Austin e Foucault Certas Semelhanças

enunclado no interior da sua ArsueQ)o91a dQ Saber.
'az UM
breve apanhado de tres "tradi~oes teoricas" que abordal1l a
si I ',,-nonce est bien 1 'unit'; ~l'; ntili.ni du

discour,;;,
~n quoi consi'Site-t-il? QUEliS sont 'Si iS
t,.'lIit,. distincti"s? cluelles lillites dolt-on Jut

recc'onnait rE''? Cette unite est-
l I... ou nOl1
identifique a celIe que IE'S logici .
ns ant d~sign~e
par Ie terlll'" de proposition. it celIe que les
li/ralWllTai,-ien>i caracterisent COIIIIIU1 phrase, OU .i
eel Ie ,,nean,-e que Ie,;; ".3nal!3stes" eiS'Siaient d
rep.ir
-,- sous III tit,-e de speer/-' act? (p, 107)
de "anil.l~litl!!i"para identificar a origem do conceito de
"speech act" (ilCtl!ftde discours),
Foucault tambe~ nao faz oP~ao. ao definir a lieu ~-
tiJ.2.Q, POI" nenhUMa dt'stils tris "teorias" (a dos lOllicos, dOli
gramatlcoli e dos analistil.li) que ele utilisou COMO eKe~plo.
HUltilli das suas observil~oes ~obre 0 epynciado. co~o verl!~Oli.
sac be~ proxiMilS dali qUQstaes COlOCildilS por Au~tin sobre il
perFormatlvidade 'os atos de fala. A ~ilneira como Fouc~ult

dlscute a rel.~~o entr~ 0 gnynciado e 0 .to d. Fila e muito
..-q a 1. di.cutir incl.l "t. a sua po.l~lo COM rela~io
aD atA d. fal' e aD Itp 1JlCycignarip. IP lr d. Foucault
Cl"') nlo dar ne.t. obra Inf aos Hanal!lat" anllllli.... "
(~".ch l,tS) da neira que .1 tora. discutidol pelo fi-
161oto 1n,Ii. John AUltin " d.pois silt atizado par John
OuJlnt .i 1 'analy d ct d. di.CDU,.., jil .ui.

tout a 'ait d'accord aW'C WlO. r._rquttS. J'ai tlU
tort dt! dir qu I ,;"anch n'tltJlittnt pa. d
ct.... d. aiscour., _is .n di.ant nIl. ,j. vou/ai
oullgnilr Iii 'ait quil j. Iii. can.idfiril .ou. un
an.'iI di";rttnt du ~tril <I.ttre d. Foucault
Se.rllP. is 1919) .,i
(el. Dr.!=IIus, H Robinow.
P.. 1994 p. 73)
101
tlVO. ."unci con.tativo. u" ve. ~., Uft'o .1. ftlo
ha i. crit.rio. 'or ts ~u. pos.a. dif.r.nci.r uns do. 01.1-
tro. S.g .
ndo Fo .
cault, a ato i10cueioniirio ..st produit
psr 1. t.it q.
i1 a .u inone. - .t e.t .nonc. pr.cis'-
.ent (nul autre que lUll dan. d cireusntance bien diter-
.in.... (p, 11.), Ha u corr pond'neia .nt .

a '."
.
nciado'
II 0 ..
to", .Mist. Ull p.,10 Dutro na .>eata reeiprocidad.
cionario .e comports COMO UM jaga, ea.pa~tilho COil R.jagop.-
Ian (1999) que, "nao f.a n.d. "ue irv. d. c~it.rio (,.,) pa-
ra que se pos preci.sr Q ~. Ii Ull Jogo - nao ser u.a
- C,rt~~n. actes illacutoir.. ne ".uvent 6tre

