Champlin - Comentários - Mateus
Champlin - Comentários - Mateus
Champlin - Comentários - Mateus
ninhos - Neste caso o vocbulo grego significa abrigo, isto , lugar onde
pousam os passarinhos. Os ninhos s so usados durante o perodo de
procriao
FILHO DO HOMEM. Expresso hebraica que significa, principalmente,
uma posio humilde, desprovida , ou ausncia de privilgios especiais. Por
cerca de oitenta vezes essa expresso usada para indicar JESUS, e NO
usada com referncia a algum profeta por vir, como alguns supem . Mat.
16:13-15 mostra que embora Jesus tivesse falado na terceira pessoa, o
termo se refere a ele mesmo. Essa expresso pode conter dois
sentidos principais:
1. Apresentao de Jesus como ser humano tpico, isto , representante da
raa humana. Esse o significado comum dos termos que contm a
expresso- Filho de- .
2. Identificao que Jesus fez de si mesmo com a personagem proftica de
Dan .7:13 .1 4. Isso fica claro em I Cro. 16:13-17. Tudo indica que Jesus usou
esse termo com ambos os sentidos. Sua misso usualmente implcita,
incluindo at a sua misso futura, ambas em um segundo advento (Mat.
10:23). e com o juiz universal (Joo 5:22-27). Neste versculo, a nfase recai
sobre a idia de sua posio humilde, como Homem, idia de aviltamento.
P R O B L E M A da harmonia dos evangelhos: Este acontecim ento aparece
em Lu c . 9:57-62, muito posterior ao ministrio galileu, sob circunstncias
diferentes. E m Lucas nota-ie que isso ocorreu durante a p re p a ra io para
a subida a Jerusalm pela ltim a vez, ou sq a , depois das Ires excursfies m
is s io n ria s p ela G a lil ia . A q u i a p a re c e q u ase no p rin c ip io de
seu m in is t rio . N io s e ria s o lu io d ize rm o s que h i q u a tro e xe m
p lo s de d iscip ulado em potencial, form ando dois pares iguais. N io
razovel essa e xp lica lo . J observam os que oa autores dos evangelhos
nem sem pre relatam pela ordem os acontecim entos da vida de Jesus e lu a
s p alavras, e nem m esm o sob as m esm as c irc u n s t n c ia s . P apias,
re fe rin d o -se ao e v a n jrlh o de M arcos, disse claram ente que esse
evangelista nem sempre n a rrru os acontecim entos na ordem de sua
ocorrncia. C ada um dos quatro evangelistas usou a m atria de que
dispunha do modo que m elhor lhes p a re c e u , de c o n fo rm id a d e com
os p ro p sito s, a fim de tra n s m itir su a mensagem de m aneira m ais
eficaz possvel. V er notas em M a l. 6:9-15 e 8 :1 ,2 .2 0 .2 5 . quanto a
outras observaes sobre a q u e llio da harm onia dos e v a n g e lh o s. V e
r ta m b m , no a rtig o da in tro d u io ao c o m e n t rio , o problem a
da Historicidade dos Evangelhos
21 trtpo T iV f i a O r ) T u i v |at3 ro J tln tv auri, Kvpic i-rtrptiftv f
i o i T t p w r o v irtXOfiv K a i Oipat rv
T T O .T f p (X ( t O V . ] | lrTOtlfar...itO\. I K n IP.34
demais para ele. Portanto, podemos confiar nele como Salvador e Senhor.
Aquele que o Senhor de toda a natureza e aplaca o conflito dos universos,
no seria tambm meu Senhor, porque busco s& a meus prprios
interesses? O Testamento de Naftali (cap. 6) traz uma narrativa similar
deste texto, na qual Jac e seus filhos naufragaram e foram espalhados;
mas o navio foi ento miraculosamente restaurado e chegou ao porto (tal
como em Joio 6:21 eSal. 107:28-30). Isso foi obtido mediante a orao. Este
texto tenciona ensinar o poder da f. pois at mesmo nas circunstncias
mais adversas, a f adequada para conferir-nos o poder de Deus e trazer o
sucesso dentre a misria. Jesus capaz de livrar seu povo de qualquer
tempestade. (Cf. Sal. 66:7; 69:1,2; 18:16,17 e 42:7).
