Aula 4 e 5 - Transicao Demografica Epidemiologica Nutricional - 2016.2
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Aula 4 e 5 - Transicao Demografica Epidemiologica Nutricional - 2016.2
Epidemiolgica e Nutricional
Quantos Somos?
Como nascemos,
adoecemos e
morremos?
Como esse perfil se
transformou?
Como nos
alimentamos?
Quais as
transformaes
nutricionais?
Transio ...
Mudana; Passagem de um estado de coisas a outro
Demogrfica
Nutricional
Epidemiolgica
Transio Demogrfica
Transio Demogrfica
2016
Mundo: 7,4 bilhes de habitantes
(aproximadamente)
Transio Demogrfica
Transio Demogrfica
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI238256-17445,00.html
Transio Demogrfica
1
2
Ranking:
1 - China
2 - ndia
3 - EUA
4 - Indonsia
5 - Brasil
Aula: Transio Demogrfica, Epidemiolgica e Nutricional / Prof. Lvia Souza
Transio Demogrfica
Transio Demogrfica
205 milhes
1
2
Transio Demogrfica
As mudanas na configurao demogrfica brasileira foram impulsionadas,
fundamentalmente, por trs componentes: natalidade/fecundidade, mortalidade e
migrao (urbanizao).
URBANIZAO/Migrao
3
FECUNDIDADE
5
MORTALIDADE
4
Transio Demogrfica
1
2
Transio Demogrfica
1
2
Transio Demogrfica
1
2
Transio Demogrfica
1
2
Transio Demogrfica
1
2
Transio Demogrfica
1
2
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_
populacao/2008/piramide/piramide.shtm
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Transio Demogrfica
1
2
a) Natalidade/Fecundidade
Progressivos declnios das taxas de fecundidade e
mortalidade
1
2
a) Natalidade/Fecundidade
Dcada de 40 o Brasil: Nveis de fecundidade e mortalidade mantinham-se
com pequenas oscilaes;
1
2
a) Natalidade/Fecundidade
1
2
a) Natalidade/Fecundidade
1
2
b) Mortalidade
1
2
b) Mortalidade
Grfico - Taxa de Mortalidade Infantil/1.000 nascidos vivos. Brasil, 1950 a 2010.
120,0
100,0
100,0
80,0
1
2
60,0
47,1
5
40,0
26,6
16,2
20,0
13,0
0,0
50 a70
1990
2000
2010
2012
b) Mortalidade
1
2
(OMS, 2012)
b) Mortalidade
1
2
1
2
1
2
Envelhecimento Populacional
Economia Envelhecida - Consumo dos idosos (65 anos e mais) supera o consumo de
crianas e adolescentes (0 a 19 anos)
1
2
Envelhecimento Populacional
Economia Envelhecida - Consumo dos idosos (65 anos e mais) supera o consumo de
crianas e adolescentes (0 a 19 anos)
1
2
Envelhecimento Populacional
Economia Envelhecida - Consumo dos idosos (65 anos e mais) supera o consumo de
crianas e adolescentes (0 a 19 anos)
1
2
Envelhecimento Populacional
Economia Envelhecida - Consumo dos idosos (65 anos e mais) supera o consumo de
crianas e adolescentes (0 a 19 anos)
1
2
Transio Demogrfica
O quadro de mudanas se acentua aps os anos 1960, em
decorrncia de quedas expressivas da fecundidade, a tal ponto
que, quando comparado com situaes vivenciadas por outros
3
1
pases, o Brasil
realizava uma das transies demogrcas
mais rpidas do mundo: em pases como2 a Frana, por
exemplo, essa transio levou quase dois sculos.
4
5
(IBGE,
2009).
1
2
Transio Epidemiolgica
Transio Epidemiolgica
Antiguidade e Idade Mdia
Transio Epidemiolgica
Antiguidade e Idade Mdia
Mortes Violentas
Transio Epidemiolgica
Antiguidade e Idade Mdia
Doenas Mentais
Deficincias,
Malformaes
Outras...
Transio Epidemiolgica
Idade Moderna Navegaes, Industrializao
Transio Epidemiolgica
Idade Moderna Navegaes, Industrializao
Doenas Infecto Parasitrias - DIPS
Grandes Epidemias
- Peste Bulbnica
- Varola
- Clera
- Tuberculose
Alta Morbimortalidade por
Diversas DIPS:
- Gripe
- DST
- Ttano
- Hansenase
- Tracoma
- Ttano....
