Controlador de Fator de Potencia - XE551
Controlador de Fator de Potencia - XE551
Controlador de Fator de Potencia - XE551
. .
Revis
ao
B
Principais Autores
Rodolfo Pontes Bitencourt
Descricao da Versao
Atualizacao do conte
udo
Termino
05/09/2011
Sum
ario
Lista de Figuras
Apostila Te
orica
11
1 Conceitos b
asicos sobre fator de pot
encia
12
1.1 Definic
oes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2 Fator de Pot
encia
2.1 Desvantagens do baixo fator de potencia e da alta distorcao da corrente.
2.1.1 Efeitos de harm
onicas em componentes do sistema eletrico. . . .
2.1.2 Motores e geradores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.1.3 Transformadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.1.4 Cabos de alimentac
ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.1.5 Capacitores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.1.6 Equipamentos eletr
onicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.1.7 Aparelhos de medic
ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.1.8 Reles de protec
ao e fusveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.2 Definic
oes de Fator de Potencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.3 Correc
ao do fator de potencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.4 Calculo da Capacit
ancia do Capacitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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15
15
15
15
16
16
16
16
17
17
17
21
23
3 Referencias Bibliogr
aficas
24
Caderno de Experi
encias
25
1a Aula Pr
atica
27
2a Aula Pr
atica
33
3a Aula Pr
atica
39
4a Aula Pr
atica
48
Manual de Operac
ao e Manutenc
ao.
52
4 Conte
udo do Kit
54
4.1 Conte
udo do CD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
5 Instala
c
ao
56
6 Principais componentes
6.1 Simulador de defeitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6.2 Smart Cap 485 - Controlador de fator de potencia . . . . . . . . . . . . . . . . .
6.3 Ampermetro anal
ogico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6.4 Chave amperimetrica 4 posicoes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6.5 Capacitores e Reatores de descarga para bancos de capacitores de ate 100 KVAR
6.6 Transformador de corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
6.7 Fusveis NH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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58
58
58
58
59
59
59
60
7.5.4 PROGRAMAC
AO DA FAIXA DE CONTROLE . . . . . . . . . . . . . .
DE PARAMETRO DE CONTROLE DOS BANCOS
7.5.5 PROGRAMAC
AO
7.5.6 TEMPO DE ENTRADA DO BANCO DE CAPACITORES . . . . . . . .
7.5.7 TEMPO DE SAIDA DO BANCO DE CAPACITORES . . . . . . . . . .
7.5.8 POTENCIA
REATIVA MINIMA (KVAR IMIN) . . . . . . . . . . . . . .
7.5.9 CORRENTE MINIMA (IMIN) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.5.10 FASE DE CONTROLE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.5.11 HABILITAC
AO DAS SAIDAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.5.12 CONFIGURAC
AO DO BANCO DE CAPACITORES . . . . . . . . . . .
7.5.13 ALARMES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
SERIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.5.14 COMUNICAC
AO
7.5.15 HARMONICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
DO FILTRO DE THD . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.5.16 HABILITAC
AO
7.6.4 TENSOES
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.6.5 CORRENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.6.6 VALORES TOTAIS (TRIFASICOS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.6.7 POTENCIAS
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.6.8 DISTORC
AO HARMONICA
TOTAL (THD) . . . . . . . . . . . . . . . .
7.6.9 FREQUENCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
7.6.10 NUMERO DE COMUTAC
OES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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61
62
62
63
63
64
64
65
65
65
66
66
66
66
67
67
67
68
68
68
68
69
69
69
69
70
70
70
70
70
71
71
71
71
8 Resolvendo Problemas
72
8.1 Suporte Tecnico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Lista de Figuras
1.1
1.2
1.3
1.4
Circuito RL . . . . . . . . .
Circuito RC . . . . . . . . .
Circuito puramente resistivo
Retificador monof
asico . . .
2.1
2.2
Tri
angulo de Potencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
(a) Gr
afico da Tens
ao e Corrente em Fase ( = 0). (b) Potencia Instantanea
(Sempre Positiva) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
(a) Sinais de tens
ao e corrente defasados de 90o . (b) Potencia instantanea (a media
e nula). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
(a) Gr
afico de Tens
ao e corrente defasados de 45o . (b) Grafico da potencia instant
anea (oscilando entre positivo e negativo, media e positiva). . . . . . . . . . .
(a) Gr
afico de tens
ao e corrente (sinal quadrado). (b) Potencia instantanea. . . . .
Decomposic
ao Harm
onica (Serie de Fourier) de onda quadrada ate a 9a ordem. . .
(a) Sinais quadrados de Tens
ao e Corrente defasados de 36 . (b)Potencia Instantanea
Fator de potencia em func
ao da potencia ativa e da potencia aparente . . . . . . .
2.3
2.4
2.5
2.6
2.7
2.8
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13
13
14
17
18
18
19
20
20
21
22
Introdu
c
ao
Parabens! Voce acaba de adquirir um produto de alta qualidade e tecnologia de ponta. O Kit
Educacional XE551 ser
a de grande auxlio no aprendizado ao estudo de fator de potencia (FP),
que sera de grande auxlio no aprendizado e na elaboracao de cursos e treinamentos que envolvam
fator de potencia.
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Apresenta
c
ao do produto
O Kit Educacional XE551 e um ambiente de desenvolvimento que visa facilitar o aprendizado
e o desenvolvimento de estudo de fator de potencia (FP).
Seu desenvolvimento foi baseado no controlador de fator de potencia .
Esta apostila vem apresentar informacoes relacionadas o fator de potencia (FP), nao s
o por
questoes tecnicas, mas principalmente economicas.
O FP e utilizado para quantificar e tarifar a energia ativa e reativa presentes no sistema
eletrico em praticamente todo o mundo, estudos comprovam que sua definicao precisa de algumas
consideracoes se aplicada a sistemas que nao possuam formas de onda senoidais para a tens
ao
e/ou corrente. Ou seja, desvios nas condicoes ideais de operacao que podem ocasionar falhas na
medicao e tarifac
ao.
Ademais, o FP tambem e um dos responsaveis para a minimizacao de perdas no sistema
eletrico, o que e de grande utilidade no momento.
Orienta
c
ao Pedag
ogica
O material did
atico (apostila e caderno de experiencias) tem como funcao guiar o aluno durante
todo o seu aprendizado sobre fator de potencia e demanda. A apostila traz os conte
udos teoricos
sobre fator de potencia. Ela e organiza em captulos, de forma que possa ser dividida conforme
o plano de aula e carga hor
aria do curso. Temos o proposito de explorar os conceitos abordados
e imediatamente prover a integrac
ao do aluno com o prazer da pratica, tornado seu aprendizado
mais interessante e consistente. Todo o conte
udo aqui e abordado de forma a fomentar a vontade
do aluno e aplicar o conhecimento de forma imediata, permitindo que ele possa criar suas proprias
simulacoes a partir dos conhecimentos adquiridos.
