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Champlin - Comentários - Mateus

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Lc.

8:19 E, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre, aonde


quer que fores, eu te seguirei.
E outro das discpulos. Evidentemente mostra que esse escriba era
discpulo de Jesus. Pode-se expressar a frase de moda diferente, como e
outra, um das discpulos, o que eliminaria a idia de que esse escriba era
discpulo de Jesus
Em qualquer dos casos, o escriba ficara muito impressionado com o
ministrio de Jesus, e, sendo homem de disposio religiosa, decidiu seguilo a fim de expressar os seus ideais religiosos. Por Isso disse: Seguir-te-ei p
ara onde quer que fores. Isso parece mostrar uma boa atitude, sem
reservas. Alguns intrpretes acham que o homem era JUDAS
ISCARIATES, mas essa ideia prescinde de provas. Era comum e que alguns
mestres da lei ou da filosofia tivessem discpulos que os seguissem, os quais
no largavam seus mestres, aprendendo sempre de duas maneiras, a saber,
pela vida e pelas palavras do mestre.

20 E disse Jesus: As raposas tm covis, e as aves do cu tm ninhos,


mas o Filho do Homem no tem onde reclinar a cabea.
HA DIVERESAS interpretaes deste versculo:
1. Os homens sem iluminao da Espirito pensam que podem fazer
qualquer coisa, pois no fazem a menor ideia de quo severo o
discipulado.
2. Jesus no confiava na classe das autoridades religiosas dos judeus,
incluindo os escribas; por isso preferiu dissuadir esse homem.
3. A resposta de Jesus mostra que o homem no tinha propsito firme, e que
sua atitude fora teatral.
4. A atitude do escriba resultou de mera emoo passageira.
5. Jesus sentiu a fraqueza do homem, pois sabia que o discipulado seria por
demais rigoroso para ele.
Jesus comparou as dificuldades que enfrentava na vida diria com condies
dos animais e dos passarinhas, que realmente gozam de pouca proteo
contra os elementos da natureza.
Sabe-se que certas mulheres, incluindo Salom, esposa de Zebedeu,
contribuam com dinheiro para sustento de Jesus e seus discpulos, mas a
quantia devia ser pequena. Jesus, falando literalmente, no tinha lar, e
assim viveu durante a maior parte de seu ministrio. No entanto, at as
raposas tm lugar certo para abrigar-se.

ninhos - Neste caso o vocbulo grego significa abrigo, isto , lugar onde
pousam os passarinhos. Os ninhos s so usados durante o perodo de
procriao
FILHO DO HOMEM. Expresso hebraica que significa, principalmente,
uma posio humilde, desprovida , ou ausncia de privilgios especiais. Por
cerca de oitenta vezes essa expresso usada para indicar JESUS, e NO
usada com referncia a algum profeta por vir, como alguns supem . Mat.
16:13-15 mostra que embora Jesus tivesse falado na terceira pessoa, o
termo se refere a ele mesmo. Essa expresso pode conter dois
sentidos principais:
1. Apresentao de Jesus como ser humano tpico, isto , representante da
raa humana. Esse o significado comum dos termos que contm a
expresso- Filho de- .
2. Identificao que Jesus fez de si mesmo com a personagem proftica de
Dan .7:13 .1 4. Isso fica claro em I Cro. 16:13-17. Tudo indica que Jesus usou
esse termo com ambos os sentidos. Sua misso usualmente implcita,
incluindo at a sua misso futura, ambas em um segundo advento (Mat.
10:23). e com o juiz universal (Joo 5:22-27). Neste versculo, a nfase recai
sobre a idia de sua posio humilde, como Homem, idia de aviltamento.
P R O B L E M A da harmonia dos evangelhos: Este acontecim ento aparece
em Lu c . 9:57-62, muito posterior ao ministrio galileu, sob circunstncias
diferentes. E m Lucas nota-ie que isso ocorreu durante a p re p a ra io para
a subida a Jerusalm pela ltim a vez, ou sq a , depois das Ires excursfies m
is s io n ria s p ela G a lil ia . A q u i a p a re c e q u ase no p rin c ip io de
seu m in is t rio . N io s e ria s o lu io d ize rm o s que h i q u a tro e xe m
p lo s de d iscip ulado em potencial, form ando dois pares iguais. N io
razovel essa e xp lica lo . J observam os que oa autores dos evangelhos
nem sem pre relatam pela ordem os acontecim entos da vida de Jesus e lu a
s p alavras, e nem m esm o sob as m esm as c irc u n s t n c ia s . P apias,
re fe rin d o -se ao e v a n jrlh o de M arcos, disse claram ente que esse
evangelista nem sempre n a rrru os acontecim entos na ordem de sua
ocorrncia. C ada um dos quatro evangelistas usou a m atria de que
dispunha do modo que m elhor lhes p a re c e u , de c o n fo rm id a d e com
os p ro p sito s, a fim de tra n s m itir su a mensagem de m aneira m ais
eficaz possvel. V er notas em M a l. 6:9-15 e 8 :1 ,2 .2 0 .2 5 . quanto a
outras observaes sobre a q u e llio da harm onia dos e v a n g e lh o s. V e
r ta m b m , no a rtig o da in tro d u io ao c o m e n t rio , o problem a
da Historicidade dos Evangelhos
21 trtpo T iV f i a O r ) T u i v |at3 ro J tln tv auri, Kvpic i-rtrptiftv f
i o i T t p w r o v irtXOfiv K a i Oipat rv
T T O .T f p (X ( t O V . ] | lrTOtlfar...itO\. I K n IP.34

: 21 |t | tta S jiT r a rat t K I. VV \ i H II OJJO ! ' f " S M 7ib) I l.r r i i< l (t


ir<H it* <" ' 111 v ( u r r * L l* o iii1 n l h m m ril, *i-o (
imi i o iu io7i io?u iie s u m m j ias i i u i . k , 4 t i :i | n u * n n j j ii4> r
> <ti|* _ r u i r n i } .
Embora o apoio de N H it* cu|>'4 em favor da omissJo de avroi usualmente
seria considerado como evidncia excepcionalmente fone, neste caso, a
maioria da comisslo ficou impressionada pela possibilidade de que avrov
fora apagada a fim de impedir que o leitor entendesse que o ypa.pna.Ttui
de vs. 19 era um dos discpulos de Jesus. Por outro lado, pode-se
argumentar que e por causa da palavra trtpos, e nio a t tov , que um leitor
poderia inferir tal coisa. Na realidade, a ausncia de aiiTo ------------nio
melhora o sentido, mas antes, torna o texto mais ambguo. A fim de
representar esses argumentos contrrios, a comisso resolveu imprimir
arot) dentro de colchetes
1:11: E oatra da la a i dsclpalos kad laia: Sanhar, pamHa-ota lr prloxlra
lapallar sobre essa frase: I . Seu pai tinha m o rrido e naquel clim a o
sepultam ento * * * t u - lin h a de ser realizad o no m esm o dia df1 falecim
ento, ou pelo menos na Outro discpulo. Pode ser traduzido com o .o u
tro , um dos d iscp u lo s., o f pa0 df / in 'e * qur tro h o r ,,; m J t ,lv "
houvesse outras providncias a que faria que o prim eiro n io fosse um dos
discpulos M as este -outro. lom " ' , l'" do P u lU m e n to . com o o
arranjo dos negcio* da fam ftla. a talvez par contraste, j era discpulo,
tendo seguido a Jesus por algum ^ h e rjii a . ^ co1sal ejM3 que rempo
considervel 2. tempo, lalvez n io com a d ecislo firm e de co n tin u ar. M as
nesse instante u n ? insistente, n io p erm itin a um a dem ora nem de
vinte resolveu serd iscpulod edicado de Jesus. e 'j h o ,,s ' 3: v ?
P> '"d a n io tivesse falecido sendo, porm . . , m uito idoso; e o filho
sentiu que d eve n t ficr em c u i at m orte de ieu Permitr-mr ir pnm
eiro sepultar meu pai. HA diversas inlerpretaes p ai. E ssa in terp re talo
apresentada pela maioria dos intrpretes. Na
344 MilIUS
literatura ju d aica n o u se que a responsabilidade para com os parentes
idosos perdurava at o seu falecim ento, especialm ente se houvesse in d
ica lo sobre a proxim idade da m orte, o que isen taria o filho de qualquer
outra responsabilidade. Se este era o caso, tal pode ser a in ie rp re ta lo ,
m as os m elhores intrpretes insistem que a p osilo m ais certa a p rim
eira. O sepultam ento doa m ortos era costum e ju d aico desde a
antiguidade. (G in . 25:9; 35:29; Tobite 4 :3 ). Os gregos e outros povos
antigos geralm ente crem avam os corpos dos m ortos. E N T R E O S JU D E
U S havia o dever de sepultar o prprio p ai. Isso era reputado um dever tio
sagrado que isentava qualquer um de recitar o Shem a (Brrakoih 3:1. Tobite
4 :3 e 6 :1 4 tam bm descrevem a im portncia desse a to ). A t i os sa c e
rd o te s, que o rd in a ria m e n te tin h a m de e v ita r a contam inao do
contacto com os cadveres, tinham p erm isslo de sepultar

