Modelo de Insignificância - Própria e Imprópria
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N c le o d e P r tic a J u r d ic a
Autos n 2014.01.1.030991-8
RESPOSTA ACUSAO
N a fa b r ic a o d e p a p e l r e c ic la d o , a q u a n tid a d e d e g u a e q u iv a le a p e n a s a 2 % d a u tiliz a d a p a r a a p r o d u o d e p a p e l a lv e ja d o .
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N c le o d e P r tic a J u r d ic a
I - DOS FATOS
De acordo com a pea acusatria, no dia 04 de maro de 2014, entre s 19h30 e 20h30,
o acusado teria, supostamente, subtrado do bolso da vtima JADY um aparelho celular
IPHONE 4 preto.
Narra ainda, que durante uma festa de carnaval, em via pblica, na CLS 106, Eixo Sul,
Asa Sul, Braslia/DF, o denunciado teria pegado do bolso da vtima o aparelho celular e
posteriormente tentou fugir, no logrando xito, e caindo na rua, momento em que populares
o deteve at a chegada da polcia, onde foi feita a priso em flagrante.
Por fim, deve-se mencionar que o aparelho celular produto do furto, no foi
localizado e nem restitudo vtima.
N a fa b r ic a o d e p a p e l r e c ic la d o , a q u a n tid a d e d e g u a e q u iv a le a p e n a s a 2 % d a u tiliz a d a p a r a a p r o d u o d e p a p e l a lv e ja d o .
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Por fim, foi oferecida denncia no dia 21 de maro de 2014, e recebida no dia 25 de
maro de 2014, e o acusado sendo citado no dia 02 de abril de 2014 (fls. 81), posteriormente
os autos foram conclusos ao NAJ/UniCEUB para que se apresente a defesa pertinente.
II - DO DIREITO
1. DO PRINCPIO DA INSIGNIFICNCIA
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insignificncia. O comportamento passa a ser considerado irrelevante sob a
perspectiva do Direito Penal diante da ausncia de ofensa ao bem jurdico
protegido. 3. Como j analisou o Min. Celso de Mello, o princpio
da insignificncia tem como vetores a mnima ofensividade da conduta
do agente, a nenhuma periculosidade social da ao, o reduzido grau de
reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da leso
jurdica provocada (HC 84.412/SP). 4. No presente caso, considero que tais
vetores se fazem simultaneamente presentes. Consoante o critrio
da tipicidade material (e no apenas formal), excluem-se os fatos e
comportamentos reconhecidos como de bagatela, nos quais tm perfeita
aplicao o princpio da insignificncia. O critrio da tipicidade
material dever levar em considerao a importncia do bem jurdico
possivelmente atingido no caso concreto. 5. No h que se ponderar o
aspecto subjetivo para a configurao do princpio da
insignificncia. Precedentes. 6. Habeas Corpus concedido. (HC 102080/MS,
Segunda Turma, Supremo Tribunal Federal, Relator: Min. ELLEN GRACIE,
julgado em 05/10/2010). (grifos nossos).
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1.) Se Vossa Excelncia entender pelo recebimento da denncia que seja absolvido
sumariamente ante a atipicidade do fato pelo princpio da bagatela com fulcro no
artigo 397, III do CP; e
2.) Em que pesem j terem sido antecipadas todas as provas com fundamento no
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Rol de testemunhas:
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