Lei _1394_99_Código_Posturas (2)
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TÍTULO I
CAPÍTULO I
Art. 1º. Este Código dispõe sobre as medidas de polícia administrativa no que
se refere à higiene, ordem pública e funcionamento dos estabelecimentos comerciais
e industriais, além da necessária relação entre o poder público local e os munícipes.
Art. 2º. Ao Prefeito e aos servidores públicos municipais incumbe velar pela
observância dos preceitos deste Código.
Art.3º. Na aplicação e execução desta Lei, deve-se respeitar, no que couber, as
demais leis, em especial o Código de Obras, o Código Sanitário Municipal e a Lei de
Uso e Ocupação do Solo.
CAPÍTULO II
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§ 1º. A multa não paga no prazo será inscrita em dívida ativa, acrescida de
correção monetária e juros moratórios.
§ 2º. Qualquer infrator ou contribuinte em débito com o Município não poderá
receber qualquer crédito que porventura tiver com o Município, participar de
concorrência, coleta ou tomada de preços, carta-convite, celebrar contratos ou termos
de qualquer natureza, ou transacionar a qualquer título com a administração
municipal.
Art. 8º. As multas serão impostas em grau mínimo, médio e máximo.
Parágrafo Único. Na graduação da multa, observar-se-ão os seguintes
critérios:
I – A maior ou menor gravidade da infração;
II – as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes;
III – os antecedentes do infrator com relação às disposições deste Código.
Art. 9º. Nas reincidências, as multas serão aplicadas em dobro.
Parágrafo Único. Reincidente é aquele que, tendo violado preceito deste
Código, já tiver sido autuado e punido.
Art. 10. As penalidades previstas neste Código não isentam o infrator das
sanções penais e de reparar o dano resultante da infração, na forma da Lei Civil.
Parágrafo Único - A aplicação da multa não isenta o infrator da obrigação de
fazer ou desfazer.
Art. 11 Nos casos de apreensão, a coisa apreendida será recolhida ao depósito
do Município; quando isto não se prestar a coisa ou quando a apreensão se realizar
fora da cidade, poderá ser depositada em mãos de terceiros, ou do próprio detentor, se
idôneo, observadas as formalidades legais.
Parágrafo Único - A devolução da coisa apreendida, se fará depois de pagas as
multas aplicadas e indenizado o Município das despesas feitas com a apreensão, o
depósito e o transporte.
Art. 12. Não sendo reclamado ou retirado, no prazo de 60 (sessenta) dias, o
material apreendido será vendido em hasta pública pelo Município, aplicando-se o
valor apurado na indenização das multas e despesas de que trata o artigo anterior,
entregando-se o saldo ao proprietário, mediante requerimento devidamente instruído
e processado.
Parágrafo Único - Se o material apreendido for perecível, o Município
providenciará sua venda em hasta pública, em tempo hábil.
Art. 13. Não são puníveis os incapazes na forma da lei e os que forem
coagidos a cometer infração.
Art. 14. Sempre que a infração for praticada por qualquer dos agentes a que se
refere o artigo anterior, a pena recairá:
I – sobre os pais, tutores ou responsáveis pela guarda do menor;
II – sobre o curador ou responsável pelo menor infrator;
III – sobre o coator.
Art. 15. Toda e qualquer pessoa responsável ou proprietária de estabelecimento
cuja atividade é prevista neste Código, deverá permitir a entrada e dar inteira
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liberdade de fiscalização aos funcionários da Secretaria Municipal de Saúde,
devidamente identificados, permitindo o livre acesso a todos os setores da empresa.
§ 1º. Constituirá falta grave, impedir ou dificultar ação fiscalizadora, sujeita a
multa de 03 (três) VBT's (Valor Básico de Tributação), para o ato devidamente
comprovado.
§ 2º. O funcionário deverá apresentar o seu credenciamento, no ato da ação
fiscalizadora, ao responsável ou proprietário do estabelecimento.
Art.16. Fica instituído o uso obrigatório da cartela sanitária, que deverá ser
guardada nos estabelecimentos de comércio e/ou indústria de gêneros alimentícios,
com a finalidade de registrar as ocorrências e recomendações das visitas dos Agentes
Sanitários, conforme modelo oficial estabelecido pela Secretaria Municipal de Saúde.
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Art. 23. O infrator terá o prazo de 7 (sete) dias para apresentar sua defesa,
devendo faze-lo em requerimento dirigido ao Secretário Municipal do Setor.
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§ 1º. Neste caso, o Secretário Municipal ouvirá o autuante, as testemunhas do
auto e as indicadas na defesa.
§ 2º. Em seguida, o Secretário Municipal do setor, julgará o mérito,
confirmando a multa ou cancelando-a.
§ 3º. Da decisão proferida será dado conhecimento ao infrator, diretamente e
por escrito, ou através de publicação.
Art. 24. Julgada improcedente ou não, sendo a defesa apresentada no prazo
previsto, será o infrator intimado a recolhê-la dentro do prazo de 5 (cinco) dias.
§ 1º. Da decisão do Secretário Municipal caberá, em 48 (quarenta e oito)
horas, recurso ao Prefeito Municipal que decidirá, de acordo com as provas, em 5
(cinco) dias.
§ 2º. Quando a pena determinar a obrigação de fazer ou desfazer, será fixado
ao infrator o prazo necessário à execução.
§ 3º. Esgotados os prazos sem o cumprimento das obrigações, o Município
providenciará a execução da obra ou serviços, cabendo ao infrator indenizar os
custos, acrescidos de 20% (vinte por cento) de administração.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
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II – escoamento de águas servidas das residências para as ruas, exceto da
limpeza do próprio imóvel;
III – conduzir salvo, com as devidas precauções, quaisquer materiais que
possam comprometer o asseio das vias públicas;
IV – queimar, mesmo no próprio quintal, lixo ou quaisquer materiais em
quantidades capazes de molestar a vizinhança;
V – aterrar vias públicas, quintais ou terrenos baldios, com lixo, materiais
velhos ou quaisquer detritos;
VI – conduzir para a cidade, vilas ou povoações do Município doentes
portadores de moléstias infecto-contagiosas, salvo com as necessárias
precauções de higiene e para fins de tratamento;
VII – manter terrenos com vegetação alta ou com água estagnada;
§ 1º. O disposto no inciso V deste artigo somente será permitido após prévia
consulta e autorização da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Serviços
Públicos.
§ 2º. Para atendimento do disposto no inciso VII do caput, os terrenos vagos
deverão ser periodicamente capinados e, no caso de haver água estagnada, esta
deverá ser escoada através de drenos, valas, canaletas, sarjetas, galerias ou córregos,
levando-a, se possível, a ser absorvida pelo solo do próprio terreno.
Art.29. Serão considerados lixos sujeitos à remoção e destinação especial:
I - animais mortos;
II - terra, restos de materiais de construção e entulhos;
III - móveis, colchões, utensílios de mudanças e outros similares;
IV - restos de limpeza de jardins e quintais;
V - resíduos inertes de indústrias, estabelecimentos comerciais e outros
prestadores de serviço;
VI - o lixo séptico oriundos de hospitais, laboratórios, farmácias e consultórios
médicos-dentários e similares.
