O documento descreve a origem e evolução das fraternidades e colégios na Grécia e Roma antigas. Essas organizações surgiram inicialmente como grupos religiosos ligados ao culto de deuses e heróis locais e evoluíram para associações profissionais, culturais e funerárias. Nos tempos de Roma, esses colégios assumiram grande importância e foram regulamentados pelo Estado para controlar a economia e a sociedade.
O documento descreve a origem e evolução das fraternidades e colégios na Grécia e Roma antigas. Essas organizações surgiram inicialmente como grupos religiosos ligados ao culto de deuses e heróis locais e evoluíram para associações profissionais, culturais e funerárias. Nos tempos de Roma, esses colégios assumiram grande importância e foram regulamentados pelo Estado para controlar a economia e a sociedade.
O documento descreve a origem e evolução das fraternidades e colégios na Grécia e Roma antigas. Essas organizações surgiram inicialmente como grupos religiosos ligados ao culto de deuses e heróis locais e evoluíram para associações profissionais, culturais e funerárias. Nos tempos de Roma, esses colégios assumiram grande importância e foram regulamentados pelo Estado para controlar a economia e a sociedade.
O documento descreve a origem e evolução das fraternidades e colégios na Grécia e Roma antigas. Essas organizações surgiram inicialmente como grupos religiosos ligados ao culto de deuses e heróis locais e evoluíram para associações profissionais, culturais e funerárias. Nos tempos de Roma, esses colégios assumiram grande importância e foram regulamentados pelo Estado para controlar a economia e a sociedade.
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OS COLLEGIA FABRORUM
Origem dos Collegiuns
As fratrias gregas evoluram para um tipo muito peculiar de
organizao, do qual viria a sair, em certo momento histrico, os chamados Collegia Fabrorum romanos e, mais tarde as associaes obreiras conhecidas como Corporaes de Ofcio, ou guildas. Isso ocorreu como resultado de um longo processo de adaptao realidade histrica, cuja descrio no cabe nos limites estreitos deste trabalho, mas importante ressaltar que a histria da sociedade humana e das aes que se promovem para edific-la no estaria completa sem uma aluso, ainda que de passagem, por esse importante tipo de organizao que o mundo antigo produziu. Essas duas fontes de influncia da Maonaria tiveram, portanto, uma origem comum e no estranha a similitude de objetivos e a identificao cultural que muitos historiadores enxergam entre as duas instituies. Praticamente, a maioria das instituies gregas desse tipo eram organizadas em torno do culto de um deus ou de um heri local. A religio era assunto do Estado e assumia sempre a forma poltica da cidade-estado que a professava. E esta refletia a poltica da classe dominante, ou seja, tinha como ncleo o interesse das fratrias que estavam na base dessas sociedades. Consequentemente, os cultos eram organizados em torno de seus deuses favoritos e heris pessoais, os quais, de algum modo estavam conectados com a origem dessas famlias. Assim se justifica a moldura lendria que geralmente envolviam esses cultos. Um desses exemplos o sempre citado Mistrios rficos, nos quais se cultuava o deus Bacco. Registros da realizao desses rituais em vrias cidades gregas j so encontrados em obras do sculo II a.C, mostrando a antiguidade dessas manifestaes culturais, Politica e Religio eram atividades estreitamente ligadas na vida das antigas cidades. Dada a forma colegiada em que os cultos eram praticados, entende-se porque tambm o exerccio da poltica acabou se aproveitando dessa formulao. Mas no s a poltica e a religio. As pessoas formavam colegiados para defender interesses comuns, para partilhar idias e crenas, para defesa prpria e quaisquer outros assuntos que demandasse organizao e participao coletiva. Nessa conformao podemos identificar tambm a origem dos partidos polticos e grupos de presso.
