4529 Raciocinio Logico
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4529 Raciocinio Logico
CONCURSO
ENGENHEIRO 2011
Caderno
Conhecimentos Especficos
CONTEDO
1. RACIOCNIO MATEMTICO.
1.1. CONJUNTOS NUMRICOS RACIONAIS E REAIS OPERAES, PROPRIEDADES,
PROBLEMAS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAES NAS FORMAS FRACIONRIA E
DECIMAIS.
1.2. CONJUNTOS NUMRICOS COMPLEXOS.
1.3. NMEROS DE GRANDEZAS PROPORCIONAIS, RAZO E PROPORO, DIVISO
PROPORCIONAL.
1.4. REGRA DE TRS SIMPLES E COMPOSTA
1.5. PORCENTAGEM.
Introduo
Lgica a cincia que pretende fornecer, mediante o estudo das estruturas do pensamento, as regras que
devemos seguir se desejamos formular raciocnios vlidos e corretos. A lgica formal, base do nosso estudo, se
ocupa apenas no que se refere a estrutura, ou o que quer dizer o mesmo, no se preocupa com a verdade, mas
com a validade de nossos argumentos.
CLCULO PROPOSICIONAL
CONCEITO DE PROPOSIO
So sentenas declarativas afirmativas s quais podemos atribuir apenas um dos valores lgicos:
verdade ou falsidade.
Janeiro tem 31 dias. (O valor lgico dessa proposio a verdade.)
A Terra quadrada. (O valor lgico dessa proposio a falsidade.).
Janeiro tem 31 dias e 2 um nmero primo. (O valor lgico dessa proposio a verdade.)
CONECTIVOS LGICOS
As proposies simples podem ser combinadas entre si e, para representar tais combinaes usaremos os
conectivos lgicos: e; ou; se. . . ento; se e somente se; no.
SINTAXE: : e ,
: ou ,
: se...ento ,
: se e somente se ,
: no
Exemplos:
Janeiro tem 31 dias e 2 um nmero primo. : p q
SMBOLOS AUXILIARES : ( ) , parnteses que servem para determinar a "extenso" dos conectivos;
Exemplos:
Se Janeiro tem 31 dias e 2 um nmero primo ento Janeiro no tem 31 dias.
((p q) p)
Janeiro no tem 31 dias se e somente se 2 um nmero primo:
(( p) q))
Exemplos:
O nmero 7 mpar;
Os mamferos so seres vivos;
10: 2 = 5;
Amanh no chover;
Lineu professor de Matemtica; etc.
PROPOSIES COMPOSTAS
So proposies declarativas formada por duas ou mais proposies simples, ligadas atravs de conectivos
como "e" , "ou", "se ..., ento" , "se, somente se".
Exemplos:
Carlos inteligente e rico;
Amanh irei ao Teatro ou ao Mineiro;
Se amanh no chover, ento sairei de casa;
Um nmero natural mpar se, e somente se no for par.
Obs.: A verdade ou a falsidade de uma proposio composta, depende do valor lgico das proposies
simples e do conectivo que as conectam.
SENTENAS ABERTAS
toda expresso que encerra um pensamento de sentido completo, mas no pode ser classificado
em verdadeiro ou falso.
Exemplos:
1) x + 3 = 20.
2) Carlos mais velho que Pedro.
3) x+y= 5
Exemplo:
A sentena aberta x + 3 = 20 se transformar em proposio nos seguintes casos:
1) 6 + 3 = 20 . . . . . . . . . . . . . . . falsa
2) x , x + 3 = 20 . . . . . . . . . . .falsa
3) x IN, x + 3 = 17 . . . . . . . . falsa
4) | x IN , x + 3 = 20 . . . . . . verdadeira.
AS TABELAS VERDADE
Exemplos:
a) p: Os Atleticanos so fanticos.
~p: No verdade que os Atleticanos so fanticos.
b) p: Dois um nmero mpar.
~p: falso dizer que dois mpar..
c) p: Os Cruzeirenses so maioria em B.H.
~p: Os Cruzeirenses no so maioria em B.H.
Tabela Verdade
p ~p
V F
F V
~p verdadeira (falsa) se e somente se p falsa (verdadeira).
Exemplos:
1o ) p: Pel mineiro.
q: 2 um nmero par.
p q: Pel mineiro e 2 um nmero par.
p=V
q=V
pq=V
p=V
q=F
pq=F
Tabela Verdade
p q pe q
V V V
V F F
F V F
F F F
A proposio composta p e q ser verdadeira se as proposies simples forem ambas verdadeiras.
Exemplos:
1o ) p: Curitiba a capital do Paran.
q: Zero um nmero natural.
p q: Curitiba a capital do Paran ou zero um nmero natural.
p = V
q = V
pq = V
2o ) p: Os gatos so mamferos.
q: 7 x 7 = 14
p q: Os gatos so mamferos ou 7 x 7 = 14
p = V
q = F
pq = V
3o ) p: Um tringulo tem quatro lados.
q: O ms de janeiro tem 30 dias.
p q: Um tringulo tem quatro lados ou o ms de janeiro tem 30 dias.
p = F
q = F
pq= F
Tabela Verdade
p q p ou q
V V V
V F V
F V V
F F F
A proposio composta p ou q ser verdadeira se, e somente, pelo menos uma das proposies simples for
verdadeira. .
NOTA: "OU EXCLUSIVO" importante observar que "ou" pode ter dois sentidos na linguagem habitual
inclusivo (disjuno) e exclusivo onde p q significa ((p q) (p q)).
Tabela Verdade
p q p q
V V F
V F V
F V V
F F F
Exemplos:
Joo mineiro ou carioca.
A criana recm nascida menino ou menina.
4. Tabela verdade da "implicao" ou condicional
A proposio composta se p, ento q chamada de condicional, onde p o antecedente e q o
conseqente.
Leituras: p q
Se p, ento q;
p implica q;
p condio suficiente para q;
q condio necessria para p.
Exemplos:
1o ) p: Airton Senna morreu em um acidente.
q: 13 um nmero primo.
p q: Se Airton Senna morreu em um acidente, ento 13 um nmero primo.
p = V
q = V
pq = V
p = V
q = F
pq = F
p = F
q = V
pq = V
p = F
q = F
pq = V
A proposio composta p q ser falsa se o antecedente for verdadeiro e o conseqente falso. Nos demais
casos ela verdadeira.
OBSERVAES IMPORTANTES
Exemplos:
Suponha verdadeira a seguinte preposio: Se Joo culpado, ento amanh chover.
INVERSA: Se no p, ento no q.
RECPROCA: Se q, ento p.
CONTRAPOSITIVA: Se no q, ento no p.
p = V
q = V
pq = V
p = F
q = V
pq = F
4o ) p: Belm a capital do Maranho.
q: 7 menor que 5.
p q: Belm a capital do Maranho se, e somente se 7 menor que 5.
p = F
q = F
pq = V
Tabela Verdade
p q p q
V V V
V F F
F V F
F F V
EQUIVALNCIAS LGICAS
Dupla Negao: ~ ( ~p ) = p
Exemplo:
p: Os atleticanos so fanticos.
~ p: Os atleticanos no so fanticos.
~ ( ~p ): Os atleticanas so fanticos. Ou ento: No verdade que os atleticanos no sejam fanticos.
Exemplos:
p: Joo culpado.
q: Carlos no cmplice.
p q: Joo culpado e Carlos no cmplice.
~ ( p q ): Joo no culpado ou Carlos cmplice.
p: Amanh chover.
q: Estou deprimido.
p q: Amanh chover ou estou deprimido.
~ ( p q ): Amanh no chover e no estou deprimido.
Leis Comutativas: pq qp
pq qp
Equivalncias do Condicional:
~ ( p q ) p ~ q ( Negao do condicional )
pq ~q ~p
pq ~p q
Exemplos:
1) Se Pedro professor, ento ele honesto.
o Pedro professor e no honesto ( Negao do condicional )
o Se Pedro no honesto, ento no professor. ( Equivalncia )
o Pedro no professor ou Pedro honesto. ( Equivalncia )
2) Se Manoel pescador, ento ele mentiroso.
o Manoel pescador e no mentiroso. ( Negao do condicional )
o Se Manoel no mentiroso, ento ele no pescador. ( Equivalncia )
o Manoel no pescador ou ele mentiroso. ( Equivalncia )
Equivalncias do Bi-Condicional:
~ ( p q ) ( p ~ q ) ( q ~ p ) ( Negao do bi-condicional )
Exemplos:
1) Irei ao cinema se, e somente se no chover.
Negao: Irei ao cinema e chover ou no chover e no irei ao cinema.
2) Chover condio necessria e suficiente para no ir praia.
Negao: Chover e irei praia ou no irei praia e no chover.
AFIRMAO NEGAO
x = y x y
x >y x y
x y x < y
x < y x y
x y x > y
Exemplos:
A negao de 4 = 5 4 5
2) A negao de 3 > 1 3 1
3) A negao de x 2 x < 2
4) A negao de y < 5 y 5
5) A negao de x 6 x > 6
PROPOSIES CATEGRICAS
Certos enunciados se apresentam freqentemente na Lgica Clssica e tradicionalmente so chamados de
Proposies Categricas. So proposies em que existe uma relao entre atributos que denotam conjuntos ou
classes com as prprias proposies. Relacionaremos as quatro proposies mais comuns:
Todo S P.
Nenhum S P.
Algum S P.
Algum S no P.
Estas interpretaes podem ser feitas atravs de Diagramas de Venn, os quais so teis na verificao da
validade de argumentos cujas premissas e concluso so enunciados categricos.
Lembramos que no Clculo Proposicional os diagramas de Venn foram utilizados para estabelecer uma
correlao entre as linhas da tabela verdade de uma frmula e as regies do diagrama de Venn correspondente.
Para verificarmos a validade de um argumento, as interpretaes dos enunciados categricos nos
Diagramas de Venn sero consideradas como segue:
1. Cada diagrama representa uma classe de objeto que quando em branco indica ausncia de informao a respeito
do conjunto.
2. Crculo hachurado ou regio de um crculo hachurada, representa regio VAZIA de elementos.
3. Crculo ou regio de um crculo com x representa regio no vazia de elementos.
VALIDADE DE ARGUMENTO
No incio deste roteiro, mencionamos que nosso principal objetivo a investigao da validade de
ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos quais um a CONCLUSO e os demais PREMISSAS.
Vamos verificar como podemos proceder na investigao de certos argumentos de modo formal .
Exemplo II.
Exemplo III.
(1) Nenhum estudante velho .
(2) Alguns jovens no so estudantes.
(3)Alguns velhos no so jovens.
A premissa (1) est representada na regio hachurada e a premissa (2) est marcada com X sobre a linha
pois a informao correspondente pode estar presente em duas regies e no temos informao para saber
especificamente em qual delas. Desse modo o argumento no vlido pois a concluso no est representada
com absoluta certeza.
A validade de um argumento no depende do contedo dos enunciados e sim da sua forma e da relao
entre as premissas e a concluso.
Exerccios
a) 9
b) 10
c) 11
d) 12
e) 13
a) 44
b) 45
c) 46
d) 47
e) 48
3. Um missionrio foi capturado por canibais em uma floresta. Os canibais ento lhe fizeram a seguinte proposta:
- Se fizer uma declarao verdadeira, ser cozido com batatas.
- Se fizer uma declarao falsa, ser assado na churrasqueira.
Como o missionrio usar a lgica, podemos concluir que:
a) ser cozido
b) ser assado
c) no poder ser cozido nem assado
d) ser cozido e assado ao mesmo tempo
e) Dir: " ruim, heim!!!"
a) 1
b) 3
c) 5
d) 7
e) 9
5. Numa certa cidade, dez por cento das mulheres pensam que so homens e dez por cento dos homens pensam
que so mulheres. Todas as outras pessoas so perfeitamente normais. Certo dia todas as pessoas dessa cidade
foram testadas por um psiclogo, verificando que 20% das pessoas pensavam que eram homens. Qual a
porcentagem real de mulheres?
a) 75,5%
b) 80,0%
c) 85,5%
d) 87,5%
e) 95,5%
4. Vlter tem inveja de quem mais rico do que ele. Geraldo no mais rico do que quem o inveja. Logo:
a) quem no mais rico do que Vlter mais pobre do que Vlter.
b) Geraldo mais rico do que Vlter.
c) Vlter no tem inveja de quem no mais rico do que ele.
d) Vlter inveja s quem mais rico do que ele.
e) Geraldo no mais rico do que Vlter.
5. Em uma avenida reta, a padaria fica entre o posto de gasolina e a banca de jornal, e o posto de gasolina fica
entre a banca de jornal e a sapataria. Logo:
a) a sapataria fica entre a banca de jornal e a padaria.
b) a banca de jornal fica entre o posto de gasolina e a padaria.
c) o posto de gasolina fica entre a padaria e a banca de jornal.
d) a padaria fica entre a sapataria e o posto de gasolina.
e) o posto de gasolina fica entre a sapataria e a padaria.
6. Um tcnica de futebol, animado com as vitrias obtidas pela sua equipe nos ltimos quatro jogos, decide apostar
que essa equipe tambm vencer o prximo jogo. Indique a Informao adicional que tornaria menos provvel a
vitria esperada.
a) Sua equipe venceu os ltimos seis jogos, em vez de apenas quatro.
b) Choveu nos ltimos quatro jogos e h previso de que no chover no prximo jogo.
c) Cada um dos ltimos quatro jogos foi ganho por uma diferena de mais de um gol.
d) O artilheiro de sua equipe recuperou-se do estiramento muscular.
e) Dois dos ltimos quatro jogos foram realizados em seu campo e os outros dois, em campo adversrio.
