Manual Gestão de Stress e de Conflitos
Manual Gestão de Stress e de Conflitos
Manual Gestão de Stress e de Conflitos
e
Gesto de Conflitos
FICHA TCNICA
UFCD: 4651 - Gesto de stress e gesto de conflitos
Mdulo
Formador
Antnio Sequeira
NDICE
Ficha Tcnica
Indice
1. Introduo
2. Stress do dia-a-dia
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5. Gesto de Conflitos
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5.1. O Conflito
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6. Concluso
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7. Bibliografia
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1.INTRODUO
De tantas vezes pronunciarmos o termo stress e de tanto ouvirmos falar nele, somos, por vezes,
tentados a hipervaloriz-lo ou cair no oposto, a desvalorizao.
No entanto, o stress, considerado por muitos a epidemia do ltimo sculo passvel de ser
gerido adequadamente, para que as nossas vidas se tornem funcionais e gratificantes.
O stress, claro, no novo, esteve sempre presente ao longo dos tempos.
Estudos etimolgicos apontam para a raiz latina stringere como uma das suas mais antigas
origens.
Mais perto de ns, no velho continente, concretamente na Inglaterra da Idade Mdia aparece o
termo distress. O seu emprego frequente, ainda que em ingls moderno, dado que para muitos
autores considerado o antecessor imediato do termo que tanta fama adquiriu nas mais
variadas lnguas: o moderno stress.
Actualmente, as duas formas anglo-saxnicas distress e stress so empregues para designar
um mesmo estado, seja fsico ou anmico, que se caracteriza por um sentimento de tenso a
que est submetido um indivduo.
Ainda assim, h certos traos caractersticos ou certas conotaes associadas a um termo ou
outro.
Ao distress associa-se tanto de forma negativa como positiva a ideia de afectao, tenso ou
presso. O stress refere-se unicamente a situaes de dor psquica, sofrimento ou angstia.
O stress um estado emocional que pode ter a consubstanci-lo diversas emoes isoladas ou
aglomeradas, caracterizando-se todavia por um longo perodo de permanncia. Faz, no entanto,
parte da vida de todo o ser humano, em maior ou menor grau.
cada vez mais corrente ouvir-se utilizar derivaes da palavra stress para explicar sentimentos
ou emoes a ele ligados, por exemplo, estou stressado, ou trabalho num ambiente
stressante, ou ainda a minha vida um stress autntico.
Procurar-se- dar a conhecer alguns dos mais importantes hbitos ou rotinas que ajudam a
obter um maior desempenho, mesmo quando expostos a alguma tenso ou factores
desencadeantes de stress.
Conhecer alguns dos resultados de investigaes acerca do stress ajudam a compreender as
teorias mais importantes, de forma a adaptar as diversas competncias adquiridas ao longo do
curso em situaes de vida actuais ou futuras.
O mtodo expositivo e o mtodo interrogativo sero tambm utilizados como auxiliares na
transmisso da informao respeitante a algumas formaes tericas e apresentao do prprio
curso. Contudo procurar-se- implementar dinmicas que permitam motivar a aquisio de
conhecimentos e competncias.
2.STRESS DO DIA-A-DIA
O stress pode ser considerado como qualquer mudana qual voc tem de se adaptar. De uma
maneira muito geral, a resposta de stress uma reaco imediata e intensa, que implica a
mobilizao geral dos recursos do organismo, e produz-se frente a situaes que supem
importantes exigncias para o indivduo, seja por implicar uma perda (por exemplo, a morte de
um ente querido ou uma ruptura sentimental), ou ento por tratar-se de uma ameaa (seja por
ameaa directa sua vida, ou ameaa da perda de emprego) ou ainda por um desafio (como a
possibilidade de ganhar uma competio desportiva).
Esta reaco geral inclui respostas fisiolgicas, respostas cognitivas e respostas motoras que
devem servir para facilitar um melhor processamento da situao para uma resposta mais
efectiva.
A resposta de stress em si no nociva. Pelo contrrio trata-se de uma reaco adaptativa que
permitiu a nossa sobrevivncia ao longo dos tempos. muito til e vital para dar respostas a
situaes de ameaa.
No entanto quando esta reaco aparece de forma muito frequente, intensa ou duradoura, pode
produzir um desgaste nos recursos, que conduz ao aparecimento de problemas diversos (por
exemplo, diminuio de rendimento, mal-estar fsico e emocional, predisposio acentuada para
doena, entre outras), que se denominam de uma maneira genrica como patologias associadas
ao stress.
