GP02 EstrategiadeEmpresas Apostila
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1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 EMENTA
1.2 CARGA HORRIA TOTAL
1.3 OBJETIVOS
1.4 CONTEDO PROGRAMTICO
1.5 METODOLOGIA
1.6 CRITRIOS DE AVALIAO
1.7 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
CURRICULUM VITAE DO PROFESSOR
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1 Verso, 201102
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3. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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4. LISTA DE ILUSTRAES
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5. MATERIAL COMPLEMENTAR
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32
32
34
36
36
37
iii
1 Verso, 201102
1. Programa da disciplina
1.1 Ementa
A estratgia empresarial em suas diversas abordagens. A evoluo do pensamento
estratgico. A gesto estratgica no novo milnio. Anlise do ambiente externo:
cenrios, oportunidades, ameaas e o ambiente competitivo. Anlise do ambiente
interno. Aplicao das principais ferramentas estratgicas. Desenvolvimento de
estratgias. O balanced scorecard. Objetivos e plano de ao.
1.3 Objetivos
Esta disciplina tem por objetivo transmitir conceitos para permitir aos participantes
pensarem, agirem estrategicamente. Formulao de estratgias competitivas, no
mbito do Planejamento Estratgico e Financeiro.
Estratgia de Empresas
O Balanced Scorecard
Objetivos e plano de ao
Viso de futuro
Formulando estratgias
Ajustes
no
processo
da
gesto
estratgica competitiva
Conceitos do modelo
As perspectivas do balanced scorecard
Objetivos
Plano de ao
1.5 Metodologia
A metodologia utilizada ser de exposio dialogada, debates, estudos de caso.
Criar situaes onde os alunos podero absorver o aprendizado de forma a
exercitarem, vivenciando situaes.
das
Estratgia de Empresas
Estratgia de Empresas
Viso da
Organizao
Ideologia
Essencial
Valores
Essenciais
Futuro
Imaginado
Propsito
Essencial
Estratgia de Empresas
Estratgia de Empresas
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TABELA 1.1 Grupos de interesse e variveis de interesse. Adaptado de Lobato,
2002.
Grupos de Interesse
Clientes
Colaboradores
Fornecedores
Governo
Sociedade
Variveis de Interesse
Atendimento, qualidade do servio, preo, acessibilidade,
entre outras.
Remunerao, reconhecimento, condies de trabalho,
entre outras.
Relaes comerciais estveis, tica, qualidade, entre
outras.
Impostos, investimentos, cooperao poltica e econmica,
desenvolvimento econmico-social, entre outras.
Proteo ao meio-ambiente, gerao de emprego,
desenvolvimento econmico-social, entre outras.
Estratgia de Empresas
por
Atuao
Ampla
Estratgia de Empresas
Desdobramentos Tpicos
Segmentao Geogrfica
Regio
Densidade
Segmentao Demogrfica
Idade
Sexo
Masculino, feminino.
Renda
Ocupao
Instruo
Segmentao Psicogrfica
Classe social
Segmentao Comportamental
Benefcios
procurados
Estratgia de Empresas
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provenientes do ambiente na qual esta se insere. A anlise ambiental envolve,
portanto, o diagnstico do ambiente interno e externo.
A anlise do ambiente interno compreende o levantamento de foras e fraquezas
inerentes organizao. Segundo SERRA, TORRES e TORRES (2003), uma fora
algo que a organizao faa bem ou que constitua uma caracterstica que aumente
a sua competitividade ao passo que fraqueza algo que falta organizao, que
ela execute mal ou que a ponha em desvantagem em relao concorrncia.
Os fatores do ambiente externo que interferem na atividade empresarial so
muitos. Estes fatores so imprescindveis para a identificao de oportunidades e
ameaas. A anlise externa estuda os fatores do macro-ambiente que se
subdividem em fatores econmicos, sociais, polticos, demogrficos, culturais,
tecnolgicos, legais e ecolgicos e do micro-ambiente que compreende clientes,
fornecedores, concorrentes e canais de distribuio.
Oportunidades
Defensivas
Debilidades
Vulnerabilidade
Fraquezas
Ameaas
Ofensivas
Ocorre quando uma oportunidade encontra um ou mais pontos fortes da
organizao, permitindo que a organizao possa tirar proveito da situao.
Estratgia de Empresas
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Defensivas
Ocorre quando uma existe uma ameaa, mas a organizao possui um ou
mais pontos fortes para amenizar ou anular seus efeitos.
