Apostila Original de Uns Aos Outros
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Apostila Original de Uns Aos Outros
OUTROS:
MANDAMENTOS
RECPROCOS
SUE HARVILLE E LOWELL BAILEY
CARACTERIZANDO COMUNHO
O que mesmo comunho? Para alguns, uma agradvel conversa entre amigos, acompanhada,
quem sabe, de um cafezinho com biscoitos. Para outros, um churrasco ou piquenique de famlias da igreja. Ainda
outros diriam que a comunho consiste em nos reunirmos para cantar, compartilhar os acontecimentos dos
ltimos dias e orar. Outros se lembram de que comunho, um dos nomes da Ceia do Senhor...
claro que existem vrias acepes da palavra, mas se realmente quisermos descobrir se h em nosso
grupo ou igreja uma Crise de comunho, teremos de chegar a um consenso quanto ao significado bblico do
termo.
At. 2.42
Participao mtua na obra do evangelho, I Cor. 10.16
ou no sofrimento. Participao em diversas II Cor. 6.14
atividades, inclusive na Ceia do Senhor Fp. 1.5
Fp. 3.10
Fm. 1.6
Definio de Comunho
De acordo com o NT, a comunho tem a ver com aquela relao pessoal que os cristos gozam com
Deus e uns com os outros, em virtude de serem unidos a Jesus Cristo. Quem estabeleceu essa relao foi o
Esprito Santo, que habita em todo cristo, unindo-o a Cristo e a todos os que so de Cristo. Essa relao se
expressa de diversas maneiras, entre as quais: compartilhar bens materiais, cooperar na obra do evangelho, e
manter a unidade e o amor entre cristos.
2. Quais as expresses indicativas de que os cristos compartilhavam bens materiais entre si?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
4. Nesse trecho, que provas voc encontra de que esses irmos, ao se reunirem, mantinham unidade e
amor?
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Caractersticas da Comunho
A comunho tem certas caractersticas. Algumas, voc j observou no trecho de At.2 que acaba de examinar.
Outras, aparecem em diversos trechos do NT Podemos afirmar que a igreja que est demonstrando estas
caractersticas, est experimentando a comunho, no sentido bblico do termo. Se faltarem tais caratersticas a
determinada igreja, provvel que ela esteja passando por uma crise de comunho. Veja agora as principais
caractersticas da comunho:
1. De bom grado os cristos se esforam e dedicam tempo a estarem juntos para pensar nos princpios da
Palavra de Deus, compartilhar experincias, orar e tomar a ceia do Senhor (At. 2.42).
2. Os cristos tem prazer em compartilhar os seus bens materiais com irmos necessitados (At. 2.45; II Co.
8.3-4).
3. So unidos pelo Esprito Santo (a comunho do Esprito Santo. II Co. 13.13 ou 14, dependendo da
verso).
4. Cooperam na obra do evangelho (Fp. 1.5; Hb. 13.16)
5. Compartilham as alegrias do dia-a-dia, como verdadeiros amigos ( (At. 2.46).
6. So unnimes quanto a propsito e alvos (At. 2.46).
7. Sentem alegria e expressam louvor, quando se renem (At. 2.46-47).
8. Todos participam igualmente da vida e das atividades do pequeno grupo e da igreja em geral (At. 2.44).
9. Confessam os pecados e recebem a purificao do sangue de Jesus Cristo, para manterem a unidade e
o amor (I Jo. 1.3, 6-7, 9).
Reviso
Relembrando as definies de comunho e de mutualidade que voc encontrou, escreva uma breve
resposta para cada uma das seguintes questes:
1. Os membros de um determinado grupo podem se dar bem, por todos gostarem de msica sertaneja, ou do
mesmo time de futebol ou partido poltico. Entre os cristos, porm, qual a base irredutvel da comunho?
_______________________________________________________________________________________
2. Observando um grupo que est mantendo boa comunho, voc ver acontecer muitas coisas boas. Do seu
ponto de vista, quais so as duas caractersticas que sempre encontraremos num grupo em que exista boa
comunho?
1 ____________________________________________________________________________________
2 ____________________________________________________________________________________
3. Para voc o que significa a expresso crise da comunho?
_______________________________________________________________________________________
A COMUNHO E A MUTUALIDADE
Vimos que a comunho se baseia numa relao entre pessoas, e tem diversas maneiras de se
manifestar. J que as relaes so mais experimentadas do que vistas, no fcil defini-las ou descrev-las.
A nossa unio com Cristo, por exemplo, uma verdade espiritual e, por isso mesmo, difcil de se
explicar. Mas no deixa de ser verdadeira, tanto assim que somos co-herdeiros com Cristo. A nossa unio com
Ele faz com que sejamos membros do seu corpo e membros uns dos outros (Rm12.5). Ningum pode ver os
laos que nos unem. O que se pode enxergar, isto sim, so as manifestaes externas dessa relao. Entre
todas as manifestaes, a mutualidade o meio mais prtico de expressarmos a comunho crist.
As expresses recprocas
O termo mutualidade se refere s expresses recprocas, ou seja, quelas frases do NT onde aparecem
as palavras uns aos outros. Descreve situaes em que cristo A faz algo por cristo B; o B, por sua vez, se
dispe a fazer a mesma coisa em favor do irmo A. As expresses recprocas do NT podemos cham-las de
mandamentos recprocos, indicam as nossas obrigaes mtuas e as nossas oportunidades de expressar a vida
em comum a nossa mutualidade.
Definio de mutualidade
Podemos afirmar que a mutualidade um estilo de vida afinado com os mandamentos do N. T. a respeito
daquilo que os cristos devem fazer uns para com os outros a fim de expressar o seu amor e a unidade.
Naturalmente, a mutualidade tambm trata de atitudes que os cristos devem evitar, a fim de preservar o
ambiente de amor e unidade.
a. Jo. 15.17
____________________________________________________________________________________
b. Rm. 15.7
____________________________________________________________________________________
c. Rm.15.14
____________________________________________________________________________________
d. I Cor. 12.25
____________________________________________________________________________________
e. Ef. 4.32
____________________________________________________________________________________
f. Ef. 5.21
g. Tg. 5.16
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Na lista de exemplos que voc acaba de completar, confira quantos mandamentos recprocos voc j tinha
tirado de memria, no exerccio anterior? ________________________________________________________
E quantos voc mencionou em sua lista de memria, que no apareceram entre os exemplos que voc
acaba de conferir? ________________________ E existem outros! Seguramente, vai ser fascinante o estudo
desses mandamentos recprocos.
Uma observao
A mutualidade constitui um aspecto to importante na vida da igreja, que ela no deve ser deixada ao
acaso. Mesmo sem saber muito sobre o assunto, nem sobre a sua importncia, alguns membros podem estar
praticando a verdadeira mutualidade. Mas esta vida recproca, para ser totalmente bblica, precisa ser praticada
pelo grupo inteiro. Alm disso, as melhores coisas da vida no aparecem por acaso, mas so procuradas e
desenvolvidas de modo consciente e esforado. Para que obedeamos aos mandamentos de Deus (no caso,
aos recprocos), ser preciso conhecer esses mandamentos e saber como aplic-los em situaes concretas.
Nos prximos estudos esses mandamentos lhes sero apresentados, um a um. Voc ficar
compreendendo satisfatoriamente cada um deles e ser desafiado a praticar, em companhia dos membros do
seu grupo, os mandamentos recprocos da mutualidade.
2. Pelo que li, at este ponto, sei que Deus est querendo me ensinar algo. A principal lio que acabo de
aprender desses estudos, creio que a seguinte:
_______________________________________________________________________________________
3. Para pr em prtica aquilo que acabo de anotar acima, creio que algumas atitudes tero que mudar na
minha maneira de agir e encarar as coisas. Por exemplo:
_______________________________________________________________________________________
5. Com suas prprias palavras, explique a relao que h entre a comunho e a mutualidade.
_______________________________________________________________________________________
6 Uns aos Outros
ESTUDO 03
A base da igreja toda o Senhor Jesus (I Co. 3.11). Quando o Esprito Santo nos faz nascer de novo,
pela unio com Cristo que recebemos a vida de Deus. O Esprito nos batiza para dentro do Corpo, a Igreja, da
qual Cristo cabea (I Co. 12.12-13). Cristo o Supremo Pastor (Jo. 10.11); I Pe. 5.4), mas exerce a sua
autoridade por meio do MINISTRIO DE LIDERANA.
Esses lideres vrios para cada igreja, no um s (At.14.23) tm de ser espiritualmente dignos (ITm.
3.1-13), de servir como modelos (presbteros)aos demais membros (I Pe. 5.2-3). Sob o aspecto de bispos
(supervisores), os lderes estabelecem os padres e as estruturas para os ministrios internos e externos da
igreja (I Tm. 3.2, 5). Os lderes quer de pequenos grupos, quer da igreja como um todo so os principais
responsveis (Hb. 13.17) pela manuteno da pureza do testemunho da igreja, o que inclui a disciplina (I Ts.
5.12-14; I Co 5.9-13) e a restaurao dos disciplinados (Gl 6.1; 2Co 2.5-8). Tudo isso se inclui no termo pastorear
(At 20.28).
Os lderes gerais da igreja so instrumentos que Cristo usa para preparar todos os membros para a obra
do ministrio (Ef 4.11-13). Isso significa que todos, e no somente os lderes, so ministros que servem ao
Senhor (Cl 3.23-24). Podemos encarar o ministrio de cada cristo sob dois aspectos: o interno (servindo a
outros membros do corpo) e o externo (em comunicao com pessoas de fora que ainda no tm vida espiritual,
por ainda no estarem unidos a Cristo).
Os MINISTRIOS INTERNOS incluem os aspectos vertical (olhando para Deus) e horizontal (para os
irmos).
O vertical aquilo que podemos chamar de Ministrio de Adorao. Isto inclui as diversas formas de
orao (Fp 4.6), do louvor (Hb 13.15) e da adorao propriamente dita (atribuio de valor a Deus por aquilo que
Ele, por natureza, Ap 15.3-4).
Um cristo poderia adorar a Deus sozinho, numa ilha deserta. Mas o Senhor quer ver reunido o seu
povo. Por isso, a expresso natural da vida de Cristo nas pessoas, leva-as a se reunirem (At 2.44, 46) e a
resistirem a tentao de permitir que outros interesses as levem a deixar de se reunir (Hb 10.25).
Quando a igreja est reunida quer como pequeno grupo numa casa (Rm. 16.3-5), quer em celebrao
geral num prdio (Atos 3.1), que melhor se pode exercer os Ministrios Interdependentes. O local mais
adequado para se aprender a praticar a mutualidade, o pequeno grupo. Nessa manifestao bsica da vida do
Corpo, os membros mantm comunho por meio da mutualidade e exercem os dons que receberem para servir
aos outros, administrando fielmente a graa de Deus em suas mltiplas formas (I Pe 4.10).
Assim, cria-se um ambiente favorvel ao exerccio do Ministrio de Edificao (Ef 4.12-16).
Individualmente, o cristo se torna discpulo, seguindo o bom exemplo dos mais experimentados na f
(Fp 4.9; 3.17) e aprendendo, cada vez mais, a aplicar as Escrituras sua maneira de viver (2Tm 3.16-17).
Por meio de contatos formais e informais uns com os outros, os membros do grupo aprendem a
expressar a vida do corpo, de modo a cumprir a Escritura que manda: Tudo seja feito para a edificao da
igreja (ICo. 14.26c).
Esses ministrios internos produzem um Corpo sadio, cheio de um vigor que naturalmente transbordar
em MINISTRIOS EXTERNOS. Caracterizada igualmente por amor e por pureza de vida frutos da ao do
Espirito Santo a igreja ter um notvel impacto sobre o mundo. O amor atrai e prende as pessoas, enquanto a
pureza vai convencendo-as do pecado, da justia e do juzo (Jo. 16.8-10).
A mutualidade cria e mantm o ambiente mais propcio ao surgimento de todos esses elementos que
glorificam a Deus. Assim como Ele escolheu o oxignio para o nosso ambiente material, Deus indica, para o
nosso ambiente espiritual e emocional, o amor (I Cor. 13.1-3). Desse amor necessidade absoluta de todo
cristo a mutualidade a expresso sensvel e visvel.
Alm dos benefcios individuais, a mutualidade tambm faz com que todo irmo participe, de modo feliz
e eficiente, dos ministrios coletivos da igreja. Quase que poderamos dizer que a mutualidade a aplicao da
cola que liga todos os ministrios e membros da igreja: assim ligados entre si, os cristos, como uma s
pessoa, podero agir para a glria de Deus (Cl.3.14).
Reviso
1. Mencione trs fatores que, se voc os observasse dentro de uma igreja, o levariam a opinar que o
grupo est passando por uma crise da comunho.
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________________________________________________________________________________
2. A mutualidade faz parte integrante de qual dos seguintes tipos de ministrios da igreja? Escolha a
resposta certa:
Compaixo Adorao
Evangelizao Autoridade
Interdependncia Base
6. Qual o principal ponto de contato ou semelhana entre a mutualidade e o emprego dos dons?
________________________________________________________________________________
O propsito da mutualidade que os cristos animem e ajudem uns aos outros a expressar a vida de
Cristo; e que desta maneira demonstrem aquele amor e aquela unidade que devem caracterizar o povo de Deus.
Paulo, escrevendo em I Cor. 12, nos diz que todo membro do corpo necessrio a todo outro membro e,
portanto, igreja inteira. Deus queria que todas as necessidades do seu povo fossem supridas. Por isso Ele, por
meio do Esprito Santo, distribuiu entre eles capacitaes e habilidades especiais.
Essas capacitaes so conhecidas pelo nome de dons espirituais. So dons porque so dados de
graa aos cristos. E so espirituais porque no so, como os talentos, de origem natural. o Esprito Santo
quem os distribue entre os cristos.
Os dons espirituais funcionaro de modo mais completo num ambiente onde a mutualidade seja bem
desenvolvida.
Textos bsicos sobre dons espirituais:
I Cor. 12, 14 Ef. 4.1-16
Rm. 12.1-8 I Pe.4.7-11
Relao de dons de acordo com a sua principal contribuio ao crescimento do pequeno grupo e da igreja em
geral
A bblia parece no fornecer nenhuma relao definitiva dos dons espirituais. Todo trecho sobre o
assunto, apresenta uma lista diferente. Alm disto, alguns julgam que as funes mencionadas em Ef. 4.11
correspondem a dons, cujos nomes seriam derivados das prprias funes (o apstolo teria, ento, um Dom de
apostolado; o evangelista, de evangelizao, da mesma maneira que o profeta tem o Dom de profetizar). Outros
entendem que Ef. 4.11 se refere somente a certos tipos de lderes.
Profecia
Ensino
Conhecimento Apostolado Liderana
Sabedoria Evangelizao Servio
Encorajamento Milagres
Lnguas Curas
Interpretao de Misericrdia
lnguas
Discernimento
F
Contribuio
Pastoreio
Responda
Os discpulos devem ser formados em isolamento da vida de um grupo, para evitar contaminao com atitudes
ou prticas indesejveis? Explique a sua resposta:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
Pouco antes de ser preso, julgado e morto, Jesus passou uma ltima noite em companhia dos seus
discpulos. Valeu-se da ocasio para instruir, consolar e preveni-los.
Sabendo que dispunha de pouco tempo para estar com eles e que em breve os deixaria, Jesus contou
aos discpulos alguns dos fatos mais bsicos e importantes da vida crist. Falou sobre o significado da sua
morte, a vinda do Esprito Santo, a esperana da vida futura na casa do Pai, a misso a ser cumprida pelos
discpulos, e tambm o conflito entre o mundo e os discpulos. Nessa noite, ele deu a eles um derradeiro
mandamento: que se amassem uns aos outros. Esta ordem do Mestre, refletida em todos os livros do NT,
fundamental vida crist: serve de base a todos os outros mandamentos recprocos. Nada mais natural, ento,
do que estud-lo em primeiro lugar.
O mandamento
Disse Jesus: Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocs
devem amar-se uns aos outros.
