Manual Solotrat 2018
Manual Solotrat 2018
Manual Solotrat 2018
Serviços
Geotécnicos
Solotrat
6ª Edição
O Manual de Serviços Geotécnicos Solotrat, ÍNDICES
foi desenvolvido com um viés prático e segue Prefácio.................................................................................................. 02
Solo grampeado..................................................................................... 05
as recomendações do Manual de Execução Tirantes................................................................................................. 23
de Fundações da Associação Brasileira de Túnel NATM........................................................................................... 41
Empresas de Engenharia de Fundações e Estacas-Raiz, Microestacas, Estacas Soft Soil Anchor(Alluvial Anker).... 51
Dreno fibroquímico............................................................................. 69
Geotecnia - ABEF Rebaixamento do lençol freático...................................................... 73
Injeção de consolidação..................................................................... 79
Jet Grouting.......................................................................................... 91
Tabelas úteis........................................................................................ 97
ÍNDICE DE TABELAS
Direitos reservados - Solotrat Engenharia Geotécnica Ltda. - www.solotrat.com.br. Esta publicação pode ser
reproduzida parcial ou totalmente, desde que não haja alterações em seu conteúdo e seja citada a fonte. Esta
é uma publicação gratuita e sua distribuição é dirigida. Produção e edição do departamento de marketing da
Solotrat. Projeto gráfico e ilustrações: Renato Barbosa.
Abril de 2018
PREFÁCIO
sta sexta edição do Manual Este Manual Técnico de Serviços, O Azzi costumava dizer: como profissionais da Geotecnia.
E de Serviços Geotécnicos da continua sendo referência ”QUEM TEM ORGULHO DO QUE FAZ, Transmitir um pouco do
Solotrat está sendo publicada em um para consultores, construtoras, SÓ FAZ BEM FEITO”. conhecimento adquirido nestes
momento muito importante para nós. estudantes, professores e também anos é uma missão que cumprimos
Em 2018, a Solotrat atinge a marca
Vários eventos aconteceram desde a para muitos de nossos concorrentes. com alegria e esperamos que
de 27 anos de atuação no mercado,
última publicação. Isto continua sendo motivo de alegria nossos leitores levem adiante esta
com mais de 1.800 obras executadas,
e orgulho, pois estamos colaborando tarefa, dando continuidade ao
O Brasil está cada vez mais deteriorado todas com o mesmo objetivo: dar o
para o aprimoramento da execução aprimoramento e desenvolvimento
e o otimismo que temos está sendo que temos de melhor em cada uma
dos serviços Geotécnicos no Brasil. das técnicas executivas de serviços
bombardeado a cada dia. delas, e este se tornou o principal
geotécnicos, levando às gerações
O falecimento do nosso sócio A Solotrat continua sendo destaque fator de multiplicação dos nossos
futuras este conhecimento.
fundador e coautor do manual, entre as empresas de Geotecnia do serviços.
Brasil. Boa parte de nossas conquistas Um grande abraço e até a próxima
Geólogo Cairbar Azzi Pitta, o A credibilidade e o respeito que
está diretamente ligada ao cuidado edição.
afastamento de nosso outro sócio, alcançamos no mercado são
Eng.º Alberto Casati Zirlis, nos deixa técnico que temos na execução das resultado das nossas ações no dia-a-
tristes; porém, com mais vontade de obras. dia das obras. Geol. Cairbar Azzi Pitta (In memoriam)
continuar com o importante legado O Manual de Serviços Geotécnicos Engº Alberto Casati Zirlis
que construímos juntos. Solotrat reflete nosso aprendizado Engº George J. Teles de Souza
www.solotrat.com.br
SOLO GRAMPEADO
Solo Grampeado
ÍNDICE
1. Definição
2. Norma
3. Método construtivo
4. Chumbador
5. Revestimento em Concreto
Projetado
6. Drenagem
7. A importância do Chumbador Figura 1 - Estabilidade geral do maciço.
Vertical
8. Controle Esta técnica se aplica a:
9. Equipe de Trabalho
• Cortes para implantação de subsolos ou
10. Manutenção do Solo Grampeado cortes com geometria instável (Figura 2).
11. Modelo de Boletim de Execução
1. DEFINIÇÃO
Solo grampeado é uma técnica
de melhoria de solos, que permite
a contenção de taludes por meio da
execução de chumbadores, concreto
projetado e drenagem. Os chumbadores
ou grampos, promovem a estabilização
geral do maciço, o concreto projetado dá
estabilidade local junto ao paramento e a
Figura 2 - Implantação de shopping.
drenagem age em ambos os casos (Figura1).
www.solotrat.com.br 5
SOLO GRAMPEADO SOLO GRAMPEADO
• Taludes existentes sem estabilidade 2. NORMA
satisfatória (Figura 3)
A norma específica da ABNT, está sendo
preparada.
3. MÉTODO CONSTRUTIVO
O solo grampeado tem início com a
execução de chumbadores verticais,
como medida de melhoria do solo
e pré contenção. Segue com o corte
descendente do solo na geometria do
Figura 3 - Taludes Instáveis projeto (Figura 5), excetuando-se os Figura 6 - Partes constitutivas do Chumbador
casos de taludes pré-existentes. Continua
com a execução da primeira linha de 4.2 Perfuração se nestes casos maior freqüência dos
• Taludes rompidos (Figura 4). chumbadores e aplicação do revestimento ensaios de arrancamento.
de concreto projetado. Os grampos, na grande maioria dos
casos, são moldados “in loco”, por meio
Caso o talude já esteja cortado pode- 4.3 Armação
das operações de perfuração e fixação
se trabalhar de forma descendente ou de armação com injeção de calda de Concluída a perfuração, segue-se a
ascendente, conforme a conveniência. cimento. As perfurações são normalmente instalação e fixação das barras. Estas
Simultaneamente ao avanço dos executadas por equipamentos, pesando podem ser metálicas, de fibras de vidro
trabalhos, são executados os drenos entre 50 e 1000 kgf, portanto leves, de resinadas, ou similares. O elemento
profundos e os de paramento, assim como fácil manuseio, instalação e trabalho fixado no furo não deverá perder suas
canaletas ou descidas d’água, conforme sobre qualquer talude. Como fluido de características de resistência ao longo
especificado no projeto. perfuração e limpeza do furo, poderá ser do tempo. No caso de peças metálicas,
Figura 4 - Taludes rompidos utilizada água, ar, lama, ou nenhum deles elas deverão receber tratamento
em se optando por trados helicoidais anticorrosivo adequado, usualmente
contínuos. O sistema mais comum é aquele resinas epóxicas, ou proteção eletrolítica
4. CHUMBADOR
por lavagem com água. A depender da e a calda de cimento. No caso das barras
4.1 Definição profundidade do furo, diâmetro, área de de fibra dispensa-se tal cuidado. Ao
trabalho, pode-se optar por perfuratrizes longo destes elementos deverão ser
Chumbadores ou grampos
tipo sonda, “crawlair”, “wagon drill”, instalados dispositivos centralizadores,
conforme mostra a Figura
ou até perfuratrizes manuais. Os que garantam seu contínuo e constante
6, são peças moldadas
chumbadores têm usualmente inclinação recobrimento com a calda de cimento.
no local por meio de
abaixo da horizontal variando de 5º a 30º Usualmente são utilizadas barras de aço
operações de perfuração
com diâmetro de perfuração de 75 mm. de construção civil. As mangueiras de
feitas com equipamento
injeção são fixadas ao longo das barras.
sobre carreta ou de porte A escolha do método de perfuração
Estas devem dividir os trechos de injeção
manual, e instalação deve ser tal que a cavidade perfurada
conforme especificado em projeto. Caso
e fixação de armação permaneça estável até que a injeção
não esteja definido sugere-se em pelo
metálica, com injeção esteja concluída. Caso se utilize lamas
menos três trechos. Esta mangueira
de calda de cimento sob estabilizantes, deve-se assegurar o não
comumente de polietileno, tem de 8 a 10
pressão. prejuízo do atrito lateral. Normalmente
mm de diâmetro ao longo da qual estão
Figura 5 - Fases construtivas em corte.Exemplo de a lavagem da cavidade com calda de
A figura 7, mostra os passos dispostas válvulas de injeção instaladas
escavação mecanizada. cimento atinge este objetivo. Recomenda-
para sua construção. entre 30 e 50 cm, até 1,5m da boca do
b) Instala o equipamento no furo, d) Controla a espessura final da camada, 10.MANUTENÇÃO DO SOLO GRAMPEADO
observando locação e inclinação. conforme o projeto. 10.1 Paramento de concreto
c) Verifica quantidade e tamanho das A parede de concreto não exige
hastes ou dos tubos de revestimento 9.5 Operador de bomba de projeção manutenção especial.
colocados para acompanhar a
a) Verifica a instalação adequada do Manchas de umidade no concreto podem
profundidade perfurada. indicar uma possível ineficiência da
equipamento, conforme recomendação
d) Verifica mudanças de camadas do solo do fabricante. drenagem de paramento ou da drenagem
à medida que a perfuração avança. profunda. Inicialmente, deve ser feita a
b) Regula a pressão de contato dos discos manutenção preventiva.
e) Verifica eventuais perdas d’água e o abastecimento da bomba.