O curso e, em especial as experiencias praticas, foram pensados com o objetivo de levar o
aluno a adquirir competencias para o trabalho com banco de capacitores.
A divis
ao das aulas do curso preve um esquema aulas, sendo abordado o fator de potencia.
Abaixo e apresentada uma proposic
ao de divisao das aulas. Para cada aula destas existe uma
teoria e uma pr
atica na sec
ao Caderno de Experiencias.
Aula
1
T
opicos
1
1.1
2
2.2
1
1.1
2
2.2
2.2
2.3
Manual
SMART
CAP 485
Assuntos
Conceitos b
asicos sobre fator de potencia
Definicoes
Fator de Potencia
Definic
oes de fator de potencia
Conceitos b
asicos sobre fator de potencia
Definicoes
Fator de Potencia
Definic
oes de fator de potencia
Definic
oes de fator de potencia
Correc
ao de fator de potencia
Apresentacao do SMART CAP 485
Modo programador
Modo de controle
Acionamento manual dos bancos
de capacitores
Zerando os registros de n
umeros de comutacoes
Programacao da faixa de controle
Programac
ao de parametros de controle
dos bancos
Habilitacao das sadas
Configurac
ao dos bancos de capacitores
Alarmes
Comunicacao serial
Conte
udo aula 4 e 5
Tema
Caracaterizacao de cargas
indutivas
Caracaterizacao de cargas
resistivas e nao lineares
Correcao de fator de
potencia
Controlador do fator de
potencia
Interacao de fator de
potencia.
Observac
ao:
1. A aula 4 por ser mais extensa pode ser dividida em duas aulas, de acordo com a necessidade
do professor.
2. Para o perfeito entendimento das aulas praticas sera necessario estudar os topicos relacionados de cada aula.
10
Captulo 1
Conceitos b
asicos sobre fator de
pot
encia
Antes de entrarmos na teoria de fator de potencia, primeiramente precisamos entender como
seria um circuito que possui caractersticas indutivas, como pode ser observado na figura 1.1,
aonde possui a representac
ao do esquema eletrico, o triangulo de potencia e a forma de onda da
corrente, que neste caso esta atrasada de 90o em relacao `a tensao.
12
1.1
Defini
co
es
Pot
encia: Capacidade de produzir trabalho na unidade de tempo;
Energia: Utilizac
ao da potencia num intervalo de tempo;
a que realmente produz trabalho u
Pot
encia Ativa (kW): E
til;
Energia Ativa (kWh): Uso da potencia ativa num intervalo de tempo;
a usada para criar o campo eletromagnetico das cargas indutivas;
Pot
encia Reativa (kVAr): E
Energia Reativa (kVArh): Uso da potencia reativa num intervalo de tempo;
Pot
encia Aparente (kVA): Soma vetorial das potencias ativa e reativa, ou seja, e a potencia
total absorvida pela instalac
ao.
Demanda: Representa a potencia maxima acumula num intervalo de medicao, que no caso e de
15 minutos.
14
Captulo 2
Fator de Pot
encia
2.1
Podem ser citadas como desvantagens de um baixo FP sao elevadas distorcoes, entre outros,
os seguintes fatos:
A maxima potencia absorvvel da rede e fortemente limitada pelo FP.
As harm
onicas de corrente exigem um sobre dimensionamento da instalacao eletrica e dos
transformadores, alem de aumentar as perdas (efeito pelicular);
A componente de 3a harm
onica da corrente, em sistema trifasico com neutro, pode ser muito
maior do que o normal;
O achatamento da onda de tensao, devido ao pico da corrente, alem da distorcao da forma
de onda, pode causar o mau funcionamento de outros equipamentos conectados `a mesma
rede;
As componentes harm
onicas podem excitar ressonancias no sistema de potencia, levando a
picos de tens
ao e de corrente, podendo danificar dispositivos conectados a linha.
2.1.1
Efeitos de harm
onicas em componentes do sistema el
etrico.
2.1.2
Motores e geradores
torque disponvel. Alem disso, tem-se um possvel aumento do rudo audvel, quando comparado
com alimentac
ao senoidal.
2.1.3
Transformadores
Tambem neste caso tem-se um aumento nas perdas. Harmonicos na tensao aumentam as
perdas no ferro, enquanto harm
onicos na corrente elevam as perdas no cobre. A elevacao das
perdas no cobre deve-se principalmente ao efeito pelicular, que implica numa reducao da
area
efetivamente condutora `
a medida que se eleva a freq
uencia da corrente. Normalmente as componentes harm
onicas possuem amplitude reduzida, o que colabora para nao tornar esses aumentos
de perdas excessivos. No entanto, podem surgir situacoes especficas (ressonancias, por exemplo)
em que surjam componentes de alta freq
uencia e amplitude elevada. Alem disso, o efeito das
reatancias de dispers
ao fica ampliado, uma vez que seu valor aumenta com a freq
uencia. Tem-se
ainda uma maior influencia das capacitancias parasitas (entre espiras e entre enrolamento) que
podem realizar acoplamentos n
ao desejados e, eventualmente, produzir ressonancias no pr
oprio
dispositivo.
2.1.4
Cabos de alimentac
ao
Em raz
ao do efeito pelicular, que restringe a secao condutora para componentes de frequencia
elevada, tambem os cabos de alimentacao tem um aumento de perdas devido `as harmonicas de
corrente. Alem disso, tem-se o chamado efeito de proximidade, o qual relaciona um aumento
na resistencia do condutor em func
ao do efeito dos campos magneticos produzidos pelos demais
condutores colocados nas adjacencias. Alem disso, caso os cabos sejam longos e os sistemas
conectados tenham suas resson
ancias excitadas pelas componentes harmonicas, podem aparecer
elevadas sobre-tens
oes ao longo da linha, podendo danificar o cabo.
2.1.5
Capacitores
2.1.6
Equipamentos eletr
onicos
Alguns equipamentos podem ser muito sensveis a distorcoes na forma de onda de tensao. Por
exemplo, se um aparelho utiliza os cruzamentos com o zero (ou outros aspectos da onda de tens
ao)
para realizar alguma ac
ao, distorc
oes na forma de onda podem alterar, ou mesmo inviabilizar,
seu funcionamento. Caso as harm
onicas penetrem na alimentacao do equipamento por meio de
acoplamentos indutivos e capacitivos (que se tornam mais efetivos com o aumento da freq
uencia),
eles podem tambem alterar o bom funcionamento do aparelho.