23 Kai fxftvT i a v r w et [to] rrAotoi'* rjKoXoBrjaav a v r t o i p.a 8 r)T
aiavrov.
23 (C i T rXmn* H' - K I. W S J ror H II :;w liny, ;i.,m oTi niIHi Ihntoimiri
riiiy:i-!.ini .0 t.W cv <*r< l .k : It ( 1 f- :ll M t, >v.- IIM ItU IH5 ClOft
164 tM> 217 UVI b* 1 ...|r arm mio imj i m t r" <>li
Por um lado, a combinao dc H C /' f '1 33 565 al cm apoio da forma sem o
artigo, normalmente convenceria que representa o original Por ouno lado,
porm, (a) o uso predominante de irAoiop , em Mateus, com o artigo, e
(b) a ausncia do artigo parece sei um refinamento lingustico, introduzido
pelos escribas, talvez por assimilao ao texto prevalente do paralelo de Luc
8:22 8:23,24 1 :23: I, aafm d a aU h a ca, laaa dlidpakaa o aegdrea. 21 Kai
tSou aeiap.s peyas yfvtrc v rfj BaXaoTj, wore r nXoiov KaXvTTTtodat
vn ri Kvp.ritiv ar 8t (Kdfvtv. 1:14: E ali qii u Iflvavrtfla ao iaar tia
grana laapaflada qaa a baacn ara cabtrla PIm omlai; ala, patim. aitna
darniafe.
(M a rc. 4:35-41: Lu c. 8:22-25). O M A K da GaliUia fica a 213 metros abaixo
do nlvel do m ar M editerrneo. O local gc7a de clim a sem itro pical, e o ar
quente ali produzido, ao chocar-se com o ar frio . proveniente dos m ontes
prxim os, com freqncia provoca tem pestades violentas, o que com
provado nos evangelhos. V er notas sobre s e lago em Jo io 6: 1 e M at.
4:13. O caso t apresentada por M arcos e Lu cas, aps as parbolas do sem
ead o r e o u tra s , que ach am o s no tre c h o p a ra le la da cap. tre ze de
M ateus. M arcos d iz: -fllaguele dia...* {M a rc 4 :35). V er notai sobre a
harm onia dos evangelhos e a atitude que devemos ter sobre a q u e sllo ,
no artigo sobre a Historicidade das Evangelhos, na in tro d u lo ao com
entrio. T e m p e s ta d e A lguns intrpretes opinam pela palavra -terrem
oto-, mas
25 Kai vpoatXdvTt* rjytipav avrov Xyovrt, Kvpie, atLaov10,
TToXXvfxtda, 3 ourou MB fr f 13 pc; R] .,Jd tj^os \V8 pi btt 1 y
p ro va v e lm e n te a lu s lo a g ita o do m a r d evid a i s m u d an
as atm osfricas, com uns no m ar da G a lil ia . O vs. 27 m ostra que
-ventos* faziam parte da a g ita lo . Jesus dorm ia, O grego foi vazado na
form a e n f tica --o prprio Jesui dorm ia a fim de destacar o falo que, em
m eio a l&n grande tu llo . Jesui ficou tio calm o que nem acordou.
O quadro pintado por R em brand t, representando essa cena, faz com que
to d a lin h a c a n v e rja p a ra Je su s. H um ra io de lu z que a tra v e ssa
as nuvens, e que obviam ente ind ica oue se fazia presente a ajuda divina.
Tudo m ais tum ulto e som bras. Isso tpico n lo s da cena aqui descrita,
m as da vida em geral. A lu z desce do cu e b rilh a sobre o rasto de Jesus.
Isso baita para em prestar sentido i vida e para assegurar-nos o livram ento
em todas as situaes d ifceis.
