Capitulo III - Dimensionamento de Blocos
Capitulo III - Dimensionamento de Blocos
Capitulo III - Dimensionamento de Blocos
SUMRIO
1.1
1.1.1
1.1.2
1.2
1.3
1.4
1.5
1.6
Ento vem:
-para estacas pr-moldadas: e 2,5.estaca;
-para estacas escavadas: e 3.estaca.
3
Em ambos os casos, esse valor no pode ser inferior a 60 cm. Deve-se ainda
respeitar uma distncia livre mnima entre as faces das estacas e as
extremidades do bloco.
Figura 1.2. Bloco sobre estacas preparao da forma concreto magro no fundo
a estaca + 2 x 15cm
d 1,2 x a
d lb armadura pilar
O
dimetro,
para diferentes classes de concreto, aplicveis a barras nervuradas, ao CA-50
e em zonas de boa aderncia (ngulo das armaduras do pilar 90 graus em
relao horizontal). Os valores do Quadro 1 foram obtidos com as expresses
apresentadas na NBR 6118:2003.
estaca
Figura 1.5. Trao no bloco de coroamento
As =_______
1,4 x Z , sendo fyd = fyk/1,15 Asmn = 8mm c/ 150mm
fyd
Para blocos apoiados sobre uma estaca (ou um tubulo), cujas dimenses do
pilar so inferiores ao dimetro da estaca, as dimenses se configuram
conforme abaixo:
apilar=0,3m
estaca= 0,8m
apilar=0,5m
estaca= 0,8m
Figura 1.6. Bloco sobre 1 estaca dimenso do pilar menor que o da estaca
b) Armadura vertical:
Figura 1.7. Visualizao da formao das bielas de compresso em um bloco sobre 02 estacas
45 55
P
N1
N1
N2
N2
Porm, 45 55
N1
N1
N2
N2
10
11
cbiela pilar =
(Rest )
sen
Rest . 2
cbiela pilar =
ap . bp . sen2
(aP/2) . sen . bp
cbiela estaca =
Rest
Aestaca . sen2
12
As
Asvert
As
13
L/2
D
N2
Relao de foras
Relao geomtrica
N2
AsT = Td
fyK / 1,32
onde fyK a resistncia ao escoamento.
Para o clculo de T, considera-se que a carga N2 est atuando na face
superior do bloco, mas na realidade essa carga atua como se estivesse
pendurada na face inferior do bloco. Desta maneira necessrio que seja
prevista uma armadura de suspenso que ir permitir que a fora de trao no
bloco seja transferida para a armadura de trao calculada na face superior o
bloco.
A armadura de suspenso calculada como:
14
Assusp = 1,4 . N2
fyd
As
Assusp
As
15
Para a face superior dos blocos deve ser adotada armadura mnina como:
Assuperior 0,17 Asinf
ou
**** Caso exista estaca trabalhando trao, deve se calcular essa armadura
conforme apresentado anteriormente.
Para as faces laterais dos blocos deve ser adotada armadura mnima como:
Aslat 0,125 Asinf em cada lateral do bloco ou
Asmn = 10mm c/ 200mm = 4,7cm2/m
A armadura do tirante dever ser ancorada atrs das estacas, devendo ser
dobrada na vertical. Deve ser tomado o cuidado de detalhar essa dobra aps o
trmino da estaca.
l 1 + l 2 = Lb
l2
Rdobra
l2mn = 8
l1
Figura 1.12. Ancoragem da armadura do tirante
16
8,00mm c/ 100mm
17
25
50
18
19
Adm.biela pilar
1,58 . fcd
AsT1 = T1d
fyK / 1,32
21
AsT1 = T1d
fyd / 1,32
Para esse tipo de armadura deve ser prevista armadura (malha) inferior de
distribuio com seo calculada como:
ou
Asmin = 4,7cm2/m
Sempre que se tiver distncia entre estacas L > 3 . est obrigatrio o uso de
estribos entre estacas calculados pela expresso:
22
Sendo:
n = nmero de estacas;
P = fora vertical de clculo (fora normal do pilar acrescida do peso prprio do
bloco)
Como Asusp minimo deve ser adotada a armadura 8mm c/20.