Caso ocorram manchas de umidade na
durante a perfuração.
c) Regula a vazão de ar ideal para a superfície do concreto, este deve ser
f) Elabora registro dos dados de projeção do concreto. perfurado para se verificar o motivo desta
perfuração para inclusão no boletim. ocorrência.
d) Realiza procedimentos recomendados
g) Orienta auxiliares de perfuração na tanto no início quanto no término da Muito provavelmente deverá ser instalado
projeção. um dreno profundo adicional para Figura 27 - Limpeza do DHP.
utilização do ferramental necessário.
eliminação da umidade local.
e) Executa desentupimentos eventuais do condutos fechados devem ser evitadas e
Os drenos profundos devem sofrer mantidas sem obstrução como todos os
9.3 Injetador mangote.
manutenção ao menos anual. Não requer sistemas de drenagem.
a) Prepara calda de cimento, atendendo f) Quando o concreto é produzido na nenhum profissional especializado na área
determinação do projeto. obra, fiscaliza a dosagem da mistura. geotécnica, um jardineiro pode executar. 11. MODELO DE BOLETIM DE EXECUÇÃO
Construa um êmbolo que penetre no DHP
b) Coordena a conexão da mangueira Conforme boletim ilustrativo (Figura 28),
9.6 Auxiliar geral de tal forma que a folga entre o êmbolo
com o tubo de injeção. são anotados todos os dados de execução
e o PVC do dreno seja da ordem de 1 mm.
c) Injeta calda em volumes e pressões Auxilia os especialistas nas atividades dos chumbadores.
Injete água pelo êmbolo,
definidos no projeto. principais. com pressão controlada
d) Lança no Boletim os valores de pressão e ao longo de todo
e volumes injetados. 9.7 Armador (Auxiliar geral) seu comprimento. Esta
operação deve ser repetida
e) Monta e instala barbacãs, drenos de Distribui, amarra e mantém os diversas vezes, até a água,
paramento e DHPs. espaçamentos entre os ferros e a face que sai após a retirada do
do terreno, conforme especificado no êmbolo, esteja igual a que
9.4 Mangoteiro projeto. foi injetada, conforme
a) Verifica instalação de mangotes, bico Obs. Devido à não simultaneidade das figura 27.
projetor e mangueira d’água. tarefas, um mesmo funcionário pode Os drenos de paramento
exercer várias funções, desde que esteja devem ter suas saídas
b) Posiciona o bico projetor para que este
qualificado. sempre desobstruídas,
fique perpendicular entre a superfície e evitando o nascimento
o jato de concreto, mantendo distância Não existe, até o momento, normalização de plantas, que é muito Figura 28 - Modelo de boletim de execução dos
da parede entre 1 e 1,5 metro, e fazendo brasileira que regulamente os controles comum. As canaletas em chumbadores.
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TIRANTES TIRANTES
3. OBJETIVO 5. DEFINIÇÕES
Este documento: São aplicáveis as definições constantes na
NBR 5629 e as definições seguintes, que
• Estabelece diretrizes e condicionantes
estão mostradas nas Figuras 2 e 3.
para executar, verificar e avaliar tirantes
ancorados em solos ou em rochas, 5.1 Bainha coletiva
que suportem cargas de tração tanto
Tubo não degradável de isolamento
provisórias quanto permanentes.
coletivo, de contato com o terreno,
• Descreve e fixa equipamentos, utilizado na proteção conjunta de todos
ferramentas e acessórios mínimos os elementos de tração.
necessários para executar os serviços.
• Especifica equipe mínima para executar
5.2 Bainha individual (espaguete)
os trabalhos, definindo tarefas e
responsabilidades. Tubo não degradável de isolamento
individual, que serve de proteção para
• Especifica materiais suficientes para
cada elemento de tração.
realizar a obra.
un or obra ou
Permanente os tirantes. crit rio o
7.6 Auxiliar geral lu ncia er anente
ou Pro is rio rojeto reali ar ou n o
e obras ro is rias.
Auxilia os especialistas nas
atividades principais. Figura 5 - Tipos de ensáios de Tirante.
8. SEQUÊNCIA EXECUTIVA
Na Figura 4 indica-se
esquematicamente esta
sequência:
• Perfuração: é aceitável
o uso de qualquer sistema Figura 4 - Sequência executiva esquemática.
de perfuração desde que
o os os estágios e e ser
e i os a e inu Si les ente e ir ual uer
10. VERIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CORTINAS ATIRANTADAS
tos a a licaç o a carga.
lu ncia
As principais patologias de uma cortina atirantada são facilmente observáveis em
guar ar estabili aç o na e or aç o os
o os os estágios e e simples inspeções visuais.
lti os inutos. e e ser in erior a o
ser e i os a inutos a ual uer
total o ensaio se n o ocorrer aguar ar outros
a licaç o a carga.
inutos • Corrosão na cabeça: quando ocorre, se o capacete for de concreto, este estará
Figura 6 - Critérios de estabilização de deformações da cabeça do tirante.
trincado ou fissurado. No capacete metálico é possível ver claramente os pontos de
corrosão.
Para oferecer parâmetros de avaliação do tirante, apresentam-se os limites para
o ensaio mais usual “Recebimento tipo B”, aplicável obrigatoriamente em todos os
tirantes de uma obra.
F = carga aplicada
F0 = 0,10.fyk.S
Ft = carga de trabalho
fyk = tensão de escoamento do aço
S = seção transversal do aço
E = módulo de elasticidade do aço Figura 11 - Fluxo de solo em juntas e Figura 12 - Fluxo de água na cabeça do
deslocamento de estrutura. tirante.
