Uninorte 2016 2 Tipo1
Uninorte 2016 2 Tipo1
Uninorte 2016 2 Tipo1
2016.2
PROVA DE REDAO
DADOS DO CANDIDATO
NOME:
INSCRIO:
SALA:
CADEIRA:
Este Caderno de Provas contm as Provas Objetivas de Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias,
de Cincias da Natureza e suas Tecnologias, de Matemtica e suas Tecnologias e de Cincias Humanas
e suas Tecnologias com 40 questes de mltipla escolha com cinco alternativas cada, numeradas
por 1, 2, 3, 4, 5, e com cinco questes de resposta curta e uma Prova de Redao.
Antes de iniciar as Provas, confira a sequncia das pginas e da numerao das questes do seu
Caderno de Provas. Se identificar qualquer equvoco, informe-o imediatamente ao aplicador de
provas.
Para responder corretamente a essas Provas leia atentamente as orientaes de cada questo.
As respostas das questes objetivas de multpla escolha devem ser registradas na Folha de
Respostas prpria, conforme o exemplo:
As questes objetivas de resposta curta devem ser respondidas de forma objetiva, com letra
legvel, restringindo-se ao que foi solicitado, na Folha de Respostas prpria. A correo dessas
questes ser do tipo certo ou errado, no havendo acerto parcial.
Assine no espao prprio das Folhas de Respostas (questes objetivas de mltipla escolha e de
de resposta curta) e da Folha de Redao. Folhas de Respostas ou Folha de Redao identificadas
fora desse espao, implicar na anulao das Provas Objetivas ou da Redao e consequente
eliminao do candidato do Processo Seletivo. Questo com resposta rasurada ou com mais de
uma alternativa marcada no ser considerada.
Retire a etiqueta de Cdigo de Barras colada na capa deste Caderno de Provas e cole-a no
espao reservado na Folha de Respostas das questes objetivas de mltipla escolha. O candidato
que no colar a etiqueta de Cdigo de Barras na Folha de Respostas ser eliminado do Processo
Seletivo.
tempo total para realizao das Provas de quatro horas e trinta minutos, sendo o tempo
mnimo de permanncia do candidato em sala de duas horas. A sada da sala de provas com o
Caderno de Provas s ser permitida ao final do horrio estabelecido para a realizao das
Provas, ou seja, depois de decorridas as quatro horas e trinta minutos do incio efetivo das Provas.
Ao
concluir suas Provas, sinalize para o aplicador de provas e aguarde para entregar as trs
Folhas de Respostas, cumprindo os procedimentos por ele recomendados.
Questes de 1 a 40
Instruo
PROVAS OBJETIVAS
Para responder a essas questes, identifique APENAS UMA NICA alternativa correta e marque o nmero correspondente na
Folha de Respostas.
QUESTO 1
De acordo com o texto, os meios de comunicao, na
contemporaneidade, criam o mito
1) do complexo mdico-industrial, que revoluciona o conceito de
patologia, ao considerar o corpo como uma mquina que precisa
ser tratada a partir de suas particularidades.
2) da concepo de que as antigas tcnicas, que serviam apenas
para diagnstico, agora permitem a anlise e o acompanhamento
do corpo humano de forma integral.
3) de que a interao mdico-paciente precisa alicerar-se na
trama do anonimato, garantindo, assim, uma prtica profissional
imparcial durante todo o processo de cuidado do doente.
4) de uma medicina que, mesmo pautada no modelo biolgico,
o qual desconsidera outros aspectos que tambm podem
comprometer a sade, capaz de controlar tecnicamente a
doena.
5) do controle da enfermidade por meio da compreenso integral
do ser humano, de forma que a ateno e a terapia voltadas
para um rgo especfico do corpo possam assegurar a total
recuperao do indivduo.
QUESTO 2
De acordo com o articulista, a soluo para o problema
apresentado no texto est centrada
1) na formao dos profissionais de sade, que devem se
especializar cada vez mais para garantir um conhecimento
compartimentado.
2) em intervenes efetivas tanto nos setores de sade quanto na
formao dos profissionais que neles atuaro, revendo valores,
concepes, e questionando atitudes desumanas.
3) no ajuste entre o desenvolvimento cientfico e as frmulas
tradicionais em funo das necessidades das vrias comunidades,
assegurando, assim, a boa prtica da medicina oficial.
4) na adequao do paradigma biolgico at ento usado, dando
prioridade aos aspectos sociais, culturais, polticos e psicolgicos,
a fim de melhorar a assistncia ao prximo.
5) na educao, formando cidados capazes de cuidar de seu
prprio bem-estar fsico, diminuindo, em longo prazo, o colapso
da sade brasileira.
