Sicro - Volume 01
Sicro - Volume 01
Sicro - Volume 01
MANUAL DE CUSTOS DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
VOLUME 01
METODOLOGIA E CONCEITOS
2017
VOLUME 01
METODOLOGIA E CONCEITOS
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
A. VERSO ATUAL
EQUIPE TCNICA:
A. VERSO ATUAL
B. PRIMEIRAS VERSES
SUPERVISO DO DNIT:
Eng. Silvio Mouro (Braslia)
Eng. Luciano Gerk (Rio de Janeiro)
12v. em 74.
ii
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
MANUAL DE CUSTOS DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
VOLUME 01
METODOLOGIA E CONCEITOS
BRASLIA
2017
iii
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Setor de Autarquias Norte, Bloco A, Edifcio Ncleo dos Transportes, Edifcio Sede do
DNIT, Mezanino, Sala M.4.10
Braslia - DF
CEP: 70.040-902
Tel.: (061) 3315-8351
Fax: (061) 3315-4721
E-mail: cgcit@dnit.gov.br
Reviso:
Fundao Getulio Vargas - FGV
Contratos 327/2012-00 e 462/2015 (DNIT)
Aprovado pela Diretoria Colegiada em 25/04/2017
Processo Administrativo n 50600.096538/2013-43
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reproduo parcial ou total, desde que citada a
fonte (DNIT), mantido o texto original e no acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial.
iv
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
APRESENTAO
Volume 03 - Equipamentos
Volume 04 - Mo de Obra
Tomo 01 - Parmetros do CAGED
Tomo 02 - Encargos Sociais
Tomo 03 - Encargos Complementares
Tomo 04 - Consolidao dos Custos de Mo de Obra
Volume 05 - Materiais
v
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
vi
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
RESUMO
O Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes apresenta as metodologias, as premissas e as
memrias adotadas para o clculo dos custos de referncia dos servios necessrios execuo de
obras de infraestrutura de transportes e suas estruturas auxiliares.
vii
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
ABSTRACT
The Transport Infrastructure Costs Manual presents the methodologies, assumptions and calculation
sheets adopted for defining the required service referential costs to implement transport infrastructure
ventures and its auxiliary facilities.
ix
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
LISTA DE GRFICOS
xi
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
LISTA DE TABELAS
xiii
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
xiv
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Tabela 59 - Velocidades mdias de transporte por tipo e condio da via ............. 163
Tabela 60 - Valores de referncia para a administrao central ............................. 174
Tabela 61 - Valores de referncia para o lucro ....................................................... 176
Tabela 62 - Valores de referncia para as taxas de bonificao e despesas indiretas
............................................................................................................. 181
Tabela 63 - Equaes tarifrias para o transporte rodovirio dos materiais asflticos
............................................................................................................. 189
Tabela 64 - Equaes tarifrias para o transporte fluvial dos materiais asflticos .. 191
xv
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
SUMRIO
1. INTRODUO ............................................................................................. 3
2. CONCEITOS ................................................................................................ 9
2.1. Preo de Referncia ................................................................................... 9
2.2. Preo de Venda ........................................................................................... 9
2.3. Custo e Despesa ......................................................................................... 9
2.4. Insumos ....................................................................................................... 9
2.4.1. Mo de Obra ................................................................................................. 9
2.4.2. Equipamentos ............................................................................................... 9
2.4.3. Materiais ..................................................................................................... 10
2.4.4. Custos dos Insumos ................................................................................... 10
2.4.5. Servios Terceirizados ............................................................................... 10
2.5. Custo da Obra ........................................................................................... 10
2.5.1. Custo Direto................................................................................................ 10
2.5.2. Custo Indireto ............................................................................................. 10
2.5.3. Custo Total ................................................................................................. 10
2.6. Custos de Mobilizao e Desmobilizao .............................................. 11
2.7. Custos de Instalao e Manuteno de Canteiros e Acampamentos .. 11
2.8. Custo Unitrio do Servio........................................................................ 11
2.9. Custo Unitrio de Referncia .................................................................. 11
2.10. Custo Total de Referncia do Servio .................................................... 12
2.11. Composio de Custos ............................................................................ 12
2.11.1. Composio Horria ................................................................................... 12
2.11.2. Composio Unitria .................................................................................. 12
2.11.3. Composio Mista Horria / Unitria .......................................................... 12
3. INOVAES METODOLGICAS ............................................................. 15
3.1. Manuteno de Composies de Custos Mistas ................................... 15
3.2. Eliminao dos Custos Indiretos das Composies ............................ 15
3.3. Eliminao da Generalizao de Atividades .......................................... 15
3.4. Fator de Influncia de Chuvas - FIC ........................................................ 16
3.5. Fator de Interferncia do Trfego - FIT ................................................... 16
3.6. Eliminao da Distino entre Composies de Custos de Construo
e Restaurao Rodoviria no Sistema.................................................... 16
3.7. Alterao na Metodologia de Clculo do Custo Horrio dos
Equipamentos ........................................................................................... 16
xvii
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
xviii
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
xix
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
xx
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
xxi
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
xxii
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
1. INTRODUO
1
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
1. INTRODUO
Dessa forma, uma mesma tabela de preos no poderia ser adequada para a
preparao de oramentos que refletissem, com preciso, os custos a serem
incorridos em todos os casos. Para isso, seria necessrio que o sistema de custos
avanasse mais um passo e adentrasse a etapa de elaborao dos oramentos na
fase dos projetos, gerando, para isso, custos unitrios especficos para cada obra.
3
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Transcorrida quase uma dcada, o projeto contou desde o seu incio com a
participao relevante de muitos e importantes atores, tais como, rgos de controle,
associaes de classe, universidades, centros e fundaes de pesquisa. Estas
discusses resultaram em um sistema mais robusto e com importantes inovaes
metodolgicas, principalmente na definio de custos referenciais de instalao e
manuteno de canteiros, de mobilizao e desmobilizao, de mo de obra, de
administrao local, de aquisio e transporte de materiais asflticos, entre outras.
4
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
2013 Divulgao das tabelas de preos do Sicro 2 para todas as unidades da federao
5
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
2. CONCEITOS
7
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
2. CONCEITOS
Preo de venda aquele estabelecido com base nos custos, ao qual o executor
acrescenta as despesas indiretas e as margens beneficirias que pretende obter.
Entende-se tambm que o preo de venda aquele que remunera a transferncia de
domnio do bem. No caso de oramentos de obras, consiste no valor total da obra
acabada, caracterizado pelo custo total dos servios acrescido das respectivas
parcelas de Benefcios e Despesas Indiretas - BDI.
2.4. Insumos
2.4.1. Mo de Obra
2.4.2. Equipamentos
9
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
2.4.3. Materiais
Custo Direto;
Custo Indireto.
Custo direto de uma obra o resultado da soma de todos os custos dos servios
necessrios sua execuo. obtido pelo produto das quantidades de insumos
(equipamentos, mo de obra, materiais, atividades auxiliares e transportes)
empregados nos servios pelos seus respectivos custos.
Custo indireto de uma obra o custo de toda a infraestrutura necessria para a sua
execuo e corresponde soma dos custos auxiliares de apoio, tais como instalao
e manuteno de canteiros de obras, alojamentos, instalaes industriais,
administrao local, mobilizao e desmobilizao de equipamentos e pessoas.
Embora no possam ser caracterizados como custos diretos, uma vez que no
ocorrem especificamente em funo da execuo de determinado servio, as
atividades acima citadas tero tratamento analtico e devero compor a planilha como
itens de servios independentes e com critrio objetivo de medio.