consideri. co ~ch.vi. en leur uniti .jnguli~r.
que si plu.Jeur. enonci. ant iti articuli., chacan
.Ii 101 pla.::e qui Jui convi..llt (p, ilU,
102
de.te Modo. nlo. poivel, .e.~ftdo Fo~c.~lt, estabelecer
u.. r.l.clo biunivoca entre 0 "conJunto do nunci.do." a
"con.i~to do tos ilocucionario." callapro,lI. Searl., "0
quando .d~1t. .e" po ivel na .ua teoria do ilocucionario
encontrar u. ato de f.la. u f1r.a,lo por eMe.plo que pas-
s. 'azer parte d. u. outro ata de fala, COMO par .w..plo u.a
pro...... Srle t. iden'icando ainda a rela,io entre
.nuncLados e atos d. r.la atrave. de u.a 'or , de criterios
'or is. Por isso a nece.sidade de Foucault de a'ir.ar que
cansidera as atos da 'ala de UII insulo direrente d. Searle e
as.i~, a
eu ver, .ais proKiao de Austin.
Esta posicio de Foucault t , .e~ duvida, guardadas
di'eren,a. entre os doi. p.n.adore., .lgu.as idiia. proMi
aquela. denvolvida. par Austin e nao as de Searle, ao
que.tionar as criterio. formai astruturais da p.r'or ti-
vidade. Vejamos co~o atravi. de.te que.tiona.ento podemos
encontrar outro emelhante. entre 0 doi. p.nsadores.
A relaclo enunciado/enuncia,lo .11Austin. calla lembra
Feln (1981), de cRrto 1I0do 'az lembrar a. coloc.c~es de
Foucault (1969) sabre a enunciido, EI. afir.a que nlo ha u.a
.ia.tria per'eita entre .nunci.do enunciacao, .a5 ao (on-
trario .:.da a i.etria que procede 0 plin.a_nto de Austin
do .wce o da .nuncia,io Co. rela,lo ao enunciado" (cf. p
Faz-.e "ec rio dizer aqui que ha di'eren,as de per-
curso entre a.bo.: Austin veM de u.a tradicSo de u.a filoso-
ria, cla ica. enquanto que Foucault, da Ar9ueoloAia do Sa-

~, surge da revisia do e5truturalis.o linguistico.
V.jaao,;, inicialnt., COMO Foucault distinsue "Langue"
de "Enonce":
L~ I_flu.
CDft.t,..":tiQ,,
~"tr. c8t.,
,,'.Ill.ttl
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'lII 'j titrtl
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II ~ d.s tlnoncti.,
(p. 113)
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011 nIl ".ut
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II n. '.ut done ,.
s'"tonnllr sl on ,,'~ pa. "1.1
t,'ouvilr paur 1 'cagac d.. crit~r.. structuraUK

d 'unl tti i c',.t ~'il If ',.t point .n lui-.3.e "n.
unit;1 ~i5 un, (Qactigg qui crqi.e un dQAiog d@
structu,-S gt d lunitC. go jhle, fIt qui .,.it
~pp r~itrft. aVftc d cont.nu. caneritt., da.ns lit
t'lIIPii .t l' .spac.. (p. 115) (li/r i fo 'u)
II nil ';;Jut PiAii IItn .ff,t r.duir, lilt' sujllt't d.

I '';nonce e elt!.,nts gra. ~tic~UK IIt'n prll.i~r.
pttrSOfIntt qui sont p,-,l.tlnts j l'inttfriitur d. elltt.
pltr s~. D 'abard "arcl! quI! I~ "flj~t ", 1 tiflDflC';
n'~st pa int~ri~r aU nta.~ lin.ui.tiqu./
~nsuit~ pal-c~" '_ tinonu filii _ e~Drt. ,. ,,~
pr~.i"r~ p~r.tlltn~. tout H .,., un ".i~.t
I ftI fin
trt .urttIXIt. tous I,. tlnonc';. filii _t u_ 'or_
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121).
t!IP~
ou
AUSTIN, J. L. (1962) Hp. tg dp Things wjth Nprdl. Harvard

Uni~er5~t~ Prell. Edi~lo bralil~ir. QY'ndo djzer f.zer -
pa1iyra, C i,aci. trad. de Danilo Marconde5 de Souza Fi-
lho, 1991, Porto Alegre: Artes H~dicas.
FELHAN. S. (199.) lc Seand.1, du COOPi P.r1ant. Ptril;

Editionl du s.uil.
FOUCAULT. H. (1969) L'Arcb'o)pgje du Savpjr. Paril: Editionl

Galli_.rd.
RAJAGOPALAtC 1(. (1'989) "Atos I1ocucion.riol calla JalOI da

llngU.g . In E,tydpl LingUi,ticol, XVIII. pp. ~e3-531.
SEARLE, J R. (i978> Spncb Actl In En... jn tb.