QUESTO 3
A anlise lingustica dos elementos estruturais do texto est
correta em
1) A forma verbal bombardeiam (l. 2) expressa uma ao
concluda, sugerindo o desmoronamento de ideias j
consolidadas.
2) Os dois-pontos presentes em criando nova mitologia: a
doena sob controle (l. 3-4) introduzem um exemplo de uma
anlise feita anteriormente.
3) O adjetivo transparente (l. 9) caracteriza, de forma
circunstancial, o substantivo homem (l. 9), apresentando
uma mudana relacionada com as novas tecnologias mdicas.
4) O termo mas, em mas tambm na sociedade (l. 18) introduz
uma adversidade em relao afirmao anterior.
5) O uso das aspas em seu estmago (l. 42) apresenta a
mesma funo retrica em a trama do anonimato (l. 46).
QUESTO 4
LAVADO, Joaqun Salvador (QUINO). Tira de Mafalda. Disponvel em: <http://i1052.photobucket.comalbums/s454/blogclube damafalda/Tirinhas/563.jpg>. Acesso em: 23 mai. 2016.
Questes 5 e 6
Construir formas de trabalhar em equipes
orientadas por uma racionalidade diversa da
hegemnica na assistncia e que caminhem
na direo da humanizao enseja ainda que o
5 modelo de gesto seja repensado, com o objetivo de
fomentar espaos de gesto colegiada no dia a dia
dos servios, aumentando a comunicao e o grau
de transversalizao entre sujeitos, em que cada
um possa ser e se sentir protagonista, respeitado
10 e valorizado em relao ao seu saber e fazer e, ao
mesmo tempo, se responsabilize pelos rumos da
ateno prestada. Um modo de fazer gesto em que
possam ser discutidos os problemas, construdos
consensos e pactuadas decises de forma coletiva e
15 democrtica, para que as relaes interprofissionais
sejam tambm mais democrticas e voltadas para o
bem comum.
CARDOSO, Cntia Garcia; HENNINGTON, lida Azevedo. Trabalho em equipe e reunies multiprofissionais
de sade: uma construo espera pelos sujeitos da mudana. Disponvel em: <http://www.scielo.br/>. Acesso
em: 20 abr. 2016.
QUESTO 7
QUESTO 5
Com base na leitura do texto, o trabalho em equipe, na rea da
sade, pressupe
1) uma revisitao do modelo atual de ateno sade,
visando garantir o dilogo entre os sujeitos envolvidos, de
modo que todos se tornem responsveis pela assistncia
prestada e seus protagonistas.
2) a valorizao de alguns saberes em detrimento de outros,
considerados secundrios no processo de humanizao da
medicina.
3) uma organizao hierrquica diferente da proposta no
modelo hegemnico de assistncia, impondo a participao
do prprio paciente.
4) a criao de organizaes voltadas para administrao das
equipes de trabalho, atestando a humanizao do processo.
5) o controle da autonomia dada aos profissionais de sade
que ainda sentem dificuldade em reconhecer a importncia
da qualificao das relaes interpessoais.
QUESTO 6
QUESTO 8
QUESTO 10
The sentence with only 14% of official hotel rooms left available.
(l. 10-11) means that
Questes 9 e 10
The first Olympic Games in South America will be
in Rio. From 5 August Rio will welcome 206 countries
to four venues (Deodoro, Barra, Copacabana and
Maracana) to compete for 4,924 medals across
5 42 sports, all in just 17 days of action.
About 140,000 people are needed to host the
Games in August. Of those, 90,000 will be employees
with a further 50,000 volunteers. Rio hotel room
prices have jumped from an average of 67 to 196
10 a night, with only 14% of official hotel rooms left
available.
Rio 2016: Key facts ahead of the Olympics. The first Olympic Games in South America. Disponvel em: <
http://www.bbc.com/sport/olympics/36084489>. Acesso em: 21 mai. 2016. Adaptado.
Questes 11 e 12
The International Olympic Committee expects
approximately 3.6 billion global viewers of this year's
Games, of whom more than three billion will be using
additional 'second-screen' devices while watching the
5 Games that's the entire population of China, India
and United States combined.
Brazilian striker Neymar currently tops the list
of most-followed athletes likely to be at Rio. Neymar
may have the edge on Michael Phelps on social media
10 but no-one at this summer's Games will come close
to the American swimmer's achievements at the
Olympics. He won his 18 gold medals over the past
three Games seven more than the combined total
of all competitors for 2016 hosts Brazil accrued
15 in that time.
Rio 2016: Key facts ahead of the Olympics. Who will be the social stars? Disponvel em: <http://www.bbc.
com/sport/olympics/36084489>. Acesso em: 21 mai. 2016. Adaptado.
QUESTO 11
According to the text, fill in the parentheses with T (true) or F (false).