Primeiramente enunciado em Jo. 13.34, esse mandamento tambm se encontra, direta ou indiretamente,
nos seguintes trechos:
Definio: o amor
Do que foi exposto acima, trs idias se tornam claras e ajudam a que formemos uma definio
provisria. O amor ...
1. uma atitude ou afeio interna...
2. que se manifesta em comportamento e aes de boa vontade...
3. e que procura contribuir unicamente para o bem da pessoa amada.
Descrevendo o amor
Talvez a melhor descrio do amor seja aquela de I Cor. 13.4-7:
O amor paciente. O amor bondoso. No inveja nem se vangloria, no se orgulha. No maltrata, no
procura seus interesses, no se ira facilmente, no guarda rancor. O amor no se alegra com a injustia, mas se
alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo cr, tudo espera, tudo suporta.
Ser Novo?
Jesus chamou de novo, este mandamento. A palavra grega gape que ele utilizava para se referir a
esta atitude, comunica a idia de um tipo de amor previamente desconhecido e de uma qualidade diferente.
No era novidade que os melhores do povo de Deus devessem amar uns aos outros. J os israelitas do
AT tinham o dever de amar, inclusive aos estrangeiros e peregrinos (Dt. 10.18-19). A nova qualidade do amor que
Cristo ordenava, parece que consiste no fato que devemos amar assim como Cristo nos tem amado.
Antes que Deus se revelasse plenamente em Jesus Cristo, o amor talvez consistisse principalmente em
evitar qualquer ao prejudicial ao prximo (x. 20.13-17). Mas agora, o amor tem um padro que novo,
porque mais alto. O discpulo deve procurar ativamente oportunidades para fazer o bem aos outros, e de
modo especial aos cristos, assim como Jesus tomou a iniciativa de fazer o bem a ns.
A atitude do amor
O amor mtuo no automtico, uma atitude assumida. No por constrangimento, por medo de levar
um castigo se no obedecer a esta lei. Deus quer que amemos uns aos outros de boa vontade, desejando
positivamente o bem-estar dos irmos. O cristo vive de dentro para fora, como Jesus afirmou: ... a gua que eu
lhe der se tornar nele uma fonte de gua a jorrar... ...de seu interior fluiro rios de gua viva . (Jo 4.14b; 7.38b).
Sendo cristos, somos todos membros da famlia de Deus, filhos de um mesmo Pai. Assim como existe,
entre membros de famlias terrenas, um natural amor de irmos, tambm deve existir, entre os membros da
famlia de Deus, um amor fraternal. Paulo deu aos cristos de Roma a seguinte recomendao: Dediquem-se
uns aos outros com amor fraternal (Rm 12.10). Deus quer que amemos sinceramente, intensamente e com um
corao puro (I Pe 1.22). Por isso Ele prprio se dispe a nos ensinar como crescer, aumentar e progredir no
amor uns para com os outros (I Ts. 3.12, 4.9).
Reflexo pessoal
1. Esta lio me ajudou, porque daqui em diante, quando algum me pedir uma definio do amor, poderei
dizer que o amor :
_______________________________________________________________________________________
Nenhum outro grupo daquela poca era igual Igreja Primitiva a do primeiro sculo depois de Cristo
quanto diversidade de etnias, de formao e de classes sociais. Ali, na mesma igreja, se encontravam
judeus, romanos, brbaros, gregos, escravos e livres, ricos e pobres.
Essas pessoas traziam para dentro do Corpo de Cristo as mais variadas formaes educacionais e
culturais, divergentes pontos de vista e diferentes escalas de valores.
Em meio a tanta diversidade, era inevitvel que existissem problemas. Os cristos judaicos muitas
vezes desprezavam os seus irmos incircuncisos. Por sua vez, os gentios poderiam menosprezar os irmos
israelitas, por serem de um pas insignificante e de um povo que rejeitara o Messias. Alguns cristos eram
mais avanados na vida crist (ou pelo menos no conhecimento de fatos e doutrinas), e se consideravam
superiores aos irmos mais novos e fracos. Por essas e por outras razes, surgiram tenses entre indivduos
e subgrupos da igreja.
To fortes eram, s vezes, essas tenses que os cristos tinham dificuldades para se aceitarem uns aos
outros em total p de igualdade. Paulo, sobre quem pesava diariamente uma presso interior, a saber, a
...preocupao com todas as igrejas (2 Co 11.28), e sabendo das muitas e contraproducentes tenses dentro
do Corpo, desejava que os cristos se amassem uns aos outros sem fingimento, e vivessem em paz uns
com os outros.
O mandamento
Aquilo que o Senhor ordena, por meio de Paulo, se encontra em Rm 15.7: Portanto aceitem-se uns aos
outros, da mesma forma como Cristo os aceitou, a fim de que vocs glorifiquem a Deus.
Exemplo de aceitao
Talvez ele tenha sido separado de voc por algum tempo, para que voc o tivesse de volta para sempre,
no mais como escravo, mas, acima de escravo, como irmo amado. Ele muito amado por mim, e ainda
mais para voc, tanto como pessoa quanto como cristo. (Fm 1.15-17).
Reflexo pessoal
1. J me senti acolhido por pessoas e grupos. Tambm j me senti rejeitado. Aes que as pessoas geralmente
tomam para mostrar que me aceitam, so as seguintes:
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
2. Quando a Igreja de Jerusalm no queria acolher Saulo de Tarso, lemos em At. 9.27 que Barnab o levou
pessoalmente aos apstolos e lhe deu uma recomendao. Como resultado, ele foi aceito. A pessoa da
minha igreja que seria capaz de dar uma de Barnab numa situao dessas :
_______________________________________________________________________________________
2. O eunuco aceitou a Cristo, e foi batizado, porque Filipe o acolheu imediatamente e sem dvidas. O
mesmo aconteceu com o carcereiro de Filipos, a quem Paulo e Silas acolheram e batizaram naquela
mesma noite.
a. Digamos que um poltico corrupto se converte. Ser que devemos acolh-lo e batiz-lo, deixando
para depois, o ensin-lo a no mentir e roubar?
Sim No Por qu?
________________________________________________________________________________
b. Digamos que uma vez voc foi agredido injustamente por um policial que o confundiu com certo
foragido da penitenciria. Mais tarde, esse mesmo policial aparece na igreja, afirmando que aceitou
Cristo como salvador e pedindo para fazer parte do grupo. Voc o aceita?
Sim No Por qu?
________________________________________________________________________________
3. Como que d para conciliar A com B, abaixo? As duas citaes so igualmente de Paulo, mas
parecem dizer coisas contrrias:
A. ...Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela para santific-la, ...e apresent-la a si
mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpvel .
(Ef 5.25b, 27)
B. Aceitem ao que fraco na f... A vontade de Deus ... abstenham-se da imoralidade sexual. Como
justos, recuperem o bom senso e parem de pecar... (Rm 14.1a, I Ts 4.3, I Co 15.34a).
Se Cristo quer uma igreja santa e sem defeito, como ele pode querer gente to problemtica como essa
do B acima?
Ser que porque o Esprito Santo sela (Ef 4:30), no a cristos perfeitos, e sim, queles a quem ele
aceitou a incumbncia de aperfeioar? Ser que tambm porque Cristo, tendo amado a Igreja, entregou-se a si
mesmo por ela para santific-la, tendo-a purificado pelo lavar da gua mediante a palavra (Ef 5.26), e esta
santificao ser um processo demorado?
Sobre isso, de aceitar gente imperfeita para nossa comunho, eu penso o seguinte:
_____________________________________________________________________________
Cuidado...
1. Os cristos no devem acolher outro cristo dentro da sua comunho, fingindo amor, quando na
realidade o propsito seja o de disputar e argumentar sobre diferenas. Aceitem ao que fraco na
f, sem discutir assuntos controvertidos (Rm 14.1)
Do seu ponto de vista, quais seriam alguns desses assuntos controvertidos que no devemos
discutir?
_____________________________________________________________________________
2. A Bblia manda que os cristos no acolham aquele que se diz irmo, se ele ensina uma doutrina
contrria ao evangelho de Cristo. Se algum chega a vocs e no traz este ensino, no recebam em
casa nem o sadem (2 Jo 1.10). Tambm, o irmo excludo da igreja por rebeldia, tem de manifestar
arrependimento antes que possa ser, novamente, acolhido (I Co 5.11-13).
Campanha pr-memorizao
At este ponto, j estudei dois mandamentos recprocos. So eles:
a. __________________________ -se uns aos outros.
b. __________________________ -se uns aos outros.
Voc caminha pela rua e nota que vem se aproximando um membro da sua igreja, o Eduardo.
Prazerosamente, voc aguarda o feliz momento de se encontrarem.
- Como bom, como animador, a gente cruzar caminho com um irmo! voc pensa.
Mas o Eduardo prende o olhar na calada e passa, sem mesmo dar sinal de ter ouvido o seu amigvel:
- Oi, Eduardo!
- Que ser que ele tem? Ensurdeceu? Estar preocupado com algum problema? Seja o que for a
verdadeira razo, o Eduardo acaba de lanar uma sementinha de irritao e discrdia entre irmos.
O mandamento
Paulo, escrevendo aos cristos de Corinto, diz: Sadem-se uns aos outros com beijo santo (1Co
16.20b). O mesmo preceito se encontra nos seguintes trechos, escritos por Paulo e por Pedro:
Rm 16.16, 2Co 13.12 e 1 Pe 5.14
Definio de saudar
Saudar-nos uns aos outros um reconhecimento externo, visvel, da vida em unio com Cristo que
mutuamente compartilhamos, e do amor fraternal que temos uns para com os outros. O principal significado do
mandamento que os cristos no devem ignorar a presena uns dos outros, ao surgirem oportunidades para
se comunicarem.
Exemplos de saudaes
- As igrejas da Provncia da sia enviam-lhes saudaes. quila e Priscila os sadam afetuosamente no
Senhor, e tambm a igreja que se rene na casa deles. Todos os irmos daqui lhes enviam saudaes.
(1Co 16.19-20a)
- Eu, Trcio, que redigi esta carta, sado vocs no Senhor. (Rm 16.22)
- Demos prosseguimento nossa viagem partindo de Tiro e aportamos em Ptolemaida, onde saudamos
os irmos e passamos um dia com eles. (At 21.7)
Reflexo
1. - J fui Ainda no fui acolhido por um grupo de cristos onde a saudao era de um beijo na
face. O que penso de tal forma de saudao, o seguinte:
____________________________________________________________________________________
2. - H certos grupos, em cujas reunies eu gosto de chegar. At que ponto isto se deve ao fato de que
sou cordialmente saudado por um ou mais desses irmos?
____________________________________________________________________________________
3. - De acordo com 2Jo 1.9-11, h uma classe de pessoas a quem posso, quem sabe, dar um Bom dia,
mas no devo saudar afetuosamente no Senhor. Que classe de pessoas essa?
____________________________________________________________________________________
Pensando nisso
1. Se est certa esta implicao do mandamento vejo que no s o lder do pequeno grupo ou o
pregador da celebrao que deve procurar saudar ao maior nmero possvel de irmos, antes e depois das
nossas reunies. Mesmo que eu no seja oficialmente lder, creio que devo:
____________________________________________________________________________________
2. O Apstolo Joo pediu, em sua 3 carta, que os irmos fossem saudados _____ por _____. O
captulo de Romanos em que Paulo faz algo parecido com isso, o de nmero ______.
3. Paulo, o grande entendedor do quadro geral todos os cristos formando um s Corpo nunca
perdia de vista o grande valor individual de cada ___________.
Refletindo
Aquele meu costume de saudar, depois da reunio dos irmos a todos os meus amigos mais chegados,
e depois me afastar, deixando de saudar os outros, j no me parece to certo. A quem no queira obedecer
direito ao mandamento: sadem uns aos outros, o apstolo Tiago chama de ____________________.
(Verifique a resposta, vendo Tg 2.9).
1. Em outras palavras, quando o Senhor manda que eu acolha e sade a todos os irmos, ele abre uma
exceo, no caso de algum que
____________________________________________________________________________________
2. Segundo o meu entender, as seguintes pessoas devem ser tratadas como excees, isto , no
saudadas afetuosamente: (marcar X nas respostas consideradas certas)
___ a. A Testemunha de Jeov que me aparece porta
3. Pergunta difcil: Quando temos de declarar rebelde a algum do nosso grupo (Mt 18.15-17; 1Co 5.11-
13), Jesus manda que o consideremos como pago ou publicano; e Paulo afirma: com tais pessoas vocs nem
devem comer. Mas, espera a! Jesus comia com os publicanos Zaqueu, por exemplo. Comeu com Judas,
pouco antes de este sair para completar a traio (Mt 26.23). E quando se encontrou com Judas no jardim, o
chamou de amigo (Mt 26.50). Que que significa, ento, isso de tratar um irmo rebelde como pago ou
publicano? Os lderes da minha igreja j consideraram esta pergunta? A que concluso chegaram, e por qu?
____________________________________________________________________________________
4. Paulo e Pedro, dentro da situao cultural daqueles tempos, mandavam saudar os irmos com beijo
santo de amor. A minha maneira de aplicar isso, nos dias de hoje, creio que deve ser a seguinte:
____________________________________________________________________________________
Verificando
Os trs mandamentos recprocos j estudados so:
a. ____________ -se uns aos outros
b. ___________ - se uns aos outros
c. ___________ - se uns aos outros
Pense, por um momento, no grupo de cristos do qual voc faz parte. Sem escrever nada, responda s
seguintes perguntas:
1. Qual a pessoa humana mais importante da minha igreja? E do meu pequeno grupo?
2. A igreja tem algum membro que, segundo o meu entender, nada faz de muito ruim, mas verdade
seja dita atrapalha pela presena, e deixaria todos mais vontade se fosse embora?
3. Eu acredito que o ministrio que realizo importante para a vida da igreja?
4. Mas ser que sinto que o meu servio pouco reconhecido pela maioria?
5. Sei de algum membro que mais ou menos marginalizado pelos outros, por no ser muito
inteligente, talentoso, etc.?
6. Na igreja, algum grupo ou pessoa parece chamar toda a ateno e autoridade para si?
Tendo respondido a essas perguntas, veja se pode afirmar que todo membro do seu pequeno grupo e da
sua igreja tem igual cuidado pelo bem-estar de todos os outros membros. Todos so igualmente valorizados? Se
a sua igreja como muitas outras, voc ter de responder com um pesaroso No. Foi quando estava
preocupado com semelhante situao na igreja de Corinto, que Paulo escreveu o mandamento que agora
passamos a estudar.
O mandamento
Mas Deus estruturou o corpo dando maior honra aos membros que dela tinham falta, a fim de que no
haja diviso no corpo, mas, sim, que todos os membros tenham igual cuidado uns pelos outros (1Co 12.24b-25).
Alguns dos dons (especialmente o de lnguas) estavam sendo encarados quase como fins em si, e no
como meios que Deus usasse para cumprir propsitos com respeito sua igreja. Era evidente que
pessoas empregavam esses dons para alimentar o seu orgulho e dar prazer a si mesmas. Alm disso, o
grupo atribua grande valor a um Dom (o de lnguas) que nem por perto era o mais til igreja. A
maneira com que expressavam esses dons resultava em inveja, orgulho espiritual e divises partidrias.
Alm disso, por causa do desequilbrio no emprego dos dons, os cultos de adorao eram
caracterizados por desordens e deixavam de cumprir os propsitos de Deus para reunies do Corpo.
(J. Robert Clinton, Spiritual Gifts, pg. 36).
No captulo 12 de 1Co, Paulo traz lembrana dos corintos o fato que Deus coloca cada membro do
Corpo no lugar que ele prprio escolheu (1Co 12.18). O Esprito Santo d os dons, distribuindo-os de acordo
com a sua prpria deciso sobre quais, cada um de ns deve receber, para servir aos outros (1Co 12.11). Cada
membro tem posio e funo. Todo membro importante. Nenhum membro desnecessrio.
Definio de ter igual cuidado
Ter igual cuidado uns pelos outros o mesmo que mostrar semelhante e imparcial interesse pelo bem-
estar e pelo ministrio de cada membro, reconhecendo e aceitando plenamente a posio e a funo que esse
membro recebeu de Deus, para um ministrio til ao Corpo de Cristo.
