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Estaca Escavada

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Geotecnia de Fundaes

Prof. M. Marangon

Marinho, F. Mecnica dos Solos e Fundaes USP (2008)

5. 1. 3 - Estacas Escavadas - Sem Deslocamento

Estacas Escavadas
Assim se denomina a estaca em que, com auxlio de lama bentontica (se for o caso),
previamente feita uma perfurao no terreno, com retirada de material, em seguida, cheia com
concreto (concretagem submersa, quando abaixo do nvel
gua).
d
Essas estacas substituem, em alguns casos, os
ssicos
cl tubules sob ar comprimido. Os
seus dimetros variam at 2,5 m e suas profundidades alcanam 40 m ou mais.

[1]. Trado devidamente


posicionado e pronto para
iniciar escavao.
[2]. Terreno nivelado
facilitando a estabilizao do
caminho.
[3 e 4]. Torre e haste na
posio vertical (verificada
pelo nvel instalado na torre).
[5]. Componente hidr
ulico:
ao chegar obra, acionado
para que a haste fique na
posio vertical. Todo o
processo mecanizado.

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Geotecnia de Fundaes

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Exemplo de ESTACA ESCAVADA EM ROCHA


Obra: Ponte sobre o Rio Orinoco
Apresentado por Armando Negreiros Caputo
BRASFOND / BRASFIX / SPFE

Seqncia Construtiva:
1) Cravao de camisa metlica at o topo da rocha.
2) Colocao da perfuratriz Wirth e escavao em rocha por circulao reversa.
3) Colocao da armadura.
4) Concretagem submersa da estaca.
5) Estaca pronta.

Estacas Broca
Estaca em que a perfurao do solo feita manualmente, com o auxlio de um trado
manual. cravada em pequena profundidade.

Estacas Hlice Contnua


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Estacas Escavadas Retangular (Barrete)


um tipo de fundao profunda executada por escavao mecnica, com uso ou no de
lama bentontica ou uso de revestimento total ou parcial, e posterior concretagem.
Seq
ncia executiva:
1) Colocao da camisa guia escavao com clamshell, completando com lama o volume
escavado.
2) Atingida a profundidade prevista, coloca-se a armadura e o "air-lift" ou bomba de
submerso para a troca de lama usada por nova.
3) Colocao do tubo de concretagem e da bomba de submerso incio da concretagem
submersa com concreto stico.
pl
4) Terminada a concretagem, procede-se o aterro da parte superior e ao arrancamento da
camisa guia.

Segundo publicao da Franki, a utilizao das estacas escavadas oferece as seguintes vantagens:
- execuo sem vibrao e rudos;
- possibilidade de atravessar camadas do solo de grandencia
resist
devido as ferramentas
de escavao;
- execuo r
pida;
- possibilidade de atingir grandes profundidades;
- possibilidade de resistir a grandes cargas com um nico elemento de fundao,
reduzindo deste modo o volume dos blocos;
- executada com ferramenta mecnica clam-shell.
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Estacas Raiz
A estaca raiz uma estaca concretada in loco, com dimetro acabado variando de 80 a
410 mm e que apresenta elevada tenso de trabalho ao longo do fuste que constitudo de
argamassa de areia e cimento e inteiramente armado ao longo de todo seu comprimento.
A aplicao inicial das estacas raiz foi ligada ao reforo de antigas fundaes de
edificaes de pequeno porte, as quais o acesso era restrito a equipamentos de grande porte. A
utilizao de equipamentos de pequeno porte e movidos a eletricidade favorecia o
funcionamento em locais fechados, evitando barulho e fumaa de motores a exploso. As
perfuratrizes atingiam grandes profundidades, flexibilizando o dimensionamento de cargas de
trabalho, determinadas muito mais pela capacidade estrutural da seo do que pela condio de
suporte do subsolo.
Essas vantagens fizeram com que este tipo de estaca se desenvolvesse mundialmente.
Passou a ser utilizada tambm como soluo de conteno de encostas, devido possibilidade de
execut
-la inclinada com orientaes tridimensionais formando um reticulado espacial. A
concepo aquela de uma estrutura de gravidade interna no terreno, fazendo com que o volume
de solo atravessado pelas estacas, convenientemente espaadas, trabalhasse como um macio
rgido resistindo trao, atravs de armao do fuste da estaca. Atualmente, o aumento dos
dimetros das estacas tipo raiz bem como do porte dos equipamentos que a executam, tornaram
essa estaca uma soluo vel
vipara fundaes de edifcios.
O processo executivo de uma estaca tipo raiz composto basicamente de quatro fases
consecutivas; perfurao, instalao da armadura, preenchimento com argamassa e remoo do
revestimento e aplicao de golpes de ar comprimido. A Figura abaixo ilustra todo o processo
executivo das estacas tipo raiz. (Moura et al, 2009 -UNIFOR)

