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MÃO Cinesiologia

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MO(definicao do livro anatomia para estudantes gray 2 tiragem):

a regiao do membro superior distal articulaao do punho. Esta


subdivide em punho, metacarpo e os dedos (cinco dedos, incluso
polegar).
Sistema osseo: divide se em carpo, metacarpo e falanges.
Ossos do carpo - duas fileiras (proximal e distal) com 4 ossos
cada.
Proximal: escafoide, semilunar, pyramidal e pisiforme
Distal: trapezio, trapezoide, capitato e hamato.
Ossos do metacarpo - numerados em sentido ltero-medial em
I, II, III, IV e V. considerados ossos longos, contem epifise proximal
(base), diafise (corpo), e epifise distal (cabea).
Falanges sao 14 ossos, que do 2 ao 5 dedo chamam se de 1
falange (proximal), 2 falange (medial) e 3 falange (distal). No polegal
chamam se 1 falange (proximal) e 2 falange (Distal).

Sistema articular:
Articulacao do punho sinovial entre a epifise distal do radio e o
disco articular sobre a epifise da ulna, e o escafoide, o semilunar e o
piramidal; permite movimentos ao redor de dois eixos (abducao,
aducao, flexao e extensao).
Obs: devido o processo estiloide do radio estender-se mais
distalmente do que o processo estiloide da ulna, ocorre aducao em
maior grau do que abducao.
A capsula de articulacao do punho reforada pelos ligamentos
radiocarpal palmar, ulnocarpal palmar e radiocarpal dorsal. Alm
desses, h os ligamentos colaterais radial e ulnar do carpo que
percorrem a distancia entre os processos estiloides do radio e da ulna
e os ossos carpais adjacentes.
Articulacoes do carpo (intercarpais) sinoviais entre os ossos
carpais compartilham mesma cavidade articular que reforada por

inumeros ligamentos. contribuem em aducao, abducao flexao e


particularmente extensao.
Articulacoes carpometacarpais 5 entre os metacarpais e
a fileira distal (carpais). A articulaao em forma de sela, entre o
Metacarpal I e o trapzio, permite uma grande mobilidade ao polegar,
que nao caracteriza os outros dedos. Esta articulaao realiza flexao,
extensao abducao aducao, rotaao e circundaao.
As articulacoes metacarpais restantes (entre M II a V e os ossos
carpais) sao bem menos moveis, permitindo apenas deslizamentos. O
movimento aumenta medialmente, assim o Metacarpal V tem mais
mobilidade, oq pode ser observado na face dorsal da mao.
Articulacoes metacarpofalangicas entre as cabecas distais dos
metacarpais e as falanges proximais estao articulacoes condilares
que permitem flexao extensao abducao aducao circundacao e
roatacao limitada. A capsula em cada articulaao reforcada pelo
ligamento palmar e pelos ligamentos colaterais medial e lateral.
Ligamentos metacarpais transversos profundos tres
ligamentos; sao faixas espessas de tecido C. que conectam os lig.
Palmares das articulacoes metacarpofalangicas dos dedos. destes
ossos entre si. Como resultado, eles ajudam a formar um arcabouo
esqueltico unificado na palma da mo.
E importante ressaltar que o ligamento metacarpal trans- verso
profundo no aparece entre o ligamento palmar da arti- culao
metacarpofalangica do polegar e o ligamento palmar do dedo
indicador. A ausencia deste ligamento e a presena de uma
articulao em sela entre o metacarpal I e o trapzio so
responsveis pelo aumento da mobilidade do polegar em rela- o
aos outros dedos da mo.
As articulaoes interfalangicas da mo so articulaoes em
dobradia que permitem, principalmente, flexo e exten- so. Elas
so reforadas pelos ligamentos colaterais, mediai e lateral, e pelos
ligamentos palmares.
LESAO POSSIVEL:
Fratura do escafide e necrose avascular do escafideproximal
o osso escafide tem um nico suprimento sangneo, que se faz por
ramo da
artria radial, que entra atravs da parte distai do osso para suprir a
parte proximal. Portanto, quando uma fratura ocorre ao redor do
tubrculo do escafide, a parte proxi- mal apresenta uma necrose
avascular. Eimpossvel um prog- nstico sobre quais pacientes
possuem este suprimento sangneo.
O tnel do carpo formado anteriormente no punho por um
arco profundo do qual fazem parte os ossos carpais e o retin- culo
dos msculos flexores. A base do arco formada medialmente pelo
pisiforme e pelo hamulo do osso hamato e, lateralmente, pelos
tubrculos do escafide e do trapzio. cO retinculo um espesso

