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-2013-
1
6- Modelo em Diagrama de Fluxo de Sinal 79.
Índice 7- Estabilidade de Sistemas Dinâmicos 85.
7.1- O Conceito de Estabilidade 85.
1- Introdução 5. 7.2- O Critério de Estabilidade de Routh-Hurwitz 95.
7.3- Estabilidade Relativa 103.
2- Classificação e linearização de Sistemas 10. 7.4- Exemplos Completos de Projeto 105.
2.1- Sistemas Lineares 10.
2.2- Linearização 17. 8- Resposta Transitória de Sistemas de 1a e 2a ordem 113.
2.3- Linearização Envolvendo Equações Diferenciais 24. 8.1- Introdução 113.
2.4- Linearização Exata por Realimentação 26. 8.2- Resposta Transitória de Sistema de 1a ordem (devido a entrada degrau) 113.
8.2.1- Exemplo 113.
3-Transformada de Laplace (revisão) 28. 8.2.2- Caso Genérico 115.
3.1- Definição 28. 8.3- Resposta Transitória de sistemas de 2a ordem (devido a uma entrada degrau)
Tabela de Transformadas de Laplace 30. . 117.
3.2- Propriedades das Transformadas de Laplace 31. 8.3.1- Exemplo 117.
3.3- Transformada Inversa 36. 8.3.2- Caso Genérico 119.
3.4- Resolução de Equações Diferenciais Lineares e Invariantes no Tempo 44. Variação de P.O. em função de 124.
8.3.3- Resposta Transitória X Localização dos Polos no Plano s 126.
4- Função de Transferência 48. 8.3.4- Resposta ao Degrau de Sistemas de Ordem Superior 131.
4.1 - Definição 48. 8.4- Resposta Transitório Usando o MATLAB 134.
4.2- Função de Transferência de Circuitos com A.O 56. 8.5- Índices de Desempenho ITA, ISE, IAE 136.
4.2.1- Função de Transferência do A.O. Integrador 57.
4.3- Simulação com o MATLAB 59. 9- Erros de Regime (regime permanente) 139.
4.4- Função de Transferência de um Sistema Rotacional Mecânico 63. 9.1- Introdução 139.
4.5- Função de Transferência de um Motor de Corrente Contínua (CC) 64. 9.2- Exemplos de Erro de Regime 139.
9.3- Erros de Regime 141.
5- Diagrama de Blocos 66. Tabela de Erros de Regime 146.
5.1- O Detector de Erros 66.
5.2- Função de Transferência de Malha Fechada 66. 10- Sensibilidade de Sistemas de Controle a Variação de Parâmetros 150.
5.3- Manipulação no Diagrama de Blocos 67. 10.1- Introdução 150.
5.4- Algumas Regras Úteis 69. 10.2- Generalização 152.
Tabela das Principais Regras para Redução de Diagrama de Blocos 71.
5.5- Simplificação de Diagrama de Blocos com o MATLAB 77.
2 3
1-Introdução
A engenharia diz respeito ao conhecimento e ao controle de materiais e forças da
11- Sinais de Perturbação (ou ruído) em Sistemas de Controle 155. natureza para o benefício da humanidade. Dizem respeito aos engenheiros de sistemas de
controle o conhecimento e controle de segmentos à sua volta, chamados de sistemas, com a
12-Método do Lugar das Raízes (Root-Locus) 162. finalidade de dotar a sociedade de produtos úteis e econômicos. Os objetivos duplos de
conhecimento e controle são complementares, uma vez que o controle efetivo de sistemas
APÊNDICE A Laboratório 1 Curso e Lista de Exercícios do MATLAB 206.
requer que os sistemas sejam compreendidos e modelados. Além disso, a engenharia de
APÊNDICE B Laboratório 2 Introdução à Robótica 222.
controle deve considerar muitas vezes o controle de sistemas mal conhecidos, como sistemas
APÊNDICE C Laboratório 3 Controle de Motor CC 226. de processos químicos. O presente desafio ao engenheiro de controle é a modelagem e o
APÊNDICE D Laboratório 4 Resposta Transitória de Sistemas controle de sistemas modernos, complexos e interligados, como sistemas de controle de
Dinâmicos e Erros de Regime Permanente 230. tráfego, processos químicos, sistemas robóticos e automação industrial e controla-los em
benefício da sociedade.
Um sistema de controle é uma interconexão de componentes formando uma
APÊNDICE E Bibliografia Básica e Critério de Avaliação 238.
configuração de sistemas que produzirá uma resposta desejada do sistema. A base para
APÊNDICE F Alguns Artigos Científicos Publicados pelos Professores
Marcelo C. M. Teixeira e Edvaldo Assunção 239. análise de um sistema é formada pelos fundamentos fornecidos pela teoria dos sistemas
lineares, que supõe uma relação de causa e efeito para os componentes de um sistema.
Apresentamos a seguir uma definição de sistema.
Sistema: é qualquer coisa que interage com o meio ambiente, recebendo deste
informações ou ações chamadas entradas ou excitações e reagindo sobre ele dando uma
resposta ou saída. Isto está sintetizado na figura abaixo:
4 5
deslocamento, ii)uma caldeira cujas entradas são ar e combustível e a saída é a temperatura
da água, iii) um automóvel cuja entrada é o ângulo do acelerador e a saída é a velocidade do
automóvel, iv) o rastreador solar cuja entrada é a posição relativa do sol e a saída é a posição
angular das placas conversoras de energia solar.
O modelo matemático de um sistema é muito importante (fundamental) para o projeto de
controle automático. O modelo de um sistema é a relação entre a entrada u(t) e a saída y(t) do
Neste caso temos que o sistema de controle é uma conexão série de três outros
sistema. O modelo pode ser obtido usando-se leis físicas, por exemplo, leis de Newton, leis de
sistemas: HOMEM-CHAVE-AQUECEDOR. Esta configuração é chamada de sistema de
Kirchoff, etc. Ou então usando-se metodologias experimentais, com por exemplo respostas
malha aberta.
transitórias, respostas em frequência etc.
O resultado é que a temperatura da sala irá crescer indefinidamente se o aquecedor
Controle de um sistema significa como agir sobre um sistema de modo a obter um
estiver superdimensionado e Ts>>22ºC. Essa estratégia falhou. Neste caso:
resultado arbitrariamente especificado.
Um fundamento básico da teoria de controle é o uso da realimentação. Através de
exemplos, iremos introduzir o conceito de realimentação.
eventos: abrir a porta, desligar o fogão etc. E que ele possa dormir. Se Ts 22ºC ele liga a chave
Se Ts>22ºC ele desliga a chave
Neste caso teremos:
Neste caso o homem não terá altas temperaturas, esta estratégia é melhor que a 1º
porém, o homem não dormirá. O diagrama de blocos deste sistema de controle é:
1a estratégia: o homem fecha a chave e então vai dormir. O sistema de controle pode ser
esquematizado no seguinte diagrama:
6 7
fechada.
O esquema genérico de um sistema de malha fechada é:
2oExemplo: sistema de controle biológico, consistindo de um ser humano que tenta apanhar
um objeto.
8 9
2-Classificação e Linearização de Sistemas
As equações diferenciais dos movimentos dos principais processos utilizados em
sistemas de controle são não lineares. Tanto análise quanto projeto de sistemas de controle
são mais simples para sistemas lineares do que para sistemas não lineares. Linearização é o
processo de encontrar um modelo linear que seja uma boa aproximação do sistema não linear
Definição: um sistema é dito linear em termos da sua excitação u(t) (entrada) e sua resposta
em questão. A mais de 100 anos, Lyapunov provou que se o modelo linear, obtido através de
processo de linearização de um modelo não linear, é válido em uma região em torno do ponto
Princípio de Superposição
de operação e se é estável, então existe uma região contendo o ponto de operação na qual o
Se a entrada u(t)= u1(t) gera a saída y(t)=y1(t), se a entrada u(t)=u2(t) gera a saída
sistema não linear é estável. Então, para projetar um sistema de controle para um sistema não
y(t)=y2(t) e se aplicarmos no sistema uma combinação linear das entradas u1(t) e u2(t), ou
linear, pode-se seguramente obter uma aproximação linear deste modelo, em torno do ponto
seja, u(t)= u1(t)+ u2(t) a saída y(t) será a mesma combinação linear das saídas y 1(t) e y2(t),
de operação, e então projetar um controlador usando a teoria de controle linear, e usá-lo para
ou seja, y(t)= y1(t)+ y2(t), e .
controlar o sistema não linear que se obterá um sistema estável nas vizinhanças do ponto de
equilíbrio (ou ponto de operação). Técnicas modernas de projeto de controladores Fuzzy
usando LMIs para sistemas não lineares permitem que o sistema trabalhe em torno de vários
pontos de operação e ainda garante-se não apenas a estabilidade do sistema não linear
controlado mas também o seu desempenho temporal.
Desta forma, para verificar se um sistema é linear aplica-se o Princípio da Superposição.
Antes de apresentar o processo de linearização, se faz necessário estudar o princípio da
Exemplo 1: Verifique se o sistema y(t)=au(t) é linear ou não.
superposição útil na classificação de um sistema, verifica-se se um sistema é ou não sistema
linear.
2.1-Sistemas Lineares
Seja o sistema abaixo, com condições iniciais nulas, I.C.=0, em um sistema físico isto
equivale a dizer que o sistema não possui energia armazenada em t=0 ( o sistema estará em Uma interpretação gráfica deste sistema é:
repouso).
Suponha que a entrada u(t)= u1(t) gera a saída y(t)=y1(t) e que a entrada u(t)=u2(t) gera
a saída y(t)=y2(t), ou seja:
Sol: Para verificar se o sistema é linear, utilizaremos o princípio da superposição, supondo a
existência de duas entradas distintas, u(t)= u1(t) e u(t)=u2(t), e em seguida aplicando a
10 11
seguinte combinação linear:
u1(t) y1(t)= a u1(t)+b então (1)
u(t)= u1(t)+ u2(t), no sistema y(t)=au(t):
se
u (t)= u1(t)+ u2(t) y(t)=a[ u1(t)+ u2(t)]+b (3)
Para u1(t) tem-se y1(t)=a u1(t) (1) Substituindo (1) e (2) em (3) tem-se:
Para u2(t) tem-se y2(t)=a u2(t) (2)
Para u(t)= u1(t)+ u2(t) tem-se y(t)=a[ u1(t)+ u2(t)]
Ainda, y(t)= au1(t)+ au2(t) (3) ainda,
y(t)= y1(t)+ y2(t) (4) será igual a y(t)= y1(t)+ y2(t) se e somente se
b=0 ou (1- - )=0 =1-
Portanto o princípio da superposição foi respeitado, logo o sistema em questão é linear. Mas no enunciado foi suposto que b 0.
Exemplo 2: verifique se o sistema dado por y(t)= a u(t)+b é linear ou não. A expressão =1- restringe os valores de e e para que seja linear é necessário que
y(t)= y1(t)+ y2(t), e , portanto não é linear.
Resumo: dos exemplos 1 e 2 conclui-se que:
,a 0eb 0
Graficamente:
Sol.: Obs.: O circuito eletrônico que implementa o integrador utiliza um amplificador operacional
(A.O.) é dado abaixo:
12 13
Ele é linear?
Exemplo 4: Os sistemas dinâmicos de interesse neste curso podem ser expressos por
equações diferenciais da forma:
4. O sistema , u(t) 0 é linear? Para u(t)= u1(t)+ u2(t), como e são constantes então uj(t)= u1j(t)+ u2j(t), então:
5. O sistema é linear?
7. O sistema é linear?
8. O sistema é linear?
14 15
logo 2. SLVT: considere o exemplo do foguete lançador de nave espacial. O combustível é
consumido durante o percurso e, portanto a massa total do sistema varia ao longo do
tempo.
ou
ou ainda,
Exercício: Descreva 5 sistema que sejam SLIT e 5 que sejam SLVT. Não se esqueça de
para n=2 e l=0 temos mostrar qual é a entrada do sistema e qual é a saída.
Exercício: Suponha que o sistema de deslocamento de um trem de metrô seja linear.
Sabendo-se que o trem se move utilizando energia elétrica, entre uma estação e a próxima
ele é SLIT ou SLVT? E entre as duas estações extremas da linha?