Exemplos negativos
. Naqueles dias, crescendo o nmero de discpulos, os judeus gregos entre eles queixaram-se dos
hebreus, porque suas vivas estavam sendo esquecidas na distribuio diria de alimento (At 6.1)
. Ouam, meus amados irmos, no escolheu Deus os que so pobres aos olhos do mundo para serem
ricos em f e herdarem o Reino que ele prometeu aos que o amam? Mas vocs tm desprezado o pobre. No
so os ricos que oprimem vocs? No so eles os que os arrastam para os tribunais? (Tg 2.5-6)
Hoje, tambm
Em muitas igrejas, ainda persiste o problema do cuidado desigual para com os membros. Quase sempre
uma igreja ter certos componentes que so humildes e normais, porm no muito talentosos. Estes podem ser
meramente tolerados; ao passo que outros, por causa da sua profisso, suas posses ou seu destaque na
sociedade, so honrados. Por conseguinte, a igreja pode conter certo nmero de irmos menosprezados e
ignorados; e ao mesmo tempo, um grupinho de irmos arrogantes. Certas igrejas permitem distines
desfavorveis entre jovens e velhos; iletrados e instrudos; brancos e negros, entre descendentes de
portugueses, alemes, italianos, japoneses, e assim por diante. Certos membros recebem muita ateno, outros
so invisveis. para sanar esse tipo de doena espiritual, que existe o mandamento bblico: Tenham igual
cuidado uns pelos outros.
Reflexo pessoal
Na igreja de que eu fao parte, h pessoas que menos ateno e honra recebem, e que algum poderia
chamar de comuns. A minha atitude pessoal para com os membros desse tipo tem sido a seguinte:
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2. Tambm no deve existir inveja ou cimes da parte daqueles membros cujos dons e ministrios
sejam mais corriqueiros e menos aparentes . (1Co 13.4; 12.15-16).
3. Todo membro, reconhecendo que o seu Dom e o seu ministrio so importantes para o bem-estar
de todo o Corpo, deve exercer o seu Dom de maneira diligente, de acordo com a medida da f que
Deus lhe repartiu. (Rm 12.1-8)
4. Se algum membro do grupo sofrer de qualquer maneira (quer fsica, espiritual, emocional ou
financeiramente), todo outro membro do grupo dever interessar-se pelo seu caso, de modo ativo e
compassivo. Os membros tambm sofrero pelo fato que esse membro est temporariamente
impossibilitado de contribuir para vida do Corpo (1Co 12.26, Rm 12.15)
Reflexo
1. Trs pessoas que muito estimo dentre os membros do meu pequeno grupo ou congregao so
estas:
a. ___________________________________________________________________________
b. ___________________________________________________________________________
c. ___________________________________________________________________________
3. Trs pessoas da igreja que eu talvez tenha estimado em menor grau, so as seguintes:
a. __________________________________________________________________________
b. __________________________________________________________________________
c. __________________________________________________________________________
4. Do que mencionei no 2, acima, o que eu poderia comear a fazer, dentro dos prximos 15 dias,
pelas pessoas que acabo de mencionar no 3.?
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
- Mas, no me venha com bobagens, seu! No pode ser de outra maneira, tem que ser do jeito que j
falei! Olha, se comearmos a admitir tudo quanto for idia do pessoal, vai ser aquela baguna!
J ouviu algum falar desse jeito? Tambm na igreja de Corinto se escutava esse tipo de conversa. O
partido Paulo se achava mais apto do que os outros para explicar a s doutrina. Quem rejeitava totalmente
essa opinio era o partido Apolo, que por sua vez recebia oposio do partido que escolhera o nome Cristo!
Cada um desses grupos se julgava o melhor.
Certos membros da igreja de Corinto afirmavam que no se deve comer carne j oferecida a dolos.
Outros, porm, rejeitavam completamente esse escrpulo. As mulheres no se sujeitavam a usar o vu, embora
isto fosse, na cultura daquela poca, um sinal de respeito. Algumas das mulheres no se submetiam
autoridade dos homens para ensinar na igreja. Os membros que falavam lnguas no se sujeitavam a qualquer
limitao no emprego desse Dom. Parece que sujeitar-se no fazia parte do vocabulrio dessa igreja!
No acontece o mesmo hoje? Algum faz uma coisa, no porque tenha a convico de que bom e
proveitoso faz-lo, mas para provar pra essa gente que eu sou dono do meu nariz.
- O lder desse ministrio s me considera para componente se eu apresentar qualidade de vida e for fiel
nos compromissos? No gostei!
- Os membros do grupo querem que eu aparea toda semana? Onde j se viu, limitar a liberdade
pessoal da gente?
- No gostei dessa deciso da liderana. Sabe, vou parar de contribuir financeiramente, at que eles
aprendam a fazer as coisas de um jeito que me agrade.
A Bblia no nos deixa dvida quanto vontade do nosso Senhor, a respeito daquela nossa tendncia a
sermos insubmissos.
O mandamento
No se embriaguem com vinho, que leva libertinagem, mas deixem-se encher pelo Esprito, falando
entre si com salmos, hinos e cnticos espirituais; cantando e louvando de corao ao Senhor, dando graas
constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Sujeitem-se uns aos
outros, por temor a Cristo. (Ef 5.18-21)
Definio de sujeitar-se
O sujeitar-nos uns aos outros significa que cada um de ns se considera submisso autoridade dos
irmos, cooperando facilmente com as instrues, os desejos e os pedidos deles.
Exemplos
- Depois da gloriosa experincia de com apenas 12 anos de idade confundir mestres da lei na
importante cidade de Jerusalm, Jesus desceu com eles [Jos e Maria] para Nazar, e lhes era
obediente (Lc 2.51a). Cidadezinha sem importncia, gente sem projeo social, Jesus entendia
coisas que eles no entendiam mas ele foi submisso.
- Agradeo a Deus, que ps no corao de Tito o mesmo cuidado que tenho por vocs, pois Tito no
apenas aceitou o nosso pedido, mas est indo at vocs, com muito entusiasmo e com iniciativa
prpria (2Co 8.16-17).
- Quanto ao irmo Apolo, insisti que fosse visitar vocs, juntamente com os irmos. Ele no quis de
modo nenhum ir agora, mas ir quando tiver boa oportunidade (1Co 16-12).
Reflexo pessoal
1. Gostei de conhecer aquela distino entre obedincia e submisso. A vai, em minhas prprias
palavras, a explicao dessa diferena:
________________________________________________________________________________
2. Voc est liderando o perodo do louvor na reunio do pequeno grupo. Escolheu cuidadosamente as
msicas, para combinar com o assunto a ser debatido, de repente, um membro do grupo interrompe
o fluir das msicas e pede para cantarmos o hino Noite Feliz, sobre o nascimento de Jesus, coisa
3. Se ningum obedecesse a este mandamento, de nada adiantaria o fato de que Deus nos fez
membros do mesmo Corpo. Viveramos no mais completo individualismo. Na ignorncia, tambm
porque para aprender algo do irmo, temos de nos sujeitar a ele!
Acertei?
valorizam relacionamentos; amm; aceitem; sadem; tenham... cuidado; sujeitem
Na igreja primitiva se encontravam lado a lado pessoas das mais diversas etnias e camadas sociais.
Elas tinham diferentes opinies e maneiras de trabalhar.
Alm disso, no mesmo grupo havia pessoas em distintos nveis de maturidade na f. Sabemos pelas
cartas do NT, que certos cristos demoravam para aplicar a cruz de Cristo s velhas atitudes pecaminosas e
custavam para se revestir totalmente do novo homem. Alguns se orgulhavam da sua avanada espiritualidade
que muitas vezes no passava de uma cabea cheia de conhecimentos e uma vida desafinada. Outros se
entregavam tarefa de criticar tudo e todos. Ainda outros eram corrodos pela inveja. Havia irmos briguentos. E
como sempre acontece, havia certos cristos com hbitos e cacoetes que irritavam os mais sensveis.
Enfim, as igrejas eram compostas de cristos que, apesar de terem crido em Cristo, ainda eram
imperfeitos.
Foi a grupos de cristos desse tipo, que Paulo ordenou que usassem de pacincia e tolerncia, que
suportassem uns aos outros. Nenhum deles era perfeito; todos precisavam colocar-se mais e mais sob o controle
do Esprito Santo.
A igreja dos nossos dias no diferente. Os cristos no deixaram de ser humanos e falhos. Muitos
acham difcil e pouco atraente a idia de tomar a cruz, fazendo morrer velhos hbitos e prticas pecaminosas. O
mandamento que Paulo entregou h dois milnios, vale igualmente para os dias de hoje.
O mandamento
Encontra-se duas vezes no NT, em cartas quase gmeas: Efsios e Colossenses. Paulo as escreveu
da sua priso domiciliar em Roma aos cristos de duas cidades da provncia romana chamada sia.
- Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocao que receberam.
Sejam completamente humildes e dceis, pacientes, suportando uns aos outros em amor. Faam
todo o esforo para conservar a unidade do Esprito pelo vnculo da paz . (Ef 4.1-3).
- Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixo,
bondade, humildade, mansido e pacincia. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que
tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porm,
revistam-se do amor, que o elo perfeito . (Cl 3.12-14).
Observao
Nesse trecho da carta aos Colossenses, as tradues geralmente empregam a forma imperativa:
Suportem-se. Mas no original, o verbo tanto em Efsios como em Colossenses est na forma do gerndio
(suportando-vos, como na Almeida Revista e Corrigida).
Isto significa que o mandamento no pode ser separado do seu contexto imediato, onde outros
mandamentos estes sim, no imperativo indicam as atitudes que nos ajudam a nos suportarmos uns aos
outros.
Examinando os contextos dos trechos j citados, notamos que os mandamentos diretos so estes:
- revistam-se de profunda compaixo, bondade, humildade, mansido e pacincia . (Cl 3.12)
- e: rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocao que receberam . (Ef 4.1)
Juntando o contexto ao mandamento que estudamos, tiramos a seguinte concluso. Uma prova externa
de que estamos andando de modo digno e nos revestindo das qualidades de corao que Deus requer, o fato
de estarmos dispostos a nos suportar uns aos outros. verdade que este mandamento est redigido no modo
indireto (gerndio), mas fato inescapvel que suportar aos irmos um padro que Deus requer de todos os
que ele chamou para integrar a famlia celestial.
Exemplos positivos
- Jesus sabia que os seus discpulos iriam, quase todos, abandon-lo na hora em que fosse preso, e
que um deles, Pedro, o negaria trs vezes. Mas nessa mesma noite, como lemos em Jo 13.1-5, o
Senhor ps-se a lavar os ps desses discpulos decepcionantes. Depois, enquanto a toalha secava,
ele entregou-lhes algumas das mais belas instrues e verdades (Jo 14-16) do seu ministrio
terreno. Tambm orou amorosamente por eles (Jo 17).
- O rei Davi teve muitas oportunidades para observas as atitudes e aes do Senhor para com ele.
Com base nisso, ele afirmou: O Deus Eterno bom e cheio de compaixo; ele demora a ficar irado
e tem sempre muito amor. (Sl 145.8 BLH)
Reflexo pessoal
1. No pequeno grupo de que fao parte na igreja em geral, h pessoas que me parecem insuportavelmente
(assinalar todas as frases aplicveis)
___ Liberais quanto s atitudes duvidosas que se permitem
___ Estreitas quanto ao ponto de vista sobre as atividades que eu me permito
___ Orgulhosas em sua maneira de me tratar
___ Perseguidas por um complexo de inferioridade
___ Barulhentas e conversadeiras
___ Tmidas e pouco comunicativas
___ Risonhas
___ Srias
___ Ativas
___ Preguiosas
Revisando
1. Faa em qualquer ordem a lista dos seis mandamentos estudados.
a. __________________________________________________________________________
b. __________________________________________________________________________
c. __________________________________________________________________________
d. __________________________________________________________________________
e. __________________________________________________________________________
f. __________________________________________________________________________
2. Instrues: Cada afirmao abaixo relacionada mais estreitamente a um dos seis mandamentos
do que aos outros. Depois de ler a afirmao do lado direito, escreva, no espao esquerda, o
mandamento mais relacionado com ela. O mesmo mandamento pode aparecer mais de uma vez.
Sugesto: Use uma forma resumida do mandamento (como, por exemplo: amem, ou igual cuidado).
Quando estudamos o mandamento de termos igual cuidado uns pelos outros, nos lembramos que certos
cristos possuem habilidades que todo mundo v. Pensamos, tambm, naqueles discpulos a quem o Esprito
Santo habilitou com dons que so teis, mas pouco aparecem. A respeito destes irmos, poderamos soltar um
suspiro de alvio.
- Esses sim, que nunca daro ao Corpo problemas causados pelo orgulho afinal das contas, eles no
tm nada de que se orgulhar!
Mas espere um pouco! Aquele que tem baixa auto-imagem, que acha que no estava em casa na hora
em que os talentos e os melhores dons foram distribudos voc acha que ele no luta com o problema do
orgulho? Luta sim, ainda que o orgulho vire ao avesso, aparecendo como falsa-humildade!
Aquela virtude de pensar: Eu no sirvo para nada, muitas vezes joga lenha na fogueira interna da
inveja. Inveja de quem? Muitas vezes, daqueles irmos talentosos e eloqentes. Por exemplo, pense no seu
corpo. Os ps, que passam tanto tempo presos e mal-acomodados dentro de sapatos e meias nem sempre
perfeitamente limpos e perfumados ser que esses ps no so tentados a sentir inveja das mos, que tm o
privilgio de participar, pblica e livremente, de todos os mais interessantes contatos, comunicaes e tarefas do
corpo? Tomado de inveja, o p poderia reclamar: Porque no sou mo, no perteno ao corpo. (l Co 12.15).
A inveja um pecado silencioso, capaz de se esconder totalmente dos olhos da maior parte dos
observadores. Mas voc sabe que um veneno no precisa soltar gritos para ser mortfero. A falsa humildade,
cheia de inveja, um veneno que o Senhor Jesus quer afastar totalmente do seu Corpo.
O mandamento
Se vivemos pelo Esprito, andemos tambm pelo Esprito. No sejamos presunosos, provocando-nos
uns aos outros e tendo inveja uns dos outros. (Gl 5.25-26).
Observao
No caso dos cristos da Galcia que foram os primeiros a receber esse mandamento, ele se aplicava
principalmente aos que se ressentiam porque outros possuam mais autoridade, eram mais reconhecidos ou
exerciam mais influncia na igreja. Mas o NT repete em diversos trechos, o mandamento geral contra a inveja e
a cobia.
Confira os seguintes trechos:
Definio
Invejar ao irmo desejar para si mesmo a posio, as habilidades, realizaes ou possesses dele;
sentindo, ao mesmo tempo, tristeza ou ressentimento por ser ele o possuidor dessas coisas.
Reflexo pessoal
Gosto de andar bem acompanhado, mas noto que a inveja faz o contrrio: me joga para dentro da
mesma panela com os seguintes:
a. Os chefes dos _____________________, que mandaram prender Jesus e o entregaram a Pilatos
para ser crucificado. (Mc 15.10);
b. Aqueles que ____________________ a verdade e tm uma atitude terrena, que em vez de ser
espiritual, ____________________. (Tg 3.14-15);
c. Aquelas pessoas que sempre deixam atrs de si uma esteira de confuso e toda espcie de
____________________. (Tg 3.16).
d. Aqueles cristos a quem no podemos classificar de espirituais porque temos de reconhecer que
so ____________________. (I Co 3.3).
Reflexo pessoal
Das manifestaes de inveja mencionadas nos pargrafos anteriores, creio que aquela que mais se
aplica a mim, a seguinte: (escolha uma).
- Orgulhar-me do fato que gosto de ajudar nos bastidores, no exigindo para mim os mais altos cargos.
- Sentir uma certa raiva do Senhor por Ele ter deixado de me fornecer capacidades que julgo
necessrias.
- No sentir desejo de trabalhar de todo corao para Cristo, at que o Senhor me faa diferente do que
sou.
Se marquei, acima, algum aspecto da inveja, quero comear a mudar. O primeiro passo especfico que
vou dar o seguinte:
____________________________________________________________________________________
O inimigo, querendo a todo custo prejudicar o amor mtuo e a unidade do pequeno grupo e da Igreja em
geral, encontrou uma infalvel estratgia: s convenc-los de que devem estar julgando uns aos outros.