Debilidades
Ocorre quando uma oportunidade no pode ser aproveitada devido a um ou
mais pontos fracos da organizao.
Vulnerabilidades
Ocorre quando uma ameaa encontra um ou mais pontos fracos, deixando a
organizao vulnervel.
A anlise SWOT deve ser uma anlise cuidadosa para que no se perca elementos
de anlise importantes para a elaborao de estratgias que minimizem os efeitos
negativos e maximizem os efeitos positivos que os fatores externos e internos
causam organizao.
Estratgia de Empresas
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diversos fatores identificados e suas conseqncias para a organizao em
termos de ameaas e oportunidades, de modo a auxiliar a organizao na
tomada de decises.
3. Classificao das foras motrizes
Esta etapa consiste em analisar o inter-relacionamento entre as foras
motrizes, classificar as foras motrizes quanto ao grau de importncia e
certeza para o foco ou a deciso-chave.
4. Seleo dos cenrios
Esta etapa consiste em selecionar os cenrios a serem desenvolvidos.
5. Desenvolvimento de cenrios
Nesta etapa os cenrios so desenvolvidos a partir de suposies que
envolvem as foras motrizes.
6. Estabelecimento de indicadores
Os cenrios descrevem situaes possveis, desta forma, importante
estabelecer um conjunto de indicadores que mostre em que direo se est
caminhando.
2.3.3 Anlise
concorrncia
setorial
Modelo
das
cinco
foras
da
de
dos
ATUAIS
CONCORRENTE
S
Poder
de
negociao
dos
compradores
COMPRADORES
Rivalidade entre
as empresas
existentes
Ameaa
de
produtos
ou
servios substitutos
SUBSTITUTOS
FIGURA 1.4 Foras que governam a competio em um setor.
Estratgia de Empresas
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O conhecimento das foras da concorrncia pe em destaque os pontos fortes e
fracos crticos da organizao, esclarece os pontos em que as mudanas
estratgicas obtero o mximo de retorno e auxilia na identificao das tendncias,
ameaas e oportunidades. Este conhecimento permite a formulao de estratgias
que, neste modelo, consiste em buscar uma posio dentro dele de modo que a
organizao possa se defender contra as foras concorrentes ou influenci-las em
seu favor.
A rivalidade entre as empresas concorrentes, geralmente ocorre pelo domnio de
uma fatia de mercado. A rivalidade ocorre porque um ou mais concorrentes se
sentem pressionados pelo avano de um outro concorrente, porque identificam uma
oportunidade de melhorar sua posio ou porque possuem outros interesses
estratgicos pela posio que ocupam. Uma ttica comum utilizada pelas empresas
a disputa de preos. Tal situao afeta diretamente a rentabilidade do setor e
pode conduzir a uma disputa autofgica entre as organizaes uma vez que o corte
de preos tende a ser igualado pelos concorrentes. Outras formas possveis de
disputa so: campanhas publicitrias, introduo de novos servios ou melhoria nos
servios existentes.
Segundo PORTER (1996), a rivalidade entre concorrentes est relacionada com os
seguintes fatores:
Quantidade de concorrentes
Quando os concorrentes so poucos, eles, geralmente, observam
atentamente uns aos outros de modo a garantir que uma determinada ao
por parte de uma empresa tenha como resposta uma ao equivalente.
ndice de crescimento do setor
Quando h uma queda no crescimento do setor as empresas tendem a
manter sua participao em termos de volume de vendas e o nico caminho
tirar a participao do concorrente.
Ausncia de diferenciao
A ausncia de diferenciao sustenta a rivalidade entre os concorrentes
estabelecidos ao passo que a diferenciao tende a criar um isolamento
contra a luta competitiva
Custos fixos elevados
Os custos fixos elevados criam fortes presses no sentido que as empresas
satisfaam a sua capacidade instalada.
Acrscimos de capacidade
Acrscimos de capacidade excessivos podem desequilibrar a relao entre
oferta e procura e alterar o grau de rivalidade.
Concorrentes divergentes
Concorrentes que possuam diferentes estratgias ou idias sobre como
competir podem se chocar continuamente ao longo do processo e desafiar
as suas posies.