16 17
ponto de equilíbrio, e os sinais podem ser considerados pequenos sinais em torno do
equilíbrio. Entretanto, se o sistema operar em torno de um ponto de equilíbrio e se os sinais
envolvidos forem pequenos, então é possível aproximar o sistema não linear por um sistema
ou
linear. Este sistema linear é equivalente ao sistema não linear considerado dentro de um
conjunto limitado de operações.
O processo de linearização apresentado a seguir tem como base o desenvolvimento da que é um sistema linear
função não linear em uma série de Taylor em torno de um ponto de operação e a retenção (vide exemplo 1)
somente do termo linear.
Interpretação geométrica
A linearização de um sistema não linear supõe que o sistema operará próximo de um
ponto de operação (P.O.), também chamado de ponto de equilíbrio.
Considere que o sistema:
Expandindo y=f(x) em uma série de Taylor em torno deste ponto, teremos: Se tivermos uma função de várias variáveis:
sendo: P.O.=(xo,yo), que é o ponto de operação do sistema. a expansão em série de Taylor desprezando-se potências maiores que 1 é dada por:
A suposição de que o sistema não linear irá operar em torno do P.O., implica que x
ficará próximo de xo, logo (x-xo) será pequeno e quando elevado a 2, 3, ... será menor ainda,
portanto:
ou ainda,
18 19
Obs.: Se o cálculo de yo, m1, m2, ... , mn não for possível de ser realizado devido à ocorrência
de divisão por zero, diz-se que o sistema não é linearizável em torno do P.O. em questão.
logo, substituindo (2) e (3) em (1) tem-se:
Exemplo: Linearize a função que corresponde ao momento (torque) que a massa m faz com
g( )=mgl
= 0.
que é um modelo linear.
PROGRAMA EM MATLAB
teta=[-pi:0.03:pi*1.01];
teta2=[-0.96:0.1:0.98];
então g( )=mglsen( ) gteta=sin(teta);
linear=teta2;
%axes
Note que g( ) é não linear, pois
plot(teta,gteta,'k',teta2,linear,'k',...
= 1 sen( 1) [-4 4],[0 0],'k',[0 0],[-1 1],'k',...
= 2 sen( 2) [-pi/4 -pi/4],[-0.63 -1],'-.',[pi/4
se pi/4],[0.88 -1],'-.')
= 1+ 2 sen( 1+ 2) sen 1+ sen 2 grid
é não linear
mas,
20 21
R=100
mas,
logo
P=r+2r(i-1) ou P-r=2r(i-1)
i
ou P
Interpretação geométrica:
Exercício: Repita o exemplo anterior para que g( )=0,1cos( ), e . Use o MATLAB para
desenhar os gráficos da função não linear e a linearizada. Exercício: Uma área tecnológica de grande importância atualmente são as pesquisas para o
desenvolvimento de micro e macro sistemas. A teoria de controle é fundamental para o seu
avanço tecnológico. Considere o micro levitador dado na figura abaixo. O atuador é construído
Exemplo: Linearize a função P(i)=ri2 em torno do P.O. : io=1A. de PZT com um imã permanente na ponta. A bola é de material ferromagnético e tem
22 23
distância de 2mm.
Exemplo: supondo o seguinte sistema não-linear:
sendo k=4,98x10-8N/m2.
0=2xE(t)-xE2(t)
Linearize o sistema no ponto de operação xo=1mm, considere como saída de interesse
y(x)=f(x).
É possível linearizar este sistema em torno do ponto xo=0mm? Neste caso,
24 25
OBS. No ponto de equilíbrio, o sistema permanece nele se colocado nele (derivadas nulas) e
todas as variáveis são constantes.
2.4-Linearização Exata por Realimentação
Linearização por realimentação é obtida subtraindo-se os termos não lineares das
equações do sistema e adicionando-o ao controle.
Exemplo: Considere o pêndulo que possui o torque de entrada Tc (controle) agindo no eixo de
rotação
A equação (3) é linear, não importando quão grande o ângulo o seja. A realimentação
proporciona um torque Tc baseado na medida de tal que o sistema realimentado seja linear.
ml2 =u (3)
que é um sistema linear
O esquema é:
26 27
3-Transformada de Laplace (revisão)
A capacidade de obter aproximações lineares de sistemas físicos permite ao projetista
de sistemas de controle o uso de Transforma de Laplace. O método da transformada de
Laplace substitui a solução mais difícil de equações diferenciais pela solução mais fácil de
equações algébricas
OBS.: É suposto que os capacitores estão descarregados e os indutores tem corrente nula no
instante inicial t=0s.
A tensão v(t) é do tipo degrau de amplitude A, pois
(1)
v(t)=
V(s)= {v(t)}=
OBS.: Nesse curso a maioria das transformadas e serão utilizadas diretamente
Substituindo-se (1) em (2) tem-se
das tabelas.
3.1-Definição: a transformada de Laplace da Função f(t) é dada por:
s +jw.
Exemplo: Uma função que será muito utilizada neste curso é a função degrau. Iremos calcular
sua Transformada de Laplace. Um exemplo da função degrau é o fechamento
A tabela a seguir mostra na linha 2 a transformada de Laplace de degrau unitário
circuito abaixo:
(A=1): {1(t)}=1/s
28 29
Pares de Transformadas de Laplace
18
19
1 Impulso unitário
20
2 Degrau unitário
21
3
4 22
5 23
6
As regras 22 e 23 são válidas para 0< <1.
7
Esta tabela reúne as principais transformadas utilizadas neste curso. Note que
12
Prova:
13
{ f1(t)+ f2(t)}=
14
15
2.
16
Prova:
17
30 31
Neste exemplo temos:
Lembrete:
Obs.: mais adiante neste curso, veremos que um sistema que tem todos os polos com parte
logo
real negativa, é dito estável.
3.
que possui apenas um pólo:P1=-1. Como P1<0, pode-se aplicar o T.V.F.:
Prova:
Para simples verificação, segundo a tabela na pg. 30, linha 14, tem-se:
-1
4.
logo que é o mesmo resultado obtido aplicando-se o T.V.F.
Obs.: foi visto na tabela das transformadas de Laplace que genericamente F(s) é composto
Obs.: o T.V.F. permite obter o valor de regime de um sistema tendo-se apenas a sua
pela
transformada de Laplace (F(s)), sem a necessidade do conhecimento da função temporal
(f(t)). Ou seja, o T.V.F. é útil para determinar o valor de regime de f(t), conhecendo-se apenas
F(s).
Exemplo: Exemplo: f(t)=sen(t)
chamadas de polos.
32 33
A função impulso é o caso limite da função pulso de área unitária:
O erro foi aplicar o T.V.F. sendo que os polos não são negativos (parte real). Exercício: Calcule a transformada de Laplace de um sinal u(t) de controle típico de um
sistema automático digital, ou seja controle por computador.
Exemplo: Determinar a transformada de Laplace da função impulso, (t). Uma ideia de
entrada impulsiva é o choque
intensidade e curtíssima duração.
Graficamente
34 35
Exemplo: , determine f(t).
3.3-Transformada Inversa
A ideia é encontrar Sol.: Neste caso, P(s)=5s+3 e Q(s)=(s+1)(s+2)(s+3)
temos:
e ki=(s+si)
utilizando a expansão de funções em frações parciais e então utilizar a tabela para encontrar logo
f(t).
Seja:
sendo: então
36 37
logo
então
finalmente:
Exemplo: Se , determine f(t).
38 39
Já sabemos calcular C1:
Exemplo: Determine f(t) se F(s)=
Sol.: Neste caso, P(s)=s e Q(s)=s+1 e logo grau (P(s)=1 e grau (Q(s))=1, então é necessário
fazer:
Para que (1) seja satisfeita é necessário que:
ou ainda:
, logo
{F(s)}= (t)-e-t
Obs.: se grau (Q(s))=grau(P(s)) então aparecerá (sempre) uma componente impulsiva ( (t))
em f(t).
então C2=-1 e C3=-1
O gráfico de f(t) do exemplo anterior é:
Assim:
ou
Importante:
Se em algum dos casos anteriores, com , com grau (Q(s))=grau (P(s)) então
40 41
Expansão em Frações parciais usando o MATLAB Expanda a seguinte B(s)/A(s) em frações parciais com MATLAB:
[r,p,k]=residue(num,den)
r= num = [0 1 2 3];
-6,0000 den = [1 3 3 1];
-4,0000 [r,p,k] =
3,0000 residue(num,den)
r=
p= 1,0000
-3,0000 0,0000
-20000 2,0000
-1,0000 p=
-1,0000
k= -1,0000
2 -1,0000
k=
Essa é a representação em MATLAB da seguinte expansão em parciais de B(s)/A(s):
0
Note que o termo direito k é zero. Para obter a função original B(s)/A(s) a partir de r, p e k, insira o seguinte
-1 programa no computador:
Para encontrar {.} basta usar a tabela.
num,den = residue(r,p,k);
Para sistemas que tenham polos com multiplicidade, deve-se observar a sequência de r
printsys(num,den,s)
e p no MATLAB.
42 43
Assim, o computador apresentará o num/den, como se segue:
num/den= .
, polos complexos
A tensão sobre o capacitor é vc(t). Suponha que o capacitor esteja descarregado
>>num=[1]; inicialmente, ou seja:
>>den=[1 1 1 0];
>>[r,p,k]=residue(num,den)
p=
-0.5000+0.8660i
-0.5000-0.8660i
num/den=
Sol.: para o capacitor tem-se: q=Cvc(t) ou
44 45
{v(t)}=RC + {vc(t)}
então C=10-3F
ou ainda:
C=10-3F
L=0,2H
Suponha que não tenha energia armazenada no circuito antes da chave se fechar, ou
seja, vc(t)=0 e i(t)=0. Aplique o T.V.F. para determinar os valores de regime.
Exercício: Resolva a seguinte equação diferencial:
, segundo as linhas 1 e 6 da tabela, (pg. 30)
-1
sendo: e u(t)=
Graficamente
46 47
4-Função de Transferência
4.1 Definição Neste caso, o torque é: T(t)=L.F(t). Aplicando a segunda lei de Newton ao presente
A função de transferência de um sistema de equações diferenciais lineares invariante no sistema e observando que não há nenhum atrito no ambiente dos satélites temos:
tempo é definida como a relação da Transformada de Laplace da saída (função resposta)
para a transformada de Laplace da entrada (função excitação) sob a hipótese de que todas as
condições iniciais são nulas.
ou
{T(t)}=J
tem-se: Y(s)=G(s).U(s)
T(s)=
Exemplo: Considere o controle do satélite da figura a seguir, sendo que a entrada
controladora é o torque T(t) da turbina. A saída que deseja-se controlar é a posição angular
(t) do satélite.
Admita que a velocidade de rotação e a posição angular (t) são nulas em t=0, ou
Esquematicamente tem-se:
seja: =0 rad/s e (0)=0 rad (C.I. nulas).
48 49
esquematicamente,
Como: e u(t)=0 para t<0 (logo todas as derivadas de u(t)
são nulas para t<0), a equação (2) torna-se
ainda:
Obs.: Note que a entrada utilizada foi T(t) e é qualquer (genérico). Desta forma G(s) não
depende da entrada.
O conceito de função de transferência será muito útil neste curso, com ela analisaremos Porém a função de transferência é a relação entre a saída e a entrada do sistema, para
e projetaremos sistemas de controle automático.
determiná-la isolamos em (3):
Exercício: Determine a função de transferência do circuito:
Esquematicamente temos:
Observe que a F.T. genérica é uma razão entre dois polinômios genéricos.
Obs.:
Suponha que u(t)=0 para t<0 e que as condições iniciais são nulas: 1. G(s) independe do valor da entrada, é uma característica do sistema.
2. Se u(t)= (t) (impulso unitário), temos U(s)=1 logo
y(0)= e
O sistema é descrito pela equação diferencial:
50 51
A- Experimentalmente- a metodologia experimental será abordada no laboratório.
(1)
B- Teoricamente- deve-se seguir os seguintes passos:
1º) Suponha que a saída de interesse é a posição x(t) do carro e que desejamos obter a
1- Escreva a equação diferencial do sistema, utilizando as leis físicas, mecânicas,
função de transferência entre a força do motor e a posição:
circuitos elétricos, etc.