Vamos imaginar um seguidor de Jesus que chega firme convico de que a sua opinio, a sua maneira
de fazer as coisas, etc., sempre a melhor. Especialmente em relao quelas prticas sobre as quais a Bblia
no apresenta nenhum mandamento direto e claro, ele no somente tem firme opinio pessoal o que bblico
e certo mas tambm se nomeia a si mesmo juiz autocrtico, impondo os seus padres particulares em todos os
outros.
Assim como a cidade de So Paulo sofre de ar poludo, certas igrejas vo se enchendo de divises e
inimizades. Essa poluio resulta em que o Corpo de Cristo sofra doenas respiratrias (espiritualmente
falando), porque o louvor e a orao so prejudicados. J que um corpo doente no pode trabalhar bem, os
ministrios dessa igreja so desvirtuados, muitas vezes por causa de briguinhas a respeito de coisas de
importncia secundria.
sobre esse tipo de problema que Paulo fala em Rm 14, de onde vem o presente mandamento.
O mandamento
Portanto, deixemos de julgar uns aos outros. Em vez disso, faamos o propsito de no colocar pedra
de tropeo ou obstculo no caminho do irmo (Rm 14.13).
Exemplos negativos
Escrevi igreja, mas Ditrefes, que gosta muito de ser o mais importante entre eles, no nos recebe.
Portanto, se eu for, chamarei a ateno dele para o que est fazendo com suas palavras maldosas contra
ns. No satisfeito com isso, ele se recusa a receber os irmos, impede os que desejam faz-lo e os
expulsa da igreja (III Jo 1.9-10).
Irmos, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo suplico a todos vocs que concordem uns com os
outros no que falam, para que no haja divises entre vocs, e sim que todos estejam unidos num s
pensamento e num s parecer. Meus irmos, fui informado por alguns da casa de Clo de que h divises
entre vocs. Com isto quero dizer que cada um de vocs afirma: Eu sou de Paulo; eu de Apolo; eu de
Cefas; e eu de Cristo (I Co 1.10-12).
Reflexo pessoal
1. Eu seria capaz de julgar o irmo, se notasse nele uma atitude ou prtica como esta:
___ a. Ele come coisas que eu no acho convenientes para o cristo (alimentos feitos com sangue,
por exemplo) (Rm 14.2).
___ b. Ele trabalha, s vezes, no domingo. Ao meu ver, isto desrespeito pelo dia do Senhor (Rm
14.5; Cl 2.16).
___ c. Ele toma vinho em algumas refeies (Rm 14.21; Cl 2.16).
___ d. Na Sexta-feira da Paixo, ele no se importa com o que come (Rm 14.5).
___ e. Ele pensa que a Igreja no ser arrebatada, at que todas as tribos e etnias do mundo
tenham sido evangelizadas; enquanto eu tenho plena convico que o arrebatamento pode
acontecer antes de eu terminar de ler este pargrafo.
___ f. ________________________________________________________________________
2. O mandamento recproco que estou estudando ordena:
Deixem de ________________ uns aos outros.
1. Rm 14.13 diz, literalmente, no grego: No nos julguemos mais uns aos outros; antes julguemos isto: no pr
tropeo ou escndalo ao irmo. Esta maneira certa de se julgar significa: decidir, resolver. O jogo que Paulo
faz, nesse versculo, entre no julguemos antes julguemos, aparece mais claramente na parfrase de
Phillips, Cartas s Igrejas Novas, onde se l: Acabemos com a crtica aos nossos irmos. Ou ento se
quisermos ser crticos, faamos a crtica ao nosso prprio procedimento, e no dificultemos a vida do nosso
semelhante, pondo-lhe obstculos no caminho onde possa tropear e cair.
2. Como filhos adultos de Deus, temos a responsabilidade (I Co 14.29) e a capacidade (Jo 10.5,14) de julgar as
comunicaes que recebemos. Devemos avali-las quanto sua procedncia divina (I Jo 4.1-6) e utilidade
para as nossas vidas (I Ts 5.21). Neste sentido e no no da crtica mesquinha e egosta que devemos,
como pessoas espirituais, discernir todas as coisas (I Co 2.14-15).
3. Para que todos os cristos possam exercer, quando necessrio, o ministrio interdependente de aconselhar-
nos uns aos outros, e para que os lderes exeram a disciplina na igreja, preciso que membros sejam
avaliados quanto sua obedincia Palavra de Deus. A Escritura mostra que isto deve ser:
1 - feito somente quando necessrio;
2 - limitado pelo mandamento: Suportem-se uns aos outros; e
3 - dirigido mais verificao de uma possvel atitude de rebeldia do que crtica das coisas feitas pelo
irmo (a rebeldia focalizada nas frases: no ouvir e recusar a ouvir em Mt 18.16-17: Mas se ele
no ouvir; Se ele se recusar a ouvi-los; e se ele recusar a ouvir tambm a igreja).
As circunstncias difceis e irritantes podem trazer tona o melhor que h dentro de um cristo, mas
tambm podem revelar o que h de pior nele. Pode ser que ele suporte com pacincia tais circunstncias,
confiante de que Deus far cooperar todas as coisas para o seu bem. Por outro lado, pode ficar gemendo e
resmungando porque a sorte lhe caiu de maneira to pouco agradvel. E se acontece que um certo irmo est
contribuindo para o seu desconforto, ele pode comear a se queixar desse irmo, em todos os seus crculos de
amigos.
Tiago, irmo do Senhor e principal presbtero da igreja de Jerusalm, tinha muita compreenso de como funciona
a confiana em Deus, dentro das circunstncias do dia-a-dia. Sobre isto escreveu em sua carta.
Algo que Tiago observou foi que mesmo ns, os cristos, temos a tendncia de transferir para os outros
o nosso estado emocional de depresso, impacincia ou irritao. A infeliz verdade esta: muitas vezes,
procuramos outros a quem culpar pelas nossas dificuldades, ou ficamos a nos imaginar explorados pelo egosmo
dos outros. Passamos a abrir a boca em conversa com os amigos, nos queixando, murmurando e gemendo a
respeito do desgosto que Fulano ou Beltrano nos causa.
Tiago, vendo como essa poluio se generalizava e ameaava a sade do Corpo de Cristo, exclamou:
Meus irmos, isto no pode ser assim! (Tg 3.10b).
Definio
Queixar-se de um irmo o mesmo que expressar geralmente em conversa reservada, s escondidas
da pessoa criticada descontentamento, impacincia ou desagrado para com ele.
O mandamento
Irmos, no se queixem uns dos outros, para que no sejam julgados. O juiz j est s portas (Tg 5.9).
Observao
Lendo o mandamento, voc pode ter notado que se fala em juzo para os que no vivem de acordo com
o mesmo. Neste detalhe, Tiago apresenta todos os trs mandamentos de modo igual:
No julguem uns aos outros;
No falem mal uns dos outros; e
No se queixem uns dos outros.
Todas essas atitudes, diz Tiago, so pecados que desagradam muito a Deus, especialmente quando
ocorrem no meio do seu povo. Apesar de ser mencionado dentro do mesmo contexto, o queixar-se no
sinnimo de julgar, nem do falar mal. A palavra grega para queixar-se significa, basicamente, gemer. O que
distingue este pecado dos outros mencionados, a especial nfase sobre dois aspectos: 1 a impacincia ou
irritao, e 2 a maneira furtiva, secreta, em que esta comunicada.
Reflexo pessoal
1. Tenho que reconhecer que j me acostumei a soltar aquela msica de gemidos e queixumes, at
ao ponto de nem notar que o fao (como a pessoa que, adormecida, ronca cavernosamente sem
notar que o faz). Deus acaba de usar Tiago para me comunicar que, para os ouvidos dele, as
queixas que dirijo contra os irmos so to desagradveis como os miados dos gatos Romeu e
Julieta, em cima do telhado. Se quiser agradar, realmente, a Deus, vou ter que parar de me lamentar
sobre o que fazem irmos como: [mencionar diante do Senhor o nome da pessoa, mas no escrev-
lo aqui]. Em vez de ficar me queixando a respeito dele(a), devo fazer o seguinte:
________________________________________________________________________________
2. No ser por covardia que me queixo do irmo Fulano, dentro da rodinha consoladora dos meus
prediletos, em vez de ir falar diretamente com ele, como manda Jesus em Mt 18.15? No gosto de
olhar no espelho o rosto de um covarde! Que bom que o Esprito Santo est disposto a me ajudar a
fazer o certo: Pois Deus no nos deu esprito de covardia, mas de poder, de amor e de equilbrio
(IITm 1.7).
Um dos pecados mais generalizados entre os cristos o de falarem de modo negativo, uns a respeito
dos outros. Muitas vezes, falamos sem pensar, no nos lembrando do impacto negativo que essas palavras tero
sobre a pessoa criticada, quando chegarem aos seus ouvidos. Outras vezes, ridicularizamos um irmo, fazendo
cerrada gozao de alguma excentricidade dele, de algum erro que cometeu. Pode ser, ainda, que passemos
adiante a mais recente fofoca sobre algum (criada, naturalmente, pelos outros). Tudo isso sem pensar
Mas temos de reconhecer que houve horas em que ns movidos por inveja, ira ou dio
deliberadamente pusemos mos obra para machucar algum ou lhe diminuir a reputao. Tal conduta,
considerada indigna at pelos incrdulos mais esclarecidos, profundamente ruim para o cristo. Mas o triste
fato que nos conformamos com a presena da maledicncia dentro do nosso pequeno grupo ou da nossa
igreja, desde que ela seja convenientemente disfarada.
Um cristo que no se conformava, de modo algum, com essa situao, foi Tiago, aquele presbtero de
Jerusalm que tanto ensinou sobre o uso da lngua. Ele esclarece que se falarmos mal dos nossos irmos,
estaremos incorrendo em grave pecado. Vamos estudar o que ele escreveu sobre essa poluio do Corpo de
Cristo.
O mandamento
Irmos, no falem mal uns dos outros. Quem fala contra o seu irmo ou julga o seu irmo, fala contra lei
e a julga. Quando voc julga a Lei, no a est cumprindo, mas est se colocando como juiz. (Tg 4.11).
Observao: o contexto
Em Tg 4.11-12, recebemos a ordem de parar de nos julgar uns aos outros. No captulo anterior (3.1-12),
Tiago j falou de modo mais geral sobre o uso da lngua e sobre a importncia desse pequeno mas to
indomvel! membro do corpo humano. Aqui em Tg 4.11, ele explica que o falar mal do irmo, na realidade, o
mesmo que julg-lo. Diz que tanto o falar mal do outro como tambm julg-lo, so transgresses do princpio
bsico de que somente Deus o legislador e o juiz do seu povo.
Exemplo negativo
Escrevi igreja, mas Ditrefes, que gosta muito de ser o mais importante entre eles, no nos recebe.
Portanto, se eu for, chamarei a ateno dele para o que est fazendo com suas palavras maldosas contra ns
(III Jo 1.9-10a).
Reflexo pessoal
Quando algum faz fofoca a meu respeito, quero que isso pare e se apague imediatamente! Mas ao se
tratar de fofoca sobre outro cristo, muitas vezes saboreio essa historieta e a passo adiante. Que egosmo, ter
uma medida para mim e outra para o meu irmo! Que maneira esquisita de amar, assim como Cristo me amou!
Sei que desobedeci a este mandamento, quando criei ou passei adiante a seguinte fofoca: [mencionar
diante do Senhor, mas no escrever aqui, a maledicncia e a pessoa afetada por ela].
Creio que o Senhor Jesus quer que eu corrija esta situao, fazendo o seguinte:
____________________________________________________________________________________
NO MORDAM E DEVOREM
UNS AOS OUTROS
Imagine a terrvel cena que tanto se repetia na arena romana: um pequeno e indefeso grupo de cristos,
repentinamente atacados por esfomeadas feras, diante do cruel e indiferente olhar da multido nas
arquibancadas. As presas estraalham os corpos, as carnes dos nossos irmos so abocanhadas pelas feras
Repugnante? Claro que sim. Mas quanto no seria aumentado o horror da situao, se as feras fossem
repentinamente desmascaradas e se revelassem como sendo, na realidade, outros cristos.
Tal foi o retrato que Paulo pintou dos cristos na Galcia para ajud-los a entender como eles pareciam aos
olhos de Deus, nas horas em que se entregavam a brigas e contendas. O problema central das igrejas do
Senhor Jesus na Galcia era que gente de fora tinha chegado e estava ensinando insistentemente que os
cristos no-judeus tinham de adotar a circunciso cerimonial do judasmo e a guarda da lei de Moiss.
Esse legalismo tinha de ser combatido. Mas na hora em que Paulo escrevia sobre esse assunto, os
cristo glatas no estavam se limitando a debater esse problema, procurando sintonizar o pensamento do
Corpo com a vontade daquele que Cabea, Jesus. Deixando de lado a causa em pauta, eles estavam
condenando amargamente os defeitos e maneiras irritantes uns dos outros. Dedicando-se a desancar uns aos
outros, eles eram incapazes de alcanar qualquer deciso pacfica.
Voc j notou, provavelmente como fcil o mesmo acontecer entre cristo de hoje. O que comea com
uma simples troca de idias divergentes sobre um ponto de doutrina, uma diretriz administrativa ou um aspecto
de conduta dos membros, passa ao campo das batalhas pessoais. Em vez de atacar os problemas, os membros
comeam a atacar uns aos outros, como fizeram os midianitas em presena do pequeno exrcito de Gideo.
Na carta aos glatas, Paulo adverte sobre o perigo desse tipo de procedimento. Ele avisa que isto pode
resultar na destruio do amor e da unidade; e da, os passos so poucos para a inutilizao da prpria igreja.
terrvel que sejamos capazes de desencadear, dentro do Corpo que Cristo tanto ama, esta srie de males
progressivos: MORDIDAS DEVORAES, DESTRUIO.
O mandamento
Toda a lei se resume num s mandamento: Amars a teu prximo como a ti mesmo. Mas se vocs se
mordem e devoram uns aos outros, cuidado para no se destrurem mutuamente. (Gl 5.14-15).
Definio
Morder e devorar expressar hostilidade e m vontade para com o irmo, por meio de ataques sobre o
seu carter, valores, propsitos, crenas ou aes, a fim de estabelecer alguma vantagem sobre ele.
Observao
Este mandamento emprega linguagem pitoresca. Morder e devorar so atividades prprias das feras
do gato em relao ao camundongo, do leo em relao ao antlope, etc como se Paulo nos dissesse:
Quando vocs tratam desta maneira uns aos outros, esto deixando de agir como seres humanos, e muito
menos, como cristos! Por amor a Jesus e ao seu Corpo, a Igreja, devemos prestar muita ateno neste
mandamento, para proteger o grupo de cristos contra to desastroso cncer espiritual.
Exemplo negativo
Eu mandei igreja uma cartinha a respeito disto, porm o orgulhoso Ditrefes, que gosta de aparecer
como lder dos cristos da, no admite a minha autoridade sobre ele e se recusa a ouvir-me. Quando eu for,
contarei a voc algumas das coisas que ele est fazendo, e as coisas perversas que anda falando a meu
respeito, e a linguagem insultuosa que ele est usando. Ele no somente se recusa a acolher os missionrios em
A atritude de morder e devorar pode ser comparada a algumas das obras da carne mencionadas em Gl
5.19-21. As que mais contribuem para hostilizar e rebaixar pessoalmente o irmo, talvez isso seja pavoroso:
quem morde e devora os irmos est procurando os seus prprios interesses, no os do Senhor Jesus e do seu
Corpo, a Igreja.
Reflexo pessoal
1. Como possvel que um cristo venha a agir como se fosse um animal feroz? Que explicao cada
um dos seguintes trechos parece oferecer para essa anomalia? (No copie o trecho; simplesmente
escreva a sua resposta).
a. Rm 7.7-25:
________________________________________________________________________________
b. Gl 5.16-26:
________________________________________________________________________________
c. Tg 3.13-18:
________________________________________________________________________________
b. Pelo estudo deste mandamento, Deus me mostrou que eu, na minha maneira de tratar os outros,
preciso fazer a seguinte mudana:
________________________________________________________________________________
Onde estou?