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Perspectiva do estmulo.
Os investigadores que defendem uma lgica de estmulo, consideram o stress como sendo um
estmulo proveniente do meio e que causa na pessoa uma reaco de deformao/ doena. Esta
viso defendida, por exemplo, por autores como Holmes e Rahe (1967), que afirmam que os
factores stressantes so os acontecimentos importantes de vida (e.g. divrcio, morte do
cnjuge, casamento), que requerem uma necessidade de adaptao do organismo, na sequncia
de um constrangimento, ameaa ou exigncia que lhe imposto. Esta adaptao ser no sentido
de restabelecer a normalidade, ou seja, o equilbrio dinmico do organismo humano e varia de
acordo com as caractersticas individuais, personalidade, vulnerabilidade, entre outras.
Sintomas posteriori
So um conjunto de sintomas que se podem manifestar independentemente da fonte de stress
j ter terminado h algum tempo (minutos, horas ou dias).
So exemplos a pele oleosa ou manchas
pescoo e costas, dores musculares, dores de cabea e pescoo e um estado geral de fadiga ou
cansao.
Estes sintomas so recorrentes de estados de stress avanados, ou seja, que os estados de
stress que esto a ocorrer j tm uma permanncia considervel, ou que independentemente do
estado de stress j ter desaparecido, ele teve uma intensidade considervel, ou uma
permanncia longa.
dificuldade
de
concentrao,
incapacidade
de
discernimento,
preocupaes
maximizadas, ou seja, o facto do sujeito sentir tudo o que so presses externas como
indiciando algo negativo.
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gerir, prevenir e lidar com o stress, mas todas elas requerem mudana. Pode mudar a situao
ou mudar a sua reaco. Ao decidir qual a opo a escolher, til pensar nos seguintes
aspectos: evitar, alterar, adaptar e aceitar. Dado que cada um de ns tem uma resposta nica
para o stress, no existe apenas um mtodo que sirva a todos ou para qualquer situao, por
isso dever experimentar diferentes tcnicas e estratgias para perceber a que melhor se ajusta
a si. Foque-se naquilo que o faz sentir calmo e em controlo.
Explicaremos mais frente um conjunto de estratgias que podero ajudar a melhorar a sua
relao com o stress e que podero ajudar a desenvolver estratgias de gesto adequadas a si.
2. Dedicao intensificada
Para fazer frente s expectativas desmedidas, vai um pouco alm e intensifica a dedicao.
Delegar tarefas torna-se cada vez mais difcil. Predomina o sentimento de que tem de fazer tudo
sozinho, at para demonstrar que imprescindvel.
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Apesar das exigncias modernas pela velocidade e produtividade necessrio avaliar os nossos
limites fsicos e psicolgicos para que o trabalho ou a vida profissional tenham, acima de tudo,
qualidade e com isso a produtividade esperada.
Poucos admitimos, porm, que grande parte do nosso dia (de trabalho) foi intil... a nica
maneira de gerir melhor o tempo analisar a forma como o usa, e estudar maneiras de o
distribuir de um modo mais eficaz.
Existem porm algumas verdades acerca do tempo e da sua gesto que no devemos ignorar.
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Lei de Parkinson
O tempo investido num trabalho varia em funo do tempo disponvel (e no do
necessrio).
Pensar em funo do tempo necessrio e no em funo do tempo disponvel.
Lei da Alternncia
H um tempo para tudo e um tempo para cada coisa.
Princpio da oportunidade: no faa mais do que uma coisa de cada vez, e faa-a
bem!
Mantenha sempre uma lista dos afazeres e certifique-se de que atribui uma prioridade a cada
uma das tarefas, usando um sistema simples: Elevada; Mdia; Baixa
Conseguinbdo delinear a forma eficaz de gerir o seu tempo no trabalho, conseguir seguramente
fazer uma gesto adequado de alguns aspectos causadores de stress organizacional.