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Ift . i i '1 h vr* 1 ci utii\rai aitroii ( ,-i
I. mI Itiilll VJt
ctli tV f/W5<Wor a tr if ' fn!* aiT" 9 Embora se possa argumentar que
a forma mais breve N B 892 resulte da poda alexandrina do texto, tirandolhe detalhes suprfluos (os discpulos de Jesus, mencionados no vs. 23).(o
acordo com o testemunho ocidental (it* vg Jernimo) torna provvel que a
forma mais breve seja a original, e que as diversas formas variantes
representem estgios de um texto em desenvolvimento. , . . , . loj que
trtiv , no N T. raramente aparea sem objeto, a adi2o de um
suplementar roi feita no principio, por grande variedade de testemunhos
Parece improvvel que tenha sido apagada, se se fazia presente no texto
original.
MATIUS 34] 1:15] (kl ik cipufcn, pata, aprailivaada-ta. daipartasaa. dliaado:
Mia-nai, Saahar, faa n lM ! paracaada. Senhtir, salvainos', perecemosI M
arcos d iz: M estre. n lo te im porta que pereamos? E Lu cas escrevi: M
estre, M estre, estam os perecendol
***
Deve-se observar que a p alavra usada per Lu cas, traduzida por M csirr-, n
lo foi a m esm a em pregada por M arcos. A p alavra de M arcos significa
professar, aquele que ensina. O ouiro vocbulo 4 usado seis vezes por
Lucas como titulo de Jesus. e pode ser um sim ples sinnim o da palavra
empregada por M ateus e M arcos, e pode ser traduzida por m estre*. O
verio proveniente da m esm a raiz, no grego, significa info rm ar,
instruir* ou escrever. Vem os, pois, que os trs autores u u ra m verses
diferentes da palavra. Po r esse e por outros casos sem elhantes das
evangelhos, drve-se
aprender que seus autores nem iernpre tiveram o cuidado de observar a
cronologia das ocorrncias e as circ u n stn cia sd a s m esm as; e s vezes,
nem m esm o cu id a v a m de u s a r as p a la v ra s em seu se n tid o e x a
to . M u ito s estudiosos m odernos cuidam m ais dessas m incias do que os
prprios autores dos evangelhos. Se insistirm os sobre a exatido desses
detalhei, criarem os problem as interm inveis para a harm onia dos
evangelhos. Q ualq uer pessoa bastante honesta n lo pode reconciliar as
diferenas entre os evangelhos, m as estas n lo se revestem de im p o rtln
cia . O que im porta q ue houve a tem p e sta d e , e que os d is c p u lo s
tive ra m g ran d e m edo e p ro feriram p alavras pedindo a ajuda de Jesus.
Talvez tivessem dito m ait p alavras do que as que e stio registradas. M as
Jesus atendeu aos discpulos, realizando o grande m ilagre de acalm ar a
tem pestade, e assim dem onstrou o seu grande poder. Que m ais precisam
os aprender desse teito ?
*26 ai Aeyei a u T o , Ti StiXo c o t c , oXtyoTTtoroi; t o t tycpO ti
(VTi/i.tjO' to i v tfj.o i K ai rfj 8 aXoor), Kai cytivtTo fity Xij.
1:14: Ik liai raspenria: Pu o * taali. konant da paaca f? latia, lam tnda u
rapr.aadau a< itatia a aar, a lagila-M (ronda baaaafa.
Por que sois tmidos .}- f notvel que Jesus prim eiro tenha censurado aos
discpulos, e s depois ao m ar. Tm idos, da tra d u lo A A , vocbulo
fraco dem ais para expressar a palavra grega. A tra d u lo de IB e A C m
elhor Por que tem eis...? Provavelm ente os discpulos se apavoraram .
