitais, casas de saúde, maternidade e pronto socorro, além de outras disposições
das leis pertinentes aos assuntos que lhe forem aplicáveis é obrigatório ainda:
PARÁGRAFO UNICO - Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor mencionado da TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se a multa em dobro na
23
TABELA IX
DA HIGIENE DOS EDIFÍCIOS MÉDICO – HOSPITALAR
SEÇÃO V
DA HIGIENE DAS PISCINAS PÚBLICAS
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Quando o cloro ou os seus compostos forem usados com amônia, o
teor de cloro residual na água, quando a piscina estiver em uso, não deve ser inferior a 0,6 partes por milhão.
Art. 122 – Em todas as piscinas é obrigatório o registro diário das operações do tratamento e
controle.
24
Art. 124 – Nenhuma piscina poderá ser usada quando suas águas forem julgadas poluídas pela
autoridade médica sanitária competente.
Art. 125 – Na infração de quaisquer dispositivos deste Capítulo, será imposta a multa correspondente
ao valor da TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se a multa em dobro na reincidência, interdição de
funcionamento, cassação de licença e proibição de transacionar com as repartições municipais, quando for o
caso.
TABELA X
DA HIGIENE DAS PISCINAS PÚBLICAS
TÍTULO V
DA SEGURANÇA
E DA ORDEM PÚBLICA
CAPÍTULO I
DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PÚBLICO
Art. 126 – É expressamente proibido aos estabelecimentos comerciais, às bancas de jornal e revistas
e aos vendedores ambulantes a exposição de gravuras, livros, revistas ou jornais pornográficos e obscenos.
Art. 127 – Somente os locais designados pela Prefeitura (rios, riachos, córregos, ou lagoas do
Município) serão permitidos como próprios para banhos ou esportes náuticos.
Art. 129 – Após as 22 horas é expressamente proibido ao bem do sossego público com ruídos ou
sons excessivos, evitáveis, tais como:
I – Motores de explosão desprovidos de silenciosos, ou com estes em mau estado de funcionamento;
II – Os de buzinas, clarins, tímpanos, campainhas ou qualquer outro aparelho;
III – A propaganda realizada com alto falante, fixo ou volante, banda de música, fanfarras, cornetas
ou outros meios barulhentos, salvo quando autorizado pela Prefeitura;
IV – Os produzidos por armas de fogo;
V – Os morteiros, bombas e demais fogos ruidosos;
VI – Os de apitos ou silvos de sereias de fábricas, ou estabelecimentos outros por mais de 30 (trinta)
segundos ou depois das 22 (vinte e duas) horas;
VII – Usar para fins de esporte ou jogos de recreio as vias públicas ou outros logradouros a isso não
destinados, salvo as autorizadas previamente;
VIII – Os batuques, congados, ou outros divertimentos congêneres, sem a licença das autoridades.
Art. 130 – Ficam proibidos os ruídos, barulhos, rumores, bem como as produções de sons
excepcionalmente permitidas no artigo anterior, ressalvam os de obras e serviços públicos nas
proximidades de repartições públicas, escolas, tribunais e igrejas, com horário de funcionamento.
Art. 131 – Na distancia de 200 (duzentos) metros de hospitais, casas de saúde e pronto
socorro, as proibições referidas no artigo anterior, tem caráter permanente.
PARÁGRAFO ÚNICO – A poluição sonora prevista neste Código, poderá ser controlada e
fiscalizada por aparelho apropriado e não poderá ultrapassar o índice de tolerância permitida por Lei.
Art. 132 – As Instalações elétricas só poderão funcionar quando tiverem dispositivos capazes
de eliminar, ou pelo menos reduzir ao mínimo, as correntes parasitas, diretas ou induzidas, as
oscilações de alta freqüência, chispas e ruídos prejudiciais à televisão e rádio recepção.
diminuição sensível das perturbações, não poderão funcionar domingos e feriados, nem a partir das
18 (dezoito) horas dos dias úteis.
Art. 133 – É expressamente proibido a qualquer pessoa que ocupe lugar em edifício de
apartamento residencial:
I – Usar, alugar ou ceder apartamento ou parte dele, para escola de canto, dança ou música,
bem como seitas religiosas, jogos de recreio ou qualquer atividade que determine o fluxo exagerado
de pessoas;
II – Usar alto-falantes, piano, vitrola, máquina, instrumento ou aparelho sonoro em altura de
volume que cause incômodo aos demais moradores;
III – Guardar ou depositar explosivos ou inflamáveis em qualquer parte do edifício, bem
como queimar a natureza.
Art. 134 – Na infração de qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor da TABELA ANEXA em UPF-NX, aplicando-se a multa em dobro na
reincidência específica, seguindo-se da apreensão de bens, interdição, cassação de licença de
funcionamento e proibição de transacionar com as repartições municipais, conforme o caso.
TABELA XI
DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PÚBLICO
CAPÍTULO II
DOS DIVERTIMENTOS E FESTEJOS PÚBLICOS
Art. 135 – Divertimentos e festejos públicos para efeito deste Código são os que se realizam nas vias
públicas ou em recintos fechados de livre acesso ao público, cobrando-se ingresso ou não.
Art. 136 – Nenhum divertimento público poderá ser realizado sem licença da Prefeitura.
27
Art. 137 – Em todas as casas de diversões, circos ou salas de espetáculos, os programas municipais
deverão ser integralmente executados, não podendo existir modificações nos horários.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Em caso de modificação do programa e do horário, o empresário
deverá devolver aos espectadores que assim o preferirem o preço integral das entradas.
Art. 138 – Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço superior ao anunciado, nem em
número excedente à lotação da diversão.
Art. 140 – Não serão fornecidas licenças para a realização de diversões ou jogos ruidosos em locais
compreendidos em área até um raio de 200 (duzentos) metros de distância de hospitais, casas de saúde,
sanatórios, maternidades e escolas.