7. Marta corre tanto quanto Rita e menos do que Juliana. Ftima corre tanto quanto Juliana. Logo:
a) 10.
b) 12.
c) 18.
d) 24.
e) 32.
9. Todas as plantas verdes tm clorofila. Algumas plantas que tem clorofila so comestveis. Logo:
a) algumas plantas verdes so comestveis.
b) algumas plantas verdes no so comestveis.
c) algumas plantas comestveis tm clorofila.
d) todas as plantas que tm clorofila so comestveis.
e) todas as plantas vendes so comestveis.
10. A proposio ' necessrio que todo acontecimento tenha causa' equivalente a:
a) possvel que algum acontecimento no tenha causa.
b) No possvel que algum acontecimento no tenha causa.
c) necessrio que algum acontecimento no tenha causa.
d) No necessrio que todo acontecimento tenha causa.
e) impossvel que algum acontecimento tenha causa.
11. Continuando a seqncia 47, 42, 37, 33, 29, 26, ... , temos:
a) 21
b) 22
c) 23
d) 24
e) 25
12. ' ... pensador crtico precisa ter uma tolerncia e at predileo por estados cognitivos de conflito, em que o
problema ainda no totalmente compreendido. Se ele ficar aflito quando no sabe 'a resposta correta', essa
ansiedade pode impedir a explorao mais completa do problema.' (David Canaher, Senso Crtico).
O autor quer dizer que o pensador crtico:
a) precisa tolerar respostas corretas.
b) nunca sabe a resposta correta.
c) precisa gostar dos estados em que no sabe a resposta correta.
d) que no fica aflito explora com mais dificuldades os problemas.
e) no deve tolerar estados cognitivos de conflito.
13. As rosas so mais baratas do que os lrios. No tenho dinheiro suficiente para comprar duas dzias de rosas.
Logo:
a) tenho dinheiro suficiente para comprar uma dzia de rosas.
b) no tenho dinheiro suficiente para comprar uma dzia de rosas.
c) no tenho dinheiro. suficiente para comprar meia dzia de lrios.
d) no tenho dinheiro suficiente para comprar duas dzias de lrios.
e) tenho dinheiro suficiente para comprar uma dzia de lrios.
16. O paciente no pode estar bem e ainda ter febre. O paciente est bem. Logo, o paciente:
"O primeiro impacto da nova tecnologia de aprendizado ser sobre a educao universal. Atravs dos
tempos, as escolas, em sua maioria, gastaram horas interminveis tentando ensinar coisas que eram melhor
aprendidas do que ensinadas, isto , coisas que so aprendidas de forma comportamental e atravs de exerccios,
repetio e feedback. Pertencem a esta categoria todas as matrias ensinadas no primeiro grau, mas tambm
muitas daquelas ensinadas em estgios posteriores do processo educacional. Essas matrias - seja ler e escrever,
aritmtica, ortografia, histria, biologia, ou mesmo matrias avanadas como neurocirurgia, diagnstico mdico e a
maior parte da engenharia - so melhor aprendidas atravs de programas de computador. O professor motiva,
dirige, incentiva. Na verdade, ele passa a ser um lder e um recurso.
Na escola de amanh os estudantes sero seus prprios instrutores, com programas de computador como
ferramentas. Na verdade, quanto mais jovens forem os estudantes, maior o apelo do computador para eles e maior
o seu sucesso na sua orientao e instruo. Historicamente, a escola de primeiro grau tem sido totalmente
intensiva de mo-de-obra. A escola de primeiro grau de amanh ser fortemente intensiva de capital.
Contudo, apesar da tecnologia disponvel, a educao universal apresenta tremendos desafios. Os
conceitos tradicionais de educao no so mais suficientes. Ler, escrever e aritmtica continuaro a ser
necessrios como hoje, mas a educao precisar ir muito alm desses itens bsicos. Ela ir exigir familiaridade
com nmeros e clculos; uma compreenso bsica de cincia e da dinmica da tecnologia; conhecimento de
lnguas estrangeiras. Tambm ser necessrio aprender a ser eficaz como membro de uma organizao, como
empregado. (Peter Drucker, A sociedade ps-capitalista).
17. Para Peter Drucker, o ensino de matrias como aritmtica, ortografia, histria e biologia:
a) deve ocorrer apenas no primeiro grau.
b) deve ser diferente do ensino de matrias como neurocirurgia e diagnstico mdico.
c) ser afetado pelo desenvolvimento da informtica.
d) no dever se modificar, nas prximas dcadas.
e) deve se dar atravs de meras repeties e exerccios.
19. Assinale a alternativa em que se chega a uma concluso por um processo de deduo:
a) Vejo um cisne branco, outro cisne branco, outro cisne branco ... ento todos os cisnes so brancos.
b) Vi um cisne, ento ele branco.
c) Vi dois cisnes brancos, ento outros cisnes devem ser brancos.
d) Todos os cisnes so brancos, ento este cisne branco.
e) Todos os cisnes so brancos, ento este cisne pode ser branco.
20. Ctia mais gorda do que Bruna. Vera menos gorda do que Bruna. Logo:
a) Vera mais gorda do que Bruna.
b) Ctia menos gorda do que Bruna.
c) Bruna mais gorda do que Ctia.
d) Vera menos gorda do que Ctia.
e) Bruna menos gorda do que Vera.
22. Em uma classe, h 20 alunos que praticam futebol mas no praticam vlei e h 8 alunos que praticam vlei mas
no praticam futebol. O total dos que praticam vlei 15. Ao todo, existem 17 alunos que no praticam futebol. O
nmero de alunos da classe :
a) 30.
b) 35.
c) 37.
d) 42.
e) 44.
"Os homens atribuem autoridade a comunicaes de posies superiores, com a condio de que estas
comunicaes sejam razoavelmente consistentes com as vantagens de escopo e perspectiva que so creditadas a
estas posies. Esta autoridade , at um grau considervel, independente da habilidade pessoal do sujeito que
ocupa a posio. E muitas vezes reconhecido que, embora este sujeito possa ter habilidade pessoal limitada, sua
recomendao deve ser superior pela simples razo da vantagem de posio. Esta a autoridade de posio.
Mas bvio que alguns homens tm habilidade superior. O seu conhecimento e a sua compreenso,
independentemente da posio, geram respeito. Os homens atribuem autoridade ao que eles dizem, em uma
organizao, apenas por esta razo. Esta a autoridade de liderana.'
25. Utilizando-se de um conjunto de hipteses, um cientista deduz uma predio sobre a ocorrncia de um certo
eclipse solar. Todavia, sua predio mostra-se falsa. O cientista deve logicamente concluir que:
a) todas as hipteses desse conjunto so falsas.
b) a maioria das hipteses desse conjunto falsa.
c) pelo menos uma hiptese desse conjunto falsa.
d) pelo menos uma hiptese desse conjunto verdadeira.
e) a maioria das hipteses desse conjunto verdadeira.
26. Se Francisco desviou dinheiro da campanha assistencial, ento ele cometeu um grave delito. Mas Francisco no
desviou dinheiro da campanha assistencial. Logo:
a) Francisco desviou dinheiro da campanha assistencial.
b) Francisco no cometeu um grave delito.
c) Francisco cometeu um grave delito.
d) algum desviou dinheiro da campanha assistencial.
e) algum no desviou dinheiro da campanha assistencial.
a) O, P.
b) I, O.
c) E, P.
d) L, I.
e) D, L.
a) 236.
b) 244.
c) 246.
d) 254.
e) 256.
30. Assinale a alternativa em que ocorre uma concluso verdadeira (que corresponde realidade) e o argumento
invlido (do ponto de vista lgico).:
a) Scrates homem, e todo homem mortal, portanto Scrates mortal.
b) Toda pedra um homem, pois alguma pedra um ser, e todo ser homem.
c) Todo cachorro mia, e nenhum gato mia, portanto cachorros no so gatos.
d) Todo pensamento um raciocnio, portanto, todo pensamento um movimento, visto que todos os raciocnios
so movimentos.
e) Toda cadeira um objeto, e todo objeto tem cinco ps, portanto algumas cadeiras tem quatro ps.
1 B 6 B 11 C 16 D 21 B 26 E
2 A 7 B 12 C 17 C 22 E 27 A
3 C 8 D 13 D 18 A 23 C 28 D
4 E 9 C 14 A 19 D 24 B 29 B
5 E 10 B 15 A 20 D 25 C 30 E
Quadro I - Resposta certa : 4 - Cada srie tem um crculo externo e um tringulo interno de cada cor.
Quadro II - Resposta certa : 2 - As figuras 1 e 5 so idnticas, bem como as figuras 3 e 4. Veja as cores
do sapato do homem n. 2.
Quadro III - Resposta certa : na figura abaixo. Quantas tentativas erradas voc fez? Os problemas de
labirinto esto relacionados com a capacidade de orientao.
Quadro IV - Resposta certa : A - (h); B - e) ; C - c) e (j). Se voc acertou todas as respostas, pode
dizer por qu? Cada coluna do teste tem uma figura completa, metade dessa figura e um quarto da
mesma figura. Muitas pessoas percebem essa seriao e procuram a figura que falta; outras vem a
resposta sem saber o porqu.
RACIOCNIO LGICO Parte II
1. RACIOCNIO MATEMTICO.
1.1. CONJUNTOS NUMRICOS RACIONAIS E REAIS OPERAES, PROPRIEDADES, PROBLEMAS
ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAES NAS FORMAS FRACIONRIA E DECIMAIS.
1.2. CONJUNTOS NUMRICOS COMPLEXOS.
1.3. NMEROS DE GRANDEZAS PROPORCIONAIS, RAZO E PROPORO, DIVISO
PROPORCIONAL.
1.4. REGRA DE TRS SIMPLES E COMPOSTA
1.5. PORCENTAGEM.
1. RACIOCNIO MATEMTICO.
Quando h interesse, indicamos Q+ para entender o conjunto dos nmeros racionais positivos e Q_ o
conjunto dos nmeros racionais negativos. O nmero zero tambm um nmero racional.
Dzima peridica
Uma dzima peridica um nmero real da forma: m,npppp...
onde m, n e p so nmeros inteiros, sendo que o nmero p se repete indefinidamente, razo pela qual
usamos os trs pontos: ... aps o mesmo. A parte que se repete denominada perodo.
Uma dzima peridica simples se a parte decimal formada apenas pelo perodo. Alguns exemplos
so:
0,333333... = 0,(3) = 0,3
3,636363... = 3,(63) = 3,63
Uma dzima peridica composta se possui uma parte que no se repete entre a parte inteira e o
perodo. Por exemplo:
0,83333333... = 0,83
0,72535353... = 0,7253
Uma dzima peridica uma soma infinita de nmeros decimais. Alguns exemplos:
0,3333...= 0,3 + 0,03 + 0,003 + 0,0003 +...
0,8333...= 0,8 + 0,03 + 0,003 + 0,0003 + ...
4,7855...= 4,78 + 0,005 + 0,0005 + ...
A conexo entre nmeros racionais e nmeros reais
Um fato importante que relaciona os nmeros racionais com os nmeros reais que todo nmero real
que pode ser escrito como uma dzima peridica um nmero racional. Isto significa que podemos
transformar uma dzima peridica em uma frao.
O processo para realizar esta tarefa ser mostrado na seqncia com alguns exemplos numricos.
Para pessoas interessadas num estudo mais aprofundado sobre a justificativa para o que fazemos na
seqncia, deve-se aprofundar o estudo de sries geomtricas no mbito do Ensino Mdio ou mesmo estudar
nmeros racionais do ponto de vista do Clculo Diferencial e Integral ou da Anlise na Reta no mbito do
Ensino Superior.
Multiplicando esta soma "infinita" por 101=10 (o perodo tem 1 algarismo), obteremos:
10 S = 3 + 0,3 + 0,03 + 0,003 + 0,0003 +...
Observe que so iguais as duas ltimas expresses que aparecem em cor vermelha!
Subtraindo membro a membro a penltima expresso da ltima, obtemos:
10 S - S = 3
donde segue que
9S=3
Simplificando, obtemos:
Vamos tomar agora a dzima peridica T=0,313131..., isto , T=0,31. Observe que o perodo tem
agora 2 algarismos. Iremos escrever este nmero como uma soma de infinitos nmeros decimais da forma:
T =0,31 + 0,0031 + 0,000031 +...
Multiplicando esta soma "infinita" por 10=100 (o perodo tem 2 algarismos), obteremos:
Observe que so iguais as duas ltimas expresses que aparecem em cor vermelha, assim:
100 T = 31 + T
Um terceiro tipo de dzima peridica T=7,1888..., isto , T=7,18. Observe que existe um nmero com
1 algarismo aps a vrgula enquanto que o perodo tem tambm 1 algarismo. Escreveremos este nmero
como uma soma de infinitos nmeros decimais da forma:
R = 7,1 + 0,08 + 0,008 + 0,0008 +...
Manipule a soma "infinita" como se fosse um nmero comum e passe a parte que no se repete para
o primeiro membro para obter:
R-7,1 = 0,08 + 0,008 + 0,0008 +...
Multiplique agora a soma "infinita" por 101=10 (o perodo tem 1 algarismo), para obter:
10(R-7,1) = 0,8 + 0,08 + 0,008 + 0,0008 +...
Observe que so iguais as duas ltimas expresses que aparecem em cor vermelha!
Subtraia membro a membro a penltima expresso da ltima para obter:
10(R-7,1) - (R-7,1) = 0,8
Assim:
10R - 71 - R + 7,1 = 0,8
Para evitar os nmeros decimais, multiplicamos toda a expresso por 10 e simplificamos para obter:
90 R = 647
Obtemos ento:
Um quarto tipo de dzima peridica T=7,004004004..., isto , U=7,004. Observe que o perodo tem 3
algarismos, sendo que os dois primeiros so iguais a zero e apenas o terceiro no nulo. Decomporemos
este nmero como uma soma de infinitos nmeros decimais da forma:
U = 7 + 0,004 + 0,004004 + 0,004004004 +...