§ 1º . O lixo de que trata este artigo deverá ser transportado pelo interessado,
através de caçambas, (Lei Municipal n.º 1348, de 01/09/98) para local previamente
designado por Secretaria Municipal de Administração.
§ 2º. O lixo tóxico e o perigoso ao meio ambiente, oriundo das indústrias,
estabelecimentos comerciais e empresas prestadoras de serviços terá a destinação
estabelecida pela Lei Municipal de Meio Ambiente.
Art.30 Nas festas de caráter público ou religioso, poderão ser instalados
“trailler”, barracas para comércio ou divertimentos em caráter provisório, desde que
sua localização seja autorizada pela Secretaria Municipal de Obras Públicas e
Serviços Públicos, a partir de requerimento protocolado com antecedência mínima de
10(dez) dias.
§ 1º. Quando destinados à venda de alimentos e refrigerantes, as barracas ou
“trailler” deverão portar licença expedida pela autoridade sanitária.
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§ 2º. Nas barracas com finalidade de festas populares ou religiosas, não serão
permitidos jogos de azar, sob qualquer pretexto, na forma da Legislação Federal,
Estadual e Municipal.
Art.31. Nos logradouros públicos da zona central da cidade, não será permitida
a exploração de comércio por meio de “trailler” barracas e veículos de qualquer
natureza, salvo o disposto no artigo 30.
§ 1º. Fora da zona central, a permissão dependerá da aprovação prévia do
órgão competente da Prefeitura Municipal, levando-se em conta o tipo de comércio a
ser explorado, equipamentos a serem utilizados e área a ser ocupada.
§ 2º. Deverão ser retirados da vias públicas até 30 de junho de 1999, de acordo
com as disposições contidas na Lei Municipal n.º 1371, de 29/01/99, as barracas,
traillers e ou similares e os instalados em desacordo com este Código.
§ 3º. Será permitido o funcionamento de Traillers, Barracas ou Similares
somente em lotes providos de infra-estrutura de água, esgoto e energia.
Art.32. O público em colaboração com as autoridades municipais, deverá
manter em perfeitas condições de funcionamento os seguintes equipamentos urbanos:
I - caixas coletoras de correio;
II - postos de telefones públicos;
III - hidrantes;
IV - equipamentos móveis, imóveis ou removíveis de prestação de serviços
públicos ou de abastecimento;
Art.33. A Prefeitura Municipal coibirá as invasões de logradouros, áreas e
prédios públicos, mediante procedimentos administrativos diretos e por vias
processuais executivas.
Art.34. É proibida a destruição, depredação ou danificação de obras de arte,
pavimentação, guias, passeios, pontes, galerias, bueiros, muralhas, lâmpadas, obras
ou acessórios existentes nos logradouros públicos, bem como as redes de serviços
públicos.
Art.35. Verificada qualquer irregularidade, a Prefeitura Municipal, através da
Secretaria Municipal de Administração, Fazenda e Planejamento, tomará as
providências pertinentes ao caso.
CAPÍTULO II
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Art. 37. Os proprietários ou ocupantes dos prédios deverão conservar em
perfeito estado de asseio os seus quintais, pátios e terrenos.
§ 1º. O usuário do imóvel é o responsável pela sua conservação, manutenção e
higiene.
§ 2º. O que não for explicitamente de responsabilidade do Poder Público
Municipal ou do usuário, o é do proprietário.
§ 3º. Para garantir o perfeito estado de asseio da propriedade, deve-se mantê-la
livre de lixo, entulho, detrito ou água estagnada, além de outros, a critério da
autoridade competente.
Art.38. Fica proibida a criação e manutenção de animais na área urbana,
mesmo que dentro dos limites da propriedade particular, exceto os casos
regulamentados pela Secretaria Municipal de Saúde e Promoção Social, em
conformidade com o Código Sanitário e em suas regulamentações.
CAPÍTULO III
DO CONTROLE DO LIXO
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§ 4º. Para efeito desta Lei serão também considerados atos lesivos a limpeza
urbana os constantes do artigo 1º, inciso I,II, III, IV, artigo 2º, art.3º, 4º., 5º e 6º da
Lei Municipal n.º 1361 de 03/11/1998.
Art. 40. Os prédios de apartamentos e escritórios deverão ter instalações
incineradoras e tubos de queda de lixo em perfeito estado de conservação e
funcionamento.
Parágrafo único. As instalações incineradoras devem permitir sua limpeza
periódica e os tubos de queda devem ser ventilados na parte superior, acima da
cobertura do prédio.
Art. 41. As cinzas e escórias de lixo deverão ser recolhidos em vasilhames
adequados para posterior coleta pelo Serviço de Limpeza Pública.
Art.42. O lixo descrito no § 2º. do artigo 39 desta Lei deverá ser bem
acondicionado, sendo proibida sua colocação em via pública, cabendo ao Município,
concessionária ou permissionária, o seu recolhimento e imediata incineração, em
local próprio e de uso exclusivo para este fim.
Art. 43. Qualquer infração às disposições deste capítulo será objeto de multa
no valor correspondente a 03(três) V.B.T.(Valor Básico de Tributação), nos termos
deste Código.
CAPÍTULO IV
TÍTULO III
CAPÍTULO I
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§ 1º São prejudiciais à saúde, à segurança e ao sossego público, para fins deste
artigo os sons e ou/ ruídos com níveis superiores aos considerados aceitáveis pela
Norma Regulamentadora n.º 15(NR-15) - “Atividades e Operações Insalubres” da
Portaria n.º 3.214 de 8 de junho de 1978, e em seus Anexo 1 e 2, pela Portaria n.º. 3,
de 1º de julho de 1992 e pela Norma Brasileira n.º 10.152 - ‘Avaliação do Ruído em
áreas Habitadas Visando o Conforto da Comunidade”(NBR - 10.152) da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
§ 2º. Para cada período, os limites máximos de sons e ruídos permitidos,
externos às edificações que os produzam, são :
I - de 07 às 19: horas - 65 dB(A) ou 120 dB( c) ;
II - de 19 às 22 horas - 60 dB(A) ou 110 dB ( C) ;
III - de 22 às 07 horas - 50 dB ( A) ou 100 dB ( C).
§ 3º. À emissão de sons ou ruídos por veículos automotores obedecerão às
normas expedidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).
Art.47. Independentemente da medição de nível sonoro, são proibidos os
ruídos:
I - produzidos por veículos com o equipamento de descarga aberto ou
silencioso adulterado ou defeituoso;
II - produzidos por aparelhos ou instrumentos de qualquer natureza utilizados
em anúncios ou propaganda, ou de viva voz, nos logradouros públicos ou para eles
dirigidos adaptados ou não em veículos automotores;
III - provenientes de instalações mecânicas, conjuntos musicais e de aparelhos
ou instrumentos produtores ou amplificadores de som ou ruído, quando produzidos
nas vias públicas ou nelas sejam ouvidos de forma incômoda.
IV - provocados por bombas, morteiros, foguetes, rojões, fogos de estampidos
e similares, salvo por ocasião de festividades públicas ou privadas, oficializadas pela
Prefeitura do Município;
V - os de apito ou silvos de sirene de fábricas, cinemas ou estabelecimentos,
por mais de 30(trinta) segundos antes das 7(sete) ou depois das 22(vinte e duas)
horas;
Art.48. Serão tolerados os ruídos provenientes de aparelhos produtores ou
amplificadores de sons por ocasião de festividades públicas ou privadas, desde que
licenciados pela Prefeitura Municipal.
