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Cartilha Do PET

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Cartilha

do PET
2 Cartilha do PET
PROTESTE Associao de Consumidores 3

Carinho, cuidado e respeito



Segundo estudos cientficos, a domesticao do co se iniciou h aproximadamente
30 mil anos, interrompida na era glacial. No se sabe, contudo, local e data em que
os lobos (ancestrais do co) deixaram de ser inimigos do homem para se tornar par-
te da famlia.
A aproximao ocorreu em virtude da caa, na qual se estabeleceu verdadeira par-
ceria entre ambos. Depois, o co passou a auxiliar o homem em outras tarefas, como
pastoreio, guarda de animais, segurana da casa e guia de cegos. Mais recentemen-
te, tornou-se uma de suas companhias favoritas.
A domesticao dos felinos comeou h uns 10 mil anos, com o desenvolvimento
das sociedades agrcolas. O que os atraiu para as comunidades foi a presena de
roedores, que invadiam locais de armazenamento de alimentos.
Por isso, a sua presena foi rapidamente aceita pelo homem, que logo percebeu que
esses pequenos e hbeis caadores reduziam significativamente a populao de ro-
edores.
Nossos laos com ces e gatos, portanto, vm de longa data. Eles ganharam des-
taque na vida de muitas famlias, pois a convivncia com esses seres maravilhosos,
espertos, sensveis e amorosos capaz de conquistar o mais resistente dos coraes
do chamado ser humano!
Segundo estudo do IBGE, divulgado em 2015, h 52 milhes de ces e 22 milhes de
gatos nos lares brasileiros.
Infelizmente, milhes de animais domsticos no tiveram essa sorte. A Organizao
Mundial de Sade estima que haja no Brasil 30 milhes de animais abandonados
(20 milhes de ces e 10 milhes de gatos).
Por isso, antes de levar para casa um animal, seja ele filhote ou adulto, macho ou
fmea, tenha em mente que no se trata de um brinquedo, mas sim de um ser vivo
que precisa de cuidado, carinho, alimentao, higiene, vacinas e de um local limpo e
seguro para viver.
O animal no um produto que voc possa simplesmente deixar de lado quando
sair ou viajar. Nas ausncias prolongadas do tutor, algum ter de cuidar dele, ali-
mentando-o, deixando gua fresca e limpando o local em que permanece, dentro de
casa ou no quintal. Como todo ser vivo, eles merecem o nosso respeito!

Maria Ins Dolci


Coordenadora institucional da PROTESTE
4 Cartilha do PET

Sumrio
Carinho, cuidado e respeito................................................................................... 3
Conhea a legislao.............................................................................................. 5
Declarao Universal dos Direitos dos Animais/Higiene..................................... 6
Cuidados com a sade............................................................................................ 9
Hospitais pblicos e veterinrios solidrios/Planos e seguros-sade................11
Alimentao.......................................................................................................... 13
Pet shops, day care, dog walker............................................................................14
Tudo para pets....................................................................................................... 17
Adote.....................................................................................................................18
Posse responsvel.................................................................................................21
Bem-vindos.......................................................................................................... 22
Maus-tratos.......................................................................................................... 23
Transporte seguro/Convivncia benfica & pet terapia.................................... 24
Co-guia/Sites para consulta.............................................................................. 25
PROTESTE, a servio do consumidor................................................................... 26

Expediente
Cartilha do PET PROTESTE
Realizao: PROTESTE Sede:
Coordenao editorial: Maria Ins Dolci Avenida Lcio Costa, 6.240 Trreo
Redao final: Vera Lcia Ramos Barra da Tijuca
Projeto Grfico: Marcus Vinicius Pinheiro CEP 22630-013
Diagramao: Makemake Comunicao Rio de Janeiro RJ
Ilustraes: Perkins
Assessoria de Imprensa e Jornalista Responsvel: Escritrio em So Paulo:
Vera Lcia Ramos, MTb: 769 Rua Machado Bittencourt, 361 6 andar
Contedos e apoio editorial: Camila Souza, Gisele Vila Clementino
Rodrigues, Hessia Costilla, Joo Dias Antunes, Renata CEP 04044-905
Pedro, Rodrigo Alexandre, Sonia Amaro, Tatiana Viola So Paulo SP
de Queiroz, Vera Lcia Ramos, Vernica Dutt-Ross e
Weberth Costa.
PROTESTE Associao de Consumidores 5

Conhea a legislao
O que o Cdigo de Defesa
do Consumidor (CDC)?
Foi promulgado em 1990. uma das mais avanadas leis do mundo de proteo
aos direitos do consumidor. Antes dele, faltava clareza na definio de responsa-
bilidade nas relaes de consumo. Isso facilitava abusos em contratos, entrega de
produtos, prestao de servios, propaganda etc. A lei n 8.078/90 ampliou, ento,
a cidadania das pessoas tambm como consumidoras.

Direitos Bsicos do Consumidor (CDC)


1. Proteo da vida, sade e segurana contra os riscos provocados por
prticas no fornecimento de produtos e servios considerados perigosos ou nocivos;
2. Educao e divulgao sobre o consumo adequado dos produtos e servios;
3. Informao adequada e clara sobre os diferentes produtos e servios, com especi-
ficao correta de quantidade, caractersticas, composio, qualidade e preo, bem
como seus eventuais riscos;
4. Proteo contra a publicidade enganosa e abusiva, mtodos comerciais coercitivos
ou desleais, bem como contra prticas e clusulas abusivas ou impostas no forneci-
mento de produtos e servios;
5. Modificaes das clusulas contratuais que estabeleam prestaes despropor-
cionais, ou sua reviso caso se tornem excessivamente caras;
6. Efetiva preveno e reparao de danos patrimoniais e morais;
7. Acesso aos rgos judicirios e administrativos;
8. Facilitao da defesa de seus direitos, inclusive com a inverso do nus da prova;
9. Adequada e eficaz prestao dos servios pblicos em geral.
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Declarao Universal
dos Direitos dos Animais
Unesco ONU (Bruxelas Blgica, 27 de janeiro de 1978)

1 - Todos os animais tm o mesmo direito vida.