16
2.1.7
Aparelhos de medic
ao
Aparelhos de medic
ao e instrumentacao em geral sao afetados por harmonicas, especialmente
se ocorrerem resson
ancias que afetam a grandeza medida. Dispositivos com discos de induc
ao,
como os medidores de energia, s
ao sensveis a componentes harmonicas, podendo apresentar erros
positivos ou negativos, dependendo do tipo de medidor e dos harmonicos presentes. Em geral a
distorcao deve ser elevada (> 20%) para produzir erro significativo.
2.1.8
Rel
es de protec
ao e fusveis
2.2
Defini
co
es de Fator de Pot
encia
Fator de potencia e definido como a relacao entre a potencia ativa e a potencia aparente
consumidas por um dispositivo ou equipamento, independentes das formas que as ondas de tens
ao
e corrente apresentem. Os sinais variantes no tempo devem ser periodicos e de mesma freq
uencia
[1].
P
FP =
=
S
1
T
vi (t) ii (t) dt
Vrms Irms
(2.1)
Em um sistema com formas de onda senoidais (sistema ideal), a equacao (2.1) torna-se igual
ao co-seno da defasagem entre as ondas de tensao e de corrente (). Analisando em termos das
componentes da energia ativa, reativa e aparente, pode-se, a partir de uma descricao geometrica
destas componentes (figura 2.1), determinar o fator de potencia como:
kV Ar
kW
= cos arctan
FP =
kV A
kW
= cos
17
(2.2)
Este e o modelo tradicional para utilizado no estudo do FP. A figura 2.2 mostra sinais deste
tipo, com defasagem nula. O produto das senoides da como resultado o valor instantaneo da
potencia. O valor medio deste produto e a potencia ativa. A amplitude deste sinal e numericamente igual `
a potencia aparente. Quando a defasagem e nula o produto (potencia instant
anea)
sera sempre maior ou igual a zero [1].
18
A figura 2.4 mostra um caso intermediario, com um angulo de defasagem de 45o . Neste caso
a potencia instant
anea assume valores positivos e negativos, mas o valor medio (que corresponde
a potencia ativa) e positivo. Utilizando a equacao 2.2, a potencia ativa sera de 7,07kW [1].
I1
Irms
cos 1
(2.3)
onde:
I1 Primeira harm
onica da corrente
Irms Corrente total
1 Defasagem entre a primeira harm
onica da corrente e a tensao
A figura 2.5 mostra uma situac
ao em que se tem uma corrente quadrada. A potencia instantanea, nesse caso, n
ao aparece como uma onda senoidal, mas sim como uma senoide retificada. A potencia ativa e dada pelo produto da tensao (senoidal) por todas as componentes
harmonicas da corrente (n
ao senoidal). Este produto e nulo para todas as harmonicas exceto
para a fundamental, devendo-se ponderar tal produto pelo co-seno da defasagem entre a tens
ao
e a primeira harm
onica da corrente. Desta forma, o fator de potencia e expresso como a relac
ao
entre o valor RMS da componente fundamental da corrente e a corrente RMS de entrada, multiplicado pelo co-seno da defasagem entre a tensao e a primeira harmonica da corrente. Os valores
eficazes de tens
ao e corrente s
ao, respectivamente, 141,4 V e 100 A. Portanto, a potencia aparente
19
2
I12 +
n=2 In
(2.4)
T DH =
n=2 In
I1
20
(2.5)
F PV sen =
cos 1
1 + T DH 2
(2.6)
No caso de tens
ao e corrente n
ao senoidais, o calculo do FP, deve seguir a equacao (2.1),
ou seja, e necess
ario obter o valor medio do produto dos sinais a fim de se conhecer a potencia
ativa. Num caso generico, tanto a componente fundamental quanto as harmonicas podem produzir
potencia, desde que existam as mesmas componentes espectrais na tensao e na corrente, e que
sua defasagem n
ao seja 90 .
A figura 2.7 mostra sinais de tensao e de corrente quadrado e defasados. Os valores s
ao,
respectivamente, 200 V e 100 A. O que leva a uma potencia aparente de 20kVA.
Os valores eficazes das componentes fundamentais sao, respectivamente, 180V e 90 A. A defasagem entre a tens
ao e a corrente e de 36 . Se o calculo da potencia ativa fosse feito considerando
somente estes dados, o valor obtido para a potencia ativa seria de 13,1 kW. No entanto, a potencia
media obtida na figura, e que corresponde `a potencia ativa e de 11,9 kW. O motivo da discrep
ancia
e devido ao valor medio a ser produzido por cada componente harmonica presente tanto na tens
ao
quanto na corrente. Valores medios negativos sao possveis desde que a defasagem entre sinais
seja superior a 90 . E e o que ocorre neste exemplo, levando a uma potencia ativa menor do que
aquela que seria produzida se apenas as componentes fundamentais estivessem presentes.
Figura 2.7: (a) Sinais quadrados de Tensao e Corrente defasados de 36 . (b)Potencia Instant
anea
2.3
Corre
c
ao do fator de pot
encia
A atual regulamentac
ao brasileira do fator de potencia estabelece que o mnimo fator de
potencia (FP) das unidades consumidoras e de 0,92. A partir de abril de 1996 o calculo do FP
deve ser feito por media hor
aria. O consumo de reativos alem do permitido (0,425 VArh por cada
Wh) e cobrado do consumidor. No intervalo entre 6 e 24 horas isto ocorre se a energia reativa
absorvida for indutiva e das 0 `
as 6 horas, se for capacitiva.
Conforme foi visto anteriormente, as componentes harmonicas da corrente tambem contribuem
para o aumento da corrente eficaz, de modo que elevam a potencia aparente sem produzir potencia
21
S 2 P 2 (kV Ar)
(2.7)
Um capacitor com a mesma potencia reativa Qc compensaria esta potencia reativa, levando a
um valor de fator de potencia (cos ) igual a 1.
Na pratica n
ao e usual a compensacao do fator de potencia com capacitor com valor unit
ario
fixo, pois isto poderia provocar uma sobrecompensacao nos momentos de flutuacao de carga e
pela inercia do regulador. Normalmente as concessionarias de energia indicam qual o valor final
de fator de potencia, para o qual deve ser feita a compensacao [2].
1 e 2 angulos de defasagem.
S1 potencia aparente n
ao compensada.
S2 potencia aparente com compensacao atraves de capacitores.