PARÁGRAFO ÚNICO – As licenças para realização de jogos em locais compreendidos entre 200
(duzentos) a 300 (trezentos) metros de hospitais, casas de saúde e maternidade poderão ser concedidas para o
término dos mesmos até as 20 (vinte) horas, ou se ficar comprovado que o ruído não extrapola o recinto.
Art. 141 – Nos festejos e divertimentos populares de qualquer natureza, deverão ser usados somente
copos e pratos de papel tipo descartáveis nas barracas de comidas e nos balcões de refrigerantes, por medida
de higiene e bem estar público.
Art. 143 – Em todas as casas de diversões públicas, serão observadas as seguintes condições além
das estabelecidas através de lei específica:
II – as portas e os corredores para o exterior serão amplas e conservar-se-ão sempre livres de grandes
móveis ou quaisquer objetos que possam dificultar retirada rápida do publico, em caso de emergência;
III – todas as portas de saídas serão encimadas pela inscrição “SAÍDA” legível à distância em
luminoso de forma, quando se apagarem as luzes da sala;
IV – os aparelhos destinados à renovação de ar deverão ser conservados e mantidos em perfeito
funcionamento;
V – haverá instalações sanitárias independentes para sexo feminino e masculino;
VI – serão tomadas as precauções necessárias para evitar incêndio, será obrigatória a adoção de
extintores de fogo em locais visíveis e de fácil acesso;
VII – possuirão bebedouro automático de água filtrada em perfeito estado de funcionamento;
VIII – durante os espetáculos, deverão as portas conservar-se abertas, vedadas com reposteiros ou
cortinas;
IX – deverão possuir material de pulverização de inseticidas;
X – o mobiliário será mantido em prefeito estado de conservação.
Art. 144 – Nas casas de espetáculos de sessões consecutivas que não tiverem exaustores suficientes,
deve entre a saída e a entrada dos espectadores, decorrer prazo de tempo suficiente para o efeito de
renovação de ar.
Art. 145 – Para funcionamento de teatro, além das demais disposições aplicáveis, deverão ser
observadas as seguintes:
I – a parte destinada ao Público, será inteiramente separada da parte destinada aos artistas, não
havendo entre as duas mais que as indispensáveis comunicações de serviço;
II – a parte destinada aos artistas, deverá ter quando possível fácil e direta comunicação com vias
públicas, de maneira que assegura saída ou entrada franca, sem dependência da parte destinada à
permanência do Público.
PARÁGRAFO ÚNICO – Além das condições estabelecidas neste Código para os circos a Prefeitura
poderá exigir as que julgarem necessárias a segurança e ao conforto dos espectadores e dos artistas.
Art. 150 – Na infração de qualquer artigo deste Código será imposta a multa correspondente ao valor
da TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se o dobro da multa em caso de reincidência especifica,
seguindo-se de apreensão de bens, interdição das atividades, cassação do funcionamento e proibição de
transacionar com as repartições municipais, quando for o caso.
TABELA XII
DOS DIVERTIMENTOS E FESTEJOS PÚBLICOS
29
CAPÍTULO III
DOS LOCAIS DE CULTOS
Art. 151 – As igrejas, os templos, e as casas de culto são locais havidos por sagrados e, por isso,
devem ser respeitados, sendo proibido pichar suas paredes e muros.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – É proibido nos muros e paredes dos locais de cultos, pregar cartazes
alheios aos interesses da paróquia ou comunidade religiosa.
PARÁGRAFO SEGUNDO – O conteúdo dos cartazes deverá passar pelo parecer do responsável
pela paróquia ou comunidade religiosa, somente após o que, será permitida a sua fixação.
Art. 152 – Nas igrejas, templos ou casas de culto, os locais franqueados ao público, deverão ser
conservados limpos, iluminados e arejados por entrada de ar direto ou indiretamente.
Art. 153 – As igrejas, templos e casas de culto, não poderão conter maior número de assistentes, a
qualquer de seus ofícios, de que a lotação comportada por suas instalações, desde que seja devidamente
instalados ventiladores suficientes á renovação do ar e arejamento do ambiente.
Art. 154 – Na infração de qualquer artigo deste Capítulo será imposta a multa da TABELA ANEXA
em UPF-NX, impondo-se o dobro da multa em caso de reincidência especifica, seguindo-se de apreensão de
bens, quando for o caso.
TABELA XIII
DOS LOCAIS DE CULTOS
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1. Pregar cartazes, escrever ou pichar casas, templos e muros das casas ou locais de
cultos sem autorização..................................................................................... 9,00
2. Não estar estes locais dentro das normas exigidas............................................... 12,00
3. Estar estes com superlotação, oferecendo risco de segurança.............................. 12,00
4. Outras infrações relacionadas a este..................................................................... 6,00
CAPÍTULO IV
DA UTILIZAÇÃO DAS VIAS PÚBLICAS
Art. 155 – É expressamente proibido podar, cortar, derrubar, renovar ou sacrificar as árvores de
arborização pública, sem autorização especifica da Prefeitura Municipal.
Art. 156 – Não será permitida a utilização das árvores de arborização, para colocar cartazes e
anúncios ou fixar cabos e fios, sem suporte ou apoio e instalação de qualquer natureza ou finalidade, salvo se
autorizado.
Art. 157 – A Prefeitura poderá, mediante concorrência pública permitir a instalação de bancos e
caixas de papéis em que constem publicidade de concessionário ou de terceiros.
Art. 158 – A colocação de bancas de jornais e revistas, fitas, CDs e outros variedades nos
logradouros públicos, só será permitida se forem satisfeitas as seguintes condições:
Art. 159 – Os postes telegráficos, de iluminação e força, as caixas postais, os avisadores de incêndio
e de polícia e as balanças para pesagem de veículos, só poderão ser colocados nos logradouros públicos
mediante autorização da Prefeitura, que indicará as posições convenientemente da respectiva instalação.