2 - Todos os animais tm direito ao respeito e proteo do homem.
3 - Nenhum animal deve ser maltratado.
4 - Todos os animais selvagens tm o direito de viver livres no seu habitat.
5 - O animal que o homem escolher para companheiro nunca deve ser abandonado.
6 - Nenhum animal deve ser usado em experincias que lhe causem dor.
7 - Todo ato que ponha em risco a vida de um animal um crime contra a vida.
8 - A poluio e a destruio do meio ambiente so consideradas crimes contra os ani-
mais.
9 - Os diretos dos animais devem ser defendidos por lei.
10 - O homem deve ser educado desde a infncia para observar, respeitar e compreen-
der os animais.

3 Na Frana houve alterao no Cdigo Civil e os animais foram reconhecidos como


seres sencientes, ou seja, que tm a capacidade de sentir. Por definio, sencincia a
capacidade de sentir, atribuio dada pelos especialistas h muito tempo aos animais.
http://www.anda.jor.br/03/02/2015/decisao-historica-franca-altera-codigo-
-civil-reconhece-animais-seres-sencientes

Higiene
Significa desde a limpeza do local em que fica o animal at o banho que deve ser dado
com muito cuidado e medicamentos utilizados na preveno de parasitas (alm de
desagradveis, podem ocasionar doenas at letais).
Portanto, importante manter limpo o ambiente onde fica o pet. As fezes devem
ser recolhidas diariamente, inclusive para evitar a presena de moscas, responsveis
por transmitirem doenas, como as que so popularmente conhecidas como berne e
bicheira.
PROTESTE Associao de Consumidores 7

Essas doenas parasitrias, que acometem animais e humanos, consistem no de-


senvolvimento de larvas na pele do hospedeiro e o seu principal tratamento a sua
retirada.
A bicheira, cujo nome tcnico miase, capaz de destruir tecidos internos, causando
no somente terrveis dores, mas infeces que, se no forem tratadas a tempo, po-
dero ser fatais.
Se desconfiar que seu animal esteja com uma dessas doenas, leve-o ao veterinrio
para a retirada correta das larvas da mosca e para que sejam aplicados medicamentos
cicatrizantes, evitando nova infestao.
Quanto ao banho pode ser dado em casa ou nos pet shops, desde que voc conhea
o local e confie nos profissionais que prestem o servio.
Como vimos, a higiene muito importante, mas banho demais pode fazer mal
sade ao retirar a proteo natural da pele, causando o aparecimento de fungos e
alergias. Dentre as caractersticas prprias dos animais domsticos est um cheirinho
diferente do nosso.
Para manter a boa sade do co ou gato, recomendam-se banhos mensais e, nas
pocas mais quentes do ano, quinzenalmente. A exceo fica por conta dos animais
com problemas de pele que, muitas vezes, requerem uma quantidade maior de ba-
nhos durante o tratamento.
8 Cartilha do PET

Vrios tutores preferem dar banho em casa, porque alm de uma tarefa prazerosa e
at divertida, no estressam o pet, que estar em seu prprio ambiente e na compa-
nhia do dono.
Se optar pelo banho caseiro, use gua morna (se estiver no vero ou em regies mais
quentes do pas, a temperatura pode ser ambiente), sabonete neutro ou de uso vete-
rinrio. Tambm pode usar xampu de uso veterinrio.
Caso o pet tenha algum problema de pele, como seborria, consulte o veterinrio
para saber que produtos podem ser utilizados no banho. H xampus teraputicos, in-
dicados para esse tipo de problema, que devem ser prescritos pelo veterinrio.
O banho deve ser dado em local seguro. bom que o pet se acostume a tomar ba-
nho sempre no mesmo lugar. Inicialmente, ligue a gua, confira se a temperatura est
correta (morna), molhe o corpo do pescoo para baixo. Passe, primeiramente, o sabo-
nete ou xampu no pescoo, porque isso impedir que pulgas subam para a regio da
cabea. Lave todo o corpo e aproveite esse momento para inspecionar o animalzinho,
pressionando levemente os dedos sobre grande parte do corpo dele, a fim de identi-
ficar eventuais alteraes, feridas, machucados e parasitas, como pulgas, carrapatos
e bernes.
Enxgue bem e no deixe resduo dos produtos utilizados. A cabea deve ser lavada
com bastante cuidado para que a gua, sabonete ou xampu no entrem no canal au-
ditivo nem atinjam os olhos do animal.
Para secar, utilize uma toalha. O secador pode auxiliar no processo de secagem, mas
no indispensvel, at porque muitos desses aparelhos fazem um rudo capaz de as-
sustar ces e gatos. Tambm porque devem ser usados com muita cautela, para que no
agravar doenas de pele nem causar at queimaduras em funo da alta temperatura.

Ateno:
3 No deixe que a gua, sabonete ou xampu entre em contato com os olhos nem ou-
vidos, porque isso poder provocar lcera de crnea e otites.
3 Os filhotes podero tomar o primeiro banho a partir dos dois meses de vida e em
casa. Banhos em pet shops somente aps terem tomado todas as doses das vacinas.
3 Embora os gatos faam diariamente a sua higiene, ao se lamberem, eles tambm
devem tomar banhos.
3 A escovao uma etapa importante da higiene do pet, pois retira os pelos mortos.
3 As unhas dos gatos e dos ces, se necessrio, podem ser aparadas, mas somente
por profissionais especializados e mdicos veterinrios. Elas tm vasos sanguneos
que podero ser rompidos, causando dor e sangramentos.
3 Pulgas e carrapatos podem ser evitados com a utilizao de produtos preventivos,
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prescritos pelo veterinrio.