Manipule a soma "infinita" como se fosse um nmero comum e passe a parte que no se repete para
o primeiro membro para obter:
U-7 = 0,004 + 0,004004 + 0,004004004 +...
Multiplique agora a soma "infinita" por 10=1000 (o perodo tem 3 algarismos), para obter:
1000(U-7) = 4 + 0,004 + 0,004004 + 0,004004004 +...
Observe que so iguais as duas ltimas expresses que aparecem em cor vermelha!
Subtraia membro a membro a penltima expresso da ltima para obter:
1000(U-7) - (U-7) = 4
Nmeros irracionais
Um nmero real dito um nmero irracional se ele no pode ser escrito na forma de uma frao ou
nem mesmo pode ser escrito na forma de uma dzima peridica.
Exemplo: O nmero real abaixo um nmero irracional, embora parea uma dzima peridica:
x=0,10100100010000100000...
Observe que o nmero de zeros aps o algarismo 1 aumenta a cada passo. Existem infinitos nmeros
reais que no so dzimas peridicas e dois nmeros irracionais muito importantes, so:
e = 2,718281828459045...,
Pi = 3,141592653589793238462643...
que so utilizados nas mais diversas aplicaes prticas como: clculos de reas, volumes, centros de
gravidade, previso populacional, etc...
Do ponto de vista geomtrico, o simtrico funciona como a imagem virtual de algo colocado na frente
de um espelho que est localizado na origem. A distncia do ponto real q ao espelho a mesma que a
distncia do ponto virtual -q ao espelho.
Fecho: O conjunto Q fechado para a operao de adio, isto , a soma de dois nmeros racionais
ainda um nmero racional.
Elemento neutro: Existe 1 em Q, que multiplicado por todo q em Q, proporciona o prprio q, isto :
q1=q
Elemento inverso: Para todo q=a/b em Q, q diferente de zero, existe q-1=b/a em Q, tal que
q q-1 = 1
Provavelmente voc j deve ter sido questionado: Porque a diviso de uma frao da forma a/b por
outra da forma c/d realizada como o produto da primeira pelo inverso da segunda?
A diviso de nmeros racionais esclarece a questo:
Na verdade, a diviso um produto de um nmero racional pelo inverso do outro, assim esta
operao tambm desnecessria no conjunto dos nmeros racionais.
Exemplos:
(a) (2/5) =(2/5) (2/5)(2/5) = 8/125
(b) (-1/2)=(-1/2)(-1/2)(-1/2) = -1/8
(c) (-5) =(-5)(-5) = 25
(d) (+5) =(+5)(+5) = 25
Observao: Se o expoente n=2, a potncia q pode ser lida como: q elevado ao quadrado e se o expoente
n=3, a potncia q pode ser lida como: q elevado ao cubo. Isto proveniente do fato que rea do quadrado
pode ser obtida por A=q onde q a medida do lado do quadrado e o volume do cubo pode ser obtido por
V=q onde q a medida da aresta do cubo.
Portanto, os nmeros naturais, inteiros, racionais e irracionais so todos nmeros reais. Como
subconjuntos importantes de IR temos:
IR* = IR-{0}
IR+ = conjunto dos nmeros reais no negativos
IR_ = conjunto dos nmeros reais no positivos
Obs: entre dois nmeros inteiros existem infinitos nmeros reais. Por exemplo:
1. Definies
Vimos na resoluo de uma equao do 2 grau que se o discriminante negativo, ela no
admite razes reais. Por exemplo, a equao
x2 + 9 = 0
no admite razes reais. Se usarmos os mtodos que conhecemos para resolv-la, obtemos
x2 = -9
x=
mas inaceitvel tal resultado para x; os nmeros negativos no tm raiz quadrada.
Para superar tal impossibilidade e poder, ento, resolver todas equaes do 2 grau, os
matemticos ampliaram o sistema de nmeros, inventando os nmeros complexos.
Primeiro, eles definiram um novo nmero
i=
Isso conduz a i2 = -1. Um nmero complexo ento um nmero da forma a + bi onde a
e b so nmeros reais.
Para a equao acima fazemos
x=
x=
x= .
x=3i
As razes da equao x2 + 9 = 0 so 3i e - 3i.
Definio
Um nmero complexo uma expresso da forma
a + bi
onde a e b so nmeros reais e i2 = -1.
No nmero complexo a + bi, a a parte real e b a parte imaginria.
Exemplos
2 + 5i parte real 2 parte imaginria 5
Um nmero como 12i, com parte real 0, chama-se nmero imaginrio puro. Um nmero real
como -9, pode ser considerado como um nmero complexo com parte imaginria 0.
a + bi = c + di se
Exemplos
2 + 5i =
Se x e y so nmeros reais e x + yi = 7 - 4i, ento x = 7 e y = - 4.
Adio e Subtrao
Adio
Subtrao
Exemplos
(3 + 4i) + (- 7 + 8i) = (3 - 7) + (4 + 8) i
= - 4 + 12i
Na prtica, fazemos
(-5 + 6i)
Multiplicao
Exemplos
Distributiva
2
= 6 8i + 9i 12i
= 6 + i 12 . (-1) -8i + 9i = i e i2 = - 1
= 6 + i + 12
= 18 + i
Distributiva
2
= 8 4i + 4i + 2i
= 8 + 2 . (-1) -4i + 4i = 0 e i2 = - 1
= 82
= 10
= 3i . (4) 3i . (-2i)
= - 12i + 6i2
= - 12i + 6 . (-1)
= - 6 - 12i
3. O conjugado e a diviso
frao com radicais. Assim, se temos o quociente nosso objetivo escrev-lo na forma a +
bi. Para isso, introduziremos inicialmente o conceito de conjugado de um nmero complexo.
Complexos conjugados
O conjugado de um nmero complexo a + bi a - bi, e o conjugado de a - bi a + bi.
Os nmeros complexos a + bi e a - bi so chamados complexos conjugados.
Para um nmero complexo z, seu conjugado representado com ; ento, se z = a + bi
escrevemos = a - bi.
Exemplos
O conjugado de z = 2 + 3i = 2 - 3i
O conjugado de z = 2 - i = 2 + 3i
O conjugado de z = 5i = - 5i
O conjugado de z = 10 = 10
z. = (a + bi) . (a bi)
Usamos essa propriedade para expressar o quociente de dois nmeros complexos na forma a +
bi.
Exemplo
= i
=1i
4. Potncias de i
Temos:
i0 = 1 i4 = i2 . i2 = (-1) . (-1) = 1
i1 = i i5 = i4 . i = 1 . i = i
i2 = -1 i6 = i4 . i2 = 1 . (-1) = -1
i3 = i2 . i = -1 . i = -i i7 = i4 . i3 = 1 (-i) = -i
Ento, para simplificar ix para x > 4, buscamos o maior mltiplo de 4 contido em x; por
exemplo
i26 = i24 . i2 = (i4)6 . i2
= 16 . (-1)
= -1
i43 = i40 . i3 = (i4)10 . i3
= i10 . (-i)
= -i
Os nmeros reais negativos tambm tem duas razes quadradas. Por exemplo, 2i e - 2i
so as razes quadradas de - 4 porque
(2i)2 = 22 . i2 = 4 . (-1) = - 4
(- 2i)2 = (- 2)2 . i2 = (- 2)2 . i2 = 4 . (- 1) = - 4
De um modo mais geral, se r > 0 um nmero real, o nmero real negativo - r, tem
duas razes quadradas, porque
(i )2 = i2 . ( )2 = -1 . r = -r
2
(-i ) = (-1) 2 . i2 . ( )2 = 1 . (-1) . r = -r
Exemplos
=i =i
=i = 5i
=i
Observao
Devemos ter especial cuidado quando efetuamos operaes envolvendo razes quadradas
de nmeros negativos. Quando a e b so positivos vale a propriedade . = .
Mas, quando ambos so negativos a propriedade no verdadeira. Por exemplo, a
definio dada permite-nos escrever
. =i .i
2
=i . .
=
Entretanto, se usarmos a propriedade temos
. =
Quando multiplicamos radicais de nmeros negativos, devemos em primeiro lugar,
escrev-los na forma i , com r > 0.
6. Representao dos nmeros complexos
Um nmero complexo constitudo por duas componentes: a parte real e a parte
imaginria. Isso sugere a utilizao de dois eixos para represent-lo: um para a parte real e o outro
para a parte imaginria. Esses dois eixos chamam-se eixo real e eixo imaginrio, respectivamente. O
plano determinado por esses dois eixos chama-se plano complexo.
Para desenharmos o grfico do nmero complexo a + bi, marcamos o ponto (a; b) no plano.
Exemplo
Definio
O mdulo (ou valor absoluto) do complexo z = a + bi
|z|=
Exemplos
O mdulo do nmero complexo - 3 + 4i
|-3 + 4i| = = =5
O mdulo do nmero complexo 7 + 4i
|7 + 4i| = =
1.3. NMEROS DE GRANDEZAS PROPORCIONAIS, RAZO E PROPORO, DIVISO
PROPORCIONAL.
Razes
A palavra razo vem do latim ratio e significa a diviso ou o quociente entre dois nmeros A e B,
denotada por:
A
B
Exemplo: A razo entre 12 e 3 4 porque:
12
=4
3
Na Situao1, para cada 3 litros de suco puro coloca-se 8 litros de gua, perfazendo o total de 11
litros de suco pronto.
Na Situao2, para cada 6 litros de suco puro coloca-se 16 litros de gua, perfazendo o total de 24
litros de suco pronto.
Propores
Proporo a igualdade entre duas razes. A proporo entre A/B e C/D a igualdade:
A C
=
B D
Propriedade fundamental das propores
Numa proporo:
os nmeros A e D so denominados extremos enquanto os nmeros B e C so os meios e vale
a propriedade: o produto dos meios igual ao produto dos extremos, isto :
AD=BC
Exerccio: Determinar o valor de X para que a razo X/3 esteja em proporo com 4/6.
Podemos tambm afirmar que AB est para CD na razo de 1 para 2 ou que CD est para AB na
razo de 2 para 1.
GRANDEZAS DIRETA E INVERSAMENTE PROPORCIONAIS.
Proporcionalidade direta
Sejam G1 e G2 , duas grandezas dependentes das variveis X e W, respectivamente, que assumem
valores conforme tabela abaixo:
G1 X1 X2 X3 X4 ... Xn
G2 W1 W2 W3 W4 ... Wn
Exemplo:
Quantidade 2 5 8 10 20 30 50 100
Preo total 1,60 4,00 6,40 8,00 16,00 24,00 40,00 80,00
( $)
Podemos ento concluir que a Quantidade Q e o Preo P, no exemplo acima, esto relacionados pela
sentena P = 0,80 . Q . Assim, conhecido Q, determinaramos o valor de P usando a frmula anterior.
Proporcionalidade inversa
Sejam G1 e G2 , duas grandezas dependentes das variveis X e W, respectivamente, que assumem
valores conforme tabela abaixo:
G1 X1 X2 X3 X4 ... Xn
G2 W1 W2 W3 W4 ... Wn
Exemplo:
Considerando que um carro ter de percorrer a distancia de 240 km entre duas cidades, razovel supor que:
Resolvendo problemas
14 trabalhadores, trabalhando 10 dias de 8 horas, conseguem fazer 56000 metros de certo tecido. Quantos
dias de 6 horas sero necessrios a 9 trabalhadores para fazerem 32400 metros do mesmo tecido?
Soluo:
Sejam:
T = nmero de trabalhadores
D = nmero de dias
H = nmero de horas de trabalho por dia
L = comprimento de tecido
plausvel supor que:
D aumentando, T diminui, portanto D 1 / T
D aumentando, H diminui, portanto D 1 / H
D aumentando, L aumenta, portanto, D L
O Mtodo Prtico
a) escrever em coluna as variveis do mesmo tipo, ou seja, aquelas expressas na mesma unidade de
medida.
b) Identificar aquelas que variam num mesmo sentido (grandezas diretamente proporcionais) e aquelas que
variam em sentidos opostos
(grandezas inversamente proporcionais), marcando-as com setas no mesmo sentido ou sentidos opostos,
conforme o caso.
c) A incgnita x ser obtida da forma sugerida no esquema abaixo, dada como exemplo de carter geral.
Sejam as grandezas A, B, C e D, que assumem os valores indicados abaixo, e supondo-se, por
exemplo, que a grandeza A seja diretamente proporcional grandeza B, inversamente proporcional
grandeza C e inversamente proporcional grandeza D, podemos montar o esquema a seguir:
Observem que para as grandezas diretamente proporcionais, multiplicamos x pelos valores invertidos
e para as grandezas inversamente proporcionais, multiplicamos pelos valores como aparecem no esquema.
Exemplo:
STA CASA SP Sabe-se que 4 mquinas, operando 4 horas por dia, durante 4 dias, produzem 4 toneladas
de certo produto. Quantas toneladas do mesmo produto seriam produzidas por 6 mquinas daquele tipo,
operando 6 horas por dia, durante 6 dias?
a) 8 b) 15 c) 10,5 d) 13,5
Se voc tentar usar a metodologia indicada no captulo Proporcionalidade entre grandezas, no
obstante ser um mtodo mais rigoroso e at mais bonito, voc perderia mais tempo na resoluo.
Vejamos a soluo: Observe que a produo em toneladas diretamente proporcional ao nmero de
mquinas, ao nmero de dias e ao nmero de horas/dia.