2- Aplique a transformada de Laplace na equação encontrada, considerando
todas as C.I. nulas.
Aplicando transformada de Laplace em (1) com C.I. nulas:
3- Isole a saída da entrada fazendo:
{.} U(s)-bsX(s)=ms2X(s)
ou ainda,
A entrada do sistema é a força u(t) realizada pelo motor e a saída é a posição x(t) do
pois
carro. A saída de interesse pode também ser a velocidade v(t)= do carro. Suponha que o
{.} U(s)-bV(s)=msV(s)
e que o motor esteja em ponto morto, ou V(s)[ms+b]=U(s)
seja : u(t)=0
Por simplicidade, nós assumiremos que o momento de inércia das rodas são
desprezíveis; neste caso, podemos aplicar:
U(s) X(s)
52 53
Modelo matemático
- Função de Transferência que relaciona a velocidade v(t) do carro com a força u(t) do
motor.
Exemplo: O sistema de suspensão do automóvel está ilustrado a seguir:
O cilindro do amortecedor contém ar que passa de um lado para o outro, quando ocorre logo:
um movimento relativo. Ele aplica sempre uma força de reação, ou seja contrária ao mg-f( )-mg-k(y-x)=m
movimento de suas extremidades.
54 55
Note que a irregularidade x(t) da pista é a entrada do sistema (excitação) do sistema e o
deslocamento y(t) da carroceria do carro é a saída (resposta)
logo
4.2-Função de Transferência de Circuitos com Amplificador Operacional (A.O.)
O A.O. tem a característica de alta impedância de entrada e baixa de saída. Idealmente,
a impedância de entrada é infinita, logo a corrente de entrada é nula. A figura abaixo mostra o 4.2.1-Função de Transferência do A.O. Integrador
circuito do A.O. na configuração inversora.
Re +
Como Re + , tem-se que a corrente i1 0A, logo a tensão no nó P é igual a 0v, esse nó temos:
P é chamado de terra virtual.
tem-se:
56 57
R
linha 3 da
tabela da
Verificação pg. 30.
linha 3 da
tabela da
pg. 30.
58 59
MATLAB EM CONTROLE LINEAR Assim, podemos visualizar a seguinte resposta:
para a análise de sistemas de controle. Estas funções estão disponíveis através do comando:
help control.
Para ilustrar a utilidade do MATLAB nesta análise, suponha que um automóvel em
movimento passe por diferentes obstáculos (elevações) na pista. Abaixo temos apresentado
um esquema representativo de um modelo para o automóvel com um amortecedor (f) e uma
mola (k):
60 61
4.4-Função de Transferência de um Sistema Rotacional Mecânico
Assim como resultados temos:
Este sistema representa a carga que um motor elétrico tem em seu eixo. O sistema é
Sabemos que:
logo,
62 63
4.5-Função de Transferência de um Motor de Corrente Contínua (Motor CC)
O motor CC converte energia elétrica de corrente contínua em energia mecânica de km
movimento rotativo, vide Dorf 8ºed, pg. 40. Devido a recursos tais como torque elevado, A corrente de campo se relaciona com a tensão de campo através de
possibilidade de controle de velocidade ou posição angular sobre uma ampla faixa de valores,
portabilidade, característica velocidade-torque bem comportada e adaptabilidade a vários tipos
de métodos de controle, os motores são usados largamente em numerosas aplicações de O torque de atrito dos rolamentos é:
Sabemos que:
Exercício: Como seria a F.T. do motor CC se a saída de interesse fosse (t)= (t) ou seja a
Como o motor é controlado pelo campo, ia(t) é uma constante: ia(t)=Ia logo: velocidade de rotação do eixo?
64 65
5-Diagrama de Blocos Configuração básica:
Os sistemas dinâmicos que abrangem os sistemas de controle automático são
representados matematicamente por um conjunto de equações diferenciais simultâneas. O
uso da transformada de Laplace reduz o problema à solução de um conjunto de equações
algébricas lineares. Como os sistemas de controle dizem respeito ao controle de variáveis O objetivo é determinar uma função de transferência que relaciona Y(s) com U(s).
específicas, isto requer a inter-relação entre as variáveis controladas e as variáveis de Temos:
controle. Esta relação é representada pela função de transferência do subsistema que Y(s)=G(s).E(s) (3)
relaciona as variáveis de entrada e de saída (vide Dorf, 8º ed.). Ver exemplos da pág. 111 e
desta apostila. E(s)=U(s)-Y(s) (4)
A importância da relação causa e efeito da função de transferência é evidenciada pela Substituindo (3) em (4) temos:
facilidade de representar a relação entre as variáveis do sistema através de diagramas. A Y(s)=G(s).[U(s)-Y(s)]
representação das relações de sistemas em diagrama de blocos é predominante na ou ainda,
engenharia de sistemas de controle. Y(s)+G(s)Y(s)=G(s).U(s)
O diagrama de blocos de um sistema é a representação das partes que o constituem e ainda:
suas conexões. O elemento básico de um diagrama de blocos é a função de transferência: Y(s)[1+G(s)]=G(s).U(s)
logo,
Y(s)=
ou seja:
66 67
5.3-Manipulação no Diagrama de Blocos
Um diagrama de blocos muito comum em sistemas de controle automático é:
Y(s)=G(s)U(s)-G(s)H(s)Y(s)
ainda:
Y(s)+G(s)H(s)Y(s)= G(s)U(s) de (II) tem-se
logo,
Y(s)[1+G(s)H(s)]=G(s)U(s)
finalmente:
como (a) é equivalente a (b),
então (I) é equivalente a (II).
68 69
Em Ogata pode-se encontrar as principais regras para redução de diagrama de blocos:
Verificação: (I) Y1(s)=G(s)U(s)
Y2(s)=G(s)U(s)
(II) Y1(s)=G(s)U(s)
Y2(s)=G(s)U(s)
temos:
Y(s)=U1(s)G(s)-U2(s) Y(s)=U1G(s)-U2(s)
70 71
Exercício: Demonstre todas as regras da tabela anterior, menos aquelas já demonstradas
neste texto.
Exemplo: Determine a F.T.M.F. de:
Usando a regra 4:
Sol.:
Usando a regra 9 da tabela temos:
ou ainda,
72 73
tem-se:
Exercício: Determine a função de transferência de malha fechada de:
e
i(t)=i1(t)+i2(t)+i3(t)
Resposta:
logo
Sol.: 2.
74 75
3.
As associações são:
(b)
76 77
6-Modelo em Diagramas de Fluxo de Sinal
(c) Os diagramas de blocos são adequados para a representação das inter-relações entre
variáveis controladas e de entrada. Contudo, para um sistema com inter-relações
razoavelmente complexas, o procedimento de redução do diagrama de blocos é trabalhoso,
vide Dorf 8º ed. Um método alternativo para se determinar a relação entre variáveis de um
sistema foi desenvolvido por Mason e é baseado em uma representação do sistema por meio
(a) sistema em cascata; (b) sistema em paralelo; (c) sistema com realimentação (de de segmentos de arcos. Este método é chamado de diagrama de fluxo de sinal e sua
malha fechada). vantagem é a disponibilidade de uma fórmula geral para determinar a função de transferência
Por exemplo, considere: equivalente do sistema.
Consideremos:
Toda variável num diagrama de fluxo de sinal é designada por um nó, e cada função de
transferência por um ramo.
Regra da adição
Regra de Multiplicação
Para maiores detalhes digite no MATLAB: help feedback
78 79
Ganho de Percurso: é o produto dos ganhos dos ramos encontrados atravessando-se o
Percurso: é um ramo ou sequência contínua de ramos que podem ser atravessados de percurso.
um sinal (nó) a outro sinal (nó). No exemplo acima, o ganho do percurso entre a entrada e a saída é:
Neste caso, entre a entrada R(s) e a saída C(s) temos um único percurso: ijk=cofator do percurso Pijk
O somatório é feito para todos os k percursos possíveis entre Xi(s) e Xj(s). O cofator ijk
é o determinante com todos os laços que tocam o percurso k removidos (Dorf 8ºed.). O
sendo Lq é igual ao valor da transmitância do q-éssimo laço. Portanto, a regra para calcular
em termos dos laços L1, L2, L3, ..., LN, é (Dorf 8º ed.)
Como temos apenas um laço, não existem laços disjuntos.
=1-(soma de todos os ganhos de laços distintos)
Ganho do Laço: é o produto dos ganhos dos ramos do laço.
+(soma dos produtos de ganhos de todas as combinações de laços disjuntos 2 à 2)
-(soma dos produtos de ganhos de todos as combinações de laços disjuntos 3 à 3)
No exemplo acima, o ganho do laço é:
+...
80 81
A função de transferência entre a entrada R(s) e a saída Y(s) é dada sob a forma um
tanto simplificada:
sendo
=1-(L1+L2+L3+L4) + (L1L3+L1L4+L2L3+L2L4)
pois não há combinações de laços disjuntos 3 a 3, ou maiores.
O cofator do determinante ao longo do percurso 1 (P1) é calculado, a partir de ,
removendo-se os laços que tocam o percurso 1, assim
Exercício: Mostre que a função de transferência entre Y(s) e R(s) do diagrama abaixo é dada
por:
82 83
7-Estabilidade de Sistemas Dinâmicos
7.1-O Conceito de Estabilidade
Um requisito fundamental de um sistema de controle é a sua estabilidade. Uma
definição, sem rigor, de estabilidade é: um sistema é dito estável, se sua resposta a qualquer
abaixo.
Diagrama de Blocos
Nota: um trabalho interessante desenvolvido pelo aluno Henrique F. Marchesi, elétrica,
foi um programa em MATLAB que realiza a redução do diagrama de fluxo genericamente. No posição instável.
Apêndice F está uma cópia do artigo que foi publicada na revista americana IEEE Transaction A realimentação de sistemas é uma técnica que permite estabilizar sistemas instáveis,
on Education. O aluno trabalhou numa iniciação científica sob a orientação do Professor se utilizada corretamente. O exemplo abaixo ilustra a utilização da realimentação para
Marcelo. No mesmo apêndice tem uma versão em português. estabilizar um sistema instável.
84 85
Exemplo: Considere o circuito abaixo com A.O.:
O diagrama de blocos é:
logo, .
-1 -1
{Vs(s)}=
Aplicando a mesma entrada degrau anterior temos:
Logo:
logo,
-1 -1 .
{Vs(s)}=
Então o sistema é instável, pois a saída crescerá indeterminadamente. Mas o A.O. irá se
saturar.
Realimentando, teremos:
Logo:
86 87
Para testar sua estabilidade, coloquemos uma entrada degrau, que é limitada, e
verificaremos se a saída é limitada.
Como para uma entrada limitada, a saída foi ilimitada então esta sistema é instável.
Observações:
Note que este sistema é semelhante ao anterior, a única diferença é que a
1 Este critério é chamado BIBO (Bounded Input, Bounded Output) e é válido para
realimentação não foi feita pela saída do último A.O. e sim na saída do integrador.
qualquer sistema linear ou não.
Obs.: Como ainda não foi estabelecido um critério matemático para estabilidade de
2 Para verificar se o sistema é estável, devemos aplicar todas as entradas
sistemas, nos exemplos anteriores aplicou-se um degrau e se a saída for crescente
limitadas e verificar se todas as saídas correspondentes são limitadas.
indeterminadamente (sempre), o sistema é dito instável.
Precisamos de um critério sistemático para determinar a estabilidade (ou instabilidade)
de sistemas lineares.
Um exemplo de sistema que aparentemente era estável para algumas entradas, e
Definição
achava-se que era para todas as entradas limitadas é a ponte mostrada abaixo. Ela recebe
um vento com tal intensidade que começou a oscilar e então se rompeu. Para esta entrada
limitada a saída foi ilimitada (rompimento).
88 89
Exemplo: utilizando o teorema anterior, prove que o integrador é um sistema instável.
Sol.: Temos
Ponte de Tacoma No estado de Washington, no dia 7 de Novembro de 1940, a ponte suspensa sobre o estreito
Pelo teorema temos:
de Tacoma, apenas 4 meses depois de ter sido aberta ao tráfego, foi destruída durante um vendaval. A ponte
apresentava um comprimento total de 1530 m, com um vão central de 850 m. o integrador é instável.