Dado que cada um de ns tem uma resposta nica para o stress, no existe apenas um mtodo
que sirva a todos ou para qualquer situao, por isso dever experimentar diferentes tcnicas e
estratgias para perceber a que melhor se ajusta a si. Foque-se naquilo que o faz sentir calmo e
em controlo.
acha que deveria fazer. Tente hierarquizar em termos funcionais as sua prioridades. Por
exemplo, pergunte-se: de 0 a 10 qual o grau de importncia que esta tarefa tem?, de 0 a
10 qual destas tarefas tem de estar pronta hoje?. Coloque as tarefas que no so
efectivamente necessrias no fim da sua lista ou elimine-as mesmo.
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particularmente
comportamento
de
outras
pessoas.
Em
vez
de
ficar
completamente stressado por causa delas, foque-se nas coisas que pode controlar, tal como
a maneira que escolhe para reagir a problemas, as aces que pretender ter face situao,
a ajuda que precisa procurar, o apoio que necessita pedir, entre outras coisas.
Siga em frente. Como diz o ditado, o que no nos mata torna-nos mais fortes. Quando
enfrentamos grandes desafios, devemos tentar olh-los como oportunidades de crescimento
pessoal. Se as suas prprias escolhas foram desadequadas e contriburam para o problema,
dever tentar reflectir sobre elas e aprender com os seus erros. Erros so apenas isso
mesmo erros (algo que experimentmos e no funcionou), deveremos por isso tentar algo
novo ou diferente, e assim continuarmos no caminho da resoluo ou soluo do problema.
Partilhe os seus sentimentos. Fale com um amigo de confiana ou faa uma consulta com
um terapeuta. Expressar o que est a sentir pode ser muito catrtico, mesmo que no exista
nada que possa fazer para alterar a situao stressante ou incapacitante.
Aprenda a perdoar. Aceite o facto de que vivemos num mundo com coisas boas e outras
ms, e que as pessoas cometem erros. Deixe de lado a raiva e ressentimentos. Livre-se da
energia negativa para perdoar e seguir em frente. Uma vida de remorso viver para sempre
atormentado e provavelmente a atormentar. privar-se dos momentos bons que existem e
que esto a para serem vividos. O remorso como uma nuvem negra, que nos impossibilita
de ver o sol.
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Faa algo que aprecie todos os dias. Faa actividades de lazer que lhe trazem alegria,
procure aquilo que as crianas tanto fazem bem, perca temporariamente a noo do tempo e
envolva-se em algo onde se esquece de si mesmo. Todos ns j experimentmos esta
excelente
sensao.
Mihaly
Csikszentmihalyi
(1990)
descreve
este
estado
de
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4. Defina prioridades
No queira fazer tudo sozinho nem tudo ao mesmo tempo. Coloque em
primeiro lugar os
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5.GESTO DE CONFLITOS
Sociedades, instituies, organizaes diversas, relacionamentos interpessoais e intergrupais,
situaes intrapessoais passam durante a sua existncia, por conflitos em dados momentos do
processo de interaco ou de introspeco, respectivamente.
Desde o incio dos tempos, existem relatos de divergncias a nveis muito diversos como por
exemplo entre naes, organizaes, culturas entre familiares e amigos, entre superiores e
subordinados.
Embora muitas vezes se atribua um carcter negativo ao conflito e s suas consequncias, este
no necessariamente algo ao qual se tenha sempre de atribuir uma conotao negativa. Pelo
contrrio o conflito pode ser visto como algo que faz parte do processo da vida pessoal, grupal e
organizacional e que quando adequadamente gerido poder ser um motor de desenvolvimento e
oportunidade de crescimento a diversos nveis.
Frequentemente as pessoas ou organizaes envolvidas em conflitos no tm a capacidade de
lidar com as barreiras psicolgicas que se instalam contra o acordo de resoluo do conflito.
Nestes casos necessitam de apoio especializado que pode ser dado atravs da mediao e/ou da
negociao.
Assim, de primordial importncia que os participantes tenham a capacidade de colocar de lado
a desconfiana e as diferenas existentes para que todas as vertentes do conflito possam ser
devidamente clarificadas, geridas e ultrapassadas.
5.1. O CONFLITO
O conflito surge inevitavelmente no interior das relaes humanas. As pessoas possuem
diferentes
personalidades,
valores,
atitudes,
comportamentos,
motivaes,
expectativas,
Os conflitos podem aparecer nos mais variados e complexos cenrios e contextos, desde as
conversas entre amigos, aos ambientes organizacionais, no interior de um grupo de maior ou de
menor dimenso, etc. So independentes do tempo e do espao, o que permite afirmar que o
universo complexo das relaes humanas e da interaco social sempre potencialmente
instvel e conflitual Cunha (2001).