Art. 160 – As colunas ou suportes de anúncios, as caixas de papéis usados, os bancos ou abrigos de
logradouros públicos somente poderão ser instalados mediante licença prévia da Prefeitura.
Art. 161 – A ocupação de vias com mesas e cadeiras ou outros objetos, só será permitida quando
forem satisfeitos os seguintes requisitos:
I – ocupar apenas parte de passeio, correspondente à testada do estabelecimento para a qual forem
licenciados;
II – deixarem livre, para o trânsito público, uma faixa de passeio de largura não inferior a 02 (dois)
metros.
31
Art. 162 – Para comícios políticos, festividades cívicas e religiosas ou de caráter popular, poderão
ser armados coretos ou palanques provisórios nos logradouros públicos, desde que seja solicitada à Prefeitura
a aprovação de sua localização, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias.
Art. 163 – Nas festas de caráter público ou religioso, poderão ser instaladas barracas provisórias para
divertimento, mediante prévia licença da Prefeitura, solicitada pelos interessados no prazo mínimo de 5
(cinco) dias de antecedência.
PARÁGRAFO ÚNICO – As barracas a que se refere o presente artigo, não serão permitidos jogos de
azar sob qualquer pretexto.
Art. 164 – A fixação de anúncios, cartazes, letreiros, painéis, tabuletas, placas ou quaisquer outros
meios de publicidade e propaganda, referente a estabelecimentos comerciais, industriais, de prestação de
serviços, escritórios, consultórios, produtos, shows ou apresentações públicas, depende de licença da
Prefeitura, mediante requerimento dos interessados.
Art. 165 – É expressamente proibido pichar paredes, postes e muros de prédios construídos na zona
urbana, como neles afixar cartazes.
Art. 166 – Os pedidos de licença à Prefeitura, para colocação de pintura ou distribuição de anúncios,
cartazes e quaisquer outros meios de publicidades e propaganda deverão mencionar:
Art. 167 – Não será permitida a fixação ou distribuição de anúncios, cartazes e quaisquer outros
meios de publicidade e propaganda nas seguintes condições:
Art. 168 – A Prefeitura poderá, mediante concorrência, pública permitir a instalação de placas,
cartazes e outros dispositivos em que constem, além do nome da via ou logradouro público, publicidade
comercial do concessionário ou de interesse que com este contrato de propaganda.
Art. 169 – A utilização das vias públicas para fins de comércio ou outros somente poderá ser feita
após concessão de licença da Prefeitura e pagamento das respectivas taxas de ocupação do solo e uso da via
pública, conforme o disposto no Código Tributário e leis ordinárias.
Art. 170 – Na infração de qualquer dispositivo deste Capítulo o infrator será punido com a multa
correspondente ao valor da TABELA ANEXA em UPF-NX, aplicando-se o dobro da multa na reincidência
especifica, seguindo-se da apreensão dos bens, interdição de atividades, cassação de licença e proibição de
transacionar com as repartições municipais, conforme o caso.
TABELA XIV
DA UTILIZAÇÃO DAS VIAS PÚBLICAS
CAPÍTULO V
DO TRÂNSITO PÚBLICO
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Art 171 – É proibido ameaçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestre ou veículos
nas ruas, praças, passeios, entradas e caminhos públicos, exceto para efeito de obras públicas ou quando
exigências policiais o determinarem.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito, deverá ser
colocada sinalização adequada, claramente visível de dia e luminosa à noite.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Tratando-se de materiais cuja descarga não possa ser feita diretamente
no interior dos prédios, será tolerada a descarga e permanência na via pública, com mínimo prejuízo ao
trânsito por tempo não superior a 1 (uma) horas.
Art. 174 – É expressamente proibido danificar ou retirar sinais colocados nas vias, entradas ou
caminhos públicos, para advertência de perigo ou impedimento do trânsito.
Art. 175 – Assiste à Prefeitura o direito de impedir o trânsito de qualquer veículo ou meio de
transporte que possa ocasionar danos á via pública.
Art. 176 – É proibido embaraçar o trânsito ou molestar os pedestres por tais meios como:
PARÁGRAFO ÚNICO – Excetuam-se ao disposto no item II, deste artigo, carrinhos de criança ou
de paralíticos e, em ruas de pequeno movimento, triciclos e bicicletas de uso infantil.
34
Art. 177 – Na infração de qualquer dispositivo deste Capítulo será punido o infrator com a
importância equivalente da TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se a multa em dobro, em caso de
reincidência especifica, seguindo-se da apreensão de bens e proibição de transacionar com as repartições
municipais quando for o caso.
TABELA XV
DO TRÂNSITO PÚBLICO
CAPÍTULO VI
DO EMPREENDIMENTO DAS VIAS PÚBLICAS
Art. 178 – Nenhuma obra, inclusive demolição, quando feita no alinhamento das vias públicas,
poderá dispensar o tapume provisório, que deverá ocupar um faixa de largura, no máximo igual à metade do
passeio.
a) – construção ou reparo de muros ou grades com altura não superior a dois metros;
b) – pinturas ou pequenos reparos.
PARÁGRAFO ÚNICO – O andaime deverá ser retirado quando ocorrer a paralisação da obra por
mais de 15 (quinze) dias.
Art. 180 – Na infração de qualquer dispositivo deste Capítulo será aplicada a multa no valor da
TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se a multa em dobro, no caso de reincidência, seguindo-se da
apreensão dos bens, interdição das atividades, cassação de licença de funcionamento e proibição de
transacionar com as repartições municipais, conforme o caso.