( ) Most of the Olympic Games viewers will be using high-tech
equipment while watching the games.
( ) Neymar is very popular, but Michael Phelps is more.
( ) Neymar surpasses Michael Phelps in the numbers of
followers on social media.
( ) Michael Phelps is the swimmer with the highest number of
gold medals in the Olympic Games.
( ) Michael Phelps has said he is very proud of competing in Rio
Olympic Games in 2016.
The correct sequence, from top for bottom, is
QUESTO 9
According to the text, fill in the parentheses with T (true) or F (false).
( ) Brazil has held The Olympic Games before.
( ) There will be 42 different kinds of sports in Rio Olympic
Games.
( ) The Olympic Games in Rio will happen in 17 days.
1) T F T T F
2) T F T F T
3) T T F F F
4) F T T F F
5) F F F T T
QUESTO 12
The word whom (l. 3) refers to
1) Olympic (l. 1).
2) Committee (l. 1).
3) viewers (l. 2).
4) Games (l. 3 ).
5) devices (l. 4).
Questes de 9 a 12
Con este nmero dedicado al cerebro nos
sumamos a la celebracin del 2012 como Ao de la
Neurociencia en Espaa, participando en la labor de dar
a conocer a la sociedad el estado de una investigacin
5 clave en nuestro bienestar. Del cerebro resta mucho
por explorar. S sabemos que en l est la base biolgica
de emociones, inteligencia y comportamiento. Por
ello, comprenderlo es fundamental para responder
a preguntas formuladas desde hace siglos, como
10 la divisin mente/cuerpo. El neurlogo portugus
Antonio Damasio habla de una mente corporeizada
y nos abre las puertas a un debate tico y cientfico
en el que la cuestin es mucho ms compleja de lo
que sera una simple negacin de la mente. Parte de
15 esta difuminacin de la dualidad mente/cuerpo se
basa en la creciente evidencia de que el cerebro es
maleable. Una hiptesis de Ramn y Cajal, padre
de la neurociencia, que hoy se expresa en trminos
de plasticidad cerebral. De ello encontramos
20 buenos ejemplos prcticos en los artculos que
aqu presentamos. El estudio del cerebro es
multidisciplinar y se hace desde distintos niveles.
Evidentemente, la tecnologa tambin est presente.
En el espacio que disponemos era imposible abordar
25 todos los enfoques e invitar a todos los especialistas
con los que contamos, pero s hemos conseguido
reunir investigadores de reas cientficas muy
diversas: neurlogos, psiclogos, filsofos, lingistas,
ingenieros informticos y de telecomunicaciones.
30 Todos ellos nos ayudan, cada uno desde su parcela,
a obtener ese difcil enfoque global, que tanto podr
colaborar al reto que hoy tiene la ciencia de llegar a
entender cmo funciona el cerebro en su conjunto. En
este nmero el profesor Berthier nos muestra cmo
35 la combinacin de medicamentos con rehabilitacin
permite y optimiza la recuperacin del lenguaje
en pacientes afsicos y, adems, con la ayuda de
la neuroimagen podemos identificar los cambios
cerebrales que estas intervenciones conllevan. El
40 profesor Ron trabaja en la construccin de un sistema
que permita a pacientes, con deficiencias motoras
por enfermedades neurodegenerativas, dirigir una
silla de ruedas a travs del control de sus seales
EEG (Electroencefalogrficas). De igual inters son
45 el resto de los trabajos reunidos: las emociones, la
esquizofrenia, rehabilitacin de lenguaje en nios
con implante coclear, comportamiento y cerebro, la
perspectiva filosfica con la que podemos mirar el
cerebro o la traslacin de las redes neuronales a la
50 computacin. Completamos el nmero con nuestras
sesiones habituales, a destacar la interesante
entrevista al neuropsiclogo Alfredro Ardila y la
perspectiva de la innovacin en la neurociencia, que
nos ofrece en Inventum el doctor Garca Linares.
QUESTO 9
Con la lectura del texto, entendemos que
1) Este texto se configura como una presentacin de una
revista de divulgacin cientfica.
2) Se trata de una revisin de un texto que critica las
investigaciones mdicas ms relevantes.
3) Tanto Ramn como Cajal generaron una hiptesis sobre la
plasticidad cerebral.
4) La construccin textual parte de la revisin de los artculos
publicados para una presentacin de tipo general.
5) Las postulaciones realizadas por el autor buscan resaltar la
actuacin del Dr. Garca Linares.
QUESTO 10
De la lectura del texto, puede afirmarse:
1) El autor hace referencia a la homogeneidad de los trabajos
presentados en la publicacin.
2) Las limitaciones son parte de las redes neuronales.
