Tecnologias Processos Industriais 2017
Tecnologias Processos Industriais 2017
Tecnologias Processos Industriais 2017
Processos Industriais I
Nirvan Hofstadler Peixoto
Jos Carlos Lorentz Aita
Santa Maria - RS
2012
Reviso Pedaggica
Andressa Rosemrie de Menezes Costa/CTISM
Fabiane Sarmento Oliveira Fruet/CTISM
Janana da Silva Marinho/CTISM
Marcia Migliore Freo/CTISM
Reviso Textual
Tatiana Rehbein/UNOCHAPEC
Reviso Tcnica
Neverton Hofstadler Peixoto/CTISM
Ilustrao
Marcel Santos Jacques/CTISM
Rafael Cavalli Viapiana/CTISM
Ricardo Antunes Machado/CTISM
Diagramao
Leandro Felipe Aguilar Freitas/CTISM
INSTITUTO
FEDERAL
RIO GRANDE
DO SUL
e-Tec Brasil
Indicao de cones
Os cones so elementos grficos utilizados para ampliar as formas de
linguagem e facilitar a organizao e a leitura hipertextual.
Ateno: indica pontos de maior relevncia no texto.
e-Tec Brasil
e-Tec Brasil
Tecnologia da Informtica
Sumrio
Palavra do professor-autor
Apresentao da disciplina
11
Projeto instrucional
13
15
15
17
20
25
25
25
27
29
29
3.2 Tinta
30
33
33
39
39
45
45
49
49
55
55
Referncias
57
Currculo do professor-autor
58
e-Tec Brasil
Palavra do professor-autor
Os contedos deste caderno didtico esto divididos em oito (8) aulas que
tm por finalidade apresentar os principais materiais de construo mecnica e
suas ligas, os tratamentos trmicos e termoqumicos que podemos realizar, os
efeitos que eles causam ao ao, os tratamentos superficiais para sua proteo,
os processos de fabricao empregados na obteno de todos os componentes
mecnicos e, finalmente, um pouco sobre manuteno industrial.
Os contedos apresentados neste material didtico esto inseridos, na prtica, na maioria das indstrias mecnicas existentes e podem ser utilizados
isoladamente ou em conjunto com outros processos, tanto na confeco de
peas, componentes de mquinas ou de dispositivos.
Se formos visitar uma serralheria (fbrica de portas, portes e janelas de ferro),
observaremos a utilizao de vrios processos aqui apresentados; o mesmo
acontece em uma oficina mecnica ou uma grande indstria.
O processo de ensino a distncia exige dos alunos uma dedicao e disciplina
maior do que os de cursos presenciais, portanto, seja disciplinado e estudioso,
assim, alcanar o sucesso pessoal e profissional almejado.
Bons estudos!
Nirvan Hofstadler Peixoto
Jos Carlos Lorentz Aita
e-Tec Brasil
Apresentao da disciplina
A disciplina de Tecnologias e Processos Industriais I ir mostrar, durante seu
desenvolvimento, os materiais e processos mecnicos envolvidos na produo
dos mais diversos componentes de mquinas. Processos que so, na maioria
das vezes, utilizados em conjunto, isto , para conseguirmos uma pea ou
componente usamos vrios processos aqui apresentados, assim como tambm
lanamos mo dos tratamentos trmicos e/ou termoqumicos, bem como dos
tratamentos superficiais que iro melhorar a aparncia das peas e proteg-las
contra a oxidao.
Cabe salientar que neste universo de processos, procedimentos e formas de se
produzir bens e/ou servios, os trabalhadores ficam expostos aos mais diversos
riscos. O estudo aqui proposto ir ajudar voc a compreender e identificar estes
riscos, que podem ser fsicos, mecnicos, ergonmicos, qumicos, entre outros.
Na Aula 1, com carga horria de 4 (quatro) horas, apresentaremos como o ao
e o ferro fundido so obtidos a partir do minrio de ferro, assim como tambm
estudaremos as ligas metlicas (ferrosas ou no), a influncia do carbono nos
aos e as formas comercias padronizadas que os diversos materiais de ao so
ofertados s indstrias e ao comrcio.
Na Aula 2, com carga horria de 2 (duas) horas, estudaremos os tratamentos
trmicos e termoqumicos aplicados aos aos, as suas formas de execuo e
os resultados.
Os tratamentos superficiais sero estudados em 2 (duas) horas na Aula 3, na
qual vamos conhecer um pouco sobre corroso e os tratamentos superficiais
que protegem nossa pea ou mquina.