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Estacas Injetada
A Norma de Fundaes NBR 6122/96 define estaca injetada como sendo aquela na qual
atravs de injeo sob presso de produtos aglutinantes, normalmente calda de cimento, procurase aumentar a resist
ncia de atrito laterais, de ponta ou ambas.
A injeo deve ser feita de maneira a garantir que a estaca tenha a carga admissvel
prevista no projeto e pode ser aplicada em um ou mais
gios.
est
Seq
ncia Executiva:
A execuo de uma estaca injetada moldada no solo compreende as seguintes fases:
Escavao do furo;
Colocao da armadura;
Moldagem do fuste.

Estacas Strauss
A sua execuo muito simples, no requerendo aparelhagem especial alm de um pilo.
So utilizados processos comuns de escavao (semelhana com as sondagens), em que
comea-se por apoiar sobre o solo (observado o ponto de marcao do eixo do bloco da
fundao centro do pilar) o tubo met
lico da strauss. Em sequ
ncia processa a escavao
por dentro deste tubo retirada do solo com auxlio de uma sonda que cai no solo e faz com que
o solo entre dentro deste tubo de auxlio escavao, sendo este retirado do furo com solo a ser
removido para nova operao de retirada de solo e assim por diante. Este processo faz com que
se enterre um tubo de dimetro igual ao da estaca.
Atingida a profundidade prefixada, enche-se o tubo com cerca de 75 cm de concreto, que
vai sendo apiloado medida que se retira o tubo. Esta operao se repete at o concreto atingir a
cota desejada.
Embora bastante simples a sua execuo, devem-se tomar cuidados especiais, sobretudo
quando se trabalha abaixo do lenol d
gua dentro do molde. Isto se consegue observando-se
constantemente as posies relativas do molde e do concreto de enchimento.
Mais simples do que estas estacas escavadas so as estaca broca.
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Estacas moldadas no local tipo Strauss


(MR Sondagens e Estacas, 2009)
As estacas do tipo strauss so moldadas in
loco, com processo relativamente simples
e
eficaz. A perfurao executada com o
auxlio de uma sonda, denominada piteira
,
com a utilizao parcial ou total de
revestimento recuper
vel e posterior
concretagem da fundao no local

Marinho, F. Mecnica dos Solos e Fundaes USP (2008)

As principais caractersticas das Estacas Strauss so:

Reduzida trepidao e, conseqentemente, pouca vibrao nas edificaes vizinhas


obra.

Possibilidade de execuo da estaca com o comprimento projetado, permitindo cotas de


arrasamento abaixo da superfcie do terreno.

Facilidade de locomoo dentro da obra.

Permite conferir durante a percusso, por meio de retirada de amostras do solo, a


sondagem realizada.

Permite verificar, durante a perfurao, a presena de corpos estranhos no solo, mataces


e outros, possibilitando a mudana de locao antes da concretagem.
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Capacidade de executar estacas prximas s divisas do terreno, diminuindo assim, a


excentricidade nos blocos.
Execuo de estacas com capacidade de 20 ton, 30 ton e 40 ton.

