Monografia JOrge Braz PDF
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Porto 2006
Braz, J. (2006). Organizao do jogo e do treino em Futsal. Estudo comparativo
acerca das concepes de treinadores de equipas de rendimento superior de
Portugal, Espanha e Brasil. Dissertao de Mestrado. FCDEF-UP.
ii
Paula e Ana Jorge por
tudo o que significam.
iii
AGRADECIMENTOS
Ao Orlando Duarte pelo ilimitado apoio pessoal, e pela referncia que sempre
constituiu.
v
Ao Pedro Dias pelo constante incentivo.
minha me, por saber que estava sempre perto, apesar de estar longe.
vi
ndices
NDICE GERAL
DEDICATRIA iii
AGRADECIMENTOS v
RESUMO xv
ABSTRACT xvii
RSUM xix
NDICE GERAL vii
NDICE DE QUADROS xi
NDICE DE FIGURAS xii
LISTA DE ABREVIATURAS xiii
1. INTRODUO 1
1. PERTINNCIA E MBITO DO ESTUDO 3
2. DELIMITAO DO PROBLEMA 4
3. ESTRUTURA DO TRABALHO 5
2. REVISO DA LITERATURA 7
1. FUTSAL: VARIANTE, OU NOVA MODALIDADE? 9
1.1. Enquadramento cronolgico e organizativo do Futsal 9
1.2. Portugal um caso singular 11
1.3. Futsal: jogo tctico-tcnico 13
1.3.1. Futsal: Jogo situacional de implicao cognitiva 16
1.4. Evoluo da dinmica de jogo na organizao ofensiva/defensiva 17
1.4.1. Organizao ofensiva/defensiva (2.2 / zona) com predominncia
do contra-ataque 18
1.4.2. Especializao de funes (3.1) e incio da marcao individual 19
1.4.3. Imposio da dinmica de jogo ofensivo (4.0) e especializao
defensiva 21
1.4.4. Fragmentos constantes do jogo (Bolas paradas) 23
1.5. A transmisso do modelo de jogo atravs do treino 25
vii
ndices
viii
ndices
3. OBJECTIVOS DO ESTUDO 65
1. OBJECTIVO GERAL 67
1.2. Objectivos especficos 67
4. METODOLOGIA 69
1. CARACTERIZAO DA AMOSTRA 71
1.1. Condies de elegibilidade da amostra 73
2. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS 74
2.1. Instrumento 75
2.2. Normas de aplicao 77
3. PROCEDIMENTOS ESTATSTICOS 77
ix
ndices
6. CONCLUSES 131
9. ANEXOS 167
x
ndices
NDICE DE QUADROS
QUADRO 1 Caracterizao global da amostra 71
QUADRO 2 Principais competies de Futsal vencidas por treinadores
participantes no estudo 72
QUADRO 3 Nvel competitivo dos treinadores 72
QUADRO 4 Formao federativa dos treinadores 73
QUADRO 5 Grau acadmico dos treinadores 73
QUADRO 6 Caracterizao do painel de peritos 76
QUADRO 7 Diviso tradicional da poca desportiva (P. preparatrio,
competitivo e de transio) 82
QUADRO 8 Ciclos de periodizao preferidos pelos treinadores na
planificao da poca desportiva 83
QUADRO 9 Importncia atribuda ao perodo preparatrio na prestao do
jogador ao longo da poca desportiva 87
QUADRO 10 Objectivos do perodo preparatrio 89
QUADRO 11 Adopo de um microciclo modelo 93
QUADRO 12 O que visa a planificao do treino durante o perodo competitivo 98
QUADRO 13 Treinadores que utilizam um modelo de jogo como elemento
orientador do processo de jogo e de treino dos jogadores/equipa 110
QUADRO 14 Modelo de jogo estruturado num documento escrito 111
QUADRO 15 Preponderncia da capacidade cognitiva e da capacidade fsica
na implementao do modelo de jogo 112
QUADRO 16 Utilizao de meios complementares de treino na
implementao do modelo de jogo 113
QUADRO 17 Mtodo de jogo ofensivo preferido pelos treinadores 117
QUADRO 18 Sistemas de jogo ofensivos utilizados pelos treinadores 118
QUADRO 19 Preferncias dos treinadores na operacionalizao da
organizao ofensiva 121
QUADRO 20 Mtodo de jogo defensivo preferido pelos treinadores 123
QUADRO 21 Alterao da forma de organizao defensiva em funo do
sector onde exercem marcao 125
QUADRO 22 Importncia atribuda aos fragmentos constantes do jogo
(bolas paradas) 126
QUADRO 23 Ordem de importncia atribuda aos fragmentos constantes do
jogo 127
xi
ndices
NDICE DE FIGURAS
xii
ndices
LISTA DE ABREVIATURAS
xiii
Resumos
Resumo
O presente estudo pretende verificar e comparar as concepes de jogo/treino que prevalecem em
equipas de rendimento superior de Futsal de Portugal, Espanha e Brasil, em funo dos contedos do
treino, e respectiva organizao (periodizao). Para a averiguao das perspectivas dos treinadores
recorreu-se construo e aplicao de um questionrio com respostas numa escala de Likert de 1 a 5.
A amostra integra 56 treinadores de equipas de rendimento superior de Futsal, com uma mdia de idades
de 42.78.0, que exercem ou j exerceram a sua actividade nas principais competies de Portugal
(n=25), Espanha (n=17) e Brasil (n=14), ou seja, na 1 Diviso Portuguesa, na Liga Nacional de Ftbol
Sala e na Liga Futsal, respectivamente.
No que concerne durao e estrutura dos ciclos de periodizao preconizados, a maioria dos
treinadores inquiridos, 56% dos Portugueses, 76.5% dos Espanhis e 57.1% dos Brasileiros, pondera a
diviso da poca desportiva de acordo com os perodos tradicionais: preparatrio, competitivo e de
transio. No perodo competitivo os portugueses (84%), os espanhis (76%) e os brasileiros (92.3%)
consideraram adoptar muitas vezes ou sempre um microciclo-modelo. Os portugueses visam
patamares de rendimento no seu processo de planificao ao invs de picos de forma. Espanhis e
brasileiros tendem, no seu processo de planificao, visar ambas as hipteses anteriormente referidas.
Refira-se que 80% dos treinadores portugueses, 76.5% dos espanhis e 100% dos brasileiros
consideram o perodo preparatrio muitas vezes ou sempre importante na prestao do jogador ao
longo da poca desportiva.
Em relao ao volume de treino privilegiado nos ciclos de treino preconizados, o nmero mdio de treinos
semanais realizado pelos espanhis (8.01.1) e pelos brasileiros (8.92.3) significativamente superior
ao realizado pelos treinadores portugueses (5.02.4), bem como o consequente tempo mdio de treino
durante o perodo competitivo.
Atendendo aos contedos orientadores do processo de treino, durante o perodo preparatrio os
treinadores em causa atribuem uma importncia similar ao desenvolvimento da condio fsica e
implementao do modelo de jogo. Contudo, os portugueses (68%) demonstraram implementar o modelo
de jogo muitas vezes ou sempre na primeira semana de treinos, em oposio aos espanhis (35.3%) e
brasileiros (14.3%). Embora os trs grupos de treinadores tivessem revelado tendncia para idntica
planificao dos microciclos durante o perodo competitivo, em funo do modelo de jogo, os espanhis e
os brasileiros revelaram planificar os microciclos com base no desenvolvimento das capacidades fsicas.
A utilizao de sesses de treino completas, com o objectivo nico de desenvolver as capacidades fsicas
dos jogadores, no opo para os portugueses (1.60.9), contrariamente aos espanhis (3.61.0) e
brasileiros (3.40.9).
No que diz respeito aos meios de treino privilegiados, apesar dos treinadores referirem que utilizam
exerccios com bola para melhorar a condio fsica dos seus jogadores, os espanhis (3.21.0) e os
brasileiros (3.01.0) realizam s vezes treinos fora do pavilho. Por seu lado os portugueses (1.50.8)
raramente o fazem. Para aferir a forma desportiva dos jogadores/equipa, os treinadores realaram a
competio. Apenas os treinadores brasileiros revelaram dar mais importncia aos testes de condio
fsica (4.50.8) do que prestao dos jogadores na competio (4.30.6).
No que toca modelao do jogo na organizao do processo de treino, verificou-se que a quase
totalidade dos treinadores orienta o processo de treino e de jogo dos seus jogadores/equipa atravs de
um modelo de jogo, no estando o mesmo, no entanto, estruturado num documento escrito, com
excepo aos treinadores portugueses, 60% revelaram faz-lo sempre.