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I - sinos de igreja e de templos de qualquer culto, respeitado o parágrafo 2º. do
artigo 46 ;
II - sirenes ou aparelhos semelhantes, quando empregados para alarme e
advertência;
III -alto-falantes utilizados para propaganda eleitoral durante a época própria
determinada pela Justiça Eleitoral e no período estabelecido em Lei Eleitoral.
§ 1º. A limitação a que se refere o inciso IV deste artigo, não se aplica as obras
executadas em zona residencial ou em logradouro público, quando o movimento
intenso de veículos ou de pedestres recomendar a sua realização a noite.
§ 2º. Será permitida, independentemente de zona de uso, horário e do ruído que
produza, toda e qualquer obra de emergência, pública ou particular que, por sua
natureza, objetive evitar colapso nos serviços de infra-estrutura urbana ou risco de
integridade física da população.
Art. 50. É proibido executar qualquer trabalho ou atividade que produza ruído
ou incômodo, antes das 7(sete) e depois das 19 (dezenove) horas, nas proximidades
de escolas, hospitais, casas de residências, asilos, orfanatos e congêneres. .
Art. 51. A infração a qualquer norma estabelecida neste capítulo acarretará a
imposição de multa no valor de 05 (cinco) VBT's (Valor Básico de Tributação).
CAPÍTULO II
Art. 52 Diversões públicas, para efeito deste Código, são os que se realizarem
nas vias e logradouros públicos ou em recintos fechados de livre acesso ao público.
Art. 53. Nenhum divertimento público poderá ser realizado sem licença do
Município.
Parágrafo Único. O requerimento de licença para funcionamento de qualquer
casa de diversão será instruído com a prova de terem sido satisfeitas as exigências
regulares referentes à construção e higiene do edifício e após o procedimento da
vistoria policial.
Art. 54. Nas casas de espetáculo de sessões consecutivas, que não dispuserem
de exaustores suficientes, deve, entre a entrada e a saída dos espectadores, decorrer
lapso de tempo suficiente para a renovação do ar.
Art. 55. Os programas anunciados deverão ser executados integralmente, não
podendo os espetáculos iniciarem-se fora da hora marcada.
§ 1º. Em caso de modificação do programa ou do horário, o empresário
devolverá aos espectadores o preço integral do ingresso.
§ 2º. As disposições deste artigo se aplicam às competições esportivas para as
quais se exija o pagamento de ingressos.
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Art. 56. Os ingressos não poderão ser vendidos por preço superior ao
anunciado e em número superior à lotação do teatro, cinema, circo, sala de espetáculo
ou clube.
Art. 57. Para o funcionamento de cinemas serão observadas as seguintes
determinações:
I – só poderão funcionar em pavimentos térreos;
II – os aparelhos de projeção ficarão em cabinas de fácil saída, devendo ser
construídas de material incombustível;
III – no interior das cabinas não poderão existir maior número de películas do
que as necessárias para as sessões de cada dia e deverão estar depositadas em
recipiente especial, incombustível hermeticamente fechado, não podendo ser aberto
por mais tempo que o indispensável ao serviço.
Art. 58. Não será fornecida licença para realização de jogos ou diversões em
lugares compreendidos em área formada por um raio de 100(cem) metros de
hospitais, casas de saúde ou maternidades.
§ 1º. A autorização de funcionamento de que trata este artigo não será
concedida por tempo superior a 30(trinta) dias.
§ 2º. Ao conceder a autorização de funcionamento poderá o município
estabelecer as restrições que julgar convenientes no sentido de assegurar a ordem, a
moralidade e o sossego público.
§ 3º. O Município, a seu critério, poderá cassar a licença de um circo ou parque
de diversões ou estabelecer novas restrições para sua instalação e funcionamento.
§ 4º. Os circos e os parques de diversões somente poderão ser franqueados ao
público depois de vistoriados pela autoridade competente do Município.
Art.59. A montagem de circos ou parques de diversões somente será permitida
em locais determinados pelo Município.
Art. 60. Poderá o Município exigir, se julgar conveniente, um depósito de até
50 V.B.T.(Valor Básico de Tributação) como garantia de despesas com eventual
limpeza e recomposição do logradouro.
Parágrafo único. O depósito será restituído integralmente se não houver
necessidade de limpeza especial ou reparos.
Art. 61. A concessão ou renovação do Alvará de Localização e Funcionamento
de boates, danceterias, discotecas, ou similares, só poderá ser outorgada após prévia
vistoria do local e parecer favorável da autoridade municipal competente, e terá
sempre em vista a ordem, sossego e a tranqüilidade da vizinhança.
Art.62. Os espetáculos, bailes ou festas de caráter público dependem, para sua
realização, de prévia licença do Município.
Parágrafo único. Excluem das disposições deste artigo as reuniões de qualquer
natureza, a título gratuito, levadas a efeito por clubes ou entidades de classe, em sua
sede, e as realizadas em residências particulares.
Art.63. A infrigência de qualquer norma deste capítulo acarretará ao infrator
multa equivalente a 05(cinco) V.B.T.(Valor Básico de Tributação).
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CAPÍTULO III
Art. 64. As igrejas, os templos e as casas de culto devem ser respeitadas, sendo
proibido pichar suas paredes e muros ou neles pregar cartazes.
Art. 65. As igrejas, templos ou casas de culto deverão ser conservadas limpas,
iluminadas e arejadas.
Art. 66. As igrejas, templos e casas de culto não poderão conter número maior
de assistentes do que a lotação comportada por suas instalações.
Art. 67. A infração de qualquer artigo deste capítulo acarretará a imposição de
multa correspondente a 01(um) V.B.T.(Valor Básico de Tributação).
CAPÍTULO IV
DO TRÂNSITO PÚBLICO
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§ 4º. Nos casos previstos no parágrafo anterior, os responsáveis pelos materiais
deverão, a distância conveniente e por meio de sinalização própria, advertir os
veículos da existência de obstáculos na via pública.
I - As caçambas destinadas à retirada de entulho deverão possuir sinalização
em tinta fosforescente.
§ 5º . Os passeios ou calçadas destinados ao trânsito de pedestres em áreas de
entretenimento, tais como choperias, bares, lanchonetes, sorveterias e congêneres,
após as 18 (dezoito) horas poderão ser utilizados em até 50%(cinquenta por cento) de
sua largura.
§ 6º. Aos domingos e feriados, fica liberado, durante todo o dia a utilização dos
passeios ou calçadas nas condições de que trata o parágrafo anterior.
Art.72. Nenhum serviço ou obra que exija a remoção do calçamento ou
abertura no leito das vias públicas poderá ser executado sem prévia licença da
Prefeitura do Município exceto quando se tratar de reparo de emergência nas
instalações situadas sob os referidos logradouros, respeitadas as determinações do
Código de Obras.
§ 1º. A Prefeitura do Município de São Gotardo poderá estabelecer horário
para a execução dos serviços ou obra de que trata este artigo, de modo a evitar
transtorno ao trânsito de pedestres ou de veículos nos locais da execução dos
trabalhos.