O critério de BIBO estabilidade exige a análise da saída para todo tipo de entrada Este procedimento para determinar se um sistema é estável ou instável ainda é trabalhoso. O
limitada. Para evitar este trabalho, pode-se utilizar o teorema dado a seguir. corolário mostrado a seguir simplifica em muito as coisas. Antes, vamos representar, os polos
Teorema: e os zeros de uma função de transferência, no plano-s.
Exemplo:
90 91
que tende a - quando t tende a + , portanto ilimitada. Note que g2(t)= sendo
o polo de G2(s), e g3=- o polo de G3(s). Então, para um sistema que tenha
polos reais, o coeficiente da exponencial está diretamente ligado ao valor do polo, se polo<0
exponencialmente limitada, sistema estável ainda, se polo>0 exponencial ilimitada
(sistema instável).
Exemplo: Determine se o sistema abaixo é estável ou instável.
Ilustração: para ilustrar o corolário, consideremos o exemplo das páginas 87 à 89, sendo que
Sol.: Os polos são obtidos através de: s2+1,6s+1=0
a função de transferência do sistema sem realimentação (instável) é e do sistema
logo: =1,62-4=-1,44
com realimentação(estável) é G2(s)= . No exercício da página 88, a função de
colocados no plano-s:
-1 -1
logo:
g3(t)= {G3(s)}=
92 93
O problema deste estudo é determinar as raízes de polinômio de ordem maior que 2.
Um critério simples e prático para estudo de estabilidade de Routh (Routh-Hurwitz).
Deste gráfico, percebe-se que a parte real dos polos (-0,8) proporciona o conteúdo 2ºpasso: verifique se qualquer destas constantes (ai) é igual a zero ou, negativa na presença
exponencial (e-0,8t) da resposta e portanto é a parte real dos polos é quem faz a resposta g(t) de pela menos uma constante positiva. Se isto ocorrer, conclua que o sistema é instável e não
decrescer. é necessário executar os próximos passos. Do contrário, nada pode-se concluir, vá para o 3º
Exemplos: passo.
3ºpasso: construa a seguinte tabela:
Obs.: Esse estudo abordou apenas polos reais e complexos conjugados, sem multiplicidade
de polos. Por motivos de simplicidade, os casos de polos múltiplos foram omitidos neste texto. Os elementos ao, a1, ...,an são os coeficientes do denominador D(s) da equação (1).
94 95
3ºpasso:
Os elementos b1, b2, b3, ..., c1, c2, ... e todos os demais são calculados com as seguintes
expressões:
2ºpasso: todos coeficientes de D(s) são positivos portanto nada pode-se concluir.
96 97
são calculados pelo MATLAB com o comando:
>>den=[1 3 -1 5];
>>roots(den)
Aparentemente o método de Routh-Hurwitz seria desnecessário, porém ele é
extremamente útil para projetar controladores, o exemplo a seguir ilustra este fato.
Exemplo: Determine o intervalo de k, ganho do controlador, para o qual o sistema
realimentado seja estável.
Para que elementos da 1ª. coluna sejam todos positivos, é necessário que:
e
k>0 (III)
k-6>0 k>6
e
k>0 1ºpasso: D(s)=s5+2s4+2s3+4s2+11s+10
k>6 satisfaz (I) 2ºpasso: todos os coeficientes são positivos, nada pode-se concluir.
3ºpasso:
98 99
3ºpasso: construção da tabela:
100 101
Sol.: A F.T.M.F. é
7.3-Estabilidade Relativa
A estabilidade estudada até agora neste curso é conhecida como estabilidade absoluta
1ºpasso: D(s)=s3+3s2+(2+kp)s+ki pois tem-se como referência o lado esquerdo do plano-s. Um outro conceito é o conceito de
2ºpasso: para estabilidade é necessário que: estabilidade relativa.
Ki>0 Pode-se determinar a margem de segurança que um sistema apresenta no tocante à
e 2+kp>0 kp>-2 (I) sua estabilidade. Por exemplo, no plano-s abaixo, pode-se dizer que os polos z1 e z1 tem
3ºpasso: menor margem de estabilidade que os polos z2 e z3 :
ou ainda
Exercício: Encontre a faixa de kp e ki do controlador abaixo tal que o sistema seja estável.
102 103
Sol.: Neste caso, deve-se realizar a translação de eixos abaixo:
sistema :
Exercício: Verifique, usando o critério de Routh-Hurwitz se o sistema abaixo tem todos seus
polos à esquerda de s=-2.
-1 em G(s):
A translação do eixo imaginário é feita substituindo
Exercício: Projete k tal que o sistema abaixo tenha margem de estabilidade maior que 4.
-1 em G(s):
logo,
este sistema é estável, sua estabilidade relativa engloba o eixo s=-1. Portanto sua margem
de estabilidade é >1.
Obs.: Para determinar a margem de estabilidade (total) de um sistema é necessário ir O diagrama de blocos é:
transladando o eixo s (imaginário) até o surgimento de um zero na 1º coluna da tabela de
Routh-Hurwitz, indicando que existe polo
evitado, utilizando-se as calculadoras científicas para obter todos os polos do sistema (ou o
MATLAB), a margem de estabilidade será igual ao módulo da parte real do polo mais próximo
ao eixo imaginário, supondo-se que todos os polos são de sistema estável.
Os polos de G(s) são: s2-10 P1,2= , logo
Exercício: Use o MATLAB ou a calculadora para determinar a margem de estabilidade do
104 105
portanto o sistema é instável. 1ºpasso: D(s)=s3+2s2+(2k-10)s+2k-20
i) Verifique se é possível estabilizar o levitador usando realimentação com um dos 2ºpasso: é necessário que
controladores abaixo: 2k-10>0 k>5
a)C(s)=k (proporcional) e
b) 2k-20>0 k>10
ii) Projete o circuito com A.O. que implemente o controlador C(s) obtido no item i).
Sol.:
é necessário que
i A F.T.M.F. é:
De (I), (II) e (III), este controlador estabiliza o levitador com k>10. Pode-se escolher
1ºpasso: D(s)=s2-10+2k
k=20, logo
2ºpasso: Um dos coeficientes do polinômio é igual a zero, ou seja, 0.s, portanto o sistema é
instável pois k não modifica o valor deste coeficiente.
não é possível estabilizar o levitador com um controlador do tipo C(s)=k.
ii) Para implementar o controlador façamos:
b) Sendo tem-se a F.T.M.F.:
106 107
logo, , que equivale a :
escolhe-se: RC=
Finalmente:
O circuito do controlador é implementado utilizando A.O: Os sinais xd(t), vx(t) e i(t) serão conectados com o levitador mostrado na figura das
páginas anteriores. Como a corrente de saída do A.O é pequena, o sinal i(t) de saída do
controlador deverá ter um amplificador de corrente antes de ser conectado na bobina. Outra
alternativa é usar o A.O. sendo amplificador LH0101 em (A) da figura acima. Ele é de 60w,
com pico de corrente de saída de 5A, Vcc= 15v e necessita de dissipador de calor. Pode
utilizar também o A.O. de potência LM 675.
108 109
Exemplo: O veículo explorador de Marte, Sojaumer, 1997, alimentado com energia solar está
mostrado na figura, vide Dorf 8ª. edição. O veículo pode ser controlado da Terra enviando-lhe
comandos r(t). O diagrama de blocos do sistema é (vide Dorf):
Este sistema possui o seguinte diagrama de blocos: Encontre a faixa de k tal que o sistema seja estável. Este diagrama de blocos não inclui
a presença de ruídos.
Exercício: Um projeto de uma estação espacial orbital está mostrado na figura abaixo. É
crítico o problema de manter a estação com uma orientação aproximada na direção do sol e
da Terra para gerar energia e comunicações. O diagrama de blocos do sistema de controle é
dado abaixo:
Exercício: No sistema abaixo, qual a faixa de k que resulta em estabilidade?
110 111
8-Resposta Transitória de Sistemas de 1a e 2a ordem
8.1-Introdução
As indústrias modernas estão exigindo, cada vez mais, sistemas de controle automático
com alto desempenho. Por exemplo, no caso de robôs utilizados para soldagem em uma
fábrica de automóveis, o processo da fabricação exige que o robô solde vários pontos em um
certo período de tempo relativamente curto, especificado previamente. Para solucionar estes
problemas de controle automático foram adotados alguns índices de desempenho, que
permitem a especificação do comportamento desejado do sistema controlado, para a
elaboração de um projeto. Neste capítulo, apresentaremos alguns índices de resposta
transitória de sistemas dinâmicos em função de parâmetros de sua função de transferência.
Determine a faixa de k tal que o sistema seja estável.
Os índices de desempenho dos sistemas de controle são estudados em função da
Nota: No Apêndice F encontra-se um artigo de Edvaldo e Marcelo sobre estabilidade de
resposta transitória do sistema devido a uma entrada degrau. Exemplos de entrada degrau:
um micro motor levitador.
112 113
Segundo o gráfico, se desejar que o reservatório se encha mais rapidamente, devemos
A taxa de variação de altura é proporcional a A(t)-h(t) aumentar o valor k. Note que o polo deste sistema é: (s+k)=0 s1=-k, logo para variar a
velocidade de enchimento varia-se o valor do polo de sistema.
8.2.2-Caso Genérico
Neste caso, A(t) é a entrada e h(t) e saída, a função de transferência será:
O sistema de 1a ordem pode ser representado pelo sistema genérico abaixo:
,C.I. nulas (sem água)
logo:
temos:
Temos,
-1 -1
sabe-se que (veja tabela pg 30, linha 4):
-1
y(t)= {Y(s)}=k.A(1-e-at)
logo:
Logo,
114 115
sendo V(s) a tensão de alimentação do motor C.C. Deseja-se medir experimentalmente a sua
função de transferência (a e k).
Para isto, aplica-se uma entrada degrau de amplitude A=2volts, a saída foi registrada
pelo osciloscópio digital:
Comparando-se esta curva experimental com a teórica dada na página anterior, tem-se
Note que o polo de G(s) é P1=-a, ou seja, P1= , e ainda se é pequeno, o sistema (Função de transferência do Motor c.c.)
entra em regime mais rapidamente que outro com maior, o diagrama ilustra este fato: 8.3-Resposta Transitória de sistemas de 2a ordem (devido a uma entrada degrau)
8.3.1-Exemplo
Um exemplo de sistema de 2a ordem (sistema com 2 polos) é o sistema de suspensão
do automóvel (modelo ¼):
116 117
Portanto, aumentando-se f, o sistema ficou mais amortecido.
Percebe-se que esta resposta é diferente da resposta do sistema de 1a ordem. Na prática, especifica-se como deve ser grande a o
Simulou-se novamente, com valor menor do coeficiente f (amortecedor), o resultado foi: então o projeto do controlador deverá atender a essas especificações.
8.3.2-Caso genérico
O sistema de 2a ordem genérico pode ser representado por:
ou ainda,
118 119
2 2
como 0< <1 <1, logo, (1- )>0,portanto
Sistema superamortecido
finalmente
que corresponde a dois polos de dois sistemas de primeira ordem. Neste caso a resposta
transitória será a composição das respostas de cada sistema de primeira ordem calculadas
separadamente.
No plano-s:
não amortecido): P1,2 = j n
logo,
Sistema Criticamente Amortecido
120 121
ou ainda,
portanto
sen dt=0 dt=0 ou ou 2 ou 3 ...
temos, se t=0 ponto de mínimo (não serve)
A resposta y(t) acima indica que podemos definir os seguintes índices de desempenho: mas, d= n
ts tempo de subida
logo
tp tempo de pico ou instante de pico
te tempo de estabelecimento (ou de estabilização ou de acomodação ou de
assentamento).
b) Porcentagem de Overshoot (P.O.)