Pbilg$ppb~ of L,nauigc. C,.bridae Uftiverlit~ Prell.

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breve apanhado de tres "tradi~oes teoricas" que abordal1l a

si I ',,-nonce est bien 1 'unit'; ~l'; ntili.ni du

t,.'lIit,. distincti"s? cluelles lillites dolt-on Jut

de "anil.l~litl!!i"para identificar a origem do conceito de

"speech act" (ilCtl!ftde discours),

Foucault tambe~ nao faz oP~ao. ao definir a lieu ~-

tiJ.2.Q, POI" nenhUMa dt'stils tris "teorias" (a dos lOllicos, dOli

gramatlcoli e dos analistil.li) que ele utilisou COMO eKe~plo.

HUltilli das suas observil~oes ~obre 0 epynciado. co~o verl!~Oli.

sac be~ proxiMilS dali qUQstaes COlOCildilS por Au~tin sobre il

perFormatlvidade 'os atos de fala. A ~ilneira como Fouc~ult

aD atA d. fal' e aD Itp 1JlCycignarip. IP lr d. Foucault

(~".ch l,tS) da neira que .1 tora. discutidol pelo fi-

OuJlnt .i 1 'analy d ct d. di.CDU,.., jil .ui.

ha i. crit.rio. 'or ts ~u. pos.a. dif.r.nci.r uns do. 01.1-

.ent (nul autre que lUll dan. d cireusntance bien diter-

.in.... (p, 11.), Ha u corr pond'neia .nt .

cionario .e comports COMO UM jaga, ea.pa~tilho COil R.jagop.-

ra que se pos preci.sr Q ~. Ii Ull Jogo - nao ser u.a

- C,rt~~n. actes illacutoir.. ne ".uvent 6tre

u.. r.l.clo biunivoca entre 0 "conJunto do nunci.do." a

"con.i~to do tos ilocucionario." callapro,lI. Searl., "0

quando .d~1t. .e" po ivel na .ua teoria do ilocucionario

encontrar u. ato de f.la. u f1r.a,lo por eMe.plo que pas-

s. 'azer parte d. u. outro ata de fala, COMO par .w..plo u.a

pro...... Srle t. iden'icando ainda a rela,io entre

.nuncLados e atos d. r.la atrave. de u.a 'or , de criterios

'or is. Por isso a nece.sidade de Foucault de a'ir.ar que

cansidera as atos da 'ala de UII insulo direrente d. Searle e

Esta posicio de Foucault t , .e~ duvida, guardadas

di'eren,a. entre os doi. p.n.adore., .lgu.as idiia. proMi

aquela. denvolvida. par Austin e nao as de Searle, ao

que.tionar as criterio. formai astruturais da p.r'or ti-

vidade. Vejamos co~o atravi. de.te que.tiona.ento podemos

encontrar outro emelhante. entre 0 doi. p.nsadores.

A relaclo enunciado/enuncia,lo .11Austin. calla lembra

Feln (1981), de cRrto 1I0do 'az lembrar a. coloc.c~es de

Foucault (1969) sabre a enunciido, EI. afir.a que nlo ha u.a

.ia.tria per'eita entre .nunci.do enunciacao, .a5 ao (on-

trario .:.da a i.etria que procede 0 plin.a_nto de Austin

do .wce o da .nuncia,io Co. rela,lo ao enunciado" (cf. p

Faz-.e "ec rio dizer aqui que ha di'eren,as de per-

curso entre a.bo.: Austin veM de u.a tradicSo de u.a filoso-

ria, cla ica. enquanto que Foucault, da Ar9ueoloAia do Sa-

V.jaao,;, inicialnt., COMO Foucault distinsue "Langue"

t,'ouvilr paur 1 'cagac d.. crit~r.. structuraUK

II nil ';;Jut PiAii IItn .ff,t r.duir, lilt' sujllt't d.

AUSTIN, J. L. (1962) Hp. tg dp Things wjth Nprdl. Harvard

FELHAN. S. (199.) lc Seand.1, du COOPi P.r1ant. Ptril;

FOUCAULT. H. (1969) L'Arcb'o)pgje du Savpjr. Paril: Editionl

RAJAGOPALAtC 1(. (1'989) "Atos I1ocucion.riol calla JalOI da

SEARLE, J R. (i978> Spncb Actl In En... jn tb.

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