A tosa, dependendo das caractersticas do animal, pode ser necessria. No entanto,
tem de ser feita por profissionais.
Assim como o banho, a tosa requer cuidados. Confira se o local limpo, verifique o
atendimento prestado a outros animais e permanea ao lado do animal ou em local
prximo, do qual voc possa enxergar e acompanhar o servio do profissional. Hoje,
muitos estabelecimentos instalam vidros que permitem aos tutores acompanhar to-
das as etapas do servio.
A casinha ou caminha do animal de estimao tambm devem ser mantidas limpas,
bem como cobertas e roupinhas. Tecidos sintticos devem ser evitados, pois podem
causar alergias, irritaes e coceiras. D preferncia a tecidos base de algodo, flane-
la ou malha, e lembre-se de que alguns pets no gostam de usar roupinhas.
Para os dias com temperaturas mais baixas, principalmente no inverno, deixe sem-
pre cobertas bem quentinhas na casinha ou na caminha. O fato de terem muito mais
resistncia que ns no significa que os pets possam ficar desabrigados e descobertos
nos dias e noites mais frios.

Cuidados com a sade


Vacinao
As vacinas so extremamente importantes para
evitar muitas doenas perigosas e que podem ser
fatais para nossos amigos. Dentre elas, cinomose
(infeco viral aguda), parvovirose (grave infec-
o intestinal), raiva.

Para os ces recomendam-se:


3 Antirrbica ou vacina contra a raiva;
3 ctupla, que protege contra a cinomose, hepa-
tite canina, dois tipos de leptospirose (provocada
por bactria presente na urina de ratos), parvo-
virose, coronavirose (mais branda, mas similar
parvovirose), adenovirose (pode provocar he-
patite e tosse do canis) e parainfluenza (causa
tosse do canis);
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3 Dcupla, que protege contra as oito doenas acima e mais duas outras leptospiroses;
3 Contra tosse dos canis ou gripe canina;
3 Contra giardase (infeco intestinal);

Para os gatos:
3 Antirrbica ;
3 Trplice Felina, que protege contra a rinotraquete (respiratria), panleucopenia
(afeta trato digestivo, respiratrio e medula ssea) e calicivirose (problemas respira-
trios);
3 Qudrupla Felina, que, alm das trs doenas acima, protege tambm contra a cla-
midiose (infeco que afeta trato respiratrio e ocular);
3 Quntupla Felina, que protege contra cinco doenas comuns nos felinos: rinotraque-
te, calicivirose, panleucopenia, leucemia felina e clamidiose.

Ateno:
3 No caso dos filhotes, a vacinao pode ser iniciada aps o desmame, desde que es-
tejam saudveis e vermifugados. Os adultos tm que ser vacinados uma vez por ano,
pois a validade das vacinas anual.
3 Consulte um veterinrio a respeito e guarde a carteira de vacinao do seu pet.

Castrao
Alm de evitar a procriao, a castrao de machos e fmeas uma maneira de evitar
doenas graves, como cncer de prstata, cncer de mama, inflamao do tero (cha-
mada de piometria).
A cirurgia para remoo dos tumores que acometem fmeas e machos no castrados
traz risco ao animal, principalmente aos idosos.
Estudos indicam que a castrao pode aumentar a vida de ces e gatos em apro-
ximadamente cinco anos, pois, alm de evitar doenas fatais e cirurgias arriscadas,
especialmente na velhice, altera o comportamento do animal. A alterao comporta-
mental reduz as chances de acidentes, como atropelamentos decorrentes de fugas e
brigas com outros animais.
Atualmente, os veterinrios recomendam que a castrao seja feita ainda no primei-
ro ano de vida.

Acidentes domsticos
3 Produtos de limpeza e outros itens txicos devem ser mantidos fora do alcance dos
animais para evitar acidentes que causem leses temporrias ou mesmo sequelas
PROTESTE Associao de Consumidores 11

para toda a vida e, em certos casos, at a sua morte.


3 Lembre-se de que a curiosidade pode levar ces e gatos a abrir armrios, lixeiras e a
morder fios eltricos.
3 No caso de acidente, leve o animal imediatamente ao veterinrio, pois o rpido
atendimento poder salvar a sua vida.

Hospitais pblicos e
veterinrios solidrios
So Paulo foi a primeira cidade brasileira a inaugurar um hospital veterinrio pblico.
Hoje os dois hospitais pblicos da cidade esto localizados nas Zonas Norte e Leste.
Para ser atendido, o dono do pet deve demonstrar a condio de beneficirio de
programas sociais, como Bolsa Famlia, Renda Mnima, Renda Cidad, dentre outros.
Nos links abaixo, h uma lista de hospitais, universidades e profissionais que pres-
tam atendimento e realizam procedimentos cobrando preos mais em conta, ou gra-
tuitamente em situaes especficas:
3 http://migre.me/rd6xo (dicas Bolsa de Mulher)
3 http://www.arcabrasil.org.br/lista-veterinarios-solidarios.php
3 http://migre.me/rfDpW (ampara animal; informe-se sobre os preos atuais)

Planos e seguros-sade
Cuidar da sade do cozinho ou gatinho pode custar muito caro, especialmente, se
houver complicao que demande exames sofisticados, medicamentos e internaes.
Em funo disso, vrias empresas passaram a oferecer planos de sade e seguros-
-sade para pet.
Os seguros-sade so registrados na Superintendncia de Seguros Privados (Susep)
que fiscaliza a rea. Os planos de sade so regulamentados pelo Conselho Federal
de Medicina Veterinria (CFMV) e devem estar de acordo com o Cdigo de Defesa do
Consumidor (CDC).
Eles no tm coberturas obrigatrias, como ocorre nos planos de sade em geral, por
isso, essencial informar-se sobre coberturas, rede credenciada, excluses, procedi-
mento no caso da morte do animal, doenas pr-existentes e carncias.
12 Cartilha do PET

O tutor deve avaliar, tambm, a idade e as condies do pet. Se tiver boa sade e
suas idas ao veterinrio forem somente preventivas, talvez saia mais barato pagar
consultas particulares.