MS
A porcentagem de overshoot é definida como a porcentagem do máximo sobresinal
Os cálculos desses índices são mostrados abaixo:
(MS) em relação ao valor de regime de y(t):
a) Tempo de pico ou instante de pico (tp)
Para determinar o instante de pico devemos determinar o instante em que y(t) é
ou ainda:
portanto
como
MS= , teremos:
-1 0
como
MS=
=0
122 123
logo,
mas, d= n
então,
Note que (
logo,
ou
124 125
com os polos:
, 0< <1
ou que são os polos de G(s) para o caso subamortecido. No plano s os polos são representados
por:
Porém,
Logo, te=
te=
te=
Como a localização dos polos no plano s depende de e n, e as especificações P.O.,
Note que aumentando o amortecimento ( ), o tempo de estabelecimento diminui (te ). ts, te dependem também de e n, podemos relacionar essas especificações com a
d) Tempo de subida (ts) localização dos polos.
O tempo de subida é dado por:
a) Tempo de subida:
a) b)
Se ts 1,8 n 1, então para ts 1,8s os polos deverão estar dentro desta região:
126 127
c) Tempo de estabelecimento: te= (1%)
b) P.O.=100
Por exemplo, P.O.=16% =0,5 e n , logo: arccos =arccos0,5=60º
Se te 2,6 n 1,8
que no plano-s é representado por semirretas.
Para te 2,6 os polos deverão estar sobre a região
Para P.O.=16%, os polos deverão estar sobre as semirretas
Exemplo: Desenhe a região do plano s na qual os polos do sistema de 2º ordem deverão estar
para atender às seguintes especificações: ts 0,9s, e
Se P.O. 16% 0,5,neste caso: arccos( ) 60ºpois cos cresce se decresce.
Sol.: teremos:
Para P.O. 16%, os polos deverão estar dentro desta região.
ts n
te n
128 129
Obs.: Nos próximos capítulos estudaremos uma maneira de modificar a posição P 1 e P2 dos
polos utilizando a realimentação. Isto será visto no lugar das raízes (root locus) que é uma
técnica de projeto.
Exercício: Desenhe a região do plano s na qual os polos do sistema de segunda ordem
deverão estar para atender as seguintes especificações:
a) ts e
b) ts e
c) ts e
d) ts e
Como um resumo geral, o plano todo pode ser esquematizado na seguinte forma:
P.O.<
ts
te
em t=2s, parar (critério 1%) em x=50cm em t=3s e não esbarrar no parafuso. O sistema Os polos de uma G(s) ou são reais ou pares complexos conjugados, então, uma função
controlado deverá ter a seguinte estrutura: de transferência com número de polos maior que 2 é:
130 131
se os polos forem distintos e a entrada tipo degrau unitário, a resposta será: Y(s)=G(s). que
1a ordem 2a ordem
temos:
132 133
Note que os polos são:
Obs.: Como os projetos dos controladores sempre terão as especificações P.O., ts, te,
retiradas da resposta de 2 a ordem, deverá sempre ser observado a existência de dominância
de polos.
134 135
sistemas excessivamente subamortecidos.
De um modo genérico, o cálculo desta integral é ilustrado na figura seguinte, extraída do
livro do Dorf.
sendo:
Em Dorf, 8ª. ed., é mostrado um exemplo de uso destes índices de desempenho,
repetido a seguir.
Exemplo: Considere o sistema abaixo:
136 137
9- Erros de Regime (regime permanente)
9.1-Introdução
O objetivo deste capítulo é estudar a relação da precisão de sistemas de controle com
os parâmetros do sistema. Será analisado o erro entre a entrada do sistema e a saída,
cuja função de transferência de malha fechada é:
verificando como diminuí-lo ou torná-lo nulo. A seguir mostraremos dois exemplos de entrada
muito utilizadas em controle e o erro da saída em relação a elas. Estes erros são sempre
tomados após ter ocorrido todos os transitórios, ou seja, são erros de regime (regime
Em Dorf, foram calculados todos os índices de desempenho, em função do valor de
permanente).
está reproduzido a seguir (calculadas para uma entrada degrau):
9.2-Exemplos de Erro de Regime Permanente
O braço mecânico abaixo tem a função de col
impresso e não deve ter erro no posicionamento.
minimiza
Para maiores detalhes, vide Dorf, 8ª. ed.
Note que u(t) é uma entrada tipo degrau. Este é um exemplo de sistema que deve ter
pequeno erro de regime permanente para uma entrada tipo degrau.
138 139
A antena rastreadora de satélite tem o objetivo de se posicionar tornando muito pequeno
o erro entre seu ângulo e o ângulo do satélite.
Este é um exemplo de sistema que deve ter pequeno erro de regime permanente para
uma entrada tipo rampa.
A seguir mostraremos algumas condições necessárias de D(s) e G(s) para que essas
especificações de erros de regime permanente sejam atendidas.
9.3-Erros de Regime Permanente
Nos dois exemplos anteriores, o sistema de controle é do tipo:
O satélite realiza um movimento com velocidade constante, por exemplo: (t)=0,01rad/s.
Desta forma, o ângulo s(t) varia em função do tempo:
logo:
mas,
logo,
E(s)=U(s) - D(s)G(s)E(s)
ou
De onde percebe-se que s(t) é uma rampa. O diagrama de blocos do sistema E(s)+D(s)G(s)E(s)=U(s)
posicionador é: E(s)[1+D(s)G(s)]=U(s)
O rastreamento pode ser ilustrado no gráfico abaixo, onde a saída tenta ser igual a (T.V.F.) na expressão acima:
a(t)
140 141
Porém, os polos de sE(s) deverão ter parte real menor que zero. Observe que a Interpretação:
F.T.M.F. do diagrama é:
que possui os mesmos polos de , portanto pode-se aplicar o T.V.F. se for verificado que
rampa e parábola. a2) Se D(s)G(s) possuir um polo na origem, ou seja, P1=0, então
a)Entrada degrau
, zi e Pj 0 (7)
Neste caso,
a1) Se D(s)G(s) não possuir polos na origem, ou seja, Pj 0, j=1, 2, ..., n, então:
142 143
b) Entrada rampa
Neste caso,
Para todas as deduções mostradas a seguir, supõe-se que D(s)G(s) não tenha zeros na Neste caso temos:
origem do plano-s, ou seja, zi 0 em (4).
b1) Se D(s)G(s) não possuir polos na origem, ou seja, Pj 0, j=1, 2, ..., n em (4) então o
Substituindo (13) em (12):
Assim não
o erro de regime permanente
pode-se aplicar o T.V.F. pois não será nulo e nem infinito.
Interpretação:
-1
Neste caso , que é uma rampa logo, e(t) ação:
b3) Se D(s)G(s) possuir dois polos na origem, ou seja:
P1=0 e P2=0, então:
, zi e Pj 0
144 145
D(s)G(s) na origem e então depois aplicar a tabela acima.
o erro de regime permanente será nulo.
Obs2.: Inicialmente, foi suposto que o sistema
Interpretação:
fosse estável para que se pudesse aplicar o T.V.F., portanto esta tabela só é válida se o
sistema de malha fechada for estável.
Obs3.: Foi suposto que o sistema realimentado tivesse realimentação unitária, sensor com
ganho unitário. Se isto não ocorrer, a tabela acima não é válida.
Exemplo: O sistema de controle da antena rastreadora de satélite é:
Exercício: Mostre que se D(s).G(s) tiver 3 ou mais polos na origem do plano-s, o erro de
regime também será nulo para uma entrada rampa.
Esses resultados podem ser resumidos na tabela abaixo: erro de regime permanente entre a(t) e s(t) seja nulo para uma entrada tipo rampa?
Sol.: Segundo a tabela anterior, o erro de regime será nulo para uma entrada tipo rampa se o
número de polos de D(s)G(s) na origem for igual a 2, no mínimo.
Temos:
Percebe-se que D(s) deverá ter um polo na origem para que o erro de regime seja nulo.
Exercício: O sistema de controle do braço mecânico da linha de montagem de circuito
impresso é:
Obs1.: Foi suposto que D(s)G(s) não possui zeros na origem do plano-s. Caso D(s)G(s) tenha
zero na origem, então efetuar primeiramente o possível cancelamento com os polos de
146 147
a)Determine a faixa de k para que seja estável.
b) Este sistema tem erro de regime permanente nulo para entrada degrau?
c) Calcule o valor de k para que o erro em regime permanente para entrada rampa seja menor
que 1mm, suponha:
Obs.: não há necessidade que o erro seja nulo para entrada rampa.
d) Utilize o MATLAB para verificar os resultados dos itens a, b,c, simulando o sistema.
Exercício: Para o sistema abaixo calcule o erro de regime permanente para entrada degrau
unitário e para entrada rampa de inclinação unitária (A=1).
Exercício: Para o sistema abaixo, determine o erro de regime permanente para uma entrada
degrau unitário e para rampa unitária (A=1).
Exercício: Projete D(s) tal que o sistema abaixo tenha erro de regime permanente nulo para
entrada degrau e seja estável:
148 149
10-Sensibilidade de Sistemas de Controle a Variação de Parâmetros
10.1-Introdução
Uma vantagem de usar realimentação em sistemas de controle é reduzir a sensibilidade Portanto, uma variação de 10% no valor do polo, causou uma variação de 9,09% em
do sistema em relação a variações de parâmetros e distúrbios indesejáveis. Essas variações
podem ser resultantes da alteração da temperatura, umidade pressão, cargas, Supondo agora que este mesmo sistema tenha sido realimentado:
envelhecimento, etc.
Vamos analisar a variação do valor de regime quando ocorrer uma variação no
parâmetro do sistema. Primeiramente analisaremos o valor de regime da saída de um sistema
sem realimentação.
Suponha que o sistema seja o seguinte: A F.T.M.F. é:
Suponha que ocorreu uma variação de 10% no valor do polo, devido à variação de uma
resistência elétrica, por exemplo:
A F.T.M.F. é
A variação percentual de é:
150 151
do processo central da função de transferência do processo (G(s)), ou seja, a sensibilidade é
definida como:
Portanto, no sistema realimentado, uma variação de 10% no valor do polo causou uma
polo
Desta forma, conclui-se que a realimentação diminui a sensibilidade de sistemas de
No limite para pequenas variações ( ), a equação acima torna-se:
controle.
Obs.: Note que se este sistema tivesse um polo
(regime permanente) se ocorresse variação no valor do polo, no sistema realimentado, dado
(vide Dorf., 8ºed.).
que a entrada é um degrau.
Note que a sensibilidade do sistema é a relação de malha fechada entre a mudança na
Exercício: Considere o sistema abaixo:
função de transferência do processo (ou parâmetro) para uma pequena mudança incremental
(vide Dorf., 8ºed.).
Exemplo: Considere o sistema dado na figura anterior. Obtenha a expressão genérica de
sensibilidade da F.T.M.F. (T(s)) em relação à variação de parâmetros no processo G(s).
Suponha uma entrada degrau, polo variar sol.: Neste caso teremos:
mas,
logo,
Definição: A sensibilidade do sistema é definida pela relação entre a variação percentual na
função de transferência do sistema (T(s)) pela relação percentual da função de transferência
152 153
Nota: 11-Sinais de Perturbação (ou ruído) em Sistemas de Controle
Quando G(s)H(s) é grande, a sensibilidade ( ) se aproxima da unidade (100%), então Um sinal de perturbação é um sinal de entrada indesejável que afeta a saída do sistema
variações em H(s) (sensor) afetam diretamente a resposta da saída. Portanto, é importante (Dorf. 8ºEd.). Muitos sistemas de controle são submetidos a sinais de perturbação externos
utilizar sensores de realimentação que não irão variar com mudanças ambientais. que fazem com que o sistema forneça uma saída inexata. Por exemplo, os A.O.s possuem
Um sistema que tem pequena variação na saída devido a seus parâmetros (da planta) é ruído inerente gerado no interior dos circuitos integrados ou dos transistores; as antenas de
dito ser um sistema robusto. radar são submetidas às rajadas de ventos etc. Os sistemas de controle com realimentação
podem reduzir os efeitos de perturbação ou ruídos indesejáveis.