34 Barra GEWI® ST 50/55 1 ø 12mm 113,0 0,89 56 51 62 56 440 Barra ROCSOLO 1 1/2” 1 ø 1 1/2” 977,6 7,67 733 75 811 83
46 Barra GEWI® ST 50/55 1 ø 14mm 154,0 1,21 77 51 85 56 458 Barra DYWIDAG ST 95/105 1 ø 32mm 804,0 6,31 764 97 844 107
60 Barra GEWI® ST 50/55 1 ø 16mm 201,0 1,58 100 51 110 56 490 Fios CP-150-RB 12 ø 8mm 603,6 4,74 815 135 905 150
62 Barra THREADBOLT - THB 16 1 ø 16mm 196,0 1,60 104 52,7 138 70,3 520 Barra TOR - 45BM 1 ø 43mm 1.338,0 10,51 870 65 1.070 80
70 Barra ROCSOLO 5/8” 1 ø 5/8” 160,5 1,27 119 74 132 82 524 Barra ROCSOLO 1 5/8” 1 ø 1 5/8” 1.124,0 8,91 875 78 978 87
94 Barra GEWI® ST 50/55 1 ø 20mm 314,0 2,47 157 51 173 56 530 Barra INCO 45D 1 ø 47mm 1.555,0 12,30 933 60 1.120 72
96 Barra DYWIDAG ST 90/110 1 ø 15mm 177,0 1,41 159 92 195 112 580 Barra DYWIDAG ST 95/105 1 ø 36mm 1.018,0 8,27 967 97 1.069 108
102 Barra GEWI® ST 67/80 1 ø 18mm 254,0 2,00 170 68 203 82 584 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 43mm 1.452,0 11,40 973 68 1.162 82
105 Barra ROCSOLO 3/4” 1 ø 3/4” 234,9 1,85 175 74 195 83 589 Barra GEWI® ST 50/55 1 ø 50mm 1.963,0 15,40 981 51 1.080 56
119 Barra THREADBOLT - THB 19 1 ø 19mm 283,0 2,14 199 70,3 228 80,5 600 Barra ROCSOLO 1 3/4” 1 ø 1 3/4” 1.325,0 10,40 999 75 1.113 84
120 Barra CA50 1 ø 7/8” 388,0 2,98 194 50 213 55
600 Barra INCO 50D 1 ø 50mm 1.781,0 14,10 1.069 60 1.282 72
145 Barra DYWIDAG ST 95/105 1 ø 18mm 254,0 1,96 241 97 267 107
610 Barra TOR - 52BM 1 ø 47mm 1.552,0 12,19 1.009 65 1.241 80
146 Barra ROCSOLO 7/8” 1 ø 7/8” 323,6 2,55 243 75 269 83
610 Cordoalha CP-190-RB 6 ø 1/2” 592,2 4,65 1.013 171 1.125 190
147 Barra GEWI® ST 50/75 1 ø 25mm 491,0 3,90 246 51 368 76
700 Barra INCO 60D 1 ø 53mm 2.027,0 16,00 1.216 60 1.459 72
150 Barra CA50 1 ø 1” 506,7 3,85 253 50 279 55
716 Barra DYWIDAG ST 95/105 1 ø 40mm 1.257,0 10,21 1.194 97 1.320 107
153 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 22mm 380,0 2,98 255 68 304 82
750 Barra TOR - 64BM 1 ø 51mm 1.782,0 14,00 1.247 70 1.425 80
160 Barra TOR - 14BM 1 ø 25 mm 376,0 2,96 263 70 301 80
780 Barra ROCSOLO 2" 1 ø 2" 1.735,0 13,70 1.299 75 1.440 83
160 Fios CP-150-RB 4 ø 8mm 201,2 1,58 272 135 302 150
789 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 50mm 1.963,0 15,40 1.315 68 1.570 82
163 Barra THREADBOLT - THB 22 1 ø 22mm 387,0 2,85 272 70,3 312 80,5
810 Cordoalha CP-190-RB 8 ø 1/2” 789,6 6,20 1.350 171 1.500 190
.
i ag.co .br
993 Barra 1 ø 2 1/4" 2.206,2 18,09 1.655 75 1.831 83
240 Barra CA50 1 ø 1 1/4” 804,7 6,31 402 50 443 55
1.010 Cordoalha CP-190-RB 10 ø 1/2” 987,0 7,75 1.688 171 1.875 190
.torcisao.in .br
.arcelor.co .br
.
.incote .co .br
240 Barra ROCSOLO 1 1/8” 1 ø 1 1/8” 533,0 4,22 401 75 448 84
P
S
ulo e elastici a e o aço
248 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 28mm 616,0 4,83 413 68 493 82 1.055 Barra GEWI® ST 55/70 1 ø 63,5mm 3.167,0 24,86 1.758 57 2.217 71
PB
280 Barra TOR - 24BM 1 ø 35mm 774,0 6,08 465 60 540 70 1.080 Barra TOR - 92BM 1 ø 60mm 2.565,0 20,15 1.796 70 2.052 80
B
CARGA DE INCORPORAÇÃO:
CARGA DE INCORPORAÇÃO = 0,8 x CT (carga de trabalho)
. s in or ações os aços escritas nesta tabela s o e res onsabili a e
os abricantes e e er o ser atesta as antes o uso.
.
284 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 30mm 707,0 5,55 474 68 566 82 1.170 Barra INCO 100D 1 ø 69mm 3.491,0 30,30 1.955 56 2.514 72
S
303 Barra ROCSOLO 1 1/4” 1 ø 1 1/4” 674,0 5,30 506 75 559 83 1.200 Barra TOR - 103BM 1 ø 63mm 2.856,0 22,43 1.999 70 2.285 80
314 Barra DYWIDAG ST 95/105 1 ø 26,5mm 551,0 4,48 523 97 579 107 1.220 Cordoalha CP-190-RB 12 ø 1/2” 1.184,0 9,30 2.025 171 2.250 190
ROCSOLO 2 1/2"
R
323 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 32mm 804,0 6,31 539 68 643 82 1.230 Barra 1 ø 2 1/2" 2.734,0 21,59 2.050 75 2.269 83
330 Fios CP-150-RB 8 ø 8mm 402,4 3,16 543 135 604 150 1.273 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 63,5mm 3.167,0 24,86 2.122 68 2.534 82
S
330 Barra TOR - 28BM 1 ø 35mm 774,0 6,08 542 70 619 80 1.279 Barra DYWIDAG ST 83/103 1 ø 57mm 2.552,0 20,95 2.131 85 2.641 106
347 Barra THREADBOLT - THB 32 1 ø 32mm 822,0 6,03 578 70,3 662 80,5 1.325 Barra GEWI® ST 50/55 1 ø 75mm 4.418,0 34,68 2.209 51 2.430 56
R
377 Barra GEWI® ST 50/55 1 ø 40mm 1.257,0 9,87 628 51 691 56 1.388 Barra ROCSOLO 2 3/4" 1 ø 2 3/4" 3.316,0 30,05 2.314 70 2.620 79
B
387 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 35mm 962,0 7,55 645 68 770 82 1.662 Barra DYWIDAG ST 83/103 1 ø 65mm 3.318,0 27,10 2.771 85 3.434 106
R
410 Fios CP-150-RB 10 ø 8mm 503,0 3,95 679 135 755 150 1.692 Barra ROCSOLO 3" 1 ø 3" 4.071,5 32,14 2.819 70 3.216 79
410 Barra INCO 35D 1 ø 40mm 1.140,0 9,00 684 60 821 72 1.776 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 75mm 4.418,0 34,68 2.960 68 3.534 82
S B RR S
410 Barra TOR - 35BM 1 ø 40mm 982,0 7,71 687 70 786 80
CARGA DE ENSAIO PARA :
RECEBIMENTO = 1,4 x CT (carga de trabalho)
QUALIFICAÇÃO = 1,75 x CT (carga de trabalho)
2.213 Barra DYWIDAG ST 83/103 1 ø 75mm 4.418,0 35,90 3.689 85 4.573 106
LEGENDA:
R S
TOR
36 Solotrat Engenharia Geotécnica Ltda. www.solotrat.com.br 37
TIRANTES TIRANTES
29 Barra GEWI® ST 50/55 1 ø 12mm 113,0 0,89 56 51 62 56 377 Barra ROCSOLO 1 1/2” 1 ø 1 1/2” 977,6 7,67 733 75 811 83
40 Barra GEWI® ST 50/55 1 ø 14mm 154,0 1,21 77 51 85 56 393 Barra DYWIDAG ST 95/105 1 ø 32mm 804,0 6,31 764 97 844 107
52 Barra GEWI® ST 50/55 1 ø 16mm 201,0 1,58 100 51 110 56 410 Fios CP-150-RB 12 ø 8mm 603,6 4,74 815 135 905 150
53 Barra THREADBOLT - THB 16 1 ø 16mm 196,0 1,60 104 52,7 138 70,3 450 Barra ROCSOLO 1 5/8” 1 ø 1 5/8” 1.124,0 8,91 843 75 933 83
61 Barra ROCSOLO 5/8” 1 ø 5/8” 160,5 1,27 120 75 133 83 450 Barra TOR - 45BM 1 ø 43mm 1.338,0 10,51 870 65 1.070 80
81 Barra GEWI® ST 50/55 1 ø 20mm 314,0 2,47 157 51 173 56 450 Barra INCO 45D 1 ø 47mm 1.555,0 12,30 933 60 1.120 72
82 Barra DYWIDAG ST 90/110 1 ø 15mm 177,0 1,41 159 92 195 112 497 Barra DYWIDAG ST 95/105 1 ø 36mm 1.018,0 8,27 967 97 1.069 108
88 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 18mm 254,0 2,00 170 68 203 82 500 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 43mm 1.452,0 11,40 973 68 1.162 82
90 Barra ROCSOLO 3/4” 1 ø 3/4” 234,9 1,85 176 75 195 83 505 Barra GEWI® ST 50/55 1 ø 50mm 1.963,0 15,40 981 51 1.080 56
100 Barra CA50 1 ø 7/8” 388,0 2,98 194 50 213 55 510 Barra INCO 50D 1 ø 50mm 1.781,0 14,10 1.069 60 1.282 72
102 Barra THREADBOLT - THB 19 1 ø 19mm 283,0 2,14 199 70,3 228 80,5
514 Barra ROCSOLO 1 3/4” 1 ø 1 3/4” 1.325,0 10,40 994 75 1.100 83
124 Barra DYWIDAG ST 95/105 1 ø 18mm 254,0 1,96 241 97 267 107
520 Barra TOR - 52BM 1 ø 47mm 1.552,0 12,19 1.009 65 1.241 80
125 Barra ROCSOLO 7/8” 1 ø 7/8” 323,6 2,55 243 75 269 83
530 Cordoalha CP-190-RB 6 ø 1/2” 592,2 4,65 1.013 171 1.125 190
126 Barra GEWI® ST 50/75 1 ø 25mm 491,0 3,90 246 51 368 76
600 Barra INCO 60D 1 ø 53mm 2.027,0 16,00 1.216 60 1.459 72
130 Barra CA50 1 ø 1” 506,7 3,85 253 50 279 55
614 Barra DYWIDAG ST 95/105 1 ø 40mm 1.257,0 10,21 1.194 97 1.320 107
131 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 22mm 380,0 2,98 255 68 304 82
640 Barra TOR - 64BM 1 ø 51mm 1.782,0 14,00 1.247 70 1.425 80
140 Barra TOR - 14BM 1 ø 25mm 376,0 2,96 263 70 301 80
668 Barra ROCSOLO 2" 1 ø 2" 1.735,0 13,70 1.301 75 1.440 83
140 Fios CP-150-RB 4 ø 8mm 201,2 1,58 272 135 302 150
676 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 50mm 1.963,0 15,40 1.315 68 1.570 82
140 Barra THREADBOLT - THB 22 1 ø 22mm 387,0 2,85 272 70,3 312 80,5
690 Cordoalha CP-190-RB 8 ø 1/2” 789,6 6,20 1.350 171 1.500 190
.