Dimensionamento
A determinao das sees, as localizaes e profundidades sero fornecidas pelo calculista das
fundaes, com seu dimensionamento de acordo com a NBR 6118 Projeto e Execuo de
Obras de Concreto Armado e NBR 6122 Projeto e Execuo de Fundaes .
Perfurao
Aps a locao dos pontos das estacas, atravs de gabarito indicando seus eixos, inicia-se a
perfurao, com a piteira posicionada dentro do primeiro tubo de revestimento ( extremidade
inferior dentada ) e com golpes sucessivos, a piteira retirar
o solo do interior, abaixo do tubo,
que se introduzir
aos poucos no terreno, por efeito de seu peso prprio.
Quando o tubo estiver totalmente cravado, ser
rosqueado um novo tubo em sua extremidade
superior livre e reiniciado o trabalho da piteira. Este procedimentorepetido
ser at que se atinja
a profundidade prevista para a perfurao ou as condies de suporte previstas para o terreno.
Concretagem
Ao atingir a profundidade desejada e procedida a limpeza do tubo, ser
lanado o primeiro
volume de concreto no interior do tubo e apiloado com o auxlio de um pilolico,
met
visando a
formao de um bulbona base da estaca.
Igual volume de concreto ser
novamente lanado e procedido novo apiloamento, iniciando-se a
remoo dos tubos de revestimento, com auxlio de um guincho mecnico. Esta operao se
repetirat que o concreto atinja a cota desejada, comxima
a m
precauo, a fim de impedir sua
descontinuidade, completando assim, eventuais espaos vazios e preenchendo as deformaes no
subsolo.
Armadura
Antes da concretagem dos
ltimos dois metros da estaca, ou a critrio do calculista das
fundaes, ser
colocada uma armadura, onde as barras devero emergir fora da cota de
arrasamento da estaca, conforme detalhe do projeto de fundaes.

Estacas Hlice Contnua


A estaca hlice contnua uma estaca de concreto moldada "in loco", executada por meio
de trado contnuo e injeo de concreto atravs da haste central do trado simultaneamente a sua
retirada do terreno. (Site Engenharia, 2009)
Metodologia executiva Perfurao
A perfurao consiste em fazer a hlice penetrar no terreno por meio de torque
apropriado para vencer a sua resist
ncia.
A haste de perfurao composta por uma hlice espiral solidarizada a um tubo central,
equipada com dentes na extremidade inferior que possibilitam a sua penetrao no terreno.
A metodologia de perfurao permite a sua execuo em terrenos coesivos e arenosos, na
presena ou no do lenol fre
tico e atravessa camadas de solos resistentes com ndices de STPs
acima de 50 dependendo do tipo de equipamento utilizado.
A velocidade de perfurao produz em mdia 250m por dia dependendo do dimetro da
hlice, da profundidade e da resist
ncia do terreno.