Portanto:
Portanto, seriam produzidas 13,5
toneladas do produto, sendo D a
alternativa correta.
Regra de trs simples um processo prtico para resolver problemas que envolvam quatro valores dos
quais conhecemos trs deles. Devemos, portanto, determinar um valor a partir dos trs j conhecidos.
Exemplos:
a) Se 8m de tecido custam 156 reais, qual o preo de 12 m do mesmo tecido?
Exemplo:
Em 8 horas, 20 caminhes descarregam 160m3 de areia. Em 5 horas, quantos
caminhes sero necessrios para descarregar 125m3?
Aumentando o nmero de horas de trabalho, podemos diminuir o nmero de
caminhes. Portanto a relao inversamente proporcional (seta para cima na 1 coluna).
Aumentando o volume de areia, devemos aumentar o nmero de caminhes.
Portanto a relao diretamente proporcional (seta para baixo na 3 coluna). Devemos
igualar a razo que contm o termo x com o produto das outras razes de acordo com o
sentido das setas.
Resoluo:
Grandezas Proporcionais
Definio: Grandeza tudo aquilo que pode ser medido ou contado.
Exemplo: Peso, comprimento, custo, tempo.
Exerccio resolvido: Um trem a 60 km/h demora 2 horas para percorrer uma distncia de 120 km.
a) Qual a distncia percorrida em 4 horas?
equao:
Procedimento:
1 etapa - Identificar as grandezas e a relao entre elas (diretamente ou inversamente proporcionais);
2 etapa - Montar a Tabela com as propores;
3 etapa - Montar e resolver as propores.
3 Etapa:
Soluo 1 b)
1 Etapa:
3 Etapa:
Soluo 1 c)
1 Etapa:
3 Etapa:
Exerccio 2 O investimento de R$ 10.000,00 na melhoria da logstica de uma empresa gera uma economia
de
R$2.000,00.
a) Qual a economia se investirmos R$ 4.000,00?
b) Para termos uma economia de R$ 2.500,00 quanto devemos investir?
Exerccio 4 Se 21 pintores, trabalhando 8 horas por dia, pintam um edifcio em 6 dias. Nas mesmas
condies, quantos dias sero necessrios para que 9 pintores, trabalhando 7 horas por dia, pintem o mesmo
edifcio?
Exerccio 5 Se 10 mquinas, funcionando 6 horas por dia, durante 60 dias, produzem 90 000 peas, em
quantos dias, 12 dessas mesmas mquinas, funcionando 8 horas por dia, produziro 192 000 peas?
1.5. PORCENTAGEM.
Exemplos:
Exemplo:
Efetue:
64 8 4
64% = = 0,8 = 80%
100 10 5
2 2
10 1 1
(10%) = =
2
= 1%
100 10 100
5 15 1 3 3
5% 15% = = = = 0,75%
100 100 20 20 400
TRANSFORMAES
Muitas vezes teremos que transformar nmeros decimais, ou fraes, para a forma de porcentagem,
ou mesmo teremos que fazer o contrrio, transformar porcentagens em nmeros decimais ou fraes.
DECIMAIS PORCENTAGEM
"Para converter nmeros decimais em porcentagem, basta multiplicar o nmero por 100".
Exemplos:
Vamos converter os nmeros abaixo para a forma de porcentagem:
0,57 100 = 57%
0,007 100 = 0,7%
1,405 100 = 140,5%
FRAES PORCENTAGEM
"Para converter fraes para porcentagens, em geral, vamos transformar as fraes em nmeros
decimais, em seguida multiplic-los por 100".
Exemplos:
7
=0,466...=46,666% aproximadamente 46,7%
15
3
= 0,75 = 75%
4
CLCULOS EM PORCENTAGEM
Exemplo1:
Em uma empresa trabalham 60 pessoas, sendo 15 mulheres. Vamos determinar qual a
porcentagem de homens, existente nesta empresa.
45
Observe que de 60 pessoas, 15 so mulheres e 45 so homens, logo, em sabemos que 60 dos
funcionrios da empresa so homens.
3
Simplificando a frao encontrada obtemos 4 , ento teremos 75% dos funcionrios como
sendo homens e o restante (25%) sendo mulheres.
Exemplo2:
Vamos determinar quanto 23% de R$ 500,00. Para tanto, vamos calcular de duas formas
distintas, a primeira utilizando uma regra de trs, e a outra, utilizando a relao "frao todo",
utilizada na resoluo de problemas que envolvem fraes.
23 x
= 100x = 23 . 500 x = 23 . 5 x = 115
100 500
Exerccios Resolvidos
R1) Ao receber uma dvida de R$ 1.500,00, uma pessoa favorece o devedor com um abatimento de 7%
sobre o total. Quanto recebeu?
Resoluo:
Uma pessoa deve receber R$ 1.500,00, e no entanto, essa pessoa, concede um abatimento de 7%
sobre esse valor, portanto, ela recebeu 93% do valor total (R$ 1.500,00).
93
93% de 1.500 = 1.500 = 93 . 15 = 1.395
100
Logo a pessoa recebeu R$ 1.395,00.
R2) Uma pessoa ao comprar uma geladeira, conseguiu um abatimento de 5% sobre o valor de venda
estipulado, e assim foi beneficiado com um desconto de R$ 36,00. Qual era o preo da geladeira?
Resoluo:
% R$
5 36
100 x
5 36
= 5x = 36 . 100 x = 36 . 20 = 720
100 x
Portanto, o preo da geladeira era de R$ 720,00.
Sabemos, do enunciado, que 5% de um valor qualquer (aquele que temos que descobrir) igual a R$
36,00, logo:
5
5% de x = 36 . x = 36 5x = 36 . 100 x = 720
100
Portanto, o preo da geladeira era de R$ 720,00.
R3) Uma coleo de livros foi vendida por R$ 150,00. Com um lucro de R$ 12,00. Qual foi a
porcentagem do lucro?
Resoluo:
"Frao Todo":
x
x% de 150 = 12 . 150 = 12 x = 8%
100
"Regra de Trs"
% R$
X 12
100 150
x 12
= 150x = 1200 x = 8%
100 150
EXERCCIOS - PORCENTAGEM
A esmagadora maioria das questes de raciocnio lgico exigidas em concursos pblicos necessita, de
uma forma ou de outra, de conhecimentos bsicos de matemtica.
Muitas questes podem ser resolvidas pela simples intuio.
Grande parte dos problemas de Raciocnio Lgico colocados aqui, como no poderia deixar de ser, so do
tipo "charada" ou "quebra-cabeas".
Alguns problemas que caem nos concursos exigem muita criatividade, malcia e sorte, e, a no ser que
o candidato j tenha visto coisa similar, no podem ser resolvidos nos trs a cinco minutos disponveis para
cada questo.
Muitos candidatos, mesmo devidamente treinados no tero condies de resolv-los. Nosso conselho
que no devem se preocupar muito. Esses problemas irrespondveis no tempo hbil no passam de 20%
das questes de Raciocnio Lgico exigidas nos concursos pblicos.
Como no preciso tirar nota 10 para passar num concurso pblico, acreditamos que esta apostila vai
atender satisfatoriamente a todos os candidatos.
Muitas pessoas gostam de falar ou julgar que possuem e sabem usar o raciocnio lgico, porm,
quando questionadas direta ou indiretamente, perdem, esta linha de raciocnio, pois este depende de
inmeros fatores para complet-lo, tais como:
calma,
conhecimento,
vivncia,
versatilidade,
experincia,
criatividade,
ponderao,
responsabilidade, entre outros.
Ao nosso ver, para se usar a lgica necessrio ter domnio sobre o pensamento, bem como, saber
pensar, ou seja, possuir a "Arte de Pensar". Alguns dizem que a seqncia coerente, regular e necessria
de acontecimentos, de coisas ou fatos, ou at mesmo, que a maneira de raciocnio particular que cabe a um
indivduo ou a um grupo. Existem outras definies que expressam o verdadeiro raciocnio lgico aos
profissionais de processamento de dados, tais como: um esquema sistemtico que define as interaes de
sinais no equipamento automtico do processamento de dados, ou o computador cientfico com o critrio e
princpios formais de raciocnio e pensamento.
Para concluir todas estas definies, podemos dizer que lgica a cincia que estuda as leis e
critrios de validade que regem o pensamento e a demonstrao, ou seja, cincia dos princpios formais do
raciocnio.
Usar a lgica um fator a ser considerado por todos, principalmente pelos profissionais de informtica
(programadores, analistas de sistemas e suporte), tm como responsabilidade dentro das organizaes,
solucionar problemas e atingir os objetivos apresentados por seus usurios com eficincia e eficcia,
utilizando recursos computacionais e/ou automatizados. Saber lidar com problemas de ordem administrativa,
de controle, de planejamento e de raciocnio. Porm, devemos lembr-los que no ensinamos ningum a
pensar, pois todas as pessoas, normais possuem este "Dom", onde o nosso interesse mostrar como
desenvolver e aperfeioar melhor esta tcnica, lembrando que para isto, voc dever ser persistente e pratic-
la constantemente, chegando exausto sempre que julgar necessrio.
Ao procurarmos a soluo de um problema quando dispomos de dados como um ponto de partida e
temos um objetivo a estimularmos, mas no sabemos como chegar a esse objetivo temos um problema. Se
soubssemos no haveria problema.
necessrio, portanto, que comece por explorar as possibilidades, por experimentar hipteses, voltar
atrs num caminho e tentar outro. preciso buscar idias que se conformem natureza do problema, rejeitar
aqueles que no se ajustam a estrutura total da questo e organizar-se.
Mesmo assim, impossvel ter certeza de que escolheu o melhor caminho. O pensamento tende a ir e
vir quando se trata de resolver problemas difceis.
Mas se depois de examinarmos os dados chegamos a uma concluso que aceitamos como certa
conclumos que estivemos raciocinando.
Se a concluso decorre dos dados, o raciocnio dito lgico.
Lgica
O que a lgica no .
Vale fazer alguns comentrios sobre o que a lgica no .
Primeiro: a lgica no uma lei absoluta que governa o universo. Muitas pessoas, no passado, concluram
que se algo era logicamente impossvel (dada a cincia da poca), ento seria literalmente impossvel.
Acreditava-se tambm que a geometria euclidiana era uma lei universal; afinal, era logicamente consistente.
Mas sabemos que tais regras geomtricas no so universais.
Segundo: a lgica no um conjunto de regras que governa o comportamento humano. Pessoas podem
possuir objetivos logicamente conflitantes. Por exemplo:
- Joo quer falar com quem est no encargo.
- A pessoa no encargo Pedro.
- Logo, Joo quer falar com Pedro.
Infelizmente, pode ser que Joo tambm deseje, por outros motivos, evitar contato com Pedro, tornando seu
objetivo conflitante. Isso significa que a resposta lgica nem sempre vivel.
Aqui procuramos apenas explicar como utilizar a lgica; decidir se ela a ferramenta correta para a situao
fica por conta de cada um. H outros mtodos para comunicao, discusso e debate.
Lgica e Argumentao
Proposio um contedo expresso por uma frase declarativa, isto , uma frase dotada de sentido
completo (capaz de efetivamente comunicar algo) e que cabe qualificar de verdadeira ou de falsa.
Imperativos, perguntas, pedidos, interjeies, etc., so frases completas, mas que no cabe adequadamente
qualificar como verdadeiras ou falsas; portanto, no expressam proposies.
Argumento toda ligao entre duas ou mais proposies em que uma dessas proposies - a concluso -
tem sua verdade afirmada com base na afirmao da verdade da(s) outra(s) proposies - a(s) premissa(s).
Em um argumento, afirma-se a verdade de algo com base na verdade de outra coisa.
Roberto tem nacionalidade brasileira, pois Roberto nasceu no Brasil e seus pais so brasileiros, e
quem nasce no Brasil e tem pais brasileiros possui nacionalidade brasileira.
Quem nasce no Brasil e tem pais brasileiros possui nacionalidade brasileira. Portanto, Roberto tem
nacionalidade brasileira, uma vez que Roberto nasceu no Brasil e seus pais so brasileiros.
Roberto nasceu no Brasil e seus pais so brasileiros. Ora, quem nasce no Brasil e tem pais brasileiros
possui nacionalidade brasileira. Logo, Roberto tem nacionalidade brasileira.
Roberto brasileiro, porque nasceu no Brasil e seus pais so brasileiros. [Pressupostos: (a) Quem
nasce no Brasil e tem pais brasileiros possui nacionalidade brasileira; (b) "brasileiro" significa "ter
nacionalidade brasileira".]
Quem nasce no Brasil e tem pais brasileiros possui nacionalidade brasileira. Por isso, Roberto
brasileiro. [Pressupostos: (a) Roberto nasceu no Brasil e seus pais so brasileiros; (b) "brasileiro" significa "ter
nacionalidade brasileira".]
Condicionais, isto , hipteses. Nesse caso, o que se est propriamente afirmando apenas o
condicional como um todo - a proposio composta que estabelece um o nexo entre duas proposies
componentes, o antecedente e o conseqente. Quando digo que se fizer sol neste fim de semana, eu irei
praia, no estou fazendo previso do tempo, afirmando que far sol neste fim de semana, nem estou pura e
simplesmente me comprometendo a ir praia. A nica coisa que estou fazendo afirmar a conexo entre
duas proposies, dizendo que a eventual verdade da primeira acarreta a verdade da segunda. Sendo assim,
apenas uma proposio afirmada; logo, no temos um argumento.