Estratgia de Empresas
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A entrada de novos participantes est relacionada com a possibilidade deles
romperem as barreiras existentes contra a sua entrada e de enfrentarem as
retaliaes dos concorrentes estabelecidos. Se as barreiras forem fortes, tendero a
desestimular a entrada dos novos participantes; se forem fracas no
desestimularo os candidatos e podero, at mesmo, estimular outros possveis
candidatos. As principais barreiras entrada de novos concorrentes so:
Economia de escala
Dificultam a entrada de novos concorrentes, pois foram os candidatos a
suprirem volumes elevados ou lidarem com desvantagens em custos.
Diferenciao do produto
Os novos participantes tero investir despender elevadas somas de dinheiro
para estabelecer uma marca que seja forte.
Capital necessrio
Um negcio que demande investimentos elevados dificulta e afasta possveis
candidatos.
Vantagem do custo independente do tamanho
Os concorrentes estabelecidos podem ter vantagens de custo independente
dos seus tamanhos. Tais vantagens podem estar relacionadas com o uso de
uma tecnologia exclusiva, pela localizao favorvel, pelos subsdios
concedidos pelo governo, pelos ativos comprados a preos competitivos ou
pelo domnio e conhecimento de operaes ou etapas de um determinado
processo.
Os compradores, por sua vez, podem exercer um poder sobre uma determinada
empresa se estes possurem meios de forar a queda dos preos ou de exigirem
qualidade dos servios oferecidos. A situao torna-se crtica para a empresa
Estratgia de Empresas
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fornecedora quando a mudana para um outro fornecedor custar pouco para os
compradores.
Por fim, a ameaa de produtos ou servios substitutos pode ocorrer quando estes
oferecerem vantagens de preo e desempenho em relao aos produtos ou servios
existentes.
Estratgia de Empresas
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Estratgia de Empresas
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continuamente, a participao e conscientizao dos funcionrios para a reduo
dos custos.
2.7.2 Diferenciao
Na estratgia de diferenciao a organizao busca um posicionamento singular,
ofertando servios que possuam caractersticas superiores ou servios exclusivos
que sejam percebidas pelo cliente como um servio de maior valor em relao as
demais alternativas do mercado. As empresas que adotam esta estratgia podem
praticar preos superiores pelos servios prestados ou cobrar um valor menor com
o objetivo de aumentar a participao no mercado ou de reteno dos clientes.
Esta estratgia demanda que a empresa sustente a vantagem competitiva inovando
os servios de modo que estes incorporem atributos desejados pelos clientes e
possuam caractersticas difceis de serem copiadas pelos concorrentes.
Estratgia de Empresas
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2.8.3 Integrao
A integrao visa estender as operaes de uma organizao, dentro de
setor que ela atua, em direo aos seus fornecedores e clientes. A integrao da
cadeia no sentido do fornecimento visa reduo de custos, garantia da
qualidade de fornecimento ou garantia dos itens fundamentais para a atividade
da organizao. J a integrao na direo dos clientes tem como objetivo a
Estratgia de Empresas
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reduo de custos de distribuio, o contato direto com os consumidores e a no
dependncia de distribuidores e intermedirios.
Estratgia de Empresas
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vantagem competitiva sustentvel em que a empresa ir apoiar o seu crescimento
futuro.
Os indicadores financeiros so denominados de indicadores de ocorrncia lagging
indicators , por demonstrarem resultados de decises anteriores tomadas pela
empresa. Por este motivo, os sistemas de avaliao desempenho baseados
estritamente em indicadores financeiros tornaram-se insuficientes para orientar
uma organizao em ambientes competitivos e turbulentos no fornecendo,
portanto, subsdios para a gesto da estratgia.
1.
2.
3.
4.
Financeira;
Clientes externos;
Processos internos;
Aprendizado e crescimento.
Estratgia de Empresas
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PERSPECTIVA FINANCEIRA
PARA SERMOS
BEM-SUCEDIDOS
FINANCEIRAMENTE
, COMO
DEVERAMOS SER
VISTOS PELOS
NOSSOS
ACIONISTAS?
OBJETIVOS INDICADORES
ALVOS INICIATIVAS
PARA
OBJETIVOS INDICADORES ALVOS INICIATIVAS
ALCANARMOS A
NOSSA VISO COMO
DEVERAMOS SER
VISTOS PELOS
NOSSOS CLIENTES?
VISO
E
ESTRATGIA
OBJETIVOS INDICADORES
ALVOS INICIATIVAS
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Estratgia de Empresas
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Deve-se iniciar o BSC com um dilogo entre o executivo principal da unidade de
negcio e o diretor financeiro da organizao, sobre os assuntos financeiros e os
objetivos especficos da unidade.