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Concretagem
Alcanada a profundidade desejada, o concreto bombeado atravs do tubo central,
preenchendo simultaneamente a cavidade deixada pela hlice que extrada do terreno sem girar
ou girando lentamente no mesmo sentido da perfurao.
O concreto normalmente utilizado apresenta resist
ncia caracterstica fck de 18 Mpa,
3
bombe
vel e composto de areia, pedriscos ou brita 1 e consumo de cimento de 350 a 450
, Kg/m
sendo facultativa a utilizao de aditivos.
O abatimento ou "Slump" mantido entre 200 e 240mm. Normalmente utilizada bomba
de concreto ligada ao equipamento de perfurao atravs de mangueira flexvel. O
preenchimento da estaca com concreto normalmente executado at a superfcie de trabalho
sendo possvel o seu arrastamento abaixo da superfcie do terreno guardadas as precaues
quanto a estabilidade do furo no trecho no concretado e a colocao da armao.
Colocao da armao
O mtodo de execuo da estaca hlice contnua exige a colocao da armao aps a sua
concretagem.
A armao, em forma de gaiola, introduzida na estaca por gravidade ou com o auxlio
de um pilo de pequena carga ou vibrador. As estacas submetidas a esforos de compresso
levam uma armao no topo, em geral de 2 a 5,5m de comprimento. No caso de estacas
submetidas a esforos transversais ou de trao, somente ser
possvel para comprimentos de
armaes de no m
ximo 16m, m funo do mtodo construtivo. No caso de armaes longas, as
"gaiolas" devem ser constitudas de barras grossas e estribo espiral soldado na armao
longitudinal para evitar a sua deformao durante a introduo no fuste da estaca.
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Equipamentos
O equipamento empregado para cravar a hlice no terreno constituido de um guindaste
de esteiras, sendo nele montada a torre vertical de altura apropriada profundidade da estaca,
equipada com guias por onde corre a mesa de rotao de acionamento hidr ulico. Os
equipamentos disponveis permitem executar estacas de noximo
m 25m de profundidade e
inclinao de at 1:4 (H:V)
Controle executivo
Para controlar a presso de
bombeamento do concreto, utiliza-se um
instrumento medidor digital, que informa
todos os dados de execuo da estaca, tais
como: inclinao da haste, profundidade da
perfurao, torque e velocidade de rotao
da hlice, presso de injeo, perdas e
consumo de concreto. Os parmetros
indicados no mostrador digital so
registrados e
fornecidos a
um
microcomputador para aplicao de
software que imprime o relatrio da estaca
com as informaes obtidas no campo.
Em centros urbanos, prximo a
estruturas existentes, escolas, hospitais e
edifcios histricos, por no produzir
dist
rbios ou vibraes e de no causar
descompresso do terreno.
Em obras industriais e conjuntos
habitacionais onde, em geral, um
h grande
nmero de estacas sem vibraes de
dimetros pela produtividade alcanada.
Como uma estrutura de conteno,
associada ou no a tirantes protendidos,
prximo estruturas existentes, desde que
os esforos transversais sejam compatveis
com os comprimentos de armao
permitidos.

Marinho, F. Mecnica dos Solos e Fundaes USP (2008)

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Tubules
Trata-se de fundao profunda, porem destaca-se que estas fundaes apresentam
caractersticas de transmisso de carga ao sub-solo diferentes das diversas estacas existentes na
Engenharia de Fundaes Estas fundaes, abordadas adiante, transmitem carga para o sub-solo
atravs do contato da base com o solo de apoio, semelhante a uma fundao direta (como um
bloco ou sapata).
Tubulo Cu Aberto
As fundaes em tubulo a cu aberto so indicadas basicamente para obras que
apresentem cargas elevadas,reas
com dificuldades de uso de tcnicas de fundao mais
mecanizadas e regies afastadas dos grandes centros urbanos devido dificuldade de acesso.
Esse tipo de fundao recomendado para solos de elevada rigidez (boancia).
resist
Isso se justifica devido ao fato da escavao ser normalmente manual, dependente de um
poceiro, um ajudante e um sarilho (equipamento figura abaixo). Mesmo com a utilizao de
equipamentos de perfurao mecnica a presena de um operrio necess
ria, pois o
alargamento da base deve ser feito manualmente.