Ligaes no-proposicionais, isto , conexes de frases em que pelo menos uma delas no uma
proposio. Se pelo menos uma das frases ligadas no for uma proposio (for, por exemplo, um imperativo
ou um pedido), no caber a afirmao da verdade de algo com base na verdade de outra coisa. No se ter,
conseqentemente, um argumento.
Argumento (II):
Todo A B
Todo B C
Todo A C
Argumento (III):
Argumento (IV):
Alguns A so B
Alguns B so C
Alguns A so C
Premissas
Argumentos dedutivos sempre requerem um certo nmero de "assunes-base". So as chamadas
premissas; a partir delas que os argumentos so construdos; ou, dizendo de outro modo, so as razes
para se aceitar o argumento. Entretanto, algo que uma premissa no contexto de um argumento em
particular, pode ser a concluso de outro, por exemplo.
As premissas do argumento sempre devem ser explicitadas, esse o princpio do audiatur et altera pars*. A
omisso das premissas comumente encarada como algo suspeito, e provavelmente reduzir as chances de
aceitao do argumento.
A apresentao das premissas de um argumento geralmente precedida pelas palavras "Admitindo que...",
"J que...", "Obviamente se..." e "Porque...". imprescindvel que seu oponente concorde com suas
premissas antes de proceder com a argumentao.
Usar a palavra "obviamente" pode gerar desconfiana. Ela ocasionalmente faz algumas pessoas aceitarem
afirmaes falsas em vez de admitir que no entendem por que algo "bvio". No hesite em questionar
afirmaes supostamente "bvias".
Expresso latina que significa "a parte contrria deve ser ouvida".
Inferncia
Umas vez que haja concordncia sobre as premissas, o argumento procede passo a passo atravs do
processo chamado inferncia.
Na inferncia, parte-se de uma ou mais proposies aceitas (premissas) para chegar a outras novas. Se a
inferncia for vlida, a nova proposio tambm deve ser aceita. Posteriormente essa proposio poder ser
empregada em novas inferncias.
Assim, inicialmente, apenas podemos inferir algo a partir das premissas do argumento; ao longo da
argumentao, entretanto, o nmero de afirmaes que podem ser utilizadas aumenta.
H vrios tipos de inferncia vlidos, mas tambm alguns invlidos, os quais sero analisados neste
documento. O processo de inferncia comumente identificado pelas frases "conseqentemente..." ou "isso
implica que...".
Concluso
Finalmente se chegar a uma proposio que consiste na concluso, ou seja, no que se est tentando provar.
Ela o resultado final do processo de inferncia, e s pode ser classificada como concluso no contexto de
um argumento em particular.
A concluso se respalda nas premissas e inferida a partir delas. Esse um processo sutil que merece
explicao mais aprofundada.
A implicao em detalhes
Evidentemente, pode-se construir um argumento vlido a partir de premissas verdadeiras, chegando a uma
concluso tambm verdadeira. Mas tambm possvel construir argumentos vlidos a partir de premissas
falsas, chegando a concluses falsas.
O "pega" que podemos partir de premissas falsas, proceder atravs de uma inferncia vlida, e chegar a
uma concluso verdadeira.
Por exemplo:
- Premissa: Todos peixes vivem no oceano.
- Premissa: Lontras so peixes.
- Concluso: Logo, lontras vivem no oceano.
H, no entanto, uma coisa que no pode ser feita: partir de premissas verdadeiras, inferir de modo correto, e
chegar a uma concluso falsa.
Podemos resumir esses resultados numa tabela de "regras de implicao". O smbolo " " denota implicao;
"A" a premissa, "B" a concluso.
Regras de implicao
Premissa
Concluso
Inferncia
A B
Falsa
Falsa
Verdadeira
Falsa
Verdadeira
Verdadeira
Verdadeira
Falsa
Falsa
Verdadeira
Verdadeira
Verdadeira
- Se as premissas so falsas e a inferncia vlida, a concluso pode ser verdadeira ou falsa (linhas 1 e 2).
- Se a premissa verdadeira e a concluso falsa, a inferncia invlida (linha 3).
- Se as premissas e inferncia so vlidas, a concluso verdadeira (linha 4).
Desse modo, o fato de um argumento ser vlido no significa necessariamente que sua concluso
verdadeira, pois pode ter partido de premissas falsas.
Um argumento vlido que foi derivado de premissas verdadeiras chamado "argumento consistente". Esses
obrigatoriamente chegam a concluses verdadeiras.
Exemplo de argumento
A seguir est exemplificado um argumento vlido, mas que pode ou no ser "consistente".
1 - Premissa: Todo evento tem uma causa.
2 - Premissa: O Universo teve um comeo.
3 - Premissa: Comear envolve um evento.
4 - Inferncia: Isso implica que o comeo do Universo envolveu um evento.
5 - Inferncia: Logo, o comeo do Universo teve uma causa.
6 - Concluso: O Universo teve uma causa.
Reconhecendo argumentos
O reconhecimento de argumentos mais difcil que das premissas ou concluso. Muitas pessoas abarrotam
textos de asseres sem sequer produzir algo que possa ser chamado argumento.
Algumas vezes os argumentos no seguem os padres descritos acima. Por exemplo, algum pode dizer
quais so suas concluses e depois justific-las. Isso vlido, mas pode ser um pouco confuso.
Para piorar a situao, algumas afirmaes parecem argumentos, mas no so. Por exemplo: "Se a Bblia
verdadeira, Jesus ou foi um louco, um mentiroso, ou o Filho de Deus".
Isso no um argumento; uma afirmao condicional. No explicita as premissas necessrias para embasar
as concluses, sem mencionar que possui outras falhas.
Um argumento no equivale a uma explicao. Suponha que, tentando provar que Albert Einstein acreditava
em Deus, dissssemos: "Einstein afirmou que 'Deus no joga dados' porque cria em Deus".
Isso pode parecer um argumento relevante, mas no ; trata-se de uma explicao da afirmao de Einstein.
Para perceber isso, lembre-se que uma afirmao da forma "X porque Y" pode ser reescrita na forma "Y logo
X". O que resultaria em: "Einstein cria em Deus, por isso afirmou que 'Deus no joga dados'".
Agora fica claro que a afirmao, que parecia um argumento, est admitindo a concluso que deveria estar
provando.
Ademais, Einstein no cria num Deus pessoal preocupado com assuntos humanos .
Leitura complementar
Esboamos a estrutura de um argumento "consistente" dedutivo desde premissas at a concluso; contudo,
em ltima anlise, a concluso s pode ser to persuasiva quanto as premissas utilizadas. A lgica em si no
resolve o problema da verificao das premissas; para isso outra ferramenta necessria.
Recomenda-se a leitura de livros especficos sobre o assunto para uma compreenso mais abrangente.
Falcias
H um certo nmero de "armadilhas" a serem evitadas quando se est construindo um argumento dedutivo;
elas so conhecidas como falcias. Na linguagem do dia-a-dia, ns denominamos muitas crenas
equivocadas como falcias, mas, na lgica, o termo possui significado mais especfico: falcia uma falha
tcnica que torna o argumento inconsistente ou invlido.
(Alm da consistncia do argumento, tambm se podem criticar as intenes por detrs da argumentao.)
A seguir est uma lista de algumas das falcias mais comuns e determinadas tcnicas retricas bastante
utilizadas em debates. A inteno no foi criar uma lista exaustivamente grande, mas apenas ajud-lo a
reconhecer algumas das falcias mais comuns, evitando, assim, ser enganado por elas.
Acentuao / nfase
A falcia a Acentuao funciona atravs de uma mudana no significado. Neste caso, o significado alterado
enfatizando diferentes partes da afirmao.
Por exemplo:
"No devemos falar mal de nossos amigos"
"No devemos falar mal de nossos amigos"
Ad Hoc
Como mencionado acima, argumentar e explicar so coisas diferentes. Se estivermos interessados em
demonstrar A, e B oferecido como evidncia, a afirmao "A porque B" um argumento. Se estivermos
tentando demonstrar a veracidade de B, ento "A porque B" no um argumento, mas uma explicao.
A falcia Ad Hoc explicar um fato aps ter ocorrido, mas sem que essa explicao seja aplicvel a outras
situaes. Freqentemente a falcia Ad Hoc vem mascarada de argumento. Por exemplo, se admitirmos que
Deus trata as pessoas igualmente, ento esta seria uma explicao Ad Hoc:
Afirmao do Conseqente
Essa falcia um argumento na forma "A implica B, B verdade, logo A verdade". Para entender por que
isso uma falcia, examine a tabela (acima) com as Regras de Implicao. Aqui est um exemplo:
"Se o universo tivesse sido criado por um ser sobrenatural, haveria ordem e organizao em todo lugar. E ns
vemos ordem, e no esporadicidade; ento bvio que o universo teve um criador."
Anfibolia
A Anfibolia ocorre quando as premissas usadas num argumento so ambguas devido a negligncia ou
impreciso gramatical. Por exemplo:
Evidncia Anedtica
Uma das falcias mais simples dar crdito a uma Evidncia Anedtica. Por exemplo:
"H abundantes provas da existncia de Deus; ele ainda faz milagres. Semana passada eu li sobre uma
garota que estava morrendo de cncer, ento sua famlia inteira foi para uma igreja e rezou, e ela foi curada."
bastante vlido usar experincias pessoais como ilustrao; contudo, essas anedotas no provam nada a
ningum. Um amigo seu pode dizer que encontrou Elvis Presley no supermercado, mas aqueles que no
tiveram a mesma experincia exigiro mais do que o testemunho de seu amigo para serem convencidos.
Evidncias Anedticas podem parecer muito convincentes, especialmente queremos acreditar nelas.
Argumentum ad Antiquitatem
Essa a falcia de afirmar que algo verdadeiro ou bom s porque antigo ou "sempre foi assim". A falcia
oposta a Argumentum ad Novitatem.
"...assim, h amplas provas da veracidade da Bblia, e todos que no aceitarem essa verdade queimaro no
Inferno."
"...em todo caso, sei seu telefone e endereo; j mencionei que possuo licena para portar armas?"
Argumentum ad Crumenam
a falcia de acreditar que dinheiro o critrio da verdade; que indivduos ricos tm mais chances de
estarem certos. Trata-se do oposto ao Argumentum ad Lazarum. Exemplo:
"A Microsoft indubitavelmente superior; por que outro motivo Bill Gates seria to rico?"
Argumentum ad Hominen
Argumentum ad Hominem literalmente significa "argumento direcionado ao homem"; h duas variedades.
"Voc diz que os ateus podem ser morais, mas descobri que voc abandonou sua mulher e filhos."
Isso uma falcia porque a veracidade de uma assero no depende das virtudes da pessoa que a
propugna. Uma verso mais sutil do Argumentum ad Hominen rejeitar uma proposio baseando-se no fato
de ela tambm ser defendida por pessoas de carter muito questionvel. Por exemplo:
"Por isso ns deveramos fechar a igreja? Hitler e Stlin concordariam com voc."
A segunda forma tentar persuadir algum a aceitar uma afirmao utilizando como referncia as
circunstncias particulares da pessoa. Por exemplo:
" perfeitamente aceitvel matar animais para usar como alimento. Esperto que voc no contrarie o que eu
disse, pois parece bastante feliz em vestir seus sapatos de couro."
Esta falcia conhecida como Argumenutm ad Hominem circunstancial e tambm pode ser usada como uma
desculpa para rejeitar uma concluso. Por exemplo:
" claro que a seu ver discriminao racial absurda. Voc negro"
Essa forma em particular do Argumenutm ad Hominem, no qual voc alega que algum est defendendo uma
concluso por motivos egostas, tambm conhecida como "envenenar o poo".
No sempre invlido referir-se s circunstncias de quem que faz uma afirmao. Um indivduo certamente
perde credibilidade como testemunha se tiver fama de mentiroso ou traidor; entretanto, isso no prova a
falsidade de seu testemunho, nem altera a consistncia de quaisquer de seus argumentos lgicos.
Argumentum ad Ignorantiam
Argumentum ad Ignorantiam significa "argumento da ignorncia". A falcia consiste em afirmar que algo
verdade simplesmente porque no provaram o contrrio; ou, de modo equivalente, quando for dito que algo
falso porque no provaram sua veracidade.
(Nota: admitir que algo falso at provarem o contrrio no a mesma coisa que afirmar. Nas leis, por
exemplo, os indivduos so considerados inocentes at que se prove o contrrio.)
"Certamente a telepatia e os outros fenmenos psquicos no existem. Ningum jamais foi capaz de prov-
los."
Na investigao cientfica, sabe-se que um evento pode produzir certas evidncias de sua ocorrncia, e que a
ausncia dessas evidncias pode ser validamente utilizada para inferir que o evento no ocorreu. No entanto,
no prova com certeza.
Por exemplo:
"Para que ocorresse um dilvio como o descrito pela Bblia seria necessrio um enorme volume de gua. A
Terra no possui nem um dcimo da quantidade necessria, mesmo levando em conta a que est congelada
nos plos. Logo, o dilvio no ocorreu."
Certamente possvel que algum processo desconhecido tenha removido a gua. A cincia, entretanto,
exigiria teorias plausveis e passveis de experimentao para aceitar que o fato tenha ocorrido.
Infelizmente, a histria da cincia cheia de predies lgicas que se mostraram equivocadas. Em 1893, a
Real Academia de Cincias da Inglaterra foi persuadida por Sir Robert Ball de que a comunicao com o
planeta Marte era fisicamente impossvel, pois necessitaria de uma antena do tamanho da Irlanda, e seria
impossvel faz-la funcionar.
Argumentum ad Lazarum
a falcia de assumir que algum pobre mais ntegro ou virtuoso que algum rico. Essa falcia ape-se
Argumentum ad Crumenam. Por exemplo:
" mais provvel que os monges descubram o significado da vida, pois abdicaram das distraes que o
dinheiro possibilita."