A potencia dos capacitores (Qc ) e determinada pela formula:
Qc = P (tan 1 tan 2 )
(2.8)
Exemplo
Tensao U = 380V Corrente (aparente) I = 1400A cos 1 = 0,6
O produto da tens
ao e corrente (aparente) resulta na potencia aparente
U I 3
S=
= 920kV A
1000
(2.9)
P = S cos 1 = 920 0, 6
= 550kW
(2.10)
Q1 = S sin 1 = 920 0, 8
= 736kV Ar
(2.11)
Potencia reativa
22
S2 =
S2 =
P
cos 2
(2.12)
550
= 610kV A
0, 9
A potencia necess
aria do banco de capacitores sera
Q2 = S2 sin
(2.13)
Q2 = 610 0, 44
= 268kV Ar
ou
Q2 = P tan
(2.14)
Q2 = 500 0, 48
= 264kV Ar
Qc = Q1 Q2
(2.15)
2.4
C
alculo da Capacit
ancia do Capacitor
C=
onde:
VF F e a tens
ao entre fases
f e a freq
uencia da rede
Pot.Reat.Capacitiva(kVAr) e a potencia do capacitor
23
(2.16)
Captulo 3
Referencias Bibliogr
aficas
[1] Mateus,Valdecir. Monografia Fator de potencia.
[2]Conceitos e Normas.
Dispon
vel em: http://www.industry.siemens.com.br/buildingtechnologies/br/pt/produtosbaixa-tensao/gerenciamento-de-energia/correcao-fator-potencia/conceitos-e-normas/
Pages/conceitos-e-normas.aspx
[3] Matheus, Henrique. Monografia Controladores de Demanda.
[4] Mamede Filho, J. Instalacoes Eletricas Industriais. Rio de Janeiro: L.T.C, 1986. 478 p.
[5] Qualidade da Energia Eletrica.
Dispon
vel em: http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/Modulo8_Revisao_1-Retificacao_1.pdf
24
26
1a Aula pr
atica - Caracteriza
c
ao de
Cargas Indutivas
Objetivos:
Caracterizar cargas indutivas.
Desenhar a forma de onda da tensao e corrente.
Triangulo de potencia.
Calculo do Fator de potencia.
Referencias:
Apostila XE 551 - Captulo 1
Material Necess
ario:
Oscilosc
opio com duas pontas de prova.
Smart Cap 485
Introduc
ao:
Os conhecimentos adquiridos nesta aula serao de grande importancia para o entendimento futuro sobre correc
ao do fator de potencia, assunto que sera estudado nas proximas aulas. Primeiramente desligue o controle de correc
ao do fator de potencia, entrando no modo de programac
ao,
pressionando a tecla f0 e depois f1. No modo de programacao pressione ate Prog. Auto/Manual,
pressionando F1 para entrar, mude para Manual utilizando e para finalizar pressione f1 para
confirmar e depois f4 para sair.
Question
ario:
a) Defina o significado de cada item que segue abaixo:
Pot
encia:
27
Energia:
Pot
encia Ativa (kW):
Pot
encia Reativa (kVAr):
Pot
encia Aparente (kVA):
Exerccios
a) Acione a chave SW3, que ir
a ligar o Motor 1. Pressione no SMART CAP 485 a tecla f1, visualizando assim o valor de tens
ao em cada fase, em seguida pressione a tecla f2, visualizando
assim o valor de corrente em cada fase. Anote estes dados obtidos nos espaco em branco
que segue abaixo:
V1:
V2:
V3:
A1:
A2:
A3:
28
Obs.: O ponto de medida de corrente e apenas para referencia da forma de onda e nao pode
ser considerado para c
alculo de fator de potencia, pois o filtro utilizado provoca uma defasagem
na forma de onda.
c) Meca no SMART CAP 485 o valor de Potencia ativa, reativa e aparente por fase e a somat
oria
das tres fases. Pressione a tecla f4, ira visualizar as informacoes referentes `a Potencia ativa,
reativa e aparente. Digitando a tecla OU e possvel verificar por fase e total.
W1 :
V Ar1 :
V A1 :
W2 :
W3 :
V Ar2 :
V Ar3 :
V A2 :
V A3 :
Wt :
V Art :
V At :
d) Calcule o fator de potencia total e o angulo de defasagem baseado nos parametros anotados
no item anterior:
F Pt :
t :
e) Compare o fator de potencia calculado com o medido no SMART CAP 485. Pressione a tecla
FP, sendo possvel verificar o fator de potencia total e por fase. Digite a tecla OU ate
chegar `
a tela de FPt.
F Pt :
f ) Dados os par
ametros medidos em c, desenhe o triangulo de potencia.
S=
P=
Q=
=
29
g) Acione a chave SW3, SW4 e SW5, que ira ligar o Motor 1, Motor 2 e Motor 3. Pressione no
SMART CAP 485 a tecla f1, visualizando assim o valor de tensao em cada fase, em seguida
pressione a tecla f2, visualizando assim o valor de corrente em cada fase, anote estes dados
obtidos nos espaco em branco que segue abaixo:
V1:
V2:
V3:
A1:
A2:
A3:
30
Obs.: O ponto de medida de corrente e apenas para referencia da forma de onda e nao pode
ser considerado para c
alculo de fator de potencia, pois o filtro utilizado provoca uma defasagem
na forma de onda.
i) Meca no SMART CAP 485 o valor de Potencia ativa, reativa e aparente por fase e a somat
oria
das tres fases. Pressione a tecla f4, ira visualizar as informacoes referentes `a Potencia ativa,
reativa e aparente. Digitando a tecla OU e possvel verificar por fase e total.
W1 :
V Ar1 :
V A1 :
W2 :
W3 :
V Ar2 :
V Ar3 :
V A2 :
V A3 :
Wt :
V Art :
V At :
j) Calcule o fator de potencia total e o angulo de defasagem baseado nos parametros anotados
no item anterior:
F Pt :
t :
k) Compare o fator de potencia calculado com o medido no SMART CAP 485. Pressione a tecla
FP, sendo possvel verificar o fator de potencia total e por fase. Digite a tecla OU ate
chegar `
a tela de FPt.
F Pt :
l) Dados os par
ametros medidos em j, desenhe o triangulo de potencia.
S=
P=
Q=
=
31
m) Analisando os resultados obtidos responda. Ao ligar os tres motores `a potencia ativa total,
reativa total e aparente total e a soma das potencias dos motores? Explique.
Exerccios Propostos:
a) Repetir todos os c
alculos utilizando 2 motores
32
2a Aula Pr
atica - Caracteriza
c
ao de
Carga Resistiva e N
ao Lineares
Objetivos:
Caracterizar cargas resistivas.
Caracterizar carga n
ao-linear.
Referencias:
Apostila XE 551 - Captulo 1
Material Necess
ario:
Oscilosc
opio com duas pontas de prova.