Exercício: Dado o sistema abaixo, calcule a sensibilidade da função de transferência de malha Exemplo: Considere a antena rastreadora de satélite abaixo:
Responda, k deve ser grande ou pequeno para se ter robustez, ou seja, baixo
valor de ? Neste caso, tem-se presente na antena o torque do motor (Tm(t)) que aciona o giro da
antena, o torque de atrito (Ta(t)) do eixo da antena e o torque devido à ação do vento T v(t) na
parte superior da antena. Seja J o momento de inércia da antena em torno ao eixo e B o
coeficiente de atrito temos:
Neste caso:
mas, , logo
154 155
ainda,
ou
ou
s[Js+B] (s)+k (s)=k s(s)-Tv(s), então:
Neste caso, o torque do vento é chamado de distúrbio, pois ele atrapalha o controle da
posição angular ( (s)) da antena realizada pelo torque do motor (Tm(s)).
O sistema de controle com realimentação é: No projeto do controlador k, para que a perturbação Tv(s) influencie o mínimo possível
na saída (s), faz k suficientemente grande e ainda, deve garantir a estabilidade do sistema.
Para que (s) rastreie s(s), sendo s(s) uma entrada rampa, deseja-se que o erro de
regime seja o menor possível. Usando-se a tabela do capítulo 9 (Pg. 147), tem-se:
mas, Assim, para que o erro de regime seja pequeno, k tem que ser suficientemente grande.
Tm(s)=k( s(s)- (s)) (2) Logo, k com valor grande é adequado neste sistema para rejeitar o distúrbio e ter erro
156 157
fazendo Tv(s)=0, no diagrama de blocos anterior: estável: neste caso analisamos o denominador de G1(s) e G2(s) que é
1ºpasso: D(s)=Js2+Bs+k
2ºpasso: como J e B são positivos então é necessário que: k>0
Então,
No regime permanente:
Assim,
sendo
temos, Exemplo: Foi construído um túnel sob o Canal da Macha, ligando a Inglaterra à França (Dorf,
2ºed.). Duas máquinas perfuratrizes foram usadas, saindo ambas das extremidades do canal,
indo em direção ao centro, um total de 23,5 milhas. Para obter a precisão necessária para o
encontro delas no meio do túnel foi montado um sistema de orientação a laser, um modelo do
Assim, quanto maior for k menor serão as sensibilidades logo melhor será a controle das máquinas é dado a seguir:
robustez do sistema devido às variações paramétricas da planta (antena) G(s).
Então, grande valor de k diminuirá erro de regime permanente, irá rejeitar a influência do
distúrbio e melhorar a robustez do sistema realimentado. Basta verificar se o sistema é
158 159
Projete k tal que o sistema seja estável e tenha uma boa rejeição do distúrbio D(s).
Exercício: O telescópio Hubble tem um sistema de posicionamento preciso, pois pode
sendo D(s) o efeito de carga sobre a máquina, que é um distúrbio.
focalizar uma moeda e uma distância de 400 milhas (vide Dorf. 8ºed.). O diagrama do sistema
Neste caso tem-se
de controle é
Para projetar k tal que ocorra rejeição do distúrbio D(s) fez-se R(s)=0 em (1) e D(s) uma
160 161
12-Método do Lugar das Raízes (Root-Locus)
12.1 - Introdução
O método do lugar das Raízes foi criado por R. Evans em 1953. Permite estudar a
evolução das raízes de uma equação, quando um parâmetro é variado continuamente.
Possibilitando a determinação deste parâmetro de tal forma que o sistema atinja o
comportamento dinâmico desejado.
Ambas as funções de transferência de sistemas contínuos e discretos são funções
complexas, ou seja, funções que possuem variáveis complexas: s ou z, respectivamente.
Desta forma, as regras do método do lugar das raízes são as mesmas para os dois sistemas,
será mostrada aqui uma introdução deste tópico.
O princípio do método está baseado na realimentação mostrada a seguir:
+
Sendo que deseja-se determinar a influência do ganho k (0<k<+ polos do Controle Motor e
sistema em malha fechada. A função de transferência de malha fechada do sistema da figura Posição Proporcional cabeçote
acima é: desejada
Ka G(s)
- Posição
real do
cabeçote
O objetivo do método é estabelecer regras simples para traçar o lugar geométrico H(s)
formado pelas raízes de 1+G( sensor
das raízes de malha fechada. Deseja-se estudar a seguinte equação:
cuja soluções são os polos de malha fechada do sistema da Figura 1, acima. Em Dorf, é admitido que o sensor possui função de transferência H(s)=1 e a função de
transferência do motor e cabeçote é:
Exemplo de Sistema de Controle
Considere um acionador de disco rígido mostrado na figura abaixo, retirado do Dorf (8ª.
Ed.). O objetivo do dispositivo leitor do acionador de disco é posicionar o cabeçote de leitura
sendo: J momento de inércia, b coeficiente de atrito viscoso, L indutância do motor, R
das trilhas de dados armazenados (ver Dorf). Deve-se controlar com precisão a posição
resistência elétrica e constante de torque do motor.
angular do cabeçote. Segundo Dorf, o disco gira com uma velocidade entre 1.800 e 7.200
162 163
Podemos verificar que a posição dos polos de malha fechada do sistema realimentado 60
depende do valor de ka. Desejamos estudar os polos de malha fechada quando ka assume os
valores ka=0 até ka . Vamos desenhar o root-locus do sistema calculando-se as raízes do
denominador da função de transferência de malha fechada (FT.M.F.), para cada valor de ka .
temos 60
O lugar geométrico acima é o lugar geométrico das raízes da F.T.M.F., chamado de root-
locus. Com esse estudo pode-se determinar o lugar geométrico que ocupam os polos de
malha fechada do sistema realimentado, quando . Evans propôs um
método genérico para levantar estes lugares geométricos, baseado em algumas regras
simples para montagem do root-locus.
Os polos de malha fechada são dados por:
As regras do Root-Locus
Monta-se a tabela:
ka s1 s2 N =Np-Nz (5.1)
0 -20 0
1 -19,75 -0,25 onde Np nº de polos de G(s)H(s)
5 -18,66 -1,34 Nz nº de zeros de G(s)H(s)
10 -17,07 -2,93
20 -10 -10 Exemplo: Suponha que no sistema da Figura 1, G(s) e H(s) são:
30 -10+j7,07 -10-j7,07
60 -10+j14,14 -10-j14,14
(5.2)
- -10-
Podemos então traçar o root-locus:
As raízes de 1+kG(s)H(s) serão determinadas por:
(5.3)
ou ainda:
164 165
s2(s+4)+k(s+2)(s+5)=0 (5.4)
s2(s+4)=0
(5.5) Para que esta equação seja verdadeira, o ângulo deverá ser:
somente se
-2 (pela esquerda) Nota: A condição de módulo da equação característica do root locus é
-5 (pela esquerda)
ou
-
Nota: Na figura acima, G(s)H(s) é avaliada em um ponto s=so através do uso de vetores que
sendo que s1=-2 e s2=- - no unem cada polo e cada zero ao ponto so em H(s) G(s). Vamos ilustrar com um exemplo
numérico:
Neste caso,
Seja e queremos avaliar :
Np=3 e Nz=2 logo Nz =3-2=1
Regra 2 As regiões do eixo real à esquerda de um número ímpar de polos mais zeros de
t- so
Exemplo: para os valores do exemplo anterior teremos
Neste caso:
Os zeros são: z1=-2 e z2=-5
Os polos são: P1=P2=0 e P3=-4
166 167
8 Fazendo o ponto P crescer infinitamente, e para verificar se pertence ao root-locus,
vamos reescrever a figura acima:
Logo,
Regra 3 -
assintotam retas com inclinação
Logo,
sendo np número de polos de G(s)H(s) Porém, np-nz=3 então:
nz número de zeros de G(s)H(s)
Verificação: Considere , temos: np=3 e nz=0. no plano complexo
teremos:
Retornando ao exemplo, os ângulos das assíntotas serão:
168 169
Para
O root-locus será:
Exemplo: Para o sistema do exemplo anterior, onde , teremos :
- np=3 e nz=0;
- os polos são: p1=0, p2=-1 e p3=-4;
- os zeros são: nenhum.
Logo,
Então:
No exemplo descrito anteriormente, teremos: Que pode ser colocada numa forma mais direta reescrevendo-se a equação acima:
170 171
Pela condição de módulo temos:
ko
- Ponto de partida:
Logo, para que o sistema discreto seja estável, é necessário que: 0<k<1.
Obs: Este não é o critério de estabilidade para sistemas contínuos no tempo.
Regra 9: Os ângulos de saída (chegada) de polos (aos zeros) são determinados a partir do
condição geral de ângulo.
-
172 173
- :
Exemplo: Seja
Precisa-se determinar o ângulo - eixa os polos complexos. Exemplo: Suponha que no sistema da Fig. 1, tenhamos: root-
Para isto, verificamos qual é o ângulo de um ponto P próximo a esse polo, fazendo:
(regra 5)
Neste caso,
174 175
2
k-3 =0 (ii)
de (i) temos (2- 2)=0 =0 ou =
de (ii) temos k-3 2=0 k=3 2 (iii)
CG das assíntotas:
Temos:
Conclua que zeros atraem o R-L e polos repelem o R-L.
Regra 10 O ponto onde o root-locus cruza o eixo imaginário é obtido fazendo-se s=j
equação característica.
Exemplo: Na Figura 1, suponha que e .
A equação característica é: 1+kG(s)H(s)=0
Então:
176 177
Regra 11 Se pelo menos dois ramos do Root-Locus vão para o infinito (ou seja se tem pelo
menos 2 assíntotas), então a soma dos polos de malha fechada correspondentes a um
mesmo k é uma constante independente de k.
Exemplo: No exemplo anterior, calcule todos os polos do sistema de malha fechada
quando k=6.
Deseja-se determinar a 3ª raiz do R-L, quando k=6 pois as outras duas já sabemos:
.
Exemplo: Para o mesmo exemplo anterior, determine o valor de k quando o R-L cruze o Neste caso temos 3 assíntotas, portanto podemos aplicar a regra 11:
eixo imaginário usando o critério de Routh.
Sol.: F.T.M.F será:
a)
b)
k>0
c)
Portanto o sistema será estável se 0<k<6, e quando k=6, a raiz da F.T.M.F estará sobre
o eixo imaginário, quando o R-L cruza o eixo imaginário.
178 179
Não é possível estabilizar o sistema com C(s)
d) igual a apenas um ganho.
Obs.: o controlador não deverá ter mais zeros que polos, devido a dificuldade de
implementação prática.
Exercícios: trace o root-locus do seguinte sistema de controle 2º tentativa: atrair o Root-Locus para a região de estabilidade colocando
zeros no lado esquerdo do plano s, zeros do controlador. Como o controlador deve
ser implementado, o número de zeros não pode ser maior que o número de polos.
Então, sugerimos:
Então:
Exemplo: Projete um controlador C(s), tal que o sistema abaixo seja estável: o R-L foi atraído para a
região de estabilidade
Np=2
Nz=0 Nz =2-0=2
K=20.015 e =2,9
Então, K>20.015 soluciona o problema, por exemplo, use K=20.040.
Não é apenas a estabilidade uma necessidade de projeto de sistemas de
controle, mas também, os índices de desempenho estudados no Capítulo 8, PO%
e te. Relembrados abaixo, segundo localização no plano-s
180 181
logo
Raízes:
182 183
Temos
temos:
O Kmin é necessário para que o
sistema tenha pólos complexos
conjugados, >0
s
0< <1
a região que satisfaz todas especificações está mostrada na página seguinte. Logo pode usar K=6, por exemplo.
Então: C(s)=6
Primeira tentativa: suponhamos C(s)=K, temos Obs: Não use o K=Kmin, pois o sistema está no caso subamortecido. É
necessário que K>Kmin.
184 185
Uma outra técnica de projeto de controladores é a técnica de cancelamento
de polos e zeros (todos do lado esquerdo do plano s), de tal forma que o R-L O polo p1=0,8 da planta foi
passe dentro da região das especificações. Isto é ilustrado seguir: cancelado pelo zero z1=-0,8 do
Exemplo: O rastreador solar, dado nos capítulos anteriores, tem a seguinte controlador
estrutura de controle:
O root-locus será:
Neste caso kmáx=8, mas k=Kc.10 Kcmáx=0,8
kmin=4 Kcmin=0,4
Note que o root-locus não passa
dentro da região das Temos:
especificações, logo não existe
K tal que as especificações
sejam atendidas. Exercício: Projete um circuito com A.O. (Amplificador Operacional) que
implemente o controlador projetado acima. Dica, use os capítulos anteriores desta
apostila.