Nas Aulas 4, 5, 6 e 7 veremos os principais processos de produo mecnica e
tambm os principais produtos obtidos, sendo 4 (quatro) horas para as aulas
4, 5 e 7, e 6 (seis) horas para o estudo do processo de juno (Aula 6).
corroso
De uma maneira ampla,
podemos dizer que a
deteriorao de um material pela
ao qumica ou eletroqumica
do meio.
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e-Tec Brasil
Projeto instrucional
Disciplina: Tecnologias e Processos Industriais I (carga horria: 30h).
Ementa: Introduo aos processos industriais. Classificao das ligas metlicas.
Processos de fabricao e produo: fundio, processos de conformao
mecnica, soldagem, corte a quente, usinagem, tratamentos trmicos e termoqumicos, tratamentos superficiais. Manuteno preventiva e corretiva.
CARGA
HORRIA
(horas)
AULA
OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM
MATERIAIS
1. Introduo
aos processos
industriais
Ambiente virtual:
plataforma Moodle.
Apostila didtica.
Recursos de apoio: links,
exerccios.
04
2. Tratamentos
trmicos e
termoqumicos
Ambiente virtual:
plataforma Moodle.
Apostila didtica.
Recursos de apoio: links,
exerccios.
02
3. Tratamentos
superficiais
Ambiente virtual:
plataforma Moodle.
Apostila didtica.
Recursos de apoio: links,
exerccios.
02
4. Processos de
conformao
mecnica
Ambiente virtual:
plataforma Moodle.
Apostila didtica.
Recursos de apoio: links,
exerccios.
04
5. Processos de
usinagem
Ambiente virtual:
plataforma Moodle.
Apostila didtica.
Recursos de apoio: links,
exerccios.
04
6. Processos de
juno
Ambiente virtual:
plataforma Moodle.
Apostila didtica.
Recursos de apoio: links,
exerccios.
06
13
e-Tec Brasil
e-Tec Brasil
CARGA
HORRIA
(horas)
OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM
MATERIAIS
7. Processos de
moldagem
Ambiente virtual:
plataforma Moodle.
Apostila didtica.
Recursos de apoio: links,
exerccios.
04
8. Manuteno
industrial
Ambiente virtual:
plataforma Moodle.
Apostila didtica.
Recursos de apoio: links,
exerccios.
04
AULA
14
1.1 Ao
Existem muitas tcnicas, processos e maneiras para se produzir os diversos
elementos (peas) necessrios para obteno de uma mquina. A escolha do
processo vai depender de vrios fatores, entre os quais destacamos:
As dimenses da pea.
A preciso requerida.
A qualidade desejada.
O custo de produo.
Conformao.
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e-Tec Brasil
Usinagem.
Juno.
Moldagem.
e-Tec Brasil
16
dureza
Resistncia que o ao
apresenta ao desgaste.
fragilidade
Menor resistncia a
choques (batidas).
17
e-Tec Brasil
miscveis
toda substncia que, em
contato com outra, resulta
numa mistura homognea.
Exemplo: gua e lcool.
e-Tec Brasil
18
Tipos de ao
10XX
11XX
12XX
13XX
14XX
15XX
23XX
25XX
31XX
33XX
40XX
41XX
43XX
46XX
47XX
48XX
50XX
51XX
501XX
511XX
521XX
61XX
86XX
87XX
92XX
93XX
94BXX
98XX
19
e-Tec Brasil
e-Tec Brasil
20
c) Outros podem ser tubos redondos com diversos dimetros e espessuras de parede (tambm padronizados), tubos quadrados, retangulares e
outras formas que iro satisfazer as indstrias.
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e-Tec Brasil
Resumo
Nesta aula abordamos a obteno do ao a partir do minrio de ferro, o
qual processado no alto-forno. Desse processo origina-se toda a cadeia
de materiais utilizados nos mais diversos processos de construo mecnica,
que vai desde a construo de um porto ou janela de uma residncia at a
construo de enormes e complexas mquinas.
importante salientar que, alm das ligas metlicas ferrosas, na indstria
atual, tambm so muito utilizadas as ligas no ferrosas. Podemos enumerar
como exemplos de no ferrosos e suas ligas o alumnio, o cobre, o zinco, o
nquel, entre outros.
Devemos observar tambm que os perfis de construo mecnica, ferrosos ou
no, se apresentam na forma comercial com perfil, tipos, modelos e formas
padronizadas. As ligas so importantes porque apresentam materiais com
propriedade(s) especfica(s) para atender determinada(s) exigncia(s) do projeto
de uma mquina, estrutura ou componente.
Atividades de aprendizagem
1. Descreva como obtemos o ferro-gusa, matria-prima para obteno do
ao e ferro fundido.