22 8 'Irja o v s X y tt a v r i, ' A k o X o v8 i p .o i, K ai <f>(s ro s vfK


p o ii Q^ai t o v a v r tliv v tK p a .
11 /t<jow] M N pc it ()*) J Mt .; Jn M 3; JI.H
seus p ais. (L e v . 2 1:2 ,3 ). O autor deste evangelho, m ediante esse
relato, m ostra q u lo p ro fund a i a lealdade do discipulado a C risto , q
u lo fiel e singelo em seu propsito deve ser o crente cm seu servio cristo,
com o o crente deve d ar valor a C risto , acim a de qualquer outra pessoa
ou coisa, e com o C risto deve ser tudo para o crente. Alguns tm argum
entado (por e xe m p lo , E m e sl Renan) que Je s u s u ltra p a sso u o i lim
ite i neste caso , p iso te a n d o o am o r e os se n tim e n to s h u m a n o s
(ver Life o f Jesus, p g s. 310-311). m as tais objetores apresentam argum
entos dc pouqussim o valor. Talve z outros discpulos em potencial j se
tivessem perdido por causa da nfase exagerada que davam aos laos dc
fam lia. C risto soberano, e se o escriba desta n arrativa o tivesse tratado
com o tal, n lo haveria problem a referente aos seus lacos de fam lia.
1 :21 : Ja ia i, parri, laipondaa h a : Saua-no, a d ali* o* mortoa sapdlar o*
m i pripilai a m a s . Deixa atu m onos o sepultar os seus prprios m ortos-.
H diversas in te rp re ta e s so b re e sta s p a la v ra s : I . .M o rto s e
s p iritu a lm e n te , destitudos da vida exposla na p rcg alo do reino,
podem sepultar os que m orrem fisicam ente. 2. E m am bos os casos, os
mortoi> talvez digam respeito aos m ortos no sendo lite ra l. Neste caso.
Jesus teria dito que se deixasse tais mortos sepultar uns aos outros, in ie rp
re talo essa p arad o xal, que outros preferem classificar com o -absurda-,
com o que concordo. 3. O s -m o rto s- se ria m aq u ele s que tra n sp o rta
v a m o c a d v e r a t i o lu g a r do sepultam ento. Portanto, o filho dessa
histria poderia d eixar tal servio aos hom ens que eram os carregadores
do c a ix lo . A primeira in terp re la lo sem
dvida a que tem m aior dose de ra z lo . Jesus disse algo parecido com
isso em Jo io 11:25,26. Essa idia tam bm aparece em H eb. 6 :1 . E em E
f . 2:1,5 h outra ilu stra lo sobre essa idia.
N E S S E S versculos (19-22), portanto, h dois tipos de discpulos: o prim
eiro transbordante, ansioso, entusiasta, m as ainda m al preparada para
ter xito com o discpulo perm anente; e o segundo exatam ente o aposto,
pois cauteloso dem ais. O dever filia l antecipada, pais talvez a m orte de
seu pai ainda fasse rem ota, im pediu que esse hom em desse inicio im
ediato- sua carreira no discipulado. A s circu nstn cias variam , m as h
m uitos exem plos de am bas os tipos de discpulos na igreja dos d ia l que
correm .
6. PODEK sobre as foras naturais (8:23-27) Esta seco tem paralelos em
Marc. 4:36-41 e Luc. 8:22-2G. A fonte infomativa o protomarcos, conforme
ae d na maior parte das pores histricas dos evangelhos sinpticos. 0
intuito do autor ilustrar o tremendo poder de Jesus, mostrando aos leitores
a validade das reivindicaes messinicas de Jesus, porque nada era difcil

demais para ele. Portanto, podemos confiar nele como Salvador e Senhor.
Aquele que o Senhor de toda a natureza e aplaca o conflito dos universos,
no seria tambm meu Senhor, porque busco s& a meus prprios
interesses? O Testamento de Naftali (cap. 6) traz uma narrativa similar
deste texto, na qual Jac e seus filhos naufragaram e foram espalhados;
mas o navio foi ento miraculosamente restaurado e chegou ao porto (tal
como em Joio 6:21 eSal. 107:28-30). Isso foi obtido mediante a orao. Este
texto tenciona ensinar o poder da f. pois at mesmo nas circunstncias
mais adversas, a f adequada para conferir-nos o poder de Deus e trazer o
sucesso dentre a misria. Jesus capaz de livrar seu povo de qualquer
tempestade. (Cf. Sal. 66:7; 69:1,2; 18:16,17 e 42:7).
23 Kai fxftvT i a v r w et [to] rrAotoi'* rjKoXoBrjaav a v r t o i p.a 8 r)T
aiavrov.
23 (C i T rXmn* H' - K I. W S J ror H II :;w liny, ;i.,m oTi niIHi Ihntoimiri
riiiy:i-!.ini .0 t.W cv <*r< l .k : It ( 1 f- :ll M t, >v.- IIM ItU IH5 ClOft
164 tM> 217 UVI b* 1 ...|r arm mio imj i m t r" <>li
Por um lado, a combinao dc H C /' f '1 33 565 al cm apoio da forma sem o
artigo, normalmente convenceria que representa o original Por ouno lado,
porm, (a) o uso predominante de irAoiop , em Mateus, com o artigo, e
(b) a ausncia do artigo parece sei um refinamento lingustico, introduzido
pelos escribas, talvez por assimilao ao texto prevalente do paralelo de Luc
8:22 8:23,24 1 :23: I, aafm d a aU h a ca, laaa dlidpakaa o aegdrea. 21 Kai
tSou aeiap.s peyas yfvtrc v rfj BaXaoTj, wore r nXoiov KaXvTTTtodat
vn ri Kvp.ritiv ar 8t (Kdfvtv. 1:14: E ali qii u Iflvavrtfla ao iaar tia
grana laapaflada qaa a baacn ara cabtrla PIm omlai; ala, patim. aitna
darniafe.
(M a rc. 4:35-41: Lu c. 8:22-25). O M A K da GaliUia fica a 213 metros abaixo
do nlvel do m ar M editerrneo. O local gc7a de clim a sem itro pical, e o ar
quente ali produzido, ao chocar-se com o ar frio . proveniente dos m ontes
prxim os, com freqncia provoca tem pestades violentas, o que com
provado nos evangelhos. V er notas sobre s e lago em Jo io 6: 1 e M at.
4:13. O caso t apresentada por M arcos e Lu cas, aps as parbolas do sem
ead o r e o u tra s , que ach am o s no tre c h o p a ra le la da cap. tre ze de
M ateus. M arcos d iz: -fllaguele dia...* {M a rc 4 :35). V er notai sobre a
harm onia dos evangelhos e a atitude que devemos ter sobre a q u e sllo ,
no artigo sobre a Historicidade das Evangelhos, na in tro d u lo ao com
entrio. T e m p e s ta d e A lguns intrpretes opinam pela palavra -terrem
oto-, mas
25 Kai vpoatXdvTt* rjytipav avrov Xyovrt, Kvpie, atLaov10,
TToXXvfxtda, 3 ourou MB fr f 13 pc; R] .,Jd tj^os \V8 pi btt 1 y
p ro va v e lm e n te a lu s lo a g ita o do m a r d evid a i s m u d an
as atm osfricas, com uns no m ar da G a lil ia . O vs. 27 m ostra que
-ventos* faziam parte da a g ita lo . Jesus dorm ia, O grego foi vazado na

form a e n f tica --o prprio Jesui dorm ia a fim de destacar o falo que, em
m eio a l&n grande tu llo . Jesui ficou tio calm o que nem acordou.
O quadro pintado por R em brand t, representando essa cena, faz com que
to d a lin h a c a n v e rja p a ra Je su s. H um ra io de lu z que a tra v e ssa
as nuvens, e que obviam ente ind ica oue se fazia presente a ajuda divina.
Tudo m ais tum ulto e som bras. Isso tpico n lo s da cena aqui descrita,
m as da vida em geral. A lu z desce do cu e b rilh a sobre o rasto de Jesus.
Isso baita para em prestar sentido i vida e para assegurar-nos o livram ento
em todas as situaes d ifceis.
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1 2& {(' roooiAAprii H .1'* vj ii* ' 1 1 t0oot\ v7ti oi >ja9i)rai ( ,J
K \, A II i11 .W 12-10 1242 \2\\ MH.1 I.V4H H 217 fitfi /'* -** - 4I' it* -nn Ku-^biu y vpoatXyTtt oi ija ^ ra i a iro v \\ \ r t / 1 nii/i
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Ift . i i '1 h vr* 1 ci utii\rai aitroii ( ,-i
I. mI Itiilll VJt
ctli tV f/W5<Wor a tr if ' fn!* aiT" 9 Embora se possa argumentar que
a forma mais breve N B 892 resulte da poda alexandrina do texto, tirandolhe detalhes suprfluos (os discpulos de Jesus, mencionados no vs. 23).(o
acordo com o testemunho ocidental (it* vg Jernimo) torna provvel que a
forma mais breve seja a original, e que as diversas formas variantes
representem estgios de um texto em desenvolvimento. , . . , . loj que
trtiv , no N T. raramente aparea sem objeto, a adi2o de um
suplementar roi feita no principio, por grande variedade de testemunhos
Parece improvvel que tenha sido apagada, se se fazia presente no texto
original.
MATIUS 34] 1:15] (kl ik cipufcn, pata, aprailivaada-ta. daipartasaa. dliaado:
Mia-nai, Saahar, faa n lM ! paracaada. Senhtir, salvainos', perecemosI M
arcos d iz: M estre. n lo te im porta que pereamos? E Lu cas escrevi: M
estre, M estre, estam os perecendol
***
Deve-se observar que a p alavra usada per Lu cas, traduzida por M csirr-, n
lo foi a m esm a em pregada por M arcos. A p alavra de M arcos significa