3) La publicacin busca sumarse a la celebracin del Ao de
la Neurociencia en Espaa.
4) Lo que se explicita es que la plasticidad cerebral, como
concepto filosfico, est en boga.
5) La revista consigue reunir a los especialistas del rea.
QUESTO 11
Luego de la lectura del texto, puede afirmarse que
1) el enfoque global que busca la revista resulta indiferente
a las distintas reas del saber que participan de la
publicacin.
2) la construccin de un sistema para pacientes con
deficiencias
motoras
autodegenerativas
fue
una
responsabilidad del Profesor Berthier.
3) las hiptesis que hoy se manejan se relacionan con la
plasticidad cerebral y provienen de las ideas de Ramn y
Cajal.
4) el cerebro, ya estudiado por las diferentes reas del
conocimiento, no precisara ms ser explorado.
5) las emociones son parte de la base biolgica del cerebro.
QUESTO 12
De la comprensin del texto, se establece como informacin
correcta
1) "S" (l. 6) es un adverbio de afirmacin.
2) la palabra "hoy" (l. 18) podra substituirse por "siempre" sin
alterar el significado.
3) el trmino "nmero" (l. 34) es una palabra de tipo grave.
4) "adems" (l. 37) es una locucin prepositiva.
5) "esquizofrenia" (l. 46) tiene la misma tonicidad que en
portugus.
QUESTO 13
2) V F V F
1) V F F V
3) F V V F
4) F V F V
5) F F V F
QUESTO 15
QUESTO 14
Doses de um hormnio masculino foram
capazes de reverter um dos elementos do processo
de envelhecimento das clulas, com efeitos benficos
para o organismo de pacientes com doenas genticas.
Os resultados ainda so preliminares, mas sugerem
que outros problemas ligados idade avanada,
como o cncer e as doenas cardacas, talvez possam
ser atenuados por meio dessa abordagem. Em
essncia, o que os pesquisadores fizeram foi reverter
o encurtamento das pontas dos cromossomos. Tais
pontas, conhecidas como telmeros, protegem o
material gentico dos riscos trazidos pelo processo de
multiplicao das clulas.
Disponvel em: <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/>. Acesso em: 21 mai. 2016. Adaptado.
QUESTO 16
O fato que em indivduos com diabetes tipo I,
os nveis de glicose sangunea permanecem altos,
j que falta o sinal para as membranas plasmticas
das clulas musculares e dos adipcitos
recrutarem os transportadores de glicose, GLUT4.
Assim, mantm-se como barreiras de baixssima
permeabilidade glicose e se estabelece um
interessante quadro metablico. O quadro um
paradoxal contraste entre fome celular em relao
fartura do organismo.
VALNCIA, Fernando Fortes. Bioqumica do corpo humano: as bases moleculares do metabolismo,
1e. So Paulo: Unesp, 2014, p.71. Adaptado.
QUESTO 17
O corpo mantm-se a uma temperatura em torno de 37oC, mesmo que o nmero exato varie de pessoa para
pessoa. Se ela cai, mesmo que seja um pouquinho, acontece a hipotermia. A 36oC, as reaes e os julgamentos
comeam a ser afetados e, a 35oC, a pessoa incapaz de escrever seu prprio nome e comea a sentir dificuldade
para caminhar. Quando o corpo atingir 33oC, a pessoa pode se tornar completamente irracional, jogar fora as
roupas e ficar nua. A maioria das pessoas entra em colapso a 32oC e a inconscincia vem quando a temperatura
atinge 30oC. Nesse ponto, o corpo desistiu de tentar manter o calor; a respirao cai para uma ou duas inspiraes
por minuto. A 28oC, comea a arritmia cardaca e a 20oC o corao para de vez.
VILLAZON, Luis. No limite extremo. Para saber e conhecer BBC Knowledge. So Paulo: Duetto, n.15, set. 2010, p. 36. Adaptado.
Com base nas informaes do texto e nos conhecimentos atuais sobre a importncia da manuteno do equilbrio trmico corporal,
correto afirmar:
1) A hipotermia gerada a partir da diminuio da atividade muscular no empenho de liberar calor para ser distribudo pelo corpo
atravs do sistema circulatrio.
2) A manuteno da temperatura corprea, em animais homeotermos, em ambientes frios depende de uma diminuio da taxa
metablica basal que garante o controle trmico em uma temperatura prxima de 37C.
3) A contrao involuntria da musculatura esqueltica uma estratgia do sistema nervoso autnomo de manuteno trmica em
situaes de hipertermia.
4) As repercusses na atividade metablica, devido a uma variao trmica corprea, deve-se, basicamente, progressiva inativao
da ao enzimtica por alterao da sua forma tridimensional.