2. Com relao ao percentual de carbono, qual a diferena entre ao e
ferro fundido?
e-Tec Brasil
22
23
e-Tec Brasil
2.1 Finalidade
Os tratamentos trmicos dos metais surgiram h muitos anos, quando o
homem descobriu que ao aquecer um metal e resfri-lo em seguida, o mesmo
mudava suas propriedades. Podemos afirmar ento que tratamento trmico
constitui uma ou mais operaes de aquecimento e esfriamento dos metais.
O aperfeioamento dos tratamentos trmicos deve-se ao fato de que muitos
metais no desenvolvem a totalidade de suas propriedades seno aps um
tratamento trmico, o qual tem como objetivos: aumento da resistncia
mecnica, aumento ou reduo da dureza, remoo de tenses e melhora
da ductibilidade.
Os metais que mais sofrem tratamentos trmicos so as ligas Fe C, principalmente os aos.
ductibilidade
Propriedade fsica do metal de
se deformar sem se romper.
25
e-Tec Brasil
2.2.1 Tmpera
Assista aos vdeos sobre
Tratamento Trmico em:
http://www.youtube.com/
watch?v=ubHYyncbZR8
http://www.youtube.com/
watch?v=0-_UsHATmxY
http://www.youtube.com/
watch?v=QHDEpnsbT2U
http://www.youtube.com/
watch?v=wPsKDp57mAs
http://www.youtube.com/
watch?v=ZeDLCbuC3_0
http://www.youtube.com/
watch?v=EUKgOyGbGyU
http://www.youtube.com/
watch?v=R_ELUHQSu6k
http://www.youtube.com/
watch?v=-28s5G4Ppi8
Tratamento aplicado aos aos com 0,4% de carbono (ao 1040) ou mais, que
confere ao ao o aumento de dureza superficial. Como dito anteriormente,
realizado em trs (3) fases: aquecimento (por volta de 800C para os aos
ao carbono), manuteno da temperatura, e resfriamento rpido em gua,
leo ou jato de ar.
A tmpera causa no ao um aumento considervel na dureza superficial e na
sua fragilidade (o ao torna-se mais quebradio), o que abrandado por outro
tratamento trmico denominado revenido que, normalmente, efetuado
logo aps a tmpera.
2.2.2 Revenido
Tratamento realizado atravs do aquecimento da pea temperada at determinada temperatura (aos ao carbono entre 210 e 320C) e do resfriamento
natural ao ar (mais lento) ou do mergulho da pea em gua ou leo (mais
rpido).
http://www.youtube.com/
watch?v=DED5VYy_1zI
http://www.youtube.com/
watch?v=Nxnm2LXzrBk
2.2.3 Recozimento
o tratamento trmico que elimina a dureza de uma pea temperada ou normaliza materiais com tenses internas, resultantes de processos de conformao
mecnica. A pea aquecida entre 500 a 900C e o resfriamento deve ser feito
lentamente (ser mais lento quanto maior for a porcentagem de carbono do
ao). Como resultado, elimina a dureza de uma pea temperada anteriormente,
fazendo-a voltar para a sua dureza normal. Tambm faz do ao mais homogneo
e melhora sua ductilidade, tornando-o, assim, facilmente usinvel.
usinvel
Facilita o processo de usinagem
que consiste na remoo de
material de uma pea.
2.2.4 Normalizao
Com a normalizao, alm da obteno dos mesmos objetivos do recozimento, possvel melhorar tambm a uniformidade da microestrutura e
a usinabilidade dos aos carbono. Neste processo, a pea levada ao forno
com temperatura acima da zona crtica (na faixa de 750 a 950C) e, aps 3
(trs) horas, a pea retirada e colocada numa bancada para resfriar.
A normalizao usada antes da tmpera e do revenido.
e-Tec Brasil
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2.3.1 Cementao
um tratamento que consiste em aumentar o percentual de carbono numa
fina camada externa da pea (geralmente feito em ao de baixa porcentagem de carbono) com a finalidade de aumentar sua dureza. realizado
atravs do aquecimento da pea junto com um material rico em carbono.
Quando a pea atinge a temperatura (750 a 1.000C) colocada em uma
caixa hermeticamente fechada e, envolta em carbono, passa a absorver parte
desse carbono. Aps esse processo, feito o resfriamento natural, dentro da
caixa. Este tratamento muito utilizado em engrenagens, pois aumenta a
dureza dos seus dentes.
2.3.2 Nitretao
Semelhante cementao, a nitretao obtida atravs do aquecimento do
ao uma temperatura de 500 a 525C na presena do gs nitrognio. Aps
algum tempo, devido adio de nitrognio, obtm-se uma fina camada,
extremamente dura, at certa profundidade, no havendo necessidade de se
temperar a pea. As peas so resfriadas ao ar ou em salmoura.