H registros da existncia desses colegiados j na poca de Pricles,
e segundo se infere desses mesmos registros, eles no mantinham uma convivncia pacfica com o famoso lder ateniense. Isso to verdadeiro que ele emitiu decreto regulamentando a forma e o nmero dessas fratrias, disciplinando a legislao que j lhes deixara Slon. Plutarco relata que em 404 a.C. aps a vitria de Esparta sobre Atenas, na Guerra do Peloponeso, um grupo formado por essas fratrias derrubou o regime democrtico de Atenas e governou a cidade durante um ano. Esse episdio ficou conhecido como o governo dos Trinta Tiranos. Tambm no Egito existiram colegiados com essa caracterstica. Eles se tornaram comuns especialmente entre os adoradores de sis. Apuleio de Madaura, historiador do primeiro sculo antes de Cristo, menciona a existncia dessas organizaes em datas anteriores ao ano 79 a.C., dando a entender que elas j existiam h vrios sculos. Esse historiador refere-se tambm organizaes semelhantes, formadas por trabalhadores da construo civil e metalrgicos, sendo encontrado registros da existncia dessas instituies em vrios territrios de colonizao helenica, especialmente na sia Menor. Tomando a forma, ora de grupos religiosos, ora de partidos polticos, clubes funerrios, grupos culturais, associaes profissionais e afins, essas organizaes dominaram um vasto aspecto da vida cultural das antigas sociedades.
Os collegiuns romanos
Mas foi durante o Imprio Romano que essas organizaes
assumiram sua maior importncia. Na histria de Roma encontram-se registros da existncia de entidades semelhantes desde o tempo da monarquia. A tradio sustenta que foi um dos primeiros reis de Roma, o lendrio Numa Pomplio, o fundador da primeira organizao com o nome de Collgia Fabrorum. Dizia-se que nas famosas Doze Tbuas, primeira legislao escrita que Roma teve, j havia meno a essas organizaes. Mas mesmo em Roma parece que a vida dessas associaes, especialmente as que se dedicavam ao culto religioso, no se desenvolveu de forma muito pacfica. Vrios registros histricos do conta de sucessivos conflitos entre esses grupos e as autoridades, resultando, em diversas oportunidades, em leis restritivas, ora proibindo, ora regulando suas atividades.[1] Na poca de Nero, por exemplo, eram tantas as organizaes desse tipo que ele foi obrigado a emitir uma srie de regulamentos para controlar a atividade delas nas vrias cidades do Imprio. Nessa poca elas j haviam assumido o formato e nome pelo qual ficou conhecido, o de Collegia Fabrorum. Os imperadores romanos usavam a legislao reguladora de atividades religiosas, sociais, profissionais e outras para controle do Estado. Assim, a legislao que regia a vida de um Collegium era bastante severa. Seus membros s podiam ser admitidos por hereditariedade. Um rgido controle de mudana de um colegiado para outro era mantido. Licenas de trabalho eram controladas pelo Estado atravs dessas organizaes. Dessa forma o governo exercia o monoplio de toda a atividade econmica no Imprio atravs desses colegiados. Como essas atividades envolviam principalmente o comrcio, a indstria, a prestao de servios, as foras armadas e poltica, os quatro grandes pilares do Estado, pode-se dizer que o Imprio Romano era uma verdadeira ditadura, rigidamente controlada por uma enorme mquina burocrtica da qual nenhum cidado lograva escapar. Mas mesmo sob a rgida disciplina imposta pelas autoridades certo que organizaes clandestinas, formadas para vrios propsitos proibidos pela lei existiam em todos os territrios do Imprio. A maioria delas era composta por seitas religiosas secretas e proibidas, que causavam muita dificuldade para as autoridades. Atas de tribunais que resistiram ao tempo registram vrios julgamentos e sentenas de membros desses colegiados ilegais, os quais eram punidos com pesadas multas, e muitas vezes pagavam com vrios anos na masmorra pela sua ousadia. Um recenseamento feito durante o governo de Marco Aurlio revelou a existncia de mais de duzentos e cinqenta organizaes desse tipo, licenciadas em cerca de setenta e cinco cidades do Imprio. S na cidade de Roma, cerca de oitenta tipos de profisso tinham seus estatutos e regulamentos registrados e reconhecidos por lei. Acredita-se, porm, que existiam muito mais, mas como se tratavam de organizaes consideradas plebias, a maioria dos escritores patrcios por tradio - pouco se ocuparam delas, o que nos deixa com pouca informao a respeito. Isso era normal entre os escritores da antiguidade e tambm da Idade Mdia. Poucos se aventuraram a escrever sobre assuntos populares. A vida social do homem comum era de somenos interesse para eles, de maneira que a literatura desses tempos, e at a Idade Moderna, sempre versou mais sobre a vida da nobreza, com seus lordes, cavaleiros, reis e prncipes, descrevendo suas venturas e desventuras, como se s interessasse a vida dessa classe da sociedade. Essa a razo de encontrarmos to poucas referncias s classes trabalhadoras e suas organizaes nos compndios de Histria antiga.