A soma dos custos diretos e indiretos da obra representa o custo total da obra.
10
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
11
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
A composio de custo horria constitui a forma mais adequada para modelar servios
cclicos que envolvam a utilizao coordenada de patrulhas com diferentes
equipamentos, sendo, por esta razo, a forma mais comum e recomendada para
elaborao de oramentos de obras de infraestrutura de transportes.
12
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
3. INOVAES METODOLGICAS
13
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
3. INOVAES METODOLGICAS
Os equipamentos que participam de forma eventual das atividades e que podem ser
alocados em novas composies ou em outras j existentes na base de dados foram
excludos das composies de custos originais.
15
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
16
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Foi estabelecida tambm, a metodologia de preo estimado por meio do clculo dos
custos de transporte em funo da distncia mdia de transporte - DMT (Metodologia
de Frete), que consiste na estimativa do preo atravs da soma do valor de aquisio,
coletado na origem de fabricao/fornecimento do insumo (Unidade da Federao
Fabricante - UFF), com o custo de frete da origem at o local de utilizao do insumo.
A abertura de caminhos de servios, quando realizada fora da linha de off sets, pode
ser remunerada diretamente por meio de composies de custos especficas.
No Sicro 2, a manuteno dos caminhos de servios era prevista por meio da alocao
regular de motoniveladoras nas equipes mecnicas de terraplenagem. Esta
considerao baseava-se na premissa de que os caminhes sempre se deslocam em
caminhos de servio em leito natural.
17
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
18
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Os custos de referncia dos materiais asflticos passam a ser definidos por meio de
estudo comparativo com, pelo menos, 3 (trs) origens diferentes e com maior
proximidade em relao localizao da obra, estabelecendo-se como referncia a
condio mais vantajosa ao errio em funo do binmio aquisio + transporte.
O SICRO apresenta uma metodologia para definio dos custos de referncia para
instalao dos canteiros de obras e das instalaes industriais em funo do porte e
da natureza das obras.
19
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
4. COMPOSIES DE CUSTOS
21
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
4. COMPOSIES DE CUSTOS
Principais;
Auxiliares.
Em virtude de contar com a aplicao do BDI e dos custos relativos ao transporte dos
insumos, as composies principais podem ser tambm denominadas composies
de preos unitrios.
No SICRO, em virtude da parcela de BDI ter sido excluda das composies de custos
de referncia divulgadas, todas as composies podem ser classificadas como
principais e so diferenciadas apenas quando inseridas em um oramento especfico.
23
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
A produo mecnica dos equipamentos pode ser determinada por mtodos tericos
ou empricos e que levam em considerao os seguintes fatores:
Informao de fabricantes;
Informaes de catlogos dos equipamentos;
Experincia de profissionais;
Informaes de aferies de produes de servio no campo;
Critrios tcnicos fundamentados em conceitos de engenharia.
24
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Fator de Eficincia;
Fator de Converso;
Fator de Carga.
25
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Em que pese essa formulao geral, os fatores de eficincia podem apresentar outros
valores no SICRO em funo das caractersticas prprias dos equipamentos, dos
servios e das condies locais, conforme observado nas planilhas de produo de
equipe mecnica dos servios e nos manuais tcnicos.
26
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Materiais de 1 categoria
Fcv = 1,0 m3 / 1,25 m3 = 0,80;
Materiais de 2 categoria
Fcv = 1,0 m3 / 1,39 m3 = 0,72;
Materiais de 3 categoria
Fcv = 1,0 m3 / 1,75 m3 = 0,57.
27
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Os solos podem ser definidos como sistemas constitudos por trs fases distintas:
Fase slida;
Fale lquida;
Fase gasosa.
28
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
29
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Massa Especfica
Misturas
Compactada (t/m3)
Areia-asfalto 1,980
Solo-areia 2,063
Solo-brita 2,063
Solo-cimento 2,063
Cimento 1,400
30
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Massa Massa
Massa
Especfica Especfica
Materiais Diversos Especfica
Volumtrica Unitria
Linear (t/m)
(t/m3) (kg/un)
Ao 7,850 - -
Madeira 1,000 - -
31
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
32
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
33
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
34
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Unitrias;
Horrias;
Mistas: horrias e unitrias.
O formato horrio utilizado nas composies para a apropriao dos itens referentes
aos equipamentos e mo de obra, em funo de suas produes isoladas ou da
equipe como um todo, demonstradas com a inteno de dar clareza e transparncia
quanto formao das equipes mecnicas e de pessoal.
35
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
O lder no para;
No atendendo condio anterior, o lder ser o equipamento de maior valor;
Em igualdade de significncia de valor, ser lder o insumo ou atividade que
conduza a uma menor produo da equipe;
Quando a atividade principal apresentar dependncia da atividade auxiliar,
como ocorre nos casos de usinagem de materiais, e a produo da atividade
auxiliar menor que a produo dos equipamentos responsveis pela principal,
eleito como lder do servio principal o lder do servio auxiliar;
Equipamentos acessrios, que pouco participam do servio (caminho tanque)
ou de pouco valor (grade de discos), no devem ser considerados como lderes;
A liderana da equipe pode tambm ser definida pela mo de obra na
ocorrncia de uma ou mais das seguintes situaes:
- Equipamentos no esto presentes integralmente na atividade;
- Equipamentos so apenas acessrios;
- No so utilizados equipamentos no servio.
No caso em que todos os insumos operativos no trabalhem continuamente no
ciclo produtivo, a produo do servio a ser considerada deve ser a da equipe
como um todo, como o caso de servios em ambientes confinados em que
todos os participantes ficam em espera at sua vez de operar os seus
respectivos equipamentos.
36
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
37
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
5. MO DE OBRA
39
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
5. MO DE OBRA
Alm disso, foram realizados estudos para atualizao dos encargos sociais,
complementares e adicionais, tanto em funo da desonerao da mo de obra no
setor de infraestrutura, quanto da diversificao de categorias profissionais e aumento
das exigncias nos acordos e convenes coletivas.
5.1. Salrios
41
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
715505 Carpinteiro
9913 Draguista
Operador de draga - Operador de equipamento de
782105
dragagem
9945 Draguista com periculosidade
42
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Encarregado de conservao
9916
rodoviria
9812 Engenheiro
213405 Gelogo
9836 Gelogo
213410 Gelogo de engenharia
43
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
44
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
45
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
46
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
715210 Pedreiro
9821 Pedreiro
715230 Pedreiro de edificaes
715210 Pedreiro
9952 Pedreiro - mensalista
715230 Pedreiro de edificaes
724305 Brasador
47
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Tabela 06 - Critrios de formao de salrios de categorias sem equivalncia direta com a CBO
Cdigo
Categoria Profissional Critrio de Formao de Salrio
SICRO
48
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Tabela 06 - Critrios de formao de salrios de categorias sem equivalncia direta com a CBO
(2/2)
Cdigo
Categoria Profissional Critrio de Formao de Salrio
SICRO
49
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Para as categorias com salrio definido de forma horria (horistas), dividiu-se o salrio
mdio por duzentos e vinte (nmero de horas legais trabalhadas no ms), obtendo-se
o valor do salrio mdio/hora.
50
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
5.2.1. Grupo A
Parcela da
Item Legislao Aplicada Fator (%)
Contribuio
Seguro Contra Risco e Art. 26 regulamentado pelo Art. 22, item II, letra A da Lei
A7 Acidente de Trabalho n 8.212 de 24/07/91. Portaria n 3.002/92 do Ministrio do 3,00%
(INSS) Trabalho e Previdncia Social.