ligamento de tecido conjuntivo que une o espao entre as faces


mediai e lateral da base do arco e converte o arco em tnel do carpo.
Os quatro tendoes do flexor profundo dos dedos, os quatro
tendoes do flexor superficial dos dedos e o tendo do flexor longo do
polegar passam atravs deste tnel, assim como o nervo mediano
O retinculo mantm os tendoes no plano sseo do pulsoe
previne o seu arqueamento.
O movimento livre dos tendoes no tnel do carpo facili- tado
pelas bainhas sinoviais que envolvem os tendoes. Todos os tendoes
do flexor profundo dos dedos e do flexor superficial dos dedos so
envolvidos por uma nica bainha sinovial; uma bainha separada
envolve o tendo do flexor longo do polegar. O nervo mediano
anterior aos tendoes, no tnel do carpo.
LESAO POSSIVEL:
Sndrome do tnel do carpo
A sndrome do tnel do carpo uma sndrome causada pela
compresso do nervo mediano no tnel. pode ser um efeito direto do
aumento da presso no nervo mediano causado por excesso de uso,
edema dos tendoes e da bainha dos tendoes (p. ex. artrite reumatide) e cistos nas articulaoes do carpo. Os pacientes
apresentam, tipicamente, dor e agulha- das no territrio de inervao
do nervo mediano. Fraqueza e perda de massa muscular dos
msculos da eminencia tenar tambm podem ocorrer.
O tratamento inicial visa a reduo da inflamao e remoo de
qualquer leso repetitiva que produza os sintomas. Caso isto no seja
capaz de produzir uma me- lhora, estudos da conduo nervosa sero
necessrios para confirmar o encarceramento do nervo, que pode
necessitar de descompresso cirrgica do retinculo flexor.
O tendo do flexor radial do carpo recoberto por uma bai- nha
sinovial e segue atravs de um compartimento tubular, formado pela
insero da face lateral do retinculo flexor para as margens dc um
sulco na face mediai do tubrculo do trapzio.
A artria ulnar, o nervo ulnar e o tendo do palmar longo
dirigem-se para mo anterior ao retinculo flexor, desta forma, no
passando atravs do tnel do carpo (Fig. 7.94). 0 tendo do palmar
longo no recoberto por bainha sinovial.
A artria radial passa dorsalmente ao redor da face lateral do
punho e situa-se adjacente a face lateral do escafide.
Os tendoes extensores passam para mo nas faces, mediai,
lateral e posterior do punho, em seis compartimentos defini- dos por
um retinculo extensor e delimitado por bainhas sinoviais. os tendoes
do extensor dos dedos e extensor do indicador compartilham um
compartimento e uma bainha sinovial na face posterior do punho;os
tendoes do extensor ulnar do carpo e extensor do dedo mnimo tem
compartimentos e bainhas separados, na face mediai do punho; os
tendoes dos msculos abdutor longo do polegar, extensor curto do
polegar, extensor radial longo do carpo, extensor ra- dial curto do
carpo e extensor longo do polegar passam atra- vs de tres
compartimentos, na face lateral do punho.
Aponeurose palmar