Argumentum ad Logicam
Essa uma "falcia da falcia". Consiste em argumentar que uma proposio falsa porque foi apresentada
como a concluso de um argumento falacioso. Lembre-se que um argumento falacioso pode chegar a
concluses verdadeiras.
"Pegue a frao 16/64. Agora, cancelando-se o seis de cima e o seis debaixo, chegamos a 1/4."
"Espere um segundo! Voc no pode cancelar o seis!"
"Ah, ento voc quer dizer que 16/64 no 1/4?"
Argumentum ad Misericordiam
o apelo piedade, tambm conhecida como Splica Especial. A falcia cometida quando algum apela
compaixo a fim de que aceitem sua concluso. Por exemplo:
"Eu no assassinei meus pais com um machado! Por favor, no me acuse; voc no v que j estou sofrendo
o bastante por ter me tornado um rfo?"
Argumentum ad Nauseam
Consistem em crer, equivocadamente, que algo tanto mais verdade, ou tem mais chances de ser, quanto
mais for repetido. Um Argumentum ad Nauseam aquele que afirma algo repetitivamente at a exausto.
Argumentum ad Novitatem
Esse o oposto do Argumentum ad Antiquitatem; a falcia de afirmar que algo melhor ou mais verdadeiro
simplesmente porque novo ou mais recente que alguma outra coisa.
"BeOS , de longe, um sistema operacional superior ao OpenStep, pois possui um design muito mais atual."
Argumentum ad Numerum
Falcia relacionada ao Argumentum ad Populum. Consiste em afirmar que quanto mais pessoas concordam
ou acreditam numa certa proposio, mais provavelmente ela estar correta. Por exemplo:
"A grande maioria dos habitantes deste pas acredita que a punio capital bastante eficiente na diminuio
dos delitos. Negar isso em face de tantas evidncias ridculo."
"Milhares de pessoas acreditam nos poderes das pirmides; ela deve ter algo de especial."
Argumentum ad Populum
Tambm conhecida como apelo ao povo. Comete-se essa falcia ao tentar conquistar a aceitao de uma
proposio apelando a um grande nmero de pessoas. Esse tipo de falcia comumente caracterizado por
uma linguagem emotiva.
Por exemplo:
"Por milhares de anos pessoas tm acreditado na Bblia e Jesus, e essa crena teve um enorme impacto
sobre suas vida. De que outra evidncia voc precisa para se convencer de que Jesus o filho de Deus?
Voc est dizendo que todas elas so apenas estpidas pessoas enganadas?"
Argumentum ad Verecundiam
O Apelo Autoridade usa a admirao a uma pessoa famosa para tentar sustentar uma afirmao. Por
exemplo:
"Isaac Newton foi um gnio e acreditava em Deus."
Esse tipo de argumento no sempre invlido; por exemplo, pode ser relevante fazer referncia a um
indivduo famoso de um campo especfico. Por exemplo, podemos distinguir facilmente entre:
"Hawking concluiu que os buracos negros geram radiao."
"Penrose conclui que impossvel construir um computador inteligente."
Hawking um fsico, ento razovel admitir que suas opinies sobre os buracos negros so
fundamentadas. Penrose um matemtico, ento sua qualificao para falar sobre o assunto bastante
questionvel.
Bifurcao
"Preto e Branco" outro nome dado a essa falcia. A Bifurcao ocorre se algum apresenta uma situao
com apenas duas alternativas, quando na verdade existem ou podem existir outras. Por exemplo:
"Ou o homem foi criado, como diz a Bblia, ou evoluiu casualmente de substncias qumicas
inanimadas, como os cientistas dizem. J que a segunda hiptese incrivelmente improvvel, ento..."
Circulus in Demonstrando
Consiste em adotar como premissa uma concluso qual voc est tentando chegar. No raro, a proposio
reescrita para fazer com que tenha a aparncia de um argumento vlido. Por exemplo:
"Homossexuais no devem exercer cargos pblicos. Ou seja, qualquer funcionrio pblico que se
revele um homossexual deve ser despedido. Por isso, eles faro qualquer coisa para esconder seu segredo, e
assim ficaro totalmente sujeitos a chantagens. Conseqentemente, no se deve permitir homossexuais em
cargos pblicos."
A questo pressupe uma resposta definida a outra questo que no chegou a ser feita. Esse truque
bastante usado por advogados durante o interrogatrio, quando fazem perguntas do tipo:
"Onde voc escondeu o dinheiro que roubou?"
Similarmente, polticos tambm usam perguntas capciosas como:
"At quando ser permitida a intromisso dos EUA em nossos assuntos?"
"O Chanceller planeja continuar essa privatizao ruinosa por dois anos ou mais?"
Outra forma dessa falcia pedir a explicao de algo falso ou que ainda no foi discutido.
Falcias de Composio
A Falcia de Composio concluir que uma propriedade compartilhada por um nmero de elementos em
particular, tambm compartilhada por um conjunto desses elementos; ou que as propriedades de uma parte
do objeto devem ser as mesmas nele inteiro.
Exemplos:
"Essa bicicleta feita inteiramente de componentes de baixa densidade, logo muito leve."
"Um carro utiliza menos petroqumicos e causa menos poluio que um nibus. Logo, os carros
causam menos dano ambiental que os nibus."
Essa falcia similar Afirmao do Conseqente, mas escrita como uma afirmao condicional.
Negao do Antecedente
Trata-se de um argumento na forma "A implica B, A falso, logo B falso". A tabela com as Regras de
Implicao explica por que isso uma falcia.
(Nota: A Non Causa Pro Causa diferente dessa falcia. A Negao do Antecedente possui a forma
"A implica B, A falso, logo B falso", onde A no implica B em absoluto. O problema no que a implicao
seja invlida, mas que a falsidade de A no nos permite deduzir qualquer coisa sobre B.)
"Se o Deus bblico aparecesse para mim pessoalmente, isso certamente provaria que o cristianismo
verdade. Mas ele no o fez, ou seja, a Bblia no passa de fico."
Essa falcia muito comum entre pessoas que tentam decidir questes legais e morais aplicando regras
gerais mecanicamente.
Falcia da Diviso
Oposta Falcia de Composio, consiste em assumir que a propriedade de um elemento deve aplicar-se s
suas partes; ou que uma propriedade de um conjunto de elementos compartilhada por todos.
"Voc estuda num colgio rico. Logo, voc rico."
"Formigas podem destruir uma rvore. Logo, essa formiga tambm pode."
Uma forma de evitar essa falcia escolher cuidadosamente a terminologia antes de formular o argumento,
isso evita que palavras como "destro" possam ter vrios significados (como "que usa preferencialmente a mo
direita" ou "hbil, rpido").
Analogia Estendida
A falcia da Analogia Estendida ocorre, geralmente, quando alguma regra geral est sendo discutida. Um
caso tpico assumir que a meno de duas situaes diferentes, num argumento sobre uma regra geral,
significa que tais afirmaes so anlogas.
A seguir est um exemplo retirado de um debate sobre a legislao anticriptogrfica.
"Eu acredito que errado opor-se lei violando-a."
"Essa posio execrvel: implica que voc no apoiaria Martin Luther King."
"Voc est dizendo que a legislao sobre criptografia to importante quando a luta pela igualdade
dos homens? Como ousa!"
Por exemplo, um Cristo pode comear alegando que os ensinamentos do Cristianismo so indubitavelmente
verdadeiros. Se aps isso ele tentar justificar suas afirmaes dizendo que tais ensinamentos so muito
benficos s pessoas que os seguem, no importa quo eloqente ou coerente seja sua argumentao, ela
nunca vai provar a veracidade desses escritos.
Lamentavelmente, esse tipo de argumentao quase sempre bem-sucedido, pois faz as pessoas
enxergarem a suposta concluso numa perspectiva mais benevolente.
Outra forma de Apelo Natureza argumentar que devido ao homem ser produto da natureza, deve se
comportar como se ainda estivesse nela, pois do contrrio estaria indo contra sua prpria essncia.
"Claro que o homossexualismo inatural. Qual foi a ltima vez em que voc viu animais do mesmo
sexo copulando?"
Esse o exemplo de uma mudana Ad Hoc sendo feita para defender uma afirmao, combinada com uma
tentativa de mudar o significado original das palavras; essa pode ser chamada uma combinao de falcias.
Essa conhecida como a falcia da Causalidade Fictcia. Duas variaes da Non Causa Pro Causa so as
falcias Cum Hoc Ergo Propter Hoc e Post Hoc Ergo Propter Hoc.
Non Sequitur
Non Sequitur um argumento onde a concluso deriva das premissas sem qualquer conexo lgica. Por
exemplo:
"J que os egpcios fizeram muitas escavaes durante a construo das pirmides, ento certamente
eram peritos em paleontologia."
Pretitio Principii / Implorando a Pergunta
Ocorre quando as premissas so pelo menos to questionveis quanto as concluses atingidas. Por exemplo:
"A Bblia a palavra de Deus. A palavra de Deus no pode ser questionada; a Bblia diz que ela
mesma verdadeira. Logo, sua veracidade uma certeza absoluta."
Reificao
A Reificao ocorre quando um conceito abstrato tratado como algo concreto.
"Voc descreveu aquela pessoa como 'maldosa'. Mas onde fica essa 'maldade'? Dentro do crebro?
Cad? Voc no pode nem demonstrar o que diz, suas afirmaes so infundadas."
Declive Escorregadio
Consiste em dizer que a ocorrncia de um evento acarretar conseqncias daninhas, mas sem apresentar
provas para sustentar tal afirmao. Por exemplo:
"Se legalizarmos a maconha, ento mais pessoas comearo a usar crack e herona, e teramos de
legaliz-las tambm. No levar muito tempo at que este pas se transforme numa nao de viciados. Logo,
no se deve legalizar a maconha."
Espantalho
A falcia do Espantalho consiste em distorcer a posio de algum para que possa ser atacada mais
facilmente. O erro est no fato dela no lidar com os verdadeiros argumentos.
"Para ser ateu voc precisa crer piamente na inexistncia de Deus. Para convencer-se disso,
preciso vasculhar todo o Universo e todos os lugares onde Deus poderia estar. J que obviamente voc no
fez isso, sua posio indefensvel."
Tu Quoque
Essa a famosa falcia "voc tambm". Ocorre quando se argumenta que uma ao aceitvel apenas
porque seu oponente a fez.
Por exemplo:
"Voc est sendo agressivo em suas afirmaes."
"E da? Voc tambm."
2. EXERCCIOS
P1) Sabendo que nmeros de telefone no comeam com 0 e nem com 1, calcule quantos diferentes nmeros
de telefone podem ser formados com 7 algarismos?
P2) Para ir ao clube, Neuci deseja usar uma camiseta, uma saia e um par de tnis. Sabendo que ela dispe de
seis camisetas, quatro saias e trs pares de tnis, de quantas maneiras distintas poder vestir-se?
P3) Uma agncia de turismo oferece bilhetes areos para o trecho So Paulo - Miami atravs de duas
companhias: Varig ou Vasp. O passageiro pode escolher tambm entre primeira classe, classe executiva e
classe econmica. De quantas maneiras um passageiro pode fazer tal escolha?
P4) Um jantar constar de trs partes: entrada, prato principal e sobremesa. De quantas maneiras distintas ele
poder ser composto, se h como opes oito entradas, cinco pratos principais e quatro sobremesas?
P7) Com os algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6, quantos nmeros mpares de quatro algarismos podemos formar?
P8) Calcule:
a) A 9, 3b) A 8, 4
P10) Considere o conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5}. Quantos nmeros de dois algarismos distintos possvel formar
com os elementos do conjunto A, de modo que:
a) a soma dos algarismos seja mpar?
b) a soma dos algarismos seja par?
P13) Uma estante tem 10 livros distintos, sendo cinco de lgebra, trs de Geometria e dois de Trigonometria.
De quantos modos podemos arrumar esses livros na estante, se desejamos que os livros de um mesmo
assunto permaneam juntos?
P14) Uma classe de 10 alunos, entre eles Mariana e Gabriel, ser submetida a uma prova oral em que todos
os alunos sero avaliados. De quantas maneiras o professor pode escolher a seqncia dos alunos:
a) se Mariana deve ser sempre a primeira a ser chamada e Gabriel sempre o ltimo a ser chamado?
b) se Mariana deve ser, no mximo, a 2 pessoa a ser chamada? (H dois casos a serem considerados.)
P16) Quantos so, ao todo, os anagramas da palavra MATEMTICA que comeam com vogal? (No levar em
considerao o acento).
P17) Um torneio de futebol ser disputados em duas sedes a serem escolhidas entre seis cidades. De quantas
maneiras poder ser feita a escolha das duas cidades?
P18) Quinze alunos de uma classe participam de uma prova classificatria parta a Olimpada de Matemtica.
Se h trs vagas para a Olimpada, de quantas formas o professor poder escolher os alunos?
P19) De um baralho de 52 cartas, sorteamos sucessivamente, e sem reposio, cinco cartas. O sorteio
sucessivo e sem reposio garante que as cartas sorteadas sejam distintas.
P20) Uma junta mdica dever ser formada por quatro mdicos e dois enfermeiros. De quantas maneiras ela
poder ser formada se esto disponveis dez mdicos e seis enfermeiros?
P21) Uma classe tem 10 meninos e 12 meninas. De quantas maneiras poder ser escolhida uma comisso de
trs meninos e quatro meninas, incluindo, obrigatoriamente, o melhor aluno e a melhor aluna?
P22) Considere duas retas paralelas. Marque 7 pontos distintos numa delas e 4 pontos distintos na outra.