Participao de mercado;
Reteno de clientes;
Captao de clientes;
Satisfao dos clientes;
Lucratividade de clientes.
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Participao
de Mercado
Captatao de
Clientes
Lucratividade
dos Clientes
Reteno de
Clientes
Satisfao dos
Clientes
FIGURA 1.6 Medidas Essenciais da Perspectiva do Cliente (Kaplan e Norton,
1997).
O segundo conjunto de medidas contm os impulsionadores dos resultados em
relao aos clientes. Respondem pergunta: O que a organizao deve oferecer
aos seus clientes para alcanar altos nveis de satisfao, reteno, captao e,
conseqentemente, participao de mercado? Os impulsionadores consideram as
propostas de valor que a organizao buscar oferecer aos seus segmentos
especficos de clientes e mercado.
As organizaes devem, cada vez mais, ter como princpio bsico o oferecimento de
valor ao cliente e identificar as medidas que agreguem valor ao cliente, buscando
identificar pelo segmento de mercado que atua, relacionamento que tem com o
cliente, sua imagem, sua cultura.
Embora as propostas de valor variem de acordo com o setor de atividade e os
diferentes segmentos de mercado, KAPLAN e NORTON (1997) observaram a
existncia de um conjunto comum de atributos que permite sua ordenao em
todos os setores para os quais elaborou-se o BSC. Esses atributos podem ser
divididos em trs categorias, ilustrados na FIGURA 2.7.
SATISFAO
CAPTAO
RETENO
VALOR
PARA O
USURIO
ATRIBUTOS
DO PRODUTO
IMAGEM
RELACIONAMENTO
PREO
DESIGN
TECNOLOGIA
DURAILIDADE
PORTABILIDADE
ACESSRIOS
OUTROS
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Sistemas de informao geis e objetivos podem ser a chave do sucesso para uma
avaliao oportuna das medies de desempenho. As organizaes devem,
portanto, desenvolver uma sistemtica que lhes permita manter constante e
imediata viso dos indicadores e medio do progresso em todos os nveis da
organizao.
Os sistemas de medidas de desempenho da maioria das organizaes focalizam a
melhoria dos processos operacionais existentes. Para o BSC, recomenda-se que os
executivos definam uma cadeia de valor completa dos processos internos, iniciada
pelo processo de inovao, identificao das necessidades atuais e futuras dos
clientes e desenvolvimento de novas solues para essas necessidades, o que deve
prosseguir com os processos de operaes, entrega dos produtos e prestao dos
servios aos clientes existentes, e terminar com o servio ps-venda que
complemente o valor proporcionado aos clientes pelos produtos ou servios de uma
organizao.
A derivao de objetivos e medidas para a perspectiva dos processos internos
uma das principais diferenas entre o BSC e os sistemas tradicionais de medio de
desempenho, os quais visam ao controle e melhoria dos centros de
responsabilidade e departamentos existentes, limitando-se somente s medidas
financeiras e aos relatrios mensais de variao para controlar as operaes. Com o
BSC, contudo, as medidas financeiras esto sendo usadas com medidas de
qualidade, produo, produtividade e tempo de ciclo. As tendncias mais recentes
reforam a importncia de se medir o desempenho dos processos de negcios, com
o atendimento de pedidos, compras, planejamento e controle de produo, que
atravessam vrios departamentos organizacionais.
Se as organizaes, hoje, tiverem diversas medidas para processos de negcios
multifuncionais e integrados, tal fato representar uma melhoria significativa em
relao aos sistemas de medio de desempenho existentes.
Acredita-se que a simples utilizao de medidas financeiras e no financeiras de
desempenho, para os processos existentes, no levar as organizaes a melhorar
seu desempenho econmico.
No BSC, os objetivos e medidas para essa perspectiva derivam das estratgias
explcitas para o atendimento s expectativas dos acionistas e clientes-alvo. Essa
anlise seqencial, Top Down, de cima para baixo, costuma revelar processos de
negcios inteiramente novos nos quais a organizao dever buscar a excelncia.
Cada organizao usa um conjunto especfico de processos, a fim de criar valor
para os clientes e produzir resultados financeiros. Entretanto, constatou-se que
uma cadeia de valor genrica serve de modelo para que as organizaes possam
adaptar-se ao construir a perspectiva dos processos internos. Esse modelo inclui
trs processos principais:
Inovao;
Operaes;
Servios ps-venda.