Em relao s prioridades na organizao do jogo e do treino no Futsal, os treinadores portugueses
(50.2%) e brasileiros (30.8%) demonstraram preferncia pelo ataque posicional, enquanto que os
treinadores espanhis (31.3%) consideraram que todos os mtodos de jogo so importantes. Os sistemas
de jogo utilizados preferencialmente so o 4.0 e o 3.1, sendo este ltimo o preferido dos treinadores
brasileiros. O mtodo de jogo defensivo preferido pelos treinadores portugueses (56%) e brasileiros
(50%) o mtodo misto, enquanto que os treinadores espanhis (29.4%) consideram, outros que no
mtodo misto, individual ou zona, como os mais utilizados.
Os treinadores do presente estudo, foram unnimes na atribuio de elevada importncia aos fragmentos
constantes do jogo. Destes, conferem maior importncia aos pontaps de canto e aos pontaps de livres.
Os treinadores portugueses destacam, de forma significativa, a criatividade e leitura dos jogadores,
enquanto os treinadores espanhis e brasileiros preferem optar por esquemas tcticos rgidos.
xv
Resumos
Abstract
The present study intends to verify and to compare which conceptions of game/training prevail in superior
Futsal teams of Portugal, Spain and Brazil in function of the training content, and respective organization
(periodization). The verification of the coaches perspectives was fallen back upon the construction and
application of a questionnaire with answers inside a scale of Likert from 1 to 5.
The sample integrates 56 coaches of superior Futsal teams, with an average of ages of 42.78.0, who
exercise or have already exercised their activity in the main competitions of Portugal (n=25), Spain (n=17)
and Brazil (n=14), in other words, Portuguese 1st Division, National League of Ftbol Sala and Futsal
League respectively.
In concern to the duration and structure of the cycles of extolled periodization, most of the inquired
coaches consider the division of the season in the traditional periods: preparatory, competitive and of
transition. In the competitive period the Portuguese (84%), the Spaniards (76%) and the Brazilians
(92.3%) considered to adopt " many times " or "always" a model-microciclo. The Portuguese seek to
stabilize the form of their players/team in their planning process instead of provoking form picks. Spanish
and Brazilians tend, in their planning process, to seek both hypotheses previously referred.
Refer that 80% of the Portuguese coaches, 76.5% of the Spaniards and 100% of the Brazilians consider
the preparatory period "many times" or "always" important in the player's performance along the season.
In relation to the volume of training in the training cycles extolled, the medium number of weekly trainings
accomplished by the Spaniards (81.1) and the Brazilians (8.92.3) are significantly superior to the
Portuguese trainers (52.4), as well as the consequent medium time of training during the competitive
period.
Assisting to the guiding contents of the training process, during the preparatory period the coaches in
cause attribute a similar importance to the development of the physical condition and the implementation
of the game model. However the Portuguese (68%) demonstrated to implement the game model "many
times" or "always" in the first week of trainings, in opposition to the Spaniards (35.3%) and Brazilian
(14.3%).
Although the three groups of coaches had revealed identical tendency for the planning of the microciclos
during the competitive period, in function of the game model, the Spaniards and the Brazilians revealed to
plan the microciclos based in the development of the physical capacities. The use of complete training
sessions, with the only goal of developing the players' physical capacities, is not an option for the
Portuguese coaches (1.60.9), contrarily to the Spaniards (3.61.0) and Brazilians (3.40.9).
In concern to the privileged training methods, the trainers refer that they use exercises with ball to improve
their players' physical condition, but the Spaniards (3.21.0) and the Brazilians (3.01.0) "sometimes"
accomplish trainings out of the pitch. On the other side, the Portuguese (1.50.8) "rarely" do it.
To evaluate the form of the players/team, the coaches enhanced the competition. Only the Brazilian
coaches revealed to give more importance to tests of physical condition (4.50.8) than to the players
performance in the competition (4.30.6).
In refer to game modulation in the organization of the training process, it was verified that almost all
coaches guide the training process of their players/team through a game model, however, not being
structured in a written document.
In relation to the priorities in the organization of the game and of the training in Futsal, the Portuguese
(50.2%) and Brazilian (30.8%) coaches demonstrated preference for the positional attack, while the
Spanish coaches (31.3%) considered that all of the offensive game methods are important. The offensive
systems used preferentially are the 4.0 and the 3.1, being this last one the favourite of the Brazilian
coaches.
The favorite defensive method for the Portuguese (56%) and Brazilian coaches (50%) is the mixed
method, while the Spanish coaches (29.4%) consider, others that not mixed, individual or zone, as the
used.
The coaches of the present study were unanimous in the high importance attributed to the constant
fragments of the game. About these ones, they give more importance to the corner kicks and the free
kicks. The Portuguese coaches prefer, in a significant way, the creative capacity of reading the game by
the players, while the Spanish and Brazilian coaches prefer to choose rigid outlines tactics.
xvii
Resumos
Rsum
L'tude prsente a prtendu vrifier et comparer les conceptions de jeu/entranement qui prdominent
dans les quipes de niveau suprieur de Futsal du Portugal, Espagne et Brsil en fonction des contenus
de lentranement (le jeu), et organisation respective (priodisation). Afin de vrifier les perspectives des
entraneurs il y a eu recours la construction et application d'un questionnaire avec des responses
lchelle de Likert de 1 5.
L'chantillon intgre 56 entraneurs dquipes de niveau suprieur de Futsal, avec une moyenne d'ge de
42.78.0, qui exercent ou ont dj exerc leur activit dans les principales comptitions du Portugal
(n=25), Espagne (n=17) et Brsil (n=14), en d'autres termes, 1re Division Portugaise, Ligue National de
Futsal et Ligue Futsal respectivement.
En ce qu'il concerne la dure et structure des cycles de priodisation prconiss, la plupart des
entraneurs questionns pondre la division de la saison sportive dans les priodes traditionnelles:
prparatoire, comptitive et de transition. Dans la priode comptitive les portugais (84%), les espagnols
(76%) et les brsiliens (92.3%) ont considr adopter "beaucoup de fois" ou "toujours" un microcycle-
modle. Les portugais visent stabiliser la forme sportive dans leur processus de planification au lieu de
pics de forme. Les espagnols et brsiliens ont tendance, dans leur processus de planification, viser les
deux hypothses prcdemment mentionnes. De noter que 80% des entraneurs portugais, 76.5% des
espagnols et 100% des brsiliens considrent la priode prparatoire "beaucoup de fois" ou "toujours"
importante dans la prestation du joueur au long de la saison sportive.
Relativement au volume dentranement privilgi dans les cycles dentranement prconiss, le nombre
moyen dentranements hebdomadaires accompli par les espagnols (81.1) et par les brsiliens (8.92.3)
est considrablement suprieur celui ralis par les entraneurs portugais (52.4), aussi bien que le
consquent temps moyen dentranement pendant la priode comptitive.
En fonction des contenus dorientation du processus dentranement, pendant la priode prparatoire, les
entraneurs en cause attribuent une importance similaire au dveloppement de la condition physique et
la mise en oeuvre du modle de jeu. Cependant les portugais (68%) ont dmontr mettre en uvre le
modle de jeu "beaucoup de fois" ou "toujours" durant la premire semaine dentranement, en opposition
aux espagnols (35.3%) et brsiliens (14.3%). Bien que les trois groupes d'entraneurs eussent rvl une
tendance identique pour la planification des microcycles pendant la priode comptitive, en fonction du
modle de jeu, les espagnols et les brsiliens ont rvl planifier les microcycles en sappuyant sur le
dveloppement des capacits physiques. L'utilisation de sessions compltes dentranement, avec le seul
objectif de dvelopper les capacits physiques des joueurs, n'est pas une option pour les portugais
(1.60.9), contrairement aux espagnols (3.61.0) et brsiliens (3.40.9).
En ce quil concerne les moyens dentranement privilgis, bien que les entraneurs affirment quils
utilisent des exercices avec le ballon pour amliorer la condition physique de leurs joueurs, les espagnols
(3.21.0) et les brsiliens (3.01.0) ralisent "parfois" des entranements hors du pavillon. De leur ct les
portugais (1.50.8) le font "rarement". Pour valuer la forme sportive des joueurs/quipe, les entraneurs
ont mis en prominence la comptition. Seuls les entraneurs brsiliens ont rvl donner plus
d'importance aux preuves de condition physique (4.50.8) qu' la prestation des joueurs dans la
comptition (4.30.6).