A aponeurose palmar uma condensao, em forma triangular, da fscia profunda que recobre a palma e ancorada a pele
nas regioes distais
0 pice do triangulo contnuo com o tendo do palmar longo,
quando presente; caso contrrio, ele ancorado ao retinculo dos
msculos flexores. A partir deste ponto, fibras irradiam-se para
extensoes na base dos dedos que se projetam para cada um dos
dedos, indicador, mdio, anelar e mnimo e, em menor extenso, para
o polegar.
Fibras transversais interconectam os feixes arranjados mais
longitudinalmente, que se continuam para os dedos.
A tabaqueira anatmica uma importante regio clnica.
Quando a mo est em desvio ulnar, o escafide torna-se palpvel
nessa regio. Esta posio permite ao mdico palpar o osso para
avaliar u m a fratura. O pulso da artria radial pode tambm ser
sentido na tabaqueira anatmica.
Os vasos, nervos e os tendoes do flexor longo profundo repousam profundamente a aponeurose palmar.
PALMAR CURTO: pequeno musculo intrnseco da mao;
subcutaneo e quadrangular; sobreposto aos msculos da eminencia
hipotenar, a artria ulnar e ao ramo superficial do nervo ulnar, na
face medial da palma. Ele origina-se da aponeurose palmar e
retinculo dos flexores e insere-se na derme da margem mediai da
mo.
O palmar curto deprime a concavidade da palma tracio- nando
a pele sobre a eminencia hipotenar e formando uma crista distinta.
Esta condio pode melhorar a preenso. O palmar curto inervado
pelo ramo superficial do nervo ulnar.
Tabaqueira anatmica
A "tabaqueira anatmica" um termo usado para a depres- so
triangular formada na face pstero-lateral do punho e metacarpal I
pelos tendoes extensores que se dirigem ao polegar. Historicamente,
o p de tabaco era colocado nesta depresso antes de ser aspirado. A
base do triangulo situa-se no punho e o pice direcionado para o
polegar. A im- presso mais aparente quando o polegar estendido:
a margem lateral formada pelos tendoes do abdutor
longo do polegar e extensor curto do polegar:
a margem mediai formada pelo tendo do extensor longo do
polegar;
o assoalho da impresso formado pelo escafide e pelo
trapzio e partes distais dos tendoes do extensor radial longo
do carpo e extensor radial curto do carpo.
A artria radial passa obliquamente atravs da tabaqueira
anatmica, profundamente aos tendoes extensores do polegar
e repousa adjacente ao escafide e trapzio. As partes
terminais do ramo superficial do nervo radial es- to em
situao subcutanea na tabaqueira, assim como a ori- gem da
veia ceflica, a partir do arco venoso dorsal da mo.

Bainhas fibrosas dos dedos Aps a sada do tnel do carpo, os


tendoes dos msculos fle- xor superficial e flexor profundo dos dedos
cruzam a palma e entram nas bainhas fibrosas na regio palmar dos
dedos (Fig. 7.97). Estas bainhas fibrosas: comeam a se formar
proximalmente, anteriores as articu- laoes metacarpofalangicas e
estendem-se para as falanges distais; a so formadas por arcos
fibrosos e ligamentos cruzados (forma de cruz), que so inseridos
posteriormente nas mar- gens das falanges e ligamentos palmares
associados as ar- ticulaoes metacarpofalangicas e interfalangicas;
fixam os tendoes ao plano sseo e previnem o arquea- mento dos
tendoes rem quando os dedos so fletidos. Dentro de cada tnel, os
tendoes so envolvidos por uma bainha sinovial. A s bainhas sinoviais
do polegar e do dedo m- nimo so contnuas com as bainhas dos
tendoes no tnel do carpo (Fig. 7.94).
Expanses extensoras (capuzes extensores)*
Os tendoes dos msculos extensor dos dedos e longo do polegar passam na face dorsal dos dedos e expandem-se sobre as
falanges proximais para formar o complexo das expanses
extensoras (capuz extensor) (Fig. 7.98A). Os tendoes dos
msculos extensor do dedo mnimo, extensor do indicador c extensor
curto do polegar unem estas expansoes.
Cada expanso tem forma triangular, com:
o pice inserido na falange distai:a regio central inserida na
falange mdia (dedos, indicador, mdio, anular e mnimo) ou falange
proximal (polegar):
cada canto da base envolvido ao redor das faces da articulao
metacarpofalangica nos dedos indicador, mdio, anular e mnimo,
os cantos das expansoes inserem-se, principalmente, nos ligamentos
metacarpais transversos profundos; no pole- gar, a expanso inserese em cada lado dos msculos.
Alm disso, muitos dos msculos intrnsecos da mo in- seremse na margem livre das expansoes de cada lado. Atravs dessa
insero na expanso extensora, estes mscu- los intrnsecos so
responsveis pelos movimentos delicados e complexos dos dedos que
no poderiam ser conseguidosso- mente com os tendoes flexores e
extensores longos.
Nos dedos indicador, mdio, anular e mnimo, os msculos
lumbricais. intersseos e abdutor do dedo mnimo inserem-se nas
expansoes. No polegar, os msculos adutor do polegar e abdutor
curto do polegar tambm se inserem e ancoram-se nas expansoes.
Devido a fora dos pequenos msculos intrnsecos da mao ser
aplicada nessas expansoes, distalmente ao fulcro das articulaoes
metacarpofalangicas, os msculos fletem estas articulaoes.
Simultaneamente, a fora transferica dorsalmente atravs das
expansoes para estender as articulaoes interfalangicas. Esta
habilidade de fletir as articulaoes metacarpofalangicas, enquanto ao
mesmo tempo estendem as articulaoes interfalangicas
inteiramente realizada pelos msculos intrnsecos da mo, que atuam
sobre as expansoes extensoras. Este tipo de movimento preciso