i ag.co .br
851 Barra ROCSOLO 2 1/4" 1 ø 2 1/4" 2.206,2 18,09 1.655 75 1.831 83
206 Barra ROCSOLO 1 1/8” 1 ø 1 1/8” 533,0 4,22 400 75 442 83
.torcisao.in .br
870 Cordoalha CP-190-RB 10 ø 1/2” 987,0 7,75 1.688 171 1.875 190
.arcelor.co .br
.
.incote .co .br
207 Barra GEWI® ST 50/55 1 ø 32mm 804,0 6,31 402 51 442 56
P
ulo e elastici a e o aço
S
212 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 28mm 616,0 4,83 413 68 493 82 904 Barra GEWI® ST 55/70 1 ø 63,5mm 3.167,0 24,86 1.758 57 2.217 71
PB
240 Barra TOR - 24BM 1 ø 35mm 774,0 6,08 465 60 540 70 920 Barra TOR - 92BM 1 ø 60mm 2.565,0 20,15 1.796 70 2.052 80
CARGA DE INCORPORAÇÃO:
CARGA DE INCORPORAÇÃO = 0,8 x CT (carga de trabalho)
. s in or ações os aços escritas nesta tabela s o e res onsabili a e
os abricantes e e er o ser atesta as antes o uso.
.
B
244 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 30mm 707,0 5,55 474 68 566 82 1.000 Barra INCO 100D 1 ø 69mm 3.491,0 30,30 1.955 56 2.514 72
S
260 Barra ROCSOLO 1 1/4” 1 ø 1 1/4” 674,0 5,30 506 75 559 83 1.030 Barra TOR - 103BM 1 ø 63mm 2.856,0 22,43 1.999 70 2.285 80
269 Barra DYWIDAG ST 95/105 1 ø 26,5mm 551,0 4,48 523 97 579 107 1.040 Cordoalha CP-190-RB 12 ø 1/2” 1.184,0 9,30 2.025 171 2.250 190
R
277 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 32mm 804,0 6,31 539 68 643 82 1.055 Barra ROCSOLO 2 1/2" 1 ø 2 1/2" 2.734,0 21,59 2.051 75 2.269 83
280 Barra TOR - 28BM 1 ø 35mm 774,0 6,08 542 70 619 80 1.091 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 63,5mm 3.167,0 24,86 2.122 68 2.534 82
S
280 Fios CP-150-RB 8 ø 8mm 402,4 3,16 543 135 604 150 1.096 Barra DYWIDAG ST 83/103 1 ø 57mm 2.552,0 20,95 2.131 85 2.641 106
297 Barra THREADBOLT - THB 32 1 ø 32mm 822,0 6,03 578 70,3 662 80,5 1.136 Barra GEWI® ST 50/55 1 ø 75mm 4.418,0 34,68 2.209 51 2.430 56
R
323 Barra GEWI® ST 50/55 1 ø 40mm 1.257,0 9,87 628 51 691 56 1.190 Barra ROCSOLO 2 3/4" 1 ø 2 3/4" 3.316,0 30,05 2.321 70 2.620 79
B
331 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 35mm 962,0 7,55 645 68 770 82 1.425 Barra DYWIDAG ST 83/103 1 ø 65mm 3.318,0 27,10 2.771 85 3.434 106
R
350 Fios CP-150-RB 10 ø 8mm 503,0 3,95 679 135 755 150 1.450 Barra ROCSOLO 3" 1 ø 3" 4.071,5 32,14 2.850 70 3.216 79
350 Barra INCO 35D 1 ø 40mm 1.140,0 9,00 684 60 821 72 1.522 Barra GEWI® Plus ST 67/80 1 ø 75mm 4.418,0 34,68 2.960 68 3.534 82
S B RR S
350 Barra TOR - 35BM 1 ø 40mm 982,0 7,71 687 70 786 80
CARGA DE ENSAIO PARA :
RECEBIMENTO = 1,4 x CT (carga de trabalho)
QUALIFICAÇÃO = 1,75 x CT (carga de trabalho)
1.897 Barra DYWIDAG ST 83/103 1 ø 75mm 4.418,0 35,90 3.689 85 4.573 106
LEGENDA:
R S
TOR
38 Solotrat Engenharia Geotécnica Ltda. www.solotrat.com.br 39
Túnel NATM
1. DEFINIÇÃO
O Novo Método Austríaco para
Abertura de Túneis (NATM, New Austrian
Tunnelling Method) é uma maneira
segura e muito eficiente de construir
túneis. Basicamente, logo após a
escavação parcial do maciço é instalada
a estrutura de suporte. Esta estrutura
é feita com concreto projetado e
complementada, quando necessário, por
tirantes e cambotas. Nesta metodologia,
que à primeira vista parece simples, estão
Figura 1 - Método NATM
embutidos conceitos fundamentais.
www.solotrat.com.br 41
TÚNEL NATM TÚNEL NATM
galerias das minas, após as rupturas dos que o suporte aja em toda a superfície que não está escorada, e menores os Quando necessário, e para melhorar
primeiros suportes provisórios, causadas escavada, melhorando sua interação com recalques. as condições de sustentação, são
pelos esforços do maciço, podiam ser o maciço. adicionados elementos estruturais ao
Também influem na forma de parcia-
mais leves que os instalados inicialmente, concreto projetado. Pode-se ter cambotas
Métodos antigos, como o madeiramento, lização: equipamentos disponíveis, prazo
em consequência do alívio de tensões feitas com perfil metálico ou treliçadas,
têm atuação pontual. Por mais cuidadoso para execução da obra e custos. Em geral,
ocorridas. ancoragem no maciço do tipo tirante ou
que seja o encunhamento de fixação, é procurada uma solução que resulte na
chumbador e enfilagem.