2.3.3 Cianetao
Neste processo ocorre enriquecimento na superfcie da pea, tanto de carbono
quanto de nitrognio, o que aumenta a sua dureza. A cianetao realizada em
banhos de sal, a temperaturas acima da zona crtica (760 a 870C) e o tempo
dentro do banho de sal fundido varia de 30 a 60 minutos. O resfriamento
deve ser em gua ou salmoura. Exige tmpera posterior.
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e-Tec Brasil
Solues
Temperatura/calor
Luvas/culos
Fumaa de leos
Ventilao/mscara
Exausto
Fonte: CTISM
Resumo
Os tratamentos trmicos foram descobertos pelo homem h muitos sculos
quando foi observado que, ao aquecer e logo depois resfriar um ao, esse se
modificava e apresentava novas propriedades.
Podemos observar nesta aula que possvel alterar as propriedades dos aos
atravs de um tratamento trmico ou um tratamento termoqumico. Os
tratamentos trmicos no alteram a composio qumica do metal enquanto
os termoqumicos alteram.
Existem muitos tratamentos que podem ser aplicados aos aos e que fornecem
os mais diferentes resultados. As novas tecnologias, cada vez mais, facilitam o
aparecimento de novos tratamentos ou aperfeioam os tratamentos existentes.
Atividades de aprendizagem
1. Cite o principal material que submetido a tratamentos trmicos.
2. Descreva o principal resultado buscado em uma tmpera.
3. Diferencie tratamento trmico de tratamento termoqumico.
4. Identifique o tratamento trmico que elimina a dureza do ao.
5. Descreva os principais tratamentos trmicos e termoqumicos.
6. Aps assistir aos vdeos sobre tratamentos trmicos e participar desta
aula, tente, de uma forma simples e objetiva, identificar os riscos aos
quais o trabalhador pode ficar exposto ao realizar qualquer tratamento
explicado nesta aula.
e-Tec Brasil
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29
zincagem
Processo que consiste na adio
de zinco na superfcie da pea
para aumentar sua resistncia
corroso.
e-Tec Brasil
3.1.2 Pintura
Assista aos vdeos sobre
Processos de Pintura em:
http://www.youtube.com/wat
ch?v=dxrft0a4sQE&feature=
relmfu
http://www.youtube.com/wat
ch?v=kUB1dCLl3BU&feature
=relmfu
http://www.youtube.com/
watch?v=sI1Qv3RvUSI
http://www.youtube.com/wat
ch?v=2CdntiI11ds&feature=r
elated
http://www.youtube.com/watc
h?v=6P7q0tyOUaQ&feature=
related
http://www.youtube.
com/watch?v=dd_
EQVyQg1s&feature=related
http://www.youtube.
com/watch?v=uJsHlhxniM&feature=relmfu
http://www.youtube.com/wat
ch?v=twmvlDBAyPc&feature
=relmfu
http://www.youtube.com/wat
ch?v=twmvlDBAyPc&feature
=relmfu
http://www.youtube.com/wat
ch?v=sfsPVTBX2U8&feature=
relmfu
3.2 Tinta
Seus constituintes bsicos so: veculo, solvente e pigmentos.
3.2.1 Veculo
O veculo a parte principal da tinta e, geralmente, uma resina d pelcula as
seguintes propriedades: maior ou menor dureza, maior ou menor resistncia
umidade, a cidos, a bases, a solventes e resistncia s radiaes ultravioletas
do sol.
Exemplos
leos secativos linhaa, soja, tungue, oiticica.
Resinas acrlicas.
Borrachas cloradas.
3.2.2 Solvente
O solvente a parte da tinta que evapora e capaz de dissolver a resina,
bem como diminuir sua viscosidade, facilitando, assim, a aplicao da tinta.
Exemplos
Hidrocarbonetos alifticos aguarrs mineral, nafta.
3.2.3 Pigmentos
Os pigmentos so substncias em p adicionadas s tintas para dar cor, aumentar
a espessura da pelcula, conferir propriedades anticorrosivas, entre outros.
e-Tec Brasil
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Solues
Eletrodeposio
Gases
Ventilao exaustora
Produtos qumicos
Concentrao de solventes
Ventilao e mscara
Nvoa
Fonte: CTISM
Resumo
Nesta aula vimos que peas e mquinas produzidas de materiais ferrosos e/ou
no ferrosos sofrem ao corrosiva do meio onde esto instalados e, para
minimizar esta ao, lanamos mo dos tratamentos superficiais que iro
proteger e embelezar peas e mquinas.
Estudamos apenas dois processos, o de galvanizao ou zincagem e o processo
de pintura, porm existem diversos outros processos de proteo que so
utilizados quando se exige uma proteo ou durabilidade maior.