5) As alteraes de comportamentos nos indivduos ocorrem, exclusivamente, em casos severos de hipotermia j que nas situaes
de hipertermia as taxas metablicas do sistema nervoso no so alteradas.
QUESTO 18
II
Tamanho populacional
Tamanho populacional
Tempo
Tempo
BEGON, Michael; TOWNSEND, Colin; HARPER, John. Ecologia: de indivduos a ecossistemas. 4 e. Porto Alegre: Artmed, 2007, p. 579. Adaptado.
A imagem I representa as relaes de predatismo existente entre trs espcies, superpredador, mesopredador e presa, e a
imagem II representa a variao do tamanho populacional, ao longo do tempo, dessas espcies em dois modelos de convivncia.
Da anlise da ilustrao e com base nos conhecimentos de ecologia, marque com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) A presa representa o primeiro nvel trfico nessa cadeia alimentar por ser o elo de converso e introduo de energia nesse sistema.
( ) A presena do superpredador mantm um equilbrio populacional nas espcies representadas.
( ) A ausncia do superpredador favorece a uma maior sobrevivncia da populao da presa por ser essa menos predada nessas condies.
( ) O mesopredador provoca o colapso da populao da presa na ausncia da alelobiose estabelecida entre o mesmo mesopredador
com a populao do superpredador.
A alternativa correta, considerando a marcao de cima para baixo, a
1) V F F V
2) V F V F
3) F V V F
4) F V F V
rea livre
5) F F V F
QUESTO 21
Questes 19 e 20
Informao nutricional da castanha-do-par, seca e com casca
valor energtico
carboidratos
lipdios
25g (monoinsaturados)
protenas
21g (poli-insaturados)
14g
QUESTO 19
Solues aquosas
pH
3,5
7,0
9,5
QUESTO 20
Considerando-se as informaes do texto e as propriedades
dos compostos bioqumicos e se admitindo o contedo calrico
dos carboidratos e das protenas igual a 17kJg1 e o contedo
calrico dos lipdios igual a 38kJg1, correto afirmar:
1) Os
lipdios
monoinsaturados
contribuem
com,
aproximadamente, 35% do valor calrico atribudo
castanha-do-par.
2) As vitaminas so substncias qumicas essenciais para a
construo das clulas e dos tecidos que constituem os
organismos.
3) Os carboidratos so fontes importantes de energia para
as clulas, porque apresentam o maior contedo calrico
dentre os nutrientes citados na tabela.
4) As protenas, substncias qumicas que regulam atividades
vitais, so obtidas na reao qumica entre cidos
carboxlicos e amidas.
5) Os lipdios saturados so compostos orgnicos que
apresentam ligaes covalentes duplas entre os carbonos
constituintes da cadeia carbnica.
UNINORTE Unio Educacional do Norte Processo Seletivo 2016.2 Provas Objetivas
QUESTO 24
QUESTO 22
3) 1010
2) 109
4) 1011
QUESTO 25
Descendo uma ladeira enxuta, uma ambulncia freada e para
antes do final da ladeira devido ao da fora de atrito.
Desprezando-se a fora de resistncia do ar, em um dia chuvoso,
com a ladeira molhada, o veculo para se
1) a fora de atrito for igual ao seu peso.
2) a fora de atrito for menor que a componente do seu peso
paralela pista, em qualquer circunstncia.
3) a componente do seu peso paralela pista for igual fora
de atrito, em qualquer circunstncia.
4) a fora de atrito for maior que a componente do seu peso
paralela pista, dependendo da sua velocidade e da sua
posio no incio da freada.
QUESTO 23
testosterona
estradiol
5) 1012
QUESTO 29
QUESTO 26
A procura pelo servio de congelamento ou vitrificao de
vulos e embries aumentou, significativamente, nas clnicas de
reproduo humana assistida, desde que a microcefalia atingiu
ndices alarmantes, modificando os planos de maternidade de
mulheres no limite da idade frtil. Na fase de armazenamento,
o vulo inserido em nitrognio lquido a uma temperatura
absoluta de 77K. Essa temperatura medida na escala Celsius
igual a, aproximadamente,
1) 273
3) 173
2) 196
4) 77
5) 32
QUESTO 27
Para aquecer a gua que ser colocada em uma bolsa trmica,
usada no tratamento de um paciente, utilizou-se um aquecedor
eltrico de imerso mergulhado em um recipiente contendo 1,0l
de gua a 20,0oC.