A PROTESTE defende a urgente regulamentao destes planos, para reduzir os riscos


de contratao e a confuso entre as condies e custos de cada modalidade.
Saiba mais:

Anilife http://www.anilife.com.br/
Animed http://www.animedonline.com.br/
Convnio Sade Pet http://www.conveniosaudepet.com.br/
Dog Life www.doglife.com.br
Dr Pet http://www.doutorpet.com/
For Pets http://www.submarino.com.br/forpets
Health For Pet http://health4pet.com.br/landing/diferenciais/
Healthlife http://www.healthlife.net.br/planos-de-saude-para-animais.html
Hospital dos Animais http://www.hospitaldosanimais.com/
Medicina com Carinho http://medicinacomcarinho.clinicaswilsongrassi.com.br/
Mister Sade Animal http://www.mistersaudeanimal.com.br/
Pet Care http://www.petcare.com.br/plano-de-saude/
Petluz http://www.veterinariadaluz.com.br/
Petplan http://www.petplan.com.br/
Petmedic https://pt-br.facebook.com/petmedic
Petsade http://www.petsaude.net/
Plamev http://al.plamev.com.br/
Plano Pet + Sade http://www.americanas.com.br/planopet
Porto Seguro PetShop e Clnicas Veterinrias http://migre.me/rdhkb
PSA Plano de Sade Animal http://www.psaplanodesaudeanimal.com.br/
Pitty & Bella http://www.pittybella.com.br/
So Francisco http://www.saofrancisco.vet.br/planos-de-saude
Sena Madureira http://www.senamadureira.com/site/plano-de-saude/
Unidog Med Center http://www.unidogmedcenter.com.br/
Unimev https://unimev-sp.conexaosegura.net/
Vetmed http://www.vetmed.com.br/
Vetplan http://www.vetplan.com.br/
Veteriplan http://veteriplan.com.br/
PROTESTE Associao de Consumidores 13

Alimentao
Hoje em dia, cresce o nmero de pes-
soas que aderiram ao movimento
de uma alimentao saudvel para
o seu companheiro. Ou seja, preocu-
padas com a sade do pet, esses tu-
tores deixaram de lado a rao, pois
tm muito conservantes e so trans-
gnicas, fatores que podem desenca-
dear processos alrgicos, infeces e
doenas graves como o cncer.
A dieta natural tem a seu favor os
principais interessados, j que h v-
rios casos de ces e gatos que passa-
ram a comer muito melhor e com sa-
tisfao quando a nova alimentao
foi introduzida por seus donos.
De qualquer forma, importante
oferecer uma alimentao adequada
na qual estejam presentes todos os
nutrientes indispensveis a uma boa
sade (protenas, vitaminas, clcio, ferro, dentre outros).
Por isso, a dieta deve conter carne, vegetais, carboidratos e frutas, que tambm so
bem-vindas, pois tm importantes nutrientes.
bom lembrar que essa uma dieta que pode ser oferecida se o seu pet estiver
bem de sade algumas doenas como diabetes provocam restries a vrios ali-
mentos.
Um veterinrio poder auxiliar na elaborao dessa dieta saudvel, indicando os
melhores alimentos e as quantidades recomendadas para o seu amigo.
Voc tambm pode obter idias e dicas de alimentao natural consultando sites e
links com informaes interessantes. Por exemplo:
www.cachorroverde.com.br/
http://tendenciasnaturebaspets.com.br/
14 Cartilha do PET

http://amoremiados.blogspot.com.br/
http://www.maedecachorro.com.br/
http://dnanatural.com.br/alimentacao-pets/
http://www.blogdocachorro.com.br/receita-de-comida-caseira-para-cachorro/
http://portaldodog.com.br/cachorros/adultos-cachorros/alimentacao-adulto/
alimentacao-natural-para-cachorros/

Ateno:
Uma srie de alimentos que consumimos pode provocar srios problemas se ingeri-
dos por ces e gatos, porque eles tm um sistema digestivo diferente do nosso.
3 Alimentos Proibidos
Chocolate teobromina, substncia presente em todos os tipos de chocolate, t-
xica para ces e gatos.
Doces xilitol, presente nos doces, aumenta a insulina, podendo levar a complica-
es dos rins.
Bebidas alcolicas podem levar o gato ou cachorro ao coma e morte.
Ossos de aves pode parecer estranho, mas ossos, como os de frango, podem
perfurar algum rgo do sistema digestivo, principalmente de gatos e cachorros
pequenos.
Abacate tem uma toxina conhecida como persina, que faz mal ao sistema diges-
tivo e cardaco de ces e gatos.
Caf as chamadas xantinas podem causar danos aos sistemas nervoso e urinrio,
alm de ser estimulantes cardacos.
Cebola e alho podem causar anemia.
Comidas gordurosas (queijos, gordura animal, creme de leite, entre outros) cau-
sam desarranjos gastrointestinais e podem provocar pancreatite.