So os mandamentos recprocos sobre como os discpulos protegem o Corpo contra a
______________________________ e a _________________________.
Verificando
Poluio infeco; No tenham inveja; Deixem de julgar; No se queixem; No falem mal; No
mordam e devorem.
Essa conversa infantil (que talvez resulte numa perna quebrada!), muito semelhante a certas
conversas semi-adultas que levam quebra de carros, casamentos, vidas Em toda conversa desse tipo,
aparecem os seguintes fatores:
Orgulho inseguro,
Um desafio que a pessoa insegura lana algum que parea constituir algum tipo de ameaa a ela,
A reao (muitas vezes insensata) provocada pelo desafio.
O desafiador espera que a reao leve o desafiado a se colocar no campo de contenda em situao de
desvantagem, para que o resultado seja a alimentao daquele seu orgulho inseguro.
Quem conhece um pouco os cristos sabe que no somos, de maneira alguma, isentos de orgulho! Em
Rm 12.3, Paulo manda que nenhum de ns tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deva ter. Isto
no significa que o cristo deva menosprezar a si mesmo, nem s suas capacidades. Paulo quer dizer, isto sim,
que todo cristo deve passar em revista as suas prprias qualidades e capacidades; pensar sobre como melhor
aplic-las para o bem-estar e o progresso do Corpo de Cristo; e pr-se a servir, com esprito de contentamento e
gratido pelos talentos e dons que Deus concedeu. O subestimar-se no contribui, de maneira alguma, para a
glria daquele que, sendo o Pai das luzes, envia, para dentro da vida de cada cristo, boas ddivas e dons
perfeitos. (Tg 1.17).
Mas quando um cristo comea a superestimar-se, julgando-se aquilo que no , e dono de capacidades
que no tem, o grupo todo entra em problemas. Desse tipo de arrogncia e altivez, brotam muitas contendas.
O mandamento
Se vivemos pelo Esprito, andemos tambm pelo Esprito. No sejamos presunosos, provocando uns
aos outros e tendo inveja uns dos outros. (Gl 5.25-26).
Definio
Provocar um irmo lanar-lhe, de modo irritante, um desafio com respeito sua obra, sua reputao,
seu medo pessoal de agir ou suas crenas; com o fim de lev-lo a uma discusso ou competio que o rebaixe,
e que, por conseguinte, parea elevar a situao do desafiador.
Exemplo positivo
A atitude que no leva a provocaes.
Ns, porm, no nos gloriaremos alm do limite adequado, mas limitaremos nosso orgulho esfera de
ao que Deus nos confiou, a qual alcana vocs inclusive. No estamos indo longe demais em nosso orgulho,
como seria o caso se no tivssemos chegado at vocs, pois chegamos vocs com o evangelho de Cristo.
Da mesma forma, no vamos alm de nossos limites, gloriando-nos de trabalhos que outros fizeram. Nossa
49 Uns aos Outros
esperana que, medida que for crescendo a f que vocs tm, nossa rea de atividade entre vocs aumente
ainda mais, para que possamos empregar o evangelho nas regies que esto alm de vocs, sem nos
vangloriarmos de trabalho j realizado em territrio de outro (II Co 10.13-16).
Importante distino
Entre provocar e incentivar.
No sentido de desafiarmos o irmo de maneira irritante, para trazer tona alguma falha que a discusso
torne visvel, provocar proibido ao cristo. Mas qualquer um que conhece o N.T. sabe que existe um
mandamento de incentivar-nos ao amor e s boas obras. (Hb 10.24). Entre o estmulo de Hb 10.24 e 2Co 9.2, e
a provocao de Gl 5.26, as diferenas saltam vista.
a. Quanto motivao:
Provocao Estmulo
O vanglorioso orgulho do desafiador O abnegado amor do exortador
b. Quanto maneira:
Provocao Estmulo
Feita de modo irritante Feita de maneira amorosa
c. Quanto ao objetivo:
Provocao Estmulo
Desprestigiar e desanimar o desafiado Levar o estimulado a um maior envolvimento no
amor e nas boas obras
e. Em suma:
Aquele que deseja enfraquecer a igreja, provoca, no estimula.
Mas aquele que estimula, no provoca, est cooperando com o Senhor Jesus, que disse:
Edificarei a minha igreja.
2. De todos os que devo considerar para incentiv-los ao amor e s boas obras, destaca-se
especialmente, neste momento, a seguinte pessoa: ________________________.
A respeito desta responsabilidade, creio que o prximo passo especfico da minha parte deve ser este:
____________________________________________________________________________________
Uma das mais impressionantes expresses de amor e unidade entre os primeiros membros da igreja de
Jerusalm, surgiu quando vrios irmos resolveram vender suas propriedades particulares, para ajudar no
sustento de irmos necessitados. Mas essa feliz comunho sofreu um terrvel impacto negativo na hora em que
Ananias (no o de Atos 9, naturalmente) e sua esposa Safira, procuraram enganar a igreja, e tiveram de tombar
mortos aos ps de Pedro. Voc se lembra de que os dois haviam vendido, sem coao alguma da parte do grupo
de cristos, uma propriedade. Resolveram como era do seu direito ficar com uma parte do preo e contribuir
com a outra parte para o ministrio de assistncia social. O problema foi que mentiram igreja, afirmando que o
donativo representava a renda total da venda. O Esprito Santo, zeloso pela pureza da primeira igreja do NT,
revelou a Pedro o engano, e o prprio Esprito aplicou pena de morte fsica ao casal.
O acontecimento pode nos parecer um tanto estranho, mas fato que aquilo serviu de importante lio
nova e inexperiente igreja. A mentira e o engano no seriam tolerados dentro da comunidade crist, porque o
mentir a um irmo importa em estar mentindo ao Esprito Santo que nele habita, e a mentira entristece o Esprito
da verdade. (Observe a ligao contextual entre Ef 4.25 e 4.30).
O mandamento
No mintam uns aos outros, visto que vocs j se despiram do velho homem com suas prticas e se
revestiram do novo, o qual est sendo renovado em conhecimento, imagem do seu Criador. (Cl 3.9-10).
Portanto, cada um de vocs deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu prximo, pois todos
somos membros de um mesmo corpo. (Ef 4.25).
Definio
Mentir ao irmo : contar a ele, como verdadeiro, aquilo que sabemos ser falso. fazer qualquer
distoro da verdade. apresentar uma falsa imagem de ns mesmos ou qualquer coisa, com o intuito de
enganar.
Exemplos negativos
Aquele que diz: Eu o conheo, mas no obedece aos seus mandamentos, mentiroso, e a verdade
no est nele. (1Jo 2.4).
e trouxe somente uma parte do dinheiro, afirmando que era o preo total (a esposa dele tinha
concordado com essa mentira).
Mas Pedro disse: Ananias, Satans encheu o seu corao. Por que voc deixou? Quando voc afirmou
que este era o preo total, estava mentindo ao Esprito Santo. A propriedade era sua para vender ou no, como
quisesse. E depois de vend-la, estava com voc decidir quanto ia dar. Como pde inventar uma coisa destas?
No estava mentindo a ns, e sim a Deus
Pedro perguntou [a Safira]: Vocs venderam aquela terra por este preo assim, assim?
Sim, respondeu ela, vendemos.
Ento Pedro disse: Como que voc e seu marido puderam at mesmo pensar em fazer uma coisa
destas, conspirar juntos para pr prova a capacidade do Esprito de Deus de saber o que est acontecendo?
Bem ali, do lado de fora daquela porta, esto os rapazes que sepultaram o seu marido, e levaro voc tambm.
(At 5.2-4, 8-9, NTV).
Recomendo-lhes, irmos, que tomem cuidado com aqueles que causam divises e colocam obstculos
ao ensino que vocs tm recebido. Afastem-se deles. Pois essas pessoas no esto servindo o Cristo nosso
Senhor, mas a seus prprios apetites. Mediante palavras suaves e bajulao enganam os coraes dos
ingnuos. (Rm 16.17-18).
Reflexo pessoal
Desta lio sobre a mentira, vi, naturalmente, uma poro de aplicaes a outras pessoas! Mas a
mudana mais especfica que o Esprito Santo est me indicando para o meu comportamento, a seguinte:
____________________________________________________________________________________
Todo cristo, s vezes, deixa de cumprir uma obrigao para com um irmo. Pode ser de propsito, ou
sem querer, ou mesmo sem saber: Ofendeu o irmo, prejudicando a relao entre os dois. Outras vezes,
fazemos algo que prejudica a obra e o testemunho do grupo ou da igreja inteira.
Quando descubro que prejudiquei determinado irmo ou grupo de cristos, o que eu fao? Fao de
conta que no houve nada, fingindo que no sei por que o relacionamento piorou? Projeto e justifico o meu
pecado por meio de realizaes? Ou ser que me arrependo verdadeiramente e reconheo, diante de Deus e
daquele(s) a quem ofendi, o meu pecado, esforando-me por restabelecer as relaes prejudicadas e o
testemunho danificado? O NT fala sobre isto.
O mandamento
Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados (Tg
5.16).
Observao
Nos versculos imediatamente anteriores a esse mandamento, Tiago diz que se houver um doente entre
os membros da igreja, o mesmo dever chamar os presbteros, para que, em resposta orao, o enfermo seja
curado e os seus pecados perdoados.
Nem toda doena resulta diretamente de um pecado. Por exemplo, quando Paulo diz, a respeito de um
colega de ministrio: Trfimo, deixei-o doente em Mileto (II Tm 4.20b), ele no est querendo dizer que esse
obreiro est segurando algum pecado e por isso no se cura. Amados, se o nosso corao no nos condenar,
temos confiana diante de Deus (I Jo 3.21). Mas devido ao fato que corpo, alma e esprito so intimamente
interligados, muitas vezes um mal fsico causado pela danificao de um relacionamento, com Deus e/ou com
alguma pessoa. Nesse caso, diz Tiago, a pessoa doente precisa confessar, ao irmo que vai orar por ela, o
pecado subjacente e causador da situao fsica. O propsito dessa confisso que o discpulo doente que
tenha cometido pecado, seja curado.
Somos muito mais do que meros corpos a Bblia se refere a esprito, alma e corpo. Por isso, a cura
mencionada por Tiago pode ser do aspecto espiritual, emocional ou fsico da pessoa. Ou, quem sabe, de
qualquer combinao dos trs. Leia o trecho inteiro (Tg 5.13-20), e notar que a principal nfase sobre o
aspecto espiritual.
Definio
Confessar os pecados uns aos outros reconhecer, em comunicao com outros cristos, os pecados
que temos cometido. Esse reconhecimento verbal sinal exterior da nossa tristeza interior pela ofensa cometida.
D a entender que temos a inteno de mudar; e que desejamos a reconciliao com aquele que foi prejudicado.
Entende-se que tal reconhecimento diante dos irmos seja precedido ou acompanhado por igual confisso do
pecado a Deus (ver Salmo 51, por exemplo).
Exemplo
Muitos dos que creram vinham, e confessavam abertamente suas ms obras. Grande nmero dos que
tinham praticado ocultismo reuniram seus livros e os queimaram publicamente. Calculado o valor total, este
chegou a cinqenta mil dracmas (aprox. 18 kg de prata). Dessa maneira a palavra do Senhor muito se difundia e
se fortalecia (At 19.18-20). Isto aconteceu nos primeiros dias do evangelho em feso. Sobre esse
arrependimento e confisso, surgiu uma igreja realmente poderosa.
Reflexo pessoal
Instrues: Responda somente quelas perguntas que combinem com a sua experincia:
1. Sei de uma situao em que um cristo espontaneamente confessou a outro, alguma coisa que
tinha feito para prejudic-lo. Parece-me que o resultado de tal confisso foi:
___ bom, porque ___________________________________________________________________
___ no muito bom, porque __________________________________________________________
2. Soube de outra situao em que um membro do grupo/igreja, quando advertido por um ou dois
lderes, concordou com a advertncia e confessou a eles o seu pecado. Creio que o resultado foi:
___ bom, porque ___________________________________________________________________
___ no muito bom, porque __________________________________________________________
4. Soube de um cristo que confessou um pecado numa reunio geral dos membros da igreja, pedindo
perdo por ter prejudicado, de certa maneira, a todos. O resultado disto parece que foi:
___ bom, porque ___________________________________________________________________
___ no muito bom, porque __________________________________________________________
5. J tive a experincia de compartilhar, com um(a) discipulador (a) ou amigo(a) crist(o) ntimo(a),
minhas fraquezas e falhas, para que ele(a) me ajudasse na orao e me cobrasse a persistncia no
caminho da justia. O resultado disso tem sido:
___ bom, porque ___________________________________________________________________
___ no muito bom, porque __________________________________________________________
Reflexo pessoal
Durante o estudo deste mandamento, lembrei-me de que preciso falar com [ mencionar o nome da
pessoa] e confessar-lhe o pecado de ter [mencionar o nome do pecado].
PERDOEM-SE MUTUAMENTE
Deus no pode contemplar com aprovao o meu pecado. Os seus olhos so puros demais para
olharem o mal, como afirmou Habacuque (1.13). Mesmo assim, ele tomou a iniciativa de me oferecer perdo por
meio de Cristo. Quanto mais eu medito nesse perdo e o valorizo, mais aprendo a oferecer perdo queles que
me tenham prejudicado.
Quem perdoa muito, aprendeu essa atitude por meditar sobre o quanto Deus lhe perdoou. Porque est
seguindo o exemplo de Deus no perdoar, ele mantm um bom relacionamento com o Pai. Mas aquele que
perdoa pouco, porque pouco valoriza o perdo que ele prprio recebeu de Deus. Essa atitude o deixa numa
comunho fraca com o Senhor. A boa notcia que existe a possibilidade de crescimento dentro desse to
importante setor, que o perdo.
O mandamento
Livrem-se de toda amargura, indignao e ira, gritaria e calnia, bem como de toda maldade. Sejam
bondosos e compassivos uns para os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em
Cristo (Efsios 4.31-32).
E na carta quase paralela, escrita aos cristos de Colossos : Portanto, como povo escolhido de
Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixo, bondade, humildade, mansido e pacincia.
Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o
Senhor lhes perdoou (Cl 3.12-3).
Definio
Perdoar a outro cristo que me tenha maltratado ou ofendido, significa, por um lado, que deixarei de
considerar essa pessoa com desprezo ou ressentimento; e por outro, que terei compaixo dela, abrindo mo de
toda idia de me vingar daquilo que me fez ou de faz-la sofrer pelas conseqncias do seu ato.
Observao
A razo pela qual devemos perdoar aos outros, que Deus j nos perdoou. Quando transgredimos a
vontade dele e o ofendemos, Deus no reagiu com esprito de vingana. Pelo contrrio, teve compaixo de ns e
nos enviou o seu Filho, para morrer pelos nossos pecados e reconciliar-nos com o Pai.
Apesar de estarmos merecidamente condenados, Deus no executou apressadamente a sentena,
antes ofereceu-nos o dom gratuito da vida eterna - um presente que nunca poderamos ter merecido. J que o
nosso Deus fez tudo isso por ns, tambm ns devemos perdoar, livre e espontaneamente, ao nosso prximo.
Ao contemplarmos os nossos irmos em Cristo, devemos lembrar que Deus lhes perdoou, e assim, fazer o
mesmo.
Jesus salientou esse fato quando afirmou aos seus discpulos: Pois se perdoarem as ofensas uns dos
outros, o Pai celestial tambm lhes perdoar. Mas se no perdoarem uns aos outros, o Pai celestial no lhes
perdoar as ofensas (Mt 6.14-15). A pessoa que recebe o perdo, incorre na obrigao de perdoar ao prximo.
Exemplo
Agora, pelo contrrio, vocs devem perdo-lo e consol-lo, para que ele no seja dominado por
excessiva tristeza Se vocs perdoam a algum, eu tambm perdo; e aquilo que perdoei, se que havia
alguma coisa para perdoar, perdoei na presena de Cristo, por amor a vocs, a fim de que Satans no tivesse
vantagem sobre ns, pois no ignoramos as suas intenes (IICo 2.7; 10-11).