O sucesso na utilização do NATM estes processos causam vazios na junção, maior velocidade de execução.
para escavação de túneis depende da oferecendo condições para o início da A colocação sistemática da ancoragem
O suporte do túnel trabalha como um
compreensão e aplicação destes conceitos, desagregação do material e contribuindo permite a mobilização da capacidade
anel contínuo, que deve ser concluído o
bem como da experiência dos profissionais para a perda da capacidade de auto- portante do maciço, impondo que as
mais brevemente possível. Por questões
envolvidos na sua construção. Neste texto suporte do maciço. tensões confinantes ao redor da abertura
de organização construtiva, quando
estão os principais conceitos que definem se mantenham em níveis compatíveis,
é previsto o avanço pronunciado da
a tecnologia para a aplicação do NATM. limitando as deformações. Para
abóbada do túnel, muitas vezes é
estabilizar previamente trechos a serem
colocado um fechamento provisório
2. NORMA escavados, ou os emboques, são utilizadas
do anel, para estabilizar aquela área
enfilagens, cravadas ou injetadas.
Não existe norma específica da ABNT. do maciço enquanto as demais áreas
são escavadas. Quando a escavação é
3 CONCEITOS DO NATM finalizada, este piso é retirado para a
construção do piso definitivo.
3.1 Mobilização das tensões de
resistência do maciço Duas questões são importantes na
colocação do suporte: sua própria
O maciço que circunda o túnel, deformidade e o momento da aplicação.
inicialmente atua como elemento de Quando o suporte é aplicado muito
carga, mas passa a se constituir em cedo, ou quando há pouca deformação,
elemento de escoramento com o tempo. sua capacidade de resistência deve ser
Isto se deve à mobilização de suas Figura 3 - Exemplos de parcialização de
superior àquela realmente necessária para seção.
tensões de resistência. É o princípio da o caso ótimo, pois ele precisará trabalhar
estabilização pelo alívio das tensões e com níveis de tensões mais elevados, uma
deformações controladas. (Figura 2) Figura 2 - Carga sobre revestimento.
vez que o maciço ainda pode sofrer um
alívio e, portanto, a aplicação de menor
3.3 Avanço e parcialização da seção
3.2 Manutenção da qualidade do carga.
de escavação, fechamento provisório
maciço pela limitação do avanço e e utilização do suporte adequado no O comportamento da interação maciço-
aplicação imediata do revestimento estrutura recebe fortes influências dos
momento certo
A acomodação excessiva do solo faz seguintes fatores: deformações do maciço
O avanço e a parcialização adequada da e do suporte; tamanho da abertura da
com que o maciço perca sua capacidade
frente de escavação se dão em função escavação; defasagem entre escavação
de auto-suporte e passe a exercer um
do comportamento do maciço, que se e aplicação do suporte; espessura do
esforço sobre a estrutura.
traduz no tempo de auto-sustentação e suporte; método de avanço da escavação.
A aplicação imediata do revestimento deformidade do material.
de concreto projetado impede esta
Quanto maior o número de etapas, menor
acomodação, bem como a formação
a área unitária de escavação, maior o 3.4 A utilização de enfilagem, tirante
de vazios na junção estrutura-maciço, Figura 4 - Análise de variação de
tempo de auto-suporte da abertura, e cambota pressões atuantes no revestimento.
mantendo sua qualidade. Isto possibilita
1. DEFINIÇÃO
Estacas-Raiz, microestacas e estacas
Soft Soil Anchor (SS Anchor) são
fundações moldadas no local, nas quais
se utiliza a injeção sob pressão para se
construir o fuste. Figura 1- Sequência de Estaca-Raiz.
www.solotrat.com.br 51
ESTACAS ESTACAS
Depois de pelo menos 12 horas, se manchete. A microestaca é armada com
executa a injeção complementar. tubo de aço ao longo de todo o seu
comprimento.
1.2 Microestaca
1.3 Estaca Soft Soil Anchor (Alluvial
Depois de se fazer a perfuração, a
Anker)
instalação do tubo no furo e a injeção
da bainha, é iniciada a injeção ponto- A perfuração é feita com o próprio
a-ponto e em estágios múltiplos, com tubo que dispõe de ponta perfurante,
obturador duplo através das válvulas- sendo a injeção feita numa única
fase, através da própria
haste de perfuração.
Esta injeção também
pode ser feita durante a
perfuração, utilizando-se
o fluido cimentante como
elemento de refrigeração Figura 4- Sequência de Alluvial Anker.
da ferramenta de corte
e retirada do material 3. OBJETIVO diâmetro, comprimento previsto, cota de
cortado (lama de apoio da ponta e cota de arrasamento.
Este documento:
perfuração). • Relação dos encargos sob
• Estabelece diretrizes e condicionantes
Ao final da perfuração, a responsabilidade do cliente (exemplo:
para execução, verificação e avaliação
estaca ss anchor (alluvial locação, licença, seguro etc).
de estacas escavadas de pequeno
anker) já com o tubo de diâmetro moldadas no local: estaca-raiz, • Relação dos materiais a serem
aço instalado ao longo do microestaca e estaca alluvial anker (SS fornecidos pelo cliente (exemplo:
seu comprimento, pode Achor). cimento, areia, armação montada etc).
Figura 2- Sequência de Microestaca.
receber um capitel de • Boletim executivo de cada tipo de
• Descreve e fixa os equipamentos,
concreto armado, de placa estaca, conforme mostram as Figuras 15,
ferramentas e acessórios mínimos
de aço, ou bloco de concreto armado 16 e 17.
necessários para a execução dos serviços.
assentado sobre sua cabeça, garantindo a
• Especifica equipe mínima, definindo No decorrer da obra, devem ser fornecidos
transferência das cargas para a estaca. No
tarefas e responsabilidades de cada um. os boletins de controle das estacas ao
caso dos capiteis, é lançada uma camada
cliente ou ao consultor de fundações.
de brita e geogrelha entre as estacas. • Especifica os materiais a serem
utilizados.
Estas estacas são ideais para fundações 5. CONCEITOS
em solos argilosos moles.
4. DOCUMENTOS DE OBRA Neste documento são aplicados os
seguintes conceitos.
2. NORMA Os seguintes documentos devem estar
disponíveis na obra: 5.1 Estaca em solo
Para microestaca e estaca-raiz existe
norma específica da ABNT, “NBR 6122 • Relatório de sondagens do local.
Executada por perfuração rotativa ou
(Out/2010) – Projeto e Execução de • Planta de locação com cotas de rotopercussiva, usando-se tecnologia
Fundações”. arrasamento, detalhes da armação e que mantenha um fuste íntegro, visando
carga prevista para a estaca. atender necessidades estruturais e
Figura 3 - Detalhe do obturador de
injeção para Microestaca. • Tabela de estacas com numeração, bloco, geotécnicas de uso.
Assentamento
Injeção
dos capitéis
Revestimento SOLO
Diâmetro nominal Martelo Bits ROCHA
(mm)
(polegadas)
(mm) (polegadas) interno externo (mm) (polegadas )
100 3” 75 89 - - - Retirada do tubo
Aterro de brita
de revestimento
150 4” 95 127 3” 82 1
3 /4”
160 5” 120 141 4” 108 41/4”
LEGENDA Injeção dos Aterro de
200 6” 146 168 5” 133 51/4”
tubos-manchete transição
250 8” 195 220 6” 158 61/4” Estacas-Raiz e
Microestacas
310 10” 240 273 8” 210 81/4”
Estacas
410 14” 330 355 300 12” SS Anchor Instalação da
9 1/8” Estaca pronta
geogrelha
500 18” 410 460 12” 380 15"
Figura 5 - Correspondência entre diâmetro nominal da estaca-raiz e seu tubo de Figura 6 - Fluxograma executivo para Estacas-Raiz, Microestacas e Estacas Alluvial
perfuração. Anker
Estribo
Diâmetro (cm) 6,7 6,7 8,3 8,3 9,9 14,0 19,0 25,0 34
Tabela extraí da do artigo Reavaliação do Dimensionamento Estrutural da Estaca-Raiz Face às Exigências do Ensaio MB-
3462 da ABNT, de Urbano Alonso, publicado na revista Solos & Rochas, vol.16-D páginas 41 a 44-D, abril de 1993.
1 DEFINIÇÃO
Drenos fibroquímicos, ou geodrenos, são
aplicados para remover água do subsolo, por
meio do adensamento da camada de argila
mole, obtendo-se assim a estabilização do
solo.
O método é o da cravação de membranas
plásticas, com cerca de 10 cm de largura
por 5 mm de espessura, envolvidas por
geomantas (Figura 1). A cravação é feita por
meio de lanças verticais, que podem atingir
cerca de 30 metros de profundidade (Figura
2). Segue-se com a aplicação de aterro
provisório, de sobrecarga.