Pet shops, day care, dog walker


Nos ltimos anos, multiplicaram-se os estabelecimentos que prestam servios aos
animais de estimao. Porm, nem todos primam pela qualidade, o que pode ocasio-
nar transtornos e comprometer a sade e segurana dos bichinhos.
Ento, antes de contrat-los, tome os seguintes cuidados:
3 Converse com outros proprietrios e pea a indicao de locais ou profissionais de
confiana;
PROTESTE Associao de Consumidores 15

3 Conhea o local previamente e observe como so tratados os animais;


3 Avalie a limpeza do local, tanto na recepo, quanto nos locais em que sejam exe-
cutados os servios;
3 Verifique se as instalaes so seguras (portes devidamente fechados, muros e
telas que evitem fugas);
3 Visite o local exato no qual ser hospedado, conferindo se h cobertura, ventila-
o e insolao que garantam uma boa e confortvel estada. O ideal que o canil
tenha uma cobertura capaz de abrigar o animal do sol e da chuva, alm de uma es-
pcie de solrio, para que possa tomar sol tambm dentro do canil;
3 Cheque se a alimentao est includa no preo e que tipo de alimento ser fornecido;
3 Verifique se exigem que as vacinas estejam em dia, pois isso indica a seriedade e
cautela do prestador de servio;
3 Informe-se sobre os horrios de funcionamento e, sobretudo, os destinados a visi-
tas, entradas e retiradas dos pets;
3 Ainda que seu animal no v utilizar todos os servios oferecidos, importante
conhecer as dependncias, verificando principalmente as condies de higiene e se-
gurana;
3 Se pretender utilizar os servios de leva e traz, fundamental conhecer as condi-
es do veculo que transportar o animal;
3 Tudo o que for combinado deve ser documentado e assinado pelo tutor (consu-
midor) e pelo fornecedor.
16 Cartilha do PET

Se viajar e no puder levar seu amigo, sempre prefervel que seja mantido em seu
prprio ambiente, para evitar que o estresse e ansiedade causados pela ausncia do
dono no sejam agravados por estar em local estranho, rodeado por outros animais
e por pessoas desconhecidas.
Portanto, se possvel, deixe uma pessoa de total confiana cuidando do seu ami-
guinho. Se ele pudesse falar, certamente essa seria a sua opo.
No caso das pessoas que se dedicam, profissionalmente, a passear com ces (dog
walkers), h dois tipos de prestadores de servios: individuais ou empresas. Nos dois
casos, nem pense em confiar somente no prestador de servio.
Pea os nomes de outros donos que afiancem a qualidade e seriedade do traba-
lho. Acompanhe, de longe, a atuao do passeador, para observar se trata bem e se
consegue controlar os cezinhos. Tambm se informe sobre o nmero de ces que
costuma levar em cada passeio, tempo de durao, trajetos, procedimentos em dias
chuvosos, frios ou quando houver emergncias.
Tenha a mo os telefones e e-mails desses prestadores e deixe uma pessoa de con-
fiana familiar ou amigo incumbida de resgatar o animal domstico, se houver
necessidade, por maus-tratos ou negligncia.

Saiba que:
3 Nesse tipo de contratao valem as regras do Cdigo de Defesa do Consumidor, ou
seja, caso o prestador de servio aja em desacordo com o combinado, cause algum
dano, deixe de cumprir a oferta ou no preste informaes de forma clara e precisa,
o tutor do pet poder reclamar seus direitos com base nessa lei.
3 Como forma de resolver problemas de qualidade, o CDC estabelece a possibilida-
de de o consumidor requerer a reexecuo do servio, o abatimento proporcional do
preo ou a devoluo do valor pago.
3 Exigir o cumprimento da oferta tambm um direito que pode ser exigido se o
fornecedor, por exemplo, quiser cobrar um preo diferente do anunciado.
3 Se em decorrncia do servio o animal sofrer algum dano, caber ao prestador de
servio responder pelos prejuzos causados.
Se o estabelecimento no resolver o problema, o dono poder recorrer a um rgo
de proteo ao consumidor ou ao Juizado Especial Cvel para pleitear os seus direitos.
PROTESTE Associao de Consumidores 17

Tudo para pets


H plataformas on-line com servios de dog walkers (passeadores), pet sitters (ba-
bs de ces), creche e hotel. Os servios so diversos e variam de acordo com o presta-
dor: passeio, eventos, creche, txi, lojas, cursos, hotel, adestramento.
Informe-se e compare:
3 Batendo Patas
www.batendopatas.com.br
3 Canil Salles
http://canilsalles.com.br/dogwalker/
3 CoAtivo
http://caoativo.com/servico-de-passeios-diarios/
3 Dog Adventure
http://www.dogadventure.com.br/passeio.html
3 Dogwalker
http://www.dogwalker.com.br/
3 Dog Walkers do Brasil
http://www.dogwalkersdobrasil.com.br/
3 Doriva Dog Walker
http://www.dorivadogwalker.com.br/
Dog Passeio
http://www.dogpasseio.com/p/precos-e-pacotes.html
3 Famlia 4 Patas
http://familia4patas.com.br/dog-walker/?gclid=CPKniOTM7MYCFQ2PHwodakINJQ
3 Fitness Dog Walker
http://fitnessdogwalker.wix.com/fitnessdog
3 Gato Alpha
http://www.gatoalpha.com.br/home.html
3 GoWalk
https://www.gowalk.com.br/ComoFunciona
3 Machado Pet Sitter
http://machadopetsitter.blogspot.com.br/p/tabela-de-precos.html
3 Maria Brasileira
http://www.mariabrasileira.com.br/portal/dog-walker
3 Parque dos Ces
http://parquedoscaes.com/
18 Cartilha do PET