SECONCI - Estados:
Somente em localidades onde exista ambulatrio do
AM, TO, SE, MG, ES,
A8 SECONCI, de acordo com as convenes coletivas de 1,00%
RJ, SP, PR, SC, MS,
trabalho de cada unidade da federao.
GO, DF
51
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
5.2.2. Grupo B
Art. 70 da CLT;
Art. 1 da Lei n 605/ de 5/11/49 e Decreto Lei n
Feriados e Dias Santificados 86 de 27/12/66;
B2
Nacionais Lei n 9.093, de 12 de setembro de 1995;
Lei n 9.335, de 10 de dezembro de 1996;
Lei n 10.607 de 19/12/2002 (nova redao).
52
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Domingos 52,250
Concluda a definio das horas trabalhadas por ano, apresentaremos a seguir, como
exemplo, a memria de clculo dos encargos sociais do Grupo B para os serventes
no estado do Rio de Janeiro.
PR
DA - F
MA MA
JDT
DS PR
B1 = 100 = 17,50%
HT1
53
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
onde:
B2 - Feriados
PRE PRE-1 MA
NFA JDT
MA PRE PRE
B2 = ( ) 100 = 4,81%
HT1
onde:
B3 - Frias
1 + 13 HT
Se PRE 12 B3 = 100
12 HT1
Se PRE < 12 B3 = 0
onde:
54
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
NAD 178.272
PO = 100 = 100 = 3,75%
NCE 4.751.119
onde:
onde:
((DAE + 2) JDT)
B4 = 100 = 0,94%
HT1
onde:
A parcela de encargo social referente ao auxlio acidente de trabalho obtida por meio
da seguinte expresso:
55
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
B6 - Licena Paternidade
TFE 1,68
PTF = 100 = 100 = 4,94%
(49-19) (30)
onde:
onde:
onde:
NDL JDT
B6 = 100 = 0,08%
HT2
onde:
56
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
B7 - 13 Salrio
1 HT
B7 = 100 = 9,17%
12 HT1
onde:
B8 - Faltas Justificadas
DAJ JDT
B8 = 100 = 0,74%
HT1
onde:
DLM 30 + 10
B9 = (PTF PNM PNMF) JDT = 0,01%
365,25 HT3
onde:
57
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
B3 Frias 0,00%
B7 13 Salrio 9,17%
5.2.3. Grupo C
58
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
1
C1 = DSJ 100 0,9
PRE
1,1
C1 = DSJ 100 0,9
PRE
1,2
C1 = DSJ 100 0,9
PRE
1,3
C1 = DSJ 100 0,9
PRE
onde:
1
C1 = 0,7559 100 0,9 = 6,17%
10,03
59
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
RJT DSJ
C2 = 100 0,1 = 0,19%
JDT PRE
onde:
C3 - Frias Indenizadas
PRE PRE
NMIF = INTEIRO = 0,9
12 12
onde:
onde:
60
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
O percentual referente parcela de Depsito por Resciso Sem Justa Causa obtido
por meio da seguinte expresso:
onde:
FGTS representa a taxa do depsito no valor de 50% (40% FGTS e 10% referente
Lei Complementar n 110 de 29/06/2001);
EGB representa os encargos sociais do Grupo B = 33,74%;
DSJ representa a frao de funcionrios dispensados sem justa causa = 75,59%.
C5 - Indenizao Adicional
DAP JDT 1
C5 = DSJ 100 = 0,70%
HT1 12
onde:
61
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
5.2.4. Grupo D
onde:
onde:
62
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
FGTS 8,00%
SESI 1,50%
SENAI/SEBRAE 1,60%
INCRA 0,20%
SECONCI 1,00%
Grupo A 37,80%
Feriados 4,81%
Auxlio-Enfermidade 0,94%
13 Salrio 9,17%
Frias Gozadas 0%
Grupo B 33,74%
Grupo C 21,34%
Grupo D 13,32%
Total 106,20%
63
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
64
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Alm dos Encargos Sociais estabelecidos pela CLT e pela Constituio Federal,
existem ainda os aqui denominados Encargos Complementares, que so suportados
pelo empregador em funo da natureza do trabalho e de acordos e convenes
coletivas que regulamentam a atividade das categorias da construo civil e pesada.
5.3.1. Alimentao
65
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
A definio dos cardpios foi realizada por nutricionista tendo por base a regio
sudeste e um perodo previsto de 15 dias. Os itens necessrios ao preparo das
refeies foram consolidados, resultando em uma lista de insumos que foi includa
pesquisa de preos do estado do Rio de Janeiro. O custo do preparo das refeies foi
estimado em 60% do valor total dos alimentos.
De posse dos consumos e dos custos unitrios dos insumos pode-se calcular o custo
horrio de alimentao dos funcionrios. Para exemplificar, o custo de alimentao no
estado do Rio de Janeiro, para o ms-base de maio de 2014, foi calculado em R$
11,57 por dia. Computada a jornada de trabalho de 7,33 horas por dia, o custo horrio
da alimentao foi definido em R$ 1,58.
66
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
5.3.2. Transporte
a) Premissas de clculo:
b) Custo de manuteno:
c) Custo de depreciao:
67
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
d) Custo de combustvel:
68
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
A definio dos custos horrios por categoria profissional foi realizada em funo da
frequncia mdia de utilizao diria, da vida til e do custo unitrio de cada
ferramenta, conforme exemplo apresentado na Tabela 18, referente ao servente no
Estado do Rio de Janeiro.
Tabela 18 - Custo horrio com ferramentas manuais para servente no Estado do Rio de Janeiro
69
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
A definio dos custos horrios por categoria profissional foi realizada em funo da
frequncia mdia de utilizao diria, da vida til e do custo unitrio dos equipamentos
de proteo individual, conforme exemplo apresentado na Tabela 19, referente ao
servente no Estado do Rio de Janeiro.
Exame admissional;
Exame peridico;
Exame de retorno ao trabalho;
Exame de mudana de funo;
Exame demissional.
70
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Os encargos referentes aos exames mdicos ocupacionais podem ser estimados por
meio do levantamento dos custos de consultas na Associao Mdica Brasileira
(AMB). Os valores devem ser rateados de acordo com o tempo de permanncia no
emprego de cada categoria profissional, conforme apresentado na Tabela 20.
71
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Tais valores mostram-se compatveis mdia das coberturas de seguro previstas nas
convenes coletivas das 27 unidades da federao.
Dessa forma, tomando-se por base o valor referencial indicado pelo SINDUSCON-SP
para a contratao de seguro de vida em grupo e auxlio funeral, apurou-se que o
custo com este encargo adicional pode onerar o salrio mdio/hora das categorias
profissionais nas seguintes propores, conforme apresentado na Tabela 22.
72
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Armador h 7,20 - - -
Carpinteiro h 7,27 - - -
Pedreiro h 7,28 - - -
Apontador ms 1.707,20 - - -
Encarregado ms 4.002,73 - - -
(1)
Salrio/hora: Rio de Janeiro / Maio de 2014.
(2)
Custos unitrios mensais reajustados para Maio de 2014.
73
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
(1)
Salrio/hora: Rio de Janeiro / Maio de 2014.
(2)
Custos unitrios mensais reajustados para Maio de 2014.
(1)
Salrio/hora: Rio de Janeiro / Maio de 2014.
(2)
Custos unitrios mensais reajustados para Maio de 2014.
74
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
75
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Trabalho extraordinrio;
Trabalho noturno;
Trabalho insalubre;
Trabalho perigoso.