Desprezando-se as perdas de calor, considerando-se o calor
especfico da gua igual a 4,2J/goC , sabendo-se que a gua
de densidade 1,0g/cm3 atingiu 60,0oC, no intervalo de 8,0min,
pode-se afirmar que a potncia eltrica desse aquecedor igual,
em watts, a
1) 350
3) 540
2) 400
4) 610
sacarose
doura relativa
100
lactose
40
maltose
32
glucose
74
frutose
170
4) 2,93
2) 1,77
5) 3,92
3) 2,16
5) 700
QUESTO 30
3) 3,2.1025
2) 1,6.1025
4) 1,6.1026
5) 3,2.1026
4) 6
2) 8
5) 5
3) 7
rea livre
QUESTO 31
X = 0, T = 100%
x=6,
Questes de 33 e 34
T = 45%
O respeito crena dos judeus, dos protestantes
e dos negros africanos aconteceu pela primeira
vez, e de forma nunca vista em qualquer colnia
portuguesa, no perodo em que os holandeses
dominaram o Nordeste, de 1630 a 1654.
Com a expulso dos holandeses, a religio
catlica voltou a ser a nica permitida na Amrica
portuguesa. Os moradores que haviam aderido
ao protestantismo foram perseguidos. A sinagoga
construda em Recife foi fechada. E os cultos
africanos severamente reprimidos.
DIMENSTEIN, Gilberto; GIANSANTI, Alvaro Cesar. Quebracabea Brasil; Temas de cidadania na
histria do Brasil. So Paulo: tica, 2007, p. 50 51. Adaptado.
QUESTO 33
2) 62,5% 4) 71,3%
QUESTO 32
3)
2) 1,6
4) 1,2
rea livre
1,4
5) 1,0
QUESTO 34
A perseguio s religies de matrizes africanas no Brasil
esteve vinculada
1) s prticas de bruxaria e de feitiaria realizadas pelos
povos primitivos e atrasados africanos que chegavam em
forma de mo de obra escrava.
2) campanha abolicionista liderada pelos cafeicultores
paulistas interessados em provar o grau de civilidade do
negro brasileiro.
3) necessidade de consolidar o regime do padroado a partir
da Proclamao da Repblica, estabelecendo o catolicismo
como religio oficial do Estado brasileiro.
4) teoria do branqueamento que, ao atribuir os males
nacionais miscigenao racial, exigia o combate a
elementos culturais considerados incivilizados.
5) tentativa de resistncia dos afrodescendentes ditadura
militar, visto que a classe trabalhadora organizada e a
classe mdia foram cooptados pelo regime ditatorial.
10
Questes 35 e 36
Questes de 37 e 38
Em alguns dias do ano, um rio, com as
dimenses do Amazonas atravessa os cus do
Brasil. Ele nasce sobre o Atlntico, prximo
linha do Equador, ganha corpo sobre a Floresta
Amaznica e segue para oeste, onde o encontro com
a imponente muralha rochosa o faz desviar para o
sul. Dali, esse imenso volume de gua flutua sobre a
Bolvia, o Paraguai e os estados brasileiros de Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e So
Paulo. s vezes, alcana o Paran, Santa Catarina
e o Rio Grande do Sul antes de retornar para o
oceano. Apesar de sua extenso, ningum o v.
que esse rio no tem margens nem peixes. um rio
metafrico mas no inexistente formado por uma
coluna de vapor dgua, com, aproximadamente,
trs quilmetros de altura, algumas centenas de
quilmetros de largura e milhares de extenso.
QUESTO 35
A existncia de milhes de pessoas rejeitadas, sem ter um
estatuto legal definido, pode ser identificada
1) no califado estabelecido no processo de expanso islmica
do sculo VIII na Pennsula Ibrica, provocando o retrocesso
cultural e cientfico da regio.
2) nos armnios, que controlaram o poder no Imprio Otomano
e estabeleceram um domnio opressor sob os turcos no
contexto da Primeira Guerra Mundial.
3) nos palestinos, que vivem sob o domnio autoritrio da
Autoridade Palestina, regio historicamente pertencente
a Israel e conquistada pelos rabes ao final da Segunda
Guerra Mundial.
4) nos rabes muulmanos, que vivem sob a liderana do
Estado Islmico e sob a opresso dos regimes ditatoriais
impostos pelo ocidente no Oriente Mdio.
5) nos curdos, povo que se espalha pelo Iraque, Ir, Sria,
Turquia e que luta por uma autonomia poltica.
QUESTO 36
O processo de migrao atual reflete a agudizao de um
fenmeno recorrente ao longo da histria, como se observa
1) nos atuais refugiados do norte da frica e do Oriente Mdio,
escapando de guerras civis, em seus pases de origem, que
dizimam as populaes.
2) na sada de centenas de comunistas do Leste Europeu para
o ocidente, fugindo da derrocada do socialismo real e das
perseguies de carter ideolgico.
3) na migrao de africanos para a Europa, no processo de
descolonizao ps Primeira Guerra Mundial, insatisfeitos
com a perda das condies de vida da sociedade africana.