Concernant la modlisation du jeu dans l'organisation du processus dentranement, il a t vrifi que la
presque totalit des entraneurs oriente le processus dentranement et de jeu de leurs joueurs/quipe
travers un modle de jeu, ntant pas celui-ci, cependant, structur dans un document crit.
Par rapport aux priorits dans l'organisation du jeu et de lentranement dans le Futsal, les entraneurs
portugais (50.2%) et brsiliens (30.8%) ont dmontr prfrence pour lattaque positionnel, pendant que
les entraneurs espagnols (31.3%) ont considr que toutes les mthodes de jeu sont importantes. Les
systmes de jeu offensif utiliss prfrentiellement sont le 4.0 et le 3.1, tant ce dernier le favori des
entraneurs brsiliens.
La mthode de jeu dfensif favorite pour les entraneurs portugais (56%) et brsiliens (50%) est la
mthode mixte, pendant que les entraneurs espagnols (29.4%) considrent, dautres mthodes qui ne
soient pas la mthode mixte, individuelle ou la zone, comme les plus utilises. Les entraneurs de
l'tude prsente, ont t unanimes dans l'attribution de haute importance aux fragments constants du jeu.
De ceux-ci, ils donnent plus grande importance aux corners e aux coups francs. Les entraneurs portugais
mettent en valeur, de manire considrable, la crativit et la lecture des joueurs, pendant que les
entraneurs espagnols et brsiliens prfrent opter pour des schmas tactiques rigides.
CAPITULO 1
1. INTRODUO
A prtica a nica fora evidente que nos
permite avaliar as teorias e manter uma
relao cordial com os factos.
Boaventura Sousa Santos (1989)
3
Introduo
2. DELIMITAO DO PROBLEMA
ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
4
Introduo
3. ESTRUTURA DO TRABALHO
5
Introduo
6
REVISO DA LITERATURA
CAPITULO 2
2. REVISO DA LITERATURA
jogadores que podem estar dentro de campo bem como a durao do tempo
de jogo) e como no poderia deixar de ser do Futebol, redigindo, assim, as
regras de um novo jogo que anunciava a criao de uma nova modalidade
desportiva.
Uma segunda verso afirma que a modalidade comeou a ser praticada no
Brasil, no incio dos anos 40, por jovens frequentadores da ACM, em So
Paulo, pois havia uma grande dificuldade em encontrar campos de Futebol
livres para jogar. Assim, comearam a fazer as suas peladas nos campos de
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Reviso da Literatura
salo.
Deste modo distinguem-se dois perodos importantes no que diz respeito ao
desenvolvimento da modalidade. O primeiro durante a gide da FIFUSA, onde
se verifica um domnio avassalador dos pases Sul-americanos, de entre os
quais se destacam o Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai. E um
segundo, ainda em curso, aps a interveno da FIFA, onde assistimos ao
surgimento de outros pases nos lugares cimeiros das competies
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1991 F. P. Futsal
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execuo (como tocar na bola para a fazer chegar ao companheiro) mas antes
com o aspecto cognitivo (percepo, recolha da informao em funo da
situao e deciso, escolher o modo e momento mais seguro).
As tcnicas fundamentais do Futsal devem ser consideradas e classificadas a
partir dos papis estratgico/motores que o jogador pode adquirir no
desenvolvimento da aco de jogo (Hernandez Moreno, 2001). Em
consequncia, Osimani (2003a) refere que o jogador moderno deve ser muito
dotado do ponto de vista fsico-atltico, deve saber imprimir qualidade tcnica
com altssima velocidade e, sobretudo, ser capaz de ler, antecipar e reagir de
forma muito rpida em funo dos inmeros estmulos que ocorrem
constantemente sua volta. Desta forma, as capacidades tcnicas no Futsal
podem ser representadas como os instrumentos que os jogadores possuem
para resolver as tarefas/problemas com que se deparam nas diferentes
situaes de jogo, ou seja, so os meios que utilizam para alcanar um
objectivo previamente estabelecido (Souza, 2002). O atleta dever aprender a
adoptar convenientemente a sua resposta motora de acordo com as exigncias
inerentes situao (Tavares e Faria, 1993), pois predominam as condutas de
deciso sobre as de execuo pelo que, para jogar com xito, os jogadores
devem conhecer a realidade do jogo e analisar cada situao para actuar em
conformidade (Hernandez Moreno, 2001).
Uma caracterstica da actividade nos JDC que todas as aces realizadas
so fortemente determinadas do ponto de vista tctico (Konzag, 1983), pelo
que unnime, entre os vrios especialistas, treinadores e metodlogos com
ligaes ao treino em JDC, a importncia do factor tctico na resoluo dos
problemas que o jogo coloca.
ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
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fases evolutivas mais importantes nos JDC teve o seu cerne no facto de se
considerar a comunicao entre jogadores como um factor chave do
comportamento tctico-estratgico (Garganta, 2002), orientando, esta
premissa, a preocupao central na compreenso do jogo colectivo que o
Futsal. Para analisar o Futsal como JDC e, especificamente, a organizao do
jogo, temos de nos centrar na capacidade cognitiva dos jogadores, aspecto
decisivo na definio de uma qualidade superior na prtica desta modalidade
como JDC.
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de 1x1, apelando sua criatividade individual. Hoje em dia o sistema 2.2 foi
aperfeioado devido ao progresso que se tem feito na modalidade, podendo
oferecer distintas formas e variaes. Em algumas situaes no jogo , ainda,
utilizado dependendo das caractersticas dos jogadores e, tambm, da forma
de jogar do adversrio.
Nesta fase, o jogo ofensivo sobrepe-se ao defensivo surgindo, naturalmente,
as primeiras rotaes, com trocas simples de posies entre atacantes e
defesas, como forma de imputar alguma organizao ao jogo.
O tempo foi passando e a evoluo foi dando lugar a uma maior utilizao do
espao de jogo, com as defesas a subirem no campo e o processo ofensivo
sente necessidade de se organizar. Uma maior dedicao ao treino fsico fez
com que o jogo se tornasse mais dinmico e, como consequncia, apareceram
mais situaes de golo.
Surge o sistema 3.1, sendo considerado por alguns autores (Filho, 1998;
Voser, 2001) como o sistema ofensivo mais utilizado actualmente no Futsal. A
especializao dos jogadores comeou a ficar mais definida e as suas funes
melhor estabelecidas. Surgem denominaes especficas para as funes dos
diferentes jogadores que compem uma equipa de Futsal, em funo da
especificidade de tarefas inerentes a determinados espaos
predominantemente ocupados. Surge a denominao de fixo, jogador que se
localiza na posio mais recuada. Predomina a funo de defesa sobre o
atacante finalizador, maioria das vezes e, juntamente com o guarda-redes,
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1995: 19), pois alguns dos melhores profissionais so amadores dado o tempo
e dedicao que imprimem s suas actividades, apenas possvel em horrio
ps-laboral.
O enquadramento do treinador no funcionamento da modalidade ter
implicaes na forma de perspectivar o jogo/treino da mesma. , no entanto,
inquestionvel a responsabilidade do treinador na execuo destas tarefas.
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1991).
Defende-se que o treinador dever ser possuidor de uma filosofia particular, na
organizao do jogo da sua equipa e consequentemente, na organizao do
seu processo de treino. No entanto, essa filosofia no assume a primazia da
periodizao, continuando esta a ser objectivada pela carga de treino, onde a
evoluo fsica dos atletas para permitir jogar se torna verdadeiramente
importante.
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Planificao
Programao Periodizao
Contedos Ciclos
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dividido em trs ciclos: treino geral, preparatrio e especial (Silva, 1998; Lpez
et al., 2000). Com este autor verificam-se tendncias evolutivas no volume de
trabalho na preparao desportiva.
Nos anos 20/30 atravs do finlands L. Pihkala e dos russos Gorinovski e
Birsin aparecem as primeiras tentativas de definio de uma periodizao do
treino expressas num trabalho publicado em 1930, "Athletik". Estes autores
propem o seguinte conjunto de leis: a carga deve diminuir progressivamente
em volume e aumentar em intensidade; o treino especfico edifica-se sobre
uma ampla base geral; o treino deve apresentar uma clara alternncia entre o
trabalho e a recuperao. Comeam, assim, a surgir alguns princpios da
periodizao do treino. Em 1922 Gorinevski escreveu o primeiro livro com o
ttulo Bases fundamentais do treino. Em 1928, L. Mang, pioneiro na histria
do treino ao formular o desenvolvimento paralelo do treino fsico orgnico,
tcnico e tctico, coordenando diversas variveis de preparao.