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PROCESSO DE
INOVAO
IDENTIFICAO
DAS
NECESSIDADES
DO USURIO
CONHECER
O MERCADO
PROCESSO DE
OPERAES
IDEALIZAR
OFERTA DE
NOVOS
SERVIOS
PRESTAR
SERVIOS
PROCESSO DE SERVIOS
PS-VENDA
SERVIOS
AO
USURIO
SATISFAO
DAS
NECESSIDADES
DO USURIO
Estratgia de Empresas
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equipamentos, pesquisa e desenvolvimento so importantes, mas no so
suficientes. H que se investir tambm em infra-estrutura, como sistemas e
procedimentos, quando se deseja alcanar a excelncia e objetivos ambiciosos de
crescimento financeiro em longo prazo.
O nimo dos funcionrios e a satisfao com o emprego so, hoje, aspectos
considerados altamente importantes pela maioria das organizaes. Entende-se que
um funcionrio satisfeito possa aumentar a produtividade, a capacidade de
resposta, a qualidade e a melhoria dos servios aos clientes. Para que a
organizao alcance um alto nvel de satisfao dos clientes, necessrio que estes
sejam atendidos por funcionrios satisfeitos.
INDICADORES ESSENCIAIS
RESULTADO
DIMINUIO DO
TURNOVER
PRODUTIVIDADE DOS
FUNCIONRIOS
SATISFAO DOS
FUNCIONRIOS
IMPULSIONADORES
CAPACIDADES DOS
FUNCIONRIOS
INFRA -ESTRUTURA
TECNOLGICA
CLIMA PARA AO
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Percentual de venda gerado por novas aplicaes dos servios existentes;
Percentual de vendas gerado por novos clientes.
Capital de giro;
Retorno sobre o capital empregado;
Retorno sobre investimento;
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implementao de estratgias. KAPLAN e NORTON (1997), apresentam algumas
medidas de desempenho para cada um dos processos citados:
As medidas para o processo de inovao:
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3. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
SERRA, Fernando; TORRES, Maria Candida Sotelino; TORRES, Alexandre Pavan.
Administrao Estratgica: Conceitos, Roteiro Prtico e casos. Rio de
janeiro, 2003. Editora Reichmann& Affonso Editores. ESGOTADO.
SERRA,
Fernando.
TORRES,Maria
Candida.
TORRES,
Alexandre
Administrao Estratgica:
Conceitos,
Roteiro
Prtico
e
Florianpolis, 2009. Editora Insular.
Pavan.
casos.
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4. LISTA DE ILUSTRAES
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5. Material Complementar
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de convenincia e renovao dos tanques de armazenamento de combustvel e
design, o que tem ocasionado um diferencial de atendimento dos concorrentes.
O Diretor Financeiro Luiz Orlando Oliveira lembrou que os problemas de
comercializao tm sistematicamente causado penalidades financeiras em virtude
do atraso ao atendimento s solicitaes de reposio de combustvel, o que tem
ocasionado reclamaes por parte dos donos de postos e aplicao de multas
contratuais. Outro aspecto preocupante a alta taxa de devoluo de cheques,
representando uma perda mdia de 5% da receita mensal dos postos de venda,
com reflexo na distribuio dos combustveis.
A Diretora de Recursos Humanos e Qualidade Nvea disse que as necessidades de
treinamento esto sendo identificadas e que existe a pendncia de definir quem
arcar com as despesas do treinamento dos frentistas, se os postos ou a LAM-UOL.
Na opinio da Dra. Nvea, necessrio investir na qualidade do atendimento em
todas as fases do processo, at ao atendimento do consumidor final. Isso implicaria
em aes conjuntas e coordenadas de treinamento, benchmarking, melhoria de
processos, documentao e comunicao.
Dr. Mrcio, aps ouvir as informaes do seu staff e refletir sobre todos os fatos
apresentados, fez algumas ponderaes que resumiram o esprito da gesto da
LAM-UOL.
Reafirmar a necessidade de aprimorar a aferio da satisfao dos seus clientes
(postos) e dos consumidores finais, visando o direcionamento das futuras
estratgias e aes da empresa. A partir do que for constatado nas pesquisas, ser
possvel identificar a necessidade de mudanas nos processos para elevar o nvel de
satisfao dos seus clientes.
Da mesma forma, a LAM-UOL deve retomar o crescimento sem comprometer a
sade financeira nem reduzir os padres de qualidade.
Deve ser perseguida a maximizao do faturamento e do lucro.