TABELA XVI
DO EMPREENDIMENTO DAS VIAS PÚBLICAS
CAPÍTULO VII
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS
Art. 182 – Os animais encontrados nas ruas, praças, estradas e caminhos públicos serão recolhidos
ao depósito da Municipalidade.
Art. 183 – O animal recolhido em virtude do disposto neste Capítulo, deverá ser retirado dentro do
prazo máximo de 5 (cinco) dias, mediante pagamento da multa e despesas de manutenção respectiva.
PARÁGRAFO ÚNICO – Não sendo retirado o animal nesse prazo deverá a Prefeitura efetuar a sua
venda em hasta pública, procedida de necessária publicação.
Art. 184 – Os cães que forem encontrados nas vias públicas da cidade e vilas serão apreendidos e
recolhidos ao depósito da Prefeitura.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Tratando-se de cão não registrado, será o mesmo sacrificado se não for
retirado por seu dono, dentro de dez dias, mediante o pagamento da multa e das despesas respectivas.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Os proprietários dos cães registrados serão notificados devendo retirá-
los em idêntico prazo, sem o que serão os animais igualmente sacrificados.
PARÁGRAFO ÚNICO – Quando se tratar de animal de raça, poderá a Prefeitura a seu critério, agir
de conformidade com o que estipula o parágrafo único do artigo 184 deste Código.
36
Art. 185 – Haverá, na Prefeitura, o registro de cães, que será feito anualmente, mediante o
pagamento da taxa respectiva.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Aos proprietários de cães registrados, a Prefeitura fornecerá uma placa
de identificação a ser colocada na coleira do animal.
Art. 186 – O cão registrado poderá andar solto na via pública, desde que em companhia de seu dono,
respondendo este pela perda e danos que o animal causar a terceiros.
Art. 187 – É proibida a criação de porcos na área urbanizada da sede municipal, salvo nos lugares
não arruados.
Art. 188 – É igualmente proibida a criação, no perímetro urbano da sede municipal, de qualquer
outra espécie de gado, salvo nos lugares não arruados.
Art. 189 – Não será permitida a passagem ou estabelecimento de tropas ou rebanhos na cidade,
exceto em logradouros para isso designado.
PARAGRAFO ÚNICO – Quando da passagem ou estabelecimento de tropas ou rebanhos na cidade,
verificada a danificação de placas de transito, praças, canteiros, jardins ou qualquer outro tipo de bem
pertencente ao poder público, o responsável será obriga a reparar o dano.
Art. 190 – Ficam proibidos os espetáculos de feras e as exibições de cobras e quaisquer animais
perigosos, sem as necessárias precauções para garantir a segurança dos espectadores.
Art. 192 – É expressamente proibido a qualquer pessoa matar animais ou praticar ato de crueldade
contra os mesmos, tais como:
I – transportar, nos veículos de tração animal, carga ou passageiros de peso superior às suas forças;
II – carregar animais com peso superior a 150 quilos;
III – montar animais que já tenham a carga permitida;
37
Art. 193 – Na infração de qualquer tipo deste Capítulo, será imposta a multa da TABELA ANEXA
em UPF-NX, aplicando-se a multa em dobro no caso de reincidência especifica, seguindo-se a apreensão dos
bens, cassação de licença, interdição de atividades e proibição de transacionar com as repartições municipais,
conforme o caso.
TABELA XVII
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS
TÍTULO VI
DA ESTÉTICA URBANA
CAPÍTULO I
DA MANUTENÇÃO DA ESTÉTICA URBANA
38
Art. 194 – Nenhum material poderá permanecer nos logradouros públicos, exceto nos casos previstos
no parágrafo primeiro do artigo 173 deste Código.
Art. 195 – O jardinamento e a arborização das praças e vias públicas serão atribuições exclusivas da
Prefeitura ou a quem ela lhe der a concessão.
Art. 196 – Nos loteamentos de áreas e aberturas de vias por particulares, a arborização e o
jardinamento das áreas públicas ficará a cargo do responsável pelo empreendimento, ouvida as diretrizes
dadas pelo quadro técnico da Prefeitura, segundo as disposições contidas na Lei de Loteamentos.
Art. 197 – Na infração de qualquer dispositivo deste Capítulo o infrator será punido com a multa
equivalente a TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se a multa em dobro, no caso de reincidência
especifica, seguindo-se da apreensão de bens, interdição de atividades, cassação de licença e proibição de
transacionar com repartições municipais, conforme o caso.
TABELA XVIII
DA MANUTENÇÃO DA ESTÉTICA URBANA
CAPÍTULO II
DOS MUROS, CERCAS E PASSEIOS
Art. 198 – Os proprietários dos terrenos são obrigados a murá-los ou cerca-los dentro das normas
fixadas pelo Código de Postura.
Art. 199 – Serão comuns os muros e cercas divisórias entre propriedades urbanas e rurais, devendo
os proprietários dos móveis conflitantes concorrer em partes iguais para as despesas de sua construção e
conservação.
Art. 200 – Os terrenos não edificados, com frente para vias e logradouros públicos serão
obrigatoriamente fechados nos respectivos alinhamentos, de acordo com as disposições deste Capítulo.
Art. 201 – Os terrenos referidos no artigo anterior serão fechados com muros de alvenaria, com
altura de até 1,80m (um metro e oitenta centímetros).
Art. 202 – Nos terrenos edificados na área urbana ficará a critério do proprietário o seu fechamento,
devendo-se no entanto, em caso de não fechamento, manter visível os limites do terreno, através da
construção de marcos ou muretas de concreto ou madeira.