Smart Cap 485
Inversor de Frequencia CFW08
Motores 2CV
Exerccios
1. a) Acione a chave SW1 mais 480[W], que ira ligar o banco de lampadas incandescente.
Pressione no SMART CAP 485 a tecla f1, visualizando assim o valor de tensao em
cada fase, em seguida pressione a tecla f2, visualizando assim o valor de corrente em
cada fase. Anote estes dados obtidos nos espaco em branco que segue abaixo:
V1:
V2:
V3:
A1:
A2:
A3:
33
W2 :
W3 :
V Ar2 :
V Ar3 :
V A2 :
V A3 :
Wt :
V Art :
V At :
t :
e) Compare o fator de potencia calculado com o medido no SMART CAP 485. Pressione
a tecla FP, sendo possvel verificar o fator de potencia total e por fase. Digite a tecla
OU ate chegar `
a tela de FPt.
F Pt :
f ) Dados os par
ametros medidos em c, desenhe o triangulo de potencia.
34
S=
P=
Q=
=
g) Acione a chave SW2, que ir
a ligar a lampada fluorescente. Pressione no SMART CAP
485 a tecla f1, visualizando assim o valor de tensao em cada fase, em seguida pressione
a tecla f2, visualizando assim o valor de corrente em cada fase. Anote estes dados
obtidos nos espaco em branco que segue abaixo:
V1:
V2:
V3:
A1:
A2:
A3:
35
W2 :
V Ar1 :
V A1 :
W3 :
V Ar2 :
V Ar3 :
V A2 :
V A3 :
Wt :
V Art :
V At :
j) Calcule o fator de potencia total e o angulo de defasagem baseado nos parametros anotados no item anterior:
F Pt :
t :
k) Compare o fator de potencia calculado com o medido no SMART CAP 485. Pressione
a tecla FP, sendo possvel verificar o fator de potencia total e por fase. Digite a tecla
OU ate chegar `
a tela de FPt.
F Pt :
36
Exerccios Propostos:
1. Repetir todos os c
alculos utilizando 480 [W] de lampada incandescente mais lampada fluorescente.
2. Acionar o inversor de freq
uencia e o motor associado a ele, e observar o comportamento das
grandezas, de acordo com as seguintes freq
uencias:
a) Para freq
uencia f = 10 Hz:
i1 :
i2 :
i3 :
P:
Q:
FP:
i1 :
i2 :
i3 :
P:
Q:
FP:
i1 :
i2 :
i3 :
P:
Q:
FP:
i1 :
i2 :
i3 :
P:
Q:
FP:
i1 :
i2 :
i3 :
P:
Q:
FP:
i1 :
i2 :
i3 :
P:
Q:
FP:
b) Para freq
uencia f = 20 Hz:
c) Para freq
uencia f = 30 Hz:
d) Para freq
uencia f = 40 Hz:
e) Para freq
uencia f = 50 Hz:
f ) Para freq
uencia f = 60 Hz:
g) Tracar o gr
afico das correntes e da Potencia Aparente em funcao da frequencia:
37
38
3a Aula pr
atica - Corre
c
ao do fator
de pot
encia
Objetivos:
Caracterizar cargas capacitivas.
Desenhar a forma de onda da tensao e corrente.
Triangulo de potencia.
Calculo do fator de potencia.
Correc
ao do fator de potencia
Referencias:
Apostila XE 551 - Captulo 2
Material Necess
ario:
Oscilosc
opio com duas pontas de prova.
Smart Cap 485
Introduc
ao
Assunto abordado nesta aula e a correcao do fator de potencia.
Question
ario
a) O que
e Fator de Pot
encia.
Fator de potencia e definido como a relacao entre a potencia ativa e a potencia aparente
consumidas por um dispositivo ou equipamento, independentes das formas que as ondas de tens
ao
e corrente apresentem. Os sinais variantes no tempo devem ser periodicos e de mesma freq
uencia.
Exerccios
39
W2 :
V Ar1 :
V A1 :
W3 :
Wt :
V Ar2 :
V Ar3 :
V A2 :
V A3 :
V Art :
V At :
b) Pressione no SMART CAP 485 a tecla f1, visualizando assim o valor de tensao em cada fase,
em seguida pressione a tecla f2, visualizando assim o valor de corrente em cada fase. Anote
estes dados obtidos nos espaco em branco que segue abaixo e compare com o medido pelo
ampermetro:
V1:
V2:
V3:
A1:
A2:
A3:
d) Calcule o fator de potencia total e o angulo de defasagem baseado nos parametros anotados
no item a:
40
F Pt :
t :
e) Compare o fator de potencia calculado com o medido no SMART CAP 485. Pressione a tecla
FP, sendo possvel verificar o fator de potencia total e por fase. Digite a tecla OU ate
chegar na tela de F Pt
F Pt :
Obs.: O SMART CAP 485 mede na faixa de 0,5i a 0,5c.
f ) Dados os par
ametros medidos em a, desenhe o triangulo de potencia.
S=
P=
41
Q=
=
g) Acione 1080 [W] de l
ampada incandescente, Motor 1, Motor 2 e Motor 3. Meca no SMART
CAP 485 o valor de potencia ativa, reativa e aparente por fase e a somatoria das tres fases.
W1 :
W2 :
V Ar1 :
V A1 :
W3 :
Wt :
V Ar2 :
V Ar3 :
V A2 :
V A3 :
V Art :
V At :
h) Pressione no SMART CAP 485 a tecla f1, visualizando assim o valor de tensao em cada fase,
em seguida pressione a tecla f2, visualizando assim o valor de corrente em cada fase. Anote
estes dados obtidos nos espaco em branco que segue abaixo e compare com o medido pelo
ampermetro:
V1:
V2:
V3:
A1:
A2:
A3:
i) Dados os par
ametros medidos em g, desenhe o triangulo de potencia.
S=
42
P=
Q=
=
j) Calcule o fator de potencia total e o angulo de defasagem baseado nos parametros anotados
no item a:
F Pt :
t :
k) Mantenha acionados 1080 [W] de lampada incandescente, Motor 1, Motor 2, Motor 3 e acione
manualmente os capacitores 0,5 kVAr, 1,5kVAr e 2,0 kVAr. Meca no SMART CAP 485 o
valor de potencia ativa, reativa e aparente por fase e a somatoria das tres fases.