Os drenos absorvem e drenam as águas
Figura 1 - Exemplo de geodreno.
www.solotrat.com.br 69
DRENO FIBROQUÍMICO DRENO FIBROQUÍMICO
Wager, substituiu a cartolina pelos drenos serão cravados.
sintéticos.
Terminado este procedimento, inicia-se
a cravação dos drenos, que é feita por
2. NORMA
equipamento de cravação com torre
Não existe norma específica da ABNT. adequada à profundidade que o dreno
deve alcançar.
3. ADENSAMENTO DOS SOLOS MOLES
No centro da torre, está instalada a lança
A aplicação de sobrecargas sobre camadas que levará o dreno à profundidade exigida
de solos saturados moles, sem que se no projeto.
permita a dissipação da pressão neutra,
cria condições favoráveis à sua ruptura. O processo é simples e rápido. O geodreno
A redução desta pressão por meio de é introduzido no interior da lança de
drenos eleva a resistência ao cisalhamento, cravação até a sua extremidade inferior,
eliminando a instabilidade destes solos. onde é preso a uma ponteira metálica
especial. Em seguida, a lança é acionada
Normalmente, estes solos são sedimentos
para baixo, levando o geodreno à
recentes compostos por camadas argilosas
profundidade projetada. Como o solo tem
moles intercaladas por lentes arenosas.
baixa resistência, não há necessidade de
Nesta condição, é marcante a diferença Figura 4 - Equipamento em serviço de
fluido perfurante auxiliar. cravação de geodrenos.
entre o coeficiente de permeabilidade
Figura 2 - Execução de geodrenos. vertical e o horizontal. Ou seja a Feita a cravação, o geodreno é cortado
permeabilidade horizontal é muitas vezes manualmente, sempre alguns centímetros 5.3 Lança metálica de cravação (faca)
para adensamento de solos moles teve superior à permeabilidade vertical. acima do solo.
como precursor o engenheiro sueco Walter Deve ter comprimento exigido no projeto.
Com o objetivo de permitir esta drenagem Após a cravação dos drenos, é colocada
Kjellman, em 1940. Nos seus primeiros Fica acoplada à torre.
é aplicado o geodreno à massa de solo. uma manta drenante (areia ou tecido
trabalhos, Kjellman usou a cartolina como Crava-se a membrana plástica envolta na geossintético) sobre a área a ser adensada 5.4 Ponteiras metálicas
elemento drenante. Posteriormente, geomembrana, deposita-se uma camada e sobre esta manta é executado um aterro
outro engenheiro de sua equipe, Oleg de areia junto à superfície para captação Apropriadas para prender a fita à lança,
provisório.
e escoamento das águas e, sobre esta, se protegê-la durante a cravação e fixá-la no
executa o aterro temporário de sobrecarga. 5. EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS final do furo (Figura 5).
Este sistema promove o fluxo das águas
no sentido horizontal, conduzindo-as aos 5.1 Perfuratriz para pré-furo
geodrenos que as conduzem verticalmente Executa, quando necessário, o furo inicial
ao colchão drenante (Figura 3). Isso gera aonde será cravado o geodreno. O pré-furo
o adensamento do solo pela redução da é necessário para permitir a passagem da
pressão neutra e diminuição dos vazios, faca em camadas com resistência maior ou
aumentando a resistência ao cisalhamento igual a SPT=3.
e, portanto, criando uma condição de
estabilidade para receber as cargas 5.2 Equipamento de cravação
definitivas da superfície.
O equipamento de cravação é provido de
4. MÉTODO EXECUTIVO torre com altura adequada à profundidade
a ser atingida pelo geodreno (Figura 4). Figura 5 - Detalhe de ponteira metálica
Figura 3 - Fluxo das águas pela ação dos Inicialmente, conforme indicado no projeto,
drenos fibroquímicos. presa ao geodreno.
são demarcados os locais aonde os drenos
6 EQUIPE DE TRABALHO
b) Instala o equipamento no furo,
do Lençol
observando sua locação.
A equipe para cravação de geodrenos deve c) Acompanha a profundidade a ser Freático
ser composta por: perfurada.
6.1 Encarregado geral de serviços f) Elabora registro dos dados de cravação
para inclusão no boletim.
a) Verifica as condições para a entrada e
para a movimentação de equipamentos no g) Orienta auxiliares de cravação quanto à
canteiro da obra; o descarregamento de utilização do ferramental necessário.
equipamentos, utensílios e ferramentas; e
a implantação geral da obra. h) Efetua a cravação.
b) Verifica a programação de execução 6.3 Auxiliar de cravação
(sequência executiva) de acordo com
características da obra e necessidades do a) Acopla o rolo de dreno fibroquímico à
cliente. máquina.
ÍNDICE 2. BOMBAS SUBMERSAS
c) Coordena o DDS (diálogo diário de b) Mantém a alimentação do geodreno
segurança) antes do início das atividades para cravação. 1. Rebaixamento por Poços
Este sistema prevê a instalação de bombas
de cada dia, instrui os demais membros da - Definição
c) Controla a troca do rolo de geodreno de múltiplos estágios internamente a
equipe em relação à segurança durante
conforme a necessidade. 2. Bombas Submersas cada poço, em sua extremidade inferior,
a execução dos serviços, verifica o uso
correto dos EPIs. d) Prepara as ponteiras que prendem a fita retirando individualmente a água do
3. Rebaixamento à Vácuo
de geodreno à lança. subsolo.
d) Orienta em relação à verificação dos - Definição
locais aonde os drenos serão cravados, e) Prende as ponteiras à lança.
4. Norma 2.1 Método Construtivo
à sua verticalidade, e instalação do
f) Corta a fita após o retorno da lança à
equipamento. 5. Método construtivo
superfície. Os poços para instalação de bombas
e) Orienta em relação aos procedimentos 6. Equipe de trabalho
g) Orienta o posicionamento da lança em submersas são perfurados com diâmetros
e acompanhamento da perfuração.
relação à locação do furo. entre 200 e 400 mm. O espaço entre os
f) Verifica condições das cravações 1. REBAIXAMENTO POR POÇOS furos é de 3 a 10 m. Em geral, os poços
h) Elabora o boletim de cravação.
executadas. - DEFINIÇÃO são executados por perfuratrizes que
g) Obtém, do responsável pela obra, 6.4 Demarcadores do solo empregam circulação direta. Dependendo
aprovação do serviço executado no Rebaixamento por poços é um sistema da estabilidade da parede, o furo pode
a) O solo é demarcado topograficamente
tocante à sua locação e cotas, à medida pelo contratante da obra de acordo com para se retirar água do subsolo de forma ser revestido ou não.
que os trabalhos são desenvolvidos. as especificações do projeto. induzida, portanto não gravitacional,
através de poços com diâmetros bem A circulação direta se dá pela injeção
h) Mantém contato em campo com da água no tubo de revestimento
representante do cliente, em relação 6.6 Auxiliar geral pequenos. Esta técnica é utilizada para
às solicitações e providências para profundidades usuais entre 5 e 30 metros. provisório, em cuja extremidade existe
Auxilia os especialistas nas atividades prin-
continuidade normal da obra. uma sapata de perfuração, que tem
cipais. Três sistemas serão abordados: bombas por finalidade desagregar o solo. Após
i) Aprova o boletim elaborado pelo submersas, vácuo e injetores (ou ejetores).