Art. 203 – Os terrenos rurais, salvo acordo expresso entre os proprietários, serão fechados com:
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I – cercas de arame farpado ou liso com quatro fios no mínimo e um metro e quarenta centímetros de
altura;
II – cercas vivas, espécies vegetais adequadas e resistentes;
III – telas de fios metálicos com altura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Art. 204 – Os proprietários de imóveis, edificados ou não situados em vias públicas ou logradouros
públicos pavimentados e dotados de guias ou sarjetas, são obrigados a construir ou reconstruir os respectivos
passeios e mantidos em perfeito estado de conservação.
Art. 205 – Na infração das disposições de qualquer artigo deste Capítulo, será aplicada a multa
equivalente à TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se a multa em caso de reincidência especifica.
TABELA XIX
DOS MUROS, CERCAS E PASSEIOS
1. Terrenos não construídos sem muros para vias públicas asfaltadas....................... 27,00
2. Falta de calçada ou má conservação das mesmas................................................... 24,00
3. Calçadas com degraus e/ou empecilhos................................................................. 18,00
4. Outras infrações relacionadas a esta....................................................................... 15,00
TÍTULO VII
DA PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO
DO MEIO AMBIENTE
CAPÍTULO I
DA COBERTURA VEGETAL
Art. 206 – A Prefeitura Municipal, exercerá com as autoridades competentes do Estado e da União,
severa fiscalização sobre a proteção e preservação da flora e da fauna dentro dos limites municipais.
Art. 207 – Considera-se da preservação permanente, para efeito deste Código, as florestas e demais
formas de vegetação natural situadas:
I – aos longos dos rios ou de outro qualquer curso de água em faixa marginal cuja largura mínima
será:
b) de 100 (cem) metros para os cursos d’água que tenham de 50 (cinqüenta) metros a 200
(duzentos) metros de largura;
c) de 200 (duzentos) metros d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros
de largura;
d) de 500 (quinhentos) metros para os cursos d’água que tenham largura superior a 600
(seiscentos) metros.
§ - Na aplicação deste artigo, deverá ser observado a Lei Ordinária n.º 965 de 10 de junho de 2002
Art. 208 – Considera-se ainda de preservação permanente quando assim declaradas por ato poder
público, as florestas e demais formas de vegetação natural à:
Art. 210 – Qualquer árvore poderá ser declarada imune de corte, mediante ato do poder público, por
motivo de sua localização, raridade, beleza ou condição de porta-sementes.
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Art. 211 – Não é permitida a derrubada de árvore situada em área de inclinação entre 25º a 45º (vinte
e cinco e quarenta e cinco graus), só sendo nelas toleradas a extração de toros quando em regime de
utilização racional, que vise a rendimentos sustentados.
Art. 212 – Observadas as legislações federal, estadual pertinentes às florestas plantadas, não
consideradas de preservação permanente, é livre a extração de lenha e demais produtos florestais ou
fabricação de carvão. Nas demais florestas, dependerá de norma estabelecida em ato do Poder Federal ou
Estadual, em obediência a prescrições detidas pela técnica e peculiaridades locais.
Art. 214 – É proibido o uso de fogo nas florestas e demais formas de vegetação.
Art. 215 – É expressamente proibido matar, lesar ou maltratar por qualquer modo ou meio, plantas
de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedades privadas ou árvore imune ao corte.
Art. 216 – É proibido fabricar, vender, transportar ou soltar balões, que possam provocar incêndios,
nas florestas e demais formas de vegetação, mesmo por ocasião de festas juninas.
Art. 217 – É proibido transportar ou guardar madeiras, lenhas carvão e outros e produtos procedentes
de florestas sem licença válida para todo o tempo de viagem ou de armazenamento, outorgado pela
autoridade competente.
Art. 218 – É proibida a formação de pastagens na zona urbana do município, salvo se não arruada.
Art. 219 – Na infração de qualquer um destes artigos será imposta a multa correspondente ao valor
da TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se a multa em dobro em caso de reincidência, seguindo-se da
cassação da licença, apreensão de bens, interdição das atividades e proibição de transacionar com as
repartições municipais, conforme o caso.
TABELA XX
DA COBERTURA VEGETAL
CAPÍTULO II
DA PRESERVAÇÃO DA FAUNA E DA
EXTINÇÃO DE INSETOS NOCIVOS
Art. 220 – Os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivem
naturalmente fora do seu cativeiro, constituindo-se a fauna silvestre, bem como seus abrigos e criadouros
naturais, são propriedades do estado, proibida a sua utilização, perseguição, caça ou apanha.
Art. 221 – É proibido o comércio de espécime de fauna silvestre e de produtos e objetos que
impliquem na sua caça, perseguição, destruição ou apanha, sem a devida licença.
Art. 222 – Todo proprietário de terreno, cultivado ou não dentro dos limites do município, é obrigado
a extinguir os formigueiros existentes dentro da sua propriedade.
Art. 223 – A utilização, perseguição, distribuição, caça ou apanha de espécime da fauna silvestre são
proibidas, em qualquer caso.
Art. 224 – A pesca pode ser transitória ou permanente proibida em água do domínio público ou
privado.
PARÁGRAFO ÚNICO – As proibições no inciso II e III deste artigo não se aplicam aos trabalhos
executados pelo poder público, que se destinam ao extermínio das espécies consideradas nocivas.
Art. 226 – Na infração de qualquer dispositivo deste Capítulo será cobrada a multa equivalente à
TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se a multa em dobro em caso de reincidência, seguindo-se da
cassação de licença, apreensão de bens, interdição de atividades e proibição de transacionar com repartições
municipais, conforme o caso.
TABELA XXI
DA PRESERVAÇÃO DA FAUNA E DA
EXTINÇÃO DE INSETOS NOCIVOS
CAPÍTULO III
DO CONTROLE DA POLUIÇÃO
Art. 227 – O município efetuará o controle da poluição por todos os meios, usando os instrumentos e
atos para esse fim necessário.