W1 :
W2 :
V Ar1 :
V A1 :
W3 :
Wt :
V Ar2 :
V Ar3 :
V A2 :
V A3 :
V Art :
V At :
l) Pressione no SMART CAP 485 a tecla f1, visualizando assim o valor de tensao em cada fase,
em seguida pressione a tecla f2, visualizando assim o valor de corrente em cada fase. Anote
estes dados obtidos nos espaco em branco que segue abaixo e compare com o medido pelo
ampermetro:
V1:
V2:
V3:
A1:
A2:
A3:
m) Calcule o fator de potencia total e o angulo de defasagem baseado nos parametros anotados
no item a:
F Pt :
t :
n) Compare o fator de potencia calculado com o medido no SMART CAP 485. Pressione a tecla
FP, sendo possvel verificar o fator de potencia total e por fase. Digite a tecla OU ate
chegar na tela de FPt .
F Pt :
o) Dados os par
ametros medidos em k, desenhe o triangulo de potencia.
43
p) Com base nos dados obtidos no item anterior responda. Explique o porque a corrente total
nao e a soma das cargas indutivas mais a dos capacitores. Para responder, analise a corrente
medida nos ampermetros.
q) Acione o Motor 1 e 480 [W] de carga resistiva. Meca no SMART CAP 485 o valor de potencia
ativa total, reativa total e aparente total. Pressione a tecla f4, ira visualizar as informac
oes
referentes.
44
Wt :
V Art :
V At :
r) Calcule o fator de potencia total e o angulo de defasagem baseado nos parametros anotados
no item anterior:
F Pt :
t :
s) Compare o fator de potencia calculado com o medido no SMART CAP 485. Pressione a tecla
FP, sendo possvel verificar o fator de potencia total e por fase. Digite a tecla OU ate
chegar na tela de FPt .
F Pt :
t) Desenhe a forma de onda da tens
ao e corrente com o auxlio do osciloscopio. Utilizar o manual
para referencia para efetuar as ligacoes.
45
y) Meca no SMART CAP 485 o valor de Potencia ativa total, reativa total e aparente total.
Pressione a tecla f4, ir
a visualizar as informacoes referentes.
Wt :
V Art :
V At :
z) Dados os par
ametros medidos em f, desenhe o triangulo de potencia demonstrando antes da
correc
ao e depois da correc
ao.
46
Wt :
V Art :
V At :
F Pt :
t :
Wt :
V Art :
V At :
F Pt :
t :
Qc :
Exerccios Propostos:
a) Repita esta an
alise para as cargas resistiva e nao linear.
47
4a Aula pr
atica - Programa
c
ao do
SMART CAP 485
Objetivos:
Configurar o SMART CAP 485.
Referencias:
Apostila XE551
Material Necess
ario:
Smart Cap 485
Introduc
ao
O Smart Cap 485 e um controlador automatico de fator de potencia compacto, que alem
de eliminar ou diminuir multas e perdas em seu sistema por baixo fator de potencia permite a
supervisao de instalac
oes eletricas. Totalmente desenvolvido com as mais modernas tecnicas de
processamento de sinais, o Smart Cap 485 e facilmente programado por seu teclado e informac
oes
apresentadas no display de cristal lquido, ou atraves de comunicacao serial.
Exerccios
a) Entrar na tela de Prog. TP/TC Ligacaoe configurar os seguintes parametros:
Configurar a relac
ao de transformacao de potencial de tensao (TP).
Prim
ario: 127
Secund
ario: 127
Configurar a relac
ao de transformacao de corrente (TC)
Prim
ario: 40
Secund
ario: 5
Configurar tipo de ligac
ao e n
umero de elementos.
Ligac
ao: Estrela
Elementos: 3TCs
48
W2 :
W3 :
V Ar2 :
V Ar3 :
V A2 :
V A3 :
Wt :
V Art :
V At :
segue abaixo:
W2 :
W3 :
V Ar2 :
V Ar3 :
V A2 :
V A3 :
Wt :
V Art :
V At :
F Pt :
l) Acione 1080 [W] de l
ampada incandescente, Motor 1, Motor 2 e Motor 3 com o controle do
Smart Cap 485 e altere para Auto. Entrar na tela Prog.Faixa Controlee programar
para faixa de 0,92i a 0,92c. Meca no SMART CAP 485 o valor de potencia ativa, reativa e
aparente por fase e a somat
oria das tres fases.
W1 :
V Ar1 :
V A1 :
W2 :
W3 :
V Ar2 :
V Ar3 :
V A2 :
V A3 :
F Pt :
50
Wt :
V Art :
V At :
51
53
Captulo 4
Conte
udo do Kit
1 Simulador de Defeitos
1 Smart Cap 485 - Controlado de fator de potencia
1 Sinaleiros 22 mm VM 220 AC (com aviso sonoro)
1 Sinaleiro 22 mm AZ 220 AC
1 Seccionadora 40A
1 ampermetro Digital
5 Sinaleiros 22 mm AM 220 AC
1 chave seletora 4 posic
oes
6 Sinaleiros 22 mm VD 220 AC
6 Chaves seletoras ON-OFF
3 Mini interruptores ON-OFF
3 Motores WEG 2CV 220/380V
6 Lampadas tubulares 20W cada
3 Reatores (2 l
ampadas tubulares 20W)
2 coolers 120 x 120 x 38mm 127/220V
3 Lampadas incandescentes 200W
3 Lampadas incandescentes 100W
3 Lampadas incandescentes 60W
1 capacitor 0,5 kVAr
2 capacitores 0,75 kVAr
1 capacitor 1,5 kVAr
54
4.1
Conte
udo do CD
55
Captulo 5
Instala
c
ao
O kit XE551 e alimentado por rede trifasica 220V, sendo necessaria a conexao das tres fases,
neutro e terra. Essa conex
ao e feita atraves da tomada apropriada do kit.
Internamente o kit e protegido por disjuntores termo-magneticos e DR. O disjuntor DR protege
contra fugas para terra e choques; existe um disjuntor para todo o sistema. Os disjuntores termomagneticos protegem contra curtos e sobrecorrente, sendo que existe um para cargas internas,
outro para a carga externa (sada auxiliar) e um terceiro para comandos e equipamentos. Todos
esses disjuntores s
ao acessveis dentro do painel do equipamento. Se ocorrer qualquer anomalia
de funcionamento, deve-se verificar os mesmos.
Toda a estrutura em perfilado, bem como carcacas de equipamentos e painel estao ligados
56
a pino de terra. Para maior seguranca, deve-se prover um aterramento de boa qualidade ao
equipamento.
Os bancos de capacitores s
ao equipados com dispositivos de descarga rapida. Alem de evitar
danos em condic
oes normais de chaveamento em uso, esses dispositivos garantem que os capacitores nao permanecam carregados depois do kit ser desligado, evitando assim choques eletricos.