A hora reduzida calculada pela proporo de 60 minutos sobre a hora de 52,5 minutos
equivale a um fator de 1,1428. Dessa forma, considerando-se ainda o adicional de
20%, obtm-se um acrscimo total da hora noturna em 37,14% que deve ser aplicado
sobre o salrio horrio bsico do trabalhador.
76
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
77
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
78
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
9852 Blaster h
9860 Mergulhador h
79
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
6. EQUIPAMENTOS
81
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
6. EQUIPAMENTOS
Custo de Propriedade:
- Depreciao;
- Remunerao do capital;
- Seguros e impostos.
Custo de Manuteno:
- Material rodante / pneus;
- Partes de desgaste;
- Reparos em geral.
Custos de Operao:
- Combustvel;
- Filtros e lubrificantes;
- Mo de obra de operao.
6.1.1. Depreciao
Vida til;
Valor de aquisio;
Valor residual;
Mtodo.
83
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Va -Vr
Dh =
n x HTA
onde:
84
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Tabela 28 - Parmetros de entrada para clculo dos custos horrios dos equipamentos
85
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Pedras frequentes ou
Camada de solo superficial Argila arenosa
afloramento de rochas
Materiais de baixa densidade Argila com alguma umidade Cascalho grosso (sem finos)
Valetamento em solo leve com at Valetamento em solo mdio a pesado Valetamento em profundidades
2 metros de profundidade com at 3 metros de profundidade superiores a 3 metros
86
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Superfcies com apoio total s Distncias irregulares (longas e Deslocamento contnuo em terreno
sapatas e baixo teor de areia curtas) rochoso
Resistncia ao rolamento (*) menor Resistncia ao rolamento (*) entre Resistncia ao rolamento (*) maior
que 4% 4% e 7% que 7%
No que diz respeito aos juros relativos ao capital aplicado em equipamentos, existem
duas alternativas de apropriao destes custos. A oportunidade de capital pode ser
realizada no clculo do custo horrio do equipamento, procedimento mais tradicional
e atualmente adotado no SICRO, ou ter seu valor computado ao resultado da
operao global, ou seja, remet-lo parcela de bonificao e despesas indiretas,
conforme procedimento anteriormente adotado no Sicro 2.
A taxa de juros de oportunidade de capital (Jh) deve incidir sobre o valor mdio do
investimento em equipamento, durante a sua vida til, sendo determinado por meio
das seguintes expresses:
(n + 1)
Vm = Va
2n
Vm i
Jh =
HTA
onde:
O custo horrio dos juros de oportunidade de capital ser calculado por meio da
aplicao de uma taxa de juros anual de 6,0%, que se mostra ajustada e compatvel
aos rendimentos observados nas aplicaes em caderneta de poupana.
87
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
0,025 Vm
Ih =
HTA
onde:
Va k
Mh =
n HTA
onde:
Manuteno corretiva;
Manuteno preventiva;
Reparos;
Substituio de peas e componentes (lminas, caambas, garras,
escarificadores, etc.);
88
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Coeficiente
Descrio dos Equipamentos
de Manuteno (k)
Motoscraper 0,9
Motoniveladora 0,9
89
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Trator de Esteira
Motoscraper
Carregadeira de Pneus
Motoniveladora
Valetamento, espalhamento de
Manuteno rodoviria mdia,
Acabamento, manuteno aterro e de material de base,
trabalho de mistura em estrada,
leve, trfego em estradas escarificao, manuteno
escarificao
rodoviria pesada
90
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Trator de esteiras com lmina - Caterpillar D6N - 112 kW 112 17,60 0,16
91
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Potncia Combustvel
Descrio dos Equipamentos
(kW) (l/kWh)
Os equipamentos movidos a energia eltrica podem ser alimentados pela rede pblica
j instalada ou por meio da previso de geradores. No SICRO, em virtude da natureza
eminentemente rural das obras de infraestrutura de transportes, so previstos
geradores para o fornecimento de energia para todos os equipamentos eltricos.
Para os veculos que trafegam sobre trilhos ferrovirios, tais como as locomotivas
diesel-eltricas e as socadoras automticas de linha, o consumo mdio de
combustveis, lubrificantes, filtros e graxas foi definido em 0,20 l/kWh.
92
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Coeficientes
Descrio dos Equipamentos
de Consumo
93
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
CC = P FC VC
onde:
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
94
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
95
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
Martelete perfurador/rompedor a ar
9527
comprimido de 25 kg
Martelete perfurador/rompedor a ar
Martelete 9677
comprimido de 10 kg
Martelete perfurador/rompedor a ar
Operador de 9706
comprimido de 28 kg
equipamento leve
Motosserra 9585 Motosserra com motor a gasolina - 2,3 kW
96
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
Misturador de nata de
9024 Misturador de nata cimento - 1,5 kW
cimento
Misturador de lama
9705 Misturador de lama bentontica - 4 kW
bentontica
Mquina levantadora e
9051 Mquina levantadora e puxadora de via
puxadora de via
97
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
98
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
99
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
Retroescavadeira de
Operador de 9526 Retroescavadeira de pneus - 58 kW
pneus
equipamento pesado
9042 Trator de esteiras com lmina - 74,5 kW
100
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
Vibro acabadora de
Vibroacabadora de concreto com formas
concreto com formas 9588
deslizantes - 205 kW
deslizantes
Bomba para concreto projetado via mida
9790
Bomba para concreto com capacidade de 10 m/h - 14,7 kW
projetado Bomba para projeo de concreto via seca
9631
com capacidade de 6 m/h - 7,5 kW
Robot para concreto
9793 Robot para concreto projetado - 75 kW
projetado
Central de concreto com capacidade de
9044
150 m/h - dosadora e misturadora
Central de concreto com capacidade de 40
Central de concreto 9590
m/h - dosadora fixa
Central de concreto com capacidade de 30
9599
m/h - dosadora RS
Conjunto de britagem para racho com
9607
capacidade de 80 m/h
Conjunto de britagem
Conjunto de britagem com capacidade de
9611
80 m/h
Distribuidora / fresadora com controle de
Fresadora 9580
greide - 287 kW
101
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
Macaco hidrulico
monocordoalha para Macaco hidrulico monocordoalha para
9038
tensionamento de tensionamento de estais
estais
Operador de
equipamento especial Mquina de solda por Mquina de solda por termofuso para
termofuso para tubos 9039
tubos HDPE com gerador de 5,5 kVA
HDPE
Socadora automtica
9710 Socadora automtica de linha - 253 kW
de linha
Socadora automtica
9711 Socadora automtica de chave - 370 kW
de chave
Prtico de descarga e
Prtico duplo de descarga e
posicionamento de 9718
posicionamento de dormente - 89 kW
dormentes
Carro controle
9065 Carro controle ferrovirio - 186 kW
ferrovirio
102
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Categoria Cdigo
Tipo de Equipamento Descrio do Equipamento
Profissional SICRO
103
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Cdigo
Descrio do Equipamento
SICRO
9072 Martelo hidrulico vibratrio com unidade hidrulica (Power Pack) - 486 kW
9141 Rebarbador hidrulico com bomba manual e capacidade de fora de 9.000 kgf
9143 Mquina liberadora de tenso para o processo de soldagem Rail Tensor THR 542
Estao total eletrnica com preciso angular de 2", linear de 2 mm e alcance com 1 prisma de
9553
3.000 m
Aparelho GPS com 4 GB de memria, altmetro baromtrico e base mundial Garmin eTrex 30x
9561
ou similar
104
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Cdigo
Descrio do Equipamento
SICRO
Cdigo
Descrio do Equipamento
SICRO
9632 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 20 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas - 2,2 kW
9633 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 30 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas - 2,2 kW
9634 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 40 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas - 2,2 kW
9001 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 60 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas - 2,2 kW
9002 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 80 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas - 2,2 kW
9003 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 100 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas - 2,2 kW
9004 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 120 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas - 2,2 kW
9005 Conjunto vibratrio para tubos de concreto D = 150 cm com encaixe PB e 3 jogos de formas - 2,2 kW
105
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Cdigo
Descrio do Equipamento
SICRO
Deflectmetro de impacto (FWD) instalado em pick up com reboque e faixa de carga de 7 a 120 kN -
9014
147 kW
9087 Vago Hopper aberto com descarga inferior manual e capacidade de 60 t, bitola mtrica
9088 Vago Hopper aberto com descarga inferior manual e capacidade de 75 t, bitola larga
9112 Sinalizador direcional mvel, LED, com banco fotovoltaico de energia e montado em chassi com engate
Painel de mensagem varivel PMV porttil mvel, LED, com energia solar e montado em chassi sobre
9113
rodas
9115 Painel com seta luminosa montado em chassi de caminho com prancha e amortecedor retrtil (AMC)
106
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Cdigo
Descrio do Equipamento
SICRO
9913 Draguista
9908 Imediato
107
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Chp = Dh + Jh + Mh + Cc + Cmo + Ih
onde:
Chi = Cmo + Dh + Jh + Ih
onde:
108
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
7. MATERIAIS
109
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
7. MATERIAIS
111
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
i,t (liderado)
kL,i,t =
L,t (lder)
onde:
Durante a fase de elaborao do projeto, deve-se atentar para a previso dos custos
associados remunerao do superficirio, detentor de posse das reas
potencialmente utilizveis para explorao ou extrao direta de materiais de jazida.