A estrutura dos Collegiuns
A maioria desses colegiados, em princpio, eram fratrias or-
ganizadas com o propsito de garantir sepultura digna para os ancestrais. Da o fato de o direito de propriedade, em Roma, evoluir a partir da luta do cl pelo direito de manter a posse dos seus lugares sagrados, ou seja, o local de sepultura dos antepassados. Essas associaes eram conhecidas pelo nome popular de teuinorum collegia, ou grupos funerrios. Cada um desenvolvia suas prprias preces e rituais, praticados nos templos familiares, onde se realizavam as exquias dos mortos e se construa para ele uma rica histria de vida, que no raramente se transformava em lenda e objeto de culto do grupo. Com o tempo, muitos desses grupos contruiam um colum-barium, que era uma espcie de galeria de antepassados famosos, ou mausolu, no qual se prestava o culto a eles como deuses lares, os famosos manes. Diferente dos egpcios, que acreditavam na morte como uma forma de ascender de posio social, desde que conquistassem o beneplcito dos deuses e conseguissem vencer a terrvel jornada pela terra inspita da Tuat, para os romanos a morte era um evento terrivelmente constrangedor, principalmente se o indivduo fosse pobre e no pudesse ter uma sepultura digna. A religio romana ensinava que uma pessoa sem sepultura digna se tornava uma alma errante, sem paz nem descanso. Isso porque a ventura da alma dependia estreitamente do culto que seus descendentes viessem a lhe prestar. Assim nasceu entre os romanos a tradio de construir monumentos funerrios suntuosos, prprios para a adorao do indivduo depois de morto. Quem no era rico e no podia arcar com os custos de sepulturas suntuosas juntava-se a um colegiado funerrio para, pelo menos, garantir para si mesmo um tmulo decente.[2]
difcil para um homem de mentalidade moderna aquilatar a
importncia dessas tradies para os povos da antiguidade. Mas elas estavam no cerne da prpria estrutura dos Estados antigos, regulamentadas em leis, sustentadas pelo prprio aparato de segurana. Mas no deve soar estranho ao maom que conhece bem a liturgia dos ritos manicos, pois essa vinculao com os cultos morturios uma intercorrncia muito comum na prtica manica. fato histrico bastante conhecido que os primeiros agrupamentos cristos no tinham a simpatia das autoridades romanas. Que suas reunies e os locais onde se agrupavam para praticar seu credo muitas vezes eram varejadas pelas autoridades policiais e seus praticantes presos e at condenados morte. Assim, bem possvel que muitos grupos cristos tenham sido organizados como sociedades funerrias para fugir represso oficial. Destarte, muitas igrejas crists tiveram origem nessas fratrias funerrias, pois de outra forma elas seriam perseguidas. Mas nem todos os Collegia Fabrorum se ocupavam de assuntos religiosos. A grande maioria era organizada para tratar de assuntos profanos. Arte, profisses, interesses comerciais, polticos, sociais, tudo era motivo para a fundao de um collegium. Era o que podemos chamar hoje de ONGs, com seus estatutos prprios e suas regras de participao. Cada tipo de profisso tinha a sua. Desde os pescadores, aos advogados, padeiros, cozinheiros etc.