O termo grego pode sig nificar tm ida, m as certam ente n lo neste texto,
Tam bm tem o sentido de covarde, t nesle texlo talvez n lo fosse trad u
lo forte dem ais. Homens de pequena f ? E ip re s s lo certam ente
usada m uitas vezes por Jesus, ao notar a falta de f em outros, sob diversas
circu nstn cias M ateus usa essa expresslo por quatro vezes, e Lu cas a usa
por um a vez, no trecho paralelo a M a l. 6:30, e n lo no p aralelo a este
versculo. O m ais certo que Jesui se surpreendeu ante aqueles hom ens
que n lo dem onstraram a m esm a f cm D eu i que ele tinha, e m ediante a
qual vivia. V er nota em M a t. 6:30.
Repreendeu cs vintos e a m a r . f n s t grande bonana. M arcos alude a
o u tro s b a rq u in h o s (M a r c . 4 :3 6 ). c isso m o stra que h o u ve m u
ita s testem unhas oculares desse m ilagre. H diversas interpretaes do
mesm o:
MllElH
Gerasa era uma cidade de Decpolis (modernaJeras, na Transjotdnia),
localizada mais dc 50 Km a suleste do mar da Galilcia e, conforme Origenes
percebeu (Comentrio sobre Joo V.41 (24), esse o menos provvel dos
trs lugares. Outra rea dccapoliiana era Gadara, acerca de 8 Km a suleste
do mar da Galileia (moderna Um Queis). Embora Orgcnes tambm fizesse
obje(o a Gadara (o que, segundo ele afirmou, aparece em alguns poucos
manuscritos) porque ali nJo havia nem lago e nem precipcio. Josefo (vida
IX.42) refere-se a Gadara como cidade que tinha um territrio que jazia nas
fronteiras de Tiberias ( - o mar da Galileia). Que esse territrio chegava ate
ao mar pode-se inferir do fato que antigas moedas que trazem o nome de
Gadara com freqncia retratam um barco Origenes preferia Gergesa, no
porque ocorre nos manuscritosele faz silncio sobre isso -mas por rausa
da base dbia da tradi2o local ( o lugar de onde, conforme sc frisa, os
porcos foram lanados precipcio abaixo pelos demnios) e por causa da
base ainda mais duvidosa da etimologia (o significado de Gergesa
'habitao dos que foram expulsos>, e, desse modo. o nome contmuma
aluso proftica conduta mostrada pelos habitantes daqueles lugares ao
Salvador, os quais 'rogaram-lhe que se afastasse do territrio deles).
Dentre as diversas variantes, a comisso preferiu Va6apr)i'>i> , com base
em (a) aquilo que foi considerado uma superior confirm ao externai. (N* I
B ( '(AlH hv r * h geo1 mss conhecidos de O rigenes al). e (b) a
probabilidade de que a palavra Vtp-ytoijviv seja uma correJo, talvez
originalmente proposta por Origenes, (1) e que rtpa<ri)i/(l)i> (que apoiada
somente pela evidencia das verses) uma assimilalo escribal ao texto
ptevalente de Marcos (5:1) e/ou de Lucas (8:26,37). 1 . Quanto poaaivel
papel da Origenes na diaasm inako da forma Yip-ttor)ii)V, vr T j. H iard a.
ad ararea. G m m u , Gergeaenaa and i D iatM u ro n Tradition*, m
Neotritamenlica l Semtica, Studit in Honour c f MattJuw Black, ed. por. E .
Earia E U ii M a l W ilcox < Edim burgo. 19601. pajra. 101-161.
capeciaimanta 186 a .
possesslo dem onaca, m as n m b m n io h razes par negar-se o late
que. is vezes, a possesslo dem onaca causa alg u m tipos dc loucura.
4. Talve z o fenm eno se m ultiplicasse e evidenciaste m ais nos dias em
que Jesus esteve enlre os hom ens, sim plesm ente por ca u ia da oposio k
sua presena. E n tlo (oi m uito intensificada a luta entre a i foras do bem e
do m al.