4) no assassinato em massa e na fuga da populao russa,
quando os mencheviques tomaram o poder e foraram a
sada dos no russos do Imprio Czarista.
5) na transferncia da Corte Portuguesa para o Brasil, fugindo
das imposies dos princpios bsicos do Antigo Regime
realizado nos domnios napolenicos.
QUESTO 37
QUESTO 38
11
QUESTO 39
QUESTO 40
O etanol produzido pela cana-de-acar
surgiu, no Brasil, basicamente por duas razes:
a necessidade de amenizar as sucessivas crises
do setor aucareiro e a tentativa de reduzir a
dependncia do petrleo importado. Nesse sentido,
no incio do sculo XX, ocorreram as primeiras
aes de introduo do etanol na matriz energtica
brasileira. Em 1925, surgiu a primeira experincia
brasileira com etanol combustvel. Em 1933, o
governo de Getlio Vargas criou o Instituto do
Acar e do lcool, IAA, e, pela Lei n 737, tornou
obrigatria a mistura de etanol gasolina.
Para a maior parte da humanidade, a
globalizao est se impondo como uma fbrica
de perversidades. O desemprego crescente
torna-se crnico. A pobreza aumenta e a classe
mdia perde em qualidade de vida. O salrio
mdio tende a baixar. A fome e o desabrigo se
generalizam em todos os continentes. Novas
enfermidades, como a Aids, instalam-se e velhas
doenas, supostamente extirpadas, fazem seu
retorno triunfal. A mortalidade infantil permanece a
despeito dos progressos mdicos e das informaes.
A educao de qualidade cada vez mais inacessvel.
Alastram-se e se aprofundam males espirituais e
morais, como os egosmos, os cinismos, a corrupo.
SANTOS, Milton. Do pensamento nico conscincia universal. So Paulo: Record, 2000, p. 19-20.
Texto adaptado por Pgina Viva de Por uma Outra Globalizao.
rea livre
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Responda a essas questes utilizando caneta esferogrfica de tinta azul ou preta, de maneira clara e objetiva, indicando os clculos,
quando necessrios no espao reservado para cada questo na Folha de Respostas prpria. Questo respondida sem obedecer
a sequncia da numerao ou escrita a lpis ter pontuao zero. Utilize o espao reservado para rascunho, se assim o desejar.
QUESTO 41
O digluconato de clorexidina, C22H30Cl2N10, um antissptico tpico, com ao antifngica e bactericida vendido, comercialmente, como
uma soluo aquosa de concentrao 10mgml 1 para uso externo.
Considerando essas informaes e os conhecimentos de Qumica, calcule a concentrao, em mgml 1, de uma soluo obtida pela
mistura de 20,0ml da soluo vendida, comercialmente, com 30,0ml de gua destilada.
QUESTO 42
O dermatoscpio, representado na figura, um instrumento mdico de observao, formado por uma fonte de luz e uma lente
convergente, que fornece de um objeto real uma imagem virtual, direita e maior. Essa imagem possibilita a verificao da existncia de
leses pigmentadas na pele, sendo til para avaliao e diagnstico em clnicas, hospitais.
Para obter essa imagem virtual ampliada, indique a posio do objeto a ser observado leso na pele em relao lente do
dermatoscpio.
QUESTO 43
A diviso autnoma ou visceral do sistema nervoso regula a ao das glndulas, dos msculos lisos dos
rgos ocos e vasos e do msculo cardaco. Essas aes so realizadas automaticamente; sempre que ocorrer
uma mudana que exigir um ajuste regulador.
COHEN, Barbara Janson; WOOD, Dena Lin. O corpo humano na sade e na doena. Barueri, SP,: Manole, 2002, p.156.
Identifique a funo geral desempenhada pela parte simptica da diviso autnoma do sistema nervoso.
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QUESTO 44
A ao conjunta dos processos de replicao e evoluo que garante aos sistemas vivos o sucesso na sua
tarefa de autoperpetuao: no basta que um organismo, simplesmente, faa cpias de si prprio. O princpio de
continuidade envolve a formao de novas verses dos seres vivos, capazes de se adaptar a novas situaes que se
faam presentes no meio que os cerca. A continuidade deve transcender os limites das condies momentneas
em que aquele organismo se desenvolve.
NUNES, Luiz R. ; OLIVEIRA, Regina Costa. Replicao do DNA. . In: O que vida?: Para entender a biologia do sculo XXI. Rio de Janeiro: Relume Dumar, 2000, p.139. Adaptado.
Considerando os conhecimentos de Biologia sobre evoluo, identifique o mecanismo biolgico que, ao envolver a formao de novas
verses dos seres vivos, faz integrar o momento de replicao com a capacidade dos seres vivos de evolurem ao longo do tempo.