utilizado para realizar o movimento rpido ascendente quando se


promove por exemplo, a grafia da letra (upstroke).
Os msculos intrnsecos da mo so o adutor do polegar, intersseos, das eminencias tenar e hipotenar, palmar curto e lumbricais
(Figs. 7.99-7.103). A o contrrio dos msculos ex- trnsecos que se
originam no antebrao e inserem-se na mo e que atuam
aumentando a fora da preenso (apertar com a mo), os msculos
intrnsecos esto situados, inteiramente na mo e executam,
principalmente, movimentos de preciso entre o polegar e os demais
dedos.
Quase todos os msculos intrnsecos da mo so inervados
pelos ramos profundos do nervo ulnar, exceto os tres mscu- los da
eminencia tenar e os dois msculos lumbricais laterais, que recebem
inervao a partir do nervo mediano. A origem da inervao dos
msculos intrnsecos provm, principal- mente do segmento TI da
medula espinal, com uma contri- buio deC8.
Os msculos intersseos esto entre e inseridos nos metacarpais (Figs. 7.99 e 7.100). A partir destes, eles se inserem na
falange proximal de cada dedo e na expanso extensora, sendo
divididos nos grupos dos intersseos dorsais e intersseos palmares.
Todos os intersseos so inervados pelo ramo profundo do nervo
ulnar. Coletivamente, os intersseos abduzem e adu- zem os dedos,
contribuindo para os complexos movimentos de flexo e extenso
gerados a partir das expansoes extensoras.
Os intersseos dorsais so os msculos intrnsecos si- tuados
mais dorsalmente e podem ser palpados atravs da pele, na face
dorsal da mo (Fig. 7.99). So quatro pequenos msculos peniformes
inseridos entre as bainhas dos ossos me- tacarpais adjacentes (Fig.
7.99). Cada msculo insere-se na base da falange proximal e na
expanso extensora do dedo relacionado.
Os tendoes dos intersseos dorsais passam dorsalmente para
os ligamentos metacarpais transversos profundos:
o primeiro msculo intersseo dorsal o maior e insere-se na
face lateral do dedo indicador;

cias tenar e hipotenar,


respectivamente e, portanto, no pos- suem msculos intersseos
dorsais.