Na prtica, como isso se aplica a ns?
O mandamento de nos perdoar mutuamente, tem vrias implicaes. Vamos pensar em algumas:
1. Perdoar ao prximo no facultativo. Os perdoados pelo Senhor tm a obrigao de perdoar ao
prximo (Lc 17.3-4; leia tambm, a parbola do credor incompassivo, Mt 18.23-35).
2. O perdo deve ser sincero, de corao, como disse Jesus em Mt 18.35. mais do que
simplesmente pronunciar as palavras: Voc est perdoado. querer ministrar pessoa a mesma
Pelo que o Dr. Gutzke escreveu, podemos ver que no vamos, necessariamente, esquecer do mal que o
irmo praticou contra ns. Mas se verdadeiramente perdoarmos, a lembrana do mal no trar consigo o
ressentimento, a ira, a vontade de nos vingar. assim, o esquecimento de Deus (Is 43.25). Sendo ele
consciente, nada escapa sua memria. Mas ele transfere os nossos pecados da categoria a pagar para a
categoria pago.
Muitas vezes, o perdo encontra um grande empecilho, na forma do seguinte pensamento: Estaria
disposto a perdoar Fulano, se ele me pedisse o perdo. Mas at agora ele continua de cabea erguida, como se
no me devesse nada.
verdade que esse irmo tem a responsabilidade de reconhecer a sua ofensa e confess-la
(mandamento anterior). Mas a minha obrigao perdo-lo, mesmo que ele no reconhea e confesse o que me
fez.
Quando a Bblia diz: Perdoem como o Senhor lhes perdoou, a escritura se refere a um perdo unilateral,
em que o ofendido toma a iniciativa, providenciando o perdo mesmo antes que o ofensor se humilhe e o
busque: Mas Deus demonstra seu amor por ns pelo fato de Cristo ter morrido em nosso favor quando ainda
ramos pecadores (Rm 5.8). Em At 7.60 vemos Estvo demonstrando o perdo unilateral quando ora por Saulo
de Tarso e os outros envolvidos no seu apedrejamento, pedindo: Senhor, no os consideres culpados deste
pecado.
Nesse momento Estvo enxerga o Senhor Jesus, que normalmente senta destra do Pai. Mas Estvo
o v em p. Algum sugeriu que o Filho de Deus talvez se tenha levantado para honrar a Estvo e sua
palavra de perdo unilateral! (David du Plessis, citado no livro de Larry Christenson, The Renewed Mind, pg.
58). Deus quer que perdoemos, mesmo que o irmo no tenha cumprido a sua obrigao de confessar e pedir
perdo.
Reflexo pessoal
Acabo de ler coisas muito profundas sobre o perdo. Creio que a principal lio que estou aprendendo
neste instante, sobre o perdo, a seguinte:
____________________________________________________________________________________
H um caso especfico em que devo aplicar a verdade que acabo de escrever acima. Resolvo fazer o
seguinte:
____________________________________________________________________________________
Ajuda-me Senhor!
Verificando
inveja; julgar; queixem; mal; mordam devorem; provoquem; mintam; confessem pecados; perdoem.
O Apstolo Joo nos d a entender que um grupo de cristos normalmente inclui membros em trs
nveis de maturidade. So eles: os filhinhos, que sabem que foram salvos pela f em Jesus; os jovens, que j
aprenderam a aplicar a palavra s suas vidas e sabem como permanecer firmes diante dos ataques do inimigo; e
os pais, que tm um mais profundo conhecimento do Senhor e j levaram outros a crer em Jesus (lJo 2.12-14).
Nada contra o ser filhinho ou jovem, se a pessoa em questo relativamente recm-convertida. O que no deve
acontecer, porm, que membros do grupo estacionem, permanecendo ignorantes e pouco praticantes dos
princpios revelados na Bblia.
Jesus no se conforma com a eterna infncia de muitos cristos. Aquilo que ele, Cabea do Corpo,
deseja para a sua igreja, que todos alcancemos a unidade da f e do conhecimento do Filho de Deus, e
cheguemos maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo (Ef 4.13). Somente por crescermos na
maturidade espiritual, que alcanaremos o supremo alvo da igreja, ou seja, a glria de Deus.
Para que o grupo inteiro cresa em direo maturidade, os membros devero fortalecer, ensinar,
encorajar, aconselhar e alegrar uns aos outros. Tudo se resume naquelas palavras de Paulo ao Efsios:
edifiquem-se uns aos outros.
O mandamento
Em duas ocasies Paulo apresentou a mesma ordem do Senhor:
Por isso, exortem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocs esto fazendo (lTs 5.11).
Por isso, esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz paz e edificao mtua (Rm 14.19).
Definio de edificar
Edificar-nos uns aos outros um processo geral de interao entre ns, os cristos, no qual cada um,
pelo ensino ou pelo exemplo, ajuda os outros a formar um carter e um modo de viver, semelhantes aos de
Cristo.
Exemplos positivos
A igreja passava por um perodo de paz em toda a Judia, Galilia e Samaria. Ela se edificava e,
encorajada pelo Esprito Santo, crescia em nmero, vivendo no temor do Senhor (At 9.31).
Estou dizendo isso para o prprio bem de vocs; no para lhes impor restries, mas para que
vocs possam viver de maneira correta, em plena consagrao ao Senhor (lCo 7.35).
Vocs pensam que durante todo este tempo estamos nos defendendo perante vocs? Falamos
diante de Deus como algum que est em Cristo; e tudo o que fazemos, amados irmos, para fortalec-
los (IICo 12.19).
Exemplo negativo
Pois se algum que tem a conscincia fraca observar voc, que tem este conhecimento, comer num
templo de dolos, no ser induzido a comer do que foi sacrificado a dolos? Assim, esse irmo fraco, por quem
Cristo morreu, destrudo por causa do conhecimento que voc tem (lCo 8.10-11).
Observao
mais fcil usar do que definir o termo edificar. Quem se interessa por edificar ao irmo em Cristo,
deixar de fazer ou dizer alguma coisa que possa derrub-lo ou enfraquec-lo, induzindo-o a pecar. Evitar toda
a crtica destrutiva e as aes que possam ofend-lo.
Mas edificar bem mais do que simplesmente evitar de prejudicar ao irmo. Devemos, ativa e
positivamente, procurar oportunidades para ajud-lo a crescer e se desenvolver espiritualmente. Phillips traduz
61 Uns aos Outros
Rm 14.19 da seguinte maneira: Concentremo-nos, pois, nas aes que possam originar a harmonia e o
desenvolvimento do carter de cada um de ns. No podemos nos contentar simplesmente com o fato de no
estarmos atrapalhando o progresso dos irmos; devemos, isto sim, promover ativamente o seu desenvolvimento.
Reflexo
Quando penso em irmos que muito se tm interessado em ajudar-me a desenvolver o carter de Cristo,
lembro-me principalmente dos seguintes:
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
3. Lendo Hb 5.11-6.3 e lJo 2.12-14, noto que alguns cristos so chamados de filhinhos, outros de
jovens, e ainda outros, de pais. Se isto tem a ver com diferentes nveis de amadurecimento
espiritual, que indica a respeito da necessidade da edificao mtua no grupo de cristos?
________________________________________________________________________________
4. (Leia At 20.20, 27, 31, 34-35). Vejo que Paulo se sacrificou em prol da edificao dos seus discpulos
de feso. Por enquanto, as nicas pessoas s quais eu poderia dizer: Por muito tempo, jamais
cessei de advertir vocs, noite e dia, com lgrimas, seriam as seguintes:
Se pensar em tudo de mais importante que faz, voc notar que aprendeu tudo na presena de algum,
no sozinho. Mas, pense agora: quanto disto voc aprendeu de modo formal, em sala de aula com professor?
Pode ser que voc tire a concluso de que as coisas mais importantes da vida - no se excluindo a vida
crist - a gente aprende de modo no-formal e muitas vezes sem a presena de qualquer pessoa com ttulo
formal de professor(a). Esta considerao talvez ajude voc a no pensar que somente umas poucas pessoas,
oficialmente reconhecidas como mestras, que devem obedecer ao presente mandamento recproco: Ensinem
uns aos outros.
Na segunda carta a Timteo, o apstolo Paulo escreve que: Toda Escritura inspirada por Deus e til
para o ensino, para a repreenso, para a correo e para a instruo na justia, para que o homem de Deus seja
apto e plenamente preparado para toda boa obra (IITm 3.16-17). A Palavra escrita de Deus, que hoje temos sob
forma de Antigo e Novo Testamentos, serve de base ao ministrio da edificao uns dos outros. A Palavra escrita
nos apresenta a verdade a respeito da Palavra rica, Cristo Jesus, e nos mostra o que ele fez por ns. A Bblia
nos indica o que fazer para nos tornarmos semelhantes a Jesus.
Para podermos obedecer ao mandamento que agora vamos estudar, teremos de procurar muitas
maneiras e oportunidades - geralmente informais e pouco ligadas a salas de aula - para ensinarmos a Palavra
uns aos outros.
O mandamento
Habite ricamente em vocs a palavra de Cristo: ensinem e aconselhem uns aos outros com toda
sabedoria, e cantem salmos, hinos e cnticos espirituais com gratido a Deus em seus coraes (Cl 3.16).
Definio
Ensinar ao irmo mostrar e explicar a ele princpios da Bblia, de modo que ele os entenda e tenha
possibilidade e vontade de aplic-los na modificao do seu comportamento.
Observao
Este mandamento incentiva todo cristo a procurar oportunidades para ajudar os irmos a aprender, com
base nas Escrituras, as mesmas coisas que ele j aprendeu. claro que certos cristos tero maior capacidade
do que outros para ensinar. So os que receberam do Esprito Santo o dom de ensinar. Os possuidores desse
dom podero receber dos dirigentes da igreja a incumbncia de beneficiar uma larga faixa dos membros pelo
ensino.
Muitos no recebem o dom de ensinar. Mas isto no anula, de maneira alguma, a responsabilidade que
todos temos de ensinar uns aos outros. Quando um irmo, dentro do ambiente de pequeno grupo, compartilha
com simplicidade algo que o Senhor lhe ensinou, isto pode ter um valioso impacto sobre as vidas dos outros.
Nas reunies de pequeno grupo, a presena de pessoas que tenham o dom de ensinar ser til. Entretanto,
essas pessoas no devero dominar a reunio e concentrar a ateno em palestras suas. O Esprito Santo
deseja habilitar todos para contriburem com algo para a vida dos outros. por isso que o mandamento dirigido
a todos: Ensinem uns aos outros.
Quem poderia apresentar justificativa bblica por se acorrentar o ensino ao verbo palestrar e depois
prend-lo dentro duma sala de aula, escondendo a chave no bolso do professor?!
Exemplo
Enquanto isso, um judeu chamado Apolo, de Alexandria, chegou a feso. Ele era homem culto e tinha
grande conhecimento das Escrituras. Fora instrudo no caminho do Senhor e com grande fervor falava e
ensinava com exatido acerca de Jesus, embora conhecesse apenas o batismo de Joo. Logo comeou a falar
corajosamente na sinagoga. Quando Priscila e Aquila o ouviram, convidaram-no para ir sua casa e lhe
explicaram com mais exatido o caminho de Deus (At 18.24-26).
Temos de valorizar as oportunidades informais! No foi em sala de aula que voc aprendeu a amarrar os
sapatos, trocar um pneu, pagar o imposto de renda ou expressar o amor pelo cnjuge. por seguirmos o
exemplo de algum a quem respeitamos, quase sempre em situaes no-formais, que aprendemos as coisas
que mais modificam o nosso comportamento.
Reflexo pessoal
1. O que estou fazendo para aumentar o meu conhecimento dos princpios da Bblia?
________________________________________________________________________________
2. Creio que ___ tenho ___no tenho o dom de ensinar. De acordo com as implicaes deste
mandamento, isto significa que eu
________________________________________________________________________________
3. Quando Nat disse a Davi: Tu s o homem, ele o estava advertindo a respeito de um princpio
bblico que Davi:
___ j tinha aprendido
___ ainda no sabia, mas que Nat iria revelar-lhe aps a advertncia
(Se tiver dvida, confira II Sm 12.9).
A respeito de certo jovem seminarista, um dos professores opinou: Ele bom rapaz, mas o que lhe falta
motivao. Entretanto, esse professor nada fez para chamar o jovem para junto de si, em obedincia ao
mandamento, Aceitem-se uns aos outros. Tambm, nada fez para fortalecer a motivao do seminarista, como
indica o presente mandamento, Encorajem uns aos outros. Ser que voc j cometeu, com relao a outra
pessoa, o mesmo descuido daquele professor?
Em todo grupo de cristos e em qualquer momento, poderemos encontrar pessoas que enfrentem
provaes e problemas. Alguns desses irmos sabem o que fazer, mas sentem hesitao ou resistncia para
com o padro bblico de comportamento.
Um sofre emocionalmente por causa de uma doena ou de uma morte na famlia; outro tem o lar ou o
emprego cheio de problemas. Seja qual for o motivo da tentao ao desnimo, a Palavra manda que nos
edifiquemos mutuamente por nos encorajarmos uns aos outros.
O mandamento
(Aparece com verbos diferentes em portugus. A palavra grega uma s: parakaleo)
Cuidado, irmos, para que nenhum de vocs tenha um corao perverso e incrdulo, que se afaste
do Deus vivo. Pelo contrrio, encorajem uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama
hoje, de modo que nenhum de vocs seja endurecido pelo engano do pecado (Hb 3.12-13).
Por isso, exortem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocs esto fazendo (lTs 5.11)
(Novo Testamento Vivo: animem-se uns aos outros).
Definio
Encorajar uns aos outros um trplice ministrio em que:
Exercemos presso positiva uns sobre os outros no sentido de praticarmos os princpios da Palavra;
Animamo-nos mutuamente por meio do que a Bblia diz;
E nos consolamos uns aos outros por aplicarmos as verdades da Bblia aos nossos problemas.
A idia bsica do mandamento que devemos, dentro dos estreitos laos da comunho, ajudar-nos uns
aos outros a nos valer dos recursos que o Pai oferece para o nosso dia-a-dia.
Reflexo pessoal
1. Pelo que li na definio acima, estou vendo que o verbo grego parakaleo (deste mandamento)
usado no N.T. para indicar que devo tomar pelo menos trs atitudes em relao aos irmos:
a. Exercer presso __________________ sobre eles, para lev-los a praticar os princpios da
Palavra;
2. Algum que fizesse (parakaleo) as coisas acima, seria em grego, chamado parakletos. Em Joo
14.16, Jesus, falando da sua breve retirada para o cu, disse: E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dar
outro Conselheiro [parakletos] para estar com vocs para sempre.
Em outras palavras, certas atitudes que Jesus sempre tinha para com os discpulos durante o
ministrio terreno, agora, do Pentecostes em diante, seria o Esprito Santo quem as faria. J vimos
que um parakletos faz o seguinte:
a. _____________________________________________________________________________
b. _____________________________________________________________________________
c. _____________________________________________________________________________
Obrigado, Senhor, pela fidelidade do Esprito Santo em pressionar-me para fazer o que certo, e
tambm animar e confortar-me. Obrigado porque o Esprito quer capacitar e envolver-me nesta
mesma forma de ministrio, que contribui para o fortalecimento do Corpo. Por isso que ele ordena,
a mim e aos meus irmos: _____________________ uns aos outros.
Outra reflexo
1. Certa pessoa alega que pode dispensar o contato com os irmos, pois: Fao minha oraozinha em
casa. Creio que a sade espiritual dessa pessoa :
___ boa ___ruim porque:
________________________________________________________________________________
3. Algum diz: Olha, essa de exortao, vou deixar para os profissionais. Quanto a mim, prefiro viver
de acordo com Pv 26.17: Quem se mete em questo alheia como aquele que toma pelas orelhas
um co que passa. Deixando para l os problemas dos irmos, evitarei de incorrer na condenao
de Paulo aos que se intrometem na vida alheia (IITs 3.11).Voc, como responde a esse ponto de
vista?