§2º. A pessoa autorizada a fazer abertura no calçamento ou escavações nas vias
públicas, é obrigada a colocar tabuletas indicativas de perigo e interrupção de
trânsito, convenientemente dispostas, além de luzes vermelhas durante a noite,
atendidas as exigências da legislação própria.
§ 3º. A Prefeitura do Município de São Gotardo poderá estabelecer outras
exigências que julgar convenientes à segurança, à salubridade e ao sossego público,
quando do licenciamento a que se refere este artigo.
§ 4º. A pessoa autorizada a fazer a abertura do calçamento deverá deixar a via
pública nas mesmas condições encontradas antes da interferência.
Art.73. A Prefeitura do Município poderá impedir o trânsito de qualquer
veículo ou meio de transporte que possam ocasionar dificuldades ao trânsito, danos a
via pública ou colocar em risco a vida humana.
Art.74. Fica proibido instalar nos passeios equipamentos e/ou acessórios
comerciais ou residenciais, bem como a construção de rampas de entrada de garagem
projetadas para a pista de rolamento.
Art.75. No passeio cuja declividade de sua extensão, seja desconfortável aos
pedestres, poderão ser executados degraus desde que os mesmos tenham piso mínimo
de 30(trinta) centímetros e espelho máximo de 20(vinte) centímetros.
Art.76. Nas vias em curva e em obras(obstruções) que direcionam, orientam e
canalizam o trânsito e que colocam em risco a segurança do tráfego local é proibida a
entrada e saída de veículos.
Parágrafo único. Em caso de dúvidas, cabe a Secretaria Municipal de Obras
Públicas, Urbanismo e Serviços Públicos decidir sobre o assunto.
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Art.77. É expressamente proibido danificar ou retirar sinais colocados nas vias
públicas, estradas, caminhos públicos, para advertência de perigo ou impedimento de
trânsito.
Art.78.O estacionamento de veículos poderá ocorrer nas vias públicas ou fora
delas, podendo ser livre ou controlado.
Art.79.Não é permitida a criação de áreas de estacionamento público ou
especial com isenção de pagamento.
Art. 80. Assiste ao Município o direito de impedir o trânsito de qualquer
veículo ou meio de transporte que possa danificar as vias públicas.
Art.81. É proibido embaraçar o trânsito ou molestar os pedestres por meios
tais como:
I – conduzir, pelos passeios, volumes de grande porte;
II – conduzir, pelos passeios, veículos de qualquer espécie, inclusive
bicicletas e motocicletas;
III – patinar, a não ser nos logradouros a isso destinados;
IV – amarrar animais em postes, árvores, grades ou portas;
V – conduzir ou conservar animais sobre os passeios e jardins.
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no inciso II deste artigo, carrinhos
de crianças ou paraplégicos e, em ruas de pequeno movimento, triciclo e bicicletas de
uso infantil.
Art.82. Compete ao Poder Público Municipal buscar oferecer aos deficientes
físicos e visuais, condições para a plena utilização dos equipamentos urbanos.
Art.83. Dentre as condições de plena utilização, devem ter uma maior
consideração:
I - locomoção individual no meio urbano;
II - travessia em cruzamentos, sinalizados ou não;
III - superação de obstáculos físicos e implantados no meio urbano;
IV - meios de locomoção.
Art.84. As normas a serem cumpridas com referência ao melhor atendimento
ao deficiente físico e visual serão definidas por Decreto Municipal, em consonância
com orientação dos organismos federais e estaduais, a partir de proposta da Secretaria
Municipal de Administração, Planejamento e Fazenda.
Art. 85. A infração de qualquer artigo deste capítulo, não prevista no Código
Nacional de Trânsito, acarretará a imposição de multa equivalente a 05(cinco)
V.B.T.(Valor Básico de Tributação).
CAPÍTULO V
SEÇÃO I
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DAS CONSTRUÇÕES EM GERAL
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Art. 91. É facultado aos proprietários lindeiros de qualquer trecho de rua
requerer ao Município a execução imediata do calçamento, mediante satisfação
integral do preço orçado para a pavimentação.
Art. 92. Não é permitido fazer aberturas no calçamento ou escavações nas vias
públicas, a não ser em casos de serviços de utilidade pública, sem prévia e expressa
autorização do Município.
Parágrafo único. Ficará a cargo do Município a recomposição da via pública,
correndo o custo dos serviços por conta daquele que lhe houver dado causa.
Art. 93. Qualquer serviço de abertura de calçamento ou escavação na parte
central da cidade somente poderá ser feita em horas previamente determinadas pelo
Município.
Art. 94. Sempre que a execução dos serviços resultar em abertura de valetas
que atravessem os passeios, será obrigatória a adoção de uma parte provisória, a fim
de não prejudicar ou interromper o trânsito.
Art.95. As firmas ou empresas que, devidamente autorizadas, fizerem
escavações nas vias públicas, ficam obrigadas a colocar sinalização
convenientemente disposta, com aviso de trânsito impedido ou perigo, e sinais
luminosos durante a noite.
Art.96. A abertura de calçamento ou escavações nas vias públicas deverão ser
feitas com as precauções devidas, de modo a evitar danos às instalações subterrâneas
ou superficiais de eletricidade, telefone, água e esgotos, correndo por conta dos
responsáveis os custos dos reparos.
Art. 97. Sob pena de multa, ficam os proprietários ou empreiteiros de obras
obrigados à pronta remoção dos restos de materiais das vias públicas.
Art. 98. A infração das disposições contidas neste Capítulo acarretará a
imposição de multa no valor de 05(cinco) V.B.T.(Valor Básico de Tributação).
CAPÍTULO VI
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Art. 104. Os estabelecimentos comerciais poderão ocupar com mesas e cadeiras
parte do passeio correspondente à testada do edifício em uma faixa correspondente à
metade da largura do passeio e nunca superior a 1,00m(um metro), mediante
autorização prévia do Município, recolhidas as devidas taxas.
Art. 105 A instalação de toldos nas entradas dos estabelecimentos de qualquer
natureza, e que avançarem sobre o passeio público só será permitida se tiverem altura
mínima de 2,00m(dois metros).
Art. 106. Relógios, estátuas, fontes e quaisquer monumentos somente poderão
ser colocados nos logradouros públicos se de valor artístico ou cívico, e a juízo do
Município.
Art. 107. A infração a qualquer disposição deste seção acarretará a imposição
de multa de correspondente a 05(cinco) V.B.T. (Valor Básico de Tributação do
Município).
CAPÍTULO VII
Art. 108. As estradas e caminhos públicos a que se refere esta seção são os que
se destinam ao livre trânsito público, construídos ou conservados pelo poder publico.
Art. 109. São municipais as estradas e caminhos construídos ou conservados
pelo Município e situados em seu território.
Parágrafo Único. Para efeito do disposto no artigo, as estradas municipais
obedecerão as seguintes especificações:
I – tratando-se de estradas vicinais, cinco metros de largura e quinze metros
como faixa de domínio em cada margem;
II – tratando-se de caminhos, especialmente os destinados à escoação da
produção agrícola ou pecuária, cinco metros de largura e cinco metros como faixa de
domínio em cada margem.