A artria radial passa entre as duas cabeas do primeiro


msculo intersseo dorsal ao transitar pela tabaqueira ana- tmica,
na face dorsolateral do pulso na regio profunda da palma.
Intersseos palmares
Os quatro intersseos palmares so anteriores aos inters- seos
dorsais, semipeniformes e originados dos metacarpais dos dedos aos
quais cada um est associado
0 primeiro msculo intersseo palmar origina-se a partir do lado
mediai da face palmar do metacarpal I e insere-se na base da falange
proximal do polegar e na expanso extensora. Um osso sesamide,
freqentemente, ocorre no tendo inse- rido na base da falange.
0 segundo msculo intersseo palmar origina-se a partir da face
mediai do metacarpal fl e insere-se na face mediai da expanso
dorsal do dedo indicador.
0 terceiro e o quarto intersseos palmares originam-se da face
lateral dos metacarpais IV e V e inserem-se nas faces late- rais das
respectivas expansoes extensoras.
Assim como os tendoes dos intersseos dorsais, os tendoes dos
intersseos palmares passam dorsalmente aos ligamentos
metacarpais transversos profundos.
Os intersseos palmares aduzem os dedos polegar, indica- dor,
anular e mnimo. Os movimentos ocorrem nas articula- oes
metacarpofalangicas. Devido aos msculos se inserirem nas
expansoes extensoras, eles tambm produzem complexos
movimentos de flexo e extenso dos dedos
0 adutor do polegar um grande msculo triangular si- tuado
em u m plano anterior aos intersseos, que cruza a palma. Ele
origina-se com duas cabeas:
a cabea transversa n a face anterior do corpo do metacarpal III;
a cabea oblqua, n o capitato e bases adjacentes dos metacarpais II e III.
As duas cabeas convergem lateralmente para formar u m
tendo que, geralmente, contm um osso sesamide que sein- sere
tanto n a face mediai da base da falange proximal do pole- gar quanto
n a expanso extensora.
A artria radial passa anterior e medialmente entre as duas
cabeas do msculo e penetra o plano profundo da palma, formando
o arco palmar profundo.
0 adutor do polegar potente e opoe este dedo aos demais
dedos na preenso
Msculos da eminncia tenar
Os tres msculos da eminncia tenar (oponente do polegar, flexor curto do polegar e abdutor curto do polegar) esto
associados a oposio do polegar aos demais dedos e aos seus
movimentos finos (Fig. 7.102). So os responsveis pela ele- vao
proeminente (eminncia tenar) n a face lateral da palma, n a base
do polegar e so inervados pelo ramo recor- rente do nervo mediano.
Oponente do poiegar

0 msculo oponente do polegar o maior dos msculos da


eminencia tenar e mais profundo do que os outros dois. Origina-se
do tubrculo do trapzio e da parte adjacente do retinculo dos
msculos flexores, e insere-se ao longo de toda a extenso da
margem lateral e da face palmar lateral adjacente do metacarpal I.
O oponente do polegar flete e roda o metacarpal I no trap- zio
trazendo assim a eminencia para uma posio frente a frente com a
eminencia hipotenar (Tabela 7.15).
Abdutor curto do polegar
0 msculo abdutor curto do polegar recobre o oponente do
polegar e est em situao proximal ao msculo flexor curto do
polegar (Fig. 7.102). Origina-se dos tubrculos do es- cafide e
trapzio e da parte adjacente do retinculo dos ms- culos flexores
inserindo-se na face lateral da base da falange proximal do polegar e
na expanso extensora.
O abdutor curto do polegar abduz o polegar, principal- mente na
articulao metacarpofalangica. Sua ao mais aparente quando o
polegar est em abduo mxima e a fa- lange proximal movida
alm da linha do eixo longitudinal do osso metacarpal (Tabela 7.15).
Flexor curto do polegar
0 msculo flexor curto do polegar distai ao abdutor curto
do polegar (Fig. 7.102). Origina-se, principalmente do tubr- culo do
trapzio e parte adjacente do retinculo dos msculos flexores,
podendo tambm apresentar inseroes mais profun- das em outros
ossos carpais e ligamentos associados. Elein- sere-se na face lateral
da base da falange proximal do polegar; normalmente, seu tendo
contm um osso sesamide.
O flexor curto do polegar flete a articulao metacarpofalangica do polegar (Tabela 7.15).
Msculos da eminncia hipotenar
Os msculos da eminncia hipotenar (oponente do dedo
mnimo, abdutor do dedo mnimo e flexor curto do dedo m- nimo)
contribuem para a elevao (eminncia hipotenar) no lado mediai
da palma, na base do dedo mnimo (Fig. 7.102). Os msculos
hipotenares so similares aos msculos da eminencia tenar em nome
e organizao.
Ao contrrio dos msculos da eminencia tenar, os mscu- los da
eminencia hipotenar so inervados pelo ramo profundo do nervo
ulnar.
Oponente do dedo mnimo
0 msculo oponente do dedo mnimo repousa profundamente aos outros dois msculos da regio hipotenar (Fig. 7.102).
Origina-se no hamulo do hamato e parte adjacente do retinculo dos
msculos flexores e insere-se na margem me- diai e na face palmar
do metacarpal V. Sua base penetrada por ramos profundos do nervo
ulnar e pela artria ulnar.
O oponente do dedo mnimo roda o metacarpal V em dire- o a
palma: entretanto, devido a forma simples da articulao
carpometacarpal e a presena do ligamento metacarpal transverso