Em 1939, K. Grantyn publica em Moscovo um estudo que se intitula
"Contedos e princpios gerais da preparao do treino desportivo ", onde tenta
enunciar as caractersticas essenciais que deve ter a periodizao do treino em
todos os desportos. Em 1940 surge G. Dyson a defender ideias sobre treino
anual ininterrupto e prope a diviso da temporada de preparao em cinco
perodos.
O mesmo autor, juntamente com N. Ozolin, desenvolve, nos anos 50, modelos
aplicados ao atletismo cuja base assenta numa preparao multilateral que
culmina numa especializao no momento da competio.
No possvel falar de Periodizao do treino, com clareza, at ao surgimento
de um artigo de Letunov, em 1959 Sobre o Sistema de Planeamento do
ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
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O russo Arosjev, juntamente com Kalinin num artigo publicado em 1971, foi o
primeiro autor a propor o "modelo pendular" do treino desportivo (Forteza de la
Rosa, 2000a). Arojesv tinha o intuito de aperfeioar o modelo de Matveiev,
propondo uma estrutura de treino baseada no princpio do pndulo (treino
pendular). O efeito de pndulo fundamenta-se em dois postulados tericos: o
restabelecimento da capacidade de trabalho mais eficaz quando no se trata
de um descanso passivo e sim de uma actividade contrastante; a sequncia
dos microciclos bsicos e de regulao faz com que o organismo do
desportista se restabelea mais eficazmente e tambm seja submetido a ritmos
elevados e reduzidos da sua capacidade de trabalho geral (Garcia Manso et
al., 1996).
Mais tarde, apesar de se reger por princpios idnticos, surge Forteza com uma
adaptao do modelo pendular. Este autor prope uma adaptao do modelo
pendular nos casos em que h necessidade de aumentar a carga geral em
relao carga de carcter especial. Apesar de terem sentido as
preocupaes deste autor, volta a haver uma preocupao, talvez demasiado
elevada, com cargas de carcter geral.
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1
Exerccios especiais aqueles que compreendem os elementos e as aces das competies (Matveiev, 1990).
50
Reviso da Literatura
Silva (1998) refere que, na dcada de 80, Tudor Bompa apresentou um modelo
para os desportos com perodo de competio alargado, tendo este sido
empregue, especialmente, nos desportos colectivos. De acordo com o mesmo
autor, a estrutura de treino, para essas modalidades, caracteriza-se pela
predominncia do treino em formao especial e pela consequente reduo da
formao geral, atravs de procedimentos ondulatrios centrados nas
pequenas ondas de treino.
No modelo de Bompa, o atleta poder atingir os seguintes estados de
rendimento:
- Nvel de forma desportiva geral (elevado desenvolvimento das capacidades
condicionais requeridas pela prtica desportiva);
- Nvel de alta forma desportiva (estado biolgico superior rpida
adaptabilidade s cargas de treino, eficaz recuperao, bons nveis de
execuo tcnico/tctica e boa capacidade psquica);
- Nvel de mxima forma (estado de rendimento mximo ptimos nveis de
execuo tcnica e resoluo tctica).
Dada a longevidade do perodo de competies nos JDC e havendo
preocupao de realizar uma anlise base das exigncias do Futsal, aponta-
se o nvel de alta forma desportiva como o mais adequado para esta
modalidade.
ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
51
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52
Reviso da Literatura
Vrios autores (Greco, 1988; Carravetta, 2000; Souza, 2002; Romero Cerezo,
2005) apontam uma tendncia do treino em JDC: a viso cognitiva do treino.
Com esta viso surgem os modelos cognitivos na aplicao do treino
desportivo que fazem frente aos modelos condutivistas, fundamentados na
simples adaptao do atleta ao modelo, na padronizao dos comportamentos,
na formao dos esteretipos e nas frmulas consagradas segundo as
caractersticas da modalidade desportiva (Carravetta, 2000; Romero Cerezo,
2005). Nesta perspectiva, os processos de aprendizagem/treino visam uma
melhoria da capacidade de interpretao do atleta e estabelecem as relaes
interdisciplinares da aquisio e da utilizao dos componentes coordenativos,
condicionais e cognitivos para o desenvolvimento do rendimento desportivo.
Esta forma de objectivar o treino no se centra no produto, mas no processo,
pretendendo conseguir uma maior disponibilidade motora. Procuram-se
atitudes que so esquemas motores aplicveis a situaes variveis, no
adquirindo modelos de conduta mas criando uma motricidade mais coerente
com a situao interpretada (Carravetta, 2000). As teorias cognitivas de
aprendizagem conduzem a uma organizao do processo de treino mediante
formas holsticas que envolvam todos os factores que incidem no rendimento
(tcnico, tctico, fsico, pessoal e social), onde se provoquem situaes
problema de confronto dinmico.
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Reviso da Literatura
semanas do mesmo modo (Frade, 2003). Seirul-lo Vargas (1987) refere que o
controlo das cargas de treino em ciclos superiores a uma semana, em
desportos com longo PC, de difcil realizao. De facto, a estrutura do
microciclo e o seu contedo determinam a qualidade do processo de treino
(Bompa, 2002). Este facto inquestionvel nos JDC onde se insere o Futsal.
Nos desportos colectivos os treinadores organizam o treino numa sucesso de
microciclos integrando exerccios preparatrios e competitivos (Leblanc et al.
2004; 21).
Mas a semana padro simplifica-nos o trabalho por no apresentar grandes
alteraes na organizao do treino, tendo um efeito psicolgico muito
importante, uma vez que, o jogador sabe que com aquele trabalho, vai render,
por ser aquela actividade que desenvolve regularmente ao longo da semana.
Peseiro (2003) exps que, actualmente o microciclo fundamental no trabalho
desenvolvido, mesmo entendendo o plano anual como referncia, apesar de,
inicialmente na sua actividade como treinador, ter investido muito nos
planos/programas anuais. O mesmo autor refere que essencial desde o
primeiro microciclo a aquisio dos princpios e caractersticas de jogo a
adoptar. Se todas as semanas existir uma alterao substancial do contedo
de treino, o atleta nunca est estabilizado est sempre a adaptar-se a cargas
sempre diferentes. Do ponto de vista biolgico mais onerosa a instabilidade
que caracteriza o processo de adaptao que a estabilidade definidora de um
determinado estado de adaptao (Silva, 1989). Neste sentido entende-se que
a padronizao dos microciclos poder minimizar os riscos de sobrecarga fsica
e em consequncia melhorar o desempenho do atleta/equipa (Gomes, 2004).
Osimani (2004c), considera inevitvel trabalhar sete dias em funo do jogo do
ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
60
Reviso da Literatura
61
Reviso da Literatura
62
Reviso da Literatura
63
OBJECTIVOS DO ESTUDO
CAPITULO 3
3. OBJECTIVOS DO ESTUDO
1. OBJECTIVO GERAL
67
METODOLOGIA
CAPITULO 4
4. METODOLOGIA
1. CARACTERIZAO DA AMOSTRA
Pases N Idade (sd) Jogador (n) Anos (sd) Anos Treinador (sd)
71
Metodologia
Taa Intercontinental 2 2
UEFA Futsal Cup 4 4
Taa das Taas 2 2
1 Diviso (Portugal) 13 11
Liga de Honor (Espanha) 16 7
Liga Futsal (Brasil) 9 8
Outros 22
3 Diviso 1 0 0 1
Seleco nacional 1 1 0 2
Internacional 0 0 2 2
No exerce actualmente 3 0 3 6
Total 25 17 14 56
72
Metodologia
73
Metodologia
nos trs primeiros lugares, mas tambm, pelas razes bvias de curiosidade e
necessidade de averiguar o modelo vigente no nosso pas.
A Espanha um caso especial, por ser um dos pases onde o Futsal
apresenta um maior estado de desenvolvimento. Acresce, como bvio, o
facto de ser a actual campe do Mundo e da Europa, ttulos alcanados no
decorrer da poca desportiva 2004/2005.
A incluso de treinadores brasileiros na amostra era quase obrigatria dada a
expanso mundial deste pas no Futsal. A Liga Futsal, no Brasil, uma
competio totalmente profissional, onde a modalidade de qualidade
superior. Deste modo, afigura-se pertinente indagar a perspectiva dos
treinadores brasileiros a exercerem funes nesta competio.