So vrios os nveis em que os conflitos podem ocorrer: intragrupal, intergrupal, interpessoal,
intrapessoal e revestirem formas to diversificadas como sejam, como exemplo: laborais,
polticos, religiosos, econmicos, culturais, tnicos, gnero, etc.
Na literatura existente sobre este tema, no consensual uma definio de conflito.
Muitas vezes o conflito percebido como uma incompatibilidade entre dois ou mais sujeitos e a
diversidade de comportamentos exibidos que podem advir dessas percepes. Segundo Pruitt &
Rubin, um conflito uma divergncia de interesse(s), ou uma crena de que as actuais
aspiraes das partes no podem ser alcanadas simultaneamente (Cunha, 2001).
Neste caso a relevncia dada ao nvel dos conflitos laborais, em contexto organizacional, que
engloba tanto conflitos intrapessoais e interpessoais como conflitos intragrupais e intergrupais,
mas a nfase surge ao nvel dos processos e tcnicas para gerir os efeitos desses conflitos no
seio organizacional.
Os conflitos interpessoais nas organizaes do-se entre duas ou mais pessoas e podem ocorrer
por vrios motivos: diferenas de idade, sexo, valores, crenas, por falta de recursos materiais,
financeiros, e por diferenas de papeis.
envolvidas
desamparadas
quanto
deciso
ser
tomada.
Pessoais: dizem respeito ao indivduo, sua maneira de ser, agir, falar e tomar decises. As
rixas pessoais fazem com que as pessoas no se entendam e, portanto, no se falem. Em geral
esses conflitos surgem a partir de pequenas coisas ou situaes nunca abordadas entre os
interessados. O resultado um confronto tcito que reduz em muito a eficincia das relaes.
Todos os conflitos podem ser resolvidos, mas nem todos os conflitos iro ser resolvidos. A
afirmao de George Kohlrieser, psiclogo especializado em comportamento organizacional.
Desta forma, ele quer demonstrar que no h limites para quem est disposto a se esforar para
atingir seus objetivos. Kohlrieser sugere que numa discusso, se algum atacado, no
ataque de volta. Em vez disso, mantenha a calma e faa uma pergunta. Questione a outra parte
sobre o porqu de seu comportamento.
Dentro da organizao, os conflitos devem ser administrados por um lder que saiba dialogar e
que seja uma base segura para os colaboradores. Deve pensar nas pessoas e no s ter foco nos
resultados. Confira alguns atributos para a preveno de conflitos organizacionais entre os
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membros da equipe (compromisso com as metas, dilogos com respeito mtuo, liderana
criativa e muito autodomnio).
A maior dica de Kohlrieser para dissolver conflitos e viver satisfatoriamente saber renovar-se,
pois, para ele, qualquer pessoa pode viver uma aprendizagem contnua mudando a sua forma de
agir e aprendendo a crescer. O segredo para viver bem, de acordo com ele, ter prazer em tudo
o que se faz.
como
negativos
aparecem
com
frequncia
dentro
das
organizaes.
Quando desviam a ateno dos reais objectivos, colocando em perspectiva os objectivos dos
grupos envolvidos no conflito e mobilizando os recursos e os esforos para a sua soluo;
Quando tornam a vida uma eterna derrota para os grupos de perdedores habituais,
interferindo na sua percepo e na socializao daqueles que entram na organizao;
episdio
de
conflito
pode
haver
diferente
ganhador
(independentemente
das
percepes anteriores); Propiciam a formao de alianas com o objetivo de ganhar num conflito
especfico, mas tambm de garantir mais poder.
Como resolver os conflitos dentro das Organizaes?
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Para se resolver os conflitos preciso compatibilizar alguns passos a serem seguidos, conhecer e
aplicar alguns saberes e, tambm, definir o estilo a ser adotado.
Os passos a seguir so considerados importantes, para o sucesso da administrao de conflitos
dentro da organizao:
Criar uma atmosfera afetiva;
Esclarecer as percepes;
Focalizar em necessidades individuais e compartilhadas;
Construir um poder positivo e compartilhado;
Olhar para o futuro e, em seguida, aprender com o passado;
Gerar opes de ganhos mtuos; Desenvolver passos para a ao a ser efetivada;
Estabelecer acordos de benefcios mtuos.
