Solução de Schiller
Solução de Schiller
Solução de Schiller
GESIANE FERREIRA
RELATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA I
SOLUÇÃO DE SCHILLER
GESIANE FERREIRA
SOLUÇÃO DE SCHILLER
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
Soluções...................................................................................................................................3
Solução de SCHILLER (Solução de Lugol)..............................................................................3
OBJETIVO...............................................................................................................................4
PARTE EXPERIMENTAL........................................................................................................5
Material e Matérias-primas......................................................................................................5
Procedimento...........................................................................................................................5
CONCLUSÃO..........................................................................................................................7
BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................8
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INTRODUÇÃO
Soluções
A solução de lugol, juntamente com outras soluções como a solução salina isotônica e
a solução de ácido acético a 3% a 5%, é um elemento fundamental no exame colposcópico
num procedimento de observação das características do epitélio cervical. [2]
O princípio do teste de Schiller baseia-se em o epitélio escamoso metaplásico
maduro original e o epitélio escamoso metaplásico maduro recém-formado conter
glicogênio, ao passo que a NIC e a neoplasia invasiva contêm pouco ou nenhum glicogênio.
O epitélio colunar não contém glicogênio. O epitélio escamoso metaplásico imaturo em geral
não tem glicogênio ou, às vezes, pode conter glicogênio em pequenas quantidades. O iodo
é glicofílico e, portanto, a aplicação de solução iodada resulta na captação do iodo pelo
epitélio que contém glicogênio. Assim, o epitélio escamoso normal que contém glicogênio se
cora de cor castanho-escura ou preto depois da aplicação do iodo. O epitélio colunar não
capta o iodo e não se cora, mas adquirir um aspecto ligeiramente descorado devido a uma
película fina de solução de iodo; as áreas de epitélio escamoso metaplásico imaturo podem
não se corar com iodo ou corar-se apenas parcialmente.
Se há descamação (ou erosão) das camadas de células superficiais e intermediárias
associadas com afecções inflamatórias do epitélio escamoso, essas áreas não se coram
com iodo e continuam sendo acentuadamente incolores contra um fundo circundante preto
ou castanho escuro.
As áreas de NIC e neoplasia invasiva não captam o iodo (já que não possuem
glicogênio) e apresentam-se como áreas espessas de coloração amarelo-mostarda ou cor
de açafrão.
As áreas com leucoplasia (hiperqueratose) não se coram com iodo.
Os condilomas podem não se corar com iodo ou, às vezes, se coram apenas
parcialmente. [2]
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OBJETIVO
PARTE EXPERIMENTAL
Material e Matérias-primas
Foram utilizados Iodo Metalóide, Iodeto de potássio, Gral de vidro, Água deionizada,
Funil de vidro, Vidro relógio, Espátula, Suporte para funil, Cálice de vidro, raduado, Bastão
de vidro, Frasco âmbar 30 mL, Papel barreira, Balança analítica e Papel de filtro.
Procedimento
Iodo Metalóide.........................................2%
Iodeto de potássio...................................4%
Água deionizada..............................qsp 30 mL
Iodo metalóide (%) x volume total da solução (ml) = iodo metalóide (g)
100%
Segue-se:
2 x 30 = 0,6 g de iodo metalóide.
100%
Segue-se:
4 x 30 = 1,2 g de iodeto de potássio.
100%
A solução obtida, foi vertida em um cálice graduado, com devida lavagem do gral
para a retirada da solução retida no recipiente e logo, o volume foi completado com água
deionizada em q.s.p. 30mL total da solução.
A solução foi homogeneizada com o auxílio do bastão de vidro.
Em seguida, a solução foi filtrada, o volume foi verificado, embalada em frasco de
vidro âmbar e rotulada com a composição da fórmula, data de validade e o nome da
farmácia do grupo, por quem a solução fora manipulada.
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CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
[2] Internation Agency for Research on Câncer: Screening Group. Online screening
material / Colposcopia e tratamento da neoplasia intra-epitelial cervical: Manual para
principiantes / Capítulo 4: Introdução à colposcopia: indicações, instrumental, princípios e
documentação dos achados. World Health Organization. Disponível em: <
http://screening.iarc.fr/colpochap.php?lang=4&chap=4> Acessado em 17 de mar. 2010.