De forma a tornar possvel a comparao entre diferentes culturas e estados de
desenvolvimento do jogo, quanto sua organizao e, inevitavelmente, as
implicaes nas suas concepes de treino, procedeu-se, tambm, pesquisa
da perspectiva dos treinadores da primeira diviso a actuar no nosso pas. O
Futsal em Portugal tem sofrido um enorme desenvolvimento, facto pelo qual
ocupa actualmente o 5 lugar do ranking internacional.
Foi assim definido como critrio para pertencer amostra do estudo, os
treinadores exercerem, ou j terem exercido, funes na primeira diviso
nacional do pas respectivo, dado ser o patamar competitivo mais elevado.
No que concerne aos treinadores espanhis e brasileiros, definiu-se que os
mesmos teriam de satisfazer idntico requisito, ou seja, exercer, ou terem j
exercido, funes no patamar competitivo mais elevado, apesar dos
respectivos campeonatos terem denominaes diferentes: Divisin de Honor e
Liga Futsal, respectivamente.
ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
2. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS
74
Metodologia
2.1. Instrumento
75
Metodologia
Aps esta primeira etapa, vrias foram as questes que sofreram alteraes,
havendo outras eliminadas por se terem revelado pouco claras na opinio dos
peritos.
76
Metodologia
3. PROCEDIMENTOS ESTATSTICOS
77
APRESENTAO E DISCUSSO
DOS RESULTADOS
CAPITULO 5
81
Apresentao e discusso dos resultados
82
Apresentao e discusso dos resultados
83
Apresentao e discusso dos resultados
84
Apresentao e discusso dos resultados
Portugal
3 Espanha
Brasil
1
Diviso tradicional Longo prazo Mdio prazo Curto prazo
85
Apresentao e discusso dos resultados
segundas fases (play-offs) e no Brasil ser mais curta (6 meses) poder explicar
esta opo.
esta fase de preparao que o treinador introduz as suas ideias. Ser a fase de
iniciao surgindo posteriormente, ainda durante o PP ou j durante o perodo
competitivo (PC) a fase de consolidao e aplicao dos contedos abordados.
A dvida surge no tempo necessrio para cada uma das fases de instruo. No
presente estudo, a maioria dos treinadores atribui grande importncia ao PP na
prestao dos jogadores ao longo da poca desportiva, como se pode
constatar no quadro 9.
86
Apresentao e discusso dos resultados
nenhuma, porque o que se faz l, seja o que for, nunca vai ser responsvel
por aquilo que se vai passar trs, quatro, cinco meses depois. O que ele acha
que se deve fazer nesse perodo que antecede as competies do calendrio
competitivo, trabalhar de acordo com aquilo que se vai fazer no perodo das
competies.
O PP ser a fase inicial de implementao do MJ, havendo necessidade de
consolidar este ao longo desta fase inicial de preparao desportiva e tambm,
87
Apresentao e discusso dos resultados
88
Apresentao e discusso dos resultados
89
Apresentao e discusso dos resultados
do jogo desde o primeiro dia. Oliveira refere (2004) que quando o processo de
treino visa como principal objectivo a optimizao das capacidades fisiolgicas
dos jogadores, a melhoria dos conhecimentos especficos surge como aspecto
secundrio. A dvida reside nos contedos que devero orientar a periodizao
do treino. A tendncia actual vai no sentido de privilegiar cada vez mais a
organizao de jogo. No entanto, verificamos, pelos resultados apresentados,
que o melhorar a condio fsica constitui um dos objectivos dos treinadores,
de forma similar ao implementar o modelo de jogo, pelo que parece existir uma
mistura entre perspectivas mais tradicionais e o surgimento de novas
concepes.
Vrios autores (Carravetta, 2000; Romero Cerezo, 2005; Greco, 1988; Souza,
2002) apontam como tendncia do treino em JDC a solicitao cognitiva. As
teorias cognitivas de aprendizagem levam a uma organizao do processo de
treino mediante formas holsticas que envolvam todos os factores que incidem
no rendimento (tcnico, tctico, fsico, pessoal e social), onde se provoquem
situaes de confronto dinmico.
Frade (1985) enfatiza a importncia do que denomina de periodizao tctica,
na qual o pensamento tctico reflecte a imperativa necessidade da emergncia
da dimenso tctica em detrimento da fsica, atribuindo intencionalidade s
aces. Verifica-se uma tendncia de orientao cognitiva do treino, onde
existem preocupaes de organizao colectiva desenvolvendo a capacidade
de deciso e conhecimento dos jogadores dentro da funcionalidade da equipa.
Apesar destas tendncias do treino em JDC, continua a ser atribuda uma
importncia considervel ao desenvolvimento das CF no PP, tal como
pudemos constatar pelas respostas dos treinadores inquiridos. Este facto
ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
90
Apresentao e discusso dos resultados
91
Apresentao e discusso dos resultados
Portugal
3 Espanha
Brasil
1
Importncia Perodo Objectivo condio fsica Objectivo Modelo de Implementa MJ 1
Preparatrio jogo semana
92
Apresentao e discusso dos resultados
Diferenas estatisticamente significativas entre Portugal e Espanha (p=0.02) e Espanha e Brasil (p=0.04). Teste Mann-
Whitney.
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93
Apresentao e discusso dos resultados
Portugal
3 Espanha
Brasil
1
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Apresentao e discusso dos resultados
95
Apresentao e discusso dos resultados
96
Apresentao e discusso dos resultados
97
Apresentao e discusso dos resultados
Portugal [n (%)]
Picos de forma (n=24) 6 (25.0%) 12 (50.0%) 2 (8.3%) 1 (4.2%) 3 (12.5%)
Patamares de rendimento 2 (8.0%) 0 (0.0%) 3 (12.0%) 5 (20.0%) 15 (60.0%)
(n=25)
Espanha [n (%)]
Picos de forma (n=14) 0 (0.0%) 2 (14.3%) 3 (21.4%) 3 (21.4%) 6 (42.9%)
Patamares de rendimento 0 (0.0%) 1 (7.1%) 6 (42.9%) 4 (28.6%) 3 (21.4%)
(n=14)
Brasil [n (%)]
ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
98
Apresentao e discusso dos resultados
Este facto poder, tambm, estar relacionado com o facto das competies, no
Brasil e Espanha, serem caracterizadas por segundas fases a eliminar, (play-
off), o que, em Portugal, apenas sucede recentemente. Nestes casos poder
haver interesse em atingir um nvel de mxima forma 2 num perodo crtico em
termos competitivos, pois a deciso das competies ocorrer num curto
espao de tempo.
No entanto, sabe-se da impossibilidade do jogador manter a forma mxima
durante uma poca inteira, pelo que se dever optar pelos chamados
patamares de rendimento (PdR) em detrimento dos picos de forma (PdF)
concebidos por Matveiev (Garganta, 1993). Desta forma, Platonov (1988)
defende a distribuio uniforme das cargas de treino ao longo do macrociclo e
Jorge (1989) acrescenta a isso, a conjugao com a manuteno de um alto
nvel de intensidade durante todo o ciclo de treino. Estes autores aproximam-se
mais das convices dos treinadores portugueses.
Deve-se procurar atingir um nvel de alta forma desportiva (estado biolgico
superior rpida adaptabilidade s cargas de treino, eficaz recuperao, bons
nveis de execuo tcnico/tctica e boa capacidade psquica) preconizado por
Bompa (2002), dado ser possvel manter estes nveis durante toda a poca
desportiva de forma estabilizada e contnua ao contrrio de nveis de forma
mxima.
A forma desportiva nos JDC, e no caso particular do Futsal, no se caracteriza
apenas por um bom estado de desenvolvimento das capacidades motoras
especficas. O que se pretende efectivamente alcanar um estado de
prestao competitiva elevado para o qual contribuem vrias dimenses,
assumindo a dimenso tctico-tcnica, pela implementao de um MJ, uma
ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
2 Estado de rendimento mximo ptimos nveis de execuo tcnica e de resoluo tctica (Bompa, 2002).
99
Apresentao e discusso dos resultados
Portugal
3 Espanha
Brasil
1
exerccios com bola treinos fora pavilho Sala de musculao
ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
100
Apresentao e discusso dos resultados
101
Apresentao e discusso dos resultados
PP
3
PC
1
Portugal Espanha Brasil
ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
102
Apresentao e discusso dos resultados
interna com exactido, tal como muitas vezes pretendemos com os testes de
condio fsica. Estamos habituados a medir pois os nmeros do-nos outra
segurana. Empenhamo-nos e emaranhamo-nos porque o difcil valorizar o
jogo (Girldez Daz, 2003).