Essa armadura justificada pelo fato de que embora o modelo de bielas admita
que toda a carga vertical seja transmitida s estacas por meio das bielas
principais comprimidas, no comportamento real dos blocos surgem bielas
secundrias entre as estacas. Ou seja, parte da carga vertical total se propaga
para o intervalo entre as estacas - regio onde no existe um apoio direto.
Logo, deve-se suspender essa parcela de carga por meio de armaduras de
suspenso (estribos).
23
24
sendo:
- D a resultante de compresso na biela junto
estaca;
- T a resultante de trao de clculo no tirante;
- Rest a reao na estaca mais carregada (valor de
clculo para a combinao de aes analisada)(Caso
Tem-se ento:
T = Rest . 2
d.2
L - am
2
Sendo:
am = menor dimenso do pilar
Em relao altura do bloco, prevalece a regra de se adotar o ngulo entre a
horizontal e a biela comprimida dentro do intervalo 40 < < 55 .
Desta maneira tem-se:
d
25
Adm.biela pilar
1,89 . fcd
26
AsT1 = T1d
fyK / 1,32
onde fyd a resistncia ao escoamento.
Assusp = 1,4 . N2
fyd
Para esse tipo de armadura deve ser prevista armadura (malha) inferior de
distribuio com seo calculada como:
ou
0 Asmin
27
Sendo:
n = nmero de estacas;
P = fora vertical de clculo (fora normal do pilar acrescida do peso prprio do
bloco)
Essa armadura justificada pelo fato de que embora o modelo de bielas admita
que toda a carga vertical seja transmitida s estacas por meio das bielas
principais comprimidas, no comportamento real dos blocos surgem bielas
secundrias entre as estacas. Ou seja, parte da carga vertical total se propaga
para o intervalo entre as estacas - regio onde no existe um apoio direto.
Logo, deve-se suspender essa parcela de carga por meio de armaduras de
suspenso (estribos).
Asmin= 8 c/20
As demais armaduras so vlidas conforme j analisado no bloco sobre 2
estacas.
28
29
30
tg = T
N
tg = z logo,
d
T=z
N d
T=N.z
d
Tz = N1 . z1 + 2 . N2 . z2 + N3 . z3 , generalizando vem:
d
d
d
Tz = 1 . Ni . zi e
d
Ty = 1 . Ni . yi
d
Asz = 1,4 . Tz
fyd/1,32
Asy = 1,4 . Ty
fyd/1,32
31
zmx
ymx
32
17,00 cm2
45,35cm2
33
5,68cm2
5,65cm2
5,68cm2
Detalhamento:
11,36cm2
17,00cm2
11,36cm2
Logicamente dever ser prevista malha adicional com As = 0,20 da maior As, e
todas as armadura complementares.
40
Carregamento
Ao permanente
Sobrecarga
Vento a 0
Vento a 90
Momento Mx (KN.m)
0
0
50
0
Momento My (KN.m)
0
0
0
0
Dados complementares:
34
6,3
10
12,5
16
20
25
32
A(cm )
0,138
0,196
0,312
0,502
0,785
1,227
2,011
3,141
4,908
8,04
P(kg/m)
0,109
0,154
0,245
0,395
0,617
0,963
1,578
2,466
3,853
6,313
(mm)
2
Momento Mx (KN.m)
0
0
Momento My (KN.m)
0
0
35
REFERNCIA BIBLIOGRFICA
BIBLIOGRAFIA BSICA
VELLOSO, D. A.; LOPES, F. R. Fundaes - Critrios de Projeto - Investigao do
Subsolo - Fundaes Superficiais. vol. 1. 2 ed. So Paulo: Oficina de Textos, 2011.
CARVALHO, R. C.; PINHEIRO, L. M. Clculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de
Concreto Armado. vol. 2. So Paulo: PINI, 2010.
ALONSO, U. R. Exerccios de Fundaes. 2 ed. So Paulo: Edgard Blucher, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
VELLOSO, D. A. Fundaes - Fundaes Profundas. vol. 2. 2 ed. So Paulo: Oficina
de Textos, 2011.
MORAES, M. C. Estrutura de Fundaes. 3. ed. MacGraw-Hill, 1976.
OLIVEIRA, Letcia Marchiori de. Diretrizes para Projeto de Blocos de Concreto Armado
sobre Estacas Dissertao de Mestrado apresentada Escola Politcnica de So
Paulo. So Paulo, 2009.
36