________________________________________________________________________________
Observao: atitude
Creio que at este ponto, j deu para voc entender que o encorajamento um ministrio positivo, no
de correo disciplinar. Na hora da exortao no pode existir o desejo de prejudicar, criticar ou irritar; e sim o de
afirmar, animar e estimular. Quando exortamos, ns o fazemos:
1. Pelo amor do Esprito (Rm 15.30; Fm 1.9);
2. Pela mansido e bondade de Cristo (IICo 10.1);
3. Como um pai a seus filhos (lTs 2.11-12a);
4. Ou como um filho a seu pai (lTm 5.1);
5. Com toda pacincia e doutrina (IITm 4.2; compare a traduo NTV: Esteja todo o tempo
alimentando-os pacientemente com a Palavra de Deus).
Para lidar com as provaes, tristezas e decepes da vida, os cristos precisam receber esse ministrio
sobre o qual acabamos de estudar: Encorajar uns aos outros. Dessa maneira eles so incentivados, animados e
confirmados.
Mas alm das provaes que vm de fora, o cristo tambm enfrenta o problema interno do pecado.
fcil escorregar de volta aos hbitos pecaminosos (atitudes), que antigamente lhe agradava. fcil, infelizmente,
esquecer-se das lies que j se aprendeu a respeito da vida crist. fcil deixar cair a nossa cruz e comear a
agir de modo egosta. Os ps comeam a trilhar um caminho que no busca o Reino de Deus e a sua justia.
Isso tem nome: pecado.
Quando viramos as costas para a vontade revelada de Deus, podemos ter a certeza de que ele nos
tratar como a filhos, disciplinando-nos (Hb 12.7). E por causa do grande valor que ele d a relacionamentos,
muitas vezes o Senhor operar atravs de outro(s) irmo(s) para nos trazer de volta conformidade com os
princpios da sua Palavra.
disto que a Bblia fala quando diz que os cristos devem aconselhar-se uns aos outros.
O mandamento
Aos cristos de Roma, o apstolo Paulo afirma: Meus irmos, eu mesmo estou convencido de
que vocs esto cheios de bondade e plenamente instrudos, sendo capazes de aconselhar-se uns aos
outros (Rm 15.14).
Na carta aos Colossenses, ele manda : Habite ricamente em vocs a palavra de Cristo; ensinem
e aconselhem uns aos outros com toda sabedoria, e cantem salmos, hinos e cnticos espirituais com
gratido a Deus em seus coraes (Cl 3.16).
Definio
Aconselhar-nos uns aos outros um ministrio disciplinar, no qual um cristo chama a ateno de outro
s suas atitudes ou prticas perigosas ou pecaminosas, ou s suas obrigaes no cumpridas. Ao mesmo
tempo, aquele que aconselha oferece instrues corretivas que ajudem e animem aquele irmo a afinar a sua
vida com a vontade de Deus.
Exemplos
No estou tentando envergonh-los ao escrever estas coisas, mas procuro adverti-los, como a meus
filhos amados (l Co 4.14 escrito depois de um trecho sobre problemas e pecados da igreja de Corinto)
E dentre vocs mesmos se levantaro homens que torcero a verdade, a fim de atrair os discpulos
para si. Por isso, vigiem! Lembrem-se de que, por trs anos, jamais cessei de advertir a cada um de vocs,
noite e dia, com lgrimas. (At 20.29-31).
Exemplo negativo
Um dos membros estava persistindo num pecado grosseiro e que servia de motivo de chacota entre os
inimigos do evangelho. Mas a igreja de Corinto no havia aconselhado essa pessoa. Por toda parte se ouve que
h imoralidade entre vocs, imoralidade que no ocorre nem entre os pagos, a ponto de algum de vocs
possuir a mulher de seu pai. E vocs esto orgulhosos! No deviam, porm, estar cheios de tristeza e expulsar
da comunho aquele que fez isso? (l Co 5.1-2).
1. Voc est no caminho certo! Vamos aumentar, agora, a velocidade? Eis um exemplo de :
___ aconselhamento ___ encorajamento
2. Voc aqui; e os trilhos, l! Mas quero ajud-lo a voltar para os trilhos. Vamos dar o primeiro passo,
agora? Isto exemplifica:
___ aconselhamento ___ encorajamento
Verificando
So trs nveis de advertncia. Se a pessoa resolve manter-se rebelde e desobediente, depois que
esses trs nveis foram esgotados, a nica opo bblica a excluso do rebelde (Mt 18.17; l Co 5.11-13). Note
bem: A nica atitude totalmente incompatvel com os privilgios de membro do Corpo local a rebeldia (l Sl
15.22-23).
Reflexo pessoal
1. Antes que me esquea, os trs elementos sempre presentes no aconselhamento so:
a. _____________________________________________________________________________
b. _____________________________________________________________________________
c. _____________________________________________________________________________
3. Por que ser que a Bblia no sugere que usemos o mtodo menos perigoso da advertncia, que a
carta annima?
________________________________________________________________________________
5. H igrejas onde, aparentemente, ningum aconselha a pessoa que pisa na bola. H outras, onde
todo esse assunto de disciplina fica nas mos dos principais lderes. O padro bblico, porm, o
seguinte:
________________________________________________________________________________
6. Se todos fssemos ricamente habitados pela Palavra e confiantes na sabedoria do Esprito Santo, e
se todos nos aconselhssemos mutuamente, e se incentivssemos os que tm o dom do
aconselhamento a desenvolver esse dom, creio que nossa busca pelos servios de psiclogos e
psiquiatras incrdulos:
___ poderia terminar
___ continuaria no mesmo nvel de agora
___ poderia diminuir
Observao: atitude
O estado de esprito com que se aconselha o irmo, muito importante. No se deve faz-lo como
superior, como crtico, como juiz, porque tais atitudes nos distanciam da pessoa. O cristo tem de admoestar por
sentir genuna preocupao com o bem-estar desse irmo. O NT mostra que devemos aconselhar:
1. Com tristeza (com lgrimas, At 20.31) por ser necessrio advertir ao irmo;
2. Com preocupao fraternal (II Ts 3.15);
3. Com humildade (At 20.19; Gl 6.1);
4. E sem qualquer intuito de envergonhar (l Co 4.14).
Reflexo
Pensando nos seguintes irmos que j me chamaram a ateno no passado, reconheo que
demonstraram, de modo geral, as atitudes acima:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
Do estudo deste mandamento, a principal lio que tirei para mim, a seguinte:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
Atravs dos milnios da sua histria, o povo de Deus sempre tem cantado. Moiss e os israelitas
cantaram louvores a Deus, aps a libertao do Egito (x 15.1-21). Quarenta anos mais tarde, Moiss comps
um cntico de encorajamento e aconselhamento, como meio de ensinar a Israel os caminhos do Senhor, aps
anos de desobedincia e disciplina, e antes que entrassem na terra prometida (Dt 32.1-44).
Moiss escreveu um salmo. Davi escreveu mais da metade dos 150 cnticos que se encontram no livro
dos Salmos. Muitos desses cnticos eram usados, tanto em casa como na sinagoga, para expressar louvor e
petio a Deus. Outros salmos, os didticos, exortam e advertem.
Os cnticos da Terra so pequenos prenncios do Louvorzo do qual participaremos no cu. Entre
inmeros elementos do louvor e adorao, entoaremos o cntico de Moiss, servo de Deus, e o cntico do
Cordeiro (Ap 15.2-4).
Ao que tudo indica, Deus considera a msica um eficaz e agradvel meio de ensinar ao seu povo e de
receber o seu louvor. No de se estranhar, portanto, que Paulo mande aos cristos que faam uso da msica
para a mtua edificao e para louvarem ao Senhor.
O mandamento
O mandamento recproco musical derivado das duas cartas bem semelhantes que Paulo escreveu, da
priso em Roma, para igrejas da provncia romana da sia.
No se embriaguem com vinho, pois leva libertinagem, mas deixem-se encher pelo Esprito,
falando entre si com salmos, hinos e cnticos espirituais; cantando e louvando no corao ao Senhor,
dando graas constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo (Ef
5.18-20)
Habite ricamente em vocs a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem uns aos outros com toda
sabedoria, e cantem salmos, hinos e cnticos espirituais com gratido a Deus em seus coraes (Cl 3.16).
Definio
Falar entre ns com salmos e hinos e cnticos espirituais significa instruir, exortar ou advertir aos irmos,
ou nos unirmos a eles em expresso de louvor a Deus tudo por meio de letras musicadas.
Observao
J houve grupos (uma ala do presbiterianismo na Esccia, por exemplo), onde se proibiu o uso de
quaisquer hinos que no fossem os salmos do AT, metrificados. O prprio AT, entretanto, predizia que a vinda de
Cnticos Doxologias
Lc 1.46-55 ( Magnificat) Lc 2.14
Lc 1.68-79 (Benedictus) ITm 1.17
Lc 2.29-32 (Nunc Dimittis) ITm 6 15-16
Ap 4.8, 11
Ap 5.9, 12-13
E outras em Apocalipse
Reflexo pessoal
Atualmente cada vez mais difundida a prtica de se musicar versculos bblicos, transformando a Bblia
em hinrio. Tal prtica recomendada em: (escolha a certa)
___ Ef 5.19-20 somente
___ Cl 3.16 somente
___ Os dois trechos, igualmente
Das msicas de louvor e adorao que eu conheo, as seguintes so exemplos de trechos bblicos
musicados:
e desvantagens:
____________________________________________________________________________________
b. Creio que o uso exclusivo de hinos e corinhos escritos de 50 a 200 anos atrs, pode ter as
seguintes:
75 Uns aos Outros
vantagens:
____________________________________________________________________________________
e desvantagens:
____________________________________________________________________________________
c. Mesmo antes de trocar idias com o lder do meu grupo sobre esse assunto, tiro a seguinte
concluso provisria sobre msicas de louvor e adorao:
____________________________________________________________________________________
O nosso mundo emprega vrios critrios para avaliar a grandeza de algum. grande quem exerce
muito poder sobre os semelhantes; quem ocupa alta posio social; quem dirige uma grande empresa; quem
conseguiu reunir riquezas e posses; quem realizou uma faanha muito difcil; quem goza de grande popularidade
junto ao pblico
De modo geral, as pessoas tendem a achar que ser grande significa poder controlar muitas pessoas ou
recursos. Mas Jesus aperta o boto desliga dessa idia: No ser assim entre vocs. Pelo contrrio, quem
quiser tornar-se grande entre vocs dever ser servo; e quem quiser ser o primeiro dever ser escravo de todos
(Mc 10.43-44).
O mandamento
Paulo escreve: Irmos, vocs foram chamados para a liberdade. Mas no usem a liberdade para
dar ocasio vontade da carne; pelo contrrio, sirvam uns aos outros mediante o amor (Gl 5.13-14).
Pedro tambm apresenta esse mandamento: Cada um exera o dom que recebeu para servir
aos outros, administrando fielmente a graa de Deus em suas mltiplas formas (lPe 4.10).
Definio
Servir uns aos outros mediante o amor, significa que livre e espontaneamente nos dispomos a realizar, a
favor dos irmos, qualquer servio necessrio ou til ao seu bem-estar espiritual, emocional, mental ou fsico.
Exemplos
Uma das primeiras coisas que o carcereiro de Filipos fez, aps a converso, foi servir: Naquela
mesma hora da noite o carcereiro os tomou e lavou suas feridas; em seguida, ele e todos os seus foram
batizados (At 16.33).
Em horas de necessidade financeira, Paulo colocava a sua habilidade profissional a servio dos
colegas de equipe: Vocs sabem que estas minhas mos trabalharam para pagar minhas prprias
despesas e at para as despesas daqueles que estavam comigo (At 20.34, NTV).
O Senhor conceda misericrdia casa de Onesforo, porque muitas vezes ele me reanimou e no se
envergonhou por eu estar preso; pelo contrrio, quando chegou a Roma procurou-me diligentemente at
me encontrar. Conceda-lhe o Senhor que, naquele dia, encontre misericrdia da parte do Senhor! Voc
sabe muito bem quantos servios ele me prestou em feso (II Tm 1.16-18).
Observao
Com o verbo que ele emprega ao enunciar o mandamento, Pedro indica que devemos ser garons uns
dos outros. Paulo usa um verbo ainda mais forte: devemos ser escravos uns dos outros. Isto significa que
77 Uns aos Outros
devemos dar aos interesses e s necessidades dos irmos, aquela importncia que um escravo precisa dar
vontade do seu senhor. Agradar primeiro ao irmo, sempre que possvel esta a atitude indicada pelo NT
Tambm eu [Paulo] procuro agradar a todos de todas as formas. Porque no estou procurando meu prprio bem,
mas o bem de muitos, para que sejam salvos (l Co 10.33). Somos ligados uns aos outros, por elos do amor,
como servos.
Reflexo pessoal
Lendo esses cinco pargrafos acima, senti o maior impacto quando meditei sobre a seguinte idia:
____________________________________________________________________________________
O exemplo de Jesus:
Seja a atitude de vocs a mesma de Cristo Jesus, esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser
servo (Fp 2.5-7a).
Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em
resgate por muitos (Mc 10.45.
Quando terminou de lavar-lhes os ps, Jesus tornou a vestir sua capa e voltou ao seu lugar.
Ento lhes perguntou: "vocs entendem o que lhes fiz? Vocs me chamam Mestre e Senhor, e com
razo, pois eu sou. Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocs, lavei-lhes os ps, vocs tambm
devem lavar os ps uns dos outros. Eu lhes dei exemplo para que vocs faam como lhes fiz (Jo 13.12-
15).
J nas profecias do AT (Is 42, etc.), foi revelado que Jesus seria o Servo. Quando veio, ele dedicou-se
integralmente ao servio dos outros. Na to estressante noite em que foi trado, vemos o Rei da glria lavar os
ps empoeirados de 12 homens. Um deles era o prprio traidor. Os outros, dentro em breve, fugiriam, quase
todos, deixando-o nas mos do carrasco
Mas no foi esse o mais humilhante e abnegado servio que ele prestou. O mais difcil, o que exigiu
maior grau de sacrifcio, foi no prximo dia, quando levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro (lPe
2.24a). O exemplo desse servio fica para sempre diante de ns. Nisto conhecemos o que o amor: Jesus
Cristo deu a sua vida por ns, e devemos dar a nossa vida por nossos irmos (lJo 3.16).
Modos de servir
H muitas maneiras em que podemos manifestar a nossa qualidade de servos uns dos outros. O
mandamento parece focalizar aquelas coisas prticas e corriqueiras, de que os irmos tantas vezes estejam
precisando. Exemplos de servios mencionados no NT:
1. Levar os fardos pesados uns dos outros (Gl 6.2);
2. Compartilhar, com aqueles que nos ensinam a Palavra de Deus, coisas boas que possumos (Gl
6.6);
3. Ser mutuamente hospitaleiros (lPe 4.9);
4. Empregar o dom espiritual em benefcio do irmo (lPe 4.10);
5. Ajudar com roupas, alimentos, etc., ao irmo necessitado (Tg 2.15-16).
Mas no precisamos de uma lista pormenorizada. s ter a atitude de servo e manter os olhos abertos,
que as oportunidades surgiro. A histria simples: viu o problema do irmo, tinha meios de ajudar, ajudou,
Deus gostou.
Reflexo
1. Um dos membros do meu pequeno grupo quer conversar comigo sobre um assunto mas eu,
pessoalmente, sinto grande vontade de dormir. Para obedecer a esse mandamento: Sirvam uns aos
outros, creio que eu
________________________________________________________________________________
2. Cheguei cansado e mal-humorado reunio do grupo. Mas em certo momento ouvi algum orar, de
maneira to confiante e alegre, que logo senti uma melhora no estado de esprito. Ser que aquela
pessoa estava, em certo sentido, lavando os meus ps?