5. insensatez dizer que n io se pode crer em nada que itdn se posso ver,
isto , os afyos, os dem nios. D eus. e tc., porquanto qualquer estudante
sabe que os sentidos hum anos s lo dbeis e in e ia lo s, sendo m uito
provvel que n io tenham os p ercep lo sensorial da m aior parte das
realidades do universo. A p rin rp io os cien lislas negaram o fenm eno dos
m eteoritos, porque, dizem eles. sabem os que n io existem pedras no ar. O
s cientistas tam bm negaram o falo que os grm ens podem causar enferm
idades por m eio do ar ou das vestes, m as hoje em dia todos u b e m que
eles estavam equivocados. A l mesmo coisas das m ais sim ples e co rriq
ueiras hoje em dia. j (o ram n eg ad as p ela .cincia h u m a n a . P re c isa
m o s le m b ra r que os cientistas do sculo X X I provavelm ente d irio que
a nossa cincia, a do sculo X X , sofria de um a espcie de p ro vincianism
o. T alve z se obtenham , no lu turo , provas da existncia dos espritos,
tanto bons com o m aus. No fuiuro q ui se oblenham provas sobre a im o
rtalidade da alm a, como tam bm da natureza espiritu al do hom em . 6. A
s pesquisas psquicas recentes parecem confirmar, desde agora, a
existncia do m undo dos espritos, tanto bons com o m aus. Nota-se. com
in te re s s e , que m u ita s p esso as q u e n io S lo re lig io sa s m as que e
s tio envolvidas nos estudos psquicos, acreditam na existncia dos
espritos, porque essa hiptese, por si s, e xp lica vrias (o rmas de fenm
enc* Hoje inda se considera um a crena religiosa a crena na existncia
dos espritos; mas a m a n h i talvez a cincia confirm e essa crena, e isso
apenas far parle do conhecim ento que se vai ad quirind o em ritm o cada
vez m ais veloz sobre a natureza do grande universo no qual nos encontram
os.
P O R Q U E se reputa cien tifica a idia de que eslam os ss no universo? N
io estam os ss. M as, visto n io haver in fo rm aio exata, no N .T ., sobre a
origem dos dem nios, im possvel afirm ar-se a natureza exata da
possesslo dem onaca Josefo (de Belo Ju d . V II. 6 ,3 ) pensava qur os dem
nios eram os espritos dos hom ens m aus, que depois da m orte vo ltariam
a este mundo, e essa idia era com um entre os antigos, incluind o os
gregos. Tam bm foi idia de alguns dos pais da ig reja, com o Juslino (cerca
de ISO D .C .) e Atengoras. T e rtu lian o loi o p rim eiro a m udar de idia
na igreja, aceitando ?je os d rm tm n so anjos caldo s, e n io espiritas hum
anas. K in aim en ir, rls 6 s to m o (4 0 7 D .C .) re je ito u a Id ia q u e nt
lirnnutius U o e sp rito s hum anos, e a igreja accilou que os dem nios slo
outros espritos, talvez p e rte n c e n te s 1 o rd em dos a n jo s. M a s a t h
o je e x iste m estu d io so s que acreditam que pelo menos alguns dem
nios possam ser espritos hum anos. Lange, por exem plo, acreditava que
la k e z os dem nios sejam espritos de pessoas que j m o rreram , e que
agora fazem parte da ordem dos anjos caldos. Os sepulcros. Esses hom
ens m oravam nessei lugares, provavelm ente n as c o lin a s de fo rm a io
c a lc re a . T a lv e z p re fe risse m esses lo cais m elanclicos e m rbilos
por influncia dos dem nios. E p ifln io menciona lugares com o as colinas
de G a d a ra . O suicdio com etido nos cem iterios um fenm eno com um
, provavelm ente ocasionado pela m esm a alilu d e mrbida que levava
aqueles hom ens a habitarem entre as sepulturas.
Furiosos.. .ningum podia passar por aquele cam inho. Realm ente eram
loucos, m onstros, hom icidas, que viviam aos cochichos, m anacos, quais
anim ais bravos, bestas perigosas.