profundo, que une a cabea do metacarpal V com a do dedo anular, o


movimento muito menos pronunciado que o do polegar.
Abdutor do dedo mnimo
0 msculo abdutor do dedo mnimo sobrepoe-se aooponente do dedo mnimo (Fig. 7.102). Origina-se no osso pisi- forme, do
ligamento pisohamato e do tendo do flexor ulnar do carpo e inserese no lado mediai da base da falange proxi- mal do dedo mnimo, na
expanso extensora.
Este msculo o principal abdutor do dedo mnimo (Tabela
7.15).
Flexor curto do dedo mnimo
0 msculo flexor curto do dedo mnimo lateral ao abdu- tor
do dedo mnimo (Fig. 7.102). Origina-se no hamulo do osso hamato e
parte adjacente do retinculo dos msculos fle- xores e insere-se com
o msculo abdutor do dedo mnimo n lado mediai da base da falange
proximal do dedo mnimo.
0 flexor curto do dedo mnimo flete a articulao metacarpofalangica.
Msculos lumbricais
Existem quatro msculos lumbricais (em forma de verme), cada
u m associado a u m dedo. Os msculos originam-se dos tendoes do
flexor profundo dos dedos na palma:
os dois msculos lumbricais mediais so peniformes e originam-se dos tendoes dos flexores profundos dos dedos as- sociados
aos dedos mdio e anular e aos dedos anulare mnimo,
respectivamente;
os dois msculos lumbricais laterais so semipeniformes,
originam-se dos tendoes dos flexores profundos dos dedos associados
aos dedos indicador e mdio, respectivamente.
Os lumbricais passam dorsalmente ao redor da face lateral de
cada dedo, e inserem-se na expanso extensora (Fig. 7.103). Os
tendoes dos msculos so anteriores aos ligamen- tos metacarpais
transversos profundos.
Os lumbricais so nicos porque eles unem os tendoes flexores com os tendoes extensores. Atravs de sua insero nas
expansoes extensoras eles participam da flexo das articula- oes
metacarpofalangicas e estendem as articulaoes inter- falangicas.
Os dois lumbricais mediais so inervados pelo ramo pro- fundo
do nervo ulnar; os dois lumbricais laterais recebem inervao dos
ramos digitais do nervo mediano

curto e o retinculo dos flexores, e lateral ao nervo ulnar e ao


osso pisiforme. Distalmente, a artria ulnar mediai ao ha- mulo do
osso hamato, de onde se dirige lateralmente atravs da palma,
formando o arco palmar superficial, este su- perficial aos tendoes do
flexor longo dos dedos e profundo a aponeurose palmar. Na face
lateral da regio palmar, o arco comunica-se com o ramo palmar da
artria radial.
Um dos ramos da artria ulnar na mo o ramo palmar
profundo (Figs. 7.104 e 7.105) que se origina na face mediai da
artria ulnar distai ao pisiforme e penetra a origem dos msculos da
eminencia hipotenar. Ele curva-se medialmente ao redor do hamulo
do hamato para acessar o plano profundo da regio palmar,
anastomosando-se com o arco palmar pro- fundo derivado da artria
radial.

oplanoprofundodaregiopalmar,
penetrandoanteriormente,atodorsodamo(Fig.7.104).Elapassaentreasduas
cabeasdoprimeiromsculointersseodorsaleentreasduascabeasdoadutordo
polegarparaacessaroplanoprofundodapalmaeformaroarcopalmarprofundo.
Oarcopalmarprofundopassamedialmenteatravsdapalma,entreosossos
metacarpaiseostendesdoflexorlongodosdedos.Naregiomediaidapalma,
comunicasecomoramopalmarprofundodaartriaulnar(Figs.7.104e7.106).
Antesdepenetrarnodorsodamo,aartriaradialdorigemadoisvasos:
umramocarpaldorsal,queseguemedialmentecomoredecarpaldorsal,atravsdo