Obs: Devido à não simultaneidade de algumas tarefas, circular pela sapata de perfuração, a
operador da máquina e pelo cravador.
um mesmo funcionário pode exercer várias funções, água sobe pelo espaço compreendido
desde que esteja qualificado. entre a face externa do revestimento e a
1 DEFINIÇÃO
A técnica Jet Grouting é um tratamento para
melhoria de solo que utiliza jatos de alta
pressão e velocidade para hidraulicamente Figura 1 - Algumas aplicações típicas de
jet-grouting. a) suporte de escavação e plug
erodir, misturar e parcialmente substituir o de vedação, b) fundação de aterros, c) pré-
maciço natural. Com um fluido cimentício suporte de túneis (Croce et al, 2014)
visa criar um material em solo-cimento
com resistências muito superiores e Para que o produto final dessas aplicações
permeabilidades inferiores às do maciço seja alcançado, a Solotrat executa dois
natural. Essa técnica versátil, que se aplica tipos de sistemas de Jet Grouting, o
a quaisquer granulometrias, é bastante sistema monofluido e o sistema bifluido,
www.solotrat.com.br 91
JET GROUTING JET GROUTING
esquematicamente representados na energia do processo, podendo tratar um meio da subida da haste (Figura 4), a uma Antes do tricone e do hidromonitor ficam
Figura 2. maior volume do maciço. Neste sistema velocidade da ordem de 15 a 60 cm/min, que as hastes metálicas, que são rosqueadas
alcançam-se diâmetros de até 2 m, em solos é função do número de rotações por minuto mecanicamente até chegar à cota de
moles. da haste, da distância entre níveis sucessivos projeto necessária.
de tratamento e do tempo de permanência
2 NORMA O conjunto de hastes, hidromonitor e
do jato em cada um desses níveis. Esses
tricone são acopladas ao cabeçote da
Não há norma da ABNT. parâmetros são adotados em função das
Perfuratriz.
características e propriedades geotécnicas
3 SEQUÊNCIA EXECUTIVA
H) Mantém contato em campo com Já maciços rochosos geram colunas de Areia siltosa
continuidade normal da obra; recomenda a utilização da técnica de Jet psi 500 1000 1500 2000 2500 3000
0
MPa (3,4) (6,9) (10,3) (13,8) (17,2) (20,7)
I) Aprova boletim elaborado pelo operador Grouting em argilas rijas, argilas muito
Figura 5 – Intervalo de resistências de colunas convencionais de Jet Grouting de
de perfuratriz e pelo injetador. consolidadas, solos cimentados ou maciços acordo com o tipo de solo (modificado – Warner, 2004)
2
2
(m)
(cm)
(cm)
Série
(mm)
(mm)
Seção
Seção
Kg / m
(cm / m)
(cm / m)
Kg / peça
Diâmetro
Diâmetro
transversal
transversal
transversal
Designação
Largura (m)
longitudinal
longitudinal
longitudinal
Espaçamento
Espaçamento
Apresentação
Comprimento
3 8 9 13 18 20 22 27 35
Sugestão de traço por m para aplicação em Concreto Projetado
(fck provavelmente superior a 25 Mpa, a ser verificado) 10 11 16 21 23 26 31 42
Cimento 350 Kg 12 12 18 24 27 30 36 48
Areia 1.150 Kg ~ 790 l 14 14 21 27 30 34 41 55
Pedrisco 750 Kg ~ 530 l 16 15 23 31 34 38 46 61
Fibras Metálicas (ou) 35 a 40 Kg 18 17 25 34 37 42 51 68
Fibras Plásticas 5 a 6 Kg 20 19 28 37 41 46 56 74
22 20 30 40 44 50 60 81
24 22 33 44 48 54 65 87
26 23 35 47 51 58 70 93
Resultados de ensaios comparativos em Concreto Projetado aplicado por 28 25 38 50 55 62 75 100
via seca e reforçado com fibras
30 27 40 53 59 67 80 106
32 28 42 56 62 71 85 113
CONSUMO RUPTURA
TENACIDADE TENACIDADE, 34 30 45 60 66 75 89 119
TIPO DE DE FIBRA NO MÉDIA,
Joule FATOR MÉDIO
FIBRA CONCRETO TRAÇÃO NA 36 31 47 63 69 79 94 125
(Kn/mm) (Mpa)
(Kg/m3) FLEXÃO (mpa)
38 33 50 66 73 83 99 132
SINTÉTICA 40 35 52 69 76 87 106 139
SHEIKAN 40 6 Kg 4,91 12,65 1,84
mm 42 36 54 73 80 91 109 145
44 38 57 76 83 95 116 151
AÇO STEEL JET
37,5 Kg 5,12 13,18 1,91
38 mm 46 40 59 79 87 99 118 158
Milhões
10-8
d (mm) Ap (cm²) Eon. Era Período
argilas
100 78,54
de anos
PONTA
CARGA DE TRABALHO 150 176,71
(kN) 200 314,16 Neogeno* 1,6
220 380,13 Cenozóico
Qponta = Ap x SPT x K Paleoge-
250 490,87 64,4
4 no*
10-6
300 706,86
400 1.256,64 Cretáceo 140
siltes argilosos
SPT SPT
100 150 200 220 250 300 400 100 150 200 220 250 300 400 Triássico
10-4
250
10 2 5 9 11 15 21 38 10 5 11 20 24 31 44 79
10-2
30 7 16 28 34 44 64 113 30 15 33 59 71 92 133 236 Devoniano 410
Paleozóico
areias
34 8 18 32 39 50 72 128 34 17 38 67 81 104 150 267
38 9 20 36 43 56 81 143 38 19 42 75 90 117 168 298 Siluriano 438
42 10 22 40 48 62 89 158 42 21 46 82 100 129 186 330
Ordovicia-
46 11 25 45 55 71 102 181 46 24 53 94 114 147 212 377 510
1
no
50 12 27 47 57 74 106 188 50 25 55 98 119 153 221 393
Cambriano 540 (570)
10 4 9 16 19 25 35 63 10 8 18 31 38 49 71 126 zóico
pedregulhos
14 5 12 22 27 34 49 88 14 11 25 44 53 69 9 176 Paleoprotero-
Proterozóico
2.500
18 7 16 28 34 44 64 113 18 14 32 57 68 88 127 226
zóico
22 9 19 35 42 54 78 138
ESTIMATIVA DE PERMEABILIDADE (MELLO E TEIXEIRA, 1967)
k (cm/s)
Veio de
Quartzo
Topo RAM
Fa
lha
Topo RAD
Topo RS
Fraturas
Carta de plasticidade para classificação de solos finos pelo SUCS (Vargas, 1978 apud Oliveira e Brito, 1998)
Aumenta: tenacidade e resistência do solo seco r
60 rio
Diminui: permeabilidade e variação de volume pe
su ado
ite xim
COMPARAÇÃO DE Lim pro
SOLOS IGUAL LL a
”
“A
Linha B (L.L.=50)
50 ha
Lin ” 0)
“A -2
Diminui: tenacidade e resistência do solo seco ha L.%
Aumenta: permeabilidade e variação de volume Lin (L.
73
0,
.=
40 LP
CH
30
Argilas orgânicas
www.solotrat.com.br
siltes orgânicos e
103
Limite de liquidez (11%)
TABELAS ÚTEIS
104
Carta para classificação de solos pelo sistema MCT (Nogami e Villebor, 1995 apud Oliveira e Brito, 1998)
0,27 0,45 0,7 1,7
TABELAS ÚTEIS
NSl
NAl
Solotrat Engenharia Geotécnica Ltda.
NAl
0 0,5 0,7 1,0 1,5 1,7 2,0 2,5 3,0
L - LATERÍTICO N - NÃO-LATERÍTICO A - AREIA Al - ARENOSO Gl - ARGILOSO Sl - SILTOSO
Graus de Coerência (ISRM, apud ABGE, 1983)
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO
SIGLA ROCHA CARACTERÍSTICA
UNIAXIAL (MPa)
Extremamente branda Marcada pela unha R0 0,25 - 1,0
C5
Esmigalha-se sob impacto da ponta do martelo
Muito branda R1 1,0 - 5,0
de geólogo. Pode ser raspada por canivete.
Pode ser raspada por canivete, com dificuldade.
C4 Rocha Branda Marcada por firme pancada com ponta do marte- R2 5 - 25
lo de geólogo.
Não pode ser raspada por canivete. Amostras
Medianamente resis-
C3 podem ser fraturadas com um único golpe do R3 25 - 50
tente
martelo de geólogo.
www.solotrat.com.br
Amostras requerem mais de um golpe de martelo
C2 Resistente R4 50 - 100
para fraturarem-se.
Amostras requerem muitos golpes de martelo para
Muito resistente R5 100 - 250
fraturarem-se.
C1
Amostras podem ser apenas lascadas com o
Extremamente resistente R6 > 250
martelo do geólogo.