Art. 110. Quando necessária a abertura e alargamento ou prolongamento de
estrada, o Município providenciará acordos com os proprietários dos terrenos
lindeiros, com ou sem indenização.
Parágrafo Único. Não sendo possível o ajuste amigável, o Município
promoverá a desapropriação por utilidade pública, nos termo da legislação em vigor.
Art. 111. Na construção de estradas municipais observar-se-ão as medidas
estabelecidas no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, e na Lei Orgânica
Municipal.
Art. 112. Sempre que os munícipes representarem ao Município sobre a
conveniência de abertura ou modificação de traçado de estradas e caminhos
municipais, deverão instruir a representação com memorial justificativo.
Art. 113. Para mudança, dentro dos limites de seu terreno, de qualquer estrada
ou caminho público, deverá o respectivo proprietário requerer a necessária permissão
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ao Município, juntando ao pedido o projeto da alteração e um memorial justificativo
da necessidade de vantagens.
Parágrafo Único. Concedida a permissão, o requerente fará a modificação às
suas custas, sem interrupção do trânsito, não lhe assistindo qualquer direito de
indenização.
Art. 114. Os proprietários dos terrenos marginais das estradas ou caminhos
públicos não poderão utilizar a faixa de domínio das estradas municipais e de áreas
limítrofes ao patrimônio urbano municipal, inclusive o da sede de distritos, sub-
distritos e vilas, para escoamento de águas que danifiquem a propriedade municipal,
obrigando-se o proprietário do imóvel fronteiriço a implantação de bacias destinadas
à contenção de águas fluviais, sob pena de sanções cabíveis.
Parágrafo Único. É vedado ainda, sob qualquer pretexto, fechá-los, danificá-
los, diminuir-lhes a largura, impedir ou dificultar o trânsito sob qualquer meio, sob
pena de multa e da obrigação de repor a via pública no seu estado primitivo, no prazo
que lhe for estabelecido, e não o fazendo, pagar as despesas necessárias à sua
recomposição.
Art. 115. Os proprietários dos terrenos lindeiros não poderão impedir o
escoamento das águas de drenagem das estradas e caminhos para a sua propriedade.
Art. 116. É proibido, nas estradas e caminhos do Município, o transporte
arrastado sobre madeira e o trânsito de veículos de tração animal, a menos que sejam
de eixo fixo e tenham nas rodas aros de 10 cm (dez centímetros) de largura.
Art. 117. As multas decorrentes da infração às disposições deste Capítulo serão
de 05(cinco) V.B.T. (Valor Básico de Tributação), arbitradas nos termos deste
Código.
CAPÍTULO VIII
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III - depositar ou conservar nas vias públicas, mesmo provisoriamente,
inflamáveis ou explosivos.
Art.120. Os postos de abastecimento de veículos, os depósitos de inflamáveis e
explosivos, só poderão ser construídos, mediante, licença especial da Secretaria
Municipal de Administração, Fazenda e Planejamento , ouvidos os órgãos
competentes.
Parágrafo Único. A Prefeitura Municipal de São Gotardo negará a licença se a
instalação em questão, prejudicar, de algum modo, a segurança e o trânsito público.
Art. 121.Ao serem encaminhados para aprovação, os projetos aos quais se
refere o Artigo anterior, além de atender as exigências básicas do Código de Obras
deverão possuir:
I - todas as suas dependências e anexos construídos em materiais retardantes de
chama;
II - instalações elétricas a prova de explosões, devendo a fiação ficar dentro de
eletrodutos não combustíveis;
III - instalações contra incêndios e extintores portáteis em disposição e
quantidade suficiente (não inferior a dois), mantidos em perfeito estado de
funcionamento;
IV - placas, nas dimensões mínimas de 28 x 35(vinte e oito por trinta e cinco)
centímetros com os seguintes dizeres “PERIGO INFLAMÁVEIS” ou “PERIGO
EXPLOSIVOS” e “PROIBIDO FUMAR”, nas cores devidamente recomendadas
pelas Legislações pertinentes;
V - proteção contra descargas elétricas atmosféricas;
VI - compartimentos isolados destinados à instalações sanitárias, vestiários,
refeitórios e administração central separados dos locais de trabalho e da
armazenagem de matéria- prima, dependendo da classificação e do número de
funcionários.
Art.122. As instalações destinadas aos postos de abastecimento de veículos, em
complementação às exigências feitas no Artigo anterior, deverão possuir ainda:
I - afastamentos frontais e das divisas de no mínimo 7,50(sete vírgula
cinquenta) metros;
II - espaçamento mínimo medido entre as bordas de dois tanques de
armazenamento de líquidos combustíveis de:
a) 1.00(um) metro quando os líquidos combustíveis forem iguais;
b) 6.00(seis) metros quando os líquidos combustíveis forem diferentes;
III - boxes isolados para limpeza, lavagem e lubrificação de veículos de modo
a impedir que a poeira e as águas sejam levadas para o logradouro público e neste se
acumulem, construídos com:
a) paredes laterais fechadas em toda a altura, até a cobertura ou providas de
caixilhos fixos para iluminação, quando usados jatos de água ou ar comprimido;
b) faces internas das paredes revestidas de material durável, impermeável e
resistente a frequentes lavagens;
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IV - caixa de retenção de óleo para conduzir as águas citadas no item anterior,
antes de que estas sejam lançadas na rede pública;
V - depósitos de combustíveis e inflamáveis em aço ou concreto à prova de
propagação de fogo, respeitando as legislações federais e estaduais, quanto ao
funcionamento e detalhes construtivos.
Art.123. As instalações destinadas à armazenagem, venda e revenda de gás
liquefeito de petróleo, serão classificadas de acordo com os respectivos limites
máximos de estocagem, em quatro classes:
I - Classe I: até 100(cem) botijões, não ultrapassando 1.300(hum mil e
trezentos) quilos de gás liquefeito de petróleo em estoque;
II - Classe II:: de 101(cento e um) até 250 (duzentos e cinquenta) botijões, não
ultrapassando 3.250(três mil, duzentos e cinquenta) quilos de gás liquefeito de
petróleo em estoque:
III - Classe III: de 251(duzentos e cinquenta e um) até 500(quinhentos)
botijões, não ultrapassando 6.500(seis mil e quinhentos) quilos de gás liquefeito de
petróleo em estoque;
IV - Classe IV - acima de 500(quinhentos) botijões, sendo o limite máximo de
estocagem, definido em função da área ocupada pelas instalações.
Parágrafo único. Para efeito da determinação do número de botijões em uma
instalação, serão considerados tanto os que estiverem cheios quanto os vazios.
Art.124.Os lotes que poderão receber as instalações descritas no artigo anterior
como Classe I, atendidos os incisos I a VI do artigo 121, deverão, sem prejuízo de
outras exigências legais, observar os seguintes requisitos:
I - os limites (bordas do lote) destas instalações e a armazenagem dos botijões
cheios ou vazios deverão distar:
a) - no mínimo 1,50(um vírgula cinquenta ) metros das edificações vizinhas e
divisas de propriedades que possam ser edificadas;
b) no mínimo 3,00(três) metros das edificações vizinhas e divisas de
propriedades que possam ser edificadas;
c) no mínimo 3,00 (três) metros de quaisquer outros produtos;
d) no mínimo 10,00 (dez) metros de locais com atividades envolvendo
materiais facilmente combustíveis ou inflamáveis;
e) no mínimo 10,00(dez) metros da divisa mais próxima de terrenos onde
estejam edificados hospitais, escolas, quartéis, cinemas, teatros, igrejas ou outros
locais de grande aglomeração de pessoas;
II - deverão ser previstos sanitários, separados para cada sexo, ficando as
demais dependências, (vestiários e administração) dimensionadas com o mínimo de
2,00(dois) metros quadrados por funcionários e área mínima de 10,00 (dez) metros
quadrados, obedecendo a distância fixada no item b do inciso I deste artigo.