professar, aquele que ensina. O ouiro vocbulo 4 usado seis vezes por
Lucas como titulo de Jesus. e pode ser um sim ples sinnim o da palavra
empregada por M ateus e M arcos, e pode ser traduzida por m estre*. O
verio proveniente da m esm a raiz, no grego, significa info rm ar,
instruir* ou escrever. Vem os, pois, que os trs autores u u ra m verses
diferentes da palavra. Po r esse e por outros casos sem elhantes das
evangelhos, drve-se
aprender que seus autores nem iernpre tiveram o cuidado de observar a
cronologia das ocorrncias e as circ u n stn cia sd a s m esm as; e s vezes,
nem m esm o cu id a v a m de u s a r as p a la v ra s em seu se n tid o e x a
to . M u ito s estudiosos m odernos cuidam m ais dessas m incias do que os
prprios autores dos evangelhos. Se insistirm os sobre a exatido desses
detalhei, criarem os problem as interm inveis para a harm onia dos
evangelhos. Q ualq uer pessoa bastante honesta n lo pode reconciliar as
diferenas entre os evangelhos, m as estas n lo se revestem de im p o rtln
cia . O que im porta q ue houve a tem p e sta d e , e que os d is c p u lo s
tive ra m g ran d e m edo e p ro feriram p alavras pedindo a ajuda de Jesus.
Talvez tivessem dito m ait p alavras do que as que e stio registradas. M as
Jesus atendeu aos discpulos, realizando o grande m ilagre de acalm ar a
tem pestade, e assim dem onstrou o seu grande poder. Que m ais precisam
os aprender desse teito ?
*26 ai Aeyei a u T o , Ti StiXo c o t c , oXtyoTTtoroi; t o t tycpO ti
(VTi/i.tjO' to i v tfj.o i K ai rfj 8 aXoor), Kai cytivtTo fity Xij.
1:14: Ik liai raspenria: Pu o * taali. konant da paaca f? latia, lam tnda u
rapr.aadau a< itatia a aar, a lagila-M (ronda baaaafa.
Por que sois tmidos .}- f notvel que Jesus prim eiro tenha censurado aos
discpulos, e s depois ao m ar. Tm idos, da tra d u lo A A , vocbulo
fraco dem ais para expressar a palavra grega. A tra d u lo de IB e A C m
elhor Por que tem eis...? Provavelm ente os discpulos se apavoraram .
O termo grego pode sig nificar tm ida, m as certam ente n lo neste texto,
Tam bm tem o sentido de covarde, t nesle texlo talvez n lo fosse trad u
lo forte dem ais. Homens de pequena f ? E ip re s s lo certam ente
usada m uitas vezes por Jesus, ao notar a falta de f em outros, sob diversas
circu nstn cias M ateus usa essa expresslo por quatro vezes, e Lu cas a usa
por um a vez, no trecho paralelo a M a l. 6:30, e n lo no p aralelo a este
versculo. O m ais certo que Jesui se surpreendeu ante aqueles hom ens
que n lo dem onstraram a m esm a f cm D eu i que ele tinha, e m ediante a
qual vivia. V er nota em M a t. 6:30.
Repreendeu cs vintos e a m a r . f n s t grande bonana. M arcos alude a
o u tro s b a rq u in h o s (M a r c . 4 :3 6 ). c isso m o stra que h o u ve m u
ita s testem unhas oculares desse m ilagre. H diversas interpretaes do
mesm o:

1. O m ilagre foi ap enai um "fenm eno p sicol gico". O s discpulos se


apavoraram com a tem pestade; depois que Jesus despertou, a tem pestade
se acalm ou sozinha, c e ra natu ral que os discpulos tivessem pensado que
ele causara a calm a ria . 2. A histria seria um a in ven clo para co n firm ar
os poderes sobrenaturais de Jesus. 3. Jesus fez um m ilagre ad m irvel, com
o qual dem onstrou seu poder* sobre os elem entos da natureza. Rejeitam
os a p rim eira e a segunda interpretaes, pelas seguintes razes: 1. Todos
os trs e v a n g e lista s a p re se n ta m a h is t ria , o que p ro va que fo i
o c o rrtn c ia im portante na vida de Jesus, e que houve m uitas testem
unhai oculares. Som ente onze m ilagres realizados por Jesus foram
registrados pelos trs evangelhos sinpticos. (V e r a lista dos m esm os na
seco acerca do >0 Problem a Sinptico, na in tro d u lo a este com
entrio) Esses onze m ilagres foram os m ais bem atestadas. Este m ilagre t
um deles. 2. Jesus fez m uitos outros m ilagres bem com provadas. A ssim
sendo, por que negaram os justam ente este? 3. A vida de Jesus originou
livro s, evangelhos, epistolas, e tc.. alm dos livros do N .T . Esse estim ulo
ao registro escrito prova que a vida de Jesus foi algo de extrao rd in rio ,
que ele n lo foi um hom em com um . A s evidncias in d icam , portanto,
que ele realm ente realizou aq u ilo que os evangelistas declararam que ele
fez.
27 oi 5 vpojTToi (Bavfiaaav Xyovrc, Joran icrrii> oStos ti K a i o i
etvtfoi Kai 15 Xacraa atni
t t a K O V O V O lV ;
l i U t I aqaalai hanaai sa n s a ilt a r a i, iia a d a i Qh asta, qaa at aa
santas a a aiar lha ahadacaaaf
E R A N A T U R A L que os d is c p u lo s se a d m ira sse m , p o is n essa
oportunidade Jesus evidentem ente exerceu seu poder d ivina, em contraste
com seu mtodo usual de realizar m ilagres ou m aravilhas baseada em sua
n a tu rc u espiritual de hom em altam ente desenvolvido. Q ue ele geralm
ente realizava m ilagres como hom em altam ente desenvolvido bvio,
pois afirm ou que seus seguidores poderiam fazer m ilagres lio grandes e
at m aiores, se tivessem a f necessria para lanto, Porm , os seus m
ilagres sobre a natureza, com a este ou com o a m u ltip llcalo dos p ies (M
a rc. 6:32-44; 8:1-9) ultrapassaram o que se poderia esperar de um m ero
espirita hum ano, por m ais desenvolvido que este fosse, a menos que
estejam os subestim ando os poderes do m esm o. A s pesquisas m odernas
v lo revelando, pouco a pouco, q u lo poderosa e a natureza espiritual do
hom em , chegando a possuir capacidades como a p re d ilo , a telepatia,
aclarivid n cia e o poder de cu rar. N lo dizemos isso a fim de desprezar 0
fato que o poder do Esp irito 6. PODER sobre os demnios (8:28-34) Os
paralelos sfto Marc. 5:1-21 e Luc. 8:26-40. A fonte informativa o
protomarccs (Ver aa informaes sobre aa fontes informativas* dos
evangelhos sinpticos no artigo desse titulo, na introau&o ao comentrio).
Jesus possua poder sobre as foras malignas. O N.T. exibe a realidade da
possesso demonaca, e a experincia humana o comprova. (Ver Marc 5:2

quanto nota sobre os demnios. Ver as notas no vs. 28 deste capitulo,


sobre a possesso demonaca). O Messias tinha de ter tal poder, e a
literatura rabinica antecipou tal coisa. O autor sagrado mostra que as
reivindicaes messinicas de Jesus eram vlidas, porquanto aquilo que se
esperava da parte do Messias se concretizava em Jesus. Um dos temas de
Marcos que os demnios, que so seres espirituais, reconheciam em Jesus
o Pilho de Deus; e isso agora transportado sem hesita&o para O
evangelho de Mateus. Mateus, entretanto, omite uma das pores mais
edificantes da narrativa, em que o homem aparece j vestido e de mente
equilibrada.
2 8 Kai iXdvro a V T o fl t o irpav ei t t j v pav t u jv P aSaprfviv*1 i i
n r j v T r j a a v a t j S o 8aip,ovi(lfi.(voi c k t iv nvr)ficiaiv
tepxafxvot, ^aXenoi XIav, io r e t t r ^ t f iv T tv -naptXBtlv S i t t j
ofVfiVtj.
S an lo foi posto d ispo silo dos crentes, e que a Jesus o E sp irito Santo
foi dado sem m edida; m as dizem os isso para salientar que h um terreno
real de desenvolvim ento esp iritu al, que restaura o dano causado pela
queda no pecado. Tam b m precisam os lem b rar que tal desenvolvim ento
s pode ser obtido atravs do poder do E sp irito S an lo , m as que esse
poder passa a lazer parte perm anente da personalidade do crcnte, n lo
sendo algo separado d ele , co m o se fo ra um in s tru m e n to p a ra ser u
sad o nos m o m ento s de necessidade. Tam b m precisam os reconhecer
que o desenvolvim ento do ser h u m a n a , se g u n d a a im ag em de C ris
to , o e n sin o m a is e x a lta d o do evangelho. Na fim do processo (se i
que o m esm o ter fim !) o ser hum ano se tornar superior an j anjos em
poder e glria e p articipar na divindade ( II Ped. 1:4 ). V er nota em Rom .
8 :29 . quanto aos detalhes sobre essa q uestlo. To d avia, parece que aqui C
risto m ostrou sua divindade ao realizar esse m ilagre. V er nota em M at.
14:25.22. e tam bm a nota detalhada sobre a divindade de C risto , em H
eb. 1:3.
" 2 8 JC ' 1 aiapTfvi* 1* MIc 5 I l.k 12a H" II O m *-*1 IjG j.riL* yr1
cop1*1 guil, nrm n h Kr*.* Ita'.ciriar'in1 10)0 >!' ti11 IhulfM -umn O
liK rn hpiptmmu j| Vipr f i ! ' " 1 ' ' * *' < 1 < yi*'"1 ' m j*- O rKrn
m *" K- IO * at fcrfinvihV f tin' K I. VV X II /' />' M i TOO I l l 1MII 1071
llik iit 1071 1 Ivfi 111 m o 1141 1111 13J 114 IMS ]] 1174 H*i Uri
A cura dos endemoninhados contada em todos os trs evangelhos
sinpticos, c em cada relato h trs principais variantes, alusivas ao lugar
onde o milagre teve lugar: l'aap7j'<Iii', Vtpaaqvwv e Itpyt<xr)v>v. A
evidncia dos trs principais testemunhos, cm favor das trs narrativas,
como segue:
raSapr)vui> Ttpaittjvuv Vfpytarivi' Mt 8.28 (*) B C,kl (A) B ayr* p h it vg
cop syrhm 5 O * K L W /' / '* <;oph" Mk 5.1 A C K /'* yrp b K* 13 D it vg
cop N' L A H / ' syr' "* cop1" Lk 8.2<i A K VV A' / syi' " 1 B D tt vjj cop"
K 1. X H / 1 cop110