3 Pet Anjo
www.petanjo.com/
3 Pet Hub
https://pethub.com.br/hospedagem-cao
Rastros da Fama
http://rastrosdafama1.blogspot.com.br/p/tabela-de-precos.html
3 Red Dog Walker
http://www.reddogwalker.com.br/

Adote
Como vimos, infelizmente, h 30 mi-
lhes de animais domsticos (ces e
gatos) abandonados no Brasil. Essa
triste realidade resultado da falta
de respeito com que tratamos esses
indefesos seres.
No so raros os casos de ces aban-
donados no meio de estradas, gatos
sendo deixados em locais ermos e
distantes de onde viviam e outras for-
mas de maus-tratos.
Dizer no compra de animais de
estimao uma forma de evitar mui-
tas das atrocidades cometidas contra
gatos e ces.
Muitos desconhecem, mas inmeras
fmeas so mantidas presas apenas
para a procriao, em verdadeiros cub-
culos, sem qualquer higiene e sem que
possam ver a luz do sol. E quando no podem mais procriar ou ficam doentes so larga-
das nas periferias, em terrenos baldios, em estradas ou mortas por seus exploradores.
Isso tambm acontece com os filhotes que, aos olhos desses criminosos, nascem com
caractersticas que os diferem da raa. So descartados (abandonados ou mortos)
porque possivelmente tero maior dificuldade para achar um comprador que aceite
um filhote sem raa.
PROTESTE Associao de Consumidores 19

Ao comprarmos um lindo e indefeso filhote de raa, portanto, estamos alimentan-


do essa indstria e estimulando essa prtica criminosa.
Esses fatos so desconhecidos da maior parte da populao, o que contribui para
que as pessoas continuem comprando filhotes de ces e gatos.
Por esse motivo, h diversas campanhas para que as pessoas no comprem ani-
mais. Optar pela adoo de um co ou gato vtima do abandono, ou pela de um fi-
lhote resgatado das ruas uma maneira de ajudar os bichinhos menos afortunados e
uma forma de no estimular sua comercializao.
Diversas ONGs voltada proteo animal e os chamados protetores independentes
(pessoas que alimentam e resgatam animais de rua) lutam diariamente para tirar
das ruas ces e gatos famintos e doentes.
Aps o resgate, so devidamente tratados, vermifugados, vacinados e castrados.
Somente depois desses cuidados que estaro prontos para a adoo.
H diversos eventos, mais conhecidos como feirinhas de adoo, promovidos pelos
Centros de Zoonoses e entidades de proteo animal, espalhados por vrias regies
das cidades.
As informaes sobre as datas, horrios e local das feirinhas so divulgadas nos si-
tes das organizaes e redes sociais. Voc tambm poder obter o endereo eletrni-
co de diversas ONGs, localizadas em vrios estados brasileiros, acessando o site Guia
de Mdia.

Onde adotar
Consulte esses sites ou ligue para os locais abaixo. Os links e nmeros de telefone no
significam informao nem seleo dos melhores locais. Entre em contato, avalie as
garantias e as exigncias para adoo de ces e gatos.

http://adocaopet.blogspot.com.br/
http://www.adotarcachorro.com.br/index.php
http://www.adotebicho.com.br/
www.adoteumfocinho.com.br
www.adoteumgatinho.com.br
http://animaisvaliosos.com.br/#adote
http://bichinhosprecisamdelar.blogspot.com.br/
https://www.facebook.com/AdoteUmPetNaNet
https://www.facebook.com/AdoteUmRonrom?fref=ts
http://www.bayerpet.com.br/pet-lover/adote-amigo/adotar-pet/home/
http://migre.me/rdhuC (Adoo no Centro de Controle de Zoonoses de SP)
20 Cartilha do PET

www.clubedosviralatas.com.br
catlandrescue@gmail.com
http://www.gavaa.com.br/adote-um-cao.php
http://www.guiapetecia.com.br/sub_147-1-no-adocao_doacao.htm
http://guiauniversopet.com.br/animais-para-adocao/
https://pt-br.facebook.com/Happyadocao
http://matilhacultural.com.br/component/k2/item/726-nao-compre-adote
http://www.procure1amigo.com.br/default.aspx?cc=3632&cn=rj-rio-de-
-janeiro www.tocadosgatinhos.com.br
www.uipa.org.br/adocao
http://www.zoologica.com.br/adocao.html

Direitos de quem compra


Seja por opo ou por desconhecimento dos problemas que a comercializao acar-
reta aos animais, o fato que algumas pessoas acabam comprando seus pets.
Quando a compra for realizada em um pet shop, vigora o Cdigo de Defesa do Con-
sumidor (CDC), pois considerada uma relao de consumo. Cabe esclarecer que o
adquirente poder pleitear a reparao de eventuais prejuzos que decorram dessa
compra.
Por exemplo, pode solicitar o ressarcimento dos gastos com tratamento do peludo
que j estava doente na data da compra.
A troca do animal doente, embora seja um pedido possvel do ponto de vista jur-
dico, no recomendada por que, afinal, trata-se de um ser vivo e no de um objeto.
Trocar um gatinho ou cozinho que j tenha se apegado ao dono, casa e a toda a
famlia no mnimo contrrio aos sentimentos que levam algum a querer a com-
panhia de um animal.
Em So Paulo, segundo legislao municipal, os filhotes s podem ser vendidos
vacinados, vermifugados, certificados e esterilizados.
Desde janeiro de 2015 vigora lei nacional que probe a venda e explorao de ani-
mais em vitrines e gaiolas.
O ideal, contudo, enfatizamos, que os pets sejam adotados, porque so seres vi-
vos, e no mercadorias.

