Casos Clínicos e Estudo Dirigido - Diabetes Mellitus
Casos Clínicos e Estudo Dirigido - Diabetes Mellitus
Casos Clínicos e Estudo Dirigido - Diabetes Mellitus
ALINE MOSTARO
CAROLINA PEDROSA
ISADORA DANTAS
JESSICA TEIXEIRA
MABIA REGINA
STEFANIE PESSOA
THEREZA HELENA
CASO CLNICO 1
Paciente de 12 anos, sexo masculino, levado ao consultrio por seus pais
devido dor abdominal no dia anterior. Antes disso, os pais observaram que o
paciente estava bebendo muita gua e indo ao banheiro com mais frequncia
que o habitual. Os pais relataram que a criana apresentou queixa de muita
sede, estava comendo mais que o habitual, mas estava apresentando perda de
peso. No exame clnico, a PA estava normal, mas as membranas mucosas
estavam secas e o abdmen se apresentava difusamente sensvel. No exame de
urina com fita medidora, o paciente apresentou glicosria e cetonria. No teste de
glicemia observou-se uma elevada concentrao de glicose no sangue:
550mg/dL. Paciente foi internado devido a diagnstico de diabetes mellitus tipo 1
com quadro de cetoacidose. Recebeu uma infuso de lquidos por via IV e
administrao de insulina regular.
CASO CLNICO 2
Paciente de 55 anos, sexo feminino, comparece uma unidade bsica de sade
com queixa de fadiga e mico frequente, mesmo noite. Relata tambm a
ingesto de muita gua para tentar saciar a sede. Paciente diz que no
apresenta outros sintomas urinrios. A histria clnica pregressa mostra um
quadro de dislipidemia com aumento de LDL sanguneo h mais de 10 anos. No
exame fsico, a paciente se apresenta moderadamente obesa, com aparncia
normal sob os demais aspectos. Foi detectado presena de glicose na urina, mas
protenas e cetonas esto ausentes. O exame de sangue revela nveis elevados
de glicemia, com 240mg/dL. Foi feita a anlise da hemoglobina glicosilada
1
(HbA1c) e o resultado mostrou um nvel elevado (9,2%) (Ver tabela de valores de
referncia abaixo). Foi ento diagnosticado Diabetes Mellitus tipo 2. Para o
tratamento, a paciente foi orientada a cuidar da alimentao, diminuir ingesto de
calorias e aumentar a prtica de exerccios fsicos. Foi prescrita uma biguanida
(Metformina) para o controle da glicemia.
CASO CLNICO 3
Paciente de 45 anos, sexo feminino, com histria pregressa de diabetes mellitus
tipo II apresenta-se para acompanhamento de rotina. A glicose sangunea, em
jejum, est sob controle, na faixa de 80 a 100mg/dL. No entanto, seu laudo
laboratorial de hemoglobina glicosilada (HbA1c) encontra-se elevado com 8,5%
(ver tabela explicativa abaixo). Paciente encontra-se em tratamento com uma
biguanida oral e sulfonilureia oral. Para um maior controle da glicemia prandial,
foi receitado ento uma Glinida (imediatamente antes das refeies) em
substituio sulfoniluria. Meses depois, verificou-se que a hemoglobina
glicosilada continuava em nveis elevados e a glicemia apresentou um aumento
revelando a falta de controle do diabetes. A paciente relatou a dificuldade em
seguir a dieta e exerccios fsicos que tinham sido propostos. Foi ento prescrito
insulina basal para a estabilizao do quadro associada metformina. Aps
isso, diante da resistncia da paciente em seguir as orientaes do mdico,
incluiu-se uma insulina de ao rpida (LISPRO ou Asparte ou Glulisina) nas
refeies.
2
Com base nos casos acima descritos e nas informaes obtidas em sala de
aula, responda as questes abaixo:
1. Caracterize diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2, ressaltando as diferenas
caractersticas entre elas.
O Diabetes tipo 2 aparece quando o organismo no consegue
usar adequadamente a insulina que produz; ou no produz insulina suficiente
para controla a taxa de glicemia.
Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianas tambm podem
apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade
fsica e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou
outros medicamentos para controlar a glicose.
4
4. Cite algumas preparaes de insulina comumente utilizadas, destacando as
diferenas em seu uso e justificando essa diferena.
5
5. No caso 3, foi prescrito uma insulina de ao rpida. Qual a justificativa
para esse uso?
Foi dado o uso de insulina de ao rpida pois est associado s refeies,
devendo ser aplicada antes de comer ou, em alguns casos, logo aps. Sua
funo manter estvel o nvel de glicose no sangue depois de se ingerir
alimentos com carboidratos e sua ao a mesma da que produzida pelo
corpo.
6
O tratamento de uso conjunto da biguanida com uma sulfonilureias indicado
quando no se obtem o controle por dieta e exerccios fsicos. As biguanidas e
sulfanilureias tem mecanismos e locais de atuao diferentes, porem suas aes
so complementares. A sulfonilureias estimula o pncreas para secretar insulina,
e as biguanidas reduz a resistncia das clulas a insulina atuando a nvel
perifrico e na sensibilidade heptica a insulina. Essa associao melhora
significativamente o controle glicmico em pacientes diabticos .
7
12. Nos casos 2 e 3, poderiam ser usados inibidores da enzima alfa-
glicosidase? Justifique com base no mecanismo de ao e descreva os
provveis efeitos adversos.
8
13. Faa uma tabela comparativa com as sulfoniurias que vc conhece,
destacando os efeitos favorveis e os efeitos adversos de cada uma.
9
Enzima dipeptidilpeptidase 4 (DPP-IV)
10