Determine, em seguida, o nmero total de:
a) Retas determinadas por estes pontos.
b) Tringulos com vrtices nestes pontos.
c) Quadrilteros com vrtices nestes pontos.
P23) Uma empresa formada por 6 scios brasileiros e 4 japoneses. De quantos modos podemos formar uma
diretoria de 5 scios, sendo 3 brasileiros e 2 japoneses?
GABARITO
Considerando o texto acima e suas restries, qual das alternativas abaixo, caso verdadeira, criaria uma
contradio com a desclassificao de Jos?
A) Jos tem menos de 35 anos e preencheu a ficha de inscrio corretamente.
B) Jos tem mais de 35 anos, mas nasceu no Brasil.
C) Jos tem menos de 35 anos e curso superior completo.
D) Jos tem menos de 35 anos e nasceu no Brasil.
QUESTO 02: Uma rede de concessionrias vende somente carros com motor 1.0 e 2.0. Todas as lojas da
rede vendem carros com a opo dos dois motores, oferecendo, tambm, uma ampla gama de opcionais.
Quando comprados na loja matriz, carros com motor 1.0 possuem somente ar-condicionado, e carros com
motor 2.0 tm sempre ar-condicionado e direo hidrulica. O Sr. Asdrubal comprou um carro com ar-
condicionado e direo hidrulica em uma loja da rede.
Considerando-se verdadeiras as condies do texto acima, qual das alternativas abaixo precisa ser verdadeira
quanto ao carro comprado pelo Sr. Asdrubal?
A) Caso seja um carro com motor 2.0, a compra no foi realizada na loja matriz da rede.
B) Caso tenha sido comprado na loja matriz, um carro com motor 2.0.
C) um carro com motor 2.0 e o Sr. Asdrubal no o comprou na loja matriz.
D) O Sr. Antnio comprou, com certeza, um carro com motor 2.0.
QUESTO 03: Em uma viagem de automvel, dois amigos partem com seus carros de um mesmo ponto na
cidade de So Paulo. O destino final Macei, em Alagoas, e o trajeto a ser percorrido tambm o mesmo
para os dois. Durante a viagem eles fazem dez paradas em postos de gasolina para reabastecimento dos
tanques de gasolina. Na dcima parada, ou seja, a ltima antes de atingirem o objetivo comum, a mdia de
consumo dos dois carros exatamente a mesma. Considerando que amanh os dois sairo ao mesmo tempo
e percorrero o ltimo trecho da viagem at o mesmo ponto na cidade de Macei, podemos afirmar que:
I Um poder chegar antes do outro e, mesmo assim mantero a mesma mdia de consumo.
II Os dois podero chegar ao mesmo tempo e, mesmo assim mantero a mesma mdia de consumo.
III O tempo de viagem e o consumo de combustvel entre a paradas pode ter sido diferente para os dois
carros.
QUESTO 04: Vislumbrando uma oportunidade na empresa em que trabalha, o Sr. Joaquim convidou seu
chefe para jantar em sua casa. Ele preparou, junto com sua esposa, o jantar perfeito que seria servido em
uma mesa retangular de seis lugares dois lugares de cada um dos lados opostos da mesa e as duas
cabeceiras, as quais ficariam vazias. No dia do jantar, o Sr. Joaquim surpreendido pela presena da filha de
seu chefe junto com ele e a esposa, sendo que a mesa que havia preparado esperava apenas quatro
pessoas. Rapidamente a esposa do Sr. Joaquim reorganizou o arranjo e acomodou mais um prato mesa e,
ao sentarem, ao em vez de as duas cabeceiras ficarem vazias, uma foi ocupada pelo Sr. Joaquim e a outra
pelo seu chefe. Considerando-se que o lugar vago no ficou perto do Sr. Joaquim, perto de quem, com
certeza, estava o lugar vago?
QUESTO 05: Uma companhia de nibus realiza viagens entre as cidades de Corumb e Bonito. Dois nibus
saem simultaneamente, um de cada cidade, para percorrerem o mesmo trajeto em sentido oposto. O nibus
165 sai de Corumb e percorre o trajeto a uma velocidade de 120 km/h. Enquanto isso, o 175 sai de Bonito e
faz a sua viagem a 90 km/h. Considerando que nenhum dos dois realizou nenhuma parada no trajeto,
podemos afirmar que:
I Quando os dois se cruzarem na estrada, o nibus 175 estar mais perto de Bonito do que o 165.
II Quando os dois se cruzarem na estrada, o nibus 165 ter andado mais tempo do que o 175.
QUESTO 06: Stanislaw Ponte Preta disse que a prosperidade de alguns homens pblicos do Brasil uma
prova evidente de que eles vm lutando pelo progresso do nosso subdesenvolvimento.. Considerando que a
prosperidade em questo est associada corrupo, podemos afirmar que esta declarao est intimamente
ligada a todas as alternativas abaixo, EXCETO:
A) O nvel de corrupo de alguns homens pblicos pode ser medido pelo padro de vida que levam.
B) A luta pelo progresso do subdesenvolvimento do Brasil est indiretamente relacionada corrupo dos
polticos em questo.
C) A luta pelo progresso do subdesenvolvimento do Brasil est diretamente relacionada corrupo dos
polticos em questo.
D) O progresso de nosso subdesenvolvimento pode ser muito bom para alguns polticos.
QUESTO 07: Em uma empresa, o cargo de chefia s pode ser preenchido por uma pessoa que seja ps-
graduada em administrao de empresas. Jos ocupa um cargo de chefia, mas Joo no. Partindo desse
princpio, podemos afirmar que:
A) Jos ps-graduado em administrao de empresas e Joo tambm pode ser.
B) Jos ps-graduado em administrao de empresas, mas Joo, no.
C) Jos ps-graduado em administrao de empresas e Joo tambm.
D) Jos pode ser ps-graduado em administrao de empresas, mas Joo, no.
QUESTO 08: Trs amigos Antnio, Benedito e Caetano - adoram passear juntos. O problema que eles
nunca se entendem quanto ao caminho que deve ser seguido. Sempre que Antnio quer ir para a esquerda,
Benedito diz que prefere a direita. J entre Antnio e Caetano, um sempre quer ir para a esquerda, mas nunca
os dois juntos. Fica ainda mais complicado, pois Benedito e Caetano tambm nunca querem ir para a direita
ao mesmo tempo. Se considerarmos um passeio com vrias bifurcaes, o(s) nico(s) que pode(m) ter votado
esquerda e direita respectivamente, nas duas ltimas bifurcaes, ou so:
A) Antnio.
B) Benedito.
C) Caetano.
D) Antnio e Caetano.
QUESTO 09: Em um concurso para fiscal de rendas, dentre os 50 candidatos de uma sala de provas, 42
so casados. Levando em considerao que as nicas respostas pergunta "estado civil" so "casado" ou
"solteiro", qual o nmero mnimo de candidatos dessa sala a que deveramos fazer essa pergunta para
obtermos, com certeza, dois representantes do grupo de solteiros ou do grupo de casados?
A) 03
B) 09
C) 21
D) 26
QUESTO 010: Em uma viagem ecolgica foram realizadas trs caminhadas. Todos aqueles que
participaram das trs caminhadas tinham um esprito realmente ecolgico, assim como todos os que tinham
um esprito realmente ecolgico participaram das trs caminhadas. Nesse sentido, podemos concluir que:
A) Carlos participou de duas das trs caminhadas, mas pode ter um esprito realmente ecolgico.
B) Como Pedro no participou de nenhuma das trs caminhadas ele, antiecolgico.
C) Aqueles que no participaram das trs caminhadas no tm um esprito realmente ecolgico.
D) Apesar de ter participado das trs caminhadas, Renata tem um esprito realmente ecolgico.
GABARITO
1 D 6 B
2 B 7 A
3 D 8 B
4 A 9 A
5 C 10 C
De acordo com o comando a que cada um dos itens se refira, julgue-os como Certo (C) ou Errado (E).
Usa-se tambm o modificador no, simbolizado por . As proposies so representadas por letras do
alfabeto: A, B, C etc. A seguir, so apresentadas as valoraes para algumas proposies compostas. Os
espaos no-preenchidos podem servir de rascunho para auxiliar os raciocnios lgicos necessrios ao
julgamento dos itens.
H expresses que no podem ser julgadas como V nem como F, por exemplo: x + 3 = 7. Nesse caso,
a expresso constitui uma sentena aberta e x a varivel. Uma forma de passar de uma sentena aberta a
uma proposio pela quantificao da varivel. So dois os quantificadores: qualquer que seja ou para
todo, indicado por e existe, indicado Por exemplo, a proposio (x + 3 = 7) valorada
como F, enquanto a proposio valorada como V.
Com base nessas informaes, julgue os itens que se seguem, a respeito de lgica sentencial e de primeira
ordem.
1 Se A a proposio O soldado Vtor far a ronda noturna e o soldado Vicente verificar os cadeados das
celas, ento a proposio A estar corretamente escrita como: O soldado Vtor no far a ronda noturna
nem o soldado Vicente verificar os cadeados das celas.
2 Na tabela includa no texto acima, considerando as possveis valoraes V ou F das proposies A e B, a
coluna (AvB) estar corretamente preenchida da seguinte forma.
Ainda com base no texto informativo a respeito de lgica, da pgina anterior, julgue os itens seguintes.
3 Na tabela includa no referido texto, considerando as possveis valoraes V ou F das proposies A e B, a
coluna AvB estar corretamente preenchida da seguinte forma.
4 Na tabela includa no texto, considerando as possveis valoraes V ou F das proposies A e B, a coluna
AB estar corretamente preenchida da seguinte forma.
Cada um dos itens a seguir apresenta uma informao seguida de uma assertiva a ser julgada a
respeito de contagem.
7 No Brasil, as placas dos automveis possuem trs letras do alfabeto, seguidas de quatro algarismos. Ento,
com as letras A, B e C e com os algarismos 1, 2, 3 e 4 possvel formar mais de 140 placas distintas de
automveis.
8 Determinada cidade possui quatro praas, cinco escolas e seis centros de sade que devero ser vigiados
pela polcia militar. Diariamente, um soldado dever escolher uma praa, uma escola e um centro de sade
para fazer a sua ronda. Nesse caso, o soldado dispor de mais de 150 formas diferentes de escolha dos
locais para sua ronda.
9 Em determinada delegacia, h 10 celas iguais e 8 presidirios. Nesse caso, h mais de 1.800.000 maneiras
diferentes de se colocar um presidirio em cada cela.
10 Um anagrama da palavra FORTALEZA uma permutao das letras dessa palavra, tendo ou no
significado na linguagem comum. A quantidade de anagramas que possvel formar com essa palavra
inferior a 180.000.
11. Em um posto de fiscalizao da PRF, cinco veculos foram abordados por estarem com alguns caracteres
das placas de identificao cobertos por uma tinta que no permitia o reconhecimento, como ilustradas
abaixo, em que as interrogaes indicam os caracteres ilegveis.
Os policiais que fizeram a abordagem receberam a seguinte informao: se todas as trs letras forem
vogais, ento o nmero, formado por quatro algarismos, par. Para verificar se essa informao est correta,
os policiais devero retirar a tinta das placas
A - I, II e V.
B - I, III e IV.
C - I, III e V.
D - II, III e IV.
E - II, IV e V.
12. Em um posto de fiscalizao da PRF, os veculos A, B e C foram abordados, e os seus condutores, Pedro,
Jorge e Mrio, foram autuados pelas seguintes infraes: (i) um deles estava dirigindo alcoolizado; (ii) outro
apresentou a CNH vencida; (iii) a CNH apresentada pelo terceiro motorista era de categoria inferior exigida
para conduzir o veculo que ele dirigia. Sabe-se que Pedro era o condutor do veculo C; o motorista que
apresentou a CNH vencida conduzia o veculo B; Mrio era quem estava dirigindo alcoolizado.
Com relao a essa situao hipottica, julgue os itens que se seguem. Caso queira, use a tabela na coluna
de rascunho como auxlio.
I A CNH do motorista do veculo A era de categoria inferior exigida.
II Mrio no era o condutor do veculo A.
III Jorge era o condutor do veculo B.
IV A CNH de Pedro estava vencida.
V A proposio Se Pedro apresentou CNH vencida, ento Mrio o condutor do veculo B verdadeira.
13. Para que a mdia de CNHs suspensas ou cassadas, de 2003 a 2008, atinja o valor previsto de 170.000,
ser necessrio que, em 2008, a quantidade de CNHs suspensas ou cassadas seja um nmero
A - inferior a 180.000.
B - superior a 180.000 e inferior a 200.000.
C - superior a 200.000 e inferior a 220.000.
D - superior a 220.000 e inferior a 240.000.
E - superior a 240.000.
14. Suponha que, em 2006, nenhuma CNH tenha sofrido simultaneamente as penalidades de suspenso e de
cassao e que, nesse mesmo ano, para cada 5 CNHs suspensas, 3 eram cassadas. Nessa situao,
correto afirmar que a diferena entre o nmero de CNHs suspensas e o nmero de CNHs cassadas :
A - inferior a 24.000.
B - superior a 24.000 e inferior a 25.000.
C - superior a 25.000 e inferior a 26.000.
D - superior a 26.000 e inferior a 27.000.
E - superior a 27.000.
15. Supondo que, neste ano de 2008, a variao na quantidade de CNHs emitidas de um ms para o ms
anterior seja mantida constante e que, em fevereiro de 2008, tenham sido emitidas 175.000 habilitaes,
ento o total de habilitaes emitidas em 2008 ser, em milhes,
A - inferior a 3.
B - superior a 3 e inferior a 3,5.
C - superior a 3,5 e inferior a 4.
D - superior a 4 e inferior a 4,5.