Vira-lata
Conhecidos nacionalmente como vira-latas, os ces e gatinhos sem raa definida
se caracterizam por ser o resultado do cruzamento de diferentes raas. Graas aos
PROTESTE Associao de Consumidores 21

trabalhos e campanhas desenvol-


vidos por diversas entidades tem
crescido o nmero de adoes
desses simpticos, resistentes e
inteligentes animais, tambm co-
nhecidos como SRDs, ou seja, sem
raa definida.
Quem j conviveu com um vira-
-lata pode testemunhar que, em-
bora esteticamente diferentes de
seus primos de raa, tm todas as
caractersticas que fizeram com que
nos aproximssemos desses encan-
tadores seres h muitas centenas
de anos, alm de no apresentarem
problemas e doenas genticas que
acometem determinadas raas.

Posse responsvel
Ter um pet significa responsabilidades para com ele, proporcionando-lhe uma vida
digna.
Nos passeios com ces utilize sempre uma coleira ou peitoral (mais indicada por-
que no aperta a garganta do animal) e a guia para evitar que saia correndo, pois
isso poder assustar outras pessoas, outros animais e ainda causar acidentes, brigas
ou atropelamentos.
Voc pode contar com dicas de outros proprietrios e tambm com a ajuda de es-
pecialistas em comportamento animal. H diversas tcnicas que podem auxili-lo
para que o passeio seja prazeroso e tranquilo.
Leve sempre um saquinho para recolher e guardar as fezes at que possa descart-
-las no retorno do passeio.
Fique atento forma de abordagem de outras pessoas ou animais na rua, porque
se o seu pet entender isso como uma ameaa poder ter um comportamento agres-
sivo para com o estranho. Tudo isso porque eles tm uma tendncia natural de de-
fender seus donos e familiares.
22 Cartilha do PET

Bem-vindos
Para receber um pet com todo o carinho e conforto, necessrio preparar uma infraes-
trutura adequada, porque ele um ser vivo que se movimenta, est sujeito acidentes
e precisa de companhia, cuidados, proteo e espao.
Vrios dos cuidados so semelhantes aos que se tem com um beb ou criana nos
primeiros anos de vida: colocar telas nas janelas; retirar plantas txicas, medicamen-
tos e produtos de limpeza, fios e cabos eltricos do alcance dos bichinhos, bem como
tudo o que possa ser mastigado e engolido.
Ces e gatos precisam ter seus espaos para alimentao e para dormir. A caminha
tem de ser confortvel fresca no vero, quente no inverno.
Se voc adotar um pet que foi maltratado ou abandonado, bem possvel que ele te-
nha comportamento arredio, at que sua confiana seja conquistada pelos novos donos.
Como qualquer pessoa, os animaizinhos tm de ir ao mdico (veterinrio) periodi-
camente, fazer exames e, ocasionalmente, tomar medicamentos, sofrer intervenes
cirrgicas etc. Tambm devem ter uma dieta balanceada. Por isso, seus gastos devem
constar do oramento familiar.
O ideal seria que tivessem quintais para brincar e correr, mas isso cada vez mais
raro nas grandes cidades. Eles no podem ficar ociosos, da mesma forma que seus
donos, que devem dispor de tempo para passear com eles, mesmo que contratem dog
walkers (passeadores) e pet sitters (cuidadores).
PROTESTE Associao de Consumidores 23

Quem no tem pacincia nem gosto pelo convvio com os pets no deveria adot-
-los. Carinho to importante para eles quanto alimentao adequada, cuidados
veterinrios e espao confortvel.
Muitos pais tm dvidas sobre o relacionamento de pets com crianas pequenas e
bebs. Em primeiro lugar, fundamental que os bichinhos tenham sido vacinados e
vermifugados, para proteger a sade deles e evitar a transmisso de doenas.
No caso de gatos, suas unhas devem ser aparadas e limpas.
O ideal seria que pais ou responsveis acompanhassem atentamente os contatos
dos pequeninos com os pets, pois alguns so muito brincalhes. Gostam de brincar,
mordiscar e empurrar os donos sem inteno de machuc-los.
medida que a criana cresce e convive com eles, contudo, esses riscos so cada
vez mais raros.
Os chamados ces de guarda (pastor alemo, dogue, fila, rottweiler) tambm
podem ser sociabilizados, inclusive com crianas. Ainda assim, tudo depender do
treinamento recebido para que protejam a casa, mas no ataquem as pessoas.
Como so grandes e fortes, h que ter cuidado inclusive com as brincadeiras com os
mais pequeninos, para evitar que, sem inteno, os machuquem. Eles so muito sus-
cetveis a mudanas de vesturio, atitudes intempestivas e que considerem abusivas.

Maus-tratos
A legislao brasileira pune com deteno de trs meses a um ano quem cometa
maus-tratos, fira ou mutile qualquer tipo de animal. E se a violncia praticada resultar
em morte, a pena ser aumentada de um sexto a um tero.
No entanto, h campanhas para que seja alterada a legislao, com estabelecimento
de penas mais severas aos agressores.
Maus-tratos devem ser denunciados s autoridades e ONGs para que o responsvel
seja punido e o animal se livre do sofrimento. Algumas cidades e estados tm dele-
gacias especializadas na defesa animal. Tambm possvel denunciar tais atos em
delegacias de polcia civil, na polcia militar e polcia ambiental.
O Ministrio Pblico de So Paulo lanou, em 2015, cartilha sobre defesa animal e
combate aos maus-tratos. Baixe a cartilha no site do MPSP, no cone CIDADO.
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/home/home_interna
Denunciar maus-tratos poder salvar a vida do animal!
24 Cartilha do PET

Transporte seguro
No carro, devem ser transportados em condies que garantam a segurana dele e
dos demais passageiros do veculo. Voc poder adquirir um adaptador que permite
acoplar o peitoral do seu co ao local em que preso o cinto de segurana (sempre do
banco traseiro).
As lojas especializadas em artigos para animais vendem caixas especficas para o
transporte de ces e gatos (caixas de transporte).