Alm deste facto, nos desportos colectivos um jogador pode encontrar-se num
grande momento fsico e estar a jogar muito mal (Cuadrado Pino, 2004; Miano
Espn, 2003; Ramn Madir, 2002). H jogadores profissionais que podem estar
103
Apresentao e discusso dos resultados
num baixo nvel de condio fsica, mas a sua capacidade mental de jogo e o
seu talento tctico para decidir correctamente em cada momento, permite-lhes
solucionar uma situao concreta com um magnfico rendimento e resultado
para a sua equipa (Hernando Santos, 2004).
Apesar de no se verificarem diferenas estatisticamente significativas entre os
trs grupos de treinadores relativamente s trs metodologias averiguadas
para o controlo do treino, podemos observar atravs da figura 8 que os
treinadores brasileiros do maior importncia aos testes de condio fsica
(4.50.8) do que prestao dos jogadores no jogo (4.30.9) e nos exerccios
de treino (3.91.0). Por sua vez, a maioria dos treinadores portugueses
(4.21.2) e espanhis (4.40.6) realaram o jogo, ou seja, a competio, em
detrimento dos exerccios de treino (portugueses 3.90.9; espanhis 3.61.0) e
dos testes de condio fsica (portugueses 3.81.5; espanhis 3.71.1), como
forma privilegiada na avaliao da forma desportiva dos seus jogadores.
4
Portugal
Espanha
Brasil
3
2
Atrav s de testes fsicos Atrav s de ex erccios de treino Atrav s do jogo ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
Este facto vai de encontro s ideias de Tschiene (1987), quando o autor refere
que as competies so o factor de controlo do desenvolvimento dos atletas e
das equipas. Tal realado pelo carcter avaliativo da performance em cada
jogo. Desta forma, dada a frequncia dos jogos, o processo de controlo do
treino tem um carcter semanal obrigatrio. No entanto os treinadores
104
Apresentao e discusso dos resultados
Portugal
ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
3 Espanha
Brasil
1
Treinos tri-dirios Treinos bi-dirios Treinos dirios
Diferenas estatisticamente significativas na realizao de treinos bi-dirios e dirios entre Portugal e Espanha
(p=0.000) (p=0.001) e Portugal e Brasil (p=0.003) (p=0.003) respectivamente. Teste Mann-Whitney.
105
Apresentao e discusso dos resultados
106
Apresentao e discusso dos resultados
N Treinos
5
0
Portugal Espanha Brasil
Este facto reala a diferena existente entre: Futsal em Portugal e Futsal nos
outros dois pases j que estes se inserem numa realidade competitiva
completamente profissional, contrariamente realidade do nosso pas.
Se pretendermos especificar, ainda mais, em termos de volume de treino,
atendendo quantidade de minutos despendidos para treinar durante a
semana, pode notar-se na figura 11, que os treinadores portugueses tm, como
volume semanal de treino, 490.8208.9. Os treinadores espanhis apresentam
em mdia um volume de treino semanal de 692.8316.1 e os brasileiros
1080.7439.8. Os treinadores brasileiros apresentam um volume de treino
superior sendo as diferenas entre os trs pases estatisticamente
significativas.
1200
1000
Volume treino semanal (minutos)
800
600
400
200
0
Portugal Espanha Brasil
107
Apresentao e discusso dos resultados
108
Apresentao e discusso dos resultados
Definio do programa
3
Controlo do programa
1
Portugal Espanha Brasil
109
Apresentao e discusso dos resultados
2. CONTEDOS DE TREINO
110
Apresentao e discusso dos resultados
111
Apresentao e discusso dos resultados
Portugal (n) 25 25
112
Apresentao e discusso dos resultados
113
Apresentao e discusso dos resultados
Portugal
3 Espanha
Brasil
1
MJ orientador do MJ estruturado Capacidade cognitiv a Capacidade fsica Meios complementares
treino/jogo documento escrito implementao MJ implementao MJ implementar MJ
114
Apresentao e discusso dos resultados
Portugal
3 Espanha
Brasil
1
Inicia implementao MJ Inicia implementao MJ Inicia implementao MJ
defesa ataque transies
115
Apresentao e discusso dos resultados
vista progresso/finalizao.
A organizao do processo de treino baseia-se na definio de prioridades
para o mesmo. Desta forma, na organizao ofensiva que mtodos de jogo so
prioritrias nas equipas de rendimento superior de Futsal?
Como podemos verificar atravs do quadro 17, os treinadores da amostra
revelaram diferentes perspectivas em relao adopo dos diferentes
mtodos de jogo.
116
Apresentao e discusso dos resultados
estratgica.
A dificuldade de implementar um nmero elevado de sistemas de jogo origina
dificuldades no seu desenvolvimento. No entanto, Spreij (1999), seleccionador
da Holanda, refere que as equipas precisam de mais do que um sistema de
jogo, especialmente no ataque, dado o sucesso que a maioria das defesas hoje
assumiram. Lozano Cid et al. (2002) referem que, no Futsal de hoje, se utilizam
combinaes de vrios sistemas apesar de predominar um determinado
117
Apresentao e discusso dos resultados
Portugal (n) 25 25 25
(Xsd) 2.91.2 4.10.9 4.01.0
Espanha (n) 17 17 17
(Xsd) 1.91.0 3.80.6 4.10.8
Brasil (n) 14 14 14
(Xsd) 2.51.3 4.10.7 3.61.3
Diferenas estatisticamente significativas entre Portugal e Espanha (p=0.01) na utilizao do sistema ofensiva 2.2.
Teste Mann-Whitney.
118
Apresentao e discusso dos resultados
Portugal
3 Espanha
Brasil
ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
1
Sistema 2.2 Sistema 3.1 Sistema 4.0
119
Apresentao e discusso dos resultados
120
Apresentao e discusso dos resultados
Portugal (n) 25 25
(Xsd) 3.51.1 4.21.0
Espanha (n) 16 17
(Xsd) 3.01.3 4.40.9
Brasil (n) 14 14
(Xsd) 4.60.6 3.60.9
121
Apresentao e discusso dos resultados
Portugal
3 Espanha
Brasil
1
Circulaes tcticas pr- Princpios de jogo Jogadores assumem todas as Funes com posies especficas
estabelecidas funes do jogo
122
Apresentao e discusso dos resultados
123
Apresentao e discusso dos resultados
Portugal
3 Espanha
Brasil
1
SO SMO SMD SD
Sector ofensivo (SO); sector mdio ofensivo (SMO); sector mdio defensivo (SMD) e sector defensivo (SD).
ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
124
Apresentao e discusso dos resultados
Diferenas estatisticamente significativas entre Portugal e Brasil (p=0.01) e Espanha e Brasil (p=0.02). Teste Mann-
Whitney.
variar em funo do sector onde se exerce marcao. Isto obriga a uma maior
flexibilidade de adaptao durante o prprio jogo. Os treinadores portugueses
(43.5%) revelaram alterar muitas vezes a forma de organizao defensiva em
funo da zona onde exercem marcao enquanto que os espanhis no so
claros nas suas preferncias, tal como se pode verificar pelo quadro 20.
Verificam-se diferenas estatisticamente significativas entre as preferncias
dos treinadores portugueses e brasileiros (p=0.01) e entre os espanhis e
brasileiros (p=0.02).
125
Apresentao e discusso dos resultados
(n=17)
Brasil [n (%)] 0 (0.0%) 0 (0.0%) 1 (7.7%) 7 (53.8%) 5 (38.5%)
(n=13)
126
Apresentao e discusso dos resultados
baliza
Portugal (n) 25 25 25 25 25
(Xsd) 3.60.9 4.11.2 1.60.8 2.81.0 2.81.6
Espanha (n) 16 16 16 16 16
(Xsd) 4.41.1 2.60.9 1.30.4 3.40.8 2.61.6
Brasil (n) 14 14 14 14 14
(Xsd) 3.71.1 3.71.3 1.51.2 3.01.1 2.91.5
127
Apresentao e discusso dos resultados
Portugal
3 Espanha
Brasil
1
Pontaps de canto Livres Pontap de sada Pontap de linha Lanamento de
lateral baliza
128
Apresentao e discusso dos resultados
1
Portugal Espanha Brasil
Diferenas estatisticamente significativas entre Portugal e Brasil (Esquemas tcticos rgidos p=0.01; Criatividade e
leitura dos jogadores p=0.004) e entre Espanha e Portugal (Esquemas tcticos rgidos p=0.01; Criatividade e leitura
dos jogadores p=0.01). Teste de Mann-Whitney.