MllElH
Gerasa era uma cidade de Decpolis (modernaJeras, na Transjotdnia),
localizada mais dc 50 Km a suleste do mar da Galilcia e, conforme Origenes
percebeu (Comentrio sobre Joo V.41 (24), esse o menos provvel dos
trs lugares. Outra rea dccapoliiana era Gadara, acerca de 8 Km a suleste
do mar da Galileia (moderna Um Queis). Embora Orgcnes tambm fizesse
obje(o a Gadara (o que, segundo ele afirmou, aparece em alguns poucos
manuscritos) porque ali nJo havia nem lago e nem precipcio. Josefo (vida
IX.42) refere-se a Gadara como cidade que tinha um territrio que jazia nas
fronteiras de Tiberias ( - o mar da Galileia). Que esse territrio chegava ate
ao mar pode-se inferir do fato que antigas moedas que trazem o nome de
Gadara com freqncia retratam um barco Origenes preferia Gergesa, no
porque ocorre nos manuscritosele faz silncio sobre isso -mas por rausa
da base dbia da tradi2o local ( o lugar de onde, conforme sc frisa, os
porcos foram lanados precipcio abaixo pelos demnios) e por causa da
base ainda mais duvidosa da etimologia (o significado de Gergesa
'habitao dos que foram expulsos>, e, desse modo. o nome contmuma
aluso proftica conduta mostrada pelos habitantes daqueles lugares ao
Salvador, os quais 'rogaram-lhe que se afastasse do territrio deles).
Dentre as diversas variantes, a comisso preferiu Va6apr)i'>i> , com base
em (a) aquilo que foi considerado uma superior confirm ao externai. (N* I
B ( '(AlH hv r * h geo1 mss conhecidos de O rigenes al). e (b) a
probabilidade de que a palavra Vtp-ytoijviv seja uma correJo, talvez
originalmente proposta por Origenes, (1) e que rtpa<ri)i/(l)i> (que apoiada
somente pela evidencia das verses) uma assimilalo escribal ao texto
ptevalente de Marcos (5:1) e/ou de Lucas (8:26,37). 1 . Quanto poaaivel
papel da Origenes na diaasm inako da forma Yip-ttor)ii)V, vr T j. H iard a.
ad ararea. G m m u , Gergeaenaa and i D iatM u ro n Tradition*, m
Neotritamenlica l Semtica, Studit in Honour c f MattJuw Black, ed. por. E .
Earia E U ii M a l W ilcox < Edim burgo. 19601. pajra. 101-161.
capeciaimanta 186 a .
possesslo dem onaca, m as n m b m n io h razes par negar-se o late
que. is vezes, a possesslo dem onaca causa alg u m tipos dc loucura.
4. Talve z o fenm eno se m ultiplicasse e evidenciaste m ais nos dias em
que Jesus esteve enlre os hom ens, sim plesm ente por ca u ia da oposio k
sua presena. E n tlo (oi m uito intensificada a luta entre a i foras do bem e
do m al.
5. insensatez dizer que n io se pode crer em nada que itdn se posso ver,
isto , os afyos, os dem nios. D eus. e tc., porquanto qualquer estudante
sabe que os sentidos hum anos s lo dbeis e in e ia lo s, sendo m uito
provvel que n io tenham os p ercep lo sensorial da m aior parte das
realidades do universo. A p rin rp io os cien lislas negaram o fenm eno dos
m eteoritos, porque, dizem eles. sabem os que n io existem pedras no ar. O
s cientistas tam bm negaram o falo que os grm ens podem causar enferm
idades por m eio do ar ou das vestes, m as hoje em dia todos u b e m que

eles estavam equivocados. A l mesmo coisas das m ais sim ples e co rriq
ueiras hoje em dia. j (o ram n eg ad as p ela .cincia h u m a n a . P re c isa
m o s le m b ra r que os cientistas do sculo X X I provavelm ente d irio que
a nossa cincia, a do sculo X X , sofria de um a espcie de p ro vincianism
o. T alve z se obtenham , no lu turo , provas da existncia dos espritos,
tanto bons com o m aus. No fuiuro q ui se oblenham provas sobre a im o
rtalidade da alm a, como tam bm da natureza espiritu al do hom em . 6. A
s pesquisas psquicas recentes parecem confirmar, desde agora, a
existncia do m undo dos espritos, tanto bons com o m aus. Nota-se. com
in te re s s e , que m u ita s p esso as q u e n io S lo re lig io sa s m as que e
s tio envolvidas nos estudos psquicos, acreditam na existncia dos
espritos, porque essa hiptese, por si s, e xp lica vrias (o rmas de fenm
enc* Hoje inda se considera um a crena religiosa a crena na existncia
dos espritos; mas a m a n h i talvez a cincia confirm e essa crena, e isso
apenas far parle do conhecim ento que se vai ad quirind o em ritm o cada
vez m ais veloz sobre a natureza do grande universo no qual nos encontram
os.
P O R Q U E se reputa cien tifica a idia de que eslam os ss no universo? N
io estam os ss. M as, visto n io haver in fo rm aio exata, no N .T ., sobre a
origem dos dem nios, im possvel afirm ar-se a natureza exata da
possesslo dem onaca Josefo (de Belo Ju d . V II. 6 ,3 ) pensava qur os dem
nios eram os espritos dos hom ens m aus, que depois da m orte vo ltariam
a este mundo, e essa idia era com um entre os antigos, incluind o os
gregos. Tam bm foi idia de alguns dos pais da ig reja, com o Juslino (cerca
de ISO D .C .) e Atengoras. T e rtu lian o loi o p rim eiro a m udar de idia
na igreja, aceitando ?je os d rm tm n so anjos caldo s, e n io espiritas hum
anas. K in aim en ir, rls 6 s to m o (4 0 7 D .C .) re je ito u a Id ia q u e nt
lirnnutius U o e sp rito s hum anos, e a igreja accilou que os dem nios slo
outros espritos, talvez p e rte n c e n te s 1 o rd em dos a n jo s. M a s a t h
o je e x iste m estu d io so s que acreditam que pelo menos alguns dem
nios possam ser espritos hum anos. Lange, por exem plo, acreditava que
la k e z os dem nios sejam espritos de pessoas que j m o rreram , e que
agora fazem parte da ordem dos anjos caldos. Os sepulcros. Esses hom
ens m oravam nessei lugares, provavelm ente n as c o lin a s de fo rm a io
c a lc re a . T a lv e z p re fe risse m esses lo cais m elanclicos e m rbilos
por influncia dos dem nios. E p ifln io menciona lugares com o as colinas
de G a d a ra . O suicdio com etido nos cem iterios um fenm eno com um
, provavelm ente ocasionado pela m esm a alilu d e mrbida que levava
aqueles hom ens a habitarem entre as sepulturas.
Furiosos.. .ningum podia passar por aquele cam inho. Realm ente eram
loucos, m onstros, hom icidas, que viviam aos cochichos, m anacos, quais
anim ais bravos, bestas perigosas.
29 Kai iov xpaav Xyovrt, Ti qyiiv uai aoi, vli ro 8foC; tJjW tLSt npo
xatpov ftaaavoat rjfi; 39 m H B f j f itV g i7* ; R ] add /rjoou W 0 fl3 ai
itT g * '^ |0 aoo*.] awoXeaai K * (W ) IS T . BtaC I K o I7 .iv Hk 1.2; Lk 4.M

1 : 21] lia d a da efcaiada aa aatn lada, lan a dos g a d n ia i, la lm - lla aa


aacatra oii aadaaiaiilidiadoi, via ia s dos apakrai; lio faraias a ra * qaa
alagai podia ptttm pai aqaala cavdaka. {M a rc 5:1-20 c Lu c . 8:36-39).
Terra dos gadarrnns>. O s m ss Aleph 0 3 ) E K L S U V X Faro P i e as
tradues K J e A C dizem gergesenos O s m ss A le p h B C M D e lta e to
d as as tra d u e s, m enos K J e A C d izem fadarmos. No relato
paralelo de M a rc. 5 :1. no m elhor texto, a palavra gergesenos- (e tam
bm na tra d u io F de M ateus). O verdadeiro texto, em M aleu s, sem
dvida -gadarenos. H a su g esllo que M ateus definiu a localidade com
o G ad ara, aldeia bem conhecida, ao invs de fazer m en lo de G erasa,
um lugarejo obscuro. O nom e gergesenos. em bora n io seja o que
aparece no texto, lalvez possa ser explicado pelo fato que, em tempos
anteriores, esSf territrio era ocupado pelos girgasitas, um a das raas
cananias. O nome provavelm ente introduzido aqui |>or equivoco de alg
u m e s c rib a . O rig e n e s fo i o p rim e iro a s u g e rir esse nom e em um
com entrio, e talvez alguns mss apresentem la l nome independentem ente
do testem unho de O rigenes. M uitas opinies, geralm ente discordantes
entre si, abundam em re la lo a esse pro blem a; e parece que im possvel
lerm os conhecim ento exalo sobre o local onde ocorreu esse m ilagre.
.dois endemoninhados. ..- M a rco s e L u c a s m e n cio n am a p en a s um
indivduo. As explicaes sobre esse fato s lo as seguintes: I A referncia k
p luralid ad e de dem nios e n io de hom ens. 2. M aleus rene duas
histrias de M arcos, em 1:23 e S: 1, pelo que M arcos le ria ra z lo em falar
de um nico personagem . 3. A idia m ais com um que um dos dois hom
ens era 0 m ais violento, e que o outro dependia dele. pelo que tam bm M
arcos e Lucas m encionaram som ente o que m ais se destacava. Alguns
interpretes nem p ro cu ra m re so lv e r o p ro b le m a . Se h a lg u m a s o
lu lo , a te rc e ira in terp retalo parece a m ais razovel.
P O S S E S S O D E M O N A C A : Essa q u cstlo tem atrado a zo m baria
e o ridcu lo da pane de alguns estudiosos m odernos. Aqueles que pregam
doutrinas m odernistas na igreja, dizem que a idia anlig a que os dem
nios provocavam enferm idades e lo ucura, m as que atualm ente se sabe
que tais espritos n io existem , pelo que, tais casos, seriam tipos dc enferm
idades psquicas. O s que assim dizem apresentam , com o p arle das provas
que oferecem , a o b servalo de que hoje cm dia n io ocorrem m ais esses
casus.
Contra Iais idias aduiim os as seguinlej observaes:
1. O N .T . ensina inequivocamente que os espritos im undos s lo reais, e n
io im a g in rio s . P e lo N .T ., ja m a is co m p re e n d e ra m o s p o r
que ta is espritos n io haveriam de e xistir. A lm dos m uitos texlos nos
evangelhos que ensinam sua existncia, h o trecho de E f . 6 :12 , que d
iz: Porque a nossa luta n lo contra o sangue e a carne, e. sim , contra os
principados e potestades, co nlra os dom inadores deste m undo tenebroso,
co nlra as foias espirituais do m al, nas regies celestes. V er nota em E f
. 6 :12 , e lam bem sobre a q u e sllo dos dem nios-, em M arc. S :2 .