105
TABELAS ÚTEIS
Resistência a compressão uniaxial (MPa)
106
HEMATITAS
A PERCUSSÃO A PERCUSSÃO A ROTAÇÃO
COM TRADO COM LAVAGEM TINGUAÍTOS
ITABIRITOS
ESCAVAÇÃO DIORITOS
PEGMATITOS
LÂMINA ESCARIFICAÇÃO EXPLOSIVO MÁRMORES
DOLOMITOS
METASSEDIMENTOS
MILONITOS
CALCÁREOS METAMÓRFICOS
BASALTOS VESIC-AMIG
SILTITOS
XISTOS
FOLHELHOS
ARGILITOS
CALCÁREOS SEDIMENTARES
FILITOS
DESDE 0,5 BASALTOS LEVES
EVAPORITOS
ARENITOS
% REDUÇÃO
CLASSES DE
> 10 S2
SOLO ROCHAS MUITO BRANDAS ROCHAS BRANDAS ROCHAS MÉDIAS ROCHAS DURAS GRUPOS
Resistência a compressão uniaxial e classes de alteração (Vaz, L.F., 1996)
Vp (km/s)
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
0,001
Loose
Dense
TERM
excepcional-
mente pobre
Very loose
0
Very dense
>50
0,01
Medium dense
Fraturas/m
te pobre
extremamen-
0
30
0,1
25
19
muito pobre
1
Q
45
13,5
www.solotrat.com.br
pobre /
regular
0-4
4 - 10
30 - 50
10 - 30
over 50
10
78
RQD (%)
bom /
muito bom
94
100
3,5
107
10
TABELAS ÚTEIS
TABELAS ÚTEIS TABELAS ÚTEIS
0,1 m
(Waltham, 1995 apud Oliveira e Brito, 1998)
0,5
0,1
0,3
1
Espaçamento de fraturas
3
Inapropriado
Sistemáticos
10
Tirantes
Concreto
moldado
Localizados
Tirantes e con-
creto c fibras
Autoportante
Tirantes
e concreto
projetado
95
20
11
7
5
3
2,4
1,5
orientation with respect to the excava-
106,2
1
1000
tion face, these will dominate the rocks
I
mass behaviour. The shear strength of
surfaces in rocks that are prone to dete-
89
400
Unsupported
97,9
SURFACE CONDITIONS
rioration as a result of changes in mois-
1
2
ture content will be reduced is water is
present. When working with rocks in the
80
100
85,4
fair to the right may be made for wet
2
conditions. Water pressure is dealt with
J
VERY GOOD
Very rough, fresh unweathered surfaces
VERY GOOD
Very rough, fresh unweathered surfaces
FAIR
Smooth, moderately weathered and altered
surfaces
POOR
Slickensided, highly weathered surfaces with com-
pact coatings or fillings or angular fragmens
VERY POOR
Slickensided, highly weathered surfaces with soft
clay coatings or fillings
9
sb
rea
SRF
15
74
by effective stress analysis.
40
da
cm
77,2
4
3
ete
X
II
tcr
(RMR - 44)
(RMR - 50)
B
2,5 m
sho
STRUCTURE DECREASING SURFACE QUALITY
e
Ja
un
Ja
65
10
g in
2,3 m
cin
B (+S)
X
INTACT OR MASSIVE - intact rock
spa
4
lt
59
90
56,5 64,7
specimens or massive in situ rock with N/A N/A
Bo
Jn
2,1 m
RQD
cm
5 few widely spaced discontinuities
Sfr + B
III
80
50
1,7 m
6
44
cm
9 BLOCKY - well interlocked undis-
70
1,0 m
0,4
turbed rock mass consisting of cubical
1,5 m
7
Barton
cm
blocs formed by three intersecting
Sfr + B Sfr + B
12
Bienia s i
rea
discontinuity sets 60
35
ted a
23,3
8
IV
m c
otcre
VERY BLOCK - interlocked, partially
15
50
RRS +B
1,2 m
disturbed mass with multi-faceted
0,04 0,1
in sh
log
n
angular blocks formed by 4 or more
acing
Rock mass quality Q =
joint sets
sp
2,6
20
1,0 m
40
Bolt
9
CCA
BLOCKY/DISTURBED/SEAMY - folded
R R
R R
V
with amgular blocks formed by many
cm
25
intersecting discontinuity sets. Persis-
tence of bedding planes or schistosity 30
5
7
5
2
1
0,001 0,004 0,01
50
20
10
100
DISINTEGRATED - poorly interlo-
20
cked, heavily broken rock mass with
DECREASING INTERLOCKING OF ROCK PIECES
ESR
mixture of angular and rounded rock
1 R R - 18,2
2 R R
Span or height in m
pieces
10
LAMINATED/SHEARED - Lack of blo-
ckiness due to close spacing of weak N/A N/A
schistosity or shear planes
Diagrama empírico para uso no dimensionamento do suporte permanente de túneis e cavernas, to-
Tabela1 - Estimativa de GSI para maciços rochosos fraturados (Hoek,1995, in Hoek, 2001)
mando por base o Sistema-Q. São Também apresentadas duas correlações entre Q e RMR (Barton, N.;
110 Solotrat Engenharia Geotécnica Ltda. www.solotrat.com.br 111
TABELAS ÚTEIS
(Celsius)
113
10kg/cm2
0.01kg/cm2
0.07kg/cm2
10kg/cm2
10kg/cm2
100kg/cm2
10.000kg/cm2
0,01kg/cm2
oC
TESTEMUNHO
ÁREA DO
51,4
13,9
13,9
15,5
23,5
23,5
27,1
45,6
cm2
3,6
3,6
4,2
7,1
7,1
8,3
1kN/mm2
1kg/mm2
ÁREA DO
1MN/m2
1N/mm2
Relação de unidades
1kN/m2
FURO
45,1
77,3
11,2
18,1
28,3
cm2
1MPa
1kPa
www.solotrat.com.br
1psi
TESTEMUNHO
DIÂMETRO
mm
44,4
54,7
54,7
58,7
76,2
80,9
21,5
21,5
23,0
30,1
30,1
32,5
42,0
42,0
DO
0,1kg
10N
0,1t
10kN
0,1MPa
100kPa
14,2psi
0,1MN/m2
0,1N/mm2
0,01kg/mm2
0,0001kN/mm2
100kN/m2
DIÂMETRO
DO FURO
mm
60,0
75,8
75,8
75,8
99,2
99,2
37,7
37,7
37,7
48,0
48,0
48,0
60,0
60,0
DIAMANTADAS
COROAS
NWM
AWM
BWM
EWM
NWG
AWG
HWG
BGW
EWG
NWT
AWT
HWT
BWT
EWT
1kg/cm2
1kN
1kg
1N
1t
Tabela 2 - Estimativa de GSI para maciços heterogêneos (Marinos e Hoek, 2001, in Hoek, 2011)
VERY GOOD - Very rough, fresh unwea-
the bedding planes), choose a box in the chart. Locate the position in the box that
corresponds to the condition of the discontinuities and estimate the average value
of GSI from the contours. Do not attempt to be too precise. Quoting a range from
DISCONTINUITIES
33 to 37 is more realistic than giving GSI = 35. Note that the Hoek-Brown criterion
clay coating or fillings
and altered surfaces
does not apply to structurally controlled failures. Where unfavourably oriented con-
tinuous weak planar discontinuities are present, these will dominate the presence of
thered surfaces
groundwater and this can be allowed for by a slight shift to the right in the columns
Fibras
Tipos de equipamentos de furação para desmonte (Redaelli e SHEIKAN®
Cerello apud Oliveira e Brito, 1998)
dimensões: Obs.: o uso de fibra possibilita a redução da espessura de 15cm (três camadas) para 10cm (duas
camadas) de concreto.
Dimensões
Tamanho nominal 1 ½” – 38 mm
Sacos c/15Kg
Embalagem
Sacos c/20Kg
Mn 0,82 0,95
Si 0,12 0,18
Al 0,00 0,37
P 0,00 0,02
S 0,00 0,016
Demais
0,00 0,02
elementos
Solo Grampeado
Túnel NATM
Enfilagem
Jet Grouting
Estaca Raiz
Injeção de Consolidação
Contenção Atirantada
Microestaca Tubular Injetada
Estacas Soft Soil Anchor (Alluvial Anker)
Dreno Fibroquímico
DHP - Dreno Profundo
Concreto Projetado
Geotecnia de Barragem
Hélice Contínua
Rebaixamento de Lençol Freático
solotrat@solotrat.com.br
WWW.SOLOTRAT.COM.BR
Distribuição gratúita