Vrios autores (Lozano Cid, 1995; Lozano Cid e tal, 2002; Valdericeda, 1994,
Voser, 2001) revelam a importncia de ter solues definidas pelo treinador
para a resoluo destas situaes momentneas do jogo. No entanto, revelam
a importncia de ser um jogador experiente e com elevada capacidade de
deciso a executar a tarefa. Voser (2001) refere que as situaes de bola
129
Apresentao e discusso dos resultados
130
CONCLUSES
CAPITULO 6
6. CONCLUSES
133
Concluses
134
Concluses
135
Concluses
136
SUGESTES PARA FUTUROS
ESTUDOS
CAPITULO 7
139
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
CAPITULO 8
8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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ORGANIZAO DO JOGO E DO TREINO EM FUTSAL
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ANEXOS
CAPITULO 9
2003 - 2005
O presente questionrio tem como objectivo recolher dados para a realizao de um estudo no mbito do Mestrado em Treino de Alto
Rendimento Desportivo, com o intuito de averiguar as diferentes perspectivas de organizao do treino no Futsal, sob o ponto de vista dos
treinadores. annimo e todas as informaes prestadas so rigorosamente confidenciais. Solicita-se e agradece-se a sua colaborao,
pois dela depende a validade da investigao.
1. Informao Demogrfica
Sim No
1.4.1. Durante quantos anos? ____ anos
1.6. Indique o nvel competitivo em que exerce actualmente a sua funo como treinador:
Muitas vezes
Raramente
s vezes
Sempre
Nunca
2. Planificao e periodizao desportiva
2.1. Na planificao de uma poca desportiva considera a respectiva diviso:
2.1.1. A longo prazo (ano/poca). 1 2 3 4 5
2.1.2 A mdio prazo (conjunto de semanas meses). 1 2 3 4 5
2.1.3 A curto prazo (semanas, unidades de treino). 1 2 3 4 5
2.2. Divide a poca em diferentes perodos (preparatrio, competitivo e de transio)? 1 2 3 4 5
Mesmo que no divida a poca nos perodos mencionados, responda de acordo com a fase de preparao referida.
PERODO PREPARATRIO (fase que antecede o incio das competies):
2.3. O principal objectivo implementar o modelo de jogo? 1 2 3 4 5
2.4. O principal objectivo melhorar ndices de condio fsica? 1 2 3 4 5
2.5. Inicia a implementao do seu modelo de jogo na primeira semana de treinos? 1 2 3 4 5
2.6. Utiliza testes de condio fsica neste perodo? 1 2 3 4 5
2.7. No perodo preparatrio realiza:
2.7.1. Treinos tri-dirios? 1 2 3 4 5
2.7.2. Treinos bi-dirios? 1 2 3 4 5
2.7.3. Treinos dirios? 1 2 3 4 5
2.8. Considera o perodo preparatrio importante na optimizao da prestao do jogador ao longo da 1 2 3 4 5
poca desportiva?
Muitas vezes
Raramente
Sbado
s vezes
Sempre
Nunca
Domingo
2.23. Durante a semana de trabalho (microciclo) efectua treinos fora do pavilho? 1 2 3 4 5
2.24. Para melhorar a capacidade condicional fora utiliza a sala de musculao? 1 2 3 4 5
2.25. Durante cada semana de treinos, utiliza uma planificao referenciada aos aspectos da tctica 1 2 3 4 5
(relativos a uma forma de jogar)?
2.26. H uma procura diria (em todos os treinos) de implementao dos princpios do Modelo de Jogo? 1 2 3 4 5
2.27. H uma procura diria de implementao dos princpios do Modelo de Jogo em todos os exerccios
da sesso de treino? 1 2 3 4 5
2.28. No controle do processo de treino, durante o perodo competitivo, utiliza testes de condio fsica? 1 2 3 4 5
2.29. Considera os testes fsicos importantes para aferir a forma desportiva dos seus jogadores? 1 2 3 4 5
2.30. A forma desportiva dos seus jogadores avaliada pela resposta do jogador durante os exerccios 1 2 3 4 5
de treino?
2.31. A forma desportiva dos seus jogadores avaliada pela actuao do jogador durante o jogo? 1 2 3 4 5
2.32. Quando ao longo da poca surgem paragens no campeonato, privilegia:
2.32.1. Uma reestruturao da condio fsica dos seus jogadores? 1 2 3 4 5
2.32.2. Ajustamentos ao nvel dos aspectos da organizao do jogo; 1 2 3 4 5
2.33. A planificao do treino visa:
2.33.1. O aparecimento do pico de forma nas competies mais importantes? 1 2 3 4 5
2.33. A adopo dos chamados patamares de rendimento (pequenas oscilaes das cargas de treino)? 1 2 3 4 5
Muitas vezes
Raramente
pelos seus jogadores/equipa:
s vezes
Sempre
Nunca
Contra-ataque Ataque posicional Ataque rpido
3.16. No ataque posicional, utiliza:
3.16.1. O sistema de jogo ofensivo 2.2? 1 2 3 4 5
3.16.2. O sistema de jogo ofensivo 3.1? 1 2 3 4 5
3.16.3. O sistema de jogo ofensivo 4.0? 1 2 3 4 5
3.17. Na organizao ofensiva procura que os seus jogadores:
3.17.1. Elaborem o ataque atravs de circulaes tcticas pr-estabelecidas? 1 2 3 4 5
3.17.1. Elaborem o ataque atravs de princpios, adaptando-se s situaes momentneas de jogo? 1 2 3 4 5
3.18. Na operacionalizao do(s) seu(s) sistema(s) ofensivo(s):
3.18.1. Pretende que os seus jogadores adoptem uma mobilidade constante com sucessivas trocas
de posio, assumindo todas as funes do jogo? 1 2 3 4 5
3.18.2. Define posies com funes especficas para cada jogador? 1 2 3 4 5
3.19. Quando a sua equipa sujeita a uma forte presso defensiva pela equipa adversria, pretende que
os seus jogadores/equipa:
3.19.1. Utilizem um estilo de jogo directo, com profundidade e sempre na procura da baliza 1 2 3 4 5
adversria?
3.19.2. Elaborem o ataque a partir da sua zona defensiva com um jogo curto e apoiado? 1 2 3 4 5
ORGANIZAO DEFENSIVA
3.20. Refira, por favor, a forma de organizao defensiva que pretende ver utilizada, preferencialmente, pelos seus
jogadores/equipa:
Marcao zona Marcao individual Marcao mista
Outras __________________________________________________________________
Considere o campograma abaixo e assinale, por favor, com uma cruz, a opo mais correcta em relao
s questes que se seguem.
Sector Sector
Sector mdio mdio Sector
ofensivo ofensivo defensivo defensivo
Muitas vezes
Raramente
s vezes
Sempre
Nunca
3.21. Na sua equipa utiliza, preferencialmente, marcao equipa adversria:
3.21.1. No sector ofensivo? 1 2 3 4 5
3.21.2. No sector mdio ofensivo? 1 2 3 4 5
3.21.3. No sector mdio defensivo? 1 2 3 4 5
3.21.4. No sector defensivo? 1 2 3 4 5
3.22. Varia a forma de organizao defensiva em funo do sector onde exerce marcao? 1 2 3 4 5
3.23. Pretende que os seus jogadores/equipa recuperarem a posse de bola: no sector ofensivo?
3.23.1. No sector ofensivo? 1 2 3 4 5
3.23.2. No sector mdio ofensivo? 1 2 3 4 5
3.23.3. No sector mdio defensivo? 1 2 3 4 5
3.23.4. No sector defensivo? 1 2 3 4 5
3.24. Quando o adversrio ganha a posse de bola procura de imediato:
3.24.1. Reconquistar a posse de bola com uma defesa pressionante, sobretudo no sector ofensivo? 1 2 3 4 5
3.24.1. Recuar (temporizao), tendo como primeiro objectivo a reorganizao defensiva? 1 2 3 4 5
3.25. Qual a importncia que atribui s situaes estereotipadas de jogo (situaes de bola parada)?
Mnima Pequena Mdia Grande Mxima
3.26. Nas situaes de bola parada os jogadores devero solucionar estas:
3.26.1. De acordo com as opes definidas pelo treinador (esquemas tcticos rgidos)? 1 2 3 4 5
3.26.2. De acordo com a situao (criatividade e leitura dos jogadores), no apresentando esquemas de
soluo rgidos? 1 2 3 4 5
3.27. Estabelea uma ordem de importncia da mais (1) para a menos (5) importante, s vrias situaes
estereotipadas de jogo:
Pontaps de canto Livres (directos e indirectos) Pontap de sada
Pontaps de linha lateral Lanamento de baliza
Obrigado pela sua colaborao!