2. O N .T ., contudo, n io ensina que todas as doenas e casos de loucura


resultem da influncia ou possesslo por parte dos dem nios. O Irecho de M
a l. 8 :2 ,6 ,1 6 ind ica diversas fontes das enferm idades, um a das quais e a
influncia exercida pelos dem nios.
3. No verdade que o fenm eno n io ocorra atualm enle Em diversos
lugares do m undo, os m issionrios n arram caso i que n io diferem dos que
slo encontrados no N .T . Provavelm ente, em m uilos palses onde a f c r is
ll n io generalizada, ainda ocorrem casos que slo cham ados por diversos
nomes pslquios. M as a m udana de d esig nalo n io altera a origem da e
n fe rm id a d e e si/n , a p e n a s o c u lta a su a c a u s a . A q u i, u m a
vez m a is, afirm am os que nem todos os casos de insanidade m ental tm
origem na
l :2 f i i ala | l l | |H , dhaadai Qua taaaai aa ceaMfa, Hko da DaasT
Viarta aqal ftem antai-a aalas da tM pa? Qur temos ns contigo, 6 Filho
de Deus\ M arcos d iz: Jesus, Filh o do Deus A ltssim o . Fo i um grito
sincero, posto que m rbido e desesperado, grilo que leria provocado o
terror m ais com pleto em um hom em de m enor estatura espiritual que
Jesus. O s d em tajoc dem onstraram medo e raiva ao
m esm o lem po, pois, conhecendo pessoalm ente a identidade de Jesus,
sabiam que ele n io se afastaria sem ordenar sua expulso. N io tendo
conhecim ento com pleto sobre os propsitos de D eus, na pessoa de Jesus,
e sp e cia lm e n te no to ca n te ao ele m e n to tem p o , su p u se ra m que
talvez houvesse chegado 0 lem po do ju lzn fo rm al, o julgam ento dos
espritos m alignos V e r A p o. 2 0 :1 0 ; Lu c. 10:18; Judas 1:6 e as notas
nessas mesmas
M in i 347
rc lc r n c ia s. O s d em n io s u sa ra m a vo z da hom em e o h o m em ,
t io identificado com a poderosa presena in lerio r que lhe enchia o ser.
(alou por si mesmo e pelos dem nios que o dom inavam , incapaz de d
isting uir entre a sua prpria personalidade e a personalidade e influncia
dos dem nios. Talvez h m uito tivesse perdido sua identidade pessoal. O m
ais notvel, nesse relato, que as pessoas insanas, possudas por dem
nios, quase destitudas das faculdade m entais hum anas, ainda assim
sentiam o poder da p resena de Je su s. A s aes d aq u ele ho m em fo
ram contradit rias. A tra id o pela p re se n a b ondo sa de Je su s, a p ro x
im o u -se . P o r m , ao aprnxim ar-sc. sentiu medo e dio. O possesso
assim n lo tem oanlrole pessoal do bem e do m al, m as cheio de
contradibes.
Atormentar-vos*. Prim eiram ente, pelo falo de Jesus estar prestes a exp u
lsi-lo s de suas duas vitim as hum anas, a u im piorando o seu esladoie, em
segundo lu g ar, porque levava a ju zo aqueles seres espirituais m alignos,
lim M arcos h um a o b servalo interessante. Fo i quando Jesus perguntou
ao hom em qual o seu nom e, e ele replicou: Legio, .porque som os m

uitos* O hom em , para todos os eleitos prticos, perdera sua identidade


pessoal, m as talvez aind a preservasse certa com preenso sabre os dias
anteriores, quando ainda cra um ind ivd uo norm al. A q u i temos um caso
de possesslo m ltip la. O s que tratam desses assuntos ho]e em dia dizem
que tais caios sio d ifceis, e que usualm ente preciso expu lsar
individualm ente dem nio por dem nio. M as o poderoso Senhor Jesus
expulsou a todos de um a vez s.
30 fiatcpap] ov ji. lat30 fjv 8 fjLCLKpv ir' a v r iv y r) xtp< uv
iroXiv fioaxoficvr).
1:30: O n , a ldim a d h liic la dlt, aadavn p astada va |m a am ada da
paicai.
'II ot 8( SatfiOvc napeKow avrv yovre, Kl CKfUXXci r)p.s,
iroTtiXov rifis tt)v yXiji/ rthv y a ip u iV . 3 ] anotrrtXov q/ias N H Q
f jila c ; R ] tm rptfov luur jirtA ' W I13 363 JOO pm
1:31: I a i d aalaiai ragavaai-lia, dliaada: ia noi aapalcdi, iMuda m ntrw
fiaqaala isanoda da pcrcai. 8:30,31 Mio longe-, A traduo da A A est
errad a. O grego in d ica um lugar distante. A trad u io A C diz distante, e
a 16 diz -alguma distncia*. *.Porcas: In d ica um lugar habitado por
gentios, porque os judeus n lo cria v a m p o rco s. O s g en tio s h a b ita v a
m ao re d o r da P e r ia . onde essa localidade provavelm ente estava lo
calizad a.
Demnios lhe rogavam. Por que m otivo preferiam en trar nos parcos a
serem totalm ente livres da possesslo ca m a ], algo que n lo sabem os. O
que
se sabe que te ria m p re fe rid o q u a lq u e r co isa ao ju lg a m e n to *
que a g u a rd a v a m . T a lv e z a p e li lo (e n h a sid o m o tiv a d a p o r
um im p u lso m om entneo, um a atitude que procurava coisa m elhor do
que ficar nas m io s de Jesus. H observaes de certos com entaristas que
chegam a ser cm icas, e no sabem os se falavam seriam ente ou n lo . Po
r exem plo, Lange d iz so b re o p ed id o das dem nios p a ra e n tra re m
nos p o rco s: C ise s dem nios eram anlinom ianos, e n lo farisaico s; por
uso que p referiram os porcos*. Isso d idia de que nenhum fariseu
escolheria os porcos, porque eram anim ais im undos p ara os jud eu s.
1(2 x01 e liTv avrois, ' YnytT*. ot St e^etfyr nrjXdov el rovs xipov'
xa tov <Lpf,r)Otv -naa T) ycXl) Kara rov Kpijfivov f t t j j v daXaooav,
Kai -ntdavov tV rot vaatv.
carreira dos porcos e sua precipitao despenhadeiro abaixo. 5. Fo i um
julgam ento ou p u n i lo contra os porqueiros, especialm ente se eram
judeus, posta que era contra a lei ju d aica c ria r po rco i. 6. Jesus ensinou
algum a liio moral, isto . quando os hom ens tem u /ra naturez-a im u n
d a com o a dos porcos, s p o d erio esperar 0 ju lzxi, com o sucedeu aos
porcos possufdos pelos dem nios. O u e n tlc , quando os hom ens

apresentam a natureza im unda dos corpos, s podem esperar influncias m


s. com o a in vaslo dem onaca. 7, T a lve z a in te rp re la lo m ais
engenhosa, m as certam ente tam bm a m ais rid cu la , seja a que
assevera que realm ente n lo houve a perda dos porcos, pois os poraueiros
poderiam tom ar os corpos dos porcos, cort-los, defum -los e vend-los
aos gentios, assim nada se perdendo. A ssim , alguns com entaristas tSm
dito tolices. R m ais provvel que o autor deste evangelho n lo tivesse
querida ensinar nenhum a dessas inlerpretaes, nem observar coisa algum
a sobre a q u estlo . Se quiserm os algum a resposta, basta-nos notar que
dois hom ens lim m uito m ais valor do que m ilhares de porcos, tanto 1
vista de D eus com o aos olhos de Jesus.
1:31: Dtaaa-llai: lda. Entls la lia n , a irtniao aos porco; a ais q u todo a
naaada l< paaclpitaa pala dtapaaiiarialra no a ia , paratrio aai fa a i.
O RD EN O U lhes Jesus* A lg uns intrpretes pretendem desculpar a Jesus
ila m p an sib ilid ad e de haver destruda os porcos, que eram de
propriedade alheia. Em prim eiro lugar, esses intrpretes insistem que Jesus
n lo disse aos demnios: "V a i. entra nos porcos, mas sim plesm ente V a
i . A idia de entrar nos porcos partiu dos prprios dem nios, os quais . um
a vez saindo do homem, tinham o poder de cu m p rir seu desejo. M as
outros intrpretes opinam das seguintes m aneiras: 1. Jesus, com o D eus, C
ria d o r, e tc., tinha 0 direito de destruir propriedades alheias para servir a
um a boa finalidade. 2. No sistem a de s a c rifc io s dos ju d e u s m u ito s
a n im a is eram a b a tid o s diariam enle. 3. Jesus n lo provocou a perda
dos porcos, e toda a culp a cabe aos dem nios, os quais n lo tm
escrpulos. 4. E ra a nica form a de Jesus mostrar que a possesslo dem
onaca cesM ra. Depois de tanto tem po, 01 hom ens p re cisa v a m ve r a lg
u m a m a n ile s ta lo . ro m o , p o r e x e m p lo , a
:: ot S fioKOV7CS f<f>vyov, Kai XMvrfs rifv nXiv irijyyeiXav nvra
Kai r twv 8atfiovi^op.vti)v. 1:33: Oi pastara* fugiron a , cafaada W i ,
aagaan todaa U ai calaas, 1 f x aconlacara aaa aadaaoalahadoa.
Fugiram os pnrqueirosm, correndo com o nunca tinham feito antes sem
parar, at chegar na -cidade*. Provavelm ente 0 servio deles sem pre tinha
sido enfadonho, m as n lo naquele d ia. Talve z esperassem outro espetculo
aind a m a is h o rrv e l do que aq u ele que j tin h a m v is to , p o r ca u sa
da p re se n a de Je su s. C o n ta ra m to d as e s ta i c o ita s , e ta lv e
z a in d a acrescentaram algo aos acontecim entos reais. Suponho que anos
depois a in d a se fa z ia m a c r sc im o s h is t ria , e que e sp e cta d o
re s cu rio so s costum avam visitar o local. M as penso que 0 detalhe m ais
notvel aquele dada p ar M arco s: ...o s habitantes da cidade viram 0
endem oninhado, o que livera a le g ilo , assentado, cm perfeito ju zo ; e
tem eram (M a rc . 5 :15 ).
^1 Kat I8011 naa tj 77A rjXdfv e t rrvTijoiv tcS V rjoo, Kai
iSvre avrv naptKXeoav nws utraBij
a 77O T JV O p iL V a U T O lV .