Mas para que a administrao de conflitos possa ocorrer com sucesso, necessrio que ambas
as partes saibam comunicar, ouvir, e perguntar, pois sem dilogo, no h comunicao nem
soluo possvel para os problemas, a maioria dos erros, omisses, irritaes, atrasos e conflitos
so causados por uma comunicao inadequada.
O saber ouvir activamente de extrema necessidade tambm, pois metas e intenes no
compreendidas levam sempre a uma resoluo sem sucesso, saber perguntar uma outra faceta
do ouvir activamente, pois quem pergunta conduz a conversa.
Quanto ao estilo a ser adotado, recomendvel adotar um estilo que leve soluo do conflito
da forma mais pacfica possvel. A que vai definir a resoluo dos conflitos est diretamente
ligada a duas importantes caractersticas de comportamento: assertividade e cooperao.
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Condescendente
Tambm chamado de apaziguador. Um dos sujeitos demonstra uma alta preocupao com os
outros e baixa compreenso consigo mesmo. Pode reflectir falta de auto-estima e pode ser
usado como estratgia para elevar deliberadamente outra pessoa fazendo com que ela se sinta
melhor em relao ao problema. Pode ser uma boa estratgia se a sua posio na empresa no
for precria. Esta estratgia elimina as diferenas entre as partes e procura um consenso.
Quando
usada
com
eficcia
pode
preservar
um
relacionamento.
Quando
usada
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Podemos ainda definir outra forma de gesto de conflitos quanto assertividade (o grau em que
cada uma das partes procura satisfazer os seus interesses) e cooperao (grau em que cada
uma das partes se preocupa activamente com os interesses da outra parte) e temos assim:
Competitividade: assertividade e no cooperao,
Colaborao: assertividade e cooperao,
Evitamento: no assertividade e no cooperao,
Acomodao: no assertividade e cooperao
Compromisso: misto de assertividade e de cooperao
Sejam eles positivos ou negativos, os conflitos podem ser considerados teis pelo papel que
desempenham na vida das pessoas, portanto possvel constatar que nenhuma organizao
est livre de conflitos, pois praticamente toda a organizao sofre e se beneficia com eles.
Os conflitos so responsveis por srias ameaas estabilidade da organizao, mas tambm
podem agir de maneira construtiva estimulando o potencial de inovao. O manejo de situaes
de conflito essencial para as pessoas e as organizaes como fonte geradora de mudanas,
pois das tenses e considerando os diferentes interesses das partes envolvidas que nascem
oportunidades de crescimento mtuo.
A administrao moderna deve encarar o conflito como uma fora constante dentro da
organizao e procurar administr-la para que estes atuem de maneira construtiva atravs das
tcnicas da administrao de conflitos.
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6.CONCLUSO
Procurou-se ao longo deste manual abordar todos os aspectos desenvolvidos durante a formao
e espera-se que a mesma tenha contribudo de forma significativa para o entendimento mais
objectivo das temticas abordadas e acrescentado valor compreenso e alterao de
comportamentos em todos os que participaram nas sesses.
A temtica do stress como foi observada no assunto recente e est presente na mente dos
investigadores desde o sculo XVII, como pudemos observar.
Embora inicialmente o conceito estivesse ligado construo de estruturas, aspectos como a
tenso e a presso foram facilmente associadas ao estudo dos organismos vivos e adaptados ao
estudo do Homem. Viver sob presso constante altera qualquer estrutura e o nosso corpo e
mente no so excepo.
Esperamos que tenha sido importante perceber como uma gesto adequada de stress facilita a
sade fsica e mental, bem como a relao que se estabelece com o desempenho no trabalho.
Desenvolver estratgias para uma gesto adequada de stress passa tambm por uma gesto
eficaz do tempo e uma compreenso do conflito como forma de gerar oportunidades diferentes e
at mesmo potenciar uma atitude cooperativa nos outros.
Foi neste sentido que se desenvolveram os contedos constantes deste manual e que foram
desenvolvidas algumas dinmicas e debates ao longo da formao presencial.
Espera-se assim que prevaleam no espao e no tempo todas as temticas abordadas durante
este curso e que tenham sido atingidas as vossas expectativas em relao aos objectivos desta
formao.
Da parte de toda a equipa envolvida nesta aco de formao o nosso muito obrigado pela vossa
participao colaborante e activa e at sempre!
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7.BIBLIOGRAFIA
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