Art.125. As instalações descritas no Artigo 123 como Classe II, atendidos os
incisos I à VI do artigo 121, deverão, sem prejuízo de outras exigências legais,
observar os seguintes requisitos:
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I - os limites (bordas do lote) destas instalações e a armazenagem dos botijões
cheios ou vazios deverão distar:
a) no mínimo 1,50(um vírgula cinquenta) metros das vias públicas;
b) no mínimo 5,00(cinco) metros das edificações vizinhas e divisas de
propriedades que possam ser edificadas;
c) no mínimo 3,00 (três) metros de quaisquer outros produtos;
d) no mínimo 15,00(quinze) metros de locais com atividades envolvendo
materiais facilmente combustíveis ou inflamáveis;
e) no mínimo 20,00 (vinte) metros da divisa mais próxima de terrenos onde
estejam edificados hospitais, escolas, quartéis, cinemas, teatros, igrejas ou outros
locais de grande aglomeração de pessoas;
II - deverão ser previstos sanitários separados para cada sexo, ficando as
demais dependências (vestiário e administração) dimensionadas com o mínimo de
2,00(dois) metros quadrados por funcionários e área mínima de 10,00(dez) metros
quadrados, obedecendo-se a distância fixada no item b do inciso I deste Artigo.
Art.126. As instalações descritas no artigo 123, como Classe III, atendidos os
incisos I à IV do artigo 121, deverão, sem prejuízo de outras exigências legais,
observar os seguintes requisitos:
I - limites (bordas do lote) destas instalações e a armazenagem dos botijões
cheios ou vazios deverão distar:
a) no mínimo 3,00(três) metros das vias públicas;
b) no mínimo 7,50(sete vírgula cinquenta) metros das edificações vizinhas e
divisas de propriedades que possam ser edificadas;
c) no mínimo 7,50(sete vírgula cinquenta) metros de quaisquer outros
produtos;
d) no mínimo 50,00(cinquenta) metros de locais com atividades envolvendo
materiais facilmente combustíveis ou inflamáveis;
e) no mínimo 30,00 (trinta) metros da divisa mais próxima de terrenos onde
estejam edificados hospitais, escolas, quartéis, cinemas, teatros, igrejas ou outros
locais de grande aglomeração de pessoas;
II - deverão ser previstos sanitários separados para cada sexo, ficando as
demais dependências (vestiário e administração) dimensionadas com o mínimo de
2,00(dois) metros quadrados por funcionários e área mínima de 10,00(dez) metros
quadrados, obedecendo-se a distância fixada no item b do inciso I deste Artigo.
III - deverá ser previsto refeitório quando o número de funcionários atingir a
30(trinta), com o mínimo de 1,00(um) metro quadrado por funcionário e área mínima
de 50,00(cinquenta) metros quadrados, obedecendo a distância fixada no item b do
inciso I deste artigo.
Art. 127. As instalações descritas no artigo 123, como Classe IV, atendidos os
incisos I a VI do artigo 121, deverão sem prejuízo de outras exigências legais,
observar os seguintes requisitos:
I - limites (bordas do lote) destas instalações e a armazenagem dos botijões
cheios ou vazios deverão distar:
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a) no mínimo 5,00(cinco) metros das vias públicas;
b) no mínimo 10,00(dez) metros das edificações vizinhas e divisas de
propriedades que possam ser edificadas;
c) no mínimo 10,00(dez) metros de quaisquer outros produtos;
d) no mínimo 50,00(cinquenta) metros de locais com atividades envolvendo
materiais facilmente combustíveis ou inflamáveis;
e) no mínimo 50,00 (cinquenta) metros da divisa mais próxima de terrenos
onde estejam edificados hospitais, escolas, quartéis, cinemas, teatros, igrejas ou
outros locais de grande aglomeração de pessoas;
II - os compartimentos isolados destinados aos sanitários, vestiários, refeitório
e administração central deverão ser construídos, obedecendo-se a distância fixada no
item b do inciso I deste artigo;
III - deverão ser previstos sanitários separados para cada sexo, ficando as
demais dependências (vestiário e administração) dimensionadas com o mínimo de
2,00(dois) metros quadrados por funcionários e área mínima de 10,00(dez) metros
quadrados, obedecendo-se a distância fixada no item b do inciso I deste Artigo.
IV - deverá ser previsto refeitório quando o número de funcionários atingir a
30(trinta), com o mínimo de 1,00(um) metro quadrado por funcionário e área mínima
de 50,00(cinquenta) metros quadrados, obedecendo a distância fixada no item b do
inciso I deste artigo.
Art.128. As instalações descritas no artigo 123 poderão possuir outra atividade
de uso, desde que respeitadas as distâncias fixadas no item c do inciso I descrito nos
artigos,124 ,125,126 e 127.
Art.129. As instalações descritas no artigo 123 deverão atender, ainda, os
seguintes requisitos básicos de armazenagem:
I - os muros com frente para os logradouros públicos deverão ter altura mínima
de 2,50(dois vírgula cinquenta) metros, exceto os depósitos que se distanciarem mais
de 5,00(cinco) metros dos logradouros públicos;
II - devem ser planas, contínuas e térreas, possuir área de carga e descarga,
prevendo plataforma de altura conveniente para facilitar o manuseio dos botijões, não
devendo os mesmos serem arremessados;
III - devem ter todas as suas áreas delimitadas por um alambrado de material
vazado, que permita a proteção contra o acesso ao local e boa ventilação de altura
mínima de 1,80(um vírgula oitenta) metros e distando no mínimo 1,50(um virgula
cinquenta) metros dos botijões;
IV - não devem ser instalados no interior de edificações, devendo ter, apenas,
uma coberta, com pé direito superior a 4,00(quatro) metros e aberta em todas as suas
laterais, uma vez que os botijões não devem ficar submetidos à temperatura elevada e
nem expostos diretamente ao sol;
V - devem ter piso plano, sem qualquer espaço vazio que possibilite o acúmulo
de gás liqüefeito de petróleo, como ralos, canaletas ou rebaixos e, serem construídos
em terra batida, areia, cascalho, brita, cimento ou em naterial não combustível;
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VI - não devem possuir qualquer pavimento acima ou abaixo de seu
nível(sótão, porão ou jirau);
VII - não é permitido o envasilhamento de gás liquefeito de petróleo ou
esvaziamento de botijões, bem como a transferência de gás liquefeito de petróleo de
um recipiente para outro, qualquer que seja o método empregado;
VIII - devem possuir balança para conferência de peso dos botijões;
IX - devem ser utilizados carrinhos apropriados para carregar os botijões de um
ponto para outro na área de armazenamento, devendo, o deslocamento dos botijões
ser feito na posição vertical, segurando-os pela alça;
X - os botijões não devem ser mantidos deitados, devendo, quando cheios ficar
em pilhas de até 3(três) botijões e, quando vazios, de até 4(quatro);
XI - os botijões cheios ou vazios que requeiram tampa de proteção na válvula,
devem tê-las no lugar próprio, quando armazenados, bem como fechadas as válvulas
de saída;
XII - no caso de vazamento, o botijão, defeituoso deve ser retirado para um
local aberto e isolado, afastado de qualquer ponto de ignição, chama ou
aquecimento;
XIII - os botijões cheios ou vazios não podem ser colocados perto de portas,
escadas ou locais normalmente destinados ao trânsito;
XIV - os botijões cheios ou vazios, não podem ser colocadas em logradouros
públicos, como ruas, calçadas ou praças.