PARÁGRAFO ÚNICO – Considera-se poluição toda e qualquer alteração das propriedades físicas,
químicas ou biológicas das águas, do solo, do som, do ar e do meio habitat, que possa causar prejuízo direto
ou indireto, à fauna, flora, saúde e ao sossego humano.
Art. 228 – Todo e qualquer esgoto sanitário ou industrial despejado sem tratamento às águas dos
rios, córregos, lagos, lagoas ou qualquer outro curso d’água, é considerado poluente.
Art. 229 – Despejos ou depósitos de lixos, óleos queimados (usados), palha de arroz, restos de
automóveis e máquinas, e/ou outros congêneres, serão considerados poluentes, quando em desacordo com as
respectivas normas.
Art. 230 – Os serviços de propaganda volante e sonorizada da zona urbana, obedecerão aos horários
de 08:00 às 12:00 horas e das 14:00 às 18:00 horas.
PARÁGRAFO ÚNICO – Os horários estabelecidos acima serão determinados para os dias úteis,
incluindo nestes os sábados.
Art. 231 – Nos domingos e feriados, a título de utilidade pública, quando necessário e dentro dos
mesmos horários, serão permitidos estes serviços quando de utilidade pública.
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Art. 233 – O Município, via do órgão competente e com o auxílio de aparelhos apropriados
procederá a fiscalização, usando, se necessário, o auxílio de laboratórios e de outros órgãos.
Art. 234 – Provocar fumaças, provenientes das queimadas, queima de produtos tóxicos e outros que
venham acontecer e que sobrecarregam o ar, causando transtornos a terceiros, estão sujeitos às infrações.
Art. 235 – Na infração de qualquer dispositivo deste Capítulo será aplicada a multa correspondente à
TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se o dobro da multa em caso de reincidência, seguindo-se da
cassação de licença, apreensão de bens interdição de atividades e proibição de transacionar com as
repartições municipais, conforme o caso.
TABELA XXII
DO CONTROLE DA POLUIÇÃO
CAPÍTULO IV
DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, OLARIAS
E DEPÓSITOS DE AREIAS E SAIBRO
Art. 236 – A exploração de pedreiras, cascalheiras, olaria, de depósito de areia e saibro, depende de
licença da Prefeitura, que concederá, observados os preceitos deste Código.
Art. 237 – A licença será processada mediante apresentação de requerimento assinado pelo
proprietário do solo ou pelo explorador e instruído de acordo com este artigo.
Art. 238 – As licenças para exploração serão sempre por prazo fixo.
Art. 239 – Ao conceder as licenças, a Prefeitura poderá fazer restrições que julgar convenientes.
Art. 240 – Os pedidos de prorrogação da licença para a continuação da explosão serão feitos por
meio de requerimento e instruídos com o documento de licença anteriormente concedida.
Art. 241 – O desmonte das pedreiras pode ser feito a frio ou fogo.
Art. 242 – Não será permitida a exploração de pedreiras na zona urbana, salvo se não arruada.
Art. 244 – A instalação de olarias nas zonas urbanas e suburbanas do Município deve obedecer as
seguintes prescrições:
I – as chaminés serão construídas de modo a não incomodar os moradores vizinhos pela fumaça ou
emanações nocivas;
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Art. 245 – A Prefeitura poderá, a qualquer tempo, determinar a execução de obras no recinto da
exploração de pedreiras ou cascalheiras, com o intuito de proteger propriedades particulares ou PÚBLICAS
ou evitar obstrução das galerias de águas.
PARÁGRAFO ÚNICO – Estendem-se também a mesma proibição às margens das vias públicas ou
rodovias públicas quando, da extração oferecer perigo de erosão àquelas obras.
Art. 247 – Na infração de qualquer dispositivo deste Capítulo será imposta a multa correspondente à
TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se da interdição de atividades, cassação de licença de
funcionamento e proibição de transacionar com as repartições municipais, conforme o caso.
TABELA XXIII
DA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS,
OLARIAS E DEPÓSITOS DE AREIAS E SAIBROS
1. Explorar pedreiras, cascalheiras, olaria, areia, saibro e outros produtos similares sem
a licença e/ou em desacordo com a Lei 22,00
2. Explorar pedreiras na zona urbana 30,00
3. Explorar e utilizar areia em cursos de água 27,00
4. Outras infrações relacionadas a esta 18,00
CAPÍTULO V
DOS INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS
V – toda e qualquer outra substância cujo ponto de infalibilidade seja acima de 135º (cento e trinta e
cinco graus centígrados).
I – os fogos de artifícios;
II – a nitroglicerina e seus compostos e derivados;
III – a pólvora e o algodão-pólvora;
IV – as espoletas e os estopins;
V – os fulminatos, cloratos, formiatos e congêneres;
VI – os cartuchos de guerra, caça e minas.
I – fabricar explosivos sem licença especial e em local não determinado pela Prefeitura;
II – manter depósito de substâncias inflamáveis ou de explosivos sem atender as exigências legais,
quanto à construção e segurança;
III – depositar ou conservar nas vias públicas, mesmo provisoriamente, inflamáveis ou explosivos.
Art. 253 – Não será permitido o transporte de explosivos ou inflamáveis sem as precauções devidas.
I – queimar fogos de artifícios, bombas, busca-pés, morteiros e outros fogos perigosos, nos
logradouros públicos ou em janelas e portas que deitarem para os mesmos logradouros;
II – fazer fogueiras, nos logradouros públicos, sem prévia autorização da Prefeitura;
III – fazer fogo sem colocação de sinal visível para advertência aos passantes e transeuntes.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – A proibição do que trata os itens I e II, poderá ser suspensa mediante
licença da Prefeitura, em dias de regozijo público ou festividades religiosas do caráter tradicional.