Atividades de aprendizagem
1. Observe, na sua casa ou no bairro em que voc mora, os portes, portas
e grades metlicas e verifique com ateno se a pintura foi bem feita ou
se apresenta pontos com oxidao (ferrugem).
2. Aps realizar o que foi proposto na questo anterior, voc notou que
existem portas, portes e grades muitas vezes iguais, porm pintados com
cores diferentes? Faa um comentrio a respeito apontando os motivos.
3. Observe, em sua casa ou em seu bairro, se o tipo de tinta muda conforme o tipo de material pintado.
4. O que corroso?
5. O processo de galvanizao no muito comum em usos residenciais,
mas est presente em ambientes comerciais e industriais. Se voc andar
pela rua e prestar ateno nos postes de distribuio de energia eltrica,
ir observar muitos materiais ferrosos (abraadeiras, travessas, parafusos
e porcas) que sofreram galvanizao. Agora responda: qual a aparncia
e/ou cor dessas peas?
31
e-Tec Brasil
6. Aps assistir aos vdeos sobre proteo superficial e participar desta aula
tente, de uma forma simples e objetiva, identificar os riscos aos quais o
trabalhador pode ficar exposto.
e-Tec Brasil
32
Usinagem
Juno
Moldagem
Laminao
Serramento
Parafusagem
Fundio
Estampagem
Furao
Rebitagem
Injeo
Forjamento
Aplainamento
Soldagem
Sopro
Calandragem
Torneamento
Extruso
Fresagem
Trefilao
Retificao
Fonte: CTISM
4.1.1.1 Laminao
33
e-Tec Brasil
4.1.1.2 Estampagem
um processo realizado normalmente a frio, onde so utilizados estampos
(puno + matriz), e compreende uma srie de operaes onde uma chapa
plana transformada em nova forma geomtrica plana ou oca, utilizando,
para isso prensas hidrulicas ou mecnicas. Exemplo: portas de automveis.
4.1.1.3 Forjamento
Este processo empregado na fabricao de produtos semi ou acabados,
de alta resistncia mecnica, atravs da deformao por martelamento ou
prensagem. O forjamento por martelamento feito a partir da aplicao de
golpes rpidos e sucessivos no metal. Exemplo: eixos de carros.
e-Tec Brasil
34
4.1.1.4 Calandragem
utilizado para curvar chapas e perfis. Neste processo, o raio de curvamento
pode ser ajustado pela distncia entre os cilindros (rolos) que compem a
mquina, chamados de calandras. Um exemplo bem comum o cano (tubo)
para chamin.
4.1.1.5 Extruso
o processo em que um bloco de metal forado a passar atravs do orifcio
de uma matriz sob alta presso. Geralmente, produz barras cilndricas ou
tubos, porm, formas com seo transversal muito irregular podem ser facilmente conseguidas em metais mais facilmente extrudveis, como o caso do
35
e-Tec Brasil
4.1.1.6 Trefilao
Processo que possibilita a obteno de produtos com grandes comprimentos,
sees pequenas, boa qualidade de superfcie e excelente controle dimensional. O princpio do processo de trefilao semelhante ao da extruso, ou
seja, necessrio que o material metlico passe por uma matriz para ter seu
dimetro diminudo e seu comprimento aumentado. Essa matriz recebe o
nome de fieira e o material puxado, ao invs de ser empurrado. Exemplo:
obteno de fios e arames.
e-Tec Brasil
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Solues
Laminao
Temperatura
Roupas especiais
Radiao
culos/protetor facial
Ventilao
Estampagem
Rudo
Protetor auricular
Vibrao
Intervalos
Forjamento
Calor
Roupas especiais/culos
Rudo
Protetor auricular
Radiao
culos coloridos
Fagulhas
ventilao exaustora
aquela que retira os
contaminantes antes de se
misturarem com o ar ambiente.
Temperatura/calor
ventilao diluidora
aquela que insuflamos ar
externo para o interior do prdio
para diluir os contaminantes.
Luvas/culos
Fonte: CTISM
Resumo
Os processos de conformao mecnica se caracterizam pela ausncia de
cavaco (limalha) e so processos utilizados para a produo de uma grande
quantidade de peas, o que chamamos, nas indstrias, de grandes lotes.
importante tambm observar que muitos materiais e produtos fabricados
por esses processos esto presentes diariamente em nossa casa, na escola e
em nosso trabalho.
Atividades de aprendizagem
1. Identifique, em sua casa ou bairro, os perfis metlicos utilizados na fabricao de diversos produtos.
2. Faa uma breve explanao sobre perfis complexos.
3. Em um banheiro que possui boxe de acrlico e perfis de alumnio, olhe
com ateno os perfis utilizados na sua confeco e identifique seu processo de fabricao.