57
Captulo 6
Principais componentes
6.1
Simulador de defeitos
6.2
6.3
Ampermetro anal
ogico
58
6.4
Chave amperim
etrica 4 posic
oes
6.5
Dispositivo capaz de gerar um fluxo de energia eletrica reativa capacitiva, ou seja, com fase
oposta `a energia reativa dos dispositivos indutivos, diminuindo os valores de perda e queda de
tensao no sistema eletrico de corrente alternada.
6.6
Transformador de corrente
O equipamento tem a finalidade de reduzir altas correntes em uma corrente secundaria a ser
transmitida de forma que, alem de isolar o circuito da rede de medicao oferece a condic
ao de
59
6.7
Fusveis NH
Os fusveis NH s
ao aplicados na protecao de sobrecorrentes de curto-circuito em instalac
oes
eletricas industriais.
60
Captulo 7
DO SMART
APRESENTAC
AO
CAP 485
O Smart Cap 485 e um controlador automatico de fator de potencia compacto, que alem
de eliminar ou diminuir multas e perdas em seu sistema por baixo fator de potencia permite a
supervisao de instalac
oes eletricas. Totalmente desenvolvido com as mais modernas tecnicas de
processamento de sinais, o Smart Cap 485 e facilmente programado por seu teclado e informac
oes
apresentadas no display de cristal liquido, ou atraves de comunicacao serial.
O Smart Cap 485 realiza medic
oes de tensao (F-F ou F-N) e sinais de corrente proveniente
da rede eletrica, com os quais calcula e indica em valor eficaz (RMS) as grandezas eletricas de
tensao; corrente; freq
uencia; potencia ativa, reativa e aparente, fator de potencia, Thd (distorc
ao
harmonica total) e harm
onicas impares de tensao ate 11a ordem. Com estas medidas o Smart
Cap 485 controla o fator de potencia da rede eletrica, conforme a programacao feita pelo usu
ario,
adicionando ou retirando bancos de capacitores. Pode ser ligado em qualquer rede de comunicac
ao
serial RS-485 com protocolo MODBUS-RTU, com ate 127 equipamentos.
O acionamento das sadas e feito atraves de reles de contato seco com disparo em passagem
proximo a zero, diminuindo a quantidade de rudos na rede. Permite programacao de condic
oes
61
7.1
CARACTERISTICAS TECNICAS
Medidor de m
ultiplas grandezas eletricas, polifasico com 2 ou 3 elementos de medicao, tres ou
quatro fios (ligac
ao delta ou estrela);
Medic
ao nos 4 quadrantes de potencia;
Precis
ao: Tens
ao 0,5
Entrada de corrente: 0,05 a 5A, atraves de TC interno;
Entrada de tens
ao de Medic
ao: 50 a 500Vca ou 20 a 150Vca conforme especificacao no
equipamento, alta imped
ancia;
Freq
uencia: 45 a 65Hz;
Grandezas Eletricas:
Freq
uencia da fase 1;
Tens
ao;
Corrente;
Potencia ativa, reativa e aparente;
THD e Harm
onicas mpares ate 31o ordem para tensao e corrente;
Fator de Potencia;
Energia direta ativa, indutiva e capacitiva;
Energia reversa ativa, indutiva e capacitiva;
Demanda;
Comunicac
ao: Serial RS485 com velocidade programavel em 9600, 19200, 38400 bits por
segundo;
Protocolo de comunicac
ao: MODBUS-RTU;
Entrada de tens
ao de Alimentacao: 90 a 270VCA ou 125VCC ?10
Consumo: 10VA;
Alarme: 1 Sada NA, contato seco, com capacidade de acionar ate 105VA/250Vc
7.2
PAINEL FRONTAL
Toda a operac
ao e monitorac
ao e feita atraves do seu painel frontal que apresenta display de
cristal lquido de 2 linhas por 20 colunas e 8 teclas.
62
7.2.1
7.3
DAS TECLAS
DESCRIC
AO
SERIAL
COMUNICAC
AO
O Smart Cap 485 possui uma sada RS485 que permite a sua utilizacao em rede de equipamentos.
A ligac
ao em rede permite que sejam monitoradas as grandezas eletricas de diversos pontos, atraves do software Transcomplus IMS ou de outro software desenvolvido com protocolo
MODBUS-RTU.
63
7.4
FUNCIONAMENTO
O equipamento est
a dividido em dois modos distintos:
1. Modo Programador: Onde s
ao programados os parametros;
o modo de visualizacao das grandezas medidas.
2. Modo supervisor: E
O equipamento no modo de supervisor e possvel visualizar tensao, corrente e fator de potencia.
necessario antes de
Para visualizar a grandeza desejada basta pressionar a tecla correspondente. E
comecar a navegar pelas telas, pressionar a tecla de visualizacao da tensao F1 para verificar se as
fases estao em sequencia, caso n
ao estejam, no display ira mostrar >>>, para colocar em fase,
basta inverter duas fases que ir
a ficar 123, estando as tres fases em sequencia o equipamento
esta pronto para comecar a navegar pelas telas.
7.5
MODO PROGRAMADOR
Neste modo s
ao programados os parametros de tensao e corrente, o tipo de ligacao, o endereco
de rede, a velocidade de comunicac
ao serial e o intervalo de demanda.
Neste modo, se nenhuma tecla for pressionada o equipamento retorna ao modo supervisor
apos 20 segundos.
A tecla F4faz o equipamento sair de qualquer tela de programacao, e passar para o Modo
Supervisor. Se em alguma tela de programacao anterior, algum valor foi confirmado, mesmo sendo
cancelado F4a programac
ao numa tela de programacao posterior, ele sera mantido.
Tecle
logo ap
os dever
a aparecer o seguinte menu:
64
Relacao de transformac
ao de corrente, maximo 65000 e mnimo 1.
7.5.1
MODO DE CONTROLE
7.5.2
Pode-se colocar ou retirar bancos de capacitores manualmente. O banco ativo para a troca
de estado fica piscando na tela, e o seu respectivo numero e mostrado no canto inferior esquerdo
do display. Pressione as setas UP ou DOWN para acionar ou desligar o banco de capacitores, ou
pressione F1 para passar ao pr
oximo banco. Para trocar de tela pressione F4.
7.5.3
65
7.5.4
DA FAIXA DE CONTROLE
PROGRAMAC
AO
Configure o valor de FP Maximo, apos isto tecle F1 para configurar o valor de FP mnimo e
tecle F1 para confirmar os valores. Esta faixa de controle configurada e a utilizada pelo Smart
Cap 485 para colocar ou retirar bancos de capacitores na rede, quando ele esta funcionando no
modo autom
atico.