112
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
8. OPERAES DE TRANSPORTES
113
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
8. OPERAES DE TRANSPORTES
Equipamento Faixas de
Transportador Distncia de Transportes
50 a 200 m
200 a 400 m
400 a 600 m
Motoscraper
800 a 1000 m
1.000 a 1.200 m
1.200 a 1.400 m
50 a 200 m
200 a 400 m
400 a 600 m
800 a 1000 m
1.000 a 1.200 m
1.200 a 1.400 m
1.600 a 1.800 m
1.800 a 2000 m
2.000 a 2.200 m
2.000 a 2500 m
2.500 a 3.000 m
3.000 m
115
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
O caminho carroceria com guindauto previsto nas composies de custos dos trs
modais, tanto em infraestrutura, quanto em superestrutura, em fases diversas
referentes mobilizao e desmobilizao dos canteiros, obras de arte correntes,
especiais e complementares, drenagem, sinalizao, proteo ambiental, servios de
manuteno rodoviria, fundaes, conforme exemplos apresentados a seguir:
116
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
117
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
O Sicro 2 definia que o transporte local era aquele que se desenvolvia no mbito da
obra para o deslocamento dos materiais necessrios execuo das diversas etapas
de servios, como por exemplo, o transporte de massa asfltica da usina para a pista.
A produo do equipamento de transporte era influenciada pela condio da via
(pavimentada e no pavimentada) e pela distncia percorrida, parmetros estes
responsveis pela velocidade mdia de trajeto.
A diferenciao entre transporte local e comercial era justificada pela aceitao dos
seguintes fatores:
118
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Segundo o entendimento atual, o transporte dos materiais pode ser realizado pelo
fornecedor, caso em que o preo do insumo ser caracterizado como CIF (custo inclui
seguro e frete), estando o fornecedor responsvel por todos os custos e riscos com a
entrega dos materiais no canteiro de obras, ou pela empresa contratada para a
execuo da obra, caso em que o preo ser caracterizado como FOB (livre de frete)
e a empresa assumir todos os riscos e custos com o transporte dos insumos.
Velocidade (km/h)
Rodovia
Curta Distncia Curta Distncia
Carregado Descarregado
Pavimentada 45 60
Revestimento primrio 40 45
Leito natural 21 39
Velocidade
Rodovia
(Km/h)
Pavimentada 60
Revestimento Primrio 50
Leito Natural 40
119
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
121
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
9.1. Introduo
Nesse momento, torna-se possvel a aplicao do FIT apenas sobre o custo unitrio
de execuo de alguns servios (mo de obra e equipamentos), mantendo-se,
entretanto, inalterados os custos dos materiais.
O Fator de Interferncia de Trfego deve ser aplicado s obras em cuja execuo haja
necessidade de interditar a pista ou de desenvolver medidas de segurana para
preveno de acidentes, tais como observado nas seguintes obras:
Restaurao rodoviria;
Construo de terceira faixa;
Melhoramentos e adequao de capacidade;
Duplicao de rodovia, quando a nova pista for contgua pista original;
Conservao na pista.
123
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
De 0 a 500 1.129
De 20.000 a 33.000 48
124
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
125
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
No SICRO, a aplicao do FIT incidir sobre todos os servios que estejam sujeitos
efetivamente interferncia do trfego, cabendo ao oramentista sua classificao e
definio em funo do volume mdio dirio e da presena de centros urbanos.
FIT= 20,0%
Referncia: Rio de Janeiro
Ms-base: Maro de 2015
Observao:
126
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
127
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
10.1. Introduo
FIC = fa fp fe nd
onde:
Caso sejam verificadas distores que restrinjam a aplicao dos valores de FIC das
unidades da federao disponibilizados no SICRO, recomenda-se ao oramentista o
tratamento da base de dados disponvel de, no mnimo, 3 (trs) estaes
pluviomtricas da regio, operadas por entidades diversas e mantidas pela Agncia
Nacional de guas - ANA, localizadas o mais prximo possvel da obra.
129
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
O Fator da Natureza da Atividade define o grau com que algumas atividades sofrem
a influncia da chuva na execuo dos servios.
Desmatamento e destocamento x
Reaterros x
Regularizao de eroso x
Reforo do subleito x
Regularizao do subleito x
Base de solo-brita x
130
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Pavimento de concreto x
Misturas asflticas x
Micro revestimento x
Tratamento superficial x
Macadame betuminoso x
Reciclagem de pavimentos x
Escavao de valas x
Tapa-buraco, remendos x
Regularizao de taludes x
131
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Classificao Fator de
dos Solos Permeabilidade
Areia 0,50
Argila 1,00
Declividade Fator de
Transversal Escoamento
(%) Superficial
D1 1,00
1<D<5 0,90
D5 0,80
132
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Da precipitao inicial que atinge o solo, parte da gua sofre infiltrao, parte fica
retida em depresses ou aderente s partculas slidas como pelcula, posteriormente
sujeita evaporao, e parte se escoa pela superfcie.
Durante a ocorrncia das chuvas, pode ocorrer a paralisao dos servios em funo
de sua intensidade. Na maioria das obras descobertas, to logo as precipitaes se
encerram, as atividades podem ser retomadas.