4. Explique, de uma forma simples, o processo de extruso.
5. Aps assistir aos vdeos e estudar esta aula tente, de uma forma simples e
objetiva, identificar os riscos aos quais o trabalhador pode ficar exposto.
37
e-Tec Brasil
6. A chamin do fogo a lenha pode ser fabricado por qual dos processos
aprendidos nesta aula?
7. Procure mais informaes sobre os processos estudados, nas diversas formas ofertadas para pesquisa disponibilizadas pelas tecnologias.
e-Tec Brasil
38
5.1 Caracterizao
todo o processo pelo qual a forma de uma pea modificada atravs da
remoo progressiva de cavacos ou aparas de material. Peas metlicas fabricadas por fundio ou forjamento necessitam de alguma operao posterior
de usinagem, tais como: criar salincias, reentrncias, furos com rosca e
outras caractersticas que s podem ser obtidas por usinagem, sendo utilizado
fluidos de usinagem para resfriamento tanto da pea como da ferramenta.
5.1.1 Serramento
Processo onde a separao (corte) de um material se d atravs do arrancamento
de pequenas partes do mesmo, formando, assim, o chamado cavaco. Pode
ser manual ou atravs de mquinas e utilizado na maioria das indstrias.
fluidos de usinagem
Lubrificam e resfriam as
superfcies que esto sendo
usinadas.
5.1.2 Furao
Normalmente, uma operao intermediria de preparao para outras operaes posteriores e tem por finalidade abrir furos com dimetros especficos.
A ferramenta utilizada neste processo chama-se broca. Na execuo do
furo, a broca recebe um movimento de rotao (responsvel pelo corte) e um
movimento de avano (responsvel pela penetrao).
39
e-Tec Brasil
5.1.3 Aplainamento
Assista a um vdeo sobre
Processos de Fabricao
Telecurso Profissionalizante em:
http://www.youtube.com/watc
h?v=5nLWcTTJUw4&feature=
related
e-Tec Brasil
40
5.1.4 Torneamento
Processo de usinagem onde a pea gira em torno de um eixo fixo, permitindo,
assim, trabalhar peas cilndricas movidas por um movimento uniforme de
rotao. O torneamento acontece mediante a retirada progressiva do cavaco,
sendo esse cortado por uma ferramenta de um s gume cortante, a qual deve
ter uma dureza superior do material a ser cortado. Para executar o torneamento so necessrios trs movimentos relativos entre pea e ferramenta:
movimento de corte, movimento de avano e o movimento de penetrao.
uma das operaes mais utilizadas nas indstrias do ramo metal-mecnico por
executar diversas operaes e produzir peas de diferentes formas com uma
grande variedade de detalhes. Exemplos: eixos de mquinas com diferentes
dimetros, com rosca nas extremidades, etc.
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e-Tec Brasil
5.1.5 Fresagem
e-Tec Brasil
42
5.1.6 Retificao
Processo de usinagem por abraso que retifica (corrige irregularidades) a
superfcie de uma pea, reduz rugosidades, concede exatido de medidas
a peas (para que possam substituir outras), retifica peas que tenham se
deformado durante os processos de tratamentos trmicos e remove finas
camadas de material endurecido por tmpera, cementao ou nitretao.
Um bom exemplo a retifica de motores de automveis.
Quadro 5.1: Processos de usinagem
Riscos ao trabalhador
Solues
Laminao
Cavacos (limalhas)
culos
Temperatura
Luvas
Fonte: CTISM
http://www.youtube.com/watc
h?v=5Rc7PVjmDD8&feature=
related
Resumo
Nesta aula foram apresentados, de uma forma bsica, os principais processos
de fabricao por usinagem, os quais se caracterizam pela retirada de material
da pea que est sendo trabalhada.
Iniciamos pelo processo de serramento que nos fornece as peas com medidas
aproximadas e que sero trabalhas e concludas em outros processos.
A seguir apresentamos a furao que, juntamente com o serramento e o
aplainamento, uma operao intermediria, ou seja, prepara as peas para
as operaes que vo deix-las com as dimenses finais. J o aplainamento
muito utilizado na obteno de superfcies paralelas e totalmente planas.
O torneamento talvez seja a operao de usinagem mais utilizada e consegue
fornecer peas de diversos formatos e dimenses, com excelente preciso
dimensional.
43
e-Tec Brasil
Atividades de aprendizagem
1. Basicamente, o que diferencia um processo de conformao mecnica de
um processo de usinagem?
2. Qual ferramenta utilizamos para executar furos em metais?
3. Dentre os processos de usinagem estudados, cite os que so considerados intermedirios.
e-Tec Brasil
44
6.1.1 Parafusamento
a unio de duas peas ou componentes de mquinas com o auxilio de
parafusos, porcas e arruelas. Dentre os meios possveis de unio, o nico
que permite desmontagem e remontagem, aproveitando os mesmos componentes, por muitas vezes.