Parágrafo único. Não é permitida a presença de pessoas estranhas no interior
das instalações, independentemente da classificação destas.
Art.130. As empresas, cujas instalações estão descritas no Artigo 123, somente
receberão o Alvará de Localização e Funcionamento se atenderem às normas
estabelecidas, sem prejuízo das demais disposições legais, o que deverá ser,
previamente comprovado por Laudo de Vistoria emitido pelo Corpo de Bombeiros da
Polícia Militar de Minas Gerais e, mediante apresentação de documento
comprobatório do seu credenciamento junto à uma distribuidora de gás liquefeito de
petróleo, a qual é obrigada, a entregar junto com o botijão, uma orientação ao
consumidor .
§1º Estas empresas somente poderão comercializar gás liquefeito de petróleo
acondicionado em botijões se fornecidos diretamente pela distribuidora, junto à qual
o estabelecimento esteja credenciado.
§ 2º. Deverá constar no Alvará de Localização e Funcionamento a razão social
da distribuidora à qual a empresa estiver credenciada.
Art. 131. As distribuidoras de gás liquefeito de petróleo são os responsáveis
pela aplicação das normas previstas nesta Lei, devendo suspender o fornecimento à
todas as instalações que as transgridem, bem como, a todos que facilitarem a
transgressão.
Art.132. O não cumprimento de qualquer dos dispositivos deste Capítulo,
implica na notificação com cópia à distribuidora, além da apreensão dos botijões
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existentes na área das instalações e cassação do Alvará de Localização e
Funcionamento, no caso de reincidência.
Art.133. Caberá a distribuidora, ao receber a cópia da notificação, a retirada
imediata dos botijões da instalação da empresa infratora só os devolvendo à mesma,
após sanadas as irregularidade sob pena de incorrer no pagamento de multa.
Art. 134. Não será permitido o transporte de explosivos ou inflamáveis sem as
precauções devidas conforme recomendações feitas na Norma Regulamentadora de
n.º 19 aprovada pela Portaria 3.214 de 08/06/78 e no Regulamento de n.º 105 do
Ministério do Exercito, aprovado pelo Decreto n.º 55.649 de 28/01/65, com as
atualizações devidas.
§ 1º. Não poderão ser transportados simultaneamente, no mesmo veículo,
explosivos e inflamáveis.
§ 2º. Os veículos que transportarem explosivos ou inflamáveis não poderão
conduzir outras pessoas além do motorista e do ajudante.
Art. 135. É expressamente proibido:
I - queimar fogos de artifício, bombas, busca-pés, morteiros e outros fogos perigosos
nos logradouros públicos ou em janelas e portas que se abram para os mesmos
logradouros;
II- soltar balões em todo o território do Município;
III - fazer fogueiras nos logradouros públicos sem prévia autorização do Município;
IV - utilizar, sem justo motivo, armas de fogo dentro do perímetro urbano do
Município;
V - fazer fogos ou armadilhas com armas de fogo.
§ 1º. A proibição de que tratam os incisos I, II e III poderá ser suspensa
mediante licença do Município em dias de festividades públicas ou religiosas de
caráter tradicional.
§ 2º. Os casos previstos no parágrafo primeiro serão regulamentados pelo
Município, que poderá, inclusive, estabelecer, para cada caso, as exigências que
julgar necessárias à segurança pública.
Art. 136. A instalação de postos de abastecimentos de veículos, bombas de
combustível e depósitos de outros inflamáveis fica sujeita a licença especial do
Município.
§ 1º. O Município poderá negar a licença se reconhecer que a instalação do
depósito ou da bomba irá prejudicar, de algum modo, a segurança pública.
§ 2º. O Município poderá estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar
necessárias a segurança pública.
§ 3º. Não será permitida a instalação de depósitos de inflamáveis em terrenos
próximos a 100 (cem) metros a edifícios, hospitais, escolas, creches, templos e
igrejas.
§ 4º. Os depósitos existentes deverão manter sistema rígido de segurança,
devendo se enquadrarem ao disposto no parágrafo anterior.
Art. 137. A infração a qualquer disposição dos artigos deste capítulo sujeita o
infrator a multa no valor de 20 (vinte) VBT's (Valor Básico de Tributação).
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CAPÍTULO IX
CAPÍTULO X
CAPÍTULO XI
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Art.145. Os proprietários de terrenos são obrigados a murá-los dentro dos
prazos fixados pelo Município.
Art.146. Sendo comuns os muros e cercas divisórias entre propriedades
urbanas e rurais, devendo os proprietários dos imóveis confinados concorrer em
partes iguais para as despesas de sua construção e conservação, na forma do artigo
588 do Código Civil.
Parágrafo único. Concorrerão por conta exclusiva dos proprietários ou
possuidores a construção e conservação das cercas para conter aves domésticas e
animais.
Art.147. Os terrenos rurais, salvo acordo expresso entre os proprietários, serão
fechados com :
I – cerca de arame farpado com um mínimo de três fios e um mínimo de
1.40ms( um metro e quarenta centímetros) de altura.
II – cercas vivas, de espécies vegetais adequadas e resistentes;
III – telas metálicas com altura mínima de 1,50ms(um metro e meio) de altura.
Art.148. Será aplicada multa no valor de 10(dez) V.B.T.(Valor Básico de
Tributação) a todo aquele que:
I – fizer cercas ou muros em desacordo com as normas fixadas neste
capítulo;
II – danificar, por qualquer modo, cercas existentes, sem prejuízo da
responsabilidade civil ou criminal.
CAPÍTULO XII
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Art.150. A propaganda em lugares públicos por meio de amplificadores de voz
ou similares ou projetores de imagem, ainda que muda, está igualmente sujeita a
prévia licença e ao pagamento da taxa respectiva.
Art.151. Não será permitida a colocação de anúncios ou cartazes quando:
I – pela sua natureza, provoque aglomeração prejudicial ao trânsito;
II – de alguma forma prejudique o aspecto paisagístico da cidade, seu
panorama natural, monumentos típicos, históricos e tradicionais;
III – sejam ofensivos à moral ou contenham dizeres desfavoráveis a
indivíduos, crenças e instituições;
IV – obstruam, interceptem ou reduzam o vão das portas, janelas e respectivas
bandeiras;
V – contenham incorreção de linguagem.