1:34: ia is qa tada a cidad aaU aa acoarti 4a Jaaaa; a aarfo-o, ra g a ra


n fe qaa ia ratirasia d u saaa faiaioa. A cidade toda*. E e xa g e ro n a tu
ra l, m as deve ter h a vid o g ra n d e movinnentalo popular. Segunda M
arcas, o povo (emeu (M a rc S: 15). N lo estavam acostum ados a ver tais
acontecim entos; tem eram 0 poder que contem plaram com os prprios
olhos; rcceiaram as possveis acontecim entos futuros; rcceiaram aquele
estranho e poderoso hom em , Jesus. N lo q u eriam p e r d e r m a is d o q u
e j h a v ia m p e rd id o , os p o rco s, e p o r isso rogaram que se re tira s
s e da te rra d ele s- O fato que os e v a n g e lista s dedicam tanto espao 1
histria (M arco s u tiliza vinte versculos) m ostra que
foi um a h ist ria bem conhecida, relatad a com freq U n cia. Q uem sabe
quantas versOes dessa h ist ria circu lavam entre 0 povo?
T E M O S de e v ita r as d iv e rsa s in te rp re ta e s ra c io n a lls tic a s ,
que procuram elim in a r o elem ento m ilagroso d e su narrativa, com o
sempre sucede quando Jesus faz algo m ais da que la la r. Aa p alavras de A
dam C la rk e cabcm bem aq ui: -O s credos de alguns n lo perm item que
Deua ou o diabo funcionem -.
V er notas ad icio nais no texto de Lu cas (8:20-34) sobre detalhes destes
acontecim entos que o texto de M ateus n lo tem . 7. PODER para perdoar
(9:1-8) C a p M a I Os trechos paralelos sn Marc. 2:3-12 e Luc. 6:18-26, pelo
que a fonte informativa o protomarcos. Os poderes de Jesus, como
Messias, incluam o de perdoar, o aue declarado na literatura rabnica
como algo que lhe cabe. inteiramente parte de qualquer especulao
acerca de sua divindade. Sem dvida esse o aspecto que se quer ensinar
aqui: Jesus perdoa; Por conseguinte, ele o Messias. MATEUS usa essa
histria como exemplo dos novos poderes dos crentes. No evangelho de
Marcos, sua funo levemente diversa: a primeira dentre uma srie de
narrativas de controvrsia, das quais Mateus inclui duas, noa vas. 10-16. A
maior parte dos crticos supe que o mago original uma nanativa simples
de como Jesus viu a f do homem, e disse: Levanta-te, toma teu leito. etc.
Segunda tal teoria foi adicionada narrativa a tradio da controvrsia
sobre o perdo de pecados, talve2 antes de Marcos haver recehido a
nanativa. Contudo, pode-se argumentar, juntamente com FennenKrankheit
im N.T., pgs. 55-67) que a controvrsia faz parte do original da histria, e
que o homem fora curado de uma paraliaia funcional. (Sherman Johnson, in
loc.).
9 Kat p.f} i 7rooy ieirpaoev K a i fjBev d rr)v ISlai/ iriv.
341 MiTIUS 9J1: ( aatramia Jtiai baco, paaiaa para a aalra laia, capaa
i iaa pprfc d M i . Jesus volta a seu lar, em Cafarnaum, depois que os
gadarenos a repeliram d li. Q uanto a C a fa rn iu m , ver notas ad icio nais
em M arc. 1:21 e M a l. 4:13
Sua cid a d e-. Seu la r a d o tiv o , ap s ter sid o re je ita d o em N a za
r . C afarnaum cham ada, m odernam ente, TtU Hum. Nos dias de Je su i

era um a grande cidade, centro co m ercial e de grande im portncia p o


ltica na G a lil ia . E ra (eira de pesca m uito freqentada pelos gentios. A
presena na cid a d e , ta n to de um e e n tu rilo (M a t . 8 :5 ) com o de um
c o b ra d o r de imposto* (9 :9 ). provavelm ente ind ica que eTa um pasto
im portante do exrcito rom ano. Com o em outras por&es. as ocorrncias
variam quanto ordem cronolgica, e slo postas sob condiccs diferentes:
M A T E U S M A R C O S L U C A S 1. 0 paraltico 9:1-8 2: 1-12 5:18-26 2. a
chamada de Mateus 9:9-16 2:13 22 5:27-39 3 a filha de Jairo e a enferma
9:18-26 5:21-46 8:41-56 4. os dois cegos 9 :27 31 - 5. 0 mudo 9:32-34 11:14 A s explicaes que j foram dadas quanta h harm onia dos
evangelhos tem a p lic a lo a q u i. V e r o a rtig o na in tro d u o ao c o
m e n t rio ,
Historicidade dm Evangelhos-,e M at 6:9-15; 8:1-2; 8:20 e 8 :25. D E V E
S E notar nesta se clo : I. Todas as trs evangelistas aproxim am o tem po
da c u ra do p a ra ltic o c h a m a d a de M a te u s. 2. T o d o s os trs
aproxim am o tempo da ressu rreilo da filh a de Ja iro i cu ra da m ulher
enferm a. 3. Parece que o autor do evangelho de M ateus queria reu n ir
vrios m ilagres, sem observar os prazos entre um m ilagre e outro. O s
outros evangelistas parecem dar m ais im p o rtncia ardem cronolgica
das viagens e e n sin o s de Je su s. M ateus, p o r m , e n fa tiz a os e n sin
o s de Je su s, reunindo-os cm blocos, sem usar de grande cuidado sobre os
detalhes cronolgicos e a seqncia dos acontecim entos.
A fonte desta seclo o pmiomarcus. V er in fo rm a lo quanto s fontes
dos evangelhos ra in tro d u io ao com entrio, na seclo in titu lad a O P
ro b le m a S in p tic o - e na in tro d u io ao evan g e lh o de M a rc o s.
Os evangelistas continuam a ilu stra r os grandes poderes de Jesus,
destacando, especialm ente neste ponto, os seus poderes na qualidade de
M essias, pois at os pecados podem ser perdoados por ele. errneo supor
que a sua a u to rid a d e de p e rd o a r se b aseava so m ente no fato
que a g ia com o representante de D eus. e que assim proferia as p alavras
de D eu s. Nenhum rabino pndia p ro ferir um a declaralo de ab so lvilo *.
m as certam ente o Messias podia. Segundo o uso estrito das p alavras 'b
lasfm ia*, no conceito dos rabinos, essa acSo eqivalia a am aldioar a D
eus cm nome de Deus. M as aqui o term o em pregado no sentido m ais
lato. * * *
*2 Kai ioi> npoai<}>(poi> avri napavriKv eiri kvt)s jSfjSArjfivov.
Kai IS<l)v 'Irjaov ri)v iriortv avrty tt7rcv t<j 7TapavTtK), Opoet,
ritvov <pttmat oov a fiaprlai. 1 O^n-Tnl NI)(D) T J pt lat; R] a< fntuyral
W fl l pl C,
1:Jt I lt 4a* Im I r t i i i m w paralHco Mtodo nun Mta. Jaiin, pois, aada-lhai a
f, dfasa aa paiolHIca: Tm Aniaia, (IIm; pardoatlei tia aa taai pacailoa.
C A M A * . A p a la v ra g reg a s ig n ific a catre, tip o de ca m a fa c ilm e
n te tra n sp o rt v e l Je su s c u ra v a co n scie n te m e n te ; p erce b e u