6.1.2 Rebitagem
unio de duas peas com o auxlio de rebites (Figura 6.1), compostos por um
corpo cilndrico e uma cabea que pode ter vrios formatos. So fabricados em
ao, alumnio, cobre ou lato e unem, de forma manual ou automtica, peas
ou chapas, principalmente, em estruturas metlicas, mquinas, navios, avies.
45
e-Tec Brasil
6.1.3 Soldagem
Para saber mais sobre
solda, acesse:
http://www.esab.com.br/br/por/
Instrucao/biblioteca/Apostilas.
cfm
Para saber mais sobre
processos de soldagem, acesse:
http://www.esab.com.br/br/por/
Instrucao/processos_soldagem/
index.cfm
Para saber mais sobre
soldagem, acesse:
http://www.cimm.com.br/
portal/material_didatico/6287
Consiste em unir duas peas, onde suas superfcies esto liquefeitas ou plsticas
por ao de calor e/ou presso, ainda com ou sem o acrscimo de material
de adio, por meio da fuso de um eletrodo com as mesmas.
O material a ser soldado deve ter a mesma composio, ou semelhante, pois
os materiais se fundem na regio onde ocorre a solda.
A solda apresenta algumas desvantagens, tais como: depois de soldadas, as
partes no so mais desmontveis; devido temperatura aparecem tenses,
trincas e deformaes; exige tratamento posterior na regio da solda; e por
fim, exige mo de obra especializada.
Dentre os inmeros processos existentes, os mais utilizados, na maioria das
indstrias, so os apresentados a seguir.
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preciso salientar que neste estudo apresentamos uma pequena parte dos
processos de solda existentes. Para saber mais, consulte os endereos recomendados.
Quadro 6.1: Processos de juno
Riscos ao trabalhador
Solues
Soldagem
Temperatura e radiao
Fonte: CTISM
Resumo
Os processos de juno esto presentes nos mais diversos processos de produo mecnica e possibilitam a confeco de inmeras peas com formas
diferenciadas. Eles exigem pessoal capacitado e qualificado para a sua execuo.
Nesta aula apresentamos a voc uma pequena parte do grande universo que
so os processos de soldagem. At pouco tempo atrs, somente conhecamos os processos de oxi-gs e solda eltrica por eletrodo revestido; hoje as
exigncias so maiores quanto ao acabamento, comprometimento da pea
por aquecimento (Aula 2 Tratamentos trmicos), deformaes, resistncia,
entre outras.
Atividades de aprendizagem
1. Quando voc sair, procure observar ao seu redor e tente encontrar produtos que tenham a solda no seu processo de produo. Depois, identifique o tipo de solda utilizado.
2. O que diferencia o gs ativo do gs inerte?
3. Aps assistir aos vdeos dos processos de solda e estudar esta aula tente,
de uma forma simples e objetiva, identificar os riscos aos quais o trabalhador pode ficar exposto.
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7.1 Processo
Consiste na produo de uma pea slida a partir de um material no estado
lquido, de p granulado ou de pasta, onde os processos de injeo, de sopro
e de fundio so os mais conhecidos.
7.1.1 Injeo
Consiste em fundir o plstico ou metal e injetar o material fundido em um
molde (matriz) com o formato da pea desejada. Este processo tornou-se um
dos mais importantes, principalmente na indstria de plsticos. As peas obtidas
por este processo esto presentes em interiores de automveis, aparelhos
eletrodomsticos, brinquedos, cestos, baldes, recipientes finos para alimentos,
copos promocionais de bebidas, tampas de garrafa de leite, entre outras.
7.1.2 Sopro
o processo utilizado na produo de peas ocas atravs da insuflao de ar
no interior do molde a fim de expandir a massa plstica at a obteno da
forma desejada. Como exemplos, podemos citar os frascos de detergentes,
tanques de combustvel para automveis, brinquedos e as garrafas PET. Como
pudemos observar, a maioria das peas obtidas por este processo so de plstico.