Povos colonizados susceptveis
Aula: Transio Demogrfica, Epidemiolgica e Nutricional / Prof. Lvia Souza
Transio Epidemiolgica
Idade Moderna Industrializao
Transio Epidemiolgica
Atualmente
Aumento das
DANTs
Transio Epidemiolgica
Substituio
Substituio,
entre
as
primeiras causas de morte, das
DIPs por DANTs;
Deslocamento
Transformao
Transio Epidemiolgica
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
1930
Outras Doenas
1940
1950
1960
Aparelho Circulatrio
1970
1980
1985
Causas Externas
1990
1995
Neoplasias
2000
2003
2005
Infecciosas e Parasitrias
Transio Epidemiolgica
Transio Epidemiolgica
Transio Epidemiolgica
Transio Epidemiolgica
Transio Epidemiolgica
1998
2003
80
80,5 77,6
69,3
60
40
52,5
31,6 29,9
20
29,7
9,1 9,1
9,0 9,4
64,5
46,6
24,6
13,3 11,2
0
Total
0a4
anos
5 a 13
anos
14 a 19
anos
20 a 39
anos
40 a 49
anos
50 a 64
anos
65 anos
ou mais
Transio Epidemiolgica
No Brasil, a transio epidemiolgica no tem ocorrido de acordo com o modelo
experimentado pela maioria dos pases industrializados e por vizinhos (Chile, Cuba e
Costa-Rica);
Superposio entre as etapas nas quais:
Predominam as crnico-degenerativas e
doenas transmissveis
Transio Epidemiolgica
Doenas
Reemergentes
Novos Males
Doenas
Emergentes
Velhos
Males - DIPs
Doenas da
Modernidade
DANT
Transio Nutricional
Transio Nutricional
1 A fase de
predador o
homem ainda
nmade e
depende da caa
e da procura de
alimentos
vegetais na
natureza os
sobreviventes so
altos, magros e
fortes;
2 - O homem se fixa
terra, deixa de ser
nmade e inicia
cultivos (no incio
monocultivos), etapa
em que surgem os
perodos de carestias,
verdadeiras
epidemias de fome h desnutrio e a
estatura se reduz;
3 Melhora o cultivo,
surge a industrializao,
a fome e a desnutrio
diminuem
progressivamente
persiste a baixa estatura;
4 - Reduo das
doenas infecciosas, a
desnutrio se reduz
muito, praticamente no
h mais baixa estatura,
surgem o sobrepeso e a
obesidade e
posteriormente a DCNT,
reduo da esperana de
vida
Mudana de
comportamento
(provvel?): mudana
de hbitos alimentares
(utilizao de alimentos
mais saudveis) e de
vida (reduo do
sedentarismo)
reduo das DCNT volta
a aumentar a
longevidade.
Popkin (1993)
Transio Nutricional
Inicialmente no hemisfrio norte, nos pases
industrializados, nas populaes adultas de maior
nvel socioeconmico.
Vai paulatinamente afetando tambm as camadas
populacionais de menor poder aquisitivo, em
indivduos cada vez mais jovens e, inclusive,
crianas.
Nas duas ltimas dcadas do sculo 20 a transio
nutricional se inicia tambm nas populaes de
pases no industrializados, ou em vias de, como
o caso dos emergentes (BRICS).
Transio Nutricional
MUDANAS NA COMPOSIO DA DIETA:
Melhoria no acesso alimentao que evolui de maneira progressiva para a
maioria das populaes (urbanas)
Eleva-se o consumo de alimentos j preparados, processados
industrialmente, com consequentes:
Transio Nutricional
CONSEQUNCIAS:
Epidemia de sobrepeso e obesidade
Surgimento das Doenas crnicas no transmissveis:
Hipertenso
Diabetes tipo 2
Alteraes no perfil lipdico;
Sndrome metablica (alteraes no metabolismo da
glicose/insulina);
Aumento na incidncia de doenas cardiovasculares e de acidentes
vasculares cerebrais;
Envelhecimento com piora da qualidade de vida e reduo da longevidade.
Aula: Transio Demogrfica, Epidemiolgica e Nutricional / Prof. Lvia Souza
Transio Nutricional
Evoluo do sobrepeso e da obesidade no Brasil- 1974-2009
50
1974-1975
45
1989
2008-2009
40
35
30
25
20
15
10
5
0
5-9a. 10-19a. .+20a.
Homens c/sobrepeso
Transio Nutricional
Tendncia do Sobrepeso no Brasil, 1975 2007
49,2
41,0
29,5
40,7
39,2
37,8
1989
PNSN
2003
POF
2007
VIGITEL
28,6
18,6
1975
ENDEF
1989
PNSN
2003
POF
2007
VIGITEL
1975
ENDEF
Homens
Mulheres
12,8
12,7
1989
PNSN
2003
POF
13,7
7,8
5,1
2,8
1975
ENDEF
1989
PNSN
2003
POF
Homens
2007
VIGITEL
1975
ENDEF
Mulheres
2007
VIGITEL
Transio Nutricional
Fatores de Risco na Populao Adulta das Capitais,
Brasil. VIGITEL 2007.
Fonte: SVS / MS
Aula: Transio Demogrfica, Epidemiolgica e Nutricional / Prof. Lvia Souza
Desigualdades Regionais
50% das mortes infantis ocorreram em apenas 30%
da populao de nascidos vivos dos estados com as
maiores taxas de pobreza, no ano de 2000.
EXERCCIO DE FIXAO:
Assistir aos Documentrios:
1. A INVENO DA INFNCIA
https://www.youtube.com/watch?v=TGokX10UfOo
2. GARAPA
https://www.youtube.com/watch?v=Cz76iw4r2_I