Figura - Perfurao de tubulo na construo do Edifcio rico Verssimo, em Juiz de


Fora MG, Setembro/2008. (TFC de Marcenes, 2008)

Quando comparados a outros tipos de fundaes os tubules apresentam as seguintes


vantagens:
- Os custos de mobilizao e de desmobilizao so menores que os de bate-estacas e
outros equipamentos;
- As vibraes e rudos provenientes do processo construtivo so de muito baixa
intensidade, praticamente inexistentes;
- Pode-se observar e identificar o solo retirado durante a escavao e compar
-lo s
condies do subsolo previstas no projeto;
- O dimetro e o comprimento do tubulo podem ser modificados durante a escavao
para compensar condies do subsolo diferentes das previstas;
- As escavaes podem atravessar solos com pedras e mataces, sendo possvel
penetrar em v
rios tipos de materiais, em alguns casos em particulares at rocha;
- possvel apoiar cada pilar em um nico fuste, em lugar de apoiar em diversas
estaca.
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ASPECTOS CONSTRUTIVOS
Os tubules a cu aberto so elementos estruturais de fundao concebidos a partir da
concretagem de um poo aberto no terreno, geralmente dotado de uma base alargada. Esse tipo
de tubulo executado acima do nvel da
guanatural ou rebaixado, ou, em casos especiais, em
terrenos saturados onde seja possvel bombear
gua
a
sem risco de desmoronamentos. No caso
de existir apenas carga vertical, este tipo de tubulo no armado, colocando-se apenas uma
ferragem de topo para ligao com o bloco de coroamento ou de capeamento.

O fuste, que a parte


da coluna entre o bloco de
coroamento e a base,
normalmente de seo
circular, adotando-se 70 cm
como dimetro mnimo
(para permitir a entrada e
sada de oper
rios), porm a
projeo da base poder
ser
circular ou em forma de
falsa elipse.
(ALONSO, 1983).

A figura abaixo ilustra a sua conformao geomtrica.

Figura - Partes de um tubulo

Os tubules a cu aberto podem ser agrupadossem


tipos
tr(CINTRA et al, 1998):
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a)

Sem conteno lateral


Esses tubules, tambm chamados de pocinhos,
m t
seu fuste aberto por escavao
manual, ou mecnica, sendo que a base , em geral, escavada manualmente. No utilizam
nenhum escoramento lateral e, portanto o fuste e, em especial, a base, somente podem ser
executados em solos que apresentem um mnimo de coeso capaz de garantir a estabilidade da
escavao (Figura). Nestes casos o dimetro final resulta sempre maior do que o previsto em
projeto, e o atrito lateral ao longo do fuste reduzido quando comparado com a resist
ncia in
situ no contato solo-solo. Esta reduo no atrito lateral depende do alvio de tenses, ao passar
de uma situao em repouso para uma condio ativa, e da umidade cedida pelo concreto ao solo
circundante, o que depende do fator
gua/cimento

do concreto empregado.

Figura - Tubulo sem conteno lateral


b)

Com conteno lateral parcial


Essas contenes parciaismt
da ordem de 2,0 metros e o solo escorado antes de
prosseguir a escavao. Estes revestimentos so, em geral, recuperados. Visualmente, assemelhase ao procedimento de conteno lateral contnua.
c)

Com conteno lateral contnua


Certos tipos de equipamentos cravam uma camisa met
lica, desde a superfcie, ao
mesmo tempo em que realizam mecanicamente a escavao. Normalmente estes tubules a cu
aberto so executados acima do lenol fre
tico, pois a escavao manual da base, ou mesmo do
fuste, no pode ser executada abaixo do nvelgua.
da Nada impede, entretanto, que se estenda a
escavao utilizando-se de rebaixamento do lenol (Figura).
A apario de
gua durante a escavao no um problema, desde que possa ser contida
e no prejudique a perfurao. "Isto possvel desde que
gua
a
seja esgotada com uma bomba
submersvel dentro do poo, expelindo o lquido do fuste", diz o engenheiro Daniel Rozenbaum,
da Fundacta (2004). Rozenbaum explica ainda que nesse tipo de fundao necess
rio
inspecionar se h
presena de g
s gerada por matria orgnica em decomposio e que pode
causar at a morte do oper
rio durante a execuo.
Antes de iniciarem as obras de fundao, o engenheiro projetista e mesmo o respons
vel
pela construo costumam fazer um poo preliminar para inspecionar a situao do solo. O poo
de verificao de solo deve ser mantido em mdia 24 horas para observar a estabilidade que a
escavao apresenta. (TATEOKA, 2004).