q u a l a m a io r necessidade daquele hom em , com preendendo que tinha


m co nscincia, e que provavelm ente sua vida passada e sua conscincia
sobre a m esm a haviam provocado ou pelo m enr agravado a sua enferm
idade. O texto tam bm parece im p licar em que a ( exercida n lo era a do
prprio enferm o, e. sim . d a q u e le s que o tra n s p o rta v a m . O e n le
rm o m esm o e sta v a desanim ado por causa do pecada e de sua co n d
ilo ffiica Jesus cuidou prim eiro da pior co n d iio . M ostrou sua autoridade
(a palavra usada pode sig nificar -autoridade- ou -poder-) para perdoar
pecados, e esse outro exem pla de que suas capacidades ultrapassavam
em m uito a de um sim ples hom em . Jesus agiu com o se fora m ais do que
sim ples intrprete da vontade de D eus. pois dem onstrou a m isericrdia e
o p e rd ia de D eus Sendo o M essias, Jesus linha o direito de perdoar
pecados, e assim r io precisa
Kai l h o v Tivt t w v y p a f i f x a r t n v tlirav iv c a u r o i , O v t o s
1 :3 : ( algaaa 4as a in fta i <f tia rc n n a iig i Ejta taaiaaa U iitn a a . Ver
nola detalhada sobre os escribas* em M arc. 3 :22; sabre os fariseus- em
M at. 22:23; sobre os -herodianos* em M arc. 3 :6 ; sobre o -sindrio em M
a l. 22:23: e sobre os .essnios* em Lu c . I 80 e M at. 3:1.
B la sfem a -. No grego esse vo c b u lo s ig n ific a co n ve rsa ou p a la v
ra ahusiva. seja contra os hom ens (A p o . 2 :9), contra o diabo (Ju d as 9)
ou
9 2 rizajM7i<3r Ml 5,6; Lk & 3 ^ a p r ite l.lt I.4
ver, nesse acontecim ento, que ele assum ia a p o silo de D eus P ai. O vs.
6 indica a m isslo especial de Jesus entre as hom ens, em bora fosse homem
com o os dem ais, mas com um a m isslo especial que lhe fora dada pela
Pai, a qual in clu i a autoridade para perdoar pecados. O m ilagre da cura foi
realizado para dem onstrar essa autoridade terrena do M essias. Vendolhes a fi . U sualm ente estas p alavras s lo interpretadas com o que para m
ostTar que o p araltico tam bm exerceu fe; m as n io bem esse o sentido.
O enferm o ainda eslava com a conscincia carregada de pecados, m as
aqui fica provada a disposio de Jesus cm perdoar o pecado.
Esto perdoados os teus pecados-. V er nota no p rin cip io do versculo,
onde Jesus aplica a regra geral da a tu a lo do M essias a cu ra da alma
ligada cura do corpo com o cm S a l. 103:3: -Ele quem perdoa todas as
tuas iniq did ad cs; que sara todas as tuas enferm idades*. V er notas sobre
as curas, os m eios utilizados e os m otivos em M at. 3 :13 ; 7:21-23; 6 :
3,13,17; 9:34 ; 14:22; M arc. 1:29; 3:1-S; Lu c. 18:22-25.
contra D eus (E z e . 32:12: M at. 26:65; M arc. 2 :7 ; 14:64; Lu c. 5 :21 ; Apo.
1 3 :5 ). T a m b m pode re fe rir-s e iq u ilo que p erten ce a D e u s. s
vezes significa d ifa m a lo , cal n ia. O s escribas pensaram que Jesus
desrespeitara aa no m e, i p o s i lo e aos d ire ito s de D e u s , o n ico
que pode p erd o ar pecados (L u c . 5 :2 1 ). Segundo a o p irilo dos judeus,

com essas palavras e com essa ao, Jesus tomou a posio e os direitos de
D eus.
O texto n lo ensina a divindade de C risto diretam ente, m as e n faliza os
especial. C o n clu slo : Jesus eru o Messias. O s poderes especiais de Cristo
s c p oderes e d ire ito s m e ssi n ic o s: I . Je su s c u ra v a q u a lq u e r
tip o de implicam em sua divindade. V er as notas sobre a divindade de
Cristo em doena 2. E le perdoou pecados. 3. E le linha poderes de
crinhecimento Heb. 1:3.
***
4 K<it tuiv* ' I tjo o v r s v9 v p .ija i^ avT tv ttrrtv , I v a r l tv d
u fx e lo t ito v q p v r a K a p h ia t p ,w v;
4 tl&lf.. tflir!' XI t I2.3S 1 i IC I iiun II 11 /' S.l (Hl !0*l I IBl ism I *< |
C< m l I l<s |JH I3JJ 1144 u m Hli ll l,r - 1 < <0|>1 n il , ii 4ii, i**1
lAii *yr jpitl arm'' rr h d } <iui i H n )T ,-i in |i- ,irn i' | 44 \ 24U 144 it- *
-vr1 i si ii f K i l l K I, X J II" / " 31 Mll IIKW I01U I0 I 131 I2J0
A maior parte da comisslo preferiu a forma ltliv a ltus, porque (a) esta
ltima parece ser uma correo da primeira (a:ver> os pensamentos de
outrem parece ser uma expresso menos prpria do que conhecer aos
mesmos), e (b) iSw v, que corresponde declarao do vs 2, mais
provavelmente foi alterado para ttSjj , lembrando-se de nas narrativas
paralelas (Marc. 2 6 e Luc 5:22), e no vice-versa. O peso do testemunho
combinado em apoio a Kai predomina muito sobre o que apia a 6i
4 :4 : Mas Jasas, m la u n iii b a i as pantoaMilas, dlsM : For qua panaala a
aid aia voaiai ta ra a i Conhecendo-lhes as pensamentos*. A id ia com
um que s D eus pode conhecer os pensam entos que n lo s lo expressos
em palavras: m as, pelos estudos psquicos atuais sahe-se que essa
capacidade de telepatia pertencia personalidade hum ana, com o tam
bm a clarivid ncia (conhecim ento de objetos sem a ajuda dos sentidas, n
lo envolvendo a m ente), a predio e o poder de cu ra r. Algum as
autoridades b iblicas crem que antes da queda do homem essas
habilidades eram m uito m ais desenvolvidas, sendo comum natureza hum
ana. Devem os lem b rar que o hom em essencialm ente um ser espiritual,
possuidor de caractersticas prprias de seres espirituais. A transform ao
segunda a im agem de C risto devolver ao hom em eisas capacidades, que
nunca (oram m ais desenvolvidas do que quando ainda r io ocorrera a
queda: porm , atingido novam ente esse desenvolvim ento, os poderes da
natureza hum ana exced erlo aos poderes po&suldos pelos atxjas. V e r n o
tas em R o m . 8 :2 9 . N lo nos su rp re e n d e , p o is, que um hom em
poderoso como Jetus praticasse a telepatia. Com o hom em extrao rd
inariamente desenvolvido que era, naturalm ente ainda tinha m ais poderes
do que isto. Seu desenvolvim ento foi conferido pelo E sp irita Santo, eam o
ter de su ce d e r tam b m a n s. M as ta l d e se n vo lvim e n to p assa

a fa ze r parte in iegran le da personalidade, e n io m ero instrum ento


separado. Jesus, como hnm em , m ostrou-nos o padro de desenvolvim
ento espiritual. Isso n lo s ig n ific a , p o rm , que ele ja m a is ten h a la n
a d o m io de suas prerrogativas d ivinas. V er as ro tas detalhadas sobre
essa q u ettlo e sobre *a hum anidade* de C risto em F il. 2:7 e M at. 8:27.
O Conhecimento Especial do Messias
1. O s povos da antiguidade tinham a tendncia de acred itar que poderes
de conhecim ento especial, com o a pr co g n ilo e a telepatia pertenciam
som ente aos deuses, ou aos profetas dos deuses. 2. O s estudas modernos
sobre estes assuntas tm dem onstrado, alem de qualquer d vida, que tais
poderes, e m uitos outros a m ais. pertencem i
MATIUi 14*
p erso n alid ad e h u m a n a , e podem ser d e se n v o lv id o ! com e x e rc
c io s e a prtica
3. T a ii p o d e re i, em re la lo a Je s u s , segu n d o o ponto de v ista dos
Evangelistas, eram sinais da autoridade messinica dele. Os eruditos
judaicas esperavam um messias dotado de grandes poderes, inclusive
aquele Ao conhecimento especial. O s Evangelistas dem onstram que Jesus
cum priu eita esperana e co n d iflo . A. Jesus, cheio do poder do Esp irito
San lo , naiu ralm cnte tinha estes poderes num grau m uito m ais alto do
que pode ser csprado de qualquer comem com um . T a is poderes podem ,
(m as n lo necessariam ente), ilu strar a * 1 * A ' * & r i yap coTiv
VKOTttuTtpov, ct-ntiv, Atpievrai o o u j ojxfrrai B (N * D ] j K ]
liS : Pais qaal i a a ls fcllT d ita r: F ir d n d ii l i * > t a is patad as. d lia
rt lim t i- t a a ?
divindade do Logoi encarnado.
***
*Cgitais o mal*. O s escribas que blasfem aram , porque falaram (ou
pensaram ) palavras abusivas e calunio sas contra o M essias e, portanto,
contra D eus, que dera poder e autoridade a C risto quanto is duas coisas:
cu rar e perdoar pecados. N lo reconheceram a C risto ou sua m issio por
causa da m aldade que traziam no c o ra (lo , posto que suas rclaSei para
com D eus n lo eram corretas. Jesus curou o p araltico a fim de m ostrar sua
a u to rid a d e em p e rd o a r p ecad o s e a lv a r a a lm a . O s e s c rib a
s , p o re m , rejeitaram a co m p ro valc.
a i fia p ra L, r) c in e iv , E y a p t Kai n tp n r T d ;
roi W 0 f p i ^
essa exp resslo para m ostrar a sua autoridade lanto sabre a alm a como
sobre o corpo Sua autoridade m ostrou-se eficaz em am bos os nveis.