punhoedorigemsartriasmetacarpaisdorsaisque,porsuavez,dividemsepara
formarpequenasartriasdigitaisdorsaisquepenetramnosdedos;
aprimeiraartriametacarpaldorsal,quesupreasfacesadjacentesdosdedosindicadore
polegar.
Doisvasos,aartriaprincipaldopolegareaartriaradialdoindicadororiginamseda
artriaradialnoplanoentreoprimeirointersseodorsaleoadutordopolegar.Aartria
principaldopolegarresponsvelpelomaiorsuprimentosangneodopolegareaartria
radialdoindicadornutreafacelateraldodedoindicador.
Oarcopalmarprofundodorigema:
trsartriasmetacarpaispalmares.queunemasartriasdigitaispalmarescomunsaoarco
palmarsuperficial;etrsramosperfurantes,quepassamposteriormenteentreascabeasde
origemdosintersseosdorsaisparaanastomosarcomasartriasmetacarpaisdorsais,darede
carpaldorsal.

NaclnicaTestedeAllen
Paratestaraadequaodasanastomosesentreasartriasradialeulnarcomprimese,no
punho,tantoaartriaradialquantoaulnar,e,ento,liberaseacompressodeuma
delas,determinandoseassim,opadrodeperfusodamo.Seexistirempoucas
conexesentreasartriaspalmaresprofundasesuperficiais,somenteopolegareaface
lateraldodedoindicadorseroperfundidasporsangue(ficamvermelhos)quandoa
pressosobreaartriaradialliberada.
Veias:Comogeralmenteobservadonomembrosuperior,amocontmredes
interconectadasdeveiassuperficiaiseprofundas.Asveiasprofundasseguemasartrias
easveiassuperficiaisdrenamnaredevenosadorsalnodorsodamo,sobreosossos
metacarpais(Fig.7.107).
Aveiaceflicaoriginasedafacelateraldaredevenosadorsalepassasobrea
tabaqueiraanatmicanoantebrao.
Aveiabaslicaoriginasedafacemediaidaredevenosadorsaleseguenaregio
dorsomedialdoantebrao.
Nervos
Amoinervadapelosnervosulnar,medianoeradial(Figs.7.1087.110).Todosos
trsnervoscontribuemparaainervaocutneaesensitivageral.Onervoulnarinerva
todososmsculosintrnsecosdamo,excetoostrsmsculosdaeminnciatenareos
doislumbricaislaterais,quesoinervadospelonervomediano.Onervoradialsinerva
apelenafacedorsolateraldamo.
Nervoulnar
Onervoulnarpenetranamolateralmenteaopisiformeedorsomedialmenteartria
ulnar(Fig.7.108).Imediatamentedistaiaopisiformedivideseemumramoprofundo
principalmentemotor,eumramosuperficial,queprincipalmentesensitivo.

Oramoprofundodonervoulnarseguecomoramoprofundodaartriaulnar(Fig.
7.108).Penetraesupreosmsculosdaeminnciahipotenarparaalcanaraface
profundadaregiopalmar,curvaselateralmenteatravsdapalmaprofundamenteaos
flexoresdosdedosesupreosintersseos.adutordopolegareosdoislumbricais
mediais.Almdisso,oramoprofundodonervoulnarcontribuicompequenosramos
articularesparaaarticulaodopunho.
Comooramoprofundodonervoulnarpassacruzandoapalma,elerepousaemum
tnelosteofibroso(canaldeGuyon),entreohmulodohamatoeostendesflexores.
Ocasionalmente,pequenasevaginaes(nodos)damenbranasino