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Figura - Tubulo com conteno lateral.


Os tubules t
m que ser dimensionados a evitar altura de base superiores a 2,0 metros,
e em caso excepcionais, devidamente justificados, admitem-se alturas superiores a esta
dimenso.
Tubulo Ar Comprimido

As fundaes em tubulo a ar
comprimido so indicadas, e se
justificam, para obras que
apresentem cargas elevadas,
como o caso de pontes e
viadutos, e quando se tem o NA
elevado.
Assim, utilizado uma
estrutura fechada para que
no ocorra a entrada dagua
no
ambiente de escavao.
Para que se mantenha o
ambiente da escavao seco fazse com a aplicao de ar
comprimido, que expulsa
inibe, a entrada da
gua no
ambiente de trabalho. A figura
ilustra a operao.

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Tubules a Ar Comprimido na Rodovia dos Imigrantes/SP:

RESUMO DAS CARACTERSTICAS DAS PRINCIPAIS FUNDAES


Segundo o Fundaes - Manual de Estruturas
Associao Brasileira de Cimento Portland (ABCP, 2008)

Caractersticas das Fundaes Profundas consideradas: Produtividade, Capacidade de carga,


Profundidade m
xima e Vibraes causadas
Produtividade

Capacidade
de carga

Profundidade
m
xima

Vibraes
causadas

Estacas pr-fabricadas
Concreto

50 m di
rios,
25 a 170 tf
ocorrendo variaes
em funo das
caractersticas do
solo, profundidade da
fundao, condies
do terreno e distncia
entre estacas

Depende do tipo de Apresenta


estaca, variando de problemas de
8 a 12 m. Podem barulho e
ser
vibraes
emendadas
durante a
cravao

Met
lica

50 m di
rios,
20 a 200 tf
ocorrendo variaes
em funo das
caractersticas do
solo, profundidade
da fundao,
condies do
terreno e distncia
entre estacas

No possui
limitao de
profundidade.
A estaca possui
aproximadamente
12 m, podendo
ser emendadas.

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Apresenta
problemas de
barulho durante a
cravao.
Podem ser
cravadas sem
causar grandes
vibraes

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Estacas escavadas
Strauss

30m di
rios

20 a 100 tf

20 a 25 m

Barretes

Franki

50 m por dia, para


500 a 1250 tf Superior a 50 m
uma espessura de 40
cm. Alm disso, a
produtividade varia
em funo do tipo de
solo e condies
do terreno
40 m di
rios
60 a 400 tf
At 36 m

Raiz

30 m di
rios

Hlice
contnua

150 a 400 m por


25 a 390 tf
dia, dependendo da
profundidade da
estaca, do dimetro
da hlice, do tipo e
resist
ncia do
terreno e do torque
do equipamento

20 a 24m,
existindo alguns
equipamentos
que chegam
a 30 m

4,0 m3 de escavao 150 a 1000 tf


manual
para tubules at
10 m de
produndidade
80 m3 de escavao
mecnica para
tubules at 15 m
de profundidade
Varivel, pois
800 a 1000 tf
depende muito do
tipo de solo

Limitada pelo
Nvel de gua

Aus
ncia de
trepidaes e
vibraes em
prdios
vizinhos

34 m abaixo do
nvel d
gua

Aus
ncia de
trepidaes
e vibraes em
prdios
vizinhos

10 a 180 tf

Aus
ncia de
trepidaes e
vibraes em
prdios
vizinhos

Provoca vibrao
e
rudos intensos
durante
a execuo
Aus
ncia
de
vibraes
No produz
dist
rbios,
vibraes e
descompresso
do terreno

Tubules
Tubulo a
cu aberto

Tubulo a ar
comprimido

24

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