Se xi 5 ndi = 0;
Se xi 20 ndi = 1;
Se 5 xi 20 ndi = (xi / 15 - 0,333)
onde:
133
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
134
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
1 0
2 0,3
3 0
4 0,9
5 30,6 0,34667
6 2 Domingo
7 0
8 7,9
9 12,9
10 9,7
11 54,2 0,87111
12 12,1
13 30 Domingo
14 16,1 0,02444
15 9,9
16 15,1 0,00222
17 0
18 0
19 2,8
20 12,6 Domingo
21 5
22 0
23 8,1
24 7,7
25 0
26 11,1
27 0 Domingo
28 26,5 0,25556
29 0
30 35,2 0,44889
31 8,3
Soma 1,94889
Fator de Intensidade das Chuvas (nd) 0,06287
135
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
136
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Santa 02750001 Campo Belo do Sul Campo Belo do Sul CPRM 0,02811
Catarina 02651040 Ponte Serrada Ponte Serrada CPRM 0,04152
137
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
138
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
139
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Acre 0,03145
Amap 0,06041
Amazonas 0,05334
Rondnia 0,04562
Roraima 0,03690
Tocantins 0,03124
Gois 0,02576
Centro-Oeste
Mato Grosso 0,03317
Paran 0,03459
So Paulo 0,02656
Alagoas 0,01306
Bahia 0,01434
Cear 0,01382
Maranho 0,02748
Pernambuco 0,01647
Piau 0,01796
Sergipe 0,02122
140
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Adotando-se os fatores de 0,75 e 0,95, conforme sugerido, o valor final do FIC poder
ser expresso da seguinte forma:
O FIC incidir sobre o custo unitrio de execuo (mo de obra e equipamentos) das
composies de custos principais, dos servios auxiliares e dos transportes.
Os servios que podem ter seus custos unitrios ajustados em funo da influncia
das chuvas encontram-se representados na Tabela 45 e as composies de custos
do SICRO indicaro quando o FIC for aplicvel.
Referncia: Amazonas
Produo da equipe = 146,23 m
Ms-base: Maro de 2015
141
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
143
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
As reas de vivncia necessitam estar em local de fcil acesso, separadas das reas
operacionais e nunca em subsolos ou pores. Estas instalaes devem dispor de rea
mnima de ventilao natural, de forma a garantir eficaz aerao interna, conforto
trmico, higiene e salubridade.
145
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Cronograma de mo de obra
Por meio deste cronograma deve ser estimado o nmero de funcionrios para
cada etapa da obra, determinando a movimentao mxima de pessoal.
Cronograma de uso de equipamentos e materiais
Com base nos prazos determinados para cada etapa da obra torna-se possvel
calcular os quantitativos de equipamentos e materiais, estimando uma rea
mxima para armazenamento.
Cronograma fsico da obra
A durao total da obra informao fundamental para a definio do material
a ser utilizado na construo das edificaes do canteiro de obras.
Distribuio fsica geral
Essa distribuio possibilita a determinao da localizao que cada grupo de
instalao ir ocupar no canteiro.
Infraestrutura
Aps a definio da distribuio fsica do canteiro de obras deve-se planejar a
infraestrutura necessria ao funcionamento das instalaes. Isso inclui desde
a captao de gua, instalao de redes de energia, de esgoto, telefonia, at
o mobilirio a ser utilizado nos escritrios.
Cronograma do canteiro de obras
Com base nos itens acima apresentados, pode-se elaborar o cronograma de
implantao e desmobilizao das instalaes.
Distribuio fsica detalhada
Essa distribuio possibilita o detalhamento de cada grupo, onde consta a
localizao de cada instalao a ser construda, bem como seu layout e
tambm onde estaro localizados os equipamentos.
146
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Existem diversas possibilidades para a escolha dos materiais a serem utilizados para
a construo das instalaes provisrias dos canteiros, tais como, madeira, alvenaria
e estruturas metlicas (contineres).
Seja qual for o sistema a ser adotado, devem ser considerados os custos de aquisio,
de implantao e de manuteno, alm de aspectos relacionados durabilidade, ao
reaproveitamento, facilidade de montagem e desmontagem, ao isolamento trmico
e ao impacto visual.
Provisrios
Considerados tradicionais, empregam materiais menos nobres e com maior
disponibilidade no mercado, tais como pontaletes de madeira, tbuas,
compensados resinados (madeira processada mecanicamente), telhas de
fibrocimento. Quando bem racionalizados, estes canteiros mostram-se mais
adequados natureza das obras e seus materiais podem ser reaproveitados
por at duas vezes. Para melhorar seu desempenho recomendado pintar os
revestimentos para proteo das intempries.
Permanentes
So edificaes que requerem maior durabilidade em funo da necessidade
de que sejam permanentes e possam ser utilizadas pelas comunidades locais
como outro equipamento pblico aps o trmino da obra. Os canteiros
considerados permanentes so normalmente construdos com fechamento em
alvenaria de tijolos ou blocos cermicos.
147
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Em funo da extenso dos lotes, da natureza dos servios e da durao das obras,
bem como da necessidade de detalhamento da Administrao Local, o SICRO
apresenta diferentes projetos-tipo para canteiro de obras:
a) Obras Rodovirias:
Porte da Obra
Natureza das Obras
Pequeno Porte Mdio Porte Grande Porte
148
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Porte da Obra
Natureza das Obras
Pequeno Porte Mdio Porte Grande Porte
Recuperao, reforo e
At 200 m de pista De 200 a 400 m de Acima de 400 m de
alargamento de obras de
simples por ano pista simples por ano pista simples por ano
arte especiais
c) Obras Ferrovirias
Porte da Obra
Natureza das Obras
Pequeno Porte Mdio Porte Grande Porte
d) Obras Hidrovirias
e) Instalaes Industriais:
149
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
A Lei de Diretrizes Oramentrias, desde sua edio anual de 2003, bem como o
Decreto n 7983/2013, determinam que o SINAPI seja utilizado como referncia para
o clculo dos custos de obras pblicas, particularmente de edificaes e de
construo civil, executadas com recursos federais do Oramento Geral da Unio.
Por sua natureza, o SINAPI foi utilizado como referncia para o clculo do custo por
metro quadrado de construo das diferentes instalaes dos canteiros de obras. Em
comparao aos materiais e qualidade das edificaes adotadas nos canteiros de
obras de infraestrutura de transportes, observa-se que as obras utilizadas como
referncia pelo SINAPI apresentam padres de qualidade mais elevados.
Dessa forma, dispondo do custo mdio da construo civil por metro quadrado -
CMCC, torna-se ainda necessrio definir as leis de formao das reas e os fatores
de ajuste e de equivalncia para adequar os valores de referncia adotados s reais
condies de execuo das instalaes que compem os canteiros tipo para as obras
de infraestrutura de transportes.
Os referidos fatores de ajuste foram definidos por meio de estudos comparativos entre
os custos advindos das composies do SICRO e do custo mdio da construo civil
por metro quadrado obtido diretamente do SINAPI para as diferentes instalaes,
materiais dos canteiros tipo e unidade de referncia da pesquisa de preos.
150
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Tabela 54 - Combinaes utilizadas para clculo dos fatores de ajuste dos canteiros tipo
151
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Administrao local;
Mo de obra ordinria.
Parcela fixa:
- Gerncia tcnica;
- Gerncia administrativa.
Parcela vinculada:
- Encarregados de produo;
- Topografia;
- Setor de medicina e segurana do trabalho.
Parcela varivel:
- Frentes de servio;
- Controle tecnolgico;
- Manejo florestal.
152
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
153
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Esta relao entre os custos das estruturas cobertas construdas com padro
provisrio e permanente do SICRO e aqueles advindos do custo mdio da construo
civil do SINAPI foi denominada Fator de Equivalncia de reas Cobertas (FEAC) e
definida isoladamente para cada instalao coberta e sem vedao lateral.