, k=Kc.10
Assim, para atrair o R-L para o lado esquerdo do plano-s e colocá-lo dentro
da região de estabilidade e especificações, podem propor o simples controlador,
cancelando o polo em p1=2:
186 187
0,3mm, ainda, ser estável, ter PO%<20% e te<8s (para 2% de regime). Use o root-
locus e o conceito de polos dominantes. Lembre-se que (para
cancelamento de um polo instável da
planta com um zero do controlador
D(s)G(s) com 1 polo na origem)
Exercício: O sistema de controle de posição angular de um satélite é dado abaixo.
Projete C(s) tal que o sistema seja estável, tendo-se PO%<5% e te<0,1s.
Exercício: Nos últimos anos vêm sendo utilizados nas fábricas muitos sistemas de
Esta parte do root-locus não irá controle automáticos para veículos autoguiados. O sistema de controle de um
para o lado esquerdo do plano-s supondo que ocorreu um erro de
então, terá um polo do sistema de 1% na implementação do zero: deles é dado abaixo:
malha fechada no lado direito do z1=2; prático z1=1,98
plano-s
Monte o lugar das raízes e determine o ganho K de modo que dos polos
complexos conjugados próximos ao eixo j (polos dominantes) seja o maior
possível. Calcular as raízes para este valor de K e prever a resposta ao degrau do
sistema (qual serão PO% e te?). Use o MATLAB para obter y(t) para u(t) degrau e
compare com o esperado. Existe dominância?
O ganho K do amplificador deve ser projetado de modo que o erro
Exercício: O diagrama de blocos do sistema de controle da velocidade de um
estacionário para uma entrada rampa u(t)=At, A=1mm/s, seja menor ou igual a
automóvel autônomo é mostrado abaixo:
188 189
Basta definir o numerador e o denominador de G(s)H(s):
-locus
do MATLAB usando- Help sgrid para maiores detalhes.
Após ter projetado o controlador usando MATLAB, o aluno pode simular em
O MATLAB traça o root-locus facilmente. Por exemplo, para traçar o root- vista nos capítulos anteriores desta apostila.
locus de
Exercício: Use o MATLAB para traçar o root-locus do sistema abaixo, e
selecione k tal que a resposta ao degrau tenha PO%<20% e tempo de
estabelecimento menor que 5s.
190 191
Controlador tipo Avanço (Lead)
Exemplo: Para
digite no MATLAB:
Sendo
num=[1 1]; den=[1 5 6 0]; sys=tf(num,den); rltool(sys)
Característica
Melhora a resposta transitória
Pouca influência na resposta em regime
permanente
Melhora estabilidade
Na janela do Root-
selecione: (sec) = 8 .
-locus a
região que atende essas especificações.
Na figura acima, a resposta ao degrau foi obtida usando a ferramenta
nalysi
192 193
Característica
o x Melhora a resposta em regime permanente
Pouca influência na resposta transitória
Piora a estabilidade ou ainda,
c.q.d
Como este é um circuito com A.O., a função de transferência de E o(s) para
Ei(s) é: Então a função de transferência deste controlador é:
Claramente que
A seguir será mostrada uma técnica de projeto de controlador em avanço
Da mesma forma, (lead).
Nota Z P:
Neste caso,
Z
P
Da mesma forma,
logo,
194 195
Sendo C(s) a função de transferência do controlador em avanço (lead) dada a) Seja s=so o ponto desejado que o root-locus passe:
anteriormente.
, será necessário usar várias redes em Exemplo: Projete o sistema de controle abaixo de modo que o sistema de malha
avanço em série, sendo que a defasagem de cada rede é <90º (na prática, <56º, fechada tenha PO% 17% e tempo de estabelecimento de 2s (2%), para os polos
dominantes.
e C(so
defasagem necessária do controlador lead, para que o root-locus passe por s=so.
196 197
1- As especificações no plano-s são: Assim,
PO%=17%
te(2%)=2s Te= n=2
so
-2 -2,9
Determinação do ganho
mas:
2- Verifique se C(s)=k soluciona: , o root-locus é:
logo
Portanto o R-L não passa por so, logo k que soluciona o problema. Ir para
passo 3. Então o controlador será:
200 201
3- Escolha um controlador Gc(s) em atraso, com polo e zero bem próximo do
1=polo dominante tenha-se:
(poucos graus)
Interpretação:
pois
Sol.
1- Determinação dos polos dominantes de F.T.M.F.:
202 203
Note que (que não é 0º)
que não é 1
; logo:
204 205
CURSO
APÊNDICE A Laboratório 1
INTRODUTÓRIO
Curso e Lista de Exercícios do MATLAB SOBRE O
MATLAB
Uma apostila mais detalhada sobre o MATLAB pode ser encontrada
na home page do Laboratório de Pesquisa em Controle do DEE:
Importante: http://falcao.feis.unesp.br/dee/projetos/lpc/pagina7.htm
1. INTRODUÇÃO
Trazer pen drive em todas aulas de laboratório! MATrix LABoratory
Inicialmente escrito em FORTRAN
Novo MATLAB escrito em C
Várias plataformas
Importante: Win, Unix, Linux, Macintosh
206 207
Atualmente na versão 8.0 (R2012b) OPERADOR :
www.mathworks.com >> A=[4 6 8;2 4 0;3 4 9];
2. EXECUÇÃO DO MATLAB >> A(1,:) = [1 1 1]
>> A(2:3,1:2)=[10 10;10 10]
COMANDO format
3. COMANDOS E VARIÁVEIS
= Comando de atribuição >> format short % 4 casas
>> a=4/3
[ ] Delimita elementos de matrizes e vetores >> format long e % 14 casas
>> a=(4/3)*1000
% Comentário
Internamente: 53 bits mantissa
Help Tópicos de ajuda 11 bits expoente
DEFINIÇÃO DE UM ESCALAR
>> a=2500/20
4. OPERAÇÕES COM MATRIZES E VETORES
>> a=2500/20; TRANSPOSTA, ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
>> a=[1 2 3;4 5 6;7 8 9];
>> a=1/0 >>
>> c=a+b
>> 0/0 >> c=a-b
DEFINIÇÃO DE UM VETOR
MULTIPLICAÇÃO E ADIÇÃO COM ESCALAR
>> b1=[1 2 3 4 5 6 7 8 9] >> x=[-1 0 2];
>> y=[-2 -
>> b2=[1; 2 ;3 ;4 ;5 ;6 ;7 ;8 ;9]
>> x*y
DEFINIÇÃO DE UMA MATRIZ >> c=x+2
>> c=[1 2 3;4 5 6;7 8 9] INVERSÃO E DIVISÃO
>> a=[1 0 2;0 3 4;5 6 0];
>> c=[c;[10 11 12]] >> b=inv(a)*a
>> c(2,2)=0
>> c=b/a % c=b*inv(a)
CRIAÇÃO DE VETORES COM INCREMENTO
>> x=1:2:9 >> c=b\a % c=inv(b)*a
>> x=0:pi/3:pi; RESOLVENDO SISTEMAS LINEARES
>> y=sin(x)
MATRIZES COM EXPRESSÕES
>> x=[-1.5 cos(pi/4) 2^3]
208 209
A . X =B >> a=rand(2,3)% Matriz com n. aleatórios
210 211
>> Z=sin(R)./R; Usando Filtragem Digital
>> surf(X,Y,Z); >>load DadosCanal1
>> >>tmin=min(t);
>>
>>
>>vfiltrado=filtdeg(v,60) ; % Autoria do Prof. Tokio
>>figure(3);
Aquisição de Dados com Osciloscópios Tektronix >>plot(t-tmin,v,'y',t-tmin,vfiltrado,'b');
>>xlabel('t (s)')
Obtendo dados do canal 1 >>ylabel('volts')
>> [t,v]=curva(1); %Autoria do Prof. Tokio
>> % No osciloscópio Tektronix TDS 1001B use: [t,v]=curva 1001(1);
>> tmin=min(t);
>> figure(1); plot(t-tmin,v) 8. IMPORTANDO GRÁFICOS DO MATLAB PARA O WORD
; Após criar o gráfico, digite:
>> - >> print -dmeta
>> grid on O MATLAB envia o gráfico para a área de
Salvando os dados transferência;
>> save DadosCanal1 Dentro do WORD, basta colar (CTRL+V)
>> clear Outra opção - comandos da janela gráfica (File-Save,
File-Export, Edit-Copy Figure)
Obtendo dados do canal 1 ou 2 9. PROGRAMANDO COM O MATLAB
>> [t1,v1]=curva(1); Um programa consiste de uma sequência de comandos
>> [t2,v2]=curva(2); do MATLAB
>> tmin1=min(t1); O arquivo deverá ser gravado no diretório de
>> tmin2=min(t2); trabalho do MATLAB
>> figure(2); plot(t1-tmin1,v1, t2-tmin2,v2) Deve-se criar um arquivo com extensão .m
; Exemplo: teste.m
- 9.1. COMANDOS DE CONTROLE DE FLUXO
>> grid on
>> save DadosCanal12
Formato:
Carregando dados salvos for i=expressão
>> load DadosCanal1 comandos;
>> tmin=min(t); end
>> figure(1); plot(t-tmin,v)
; Exemplo: digite o seguinte arquivo teste1.m
- (File >> New >> M-File)
>> grid on % ver (Figura 1) n=3;m=3;
% Para o osciloscópio 320 (grande) usar: curva320(1) for i=1:m
for j=1:n
212 213
a(i,j)=i+j; Digite o seguinte arquivo com a função media.m
end
end function x=media(u)
\nMatriz A:a(i,j)=i+j\ % Esta função calcula a média dos elementos de u
(File >> Save) x=sum(u)/length(u);
No MATLAB digite
>> teste3
9.2. CRIANDO SUBROTINAS
214 215
O RELATÓRIO DEVERÁ CONTER:
216 217
218 219
n=30;
m=30;
for i=1:m
for j=1:n
a(i,j)=sqrt(i+j);
end
end
b=[a+0.5 a'-0.5;
(a.^2)/5 ((a'-0.1).^2)/2];
figure(1)
mesh(b)
figure(2)
surf(b)
clear
220 221
Controle Linear I
1 - Objetivos
Esta experiência tem o objetivo de introduzir conceitos de robótica industrial. Serão
montados robôs acionados por computador. O elemento básico do robô é o servomotor.
2 Introdução
O servomotor é um motor de corrente contínua que possui internamente ao invólucro
um sensor de posição angular. Não há nenhuma realimentação do servomotor para o
APÊNDICE B Laboratório 2 microcomputador que o aciona. Há um sistema de realimentação que usa um potenciômetro
como sensor de posição angular do eixo, dentro do próprio servomotor, que permite manter a
posição que o microcomputador determinou. O alcance da rotação do eixo do servomotor é
Introdução à Robótica 1800. Para maiores detalhes sobre o funcionamento interno do servomotor vide pg. 30 e 31 do
Manual do RCS-
Na indústria, Uma forma que os técnicos e engenheiros fazem os robôs operarem é o
uso do treinamento manual. Primeiro eles manualmente acionam os servomotores e gravam a
operação realizada em um programa. Depois executa-se o programa gravado e o robô repete
as operações realizadas pelo treinador.
3 Segurança Pessoal
Os robôs podem mover-se repentinamente e sem aviso, mantenha sua face, ombro,
perna etc. fora do limite do alcance do braço do robô.
Nunca faça o robô atirar algo pesado, use apenas bola de tênis de mesa ou objeto leve
e macio. Não use pedras, bolas de vidro ou ferro.
4 Segurança do Equipamento
Não deixe os servomotores em posição que os force muito, pois poderá
superaquecê-lo. Se o braço do robô ficar esticado por muito tempo irá superaquecer o
servomotor.
Não aperte demais os parafusos ou roscas.
Não bata as partes metálicas.
Não retire os cabos segurando nos fios, mas sim puxando o conector suavemente.
Não prenda inicialmente os fios ao robô e sim apenas no final da montagem.
Note que os servomotores tem cabos com diferente tamanhos.
Não deixe equipamentos próximos ao robô nos quais ele poderá colidir.