Q U A L i mais fcil, dizer..* T a lve z um a coisa n lo fosse m ais lic il do


Alguns interpretam aqui que visto crcr-sc que o pecado era a causa da que a
outra, m as parece que lesus indicou, com essas p alavras, que estava
enferm idade, a cu ra do hom em dem onstrou que D e u j o perdoara, e que
iraites a realizar o que d izia Nesse caso. com o n atu ral, le ria m ais f ic il
Jesus apenas declarou que o p e rd lu fora outorgado par D eus. M as isso
alarem perd lo de pecados do que em cu ra do corpo, porque ningum
nerder de vista a li lo p rin cip al da h ist ria, i.e ., que Jesus, na qualidade
de poderia dizer que o pecado n lo fora perdoado, m as se n lo houvesse cu
ra. M essias tem autoridade n lo s sobre o m undo fsico, a ponto de
curar as isso ficaria bem patente para todos. D izer Levanta-te < anda a um
p araltico enferm idades, m as tam bm sobre o m undo m oral e espiritual,
a ponto de seria d ifcil, se este estivesse esperando o cum prim ento da a
la . Jesus usou perdoar os pecados, que t a enferm idade da alm a.
6 ira 8 St)t ti (ovaiav ^i uis Toi v8pu>nov ni rfjsr yi)
<j>tVai fxapra rre Xyti r<p irapaXvriKil), EyepOti dpv crov rrjv k A
V t jv K a i vnayc cl rv oltcnv trov.
S - X ly fi. An 9.33-M
1i*i Ora, para ^a a^ as qaa a Hlla i* honaa taai asbn a farra avtiriW a par
pariaar pacaiai l i u antia aa pardhlca]i lavaata-ta, taaia a taa laila, a n t par
. f ilho da hom em *. V er nota detalhada sobre essa e sp re sslo e ttulo de
Jesus em M a t. 8 :2 0 e M a rc . 2 :1 0 .(V e r nota a b a ix o ) A fra se e ra
compreendida pelos judeus com o um a a lu slo ao M essias. (M a t. 2 6:63).
P A R A que saibais...autoridade para perdoar pecados*. Jesus sabia que os
escribas n lo aceitariam seu testem unho sobre sua autoridade na esfera da
alm a, e nem no tariam qualquer evid ncia que ele apresentasse; mas
pelo m enoi um a cura notvel m ostraria o seu poder na esfera do corpo,
servindo de ilu stra lo ao fato de que n lo estavam Iratando com um
homem com um . Se co m p reen d essem isso , ta lv e z ta m b m a ce ita
sse m a su a 7 Kai ytpOei n-fjXtu ti rv oIkov avrov.
O paraltico obedeceu a todas as trs ordens de Jesus M arcos acrescenta
imediatamente*, e Lu cas diz glorificando a Deus*, que a o b ie rv a lo
mais im portante, porquanto m ostra que o fardo do pecado lhe fora tirado
da alm a. N lo sabem os qual o sistem a d o utrinrio daquele hom em antes
do milagre, se teria concordado ou n lo com os escribas: m as podem os
estar
h tSo ^ r S ot jfAot t y o f i r i & T j o a v 1 K a i e o a o a v t o v 8 t
v t o v ^ r a o v a i a v r a i a v r q v r o t v O p i m o i s
autoridade na esfera da alm a. A ilu stra lo seria vlida, quer fosse aceita,
quer n lo . A doutrina dos escribas d izia: <0 p erd lo dos pecados um
direito pertencente om ente ao D eus dos cus-. A doutrina de C risto d iz:
O p erd lo dos pecados direito do M essiat sobre a terra-. Jesus quis dem

onstrar que n lo h a via n e ce ssid a d e de m u d a re m o siste m a de su a


s d o u trin a s , era bastante que inclussem nesse sistem a algum as idias
m ais avanadas. Kssa a ce ila lo lev-los-ia a aceitarem o pr prio M
essias e a sua m issio . M as todos sabem os que ja m a is ocorreu essa a ce
ita lo e m o d ifica lo d o utrin ria. Jesus disse: *Lr\anta-te...tom a...vai. . .
tris ordens im possveis para o p a ra ltic o c u m p rir sem a a ju d a d
ire ta do p o d ero so Je su s e do m ila g re notvel. Dessa form a Jesus dem
onstrou que, m ediante a sua p alavra, a alm a tam bm podia ser salva da
p aralisia do pecado.
i7 : i aita, Iav1aa4a-is, fal para i h caia.
certos que. quando se foi. andando na presena das escribas, j havia
aceito a autoridade de Jesus em am bas as esferas, tanta do corpo com o da
alm a. Pode-se im ag in ar que a cena tam bm conquistou alguns discpulos
para Jesus, naquele m om ento.
* 101 IW lfw a N B D W /1 ]] u i it* * *.* *.* 'i v|f iyi- .! H hr- urv /
^odifln#*' tmvnaemr u i' golhl DiaUMron i .Ary ro|j *" H ilaiy
Aucuatinc / tmlpmoar t K U t l H /'* B44 :oh ing m o atu lAt} th"' f ........
ttnd rih - t 1071 1011 MIS llia 1110 1343 1392 I3tl IM< 114 21 l^ct
yj>- , n I <wnt X lim aetn1*1
Os leitores c copistas superfitiats nlo vendo o profundo sentido de temiam
(i.c., as pessoas semiam grande respeito e alarma, na presena de Algum
que tinha o direito de perdoar pecados), substituram itpofjiBijaav pelo que
lhes parecia palavra mais apropriada, i6oi(a.aav (maravilhavam-se, ou
espantavam-se). A evidncia externa em apoio forma mais difcil, no
apenas e antiga, mas tambm inclui representantes de vrios tipos de texto
(alexandrino, ocidental e cesareano).
1:1: I ai ahMiaa, n a a laaa, l a a i n , a ilM t flc n a a Dana, qm I n tal
ilarIM a aai haiaaai.
AS M U L T ID E S , possudas de temor, glorificaram a Deus*. T alvez as
niultides n lo houiessem pensado nos problem as teolgicos referentes ao
perdlo dos pecadas, com o o fizeram oa escribas, m as, se havia algum a
dvida quanto i autondade de Jesus, a im p resslo que tem os que tal
dvida se dissipou naquele instante. Temor*. Lu cas d iz *possuldos de
temor*. Alguns m ss tm a palavra m aravilharam -se, e certas traduAes
seguem esses m ss, com o K J e A C M u 0 termo n lo figura no orig in al. A
Idia de -temor se acha nos mss Alcph B D W Fam 1 e a m aior parte das
verses latinas e sirta c a i, que s lo os
8. A CHAMADA da Mateus (9:9) Os paralelos ao Marc. 2:14 e Lue. 6:27,29,
a fonte informativa da protamarcos. Lucaa e Marcos chamam Mateus de
Levi. Alguns crem que eaae Mateus* foi o autor deste evangelho. (Ver a
secio I da introduo ao problema de autoria). O prprio evangelho, porem,
annimo, nn identificando seu autor. O que cremos acerca disso depende

de nossa aeeitao ou rejeio deaaa tradio. Precisamos de um


redentor, a fim de que nossoa pecados no noa aleijem devido ao caoa
interno e ao conflito externo. Precisamos de um Guia, pois o caminho
difcil e oculto. Precisamos de um CapitAo, pois nosaa natureza clama
devido inquirio perigosa e pelo po da coragem. Precisamos de algum
a quem adorar.pois s achamos vida em uma homenagem fina. Segueme!' (Buttrick, in ioc. I,
tt K a i -napytsiv V rjaos fK c id tv ( K f v vpw n ov Kadrm tvnv n i r
reX aiviov, M aO Baiov X^y^evov, Kai X y ti a n w , 'A k o X o v0(1 fio i.
Kai vaO T rfKoXovrjaev n v r ). 9 igMoAotAja] p) -6*k K D U p c i * M
yu.. , - M t.M : J . 1.41; 31.11
m ss m ais antigos e de m aior autoridade.
Tal autoridade aos homens*. N lo a um homem ou para beneficio dos hom
ens, e, sim . p ara o gnero hum ano. Jesus, com o Filh o do hom em ,
exerceu taJ autoridade e foi m otivo dc tem or, porque tal poder eslava entre
os hom ens M arcos diz: O am ais vim u i cousa assim * E I ucas *H*>jr im
nt prodgios*. E provavelm ente m uitas exclam a(& es sem elhantes foram
ditas p#loparvo, ao presenciar esse m ilagre. A ssim , glorificando a D
eus*, no que contrastavam com os escribas, as m ultid&es aceitaram a
Jesus com o algum datado da autoridade d ivina; aceitaram o acontecido
com o m ilagre de D eus; n lo duvidaram da autoridade de Jesus em perdoar
pecados. E ra um povo sim ples, ingnuo, im pressionvel e correto.
150 Mnus
1:1: Parflnda Jtnit dali, 1 aaat*4a calallrli ura h amara chanada Maltas,
diiia-li: Sa|M ma. I ala. kvanlaada-ia, o ii(>l>
C H A M A D A de Mateus, que em M arc. 2:14 cham ado -Levi-, (M a rc. 2 :
1 3 .1 4 : L u c . 5 :2 7 .2 8 ). M a te u s e ra p u b lic a n o , isto , fu n c
io n rio pblico; m ais exatam ente, um cobrador de im postos. O s
publicanos D ia eram b cm visto s pelo povo em face de sua desonestidade
e da violncia que em pregavam para exto rquir d inh eiro , roubando, por m
eios legais. vivas e outras pessoas destitudas. A lg uns deles lesavam ao
prp ro governo com relatrios falsos, aceitando suborno. V er notas m ais
detalhadas em M at. 5 :4 h e Lu c . 5:27 Esses hom ens eram classificado s
entre as prostitutas e os pecadores da classe m ais vil. O trecho de M at.
9:10 reflete o fato.
Provavelm ente o propsito de Jesus era ter um apsiolo vindo dessa classe
a fim de dem unstrar m ais claram ente a graa de D eus, e tam bm para
que ele fosse um instrum ento especial para alcanar essa classe vil de hom
ens. O s fariseus consideravam os puhlicanos como hom ens sem
esperana, sem direita ao arrependim ento. Jesus m ostrou que no h i
quem no possa arrepender-se. e que da meio dos hom ens m ais vis D eus
pnde tira r quem quiser, para ser usado especialm ente.

Tem havido m uita controvrsia sobre a identificao de Levi com M ateus. A


lguns pais da igreja nunca aceitaram la l id e n lific a lo , como Clem ente
de A lexan d ria. A id en tifica lo se fa j pela observao que no h i dvida
de que a histria narrada em M ateus, M arcas e Lu ca s, sobre o puhlicano
(Levi ou M ateus) e a festa com os p u b lic a n o s e p eca d o re s a m
esm a. Provavelm ente Levi era o nome original de M ateus, ou talvez M
ateus tivesse sido o novo nome que Jesus lhe deu, com o a S im lo dera o
nome de Pedra. A lguns afirm am que a p alavra *chamado>, que aparece
neste evangelho, indica que M ateus tinha outro nom e, que o autor preferiu
n io revelar. O s argum entas co ntrrias id en tificalo de Levi com M
ateus, so I . O silncio sabre a m udana de nome ou sobre o fato que ele
tinha dois nom es. M as o argum ento baseado no silncio sem pre
insuficiente, quer tenha razo.
q u rr no 2 rn tre i * pais antigo* havia q urm no fizesse ia i identificao.
C o n tra esse arvum ento pode-se notar que m aior era nm ero de
pau que aceitavam a identificao do que o daqueles que n lo a aceitavam .
3. E n u x os antigos, alguns identificavam Levi com -Lebbaius-, palavra que
aparece em alguns m ss, com o D . e em certas tradubes latinas de M arc.
3 :16. E m M at. 10:3 o nome aparece com o -Labeu- (ve

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