Ateno:
3 Jamais prenda seu pet (gato ou cachorro) pela coleira, pois uma freada brusca po-
der enforc-lo.
3 De acordo com o Cdigo de Trnsito Brasileiro, a conduo de animais nas partes
externas do veculo considerada infrao grave. O condutor poder ser multado, re-
ceber pontos na carteira e ter o carro retido.
3 Tambm est sujeito s penalidades previstas no CTB o motorista que dirigir com
animais sua esquerda, entre os braos ou pernas. Essa infrao considerada mdia.

Convivncia benfica &


pet terapia
Os benefcios da convivncia com nossos amigos e companheiros peludos so fatos
cientificamente comprovados. O contato com os animais faz reduzir a presso arterial
e pode prolongar a vida dos seres humanos.
Crianas que convivem com ces e gatos so menos individualistas, tornam-se mais
sociveis e aprendem desde cedo que outros seres vivos tambm devem ser tratados
com carinho e respeito.
A Pet Terapia tem sido usada no tratamento de doentes em internao hospitalar,
em crianas com paralisia cerebral, em pacientes com cncer e idosos.
H programas desenvolvidos por protetores de animais e organizaes no gover-
namentais com visitas frequentes dos pets a pessoas em hospitais, clnicas, creches
e lares de idosos. Nessas ocasies, muitas pessoas visitadas conseguem interagir com
os animais e acarici-los.
PROTESTE Associao de Consumidores 25

Especialistas afirmam que a Pet Terapia diminui a percepo de dor e a ansiedade do


paciente, alm de auxiliar em tratamentos fisioterpicos, fonoaudiolgicos e no con-
trole do estresse. Contribui tambm para o aumento do nvel de endorfina, o que ajuda
a reduzir a depresso da internao.

Co-guia
Os ces so muito mais do que grande e fiis
amigos dos tutores. So indispensveis, por
exemplo, como ces-guia para pessoas com
intensa deficincia visual. Eles so treinados
e preparados para auxiliar o deficiente a se
locomover em locais pblicos, inclusive em
meios de transporte como o metr.
Eles se mantm esquerda ligeiramente
frente do acompanhante e s no obedecem
a comandos que possam colocar em risco a
pessoa auxiliada. So essenciais, portanto,
mobilidade e incluso social dos deficientes
visuais.
importante que os demais usurios do transporte coletivo saibam que no devem
interagir com os ces-guia, enquanto estiverem com a guia no pescoo.

Mais informaes:
http://www.projetocaoguia.com.br/

Sites para consulta


3 http://www.uipa.org.br/
3 http://www.institutoninarosa.org.br/site/
3 http://aila.org.br/
3 http://www.suipa.org.br/
3 http://migre.me/rdiaA (Rancho dos Gnomos Campanha Santurio Animal)
3 http://www.worldanimalprotection.org.br/
26 Cartilha do PET

PROTESTE,
a servio do consumidor
A PROTESTE tem 14 anos de servios prestados ao consumidor brasileiro. a maior
organizao privada de defesa do consumidor da Amrica Latina, com mais de 200
mil associados.
Seus testes comparativos tm ajudado a acelerar mudanas em prticas produtivas
e de vendas de produtos e servios, aumentando a segurana e melhorando o custo-
-benefcio nas relaes de consumo.
Suas publicaes so fundamentais a este trabalho. Em maro de 2002, foi lanada
a primeira delas, a revista PROTESTE, na qual so publicados testes de produtos e
servios. Em abril de 2006, a associao intensificou esse apoio aos consumidores
com a revista DINHEIRO & DIREITOS. A mais recente publicao a PROTESTE Sade,
que enfoca temas relevantes para sade e qualidade de vida.
Em cada edio, os associados da PROTESTE recebem informaes para que te-
nham mais condies de exercer seus direitos ao comprar produtos e servios.
A associao tambm elaborou, ao longo de sua existncia, dossis que tm auxilia-
do o consumidor. Nos ltimos anos, tem produzido cartilhas e guias de esclarecimen-
to sobre temas de interesse do consumidor. Alm disso, lidera campanhas em defesa
do consumidor, como ocorreu, por exemplo, com as falhas nos servios de telefonia
3G e as irregularidades nos programas de milhagem area.
Como associao que luta pela cidadania em todos os tipos de relaes, a PROTES-
TE defende os direitos e a proteo aos animais.
Na Cartilha de Vero, por exemplo, h um captulo dedicado aos animais de estima-
o, com dicas para que no sofram no perodo mais quente do ano. Destaca ateno
aos banhos, tosa, horrios de passeio, alimentao e cuidados com a sade.
Observa, por exemplo, que determinados ces e gatos no devem ser expostos ao
sol, ou, se isso for inevitvel, tm de ser protegidos com filtro solar.
O editorial da revista Dinheiro & Direitos de fevereiro/maro de 2014, deu um reca-
do claro que expressa como a associao se posiciona sobre os direitos dos animais:
Quem ama, cuida.
Reproduzimos um trecho do editorial: Direitos humanos e dos animais devem con-
viver sempre, para que tenhamos uma sociedade mais justa. Tratar mal animais um
crime que deveria envergonhar todos os cidados.
PROTESTE Associao de Consumidores 27
proteste.org.br

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