222 223
ROBIX RASCAL CONFIGURATION. A configuração já está adequada. COMPLEMENTO PARA ROBIX NOVO - 2009
Selecione e em
seguida OT 1 - Objetivos
Este complemento serve para o Robô ROBIX, comprado em 2008 e começou a ser
utilizado em 2009. Nele foi montado o segundo manipulador industrial de 6 servomotores. A
ROBOT1 TEACH. Você encontra uma barra vertical para cada um dos servomotores. Com placa de interface tem comunicação com o PC do tipo USB.
o mouse deslize-o para cima ou para baixo verificando que o servomotor selecionado gira seu
eixo. Se o servomotor não responder ao seu comando, alguma coisa está errada. Teste todos os 5- Inicializando e treinando o robô
servomotores que conectou no adaptador.
Na tela do Windows, ex
0 0 0 0 A configuração na placa foi feita para se usar o Pod1, que corresponde ao primeiro
posição de 0 . O eixo poderá se mover para + 90 ou para - 90 , totalizando 180 . Importante, o conjunto de 6 servomotores da placa de interface do ROBIX. A placa pode acionar os grupos:
seu robô será montado inicialmente com os motores na posição angular dos eixos em 00. Pod1, Pod2, Pod3 e Pod4. Sendo que cada um desses grupos pode-se colocar 6 servomotores.
Re -o. Abrirá a tela
grave o comando. Ensine quantos passos desejar. Para que ele repita todos os passos já TEACH.
Você encontra uma tabela com teclas associadas a cada um dos servomotores.
Acione o teclado segundo a tabela abaixo, verificando que o servomotor selecionado gira seu
eixo. Se o servomotor não responder ao seu comando, alguma coisa está errada. Teste todos os
servomotores que conectou no adaptador.
Número
1 2 3 4 5 6
do motor
Giro
1 2 3 4 5 6
grosso +
Giro
Q W E R T Y
grosso -
Giro fino + A S D F G H
Giro fino - Z X C V B N
UTILIZE ESSAS TECLAS PARA ACIONAR OS MOTORES
Note que na tela ROBIX CONSOLE foi colocada uma linha de programa que executa a
quantos passos desejar. Para que ele repita todos os passos já gravados no programa, entre na
224 225
Controle Linear I
I - Objetivo
Controle de Motor CC Como foi visto no curso teórico, o motor cc é um sistema dinâmico de 1a ordem,
cuja função de transferência é dada por
226 227
seguintes expressões: rapidamente, em menos de 1 segundo.
e
m s)
V(s) Kr KKT
Sabendo que m t exp(-t/ deduza as equações acima.
s+1
+ -
II.2 - Procedimento Experimental. Controlador
Controlador Motor CC e tacômetro
1. Fazer as seguintes conexões:
- Comprovar que o interruptor S1 está na posição NORMAL. Fig. 3 Controle Proporcional de um motor c.c.
- Conectar a saída do potenciômetro do nível de referência P2 à entrada da interface Lembre-se que o tempo de estabelecimento para sistemas de 1a ordem é: Te=4 r,
do motor. sendo r a constante de tempo do sistema realimentado acima.
- Conectar a saída do gerador tacométrico (VT) à entrada positiva IN2 do detector de Desconecte todos os cabos da montagem anterior.
erro.
- Conectar a saída da tensão de offset à entrada negativa IN1 do detector de erro. III.2 - Implementação
- Conectar a saída do detector de erro ao osciloscópio digital.
2. Colocar o interruptor de tensão da unidade de controle em ON. Implemente no amplificador somador o ganho Kr projetado.
3. Comprovar que o interruptor de perturbação do nível de referência está em OFF. 1. Conectar os seguintes elementos na unidade central:
4. Fixar a velocidade do motor em 800 rpm, em sentido horário, por meio do - Verificar se o interruptor S1 está na posição NORMAL.
potenciômetro do nível de referência. - Conectar a saída do potenciômetro do nível de referência P 2 a entrada positiva
5. Ajustar as escalas do osciloscópio digital. Ajustar a tensão de offset de tal forma a (IN2) do detector de erro.
proporcionar a maior amplitude do sinal na tela do osciloscópio. - Conectar a saída do gerador tacométrico a entrada negativa (IN1) do detector de
6. Aplicar um degrau de tensão ao motor, passando a ON o interruptor de erro.
perturbação do nível de referência. Registre a resposta transitória no osciloscópio. Use o - Conectar a saída do detector de erro a entrada IN1 do amplificador somador.
MATLAB para armazenar a resposta transitória. Não salve a figura, mas sim os dados com - Conectar a saída do amplificador somador à entrada da interface do motor -
Conectar a saída do gerador tacométrico a entrada do osciloscópio digital.
7. Voltar a posição OFF o interruptor de tensão da unidade de controle. Desligue o - Certifique-se que esta montagem implementa o sistema realimentado da figura 3.
módulo. 2. Verificar se o interruptor de perturbação do nível de referência S3 está em OFF.
8. Use o filtro digital filtdeg.m (Prof. Tokio) para retirar o ruído do sinal 3. Colocar na posição ON o interruptor de tensão da unidade de controle.
armazenado no MATLAB. Digite help filtdeg para aprender a usar o filtro digital. Use 4. Ajustar a velocidade do motor em 800 rpm (giro no sentido horário) mediante o
N=60 (ordem do filtro). ajuste do potenciômetro do nível de referência P2.
9. Usando os resultados acima, faça um programa MATLAB para identificar a 5. Aplicar um degrau passando o interruptor S3 para posição ON. Ajustar as escalas
função de transferência do motor-tacômetro. do osciloscópio digital e registrar a resposta ao degrau com o MATLAB.
índice=find(v>=0.25*Wmax). Para truncar os pontos da curva indesejáveis use o operador 6. Passar para OFF o interruptor de tensão da unidade de controle.
: 7. Usar seu programa para identificar a função de transferência do sistema
10. No relatório, plotar no mesmo gráfico a resposta ao degrau experimental filtrada realimentado.
e a resposta ao degrau da função de transferência obtida com seu programa. Discutir os 8. Determinar as constantes de tempo para cada um dos casos analisados e compará-
resultados obtidos. los com os valores teóricos esperados.
III.1 - Projeto.
228 229
Controle Linear I
4ª Experiência - Resposta Transitória de Sistemas Dinâmicos e Erros de Regime
Permanente
I - Objetivos
Este laboratório tem o objetivo de estudar a resposta transitória de sistemas de 1ª e
2ª ordem e aplicar os resultados teóricos na identificação de funções de transferência
implementadas em um computador analógico.
Obs.: Antes de cada montagem, o aluno deverá obter teoricamente todas as respostas
transitórias.
APÊNDICE D Laboratório 4
Resposta Transitória de Sistemas Dinâmicos e
Erros de Regime Permanente
Se utilizar o osciloscópio grande (Tektronix 320) use o programa curva320.m . Outra representação matemática deste motor, adequada para simulações em computadores
analógicos é dada a seguir:
(1)
Integral e a derivada são funções inversas e considerando-se que a velocidade inicial do motor
seja (0)=0, tem-se de (2) que
230 231
(4)
(3)
para uma entrada degrau V(t) com amplitude V(t)=10 volts. Comparando-se a equação (4)
A equação (3) pode ser representada através do seguinte diagrama de blocos:
com a Fig.1, identifica-se =0,25 e K=0,25. Implemente este sistema dinâmico, montando o
esquema eletrônico abaixo, que corresponde ao diagrama da Fig.2, já estudado, com
=k=0,25.
1 - Conecte os sinais C1 e C2 (control output) da placa 7/1 com os respectivos terminais C1 e Observação: Se as chaves S1 e S2 estiverem na posição x100, os intervalos de tempo lidos no
C2 (control input) da placa 7/2. osciloscópio deverão ser multiplicados por 100.
2 - Coloque as chaves nas seguintes posições:
Chave Placa Posição 6 - Compare a curva levantada experimentalmente com a curva teórica, mostrando no relatório
TRIGGER 7/1 int. a curva experimental e a teórica, plotando-as em um mesmo gráfico.
S1 7/2 x100
7 - Desligue o módulo e retire todas as ligações, excetuando-se C1 e C2.
S2 7/2 x100
III.2 - Sistema de Segunda Ordem
3 - A seguir será obtida experimentalmente a resposta transitória do sistema de primeira ordem
III.2.1 - Introdução
232 233
Nesta experiência será estudada a resposta transitória de sistemas de 2ª ordem, dados
pela função de transferência abaixo
(5)
para entradas V(t) do tipo degrau. Para a simulação no computador analógico é necessária a
representação de (5) em termos de uma equação diferencial. Tem-se de (5):
(6)
e assim,
(7)
(8)
(9)
1 - Monte o circuito da Fig.3 no computador analógico.
Comparando-se estas equações com a equação (7), obtêm-se: 2 - Ligue o osciloscópio, assegure que o módulo esteja no modo REP, coloque a chave TIME
na posição 0,1 segundos e atue no potenciômetro k1 e na chave TIME-FINE de modo que
apareça na tela um sinal com overshoot.
(10)
3 - Varie k1 de modo a obter as porcentagens de overshoot dadas na tabela abaixo e anote os
outros valores solicitados na tabela. Grave os dados de cada curva obtida utilizando o
(11) MATLAB.
234 235
Tempo de Pico
Projete um controlador D(s) tal que o motor C.C. dado, tenha erro de regime IV Resposta Transitória e Erro de Regime Permanente.
permanente nulo para entrada degrau. A função de transferência do motor C.C. foi dada
pela equação (4).
Projete o circuito do computador analógico que implementa o controlador D(s) Projete um controlador que atenda a todos os requisitos de projeto dados nos itens
projetado. Implemente todo o sistema realimentado e meça a resposta transitória, o nome III.3.1 e III.3.2 e ainda, apresente PÓ% 20% e Te 4s. Implemente no computador
do arquivo de dados é: ___________________. No módulo, coloque as chaves S1 e S2 na
analógico o sistema completo e registre a resposta transitória no MatLab. Não se esqueça de
Ajuste a escala temporal do osciloscópio digital tal que todo transitório e parte do regime
aplicar o degrau e a senóide do distúrbio . O nome do arquivo de dados é
permanente apareçam na tela. Plote no mesmo gráfico a curva teórica e a experimental,
para entrada degrau unitário. Mostre no relatório o circuito completo. ___________________. Use o Root-Locus para realizar seu projeto (MatLab).
236 237
APÊNDICE E Bibliografia Básica e Critério de
Avaliação
Bibliografia
OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno, 5a ed., Pearson Education do
Brasil, São Paulo, 2010.
DORF, R. C.; BISHOP, R. H. Sistemas de Controle Modernos, 8a ed., LTC, Rio APÊNDICE F
de Janeiro, 1998.
a
KUO, B. C. Sistemas de Controle Automático, 4 ed ., PHB, Rio de Janeiro,
1985.
Alguns Artigos Científicos Publicados
FRANKLIN, G. F.; POWELL, J. D.; EMAMI-NAEINI, A. Feedback Control of
Dynamic Systems, 3a ed., Addilson Wesley, New York,1994. pelos Professores Marcelo C. M. Teixeira
CHEN, C. T. Analog and Digital Control System Design Transfer-function, State-
e Edvaldo Assunção
space, and Algebraic Methods, Saunders College Publishing, New York , 1993.
MF = 0,8 + 0,2 se , 5 ou , 5,
MF = 0,9 + 0,1 se <5 e 5,
MF = 0,1 + 0,9 se 5 e <5.
sendo:
= média das provas: = (2P1 + 3P2) / 5 .
= média das notas de relatório, lista de exercícios e projetos;
Haverá uma prova substitutiva que será relativa a toda a matéria ministrada na disciplina.
A prova substitutiva é optativa e substituirá a nota P1 ou P2, que resulte na maior média final
MF.
Haverá prova de recuperação para todos alunos que obtiverem média final (MF) menor do
que 5,0 e presença maior ou igual a 70%. A prova de recuperação abrangerá todo o
conteúdo ministrado, inclusive questões relativas às experiências de laboratório. Neste caso,
a nota final será a nota da prova de recuperação e o aluno será considerado aprovado se
esta nota for maior ou igual a 5 e reprovado se esta nota for menor do que 5.
-Trazer pen drive em todas as aulas de laboratório!!!
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