ndicador.Alemdisso,informacoessensitivasdostresdedoslateraisemetadedoquarto
dedopermitemposicionarosdedoscomaforcaparasepromoverumapreensao
precisa.
Onervomedianotambeminervaosmusculosdaeminenciatenar,quesao
responsaveispelaoposicaodopolegaremrelacaoaosoutrosdedos.
Onervomedianoentranamaopassandoatravesdotuneldocarpoedivideseemum
ramorecorrenteeramosdigitaispalmares(Fig.7.109).
Osramosmuscularesdonervomedianoinervamostresmusculostenares.Originadoa
partirdafacelateraldonervomediano,proximoamargemdistaidoretinaculodos
musculosflexores,curvaseaoredordamargemdoretinaculoesegueproximalmente,
acimadomusculoflexorcurtodopole
Naclnica
Lesodonervoulnar
Onervoulnarmaiscomumentelesadoemdoislocais:ocotoveloeopunho
nocotovelo,onervorepousaposteriormenteaoepicndilomediai;nopunho,onervo
ulnarpassasuperficialmenteaoretinculodosmsculosflexoresesituase
lateralmenteaoossopisiforme.
slesesdonervoulnarsocaractersticaspela"moemgarra",naqualas
articulaesmetacarpofalngicasdosdedossohiperestendidaseasarticulaes
interfalngicassofletidas,poisafunodamaioriadosmsculosintrnsecosda
moperdida.
A"moemgarra"maispronunciadanosdedosmediais,porquetodososmsculos
intrnsecosdamoperdemafuno,enquantonosdoisdedoslaterais,oslumbricaisso

inervadospelonervomediano.Afunodomsculoadutordopolegartambm
perdida.
gar.Dirigemseento,entreoflexorcurtodopolegareabdutorcurtodopolegar,para
terminarnooponentedopolegar.
Osnervosdigitaispalmarescruzamapalmaprofundamenteaponeurosepalmare
aoarcopalmarsuperficialepenetramnosdedos.Elesinervamapelesobreaface
palmardostrsdedoslateraisemetadedoquartodedoeregiescutneassobreodorso
dasfalangesdistais(leitoungueal)dosmesmosdedos.Almdapele,osnervosdigitais
supremosdoismsculoslumbricaislaterais.
Naslesesdonervoulnarnocotovelo,osmsculosflexorulnardocarpoeflexor
profundodosdedosparaosdoisdedosmediaistambmperdemafuno.Amoem
garra,particularmentedosdedosanularemnimo,piorcomlesesdonervoulnarno
punhodoquenocotovelo,porqueainterrupodonervonocotoveloparalisaame
tadeulnardoflexorprofundodosdedos,quelevaaumdficitdaflexodasarticulaes
interfalngicasdistaisnestesdedos.
Aslesesdonervoulnarnocotoveloenopunho,resultamemperdadainervao
sensitivanafacepalmardodedomnimoemetadedoquartodedo.
Lesesnonervoulnarnaregiodopunhoouemlocalprximoaele,podemser
distinguidaspelaavaliaodoestadodafunodoramodorsal(cutneo)donervo
ulnar,queseoriginanasregiesdistaisdoantebrao.Esteramoiner
Ramosuperficialdonervoradial
Anicapartedonervoradialqueentranamooramosuperficial(Fig.7.110),que
passaacimadatabaqueiraanatmica,naregiodorsomedialdopunho.Osramos
terminaisionervopodemserpalpadosou"rolados"contraotendodoextensorlongo
dopolegarquandoelescruzamatabaqueiraanatmica.
0ramosuperficialdonervoradialinervaapelesobreafacedorsolateraldapalmaeface
dorsaldostrsdedoslateraisemetadedoquartoded
Lesodonervoradial
Aoredordaarticulaodocotoveloonervoradialdivideseemdoisramosterminais
umsuperficialooutroprofundo.
Alesomaiscomumdonervoradialocorrenosulcodonervoradialnomero,
produzindoumaparalisiaglobaldosmsculosdocompartimentoposterior,que
resultaem"punhocado".Alesodonervoradialpodeserresultadodeumafraturado
corpodomeronolocalondeonervoradialpercorrepelosulcoradial.Asleses
tpicasproduzemreduosensitivanadistribuiocutnea,predominante mentena
faceposteriordamo.Lesesdonervointersseoposteriorpodemparalisaros
msculosdocompartimentoposterior;porm,osuprimentonervosodessaregio
varivel.Tipicamente,opacientepodenoestaraptoaextenderosdedos.

Osramosdistaisdoramosuperficialpodemserfacilmentepalpadoscomo"cordes"
quepassamsobreotendodoextensorlongodopolegar,natabaqueiraanatmica.A
lesodestesramostempoucasconseqncias,poiselessupremapenasuma
pequenareadepele.

BIBLIOGRAFIA:DRAKE,R.L.;VOGL,A.W.;MITCHELL,A.Graysanatomia
paraestudantes.2.ed.RiodeJaneiro:Elsevier,2010.

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