PARÁGRAFO SEGUNDO – A Prefeitura poderá estabelecer, para cada caso, as exigências que
julgar necessárias ao interesse da segurança.
Art. 256 – Na infração de qualquer dispositivo deste Capítulo será imposta a multa correspondente
ao valor TABELA ANEXA em UPF-NX, aplicando-se o dobro da multa em caso de reincidência especifica,
seguindo-se da apreensão de bens, interdição das atividades, cassação de licença de funcionamento e
proibição de transacionar com repartições municipais, quando for o caso.
TABELA XXIV
DOS INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS
TÍTULO VIII
DO FUNCIONAMENTO DO COMÉRCIO
E DA INDÚSTRIA
CAPÍTULO I
DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS
COMERCIAIS E INDUSTRIAIS
PARÁGRAFO SEGUNDO – A concessão de licença será dada após a análise do Código de Obras
nos aspectos referentes a instalação e localização industrial e comercial.
Art. 258 – As indústrias que pela natureza dos produtos, pelas matérias primas utilizadas, pelos
combustíveis empregados, ou por qualquer motivo possam prejudicar a saúde ou conforto público, não
poderão instalar-se na área urbana.
PARÁGRAFO ÚNICO – Para a instalação dos estabelecimentos citados neste Código, deverão ser
anexados ao pedido de licença os seguintes dados:
a) o ramo de indústria;
b) o montante do capital;
c) o local em que será instalada e a dimensão da área a ser ocupada;
d) a relação da(s) matéria(s) prima(s) utilizada(s) na fabricação dos produtos;
e) o número de pessoal a ser empregado;
f) os mecanismos de segurança a serem adotados.
Art. 259 – A licença para o funcionamento de açougues, padarias, confeitarias, leiterias, café, bares,
restaurantes, hotéis, pensões e, outros estabelecimentos congêneres, será sempre concedido de exame no
local e de aprovação da autoridade sanitária competente.
Art. 260 – Para efeito de fiscalização, o proprietário do estabelecimento, licenciado colocará o alvará
de localização em lugar visível e o exibirá á autoridade sanitária competente.
Art. 261 – Para mudança de local de estabelecimento comercial ou industrial, deverá ser solicitada a
necessária permissão à Prefeitura, que verificará se o novo local satisfaz às condições exigidas.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Poderá ser igualmente fechado todo o estabelecimento que exercer
atividades sem a necessária licença expedida em conformidade com o que preceitua este Capítulo.
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Art. 263 – O exercício do comércio ambulante ou eventual dependerá sempre da licença especial que
será concedida de conformidade com as prescrições da legislação tributária do Município.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Quando se tratar de comércio ambulante ou eventual cujo seu produto
ou serviço o comércio da cidade já possui, a taxa será cobrada em triplo.
Art. 264 – Da licença concedida deverão constar os seguintes elementos essenciais, além de outros
que forem estabelecidos:
I – número de inscrição;
II – residência do comerciante ou responsável;
III – nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidade funciona o comércio ambulante.
PARÁGRAFO SEGUNDO – A licença conforme o caso será renovada, anual ou mensalmente, por
solicitação do interessado, exigindo-se, no ato, nova apresentação dos documentos mencionados neste artigo.
I – estacionar nas vias públicas e outros logradouros, fora dos locais previamente determinados pela
Prefeitura.
II – impedir ou dificultar o trânsito nas vias públicas ou outros logradouros.
Art. 266 – As infrações a qualquer artigo deste Capítulo, será imposta a multa correspondente ao
valor da TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se o dobro da multa em caso de reincidência especifica,
seguindo-se da apreensão de bens, interdição das atividades, cassação da licença de funcionamento e
proibição de transacionar com as repartições municipais, conforme o caso.
TABELA XXV
DA LICENÇA DOS ESTABELECIMENTOS
COMERCIAIS E INDUSTRIAIS
CAPÍTULO II
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
a) abertura e fechamento entre 7h (sete horas) e 17h (dezessete horas) de segunda à sexta-
feira.
b) aos sábados de 7h (sete horas) às 12h (doze horas);
c) aos domingos e feriados nacionais os estabelecimentos permanecerão fechados, bem
como nos feriados locais, quando decretados pela autoridade competente.
a) a abertura e fechamento entre as 7h (sete horas) e 18h (dezoito horas), de segunda à sexta-
feira e aos sábados da 7h (sete horas) às 12h (doze horas), salvo aqueles autorizados a
funcionar em horário especial;
b) aos domingos e feriados nacionais, estaduais ou locais, os estabelecimentos permanecerão
fechados, salvo aqueles de horários especiais.
PARÁGRAFO TERCEIRO – O Prefeito Municipal poderá também conceder licença para abertura e
fechamento do estabelecimento que designar em horário ininterrupto, ou parcial, podendo a licença ser
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modificada ou cassada à critério do Executivo, sem qualquer indenização para o estabelecimento, quando a
fiscalização verificar e comprovar a impropriedade do funcionamento, sobre tudo, no que diz respeito ao
sossego público e a segurança em geral.
PARÁGRAFO SEXTO – Nos dias úteis, sábados, domingos e feriados, para os estabelecimentos que
estiverem de plantão, após o horário citado no parágrafo anterior, o atendimento será ininterrupto, obedecida
a escala plantonista organizada pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Saúde.
PARÁGRAFO OITAVO – Entende-se por Bairro, para efeito deste Código, quando não
especificado em lei especial, a aglomeração habitacional situada além do projeto primitivo da cidade,
podendo esta definição ser também regulamentada por Decreto do Executivo.
I – no caso de intervenção cirúrgica que por sua natureza, absorver longo tempo do médico
plantonista, outro deverá ser convocado para substituí-lo no plantão, para atendimento das ocorrências de
urgências que, porventura vierem sobrevier ao estabelecimento;
II – em nenhum momento os hospitais e congêneres em funcionamento na cidade exercerão suas
atividades sem contar pelo menos com 01 (um) médico responsável pelo atendimento ao estabelecimento.