UNIVERSIDAD DE PORTO
FACULDAD DE CINCIAS DEL DEPORTE E EDUCAIN FSICA
2003 - 2005
El presente cuestionario tiene, como objetivo, la recogida de datos para un estudio de las diferentes perspectivas de la organizacin del
entrenamiento en Ftbol Sala.
Es un cuestionario annimo y todas las informaciones sern estrictamente confidenciales. La validez de esta investigacin depende de su
colaboracin por lo que le agradezco.
1. Informacin Demogrfica
Si No
1.4.1. Durante cuantos aos? ____ aos
1.5. Cuanto tiempo tiene usted de practica como entrenador? ____ aos
Algunas veces
Muchas veces
Raramente
Siempre
Nunca
2. Planificacin y periodizacin deportiva
2.1. En la planificacin de una temporada deportiva considera la respectiva divisin:
2.1.1. A largo plazo (ao/temporada). 1 2 3 4 5
2.1.2 A medio plazo (conjunto de semanas, meses). 1 2 3 4 5
2.1.3 A corto plazo (semanas, unidades de entrenamiento). 1 2 3 4 5
2.2. Divide usted la poca en diferentes perodos (preparatorio, competitivo e de transicin)? 1 2 3 4 5
Aunque no divida la temporada en los perodos mencionados, de su respuesta pensando en la fase de preparacin referida.
PERODO PREPARATORIO (fase que antecede el inicio de las competiciones):
2.3. El principal objetivo es la implementacin del tipo de juego? 1 2 3 4 5
2.4. El principal objetivo es mejorar los ndices de condicin fsica? 1 2 3 4 5
2.5. Inicia la implementacin de su tipo de juego en la primera semana de entrenamientos? 1 2 3 4 5
2.6. Usa tests de condicin fsica en este perodo? 1 2 3 4 5
2.7. En el perodo preparatorio realiza usted:
2.7.1. Entrenamientos tri-diarios? 1 2 3 4 5
2.7.2. Entrenamientos bi-diarios? 1 2 3 4 5
2.7.3. Entrenamientos diarios? 1 2 3 4 5
2.8. Cree usted que el perodo preparatorio es importante en la optimizacin de la rendimiento del 1 2 3 4 5
jugador mientras dura la temporada deportiva?
Muitas vezes
Raramente
Sbado
s vezes
Sempre
Nunca
Domingo
2.23. Hace, usted, entrenamientos fuera del Gimnasio durante la semana de trabajo (microciclo)? 1 2 3 4 5
2.24. Para mejorar la capacidad condicional fuerza utiliza la sala de musculacin? 1 2 3 4 5
2.25. Durante cada semana de entrenamiento, utiliza una planificacin referenciada a los aspectos de la 1 2 3 4 5
tctica (relativos a una forma de jugar)?
2.26. Hay una busca diaria (en todos los entrenamientos) de implementacin de los principios del Tipo 1 2 3 4 5
de Juego?
2.27. Hay una busca diaria de implementacin de los principios del Modelo de Juego en todos los
ejercicios de la sesin de entrenamiento? 1 2 3 4 5
2.28. En el control del proceso de entrenamiento, durante el perodo competitivo, utiliza tests de 1 2 3 4 5
condicin fsica?
2.29. Considera los tests fsicos importantes para comprobar la forma deportiva de sus jugadores? 1 2 3 4 5
2.30. La forma deportiva de sus jugadores es evaluada por la respuesta del jugador durante los 1 2 3 4 5
ejercicios de entrenamiento?
2.31. La forma deportiva de sus jugadores es evaluada por la actuacin del jugador durante el juego? 1 2 3 4 5
2.32. Cuando, mientras transcurre la temporada, para la liga, que privilegia usted:
2.32.1. Una reestructuracin de la condicin fsica de sus jugadores? 1 2 3 4 5
2.32.2. Ajustamientos al nivel de los aspectos de la organizacin del juego? 1 2 3 4 5
2.33. La planificacin del entrenamiento tiene como objetivo:
2.33.1. El surgimiento de un pico de forma en las competiciones mas importantes? 1 2 3 4 5
2.33.2. La adopcin de los llamadas escaleras de rendimiento (pequeas diferencias en las cargas de 1 2 3 4 5
entrenamiento)?
Muchas veces
Raramente
por sus jugadores/equipo:
Siempre
veces
Nunca
Contra-ataque Ataque posicional Ataque rpido
3.16. En el ataque posicional, utiliza:
3.16.1. El sistema de juego ofensivo 2.2? 1 2 3 4 5
3.16.2. El sistema de juego ofensivo 3.1? 1 2 3 4 5
3.16.3. El sistema de juego ofensivo 4.0? 1 2 3 4 5
3.17. En la organizacin ofensiva intenta usted que sus jugadores:
3.17.1. Elaboren un ataque con circulaciones tcticas pr-definidas? 1 2 3 4 5
3.17.2. Elaboren un ataque con principios adaptados a las situaciones momentneas de juego? 1 2 3 4 5
3.18. En la concretizacin de su(s) sistema(s) ofensivo(s):
3.18.1. Pretende que sus jugadores adopten una movilidad constante con sucesivos cambios de
posicin, asegurando todas las funciones del juego? 1 2 3 4 5
3.18.2. Define, usted, posiciones con funciones especficas para cada jugador? 1 2 3 4 5
3.19. Cuando su equipo esta sobre una fuerte presin defensiva por el equipo adversario, pretende,
usted, que sus jugadores/equipo:
3.19.1. Utilicen un modelo de juego directo, con profundidad e siempre buscando en la portera adversaria? 1 2 3 4 5
3.19.2. Elaboren un ataque a partir de su zona defensiva con un juego corto y apoyado? 1 2 3 4 5
ORGANIZACION DEFENSIVA
3.20. Mencione, por favor, la forma de organizacin defensiva que pretende ver usada, predominantemente, por sus
jugadores/equipo:
Demarcacin en zona Demarcacin individual Demarcacin mista
Otras __________________________________________________________________
Compruebe, usted, el campograma que est abajo y marque, por favor, un crculo (0) , en la opcin mas
correcta.
Sector Sector
Sector medio medio Sector
Muitas vezes
ofensivo ofensivo defensivo
Raramente
defensivo
s vezes
Sempre
Nunca
3.21. En su equipo utiliza demarcacin al equipo adversario:
3.21.1. En el sector ofensivo? 1 2 3 4 5
3.21.2. En el sector medio ofensivo? 1 2 3 4 5
3.21.3. En el sector medio defensivo? 1 2 3 4 5
3.21.4. En el sector defensivo? 1 2 3 4 5
3.22. Cambia, usted, la forma de organizacin defensiva pensando en el sector donde existe marcaje? 1 2 3 4 5
3.23. Pretende que sus jugadores/equipo recuperen el baln:
3.23.1. En el sector ofensivo? 1 2 3 4 5
3.23.2. En el sector medio ofensivo? 1 2 3 4 5
3.23.3. En el sector medio defensivo? 1 2 3 4 5
3.23.4. En el sector defensivo? 1 2 3 4 5
3.24. Cuando el adversario gana el baln intenta de inmediato:
3.24.1. Reconquistar el baln con una defensa pressionante, sobretodo en el sector ofensivo? 1 2 3 4 5
3.24.2. Atrasar (temporizacin), teniendo como primer objetivo la reorganizacin defensiva? 1 2 3 4 5
3.25. Cual es la importancia que le da usted a las situaciones estereotipadas de juego (situaciones de
baln parado)?
Mnima Pequea Media Grande Mxima
3.26. Los jugadores debern solucionar las situaciones de baln parado:
3.26.1. De acuerdo con las opciones definidas por el entrenador (esquemas tcticos rgidos)? 1 2 3 4 5
3.26.2. De acuerdo con la situacin (creatividad e lectura de los jugadores), no presentando esquemas
de solucin rgidos? 1 2 3 4 5
3.27. Ordene de la mas (1) para la menos(5) importante las varias situaciones esteriotipadas de juego :