Tabela 56 - Fatores de equivalncia de reas cobertas das instalaes dos canteiros tipo
Alojamentos 70,0%
Residncias 70,0%
Guarita 70,0%
Ambulatrio 60,0%
Laboratrios 60,0%
Almoxarifado 50,0%
Oficina 50,0%
154
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Canteiros de Obras k2
155
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
O detalhamento dos oramentos dos canteiros fixos permitiu ainda a identificao das
variaes de custos associadas ao aumento da distncia de transporte entre o
canteiro de obras e os centros fornecedores de seus insumos para sua instalao. Os
oramentos de calibrao foram elaborados prevendo-se a diferenciao da condio
do pavimento, a saber: terreno natural, revestimento primrio e rodovia pavimentada.
Condio do Pavimento
Fator de Ajuste da
Distncia do Canteiro aos
Centros Fornecedores Revestimento Rodovia
Leito Natural
Primrio Pavimentada
A metodologia proposta para definio dos custos de referncia para instalao dos
canteiros de obras no padro provisrio e permanente pode ser sintetizada por meio
da seguinte equao matemtica:
onde:
156
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
n=
onde:
157
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
12 MOBILIZAO E DESMOBILIZAO
159
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
12.1. Introduo
12.2.1. Equipamentos
Mobilizao Internacional
Para equipamentos que no existem no pas, deve ser considerada a distncia
do pas de origem at o local da obra. Caso a origem seja indeterminada, a
distncia a ser considerada ser a de 10.000 km, o que corresponde mdia
da distncia entre capitais do mundo em relao cidade de So Paulo.
Mobilizao Nacional
Deve ser considerada como origem para mobilizao nacional o centro da
capital estadual mais prxima e como destino o local do canteiro da obra. Caso
a capital selecionada no possua condies de oferecer o equipamento, a
distncia deve ser a da capital mais prxima, com disponibilidade do
equipamento, at o local da obra, desde que devidamente justificado.
161
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
12.2.2. Mo de Obra
Mobilizao Internacional
Para profissionais com conhecimento especializado e que no existam no
territrio nacional, a distncia de mobilizao considerada deve ser a do pas
de origem at o local da obra.
Mobilizao Nacional
A distncia de mobilizao deve ser a da capital mais prxima at o canteiro ou
acampamento da obra. Caso a capital selecionada como origem no possua
profissionais com as qualificaes necessrias e em condies de atender as
necessidades e os prazos, a distncia deve ser a da capital mais prxima, com
disponibilidade, at o local da obra, desde que devidamente justificado.
Por via terrestre, o deslocamento dos equipamentos pode ser realizado por rodovias
pavimentadas e estradas em revestimento primrio ou em terreno natural, por
ferrovias, por hidrovias ou vias martimas, utilizando, sempre que possvel e vivel, os
caminhes como primeira alternativa de transporte ou o cavalo mecnico com reboque
como segunda alternativa.
162
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Nos deslocamentos em rodovias, a cada quatro horas de percurso, deve ser ainda
considerada meia hora de descanso remunerado para motoristas e ajudantes.
Rebocadores - 6 ns
163
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
O transporte terrestre por nibus deve ser indicado para os demais profissionais.
(DM K FU)
CMob = CH
V
onde:
164
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
165
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Alm dos custos referentes mo de obra, a administrao local deve ainda prever
uma srie de despesas que ocorrem no andamento das obras e que so suportados
diretamente pelo executor, tais como:
167
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Mo de obra:
- Equipe gerencial tcnica;
- Equipe gerencial administrativa;
- Equipe de medicina e segurana do trabalho;
- Manuteno do canteiro de obras e acampamentos;
- Equipe de produo em campo;
- Equipe de frente de servio;
- Equipe de controle tecnolgico;
Veculos;
Equipamentos;
Despesas diversas.
168
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Parcela fixa:
- Gerncia tcnica;
- Gerncia administrativa.
Parcela vinculada:
- Encarregados de produo;
- Topografia;
- Setor de medicina e segurana do trabalho.
Parcela varivel:
- Frentes de servio;
- Controle tecnolgico;
- Manejo florestal.
Manuteno do canteiro de obras e acampamentos
Importa destacar que os conceitos propostos para a definio dos custos de referncia
da administrao local apresentam lastro tcnico e constituem ferramenta inteligvel
de dimensionamento, estendendo sua aplicao para o campo do planejamento e
proporcionando Administrao Pblica maior capacidade de controle e
gerenciamento na aplicao de recursos em obras de infraestrutura.
169
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
170
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
171
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
14.1. Definio
A aplicao do BDI tem por objetivo suportar os gastos que, embora no incorridos
diretamente na composio dos servios, resultam em despesas e mostram-se
indispensveis para correta definio do preo total de um servio ou obra.
PV
BDI =
CD
PV
BDI (%) = - 1 100
CD
Despesas indiretas;
Benefcios;
Tributos.
a) Administrao Central
Cada operao que o executor contratado realiza deve prever uma parcela das
despesas relacionadas administrao central da empresa. Em linhas gerais, tais
despesas envolvem o pagamento de honorrios da diretoria, despesas comerciais, de
representao, de administrao do patrimnio, aluguis da sede, comunicaes,
materiais de consumo e de expediente, aquisio de editais, realizao de cursos,
treinamento e desenvolvimento tecnolgico, viagens do pessoal lotado na sede e
outras despesas similares e prprias das empresas.
173
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Administrao
Natureza dos Servios e Obras
Central (%)
b) Despesas Financeiras
1/12
DF = [(1+SELIC) -1]
174
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Importa ressaltar que este valor referencial para seguros e garantias contratuais pode
sofrer alteraes em funo da modalidade de contratao e dos prazos previstos
para a execuo das obras, cabendo ao gestor a sua definio.
d) Riscos
175
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
14.2.2. Benefcios
a) Lucro
Importa ressaltar que os valores referenciais propostos para o lucro nas diferentes
naturezas e portes das obras foram revisados e ajustados em funo da necessidade
de excluso da oportunidade do capital, anteriormente contida no lucro operacional
do BDI referencial do Sicro 2 e que agora constitui parcela do custo direto de
propriedade dos equipamentos.
176
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
14.2.3. Tributos
a) PIS
O PIS foi institudo por meio da Lei Complementar n 7/1970 para os trabalhadores de
empresas privadas regidos pela Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, sendo
administrado pelo Ministrio da Fazenda e pago pela Caixa Econmica Federal.
O SICRO adota como referncia para o PIS as alquotas do regime cumulativo para
os oramentos de obras de engenharia (0,65%).
b) COFINS
Por se tratar de uma contribuio social, a COFINS tem por objetivo o financiamento
da seguridade social, abrangendo reas fundamentais como a previdncia e a
assistncia social e a sade pblica.
De forma similar ao PIS, existem dois regimes de tributao para a COFINS, a saber:
um cumulativo e um no cumulativo. A alquota da COFINS pode ser de 3,0 % sobre
o preo de venda para pessoas jurdicas em regime cumulativo e de 7,6% para
pessoas em regime no cumulativo.
177
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
c) ISSQN
(...)
178
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Por sua natureza majoritariamente linear, as taxas de BDI para obras pblicas de
infraestrutura de transportes devem considerar a legislao tributria vigente no(s)
municpio(s) onde sero prestados os servios de construo civil, respeitando-se as
alquotas e a forma de definio da base de clculo do tributo.
d) CPRB
179
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
O menor valor global obtido nos oramentos dever ser utilizado como referncia para
licitao de obras de infraestrutura, cabendo aos responsveis dar ampla publicidade
a respeito da condio adotada para elaborao dos oramentos nos termos de
referncia e nos editais de licitao.
Cronograma da obra;
Natureza e porte da obra;
Porte da empresa;
Localizao geogrfica;
Caractersticas especiais;
Problemas operacionais;
Situaes conjunturais;
Nvel e qualidade exigidos;
Prazos e condies de pagamento.