___ sim ___ no porque:
________________________________________________________________________________
3. Normalmente, sou eu quem dirige a reunio do pequeno grupo. Mas desta vez no vai ser possvel;
vo me segurar at tarde na empresa. Faltam poucas horas para a reunio, vou pedir que o Jorge
me substitua. Tenho certeza que ele vai ajudar, porque ele um exemplo vivo do mandamento,
____________________ uns aos outros.
Aquele cristo que declarou publicamente: Desde o dia em que Cristo entrou na minha vida,
nunca mais tive um s problema, pode ter pensado que estava perfumando o ambiente do Corpo com a sua
afirmao. Mas o fato que o estava poluindo. Precisava aprender a obedecer ao mandamento: No mintam uns
aos outros! Deus no glorificado por fingimentos dessa natureza. At Paulo, o grande apstolo, revela, de
modo transparente, os muitos e profundos problemas que enfrenta. Em IICo 1.8, ele escreve que: tribulaes
que sofremos foram muito alm da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperana da
prpria vida. Nada de fingir que uma cama de pregos um mar de rosas!
De todo lado surgem dificuldades. So sofrimentos, ansiedades, fome, enfermidade, problemas Neste
mundo declarou Jesus em Jo 16.33 vocs tero aflies
A f em Cristo no nos isenta dos problemas. Mas esta f nos capacita para encarar as provocaes
com a certeza de que Deus far todas as coisas cooperarem para o nosso bem (Rm 8.28). Foi por meio desta f
que em um s corpo todos ns fomos batizados em um nico Esprito (lCo 12.13a). Assim foi que passamos a
fazer parte de um grupo de pessoas que, devido ao seu amor por Jesus e por ns, procuram aliviar a nossa
preocupao, levando os nossos fardos.
O mandamento
Levem os fardos pesados uns dos outros e, desta forma, cumpram a lei de Cristo (Gl 6.2).
Definio
Levar o fardo do irmo o mesmo que tomar sobre a gente a dificuldade, o problema, a circunstncia
opressiva dele, como se fosse da gente; e fazendo um esforo para aliviar o problema.
Exemplos
Naqueles dias alguns profetas desceram de Jerusalm para Antioquia. Um deles, gabo, levantou-
se e pelo Esprito predisse que uma grande fome sobreviria a todo o mundo romano, o que aconteceu
durante o reinado de Cludio. Os discpulos, cada um segundo as suas possibilidades, decidiram
providenciar ajuda para os irmos que viviam na Judia. Assim o fizeram, enviando suas ofertas aos
presbteros pelas mos de Barnab e Saulo (At 11.27-30).
Onsimo escravo fujo encontrou, na pessoa de Paulo, algum que levasse a sua carga: Peo
em favor de meu filho Onsimo, que gerei enquanto estava preso Assim, se voc me considera
companheiro na f, receba-o como a mim. Se ele o prejudicou em algo ou lhe deve alguma coisa, ponha
na minha conta. Eu, Paulo, escrevo de prprio punho: Eu pagarei (Fm 1.10;17-19a).
Reflexo
A tendncia do Eu tirar o corpo fora, dizendo: Problema dele! Mas que atitude o nosso Pai nos
apresenta pelo NT? (Escolha a certa)
___ Problema s dele; ___ Problema s meu; ___ Problema de ns dois.
Se o problema dele pecado, tenho o mandamento: Aconselhem uns aos outros. Mas quando se trata
de uma dificuldade material, emocional, etc., do irmo, tenho o presente mandamento:
___________________ os _____________________________ uns dos outros.
Que bom, se um dia, cada uma dessas pessoas puder afirmar a meu respeito, como Paulo em relao a
Onesforo: Muitas vezes ele me reanimou!
Nos primeiros tempos da igreja, muitos cristos viajavam de um lugar para outro, levando o evangelho e
ensinando as verdades da Bblia, ou mesmo transportando ofertas de uma igreja para outra (At 11.29-30; 20.4).
Alm dos viajantes, havia tambm os flagelados; as vtimas da perseguio; os rfos e as vivas. O NT mostra
que dentro desse tipo de circunstncia, o irmo era acolhido no lar de alguma famlia crist e tratado como gente
de casa.
Embora as condies atuais sejam um pouco diferentes existem hotis, restaurantes e servios
pblicos de assistncia social os irmos ainda precisam oferecer hospitalidade uns aos outros. Missionrios,
evangelistas e outros irmos muitas vezes tm de viajar sob condies precrias. Terremotos, incndios e
enchentes ainda deixam nossos irmos em Cristo com falta de abrigo e alimentos. O pequeno grupo de que
fazemos parte precisa reunir-se em nossa casa. Tanto hoje como h dois mil anos, o Senhor quer que sejamos
mutuamente hospitaleiros.
O mandamento
O fim de todas essas coisas est prximo. Portanto, sejam criteriosos e sbrios, dedicando-se orao.
Sobretudo, amem-se intensamente uns aos outros, porque o amor cobre uma multido de pecados. Sejam
mutuamente hospitaleiros, sem murmurao (lPe 4.7-9).
Definio
Somos mutuamente hospitaleiros quando abrimos nossos lares aos irmos especialmente aos
necessitados ou forasteiros e cuidamos das suas necessidades como se fossem nossas.
Exemplos
A partir do momento da converso, o carcereiro de Filipos mostrou-se hospitaleiro para com Paulo e Silas:
Naquela mesma hora da note o carcereiro os tomou e lavou suas feridas; em seguida, ele e todos os seus
foram batizados. Ento os levou para a sua casa, serviu-lhes uma refeio e com todos os de sua casa
alegrou-se muito por haver crido em Deus (At 16.33-34).
Antes daquela noite de terremoto no crcere, outra pessoa de Filipos j se mostrara hospitaleira, a partir da
sua converso: Uma das que ouviam era uma mulher temente a Deus chamada Ldia, vendedora de tecido
de prpura, da cidade de Tiatira. O Senhor abriu seu corao para atender mensagem de Paulo. Tendo
sido batizada, bem como os de sua casa, ela nos convidou dizendo: Se os senhores me consideram uma
crente no Senhor, venham e fiquem em minha casa. E assim nos convenceu (Atos 16.14-15).
Amado, voc fiel no que est fazendo pelos irmos, ainda que eles lhe sejam desconhecidos. Eles falaram
igreja a respeito deste seu amor. Voc far bem se os encaminhar em sua viagem por modo digno de
Deus, pois foi por causa do Nome que eles saram, sem receber ajuda alguma dos gentios (IIIJo 1.5-7).
Um exemplo extrabblico
Certa vez eu (Lowell) fui palestrante de uma semana de conferncias numa igreja de West Lawn, no
Estado de Pensilvnia, EUA. Sendo hospedado pelo casal Sweimler, recebi deles uma cpia da chave da casa.
Findas as conferncias, eu ia devolver a chave, mas me disseram:
- A chave sua. Toda vez que passar pela nossa cidade, aparea. Sempre haver o quarto de
hspedes sua disposio. Nem precisa avisar; abra a porta e entre.
Vrias vezes pude me valer dessa hospitalidade uma vez, levando comigo a famlia inteira!
Reflexo pessoal
Quando penso em pessoas que j me ajudaram por meio da hospitalidade, sinto especial gratido para
com as seguintes:
Ocasies
Algumas circunstncias que podem tornar necessria a hospitalidade mtua:
1. Amigos ou obreiros, de visita em sua cidade e precisando de alojamento e/ou refeies
2. Famlias desabrigadas por motivo de desastres naturais: enchentes, terremotos, incndios
3. Vivas ou rfos, sem lar, precisando de auxlio
4. Amigos cristos, perseguidos ou maltratados por incrdulos
5. Famlias recm-chegadas no bairro ou na igreja, precisando de comunho crist.
2. Leio, em At 2.46, que os cristos da igreja de Jerusalm partiam o po em suas casas, e juntos
participavam das refeies.
Isto me parece ___ falar ___ no falar da hospitalidade, porque:
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3. Leio, tanto em lTm 3.2, como tambm em Tt 1.8, que necessrio que o lder seja hospitaleiro. Se
fosse aplicado a mim esse requisito de lder da igreja, creio que a minha nota de hospitalidade seria
(nmero de 1 10) ___________.
Reflexo
Eu, dentro das minhas circunstncias especficas, devo fazer algo a respeito deste mandamento. Creio
que o seguinte:
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SEJAM BONDOSOS
UNS PARA COM OS OUTROS
Na igreja da cidade porturia de Jope, havia uma senhora chamada Tabita. Assim que lhe chamavam
os irmos judeus; mas Lucas, escrevendo em grego no livro de Atos, traduz o nome para o grego, Dorcas. Esta
crist gastava muito tempo, esforo e dinheiro no ensino material dos necessitados. Fazia e presenteava
roupinhas, especialmente s vivas da congregao. Que maneira bondosa de estar obedecendo ao
mandamento: Sirvam uns aos outros!
Pode ser que tambm na sua igreja de que voc faz parte, haja uma ou mais pessoas do tipo Dorcas.
Gente sempre pronta a ajudar; a oferecer uma palavra de encorajamento ou apreciao; a fazer um esforo para
mostrar aceitao e amizade quele irmo quieto, acanhado, ignorado pela maioria A uma pessoa que sirva
aos irmos dessa maneira, acho que voc concordaria em chamar de bondosa.
O mandamento
Livrem-se de toda amargura, indignao e ira, gritaria e calnia, bem como de toda maldade. Sejam
bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em
Cristo (Ef 4.31-32).
Definio
Ser bondosos uns para com os outros o mesmo que expressar amor e boa vontade aos irmos por
meio de atos de generosidade, prestimosidade e considerao, dentro de qualquer tipo de circunstncia, sem
pensar em recompensa.
Exemplos
Ento o servo saiu-lhe ao encontro e disse: D-me de beber um pouco da gua do teu cntaro. Ela
respondeu: Beba, meu Senhor. E, prontamente, baixando o cntaro para a mo, lhe deu de beber. Acabando
ela de dar a beber, disse: Tirarei gua tambm para os teus camelos, at que todos bebam (Gn 24.17-19; trata-
se do encontro do servo de Abrao com Rebeca, futura esposa de Isaque).
Em Jope havia uma discpula chamada Tabita (que traduzido significa Dorcas), que se dedicava a
praticar boas obras e dar esmolas (At 9.36).
Reflexo pessoal
O mandamento usa a palavra bondosos, que tambm se traduz por bons ou benignos. A respeito de
certas pessoas, a gente s vezes exclama: Como o Fulano bom para mim! ou Como a Beltrana bondosa!.
Eu reconheo uma pessoa bondosa pelas seguintes caractersticas:
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Agora, vou comparar o que escrevi sobre as caractersticas de uma pessoa bondosa, com uma lista
apresentada por Harold Alexander, na pgina 21 do seu livro La Mutualit:
Vou anotar aqui, com gratido a Deus, os nomes de certos irmos em Cristo que exemplificam, para
mim, o mandamento: Sejam bondosos uns para com os outros.
Reflexo pessoal
Lembrei-me de algum que est precisando de uns atos de bondade da minha parte, mas que tenho
ignorado ultimamente. Vou fazer o seguinte:
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Desde os primeiros dias da sua ligao a Jesus, voc vem descobrindo e verificando como
fundamental a orao o privilgio, a responsabilidade de entrar na presena de Deus e lhe pedir direo,
proteo e proviso. Mas o cristo no pode limitar-se a orar sobre os seus prprios interesses. O fato que
formamos um sacerdcio real (lPe 2.9), tendo o dever de orar uns pelos outros e por todos os homens (lTm 2.1-
2), pois a minha casa ser chamada casa de orao por todos os povos (Sl 56.7 BLH). Devemos orar pelos
outros com o mesmo fervor com que oramos por ns mesmos; pois somos membros uns dos outros (Rm 12.5). A
orao recproca fundamental ao bem-estar da igreja.
O mandamento
Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A
orao de um justo poderosa e eficaz (Tg 5.16).
Observao
Contexto: Em Tg 5.16, a orao pelos irmos diretamente relacionada com a mtua confisso de
pecados, e precisa ser considerada dentro desse contexto. Mas em outras partes do NT, encontramos o
mandamento geral de orar pelos irmos a respeito de qualquer tipo de necessidade que estejam enfrentando.
Exemplos: Ef 6.18-19; Cl 4.2; lTm 2.1.
Definio
Orar uns pelos outros significa comunicar a Deus as necessidades, as preocupaes ou mesmo os
pecados dos nossos irmos, pedindo ao Senhor que ele aja em benefcio desses irmos para realizar a sua
vontade.
Exemplos:
Pedro, ento, ficou detido na priso, mas a igreja orava intensamente a Deus por ele (At 12.5);
De fato, j tnhamos sobre ns a sentena de morte, para que no confissemos em ns
mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos. Ele nos livrou de to grande e mortal perigo, e
continuar nos livrando. Nele temos colocado nossa esperana de que continuar nos livrando, medida
que vocs nos ajudam com suas oraes. Assim muitos daro graas por nossa causa, pelo favor a ns
concedido em resposta s oraes de muitos (IICo 1.9-11);
Sempre damos graas a Deus por todos vocs, mencionando-os em nossas oraes (lTs 1.2).
Em muitas das cartas de Paulo ns o encontramos orando a favor dos membros das igrejas que fundou.
Orem no Esprito em todas as ocasies, com toda orao e splica: tendo isto em mente,
estejam atentos e perseverem na orao por todos os santos. Orem tambm por mim, para que, quando
eu falar, seja-me dada a mensagem a fim de que, destemidamente, torne conhecido o ministrio do
evangelho (Ef 6.18-19).
Reflexo
Eu me dedico a ajudar todos os dias, por meio de oraes a seu favor, s seguintes pessoas:
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Na igreja de que fao parte, a pessoa mais semelhante a Epafras (aquele que batalhava nas oraes
pelos colossenses), talvez seja:
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1. Tg 5.16 fala da orao diretamente relacionada mtua confisso dos pecados. Quando o irmo
revela o seu pecado, devemos orar a fim de que ele se restabelea na sade espiritual e na
comunho dos irmos;
2. Tg 5.16 tambm inclui o fato que devemos orar pela cura fsica dos irmos. As palavras que
aparecem antes e depois deste mandamento, dentro do mesmo versculo, justificam plenamente tal
afirmao. Mesmo que a enfermidade no tenha sido causada especificamente pelo pecado, Deus
quer que oremos pelo bem-estar geral uns dos outros. Na orao por irmos enfermos, Greig e
Springer, em seu livro The Power and the Glory, pgs. 426-428, sugerem o seguinte procedimento:
a. Entrevistar: Perguntar pessoa: Que que voc quer que eu pea a Deus para voc?.
b. Buscar a condio causadora: Perguntar a si mesmo(a): Ser que algum mau relacionamento
com Deus e/ou com outra pessoa est contribuindo para esta situao? (Aqui entra aquilo que
Tiago mencionou de a pessoa confessar os seus pecados, se os houver. Escreve Roger Barrier,
na pg. 224 do livro acima citado: Os nossos presbteros animam a pessoa a pedir que Deus
vasculhe o seu corao e revele se porventura a sua enfermidade est relacionada a um pecado
no confessado ou um pecado de que ela ainda no se arrependeu).
c. Escolher a orao: Perguntar a si mesmo(a): Que que Deus est querendo fazer, no presente
momento, na vida desta pessoa? Senhor, ajuda-me a pedir de acordo com a tua vontade.
d. Orar (com ou sem uno com leo; com ou sem imposio de mos): Pedir que o Esprito Santo
ministre a graa e o poder de Deus vida desta pessoa de maneira que mais glorifique o
Senhor.
3. Os mandamentos sobre a mtua orao nos ordenam que apresentemos a Deus as necessidades
especficas de irmos individuais ou de grupos inteiros. Alm das peties por necessidades
materiais, haver, por exemplo, oraes:
Por irmos atribulados ou em perigo (At 12.5; IITs 3.2);
Pedindo para os irmos um ministrio mais eficiente e produtivo (IITs 3.1);
Pedindo para os irmos oportunidades para comunicar as boas novas (Cl 4.3);
No sentido de que os irmos progridam e se firmem na vida crist (IITs 3.5);
Pedindo que irmos conheam a vontade de Deus para suas vidas (Cl 1.9);
Pelo crescimento espiritual dos irmos (Cl 4.12);
Pelo alvio do fardo pesado de um irmo (Mt 26.38, 40, 45).
Pensando no exemplo das pessoas que acabo de mencionar, e na lio que acabo de estudar, resolvo
fazer as seguintes modificaes na minha maneira de orar pelos irmos:
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