Art.152. O pedido de licença para a publicidade ou propaganda por meio de
cartazes e anúncios deverá mencionar:
I- a indicação dos locais em que serão colocados ou distribuídos os
cartazes e anúncios;
II - a natureza do material utilizado em sua confecção;
III - as dimensões;
IV - as cores empregadas.
Art.153. Tratando-se de anúncios luminosos, o pedido deverá indicar o sistema
de iluminação a ser adotado.
Parágrafo único. Os anúncios luminosos serão colocados a uma altura mínima
de 2,50ms(dois metros e cinqüenta centímetros).
Art.154. Os anúncios e letreiros deverão ser conservados em boas condições,
devendo ser renovados ou consertados sempre que tais providências sejam
necessárias a critério da fiscalização.
Parágrafo único - Desde que não haja modificação de dizeres ou de
localização, os consertos ou reparos de anúncios e letreiros, apenas, de comunicação
escrita.
Art.155. Os anúncios encontrados sem que os responsáveis tenham satisfeito a
formalidades legais, serão apreendidos pelo Município até o seus cumprimento, sem
prejuízo do pagamento da multa prevista e de custos de serviços.
Art.156. A infração de qualquer artigo deste capítulo acarretará ao infrator a
imposição de multa no valor de 5,0(cinco) V.B.T.(Valor Básico de Tributação).
TÍTULO IV
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CAPÍTULO I
SEÇÃO I
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Art.163. Qualquer infração as disposições desta seção será objeto de multa no
valor correspondente a 10(dez) V.B.T.(Valor Básico de tributação).
SEÇÃO II
DO COMÉRCIO AMBULANTE
CAPÍTULO II
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DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
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§ 3º. Fica assegurada a participação na escala de plantão, aos novos
estabelecimentos que iniciarem as suas atividades, observados os critérios desta Lei.
§ 4º. Elaborada a escala de plantão, será esta encaminhada ao Prefeito
Municipal até o dia 15 de dezembro de cada ano.
§ 5º. O não encaminhamento desta escala, até a data prevista no parágrafo
anterior autorizará ao Prefeito Municipal a decretar a aludida escala.
§6º. Na elaboração do plantão, serão levados em consideração:
a) a localização geográfica dos estabelecimentos;
b) a quantidade de itens oferecidos pelo estabelecimento;
c) a diversidade de proprietários;
d) o acordo entre os estabelecimentos da categoria.
§ 7º. As farmácias e drogarias ficam obrigadas a afixarem em suas portas, na
parte externa e em local bem visível, placa indicadora de denominação e endereço das
que estiverem de plantão.
Art.170. Para o funcionamento dos estabelecimentos de mais de um ramo de
comércio , será observado o horário determinado para a espécie principal, tendo em
vista o estoque e a receita principal do estabelecimento.
Art.171. As multas decorrentes de infração às disposições deste capítulo serão
de 10(dez) V.B.T.(Valor Básico de Tributação), arbitradas nos termos deste Código.
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
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DA AFERIÇÃO DE PESOS E MEDIDAS
TÍTULO V
CAPÍTULO I
DA VENDA EM GERAL
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poderão ser vendidos nos termos deste título, salvo aqueles que o plano reservar a
finalidades especiais, de interesse público.
Parágrafo Único. Enquanto a cidade, os povoados e os distritos não forem
dotadas do plano de remodelação e extensão a que se refere este artigo, poderão os
terrenos de propriedade do município ser vendidos em conformidade com a planta
cadastral existente, desde que não sejam necessários ao serviço público, e observadas
as disposições deste Código.
Art. 186. Os terrenos dos logradouros públicos, assim como qualquer imóvel
de uso comum do povo, não poderão ser alienados, a não ser que condições
peculiaríssimas imponham a medida.
Parágrafo Único. A alteração neste caso, somente poderá ser efetuada mediante
lei especial que retire os imóveis de uso comum do povo, transferindo-os para o
domínio privado do município.
Art. 187. A nenhum interessado se venderá mais de um lote, quer na zona
urbana, que na suburbana.
Art. 188. Em se tratando de construções que se destinem a fins industriais,
culturais, desportivos ou de beneficência, poderá ser vendida área maior.
Parágrafo Único. Da planta cadastral constarão as zonas reservadas para as
construções de que trata o presente artigo.
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
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38.800.000 - ESTADO DE MINAS GERAIS
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TÍTULO VI
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
TÍTULO VII
DOS MERCADOS
CAPÍTULO I
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Parágrafo único. Aquele que exercer atividades comerciais no recinto dos
mercados municipais fica obrigado a observar as disposições deste Capítulo, as
contidas no Código Sanitário do Município, além dos regulamentos que a Prefeitura
baixar sobre a matéria.
Art.197. Os mercados estarão abertos ao público das 8:00 às 18:00 horas
diariamente, exceto aos domingos e feriados.
Parágrafo único. Em casos especiais, sendo de interesse público, a Prefeitura
conjuntamente com a Associação Comercial e Industrial de São Gotardo - ACISG,
poderá modificar o horário;
Art.198. Não será permitida nos mercados a revenda de quaisquer mercadorias,
exceto:
Parágrafo único. Quando os vendedores de frutas, legumes, hortaliças e outros
víveres de rápida deterioração, não conseguirem dispor de toda a carga no varejo até
as 10:00 horas, poderão vendê-la, para revenda, a locatários de lojas ou ambulantes
que se destinem a outros pontos da cidade ou distritos.
Art.199. Nenhum produto pode ser exposto à venda nos mercados se não
estiver acondicionado:
os legumes, hortaliças, raízes, etc, em tabuleiros de madeira;
I – as frutas e ovos em cestos ou caixas;
II – os grãos e cereais em embalagens plásticas;
III – as aves em gaiolas gradeadas ou teladas, como assoalho de zinco;
IV – toucinho, carne verde, frangos abatidos, em congeladores próprios.
Art.200. Os gêneros alimentícios expostos à venda, que não atenderem as
normas de higiene e conservação própria para o consumo, serão apreendidos e
inutilizados, independentemente de qualquer indenização, ficando ainda, o vendedor
sujeito a multa.
Art.201. O administrador do mercado regulará a distribuição de áreas de modo
a satisfazer ao maior número de pretendentes, sem contudo, prejudicar o trânsito e a
circulação interna.
Parágrafo único. A nenhum pretendente se concederá espaço maior do que o
necessário ao seu comércio.
Art.202. As lojas, açougues e demais cômodos serão alugados, mediante
concorrência pública, de acordo com as disposições contidas na Lei Federal 8.666/93
e suas alterações de Lei Federal n.º 8.987, de 13/02/95.
Art.203. As desobediências 1as normas estabelecidas neste capítulo implicarão
na aplicação de multa equivalente a 5(cinco) V.B.T(Valor Básico de Tributação) nos
termos deste Código.
TÍTULO VIII
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CAPÍTULO I
DO TERMINAL RODOVIÁRIO
DO TRANSPORTE PÚBLICO
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III - política de equilíbrio entre a oferta e a demanda, definindo o tamanho da
frota de forma a compatibilizar a rentabilidade do operador com o nível de solicitação
da demanda.
Art.209. O sistema de transporte escolar no Município de São Gotardo será
operado por terceiros, sob termo de permissão, devendo o permissionário observar o
prescrito no Código Brasileiro de Trânsito.
TÍTULO IX
CAPÍTULO ÚNICO
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