180
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Despesas Indiretas % sobre PV % sobre CD % sobre PV % sobre CD % sobre PV % sobre CD % sobre PV % sobre CD
Administrao Central Varivel - f (CD) 4,75 6,00 4,81 6,00 4,87 6,00 6,83 9,00
Despesas Financeiras 0,80% do PV 0,80 1,01 0,80 1,00 0,80 0,98 0,80 1,05
Seguros e Garantias
0,25% do PV 0,25 0,32 0,25 0,31 0,25 0,31 0,25 0,33
Contratuais
Riscos 0,50% do PV 0,50 0,63 0,50 0,62 0,50 0,62 0,50 0,66
Lucro Varivel - f (CD) 7,92 10,00 6,82 8,50 5,69 7,00 9,11 12,00
PIS 0,65% do PV 0,65 0,82 0,65 0,81 0,65 0,80 0,65 0,86
COFINS 3,00% do PV 3,00 3,79 3,00 3,74 3,00 3,69 3,00 3,95
ISSQN 3,00% do PV 3,00 3,79 3,00 3,74 3,00 3,69 3,00 3,95
BDI (%) Total 20,86 26,36 19,83 24,73 18,76 23,09 24,13 31,81
181
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Administrao Central Varivel - f (CD) 6,22 8,00 6,30 8,00 6,39 8,00
Despesas Financeiras 0,80% do PV 0,80 1,03 0,80 1,02 0,80 1,00
Seguros e Garantias
0,25% do PV 0,25 0,32 0,25 0,32 0,25 0,31
Contratuais
Riscos 0,50% do PV 0,50 0,64 0,50 0,63 0,50 0,63
182
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Administrao Central Varivel - f (CD) 6,83 9,00 6,94 9,00 7,06 9,00
Despesas Financeiras 0,80% do PV 0,80 1,05 0,80 1,04 0,80 1,02
Seguros e Garantias
0,25% do PV 0,25 0,33 0,25 0,32 0,25 0,32
Contratuais
Riscos 0,50% do PV 0,50 0,66 0,50 0,65 0,50 0,64
183
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
184
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
185
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
15.1. Introduo
187
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
15.2. Metodologia
Em sntese, a nova metodologia prev que os produtos asflticos tero seus preos
de referncia definidos em funo do binmio aquisio + transporte, por meio da
realizao de estudo comparativo com, pelo menos, 3 (trs) origens diferentes e com
maior proximidade em relao localizao da obra e adoo da soluo mais
vantajosa ao errio em funo do conhecimento do acompanhamento de preos
realizado pela ANP, da natureza do transporte e das condies do pavimento.
A correo do BDI diferenciado faz-se necessria em virtude do Plano Brasil Maior ter
institudo a desonerao da mo de obra nas obras de infraestrutura enquadrados nos
grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0. Esta desonerao foi implantada por meio
da substituio da base de incidncia da contribuio patronal sobre a folha de
pagamentos e da criao da Contribuio Previdenciria sobre a Renda Bruta - CPRB,
com alquota igual a 2,0% sobre o preo de venda, conforme destacado no
Memorando Circular n 01/2015-DIREX.
188
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Os preos iniciais de aquisio dos materiais asflticos sero reajustados para o ms-
base de referncia do projeto ou contrato por meio de ndices setoriais de Cimento
Asfltico de Petrleo, de Asfalto Diludo de Petrleo e de Emulso Asfltica, conforme
orientaes preconizadas na Instruo de Servio DNIT n 04/2012.
Os preos iniciais do transporte dos materiais asflticos sero reajustados para o ms-
base de referncia do projeto ou contrato, segundo sua natureza, por meio do ndice
setorial de Pavimentao, conforme orientaes preconizadas na Instruo de Servio
DNIT n 04/2012.
No caso das emulses asflticas e dos asfaltos modificados, a origem ser definida
nas bases de industrializao e distribuio mais prximas localizao das obras. A
adoo deste critrio objetiva reduzir as distores advindas da ponderao de preos
e quantidades na base de clculo da ANP, conforme conhecimento da cadeia de
produo dos materiais asflticos apresentado no Grfico 03.
189
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Fonte: ANP
190
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Alternativa 01
Alternativa 02
191
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
193
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Alm disso, o fato de no possuir uma origem espacial que permita a definio clara
de uma extenso de segmento que remunere as operaes de transporte, no caso
especfico de insumos comerciais provenientes de cotao e dos materiais
provenientes de explorao de pedreiras e jazidas, cujas ocorrncias, usualmente, se
encontram distantes dos centros urbanos, podem resultar em distores relevantes
ao oramento elaborado.
Por essa mesma razo, diante dos normativos internos e das boas prticas de
oramentao preconizadas pelas organizaes representativas de classes correlatas
ao tema, a CGCIT privilegia a atuao do engenheiro oramentista na manipulao
de parmetros mdios referenciais de custos, originalmente calcados em premissas
constantes deste Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes.
195
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
No detalhamento dos elementos que devem constar do Projeto Bsico, a Lei 8.666/93
apresenta ainda, no inciso IX, Art. 6, alnea b, a seguinte imposio:
A referida publicao define ainda que o oramento do Projeto Bsico deve conter:
a avaliao do custo total da obra tendo como base preos dos insumos
praticados no mercado ou valores de referncia e levantamentos de
quantidades de materiais e servios obtidos a partir do contedo dos
elementos descritos nos itens 5.1, 5.2 e 5.3, sendo inadmissveis
apropriaes genricas ou imprecisas, bem como a incluso de materiais e
servios sem previso de quantidades. (Grifo nosso)
196
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
Sistema de Referncia
Um sistema de referncia de custos no mbito das obras de construo,
um sistema que contm os custos referenciais peridicos tanto para insumos
como para servios de construo.
Tabelas de Referncia
Os sistemas de referncia de custos podem gerar tabelas de referncia de
custos unitrios de servios que acrescidos do BDI serviro para subsidiar a
elaborao de oramentos de referncia e anlises comparativas de preos
unitrios de servios.
Similaridade de Referncias
Para se tomar o custo de um servio como referncia, tanto na elaborao
de oramentos como na anlise comparativa de custos unitrios dos servios,
e necessrio demonstrar que os servios considerados, tanto da obra como
do sistema de referncia, so similares, isto , tem as mesmas caractersticas
e especificaes tcnicas, bem como condies semelhantes de execuo.
197
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
198
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
199
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
201
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
______. NBR 6650: Bobinas e chapas finas a quente de ao-carbono para uso
estrutural. [S.l.]. 2014.
______. NBR 11862: Sinalizao horizontal viria - Tinta base de resina acrlica.
[S.l.]. 2012.
______. NBR 13699: Sinalizao horizontal viria - Tinta base de resina acrlica
emulsionada em gua. [S.l.]. 2012.
203
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
______. NBR 15071: Segurana no trfego - Cones para sinalizao viria. [S.l.].
2004.
204
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
205
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
206
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
207
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
______. Lei n 8666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Constituio Federal, institui normas para licitaes e contratos da
Administrao Pblica e d outras providncias. Disponvel em <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>. Acesso em: 06 jun. 2014.
208
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
209
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
210
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
211
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
212
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
213
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
214
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
215
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
216
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
217
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
218
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
REIS, Rafael M.M de, SANTOS, Nelson R.E. Asfalto modificado com polmero. So
Paulo: Ipiranga Asfaltos, [19--]. 23p.
219
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 01 - Metodologia e Conceitos
220
.