No que respeita Maonaria importante registrar que os pedreiros
e arquitetos tinhma tambm os seus collegiuns e gozavam de especiais favores e privilgios, pois se tratava de profisso que muito interessava ao Estado. O grande orador Ccero, em um de seus discursos, se refere honorabilidade da arte da arquitetura e nobreza dos seus praticantes. Os Collegia Fabrorum eram entidades com estruturas administrativas bem definidas e organizadas. Praticamente todas as organizaes desse tipo tinham a sua cria. Nela havia um magistrado, ou curador (praesidis), o qual era eleito entre os membros do colegiado conforme os critrios definidos pelos seus estatutos. Geralmente, dois oficiais tambm eram eleitos na mesma ocasio para servirem como secretrio e tesoureiro ( questores e decuries). As leis que regiam o colegiado eram votadas pelos membros de cada sociedade, mas tinham que se conformar legislao imperial especfica que regia esse tipo de sociedade. Semelhante ao que rege hoje o Cdigo Civil, com respeito constituio e administrao de uma ONG, assim tambm eram os estatutos imperiais que regulavam a vida dessas sociedades. Os membros desses colegiados pagavam uma taxa que servia para a constituio de um fundo comum. Esse fundo servia para pagar as taxas exigidas pelo Estado, as despesas da sociedade com reunies, banquetes e eventuais obras sociais que a organizao viesse a atender. Havia tambm o atendimento das necessidades pessoais dos membros do grupo, quando dela necessitavam, em face de um acidente, uma demanda jurdica, ou outro problema qualquer que demandasse a ajuda dos membros da organizao. Uma fonte de financiamento dos Collegia Fabrorum era o mecenato. Raro era o collegium que no tinha um patrono. Geralmente era uma pessoa de altas posses, homem ou mulher, que ofertava generosas somas de dinheiro em troca do poder de deciso sobre as atividades do grupo. Isso lhes granjeava poder poltico e no era raro encontrar um poltico testa de um collegium. Em sua estrutura organizacional, os Collegia Fabrorum copiava, tanto quanto era possvel, a organizao hierrquica existente na prpria sociedade romana. Havia muitos graus de subordinao na escala hierrquica dos Collegia, que admitia tanto pessoas livres como escravas, desde que seus senhores dessem o seu consentimento para que participarem da organizao.[3] No raro esses collegiuns desenvolviam seus prprios rituais de iniciao, transmisso de ensinamentos e elevao de posio hierrquica dentro do grupo. Esses rituais envolviam sempre elementos religiosos e apelos tradio das famlias que faziam parte da organizao.
Os Collegia Fabrorum e a Maonaria
Nenhuma histria da Maonaria seria completa sem elencar os
Collegia Fabrorum entre suas fontes de influncia. evidente que existem considerveis diferenas entre aquelas associaes e as Lojas Manicas tais como as conhecemos hoje e mesmo como possivelmente funcionavam na Idade Mdia e incio da Idade Moderna. A similitude aqui em nvel de aproximao entre objetivos, funcionamento e estrutura, j que tais colegiados incorporavam muitas prticas anlogas ao que temos hoje na Maonaria. Alguns historidores tem reivindicado uma ligao direta entre os Collegia Fabrorum e a Maonaria citando a organizao conhecida no mundo romano como Colgio dos Artfices de Dionisio. Essa organizao, supostamente teria sido uma herdeira dos antigos construtores, que desde a construo do Templo de Salomo continuavam preservando os segredos msticos da arte de construir. [4] Essa hiptese busca confirmao na j bem conhecida teoria Comacine, segundo a qual alguns egressos desse grupo de arquitetos, fugindo das invases brbaras, se asilaram em um mosteiro prximo ao Lago Como na Itlia, e ali sobreviveram vivendo como monges, preservando esses segredos por sculos at que os povos da Europa comearam novamente a reconstruir suas cidades. Ento esses arquitetos comacinos serviram de mestres para esses novos maons, que viriam a ser os antecessessores dos nossos irmos operativos medievais. Segundo essa teoria, os comacinos, agindo como missionrios cristos, fundaram escolas em vrios. pases europeus, principalmente nas Ilhas Britnicas, na Frana e Alemanha, onde seus ensinamentos prosperaram com maior vigor. Por fim cabe citar aqui a teoria proposta por Robert F.Gould em sua Histria da Maonaria (Londres, 1727). Segundo esse autor os Collegia Fabrorum entraram nas Ilhas Britnicas atravs dos exrcitos romanos, que deles necessitavam para construir e reconstruir as cidades que eram destrudas na guerra de conquista. Quando os romanos foram enfim expulsos da ilha essa instituio tipicamente romana foi recepcionada por seus sucessores anglo-saxes na forma de guildas formadas pelos profissionais dos mais variados servios, entre eles, o mais importante, os pedreiros profissionais. Essa teoria tem vrios seguidores e apresenta uma certa lgica confirmada pela Histria da civilizao nas Ilhas Britnicas. Todavia, h bem pouca documentao que a confirme.