Praticando Educação em Dor Com Seu Paciente
Praticando Educação em Dor Com Seu Paciente
Praticando Educação em Dor Com Seu Paciente
DEFINIO DE DOR
Experincia sensorial e emocional desagradvel associada ou relacionada a leso real ou
potencial dos tecidos. (IASP, 1994).
Modelo Biopsicossocial
Psicolgico
Aprendizado Memria
Emoes Percepes
Pensamentos Atitudes
Social Biolgico
Suporte social Fatores genticos
Suporte familiar
Neuroqumico
Relaes interpessoais Medicaes
Status socioeconnico Resposta imune
Exerccio fsico
Modelo Biopsicossocial:
Descreve como fatores biolgicos, psicolgicos e sociais se combinam e interagem para
influenciar a sade mental e fsica. As explicaes com base no modelo biomdico
aumentam o medo e a ansiedade do paciente.
importante identificar em que fase de mudana seu paciente est. A medida que ele
vai subindo os degraus, mais fcil ser de adotar novos comportamentos. O paciente
pode chegar em diferentes locais da escada. Isso pode variar. Os pacientes que se
encontram no incio da escada (fase de precontemplao), apenas reconhecem o
problema e tem poucas intenes de mudar. Esses sero os mais difceis e
necessitaro de uma abordagem para modificao comportamental mais gradual.
v Conceitos existentes
v Explicaes anteriores
v Ego
v Lgica dos conceitos
v Insatisfao
v Baixa motivao
v Necessidade de aplicao imediata
ALIANA TERAPUTICA
Fatores que aumentam a relao terapeuta-paciente:
Empatia Encorajamento
Comunicao
Tratamento
Educao do Individualizado
Paciente
Relao com
Habilidade do
Cuidado centrado
Terapeuta paciente
no paciente
Expertise e Fatores
Treinamento do Preferncias do
Organizacionais e
Terapeuta paciente
Ambientais
Flexibilidade com
Tempo
agendamentos e cuidado
Lembre-se:
Educao Bancria
Aprendizagem Significativa
Lembre-se:
Procure iniciar a EBN perguntando se o paciente tem interesse em te ouvir. Use frases como:
Algum j explicou por que voc sente dor? Gostaria de saber por que sua dor no
melhora? Gostaria de saber um pouco mais sobre sua dor e seu tratamento?
Slide 1 Slide 2
Slide 6
Slide 7
SLIDES 8 e 9: O Crebro tomando decises
Nessa etapa o paciente deve entender que as decises so tomadas pelo crebro a partir das
informaes que ele rene (provenientes da central de monitoramento). Voc poder
continuar a usar o exemplo do monitoramento do trnsito ou poder usar o exemplo do
crebro como sendo o gerente de uma empresa. Se uma empresa (Slide 9) comea ter um
departamento que no est trabalhando direito, o gerente (crebro) aumentar a vigilncia
sobre ela. Isso significa, que o crebro (gerente) ir cobrar mais desse departamento e ficar
mais atento a tudo que acontece nela.
Slide 8 Slide 9
SLIDE 10: O Sistema de Alarme Desregulado
O terapeuta deve mostrar ao paciente que em algumas pessoas, o sistema de alarme fica
desregulado. Isso servir para explicar o porqu do paciente sentir tanta dor e por tanto
tempo. Muitas vezes o paciente no consegue entender porque algumas pessoas com leses
semelhantes se recuperaram e ele no. Usar exemplo do alarme instalado contra ladro em
uma residncia que agora, est to sensvel, que dispara at quando um amigo bate a porta.
Slide 10
Slide 11 Slide 12
Slide 13 Slide 14
Slide 14
SLIDE 16: Crebros que apagam, aumentam ou no conseguem
combater o incndio
Outra maneira de explicar sobre sistema de modulao da dor ao paciente, a analogia do
crebro jogando um balde de gua, um balde de lcool ou usando um conta-gotas para tentar
apagar o incndio. Esses exemplos permitem que o paciente entenda que existem mecanismos
de modulao de dor orquestrados pelo crebro. Mas possvel que o crebro tambm possa
aumentar a dor quando fatores psicossociais esto presentes (como ocorre na sensibilizao
cognitivo-emocional). O conta-gotas serve para exemplificar como as pessoas com dor crnica
podem ter suas vias modulatrias inibitrias agindo de maneira insuficiente.
Slide 16
Slide 17
Slide 18
Lembre-se:
Esses slides visam facilitar a vida do profissional e no devem ser considerados um
protocolo fechado. O profissional tem a liberdade de apresentar outras estratgias
educativas desde que estejam de acordo com a realidade do paciente.
SUGESTES DE LEITURA:
BUTLER, David S.; MOSELEY, G.
Lorimer. Explicando a dor. Noigroup
Publications, 2009.