QUESTO 45
Fibrose cstica uma doena gentica responsvel pela mudana no transporte de ons atravs de canais
presentes nas membranas das clulas. Isso interfere no funcionamento das glndulas excrinas que produzem
substncias como muco, suor ou enzimas pancreticas mais espessas e de difcil eliminao. Pesquisas
moleculares mostraram que o alelo normal desse gene codifica a sntese de uma protena que se localiza na
membrana plasmtica das clulas. Essa protena atua como um canal de membrana que permite a passagem
de ons cloreto para o interior da clula. O alelo mutado responsvel pela sntese de uma protena anormal,
que atua como um canal, permanentemente fechado, impedindo a entrada de ons cloreto. Os portadores de um
alelo normal e um alelo mutado produzem os dois tipos de protena. As protenas normais produzidas pelo alelo
normal so suficientes para garantir o bom funcionamento das clulas e impedir o aparecimento dos sintomas
da doena.
LOPES, Snia; ROSSO, Srgio. Bio: v. 2, 2 e. So Paulo: Saraiva, 2010, p. 290.
Com base nas informaes do texto e nos conhecimentos sobre gentica humana, determine quantos gentipos e quantos fentipos
esto relacionados com a fibrose cstica, e o tipo de herana gentica associada expresso dessa doena.
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PROVA DE REDAO
Instruo
Leia, com ateno, o tema proposto e elabore a sua Redao, contendo entre quinze e
trinta linhas, no ultrapassando os limites da Folha de Redao.
Redao com menos de quinze linhas no ser avaliada.
Escreva a sua Redao no espao reservado ao rascunho e transcreva seu texto na Folha de
Redao, usando caneta de tinta azul ou preta, fabricada de material transparente.
Se desejar, coloque um ttulo para a sua Redao.
Evite utilizar letra de forma, se assim o fizer, destaque as letras maisculas.
Ser anulada a Redao
redigida fora do tema proposto;
apresentada em forma de verso;
assinada fora do local apropriado ou com qualquer sinal que a identifique;
escrita a lpis, no todo ou em parte, de forma ilegvel, ou no articulada verbalmente;
redigida em folha que no seja a de Redao;
pr-fabricada, ou seja, que utilize texto padronizado, comum a vrios candidatos;
redigida, apresentando cpia, parcial ou integral, dos textos desta prova.
Tema da Redao
I.
Sem dvida, h uma grande necessidade de se reumanizar a medicina. De se desenvolver e fornecer
recursos humansticos para o processo de formao e de atuao do mdico e dos cientistas da sade em geral.
E isso no apenas por uma questo de tica, como j se afirmou, mas por uma exigncia fundamentalmente
epistemolgica; pela prpria lgica do desenvolvimento do conhecimento cientfico. S se pode falar em verdadeira
evoluo do conhecimento biolgico-mdico quando se procura a integrao dos saberes que extrapolam o
campo eminentemente fsico-experimental.
GALLIAN, Dante MC. A (re) humanizao da medicina. Disponvel em: <http://www2.unifesp.br/dpsiq/polbr/ppm/especial02a.htm>. Acesso em: 26 mai. 2016. Adaptado.
II.
A humanizao no se limita emergncia de novas propostas. Trata-se, na verdade, de uma estratgia
de valorizao das prticas de gesto e de ateno que j ocorrem no dia a dia dos servios, buscando romper
o abismo entre a tradicional normatizao e prescrio do aparato burocrtico do Estado e o agir concreto na
experincia cotidiana de produzir sade. Ao fomentar movimentos de lateralidade e transversalidade entre
sujeitos, espera-se fazer circular saberes e poderes, alterando o padro organizacional e de gesto verticalizados
e hierarquizados, visando a melhorar os processos comunicacionais. A produo de sade se d por meio de
encontros, a partir das relaes entre sujeitos na construo de contratos teraputicos que possam servir
qualificao da vida, bem como na ampliao dos sentidos do trabalho em sade que produzam sujeitos mais
livres e autnomos.
CARDOSO, Cntia Garcia, HENNINGTON, lida Azevedo. Trabalhador da sade: protagonista na humanizao da ateno e gesto do SUS. Disponvel em: <http://www.scielo.br/scielo.php?>. Acesso
em: 20 abr. 2016. Adaptado.
Considerando a leitura dos textos de apoio e suas reflexes sobre a humanizao na sade, produza uma dissertao
argumentativa, na norma-padro da lngua portuguesa, sobre a importncia de uma formao e de uma gesto em
sade voltadas para a transversalizao dos saberes e para a necessidade de rever modelos de uma gesto
hierrquica, que desvaloriza as relaes entre os sujeitos.
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Rascunho da Redao
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