Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
0% acharam este documento útil (0 voto)
384 visualizações23 páginas

AULA 3 - Concepcoes de Saude Processo Saude Doenca

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1/ 23

Concepes de Sade

Processo Sade-Doena

Prof. Lvia Souza


UFPE CAV
Disciplina: Epidemiologia 1
liviasouza.cav@gmail.com
Novembro/2015

a) O que significa ter sade? O que


contribui para que as pessoas tenham
sade?
b) O que significa estar doente? O que
favorece o adoecimento das pessoas?
c) O que voc faz quando adoece? O que
significa para voc ser cuidado?
d) Como os trabalhadores de sade
interferem no processo sade-doena
das pessoas?
Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

Modelos explicativos do
processo de sade, doena
e cuidado

Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

Sade ausncia de
doena?

Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

Modelo mgico-religioso ou xamanstico


Predominante na Antiguidade
Causas das doenas - Elementos naturais
como de espritos sobrenaturais.
Adoecer - Resultante de transgresses de
natureza individual e coletiva
Cura - Reatar o enlace com as divindades,
processos liderados pelos sacerdotes,
feiticeiros ou xams
As relaes com o mundo natural se
baseavam em uma cosmologia que envolvia
deuses e espritos bons e maus, e a religio
Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

Modelo holstico
As medicinas hindu e chinesa Antiguidade

Noo de equilbrio - proporo justa ou


adequada com a sade e a doena.
A sade era entendida como o equilbrio
entre os elementos e humores que compem
o organismo humano. Um desequilbrio
desses elementos permitiria o aparecimento
da doena.

A causa do desequilbrio estava relacionada


ao ambiente fsico, tais como: os astros, o
clima, os insetos etc.

Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

Modelo Emprico-Racional (Hipocrtico)


Primrdios no Egito (3000 a.C.)
Tentativa dos filsofos - encontrar
explicaes no sobrenaturais para as origens
do universo e da vida, bem como para a
sade e a doena.
Hipcrates - Teoria dos Humores - elementos
gua, terra, fogo e ar estavam subjacentes
explicao sobre a sade e a doena.
Sade - fruto do equilbrio dos humores; a
doena resultante do desequilbrio deles, e
o cuidado depende de uma compreenso
desses desequilbrios para buscar atingir o
equilbrio.
Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

Teoria Miasmtica e do contgio


Emanaes do solo, supostamente
nocivas, como as produzidas pela
decomposio do lixo e de sujeiras,
responsabilizadas pelos danos sade.
A origem das doenas situava-se na m
qualidade do ar, proveniente das
emanaes oriundas da decomposio
de animais e plantas.
Os ares das cidades - Renascimento
Relao entre sade e ambiente
Contgio Fmites
Teoria do contgio Fracastoros (sfilis)
Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

Modelo de medicina cientfica ocidental


(biomdico)
Mtodo de Descartes Cartesiano
Conceito biomdico da doena
Desajuste ou falha nos mecanismos de
adaptao do organismo ou ausncia de
reao aos estmulos a cuja ao est
exposto [...], processo que conduz a uma
perturbao da estrutura ou da funo
de um rgo, de um sistema ou de todo o
organismo ou de suas funes vitais

Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

Modelo de medicina cientfica ocidental


(biomdico)
Focou-se na explicao da doena e passou a
tratar o corpo em partes cada vez menores,
reduzindo a sade a um funcionamento
mecnico
Cuidado - viso reducionista e mecanicista
Mdico especialista - Mecnico que tratar
da parte do corpo-mquina defeituosa ou do
ambiente para o controle das possveis
causas de epidemias.
O cuidado est focado no controle do espao
social, no controle dos corpos.
Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

Modelo de medicina cientfica ocidental


(biomdico)
Sade definida negativamente:

Ausncia de doena
Ausncia defeitos em um sistema fsico
Aplica-se indiferentemente a todas as espcies
Livre de valores

Patologia

Clnica mdica

Modelo de medicina cientfica ocidental


(biomdico)
Patologia: mecanismo etiopatognico
Infecciosas

No-infecciosas

Risco

Fatores etiolgicos
Fatores de risco
Multicausalidade

Clnica Mdica: tempo de durao


Agudas

Crnicas

Era biolgica Unicausalidade

Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

Multicausalidade Modelo Ecolgico

Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

Histria Natural da Doena

Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

(Modelo Leavell & Clark, 1976)

Determinao Social da Sade

Dahlgren & Whitehead (1991)


Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

Como se d a relao entre sade e


ambiente social e econmico?

Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

Vamos repensar?

O que SADE?

Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

Sade um estado de completo


bem estar fsico, mental e social e
no apenas a ausncia de
doenas
(OMS)

Aula: Concepes de Sade e Processo Sade-Doena / Prof. Lvia Souza

Conceito Ampliado de Sade


Constituio Federal 1988 (Constituio Cidad)
Art. 196: A sade um direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante polticas sociais e econmicas que visem
reduo do risco de doenas e outros agravos e ao acesso
universal e igualitrio s aes e servios para sua promoo,

proteo e recuperao.

Aula: Promoo da Sade Principais Marcos Histricos / Prof. Lvia Souza

Conceito Ampliado de Sade


Lei 8.080 (art.2): A sade tem como fatores determinantes e
condicionantes, entre outros, a alimentao, o saneamento
bsico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educao, o

transporte, o lazer e o acesso a bens e servios sociais; os


nveis de sade da populao expressam a organizao social e
econmica do pas (par. 3).

Aula: Promoo da Sade Principais Marcos Histricos / Prof. Lvia Souza

Conceito Ampliado de Sade

Aula: Promoo da Sade Principais Marcos Histricos / Prof. Lvia Souza

PARA ESTUDAR:
Almeida Filho, N; Rouquayrol, M. Z. Modelos de sade-doena: introduo
epidemiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Medci Ed., 2002. p. 27-64.
Buss, P. Promoo da sade e qualidade de vida. Revista Cincia & Sade
Coletiva, v. 5, n. 1, p. 163-177, 2000.
LAURELL, Asa Cristina. A sade-doena como processo social. Rev. Mex. Cienc.
Pol. Soc, v. 84, p. 131-157, 1976.

Você também pode gostar