E - superior a 4,5.
16. Considerando que, em 2005, o motivo de todas as cassaes ou suspenses de CNH tenha sido dirigir
veculo automotor depois de ingerir bebida alcolica em quantidade superior permitida, e que uma pesquisa
tenha revelado que 12% da populao brasileira admitia dirigir veculo automotor depois de ingerir bebida
alcolica em quantidade superior permitida, e considerando, tambm, que a quantidade de CNHs cassadas
ou suspensas corresponda, proporcionalmente, a 3 em cada 600 indivduos que admitiam dirigir veculo
automotor depois de ingerir bebida alcolica em quantidade superior permitida, correto inferir que, em
2005, a populao brasileira era, em milhes:
A - inferior a 180.
B - superior a 180 e inferior a 185.
C - superior a 185 e inferior a 190.
D - superior a 190 e inferior a 195.
E - superior a 195.
scrio Nome
17. Acerca de contagem, porcentagem, regra de trs, reas e sistemas lineares, assinale a opo que
apresenta concluso correta acerca da situao hipottica nela contida.
A - Os 10 PRFs lotados em determinado posto de uma rodovia federal de trfego intenso fiscalizam
ostensivamente 500 veculos durante 8 horas de trabalho. Nessa situao, para a fiscalizao de 800 veculos
nas mesmas condies e no mesmo espao de tempo, sero necessrios 18 PRFs.
B - A concessionria que administra uma rodovia aumentou o preo do pedgio em 15%. Porm, nos feriados,
quando o trfego aumenta, a concessionria passou a conceder um desconto de 15% no valor do pedgio.
Nessa situao, o preo do pedgio cobrado pela concessionria nos feriados igual ao preo antigo, anterior
ao aumento.
C - Um veculo do tipo van acomoda 15 passageiros mais o motorista, e todos eles passageiros e motorista
esto habilitados a conduzir esse tipo de veculo. Nessa situao, a quantidade de formas diferentes como
essas 16 pessoas podem ser acomodadas na van igual a 16.
D - Em um posto policial, o ptio para depsito de veculos apreendidos tem a forma de um retngulo que
mede 80 m 50 m. Para circulao e patrulhamento da rea, foi delimitada uma faixa uniforme, interna,
paralela aos lados do retngulo, de modo que a rea reservada para depsito fosse igual a 2.800 m2. Nessa
situao, a largura da faixa superior a 6 m.
E - Em uma fiscalizao, foi presa uma quadrilha que transportava drogas ilcitas. Os presos foram levados
para a cadeia mais prxima, e constatou-se que: se cada cela acomodasse um preso, um preso ficaria sem
cela; se cada cela acomodasse dois presos, uma cela ficaria sem preso. Nessa situao, a soma do nmero
de presos e da quantidade de celas superior a 8.
19. No ano de 2006, um indivduo pagou R$ 4.000,00 pelas multas de trnsito recebidas, por ter cometido
vrias vezes um mesmo tipo de infrao de trnsito, e o valor de cada uma dessas multas foi superior a R$
200,00. Em 2007, o valor da multa pela mesma infrao sofreu um reajuste de R$ 40,00, e esse mesmo
indivduo recebeu 3 multas a mais que em 2006, pagando um total de R$ 6.720,00.
20. Considere que um cilindro circular reto seja inscrito em um cone circular reto de raio da base igual a 10 cm
e altura igual a 25 cm, de forma que a base do cilindro esteja no mesmo plano da base do cone. Em face
dessas informaes e, considerando, ainda, que h e r correspondam altura e ao raio da base do cilindro,
respectivamente, assinale a opo correta.
A - A funo afim que descreve h como funo de r crescente.
B - O volume do cilindro como uma funo de r uma funo quadrtica.
De acordo com o comando a que cada um dos itens se refira, julgue-os como Certo (C) ou Errado (E).
Com relao a contagem, cada um dos prximos itens apresenta uma situao hipottica, seguida de
uma assertiva a ser julgada.
21. Em um tribunal, os processos so protocolados com nmeros de 6 algarismos de 0 a 9 e o primeiro
algarismo refere-se ao nmero da sala onde o processo foi arquivado. Nessa situao, o total de processos
que podem ser arquivados nas salas de nmeros 4 e 5 superior a 300.000.
22. Em um tribunal, todos os 64 tcnicos administrativos falam ingls e(ou) espanhol; 42 deles falam ingls e
46 falam espanhol. Nessa situao, 24 tcnicos falam ingls e espanhol.
Com relao a combinatria, cada um dos itens subseqentes apresenta uma situao hipottica,
seguida de uma assertiva a ser julgada.
23. Em um tribunal, o desembargador tem a sua disposio 10 juzes para distribuir 3 processos para
julgamento: um da rea trabalhista, outro da rea cvel e o terceiro da rea penal. Nesse tribunal, todos os
juzes tm competncia para julgar qualquer um dos 3 processos, mas cada processo ser distribudo para
um nico juiz, que julgar apenas esse processo. Nessa situao, o desembargador tem mais de 700 formas
diferentes para distribuir os processos.
24. Em um tribunal, deve ser formada uma comisso de 8 pessoas, que sero escolhidas entre 12 tcnicos de
informtica e 16 tcnicos administrativos. A comisso deve ser composta por 3 tcnicos de informtica e 5
tcnicos administrativos. Nessa situao, a quantidade de maneiras distintas de se formar a comisso pode
A lgica formal representa as afirmaes que os indivduos fazem em linguagem do cotidiano para
apresentar fatos e se comunicar. Uma proposio uma sentena que pode ser julgada como verdadeira (V)
ou falsa (F) (embora no se exija que o julgador seja capaz de decidir qual a alternativa vlida). Para
designar as proposies, usam-se freqentemente as letras maisculas do alfabeto: A, B, C etc.
Na comunicao entre indivduos, combinam-se proposies por meio de conectivos, como e,
indicado pelo smbolo v, e ou, indicado por w, para formar proposies compostas mais complexas. Usa-se
tambm o modificador no, indicado pelo smbolo , para produzir a negao de uma proposio.
Proposies A e B podem ser combinadas na forma se A, ento B ou A implica B , indicada por A B,
em que o conectivo o condicional ou implicao.
O julgamento de uma proposio composta depende do julgamento que se faz de suas proposies
componentes mais simples.
Por exemplo, considerando-se todos os possveis julgamentos, ou valoraes, V ou F das proposies
simples A e B, tem-se a seguinte tabela-verdade para as proposies compostas indicadas.
30. Considere que Joo e Pedro morem em uma cidade onde cada um dos moradores ou sempre fala a
verdade ou sempre mente e Joo tenha feito a seguinte afirmao a respeito dos dois: Pelo menos um de
ns dois mentiroso. Nesse caso, a proposio Joo e Pedro so mentirosos V.
Gabarito
1 E 11 C 21 E
2 C 12 D 22 C
3 E 13 D 23 C
4 C 14 B 24 E
5 E 15 E 25 C
6 C 16 D 26 E
7 C 17 C 27 C
8 E 18 D 28 E
9 C 19 B 29 C
10 E 20 C 30 E
2- Se a professora de matemtica foi reunio, nem a professora de ingls nem a professora de francs
deram aula. Se a professora de francs no deu aula, a professora de portugus foi reunio. Se a
professora de portugus foi reunio, todos os problemas foram resolvidos. Ora, pelo menos um problema
no foi resolvido. Logo,
a) a professora de matemtica no foi reunio e a professora de francs no deu aula.
b) a professora de matemtica e a professora de portugus no foram reunio.
c) a professora de francs no deu aula e a professora de portugus no foi reunio.
d) a professora de francs no deu aula ou a professora de portugus foi reunio.
e) a professora de ingls e a professora de francs no deram aula.
3- Sabendo que x = 3 sen t e y = 4 cos t, ento, uma Rascunho relao entre x e y, independente de t dada
por:
a) 16 y2 - 9 x2 = 144
b) 16 x2 - 9 y2 = 144
c) 16 y2 + 9 x2 = 144
d) 16 x2 + 9 y2 = 144
e) 9 y2 - 16 x2 = 144
4- A operao ' x definida como o dobro do quadrado de x. Assim, o valor da expresso ' 1/21/2 + ' [ 1 ' 2 ]
igual a:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
5- Dada a matriz e sabendo que o determinante de sua matriz inversa igual a 1/2, ento o valor de X
igual a:
a) -1
b) 0
c)
d)1
e)2
6- Em um grupo de cinco crianas, duas delas no podem comer doces. Duas caixas de doces sero
sorteadas para duas diferentes crianas desse grupo (uma caixa para cada uma das duas crianas). A
probabilidade de que as duas caixas de doces sejam sorteadas exatamente para duas crianas que podem
comer doces :
a) 0,10
b) 0,20
c) 0,25
d) 0,30
e) 0,60
7- Chico, Caio e Caco vo ao teatro com suas amigas Biba e Beti, e desejam sentar-se, os cinco, lado a lado,
na mesma fila. O nmero de maneiras pelas quais eles podem distribuir-se nos assentos de modo que Chico
e Beti fiquem sempre juntos, um ao lado do outro, igual a:
a) 16
b) 24
c) 32
d) 46
e) 48
8- A funo composta de duas funes f(x) e g(x) definida como (g o f) (x) = g[f(x)]. Sejam as funes f(x) =
sen2 (x -1) e g(x) = x -1. Ento, (f o g) (2) igual a:
a) f (-1)
b) f (2)
c) g (0)
d) g (2)
e) f (1)
9- O ngulo A de um tringulo qualquer ABC mede 76. Assim, o menor ngulo formado pelas bissetrizes
externas relativas aos vrtices B e C deste tringulo vale:
a) 50
b) 52
c) 56
d) 64
e) 128
10- Um trapzio ABCD, com altura igual a h, possui bases AB = a e CD = b, com a > b.As diagonais deste
trapzio determinam quatro tringulos. A diferena entre as reas dos tringulos que tm por bases AB e CD
respectivamente e por vrtices opostos a interseo das diagonais do trapzio igual a:
11- Quando novo, um equipamento vale R$ 2.000,00 e tem seu valor desvalorizado mensalmente a uma taxa
de 1,5 % ao ms. Ao fim de um ano, este mesmo equipamento valer:
a) 2000 1,015-12
b) 2000 + (1,015) -12
c) 2000 + (1,015)12
d) 2000 0,01512
e) 2000 1,01512
12- Ana, Beatriz, Carlos, Deoclides, Ernani, Flvio e Germano fazem parte de uma equipe de vendas. O
gerente geral acredita que se esses vendedores forem distribudos em duas diferentes equipes haver um
aumento substancial nas vendas. Sero ento formadas duas equipes: equipe A com 4 vendedores e equipe
B com 3 vendedores. Dadas as caractersticas dos vendedores, na diviso, devero ser obedecidas as
seguintes restries: a) Beatriz e Deoclides devem estar no mesmo grupo; b) Ana no pode estar no mesmo
grupo nem com Beatriz, nem com Carlos. Ora, sabe-se que, na diviso final, Ana e Flvio foram colocados na
equipe A. Ento, necessariamente, a equipe B tem os seguintes vendedores:
a) Beatriz, Carlos e Germano.
b) Carlos, Deoclides e Ernani.
c) Carlos, Deoclides e Germano.
d) Beatriz, Carlos e Ernani.
e) Beatriz, Carlos e Deoclides.
13-Quatro meninas que formam uma fila esto usando blusas de cores diferentes, amarelo, verde, azul e
preto. A menina que est imediatamente antes da menina que veste blusa azul menor do que a que est
imediatamente depois da menina de blusa azul. A menina que est usando blusa verde a menor de todas e
est depois da menina de blusa azul. A menina de blusa amarela est depois da menina que veste blusa
preta. As cores das blusas da primeira e da segunda menina da fila so, respectivamente:
a) amarelo e verde.
b) azul e verde.
c) preto e azul.
d) verde e preto.
e) preto e amarelo.
14- No final de semana, Chiquita no foi ao parque. Ora, sabe-se que sempre que Didi estuda, Didi
aprovado. Sabe-se, tambm, que, nos finais de semana, ou Dad vai missa ou vai visitar tia Clia. Sempre
que Dad vai visitar tia Clia, Chiquita vai ao parque, e sempre que Dad vai missa, Didi estuda. Ento, no
final de semana,
a) Dad foi missa e Didi foi aprovado.
b) Didi no foi aprovado e Dad no foi visitar tia Clia.
c) Didi no estudou e Didi foi aprovado.
d) Didi estudou e Chiquita foi ao parque.
e) Dad no foi missa e Didi no foi aprovado.
17- Se X, Y e Z so inteiros positivos e consecutivos tais que X < Y < Z, ento a expresso que
necessariamente corresponde a um nmero inteiro mpar dada por:
a) (X Y) + (YZ)
b) (X+Y) (Y+Z)
c) X Y Z
d) X + Y + Z
e) X + YZ
18- O nmero X tem trs algarismos. O produto dos algarismos de X 126 e a soma dos dois ltimos
algarismos de X 11. O algarismo das centenas de X :
a) 2
b) 3
c) 6
d) 7
e) 9
19- Seja x um nmero inteiro qualquer pertencente ao intervalo (-2,1). Para que ambas as seguintes relaes
sejam verdadeiras
20- Num tringulo ABC, o ngulo interno de vrtice A mede 60. O maior ngulo formado pelas bissetrizes dos
ngulos internos de vrtices B e C mede:
a) 45
b) 60
c) 90
d) 120
e) 150
Gabarito
1 A 11 *
2 B 12 E
3 D 13 C
4 C 14 A
5 A 15 E
6 D 16 C
7 E 17 B
8 E 18 D
9 B 19 B
10 C 20 D