A LAM-UOL deve assumir um compromisso com a modernidade e ao mesmo tempo
resgatar seus principais valores de garantir para o consumidor final um excelente
servio, com combustvel de qualidade e preos competitivos.
Apesar dos desafios apresentados, a mensagem final do Dr. Mrcio foi positiva,
reafirmando os planos de crescimento e o seu compromisso pessoal com a
satisfao dos clientes e consumidores finais da LAM-UOL.
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Preparem-se!, disse para as refinarias e distribuidoras. Vocs esto prximos a
se tornaram uma indstria de baixo crescimento. Avisou para as empresas
perfuradoras e exploradoras que procuravam petrleo novo para se prepararam
para a possibilidade dos pases da OPEP conquistarem seus campos de petrleo. E
ainda mais importante, Pierre descreveu, de maneira viva, as foras que operavam
no mundo e que tipos de influncia aquelas foras deveriam ter. Como
conseqncia, ele ajudou os diretores a imaginar que decises teriam que tomar.
Seu pronunciamento veio na hora certa. Em outubro de 1973, aps a guerra do
Yom Kippur no Oriente Mdio, houve um choque de preos do petrleo. A crise de
energia eclodiu no mundo. De todas as principais empresas de petrleo, apenas a
Shell estava preparada emocionalmente para a mudana. Os executivos da
empresa reagiram rapidamente. Durante os anos seguintes, a prosperidade da
Shell aumentou. De uma das mais fracas das Sete Irms as sete maiores
empresas globais de petrleo tornou-se a segunda maior (abaixo da Exxon), e,
ao que parece, a mais rentvel. Pierre no estava mais preocupado com
prognsticos; sua preocupao era com a mentalidade, a ideologia dos tomadores
de decises. No foi acidente que um artigo seu sobre cenrios publicado em 1985
na Harvard Business Review tivesse o ttulo A delicada arte do reconsiderar, em
vez de Como prever o futuro. Para trabalhar em um mundo de incertezas, as
pessoas precisam ter a capacidade de reconsiderar questionar seus pressupostos
sobre a maneira como o mundo funciona, de modo a v-lo mais claramente. A
finalidade dos cenrios ajudar voc mesmo a mudar sua viso da realidade para
aproxim-la da realidade como ela , e como ser.
O resultado final, entretanto, no um quadro preciso do amanh, mas melhores
decises sobre o futuro. Pierre Wack no estava interessado em prever o futuro.
Sua meta era a liberao dos insights das pessoas. Seus mtodos foram
inspirao para a arte de ver mais adiante, dedicando seu tempo viso do futuro.
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Ameaas
Foras
Aes Ofensivas
Aes Defensivas
Fraquezas
Aes para
Debilidade
anular
Novos
Entrantes___________________________________________________________
________________________________________________________________
Fornecedores________________________________________________________
________________________________________________________________
Compradores________________________________________________________
________________________________________________________________
Substitutos_________________________________________________________
_______________________________________________________________
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Estratgia de Empresas
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____ 21. Pergunta O que podemos aprender com o mercado e com os outros?;
____ 22. Compartilha os sonhos sobre o futuro;
____ 23. Trata todos com respeito e considerao;
____ 24. Deixa claro os objetivos e metas;
____ 25. Desenvolve formas criativas para comemorar conquistas;
____ 26. Avalia as conseqncias adversas e os riscos potenciais das suas
decises;
____ 27. Descreve atravs de palavras, smbolos ou metforas, um futuro comum
quando compartilha os objetivos com a sua equipe;
____ 28. Treina, desenvolve, delega responsabilidades e transfere poder aos
membros da equipe;
____ 29. Divide os planos e projetos em etapas visveis e administrveis;
____ 30. Elogia/agradece as pessoas pr trabalhos bem feitos;
____ 31. Experimenta e assume riscos;
____ 32. Conquista adeses para uma viso comum;
____ 33. Fortalece a auto-estima e a auto-confiana dos liderados;
____ 34. Acompanha/avalia os resultados das etapas dos pontos e projetos;
____ 35. Comemora as conquistas, realizaes e vitria;
____ 36. Pergunta O que podemos aprender com os nossos erros?;
____ 37. Contagia e entusiasma sobre o futuro;
____ 38. Cria condies para que os outros tomem decises e se desenvolvam;
____ 39. Evidencia/explicita os progressos alcanados no desenvolvimento dos
planos, e os relaciona ao objetivo final;
____ 40. Acompanha ativamente e torce pelo crescimento dos membros da equipe,
bem como, para que eles alcancem resultados positivos.
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