PARÁGRAFO DÉCIMO PRIMEIRO – As barracas e botequins armados nas vias públicas por
ocasião das festas carnavalescas poderão funcionar a qualquer hora, mediante requerimento do interessado,
ficando porém sujeitas às taxas previstas no Código Tributário.
PARÁGRAFO DÉCIMO SEGUNDO – Para funcionamento de que trata o parágrafo anterior, será
concedida, a juízo do Prefeito, mediante requerimento do interessado, que deve indicar o local onde pretende
estabelecer-se, uma licença para tal fim.
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PARÁGRAFO DÉCIMO TERCEIRO – O comércio ambulante de tratam os Artigos 256, 257 e 258,
seus parágrafos e incisos, poderá funcionar de segunda à sexta-feira das 07h (sete horas) às 18h (dezoito
horas) e aos sábados das 07h (sete horas) às 12h (doze horas), salvo aquelas autorizadas a funcionar em
horário especial. Aos domingos e feriados nacionais o funcionamento será de conformidade com o
estabelecimento na letra “b” do inciso II do artigo 260 deste Código.
Art. 268 – Nos feriados civis ou religiosos de relevante interesse público decretado pelo Executivo,
todos os estabelecimentos deverão permanecer fechados, ressalvando-se os serviços de primeira necessidade,
tais como: de água, energia, comunicações, segurança e outros de abertura e fechamento ininterruptos.
PARAGRAFO UNICO – Na infração de quaisquer dispositivos deste Capítulo, será imposta a multa
correspondente ao valor da TABELA ANEXA em UPF-NX, impondo-se a multa em dobro na reincidência,
interdição de funcionamento, cassação de licença e proibição de transacionar com as repartições municipais,
quando for o caso.
TABELA XXVI
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
CAPÍTULO III
DAS FEIRAS LIVRES
Art. 269 – Com o objetivo de estimular a venda diretamente ao público consumidor de produtos
hortifrutigranjeiros, gêneros alimentícios e outros produtos industrializados, poderão ser organizadas feiras
livres, a título precário, sob permissão, controle e fiscalização da Prefeitura Municipal.
Art. 270 – Os permissionários ficarão obrigados ao pagamento da taxa de exercícios de comércio por
cada feira e espaço que se estabelecer, de acordo com o ramo e o valor proporcional conforme o estabelecido
no Código Tributário Municipal.
Art. 271 – Sem prejuízo das disposições do Artigo 266 o funcionamento das feiras livres obedecerão
aos seguintes critérios:
I – os gêneros alimentícios de primeira necessidade ficarão expostos em bancas, num mesmo local;
II – os produtos hortifrutigranjeiros deverão ser colocados próximos uns dos outros;
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III – os demais produtos, vendidos na feira, que possuam gêneros assemelhados serão alinhados num
mesmo local.
PARÁGRAFO ÚNICO – Fica também reservado local para estabelecimento de carros, bicicletas e
carroças.
Art. 272 – Os vendedores ambulantes de picolés, laranjinhas e congêneres, deverão ter locais
apropriados para a venda desses produtos a fim de não prejudicarem a circulação de pedestres.
CAPÍTULO IV
DO SERVIÇO DE TÁXI, MOTO TAXI E SIMILARES
Art. 275 – O serviço de transporte de passageiros, licenciado, fiscalizado e orientado pela Prefeitura,
deverá obedecer a normas de eficiência, segurança e aparência, sendo indispensável:
I – colocar em serviço, apenas veículos e motos em condições de uso adequado, ao transporte de
pessoas. Nos locais turísticos com o máximo de 05 (cinco) anos de uso para veículos e 02 (dois) anos para
motos;
II – os condutores dos veículos e motos portar-se-ão em serviço, sempre com boa aparência,
barbeados ou barba cuidada, roupa limpa, sem short ou calção ou chinelos, sem hábito de bebida alcoólica.
Nos locais turísticos devidamente uniformizados, conforme acordo com o seu Sindicato ou qualquer outra
entidade representativa;
III – os veículos e motos, para eficiente recepção de passageiros, funcionarão com escala de modo a
permitir um rodízio constante de trabalho, condicionando-se a condução do usuário para o veículo que
estiver a mais tempo estacionado;
IV – que os condutores dos veículos e motos tratem com maior cortesia os passageiros, embarcando
e desembarcando suas bagagens, seja paciente com crianças, idoso e deficientes. Nos locais turísticos estar
devidamente informado acerca dos pontos de atração de lazer, diversões, hospedagem e turismo da cidade,
indicando programação, horários e normas de funcionamento;
V – os veículos e motos devem estar perfeitamente limpos, bancos sem poeira, vidros com perfeita
visão e sem fios ou saliências que possam incomodar ou trazer risco de acidentes ao passageiro.
CAPÍTULO V
DOS LOCAIS DE ATRAÇÃO E
RECEPÇÃO TURÍSTICA
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 277 – Toda infração notificada será, depois de vencido o prazo de defesa e/ou alegação,
transformada em auto de infração.
Art. 278 – Os infratores poderão, se assim o desejarem, recorrer por escrito, alegando o cumprimento
das legislações contidas sobre a matéria.
Art. 279 – Ficam revogadas todas as disposições em contrario, especialmente as Leis Municipais n.ºs
160 de 19 de março de 1.984 e 745 de 09 de fevereiro de 1.998.
É com imensa honra que mais uma vez recorremos a essa Augusta Casa de
Leis, no sentido de submeter a análise e apreciação, o projeto de Lei em anexo, que visa
atualizar o Código de Posturas Municipal.
Atenciosamente,