29 Kai iov xpaav Xyovrt, Ti qyiiv uai aoi, vli ro 8foC; tJjW tLSt npo
xatpov ftaaavoat rjfi; 39 m H B f j f itV g i7* ; R ] add /rjoou W 0 fl3 ai
itT g * '^ |0 aoo*.] awoXeaai K * (W ) IS T . BtaC I K o I7 .iv Hk 1.2; Lk 4.M
com essas palavras e com essa ao, Jesus tomou a posio e os direitos de
D eus.
O texto n lo ensina a divindade de C risto diretam ente, m as e n faliza os
especial. C o n clu slo : Jesus eru o Messias. O s poderes especiais de Cristo
s c p oderes e d ire ito s m e ssi n ic o s: I . Je su s c u ra v a q u a lq u e r
tip o de implicam em sua divindade. V er as notas sobre a divindade de
Cristo em doena 2. E le perdoou pecados. 3. E le linha poderes de
crinhecimento Heb. 1:3.
***
4 K<it tuiv* ' I tjo o v r s v9 v p .ija i^ avT tv ttrrtv , I v a r l tv d
u fx e lo t ito v q p v r a K a p h ia t p ,w v;
4 tl&lf.. tflir!' XI t I2.3S 1 i IC I iiun II 11 /' S.l (Hl !0*l I IBl ism I *< |
C< m l I l<s |JH I3JJ 1144 u m Hli ll l,r - 1 < <0|>1 n il , ii 4ii, i**1
lAii *yr jpitl arm'' rr h d } <iui i H n )T ,-i in |i- ,irn i' | 44 \ 24U 144 it- *
-vr1 i si ii f K i l l K I, X J II" / " 31 Mll IIKW I01U I0 I 131 I2J0
A maior parte da comisslo preferiu a forma ltliv a ltus, porque (a) esta
ltima parece ser uma correo da primeira (a:ver> os pensamentos de
outrem parece ser uma expresso menos prpria do que conhecer aos
mesmos), e (b) iSw v, que corresponde declarao do vs 2, mais
provavelmente foi alterado para ttSjj , lembrando-se de nas narrativas
paralelas (Marc. 2 6 e Luc 5:22), e no vice-versa. O peso do testemunho
combinado em apoio a Kai predomina muito sobre o que apia a 6i
4 :4 : Mas Jasas, m la u n iii b a i as pantoaMilas, dlsM : For qua panaala a
aid aia voaiai ta ra a i Conhecendo-lhes as pensamentos*. A id ia com
um que s D eus pode conhecer os pensam entos que n lo s lo expressos
em palavras: m as, pelos estudos psquicos atuais sahe-se que essa
capacidade de telepatia pertencia personalidade hum ana, com o tam
bm a clarivid ncia (conhecim ento de objetos sem a ajuda dos sentidas, n
lo envolvendo a m ente), a predio e o poder de cu ra r. Algum as
autoridades b iblicas crem que antes da queda do homem essas
habilidades eram m uito m ais desenvolvidas, sendo comum natureza hum
ana. Devem os lem b rar que o hom em essencialm ente um ser espiritual,
possuidor de caractersticas prprias de seres espirituais. A transform ao
segunda a im agem de C risto devolver ao hom em eisas capacidades, que
nunca (oram m ais desenvolvidas do que quando ainda r io ocorrera a
queda: porm , atingido novam ente esse desenvolvim ento, os poderes da
natureza hum ana exced erlo aos poderes po&suldos pelos atxjas. V e r n o
tas em R o m . 8 :2 9 . N lo nos su rp re e n d e , p o is, que um hom em
poderoso como Jetus praticasse a telepatia. Com o hom em extrao rd
inariamente desenvolvido que era, naturalm ente ainda tinha m ais poderes
do que isto. Seu desenvolvim ento foi conferido pelo E sp irita Santo, eam o
ter de su ce d e r tam b m a n s. M as ta l d e se n vo lvim e n to p assa