7.5.5
PROGRAMAC
AO
DE PARAMETRO DE CONTROLE DOS BANCOS
7.5.6
Configura o tempo de entrada do banco de capacitores. Este tempo e um atraso no acionamento do banco de capacitores quando o valor medido do fator de potencia estiver abaixo do valor
mnimo programado. Ele pode ser configurado entre 1 e 1200 segundos.
7.5.7
66
7.5.8
POTENCIA
REATIVA MINIMA (KVAR IMIN)
A potencia reativa mnima (kVAr Imin) e um parametro de configuracao que especifica qual
a potencia reativa que vai ser acionada quando a corrente da rede estiver muito baixa (abaixo do
valor de corrente mnima configurada).
IMPORTANTE: o valor de potencia reativa mnima deve ser configurado com um valor igual
`a potencia reativa de um dos bancos de capacitores, ou a um valor igual a soma das potencias de
alguns dos bancos.
7.5.9
A corrente mnima especifica o menor valor de corrente medida em que o Smart Cap 485
mantem o controle autom
atico de fator de potencia. Abaixo deste valor de corrente e acionada
apenas o(s) bancos de capacitores correspondentes ao valor de potencia reativa mnima (kVAr
Imin) programado.
7.5.10
FASE DE CONTROLE
A configurac
ao da fase de controle estabelece para o Smart Cap 485 sobre que medic
ao de
fator de potencia ele deve fazer o controle, podendo ser pela fase 1, 2, 3 ou pelo valor medio das
tres fases.
67
7.5.11
HABILITAC
AO DAS SAIDAS
7.5.12
CONFIGURAC
AO DO BANCO DE CAPACITORES
O valor da potencia reativa de cada banco de capacitores deve ser configurado corretamente.
Va para a tela abaixo utilizando a tecla F1 e as setas.
O numero do banco de capacitores ativo para a alteracao de valor aparece no canto superior
esquerdo, e o seu respectivo desenho fica piscando. Utilize as setas para acertar o valor da potencia
reativa do respectivo banco de capacitor, e pressione F1 para passar para o proximo banco. Para
trocar de tela utilize F4.
O valor de cada banco de capacitores pode ser configurado num valor entre a faixa de 0,1kVAr
e 999,9kVAr.
7.5.13
ALARMES
Para programar os alarmes: Tecle UP (On) e confirme teclando F1e ira aparecer a tela
abaixo:
O cursor estar
a no valor Max 1. Proceda da mesma forma para os valores das telas a seguir
(Vmax2, Vmin2, Vmax3, Vmin3, Imax1, Imin1, Imax2, Imin2, Imax3, Imin3, FPmax1, FPmin1,
FPmax2, FPmin2,FPmax3, FPmin3, THD V1, THD V2, THD V3 ).
Para o alarme de THD a medic
ao de harmonico deve estar habilitada.
7.5.14
SERIAL
COMUNICAC
AO
Estes par
ametros definem como o Smart Cap 485 sera reconhecido ao ser conectado em rede.
Endereco de rede de 1 ate 250 e velocidade de comunicacao de 9600,19200, e 38400bps.
68
7.5.15
HARMONICAS
Use as setas para habilitar (On) ou desabilitar (Off) o calculo de harmonicas de tens
ao e
pressione F1 para confirmar. Desabilitando o calculo de harmonicas a velo-cidade do Smart Cap
485 aumenta. Este procedimento pode ser u
til quando se deseja atualizacoes mais rapidas dos
valores medidos e n
ao h
a necessidade de medicoes das harmonicas.
7.5.16
DO FILTRO DE THD
HABILITAC
AO
Existem instalac
oes em que e recomendado utilizar um filtro de harmonicas. Esta analise
e feita por uma pessoa com capacidade tecnica e com equipamentos dedicados a verificacao da
qualidade da energia eletrica disponvel na rede. O filtro de harmonicas e acionado apenas quando
for necessario fazer algum ajuste no fator de potencia atraves de bancos de capacitores. Para
atender esta eventual necessidade o Smart Cap 485 possui a configuracao Prog. Filtro THDque
apos habilitado (On) possibilita que a sada do acionamento de numero 1 seja disponibilizada
para acionamento do filtro de harm
onicas. Nesta configuracao o filtro de harmonicas sempre vai
ser instalado utilizando a sada de acionamento 1, a qual sera o primeiro a ser acionado quando
necessario (fator de potencia indutivo e fora da faixa programada de controle) e o ultimo a ser
retirado (fator de potencia capacitivo e fora da faixa programada de controle).
7.6
7.6.1
/ MONITORAC
SUPERVISAO
AO
FATOR DE POTENCIA E ESTADO DOS BANCOS
A primeira tela visualizada no display apos a inicializacao do Smart Cap 485 e a tela que
mostra o valor do fator de potencia da fase de controle, o modo de controle (AUTO ou Manual),
o estado dos bancos de capacitores, ou seja, se eles estao ligados, desligados ou desabilitados.
69
7.6.2
FATOR DE POTENCIA
POR FASE
7.6.3
7.6.4
TENSOES
Pressionando V ser
a mostrada a tela com as medicoes de tensao por fase e tambem o tipo de
ligacao (delta ou estrela). Esta tela mostra os valores monofasicos da tensao, corrente e fator de
potencia quando programado com 1 TC.
7.6.5
CORRENTES
Pressionando A ser
a mostrado a tela com as medicoes de corrente por fase.
Esta tela mostra os valores monofasicos da tensao, corrente e fator de potencia quando for
programado 1 TC.
7.6.6
70
7.6.7
POTENCIAS
Pressionando W ser
a mostrada a tela com as medicoes trifasicas de potencia (Wt), potencia
aparente total (VAt) e potencia reativa total (VArt). Pressionando as setas UP e DOWN ser
ao
exibidas as telas com as medic
oes de potencia por fase.
7.6.8
HARMONICA
DISTORC
AO
TOTAL (THD)
Estando habilitado o circulo das harmonicas, pressionando a tecla THD Sera mostrado a tela
com as medic
oes de Thd de tens
ao. Utilizando as setas UP e DOWN pode ser visualizado a
medicao de harm
onicas impares, por fase, ate a decima primeira ordem.
7.6.9
FREQUENCIA
7.6.10
NUMERO DE COMUTAC
OES
Pressionando a tecla
mostrar
a a tela com o n
umero de comutacoes. Utilize as setas UP e DOWN para trocar o
banco de capacitores visualizado.
71
Captulo 8
Resolvendo Problemas
8.1
Suporte T
ecnico
A Exsto Tecnologia oferece suporte tecnico gratuito para questoes de utilizacao de seus produtos atraves do e-mail suporte@exsto.com.br ou do telefone (35) 3471-6898.
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