[5] H tambm quem acredite que os Collegia Fabrorum tenham, de algum modo, sobrevivido no Imprio Romano do Oriente, atravs das guildas dos construtores bizantinos. Sua influncia se fez sentir na Europa, servindo de ncleo para a fundao das guildas europias. Teriam sido, segundo essa crena, um importante elemento de influncia na chamada Renascena, atravs principalmente das suas ligaes com um famoso grupo de arquitetos florentinos. Foi a partir deste ltimo grupo, alis, que teria surgido a chamada Maonaria Especulativa.[6]
Evidentemente, a existncia dos Collegia Fabrorum no explica, por si
s a origem da Maonaria, como tambm os Antigos Mistrios, nem as guildas dos antigos construtores medievais. Todas essas organizaes e manifestaes culturais constituem ligaes que podem ser estabelecidas com maior ou menor grau de certeza, porm nenhuma delas pode ser efetivamente eleita como a legtima antecessora da Maonaria. A verdade que a Maonaria, como todo arqutipo que habita no inconsciente coletivo da humanidade, no tem, como os demais institutos que moldam o esprito humano, uma fonte nica de referncia. Da mesma forma que os Mistrios, as Guildas Medievais, as Sociedades religiosas dos judeus, as seitas gnsticas e os diversos clubes e agrupamentos de defesa de interesses mtuos que j se formaram no mundo, em todos os tempos, os Collegia Fabrorum ocupam um lugar proeminente nessa eterna luta em que o esprito humano se empenha, com o objetivo de organizar suas sociedades. A idia de agrupar-se, de procurar juntar-se aos seus iguais uma necessidade que o homem tem procurado suprir desde a aurora da sua existncia. Ningum consegue vencer sozinho os desafios que o mundo nos coloca. Por isso que nos reunimos em grupos. Essa a forma de colocarmos ordem no caos (Ordo ab Chaos), misso que o Grande Arquiteto do Universo nos confiou. Por isso a histria da Maonaria a histria do sentimento de cooperao. a histria da Irmandade. Seja ela ligada por laos de uma mstica idia de que um dia essa unio j existiu em seu estado mais perfeito, e que se pode recuper-la pelo esprito da egrgora, ou simplesmente pela cultura pura e simples das virtudes que tornam a vida social mais feliz, essa a esperana e o objetivo de toda Irmandade.
[1]Exemplos desses conflitos foi a Lei Cludia( 58 a.C.) que
restabeleceu a permisso para a atividade desses grupos, que havia sido proibida em 64. Jlio Csar, ao tornar-se imperador os proibiu novamente, com a justificativa de que eles estavam muito envolvidos em poltica. Otvio Augusto os liberou e lhes deu inclusive um estatuto prprio que os transformou em organizaes seculares. O perodo de maior poder dessas organizaes ocorrreu no governo de Marco Aurlio, quando ele praticamente as tomou sob sua proteo. [2] Dessa prtica evoluiu o costume romano de deificar seus heris e mais tarde divinizar seus imperadores. [3] A maior parte dos servios profissionais em Roma era prestado por escravos, os quais aprendiam seus ofcios e mantinham seus negcios com o patrocnio de seus senhores. [4] Hiptese defendida pelo Irmo da Costa- History of the Dionysian Artificers Ensaio- Loja The Montana Mason - November 1921, [5] Um desses raros documentos a constituio do lendrio Rei Athelstan, da Inglaterra, que sculo X, outorgou aos profissionais de construo do pas um estatuto regulando essa profisso [6] Essa linha de pensamento nos leva at Leonardo da Vinci, Paulo Toscanelli e o navegador Amrico Vespcio, que no incio do sculo XVI fundaram a Academia de Arquitetura em Milo, sob os auspcios da famlia Sforza. Reunindo em torno de si uma formidvel plaide de artistas e intelectuais da poca, essa Academia foi o foco irradiador do movimento cultural conhecido como Renascena. As idias geradas por esse grupo influenciaram a Europa inteira e penetraram com mais vigor nas universidades e academias, que nessa altura j se disseminavam por todo o continente europeu. Essa influncia se espalhou tambm por outras organizaes, inclusive as Corporaes de Ofcio. Joo Anatalino Enviado por Joo Anatalino em 30/11/2011 Reeditado em 06/12/2011 Cdigo do texto: T3365207 Classificao de contedo: seguro