7.1.3 Fundio
Consiste em moldar o metal lquido dentro de uma forma (molde) cuja cavidade tem o desenho ou a forma da pea a ser obtida. A cavidade do molde
normalmente tem a forma quase que definitiva das peas a serem fabricadas,
as quais possuem utilizao em uma grande variedade de equipamentos. Este
processo se destaca por ser muito verstil, principalmente quando se trata
de formatos e tamanhos diferentes das peas. Existem muitos processos de
fundio que atendem s necessidades especficas de cada empresa ou pea a
ser fabricada. Vamos aqui destacar alguns dos tipos de moldagem utilizados:
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Assista a um vdeo sobre
Processos de Fabricao
Moldes para Fundido em:
http://www.youtube.com/wat
ch?v=qEAFXrOQ7aA&feature
=related
Assista a um vdeo sobre
Processos de Fabricao
Molde Permanente em:
http://www.youtube.com/
watch?v=Nxd85kveU9g
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g) O material do molde quebrado e as peas fundidas so retiradas, separadas do canal central, dos canais de enchimento e esmerilhadas.
b) A placa virada e presa a um recipiente contendo a mistura que vai formar a casca.
c) A placa levada posio normal, de modo a provocar a deposio da
mistura sobre a superfcie do modelo; o tempo para formao da casca
varia de 5 a 7 segundos.
d) Depois de aquecido em forno temperatura em torno de 450C, entre
40 e 50 segundos, a casca est endurecida.
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Solues
Fundio
Produtos qumicos
Luvas
Temperatura/calor
Rudo/vibrao
Protetores auriculares
Fonte: CTISM
Resumo
Nesta aula estudamos os processos de moldagem responsveis pela produo
de uma grande variedade de produtos com formas totalmente diferentes.
No entanto, so processos muito caros se o foco for confeccionar um molde
para produzir um pequeno nmero de peas. Sendo assim, eles atendem a
empresas produtoras de uma enorme quantidade de peas iguais.
Com o surgimento dos plsticos, o segmento de sopro e injeo passaram
a ser dois dos mais importantes processos devido variedade e quantidade
de peas presentes nos mais diversos produtos e/ou mquinas produzidas.
Atividades de aprendizagem
1. Cite exemplos de peas, que existem na maioria das casas, obtidas pelo
processo de injeo.
2. Cite exemplos de peas ou materiais obtidos pelo processo de sopro.
3. Qual o processo de fundio mais utilizado nas indstrias do ramo?
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4. Nos foges domsticos, tanto a gs quanto a lenha, existem peas obtidas pelo processo de fundio. Tente, a partir de uma observao do
fogo da sua casa, identific-las.
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Resumo
Nesta aula voc estudou o que manuteno, os resultados esperados quando
se realiza uma manuteno correta, os principais tipos de manuteno, como
cada um se comporta e o que cada um exige. Tambm viu que as mquinas
modernas exigem mais cuidados com sua manuteno e conservao, bem
como exigem profissionais capacitados e devidamente treinados.
Atividades de aprendizagem
1. Diferencie os dois principais tipos de manuteno.
2. Por que a manuteno importante?
3. Como podemos conceituar manuteno?
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Referncias
BURGESS, William A. Identificao de possveis riscos sade do trabalhador
nos diversos processos industriais. Traduo Ricardo Baptista. Belo horizonte: Ergo
Editora, 1977.
CHIAVERINI, Vicente. Aos e Ferro Fundidos. 6. ed. So Paulo: Associao Brasileira de
Metais, 1988.
CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia Mecnica. 2. ed. So Paulo, 1986. 3 v.
DRAPINSKI, J. Manuteno mecnica bsica: manual prtico de oficina. So Paulo:
Editora McGraw-Hill, 1978.
FARIA, J. G. A. Administrao da manuteno. So Paulo: Editora Edgard Blucher,
1994.
MIRSARSHAWKA, V. Manuteno preditiva: caminho para zero defeitos. So Paulo:
Editora McGraw-Hill, 1991.
MOTTER, O. Manuteno industrial. So Paulo: Editora Hemus, 1992.
NEPOMUCENO, L. X. Tcnicas de manuteno preditiva. Editora Edgard Blcher
Ltda., 1999. 2 v.
SANTOS, V. A. Manual prtico da manuteno industrial. So Paulo: Editora cone,
1999
Telecurso 2000 Curso Profissionalizante 2000. So Paulo: Editora Globo, 2000.
XENOS, H. G. P. Gerenciando a manuteno produtiva. Belo Horizonte: Editora de
Gerenciamento Industrial, 1998.
XENOS, H. G. P. Gerenciando a manuteno produtiva. Nova Lima Industria
Tecnologia e Servios Ltda., 2004.
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Currculo do professor-autor
Nirvan Hofstadler Peixoto graduado em Engenharia Mecnica pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), especialista em Engenharia de Produo
pela Universidade Federal de Santa Catarina, licenciado em Mecnica (curso de
formao pedaggica Esquema I) pela UFSM, mestrando em Engenharia de
Produo pela UFSM. Atuou em manuteno mecnica em grandes empresas
nacionais e atualmente professor efetivo do Colgio Tcnico Industrial de
Santa Maria, vinculado a UFSM.
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